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#ilustra lu
ydata · 4 years
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A Ética para Confúcio
A Ética voltou a moda, mas de uma forma bem abstrata, ao assistir palestras ou ao acessar os incontáveis tipos de arquivos sobre o tema, vemos como é difícil entender o conceito e mais complicado ainda é colocar isso em prática. 
 Ainda bem que temos uma referência da moda para nos ajudar a entender e a praticar a ética! Bom, se é que é possível dizer que um filósofo chinês que viveu entre 551 a 479 a.C. possa voltar a moda, o ponto é que Confúcio não só explica a teoria da ética como também te ensina a praticar. Antes, acho interessante sabermos um pouquinho mais sobre nosso referencial: 
História e vida de Confúcio
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Confúcio (551- 479 a.C.), considerado um dos mais importantes filósofos da China, senão o mais importante, nasceu no Estado de Lu. Em sua infância, seu maior entretenimento foi falar com sábios e idosos. Aos dezessete anos, já ocupava uma posição no governo como funcionário público e em pouco tempo tornou-se muito conhecido. Aos 51 anos de idade ele se demitiu do cargo que ocupava no governo e criou uma escola, que era muito parecida com a academia de Platão (428 - 427 a.C.), onde selecionou a dedo alguns discípulos. A seleção era feita a partir dos seus valores, tal como honestidade, ética, disciplina entre outros. Desde então Confúcio lecionou até o fim de seus dias, falecendo aos 73 anos.
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Confúcio nunca escreveu uma obra sequer. O livro mais autêntico que temos acesso hoje se chama “Os Analectos de Confúcio” que é um compilado de diálogos entre mestre-discípulo que seus alunos escreviam.
Após pedir demissão Confúcio pega os seus discípulos e sai pelo mundo a fora para ensinar. Ele também oferecia seu conhecimento aos governantes que se interessassem de fato pela vida pública e a harmonia em sociedade. Onde quer que fosse, imploravam-no para ficar mais tempo, mas, invariavelmente, ele respondia:
“Eu estou em dívida indiscriminadamente com todos os homens, porque considero todos os que habitam a terra como membros de uma mesma família em que eu tenho a missão sagrada de instrutor.”
Confúcio fora um reformador incansável e estabeleceu uma filosofia e um modo de vida baseados em dois conceitos: justiça e fraternidade.
Ousado, Confúcio elaborou uma espécie de “graduação” para o que seria o homem, o que seria o destino do homem. Essa graduação possui três estágios, sendo eles: o sábio, o homem completo e o cavalheiro (ou o Homem-Ju). O Homem-Ju era o que ele propunha aos seus alunos. Ele ilustra e descreve todos os detalhes, mostrando que é possível alcançar esse nível.
Eis algumas passagens que ilustravam o caminho para se tornar um cavalheiro, se tornar um Homem-Ju:
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O Caminho (Tao) e sua virtude (Te)
“Não viveu em vão aquele que morre no dia em que descobriu o caminho.”
Comentário: descobri o caminho hoje, se eu morrer hoje já valeu. Um dia em que eu vi o caminho já justifica uma vida.
“Aplico meu coração no caminho, baseio-me na virtude, confio na benevolência para apoio e encontro entretenimento nas artes.”
Comentário: o Tao ou o caminho é muito semelhante a ideia do Dharma. É uma lei que laça todos os seres e os leva em direção ao seu destino, à unidade.
Agora como essa mensagem se manifesta no universo? Ela se manifesta através do “Te”. O Te é a sombra do “Tao” no mundo. E a maneira como ele se manifesta hoje é totalmente diferente do que se manifestava no Egito, ou em qualquer outro lugar. O Te, que é a  sombra do Tao no mundo, vai ter que se adaptar as possibilidades de compreensão da humanidade naquele momento. É como se fosse o Dharma e a sua sombra, ou ainda, uma ética atemporal e temporal. Ou seja, uma lei inexorável que tem um único destino e que se manifesta através do Te. A forma como o Te se manifesta se transformará num conceito que Confúcio ama demais, que é o conceito do rito.
Vale a pena citar que o interesse dele não era religioso, o interesse dele era uma ética prática, vivencial que humanizasse as pessoas. E portanto, o rito para Confúcio era qualquer coisa que você fizesse tentando plasmar o caminho no mundo, tentando fazer uma ponte entre céu e terra. Ou seja, toda vida do homem era sagrada. Muito parecido o conceito de religião, embora ele não fosse religioso.
O Céu (T’ien) e o Decreto do Céu (T’ien ming):
“O Céu é o autor da Virtude que há em mim.”
Comentário: quando tentam matá-lo, dizem que ele fala essa frase “Fulano não poderia me matar porque mataria o que em mim? A Virtude? O céu é o dono da virtude que há em mim. Quem poderia atentar contra o céu?”
“Aos cinquenta anos, eu entendi os Decretos do Céu”
Comentário: para ele os decretos do céu são essa lei que é o Dharma reduzida à máximas morais, por exemplo, o dever ser justo, o dever ser fraterno, o dever respeitar a sabedoria que se tem o dever ser coerente com as palavras que se pronuncia. Tudo isso são os decretos do céu que os homens não poderiam discutir. E os desvios dos decretos do céu vão gerar as correções do céu. É mais ou menos como a ideia do Dharma e do Karma.
Voltando ao Rito, entendemos então que Rito é o momento em que você aplica dos decretos do céu na tua vida, é o momento em que você anda pelo caminho.
Os Ritos (Li):
“Voltar-se a observância dos ritos, sobrepondo-se ao indivíduo, constitui a benevolência. Não olhe a menos que esteja de acordo com os ritos. Não escute a menos que esteja de acordo com os ritos. Não fale a menos que esteja de acordo com os ritos.”
Comentário: em outras palavras, se não for algo digno de se contar, de se compartilhar, ou ainda se não é algo que serviria como oferenda, então é sinal de que você não deveria fazer. Nesse trecho podemos pensar que Confúcio era rígido, mas muito pelo contrário, Confúcio não era nada rígido. Ele sempre via a necessidade de criar novos ritos de acordo com o momento, com o contexto, sempre com o bom senso e discernimento e percebe essa reconstrução como uma necessidade.
A benevolência é uma virtude importante para Confúcio. A benevolência é sempre uma disposição positiva em direção ao outro, mas a benevolência junto a inteligência, pois ele dizia “a benevolência sem a inteligência vira tolice.”.
O Rito (Li) e a Retidão (Yi):
“Se eu mostro um canto de um quadrado a alguém e essa pessoa não consegue encontrar os outros três, não mostro uma segunda vez.”
Comentário: é basicamente como Platão dizia “que de uma situação que dá certo, você pode abstrair uma lei geral e então você a aplica em umas cem outras situações e funciona também”. Ou seja, Confúcio queria pessoas que entendessem o rito a ponto de aplicá-lo em diversas situações e não só naquelas que os discípulos viam em aula. Confúcio não queria rígidos e nem fanáticos que só fizessem o que o rito diz ao pé da letra, mas sim pessoas que soubessem interpretar e adaptar o rito a diversas situações. 
O Cavalheiro ou Homem-Ju:
Confúcio considera que esse Cavalheiro a humanidade teria que ter como meta, teria que buscar e é o que ele ensina aos seus discípulos. Serem Cavalheiros, serem Homens-Ju.
Benevolência (Jen):
“Não imponha aos outros o que não deseja para si próprio.”
Comentário: aquilo que você deseja de mente elevada, claro.
“A prática da benevolência depende inteiramente de si, e não dos outros.”
“A prática da benevolência começa na família e se estende à sociedade: ser um bom filho faz um bom súdito, ser um bom pai faz um bom governante.”
Comentário: ele dizia que o Estado é uma família estendida onde para o príncipe toda a sociedade são seus filhos e o mesmo amor filial do príncipe para com o povo deveria ser correspondido pelo mesmo amor paternal do povo para com o príncipe, e que isso NÃO SERIA difícil. Ele dizia “o príncipe não tem que se preocupar muito em fazer com que as pessoas o estimem ou o obedeçam, basta preocupar-se em ser uma moral impecável, pois a moral impecável, mais cedo ou mais tarde tocará o coração dos homens.”
Chung (dar o melhor de si):
“Naquilo que fiz pelo bem estar do outro, falhei em ser chung?”
Comentário: Ou seja, é uma revisão diária dos seus feitos durante o dia. É perguntar-se todos os dias antes de dormir “eu dei o meu melhor? Eu fui benevolente no dia de hoje?”
“O homem sábio nunca fica indeciso;
o homem benevolente nunca fica aflito;
o homem corajoso nunca tem medo.”
Comentário: o homem sábio nunca fica indeciso, pois não existem muitos caminhos contanto que o homem seja homem. Se o homem realmente quer ser homem o caminho é claro. Quando ele tem dúvidas e deseja ser outras coisas, que não um ser humano aí surgem muitas alternativas. Para aquele que quer humanizar o seu caminho é sempre claro e um só; o homem benevolente nunca fica aflito, pois a aflição é sempre um regatear naquilo que você deveria ter dado. Algo que sobrou, pois guardou aquilo egoisticamente; o homem corajoso nunca tem medo, mas atenção, se o homem é apenas corajoso, não é benevolente, bondoso, moral ele pode virar um rebelde, um astuto, um rude. A coragem é necessária, pois não crescemos sem coragem, sem enfrentar o desconhecido. 
Sabedoria:
“Conheça os homens; promova os justos e coloque-os acima dos corrompidos”
Comentário: o sábio coloca a bondade acima do egoismo, a integridade acima da corrupção. Dentro e consequentemente fora sempre que ele pode interferir na historia da humanidade.
“Guie-o pela virtude, mantenha-o na linha com os ritos e o povo, além de ser capaz de sentir vergonha, reformará a si mesmo”
Comentário: é um apoio ao “dar o exemplo através das suas atitudes” e uma crítica as sanções, a ineficácia das sanções. Isso acontece pois Confúcio acreditava que enquanto houver sanções o povo fará, porque é obrigado. Quando não houver sanções, o povo fará qualquer coisa.
“A virtude de um Cavalheiro é como o vento; a virtude de um homem comum é como a grama. Que o vento sopre sobre a grama, e ela com certeza se dobrará.”
Comentário: quando sopra a virtude do cavalheiro, do Homem-Ju e ignorância se dobra, porque reconhece a sabedoria e se envergonha de ser tão pequeno.Esse contraste gera consciência e desperta nos homens comuns um referencial, um desejo de ser melhor. 
Curiosidade
Quando os Jesuítas chegam a China e conhecem o Confucionismo eles chegam à conclusão de que aquilo não era uma religião, mas sim um código de moral, um código de ética, uma ética prática, e que inclusive o ocidente precisava daquilo.
E para encerrar esse pequeno estudo sobre a Ética segundo Confúcio, vejamos a seguinte passagem:
“Aos quinze anos, dediquei-me de coração a aprender; aos trinta, tomei uma posição; aos quarenta, livrei-me das dúvidas; aos cinquenta, entendi o Decreto do Céu; aos sessenta, meus ouvidos foram sintonizados; aos setenta, segui o meu coração sem passar dos limites.”
Comentário: no final o “o que eu queria” e “o que eu devia” eram uma coisa só, por isso seguia o seu coração sem passar dos limites. 
Referências
Os Analectos de Confúcio, o podcast da semana da filosofia da Nova Acrópole e a palestra da professora Lucia Helena Galvão.
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joseandrestabarnia · 4 years
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Título: Diez escenas del 'Cuento de Genji', mediados del siglo XVII
Artista; Escuela Iwasa Matabeim, Japón
Acerca de
Cada una de las pantallas a pequeña escala ('ko-by'bu') está decorada con escenas de la novela clásica "Cuento de Genji", escrita por la señora de la corte Murasaki Shikibu alrededor de 1008. Cada una de las pantallas de seis pantallas de tamaño pequeño cuenta con cinco escenas que están enmarcadas individualmente por bandas de nubes de oro. Un patrón en relieve de dos pastillas concéntricas con un punto en cada esquina se extienden uniformemente sobre la superficie dorada de las nubes. Tres filas paralelas de puntos en relieve forman los contornos escaldados de las nubes y los separan de las áreas utilizadas para definir el suelo. Se ha hecho hincapié en las figuras que se representan con una gran cantidad de individualidad, mientras que los elementos paisajísticos, los patrones textiles y los entornos arquitectónicos juegan un papel evidentemente menor, que dando con menos imaginación y variedad. Bastante inusual es el hecho de que no se dan indicios estacionales visuales en absoluto, incluso las icónicas hojas de otoño y las flores de cerezo se omiten debidamente en las escenas que ilustran los capítulos 7 ('Momijinoga') y 24 ('Kochá'). Sólo a través de la conferencia de las escenas representadas se puede entender que la pantalla derecha representa el otoño y el invierno, mientras que la pantalla izquierda ilustra los eventos que tuvieron lugar en primavera y verano.
La pantalla derecha comienza con una escena del capítulo uno, 'Kiritsubo'. Aquí una enfermera húmeda está presentando al recién nacido protagonista de la novela, Genji, a su padre, el Emperador, que está sentado en una alfombra de tatami elevada y se muestra en plena vista frontal. Sentada entre dos cortinas a su derecha está Lady Kiritsubo, la consorte favorita del Emperador y madre de Genji. Como Lady Kiritsubo murió poco después del nacimiento de Genji, esta escena captura uno de los raros momentos de la felicidad familiar. Esta escena feliz es presenciada por otras cinco damas y niños de dos páginas que están sentados en el porche alrededor de la habitación. Presentar el genji recién nacido a su padre parece haberse establecido como un motivo sólo en el período Edo, ya que el "Genji-e" medieval tardío tiende a ilustrar la visita del fisionómico coreano que predijo la fortuna de Genji o la ceremonia de llegada del Príncipe.
Ocupando la mitad inferior de los dos primeros paneles es la escena que ilustra el Capítulo 21, 'Otome'. La iconografía clásica de este capítulo representa a la criada enviada por la señora Akikonomu caminando sobre una pasarela hacia los cuartos de Murasaki en la mansión Derojo, llevando en su mano una bandeja de laca con un poema en medio de las hojas rojas y crisantemos de Akikonomu jardín de otoño. Mientras que los elementos básicos – la criada cruzando la pasarela y Murasaki y su compañero esperando su llegada en su barrio – son fácilmente reconocibles aquí, la figura del cortesano sentado en la esquina de la terraza frente a Murasaki, así como el blanco flores en la bandeja de la criada son inusuales. Sin embargo, como veremos a continuación, el artista de estas pantallas no siempre siguió estrictamente la iconografía canónica, pero a veces ofrecía una interpretación muy individual de las escenas.
La conmovedora escena del capítulo 19, 'Usugumo', cuando Genji vino a tomar a su hija de la Dama Akashi en Katsura para que la niña fuera criada en un ambiente más adecuado a su estatus, abarca el registro superior del tercer y cuarto panel. Una desviación de la iconografía clásica se puede notar de nuevo aquí, en el que el artista eligió mostrar a Genji mismo llevando a la pequeña princesa en sus brazos en el camino al carruaje que los está esperando fuera. La niña sostiene una manga sobre su cara llorando. Se aferra con los ojos a su madre, que está sentada en el suelo con aspecto angustiado debido a la inminente separación. El detalle cómico de dos sirvientes que luchan con un buey frente a la casa nunca aparece en el clásico 'Genji-e', sino que parece ser una especialidad de la Escuela Matabei, como también se puede ver en las pantallas del Museo Nacional de Kioto. Probablemente se incluyó para contrarrestar la inmensa tristeza de la escena.
La lectura de la siguiente escena en el registro superior del quinto y sexto panel es algo ambigua. Por lo general, la imagen de una chica en la terraza mirando al jardín mientras dos criadas miran buscando en el jardín con jaulas vacías en sus manos insinúa la escena en el capítulo 5, 'Wakamurasaki', en el que el joven Murasaki salió a la terraza para buscar a su mascota gorrión y fue descubierto por Genji. Sin embargo, en este caso, esta viñeta parece ilustrar más bien dos escenas diferentes del capítulo 28, 'Nowaki'. La señora de la terraza podría ser Murasaki, que salió a ver lo que el tifón le ha hecho a las flores de su jardín. Las ramas de sauce dobladas y la manga trasera soplada de Murasaki apuntan a la potencia del viento. Las niñas, sin embargo, son las criadas de Akikonomu, que han sido enviadas a poner jaulas de insectos en el jardín húmedo.
La última escena de esta pantalla es la más grande, ya que se extiende sobre la mitad inferior de cuatro paneles. En el capítulo 7, 'Momijinoga', se organizó un festival para celebrar las hojas de otoño y Genji y su amigo y rival de mucho tiempo, To no Chájo, realizó la Danza de las Olas Azules frente al emperador. Aunque las hojas de otoño están ausentes, todo el entorno no deja ninguna duda sobre la identificación de la escena.
La pantalla izquierda comienza con una imagen inusual que se extiende sobre tres paneles en la esquina superior derecha. Dos cortesanos se asoman sobre la valla en una habitación adyacente a un jardín con una cascada. Dos niñas, una sentada en la terraza con la espalda volteadas a los voyeurs y la otra sentada en la habitación frente al jardín están llorando desesperadamente. Entre ellos, en la terraza hay una pequeña mesa lacada de tres patas que parece ser utilizada como la base de una jaula de aves, que, sin embargo, falta en esta escena. En la parte trasera de la habitación, una anciana está sentada frente a la alcoba, apoyada fuertemente en un apoyabrazos. Una criada adulta y otra chica están parados en el otro extremo de la habitación, mirando tristemente afuera. Un techo diagonal fuerte separa esta escena bruscamente de la de la izquierda. Aquí el beholder mira sobre el hombro de un sacerdote budista de alto rango que está rezando frente a un altar ricamente decorado.
Combinados de la manera más extraordinaria todos los componentes de esta imagen insinúan en el Capítulo 5, 'Murasaki'. En este capítulo, el onimido Genji se retiró a las colinas del norte para buscar alivio de su enfermedad. Una noche, espió a una joven que se parecía mucho a su amor secreto, la Lady Fujitsubo. Mientras estaba en las colinas del norte, Genji también visitó al obispo que oró por su recuperación. Una vez más, en esta escena, el artista no sólo dejó fuera algunos detalles muy importantes como la jaula de pájaros vacía o las flores de cerezo, sino que también combinó varios eventos dentro de una sola imagen.
La interpretación de la siguiente escena en el registro inferior del primer y segundo panel no es problemática. Representa la danza de las chicas vestidas de mariposas que han sido enviadas por 'Wakamurasaki' como respuesta al poema de Akikonomu elogiando la belleza de la temporada de otoño. Aunque esta escena tuvo lugar en medio de una serie de actuaciones festivas para celebrar la primavera en la mansión Rokujo de Genji, los escenarios naturales se han mantenido mínimos sin ninguna pista estacional.
La viñeta en los dos paneles centrales ilustra la escena festiva en el capítulo 35, 'Wakana Ge', cuando Genji reunió a todas las mujeres en su casa en la mansión Rokujo y juntos realizaron un concierto. Murasaki interpretó la carreta, la Tercera Princesa el koto y la Dama Akashi, sentadaen en primer plano, tocaron la biwa. La princesa Akashi, llena de niños en ese momento, se sentó junto a Genji apoyándose en un apoyabrazos. Afuera en la terraza, un noble de la corte, probablemente Yagiri, y dos niños pequeños, el hijo mayor de Yagiri y el hijo de Tamakazura acompañaron a las damas en el koto y la flauta.
La última imagen en la parte inferior izquierda de la pantalla muestra otra escena de espiar ('kaimami'). Ilustra la famosa escena del capítulo 25, 'Hotaru', en la que Genji liberó luciérnagas de una bolsa hacia Tamakazura con el fin de iluminar su rostro para el príncipe Hotaru. Una vez más, el artista ha omitido este importante detalle, pero el gesto de Genji y la figura de Hotaru espiando no dejan dudas sobre la interpretación de la escena.
La última escena en la pantalla izquierda que abarca el registro superior de los paneles cuarto, quinto y sexto es por otro lado más difícil de decodificar. Genji es visto a la vista frontal, profundamente involucrado en la conversación con una dama de la corte de alto rango. Junto a ella está una joven que también debe ser importante, ya que está sentada en una alfombra elevada rodeada de cortinas. Un número extremadamente grande de damas de compañía y dos niños de la página están sentados alrededor de los personajes principales en la terraza. El grupo de damas en el pasillo a la izquierda de Genji parece especialmente molesto, discutiendo algunos asuntos serios. La atmósfera general está llena de tensión. Debido a la falta de marcadores estacionales u otras pistas reveladoras, esta escena no puede ser identificada con certeza. Si los árboles en el jardín son naranjos ('tachibana'), la escena puede interpretarse como ilustrando el capítulo 11, 'Hanachirusato', cuando Genji visitó a Lady Reikeiden, una de las consortes de su difunto padre, y se reunió con la hermana menor de Reikeiden, Hanachirusato, con quien había tenido un breve romance. El cuco y el cuarto de luna, típicos de esta escena, están ausentes aquí. Teniendo en cuenta la seriedad de la escena, el número de damas en espera y la alta posición de la dama en conversación con Genji, también es plausible que esta escena represente el capítulo 14, 'Miotsukushi', cuando Genji, en su camino de regreso a la capital después de su Peregrinación al Santuario de Sumiyoshi, que vino a visitar a la Señora Rokujo en su lecho de muerte y en esa ocasión, vio a la hija de Lady Rokujo, quien más tarde se convirtió en Lady Akikonomu. En este caso, la agitación emocional de las damas en espera es comprensible. Aunque la novela no mencionaba la presencia de los page boys en esta escena, no era raro en el período Edo incluirlos como compañeros de Genji. También es posible que esta viñeta ilustre un episodio del Capítulo 40, 'Minori', en el que Genji convoca a un vidente para realizar una danza ritual para la curación de Murasaki. En cualquier caso, la iconografía de esta escena es extremadamente rara.
Las dos pantallas no llevan ninguna firma o sello, sin embargo, la representación de las figuras con las caras grandes, algo regordetas y a veces expresiones caricaturescas, apuntan inequívocamente al estilo de Matabei. Aparentemente, el propio Matabei no pintó ningún 'Genji-e' en el formato de la pantalla, pero hay algunos ejemplos de pantallas Genji de artistas de su estudio que existen hoy en día. Una comparación de estas pantallas muestra que existía un libro de mano común con motivos Genji para los artistas de esta tradición. Por ejemplo, las escenas 'Momijinoga' y 'K'chá' en el par de Sídney son muy similares a las del par de 'ko-by-bu' en la colección del Museo de Arte de la Prefectura de Ishikawa (Ishikawa Kenritsu Bijutsukan) . Además, las escenas 'Usugumo' y 'Momijinoga' de la pareja de Sídney son casi idénticas a las de la pareja en la colección del Museo Nacional de Kioto, mientras que la escena 'Otome' se asemeja a la de un par de pantallas de seis veces en una colección privada en Japón. El manejo manerístico de las rocas y los contornos audaces y acentuados de los árboles, no vistos en otras pantallas Genji por artistas de la tradición Matabei, están muy cerca del estilo del pergamino "Shutend-ji emaki" en una colección privada, así como del par de seis pantallas para seis veces "24 Piedad Filial" en la colección de la Prefectura de Fukui, para que se pueda suponer que son de la misma mano. Las tres obras fueron transmitidas a través de antiguas familias residentes en la zona de Fukui y están fechadas en la segunda mitad del siglo XVII.
Extracto de Khanh Trinh, 'Iwasa Matabei ha – Genji monogatari zu byobu', (trans.) 'KOKKA', No. 1358, Dic 2008, pp 45–7 (traducido al japonés)
Detalles:
Lugar donde se realizó el trabajo: Japón
Período: Edo (Tokugawa) período 1615 - 1868 - Japón
Fecha: mediados del siglo XVII
Categoría de medios: Pintura
Materiales utilizados: par de pantallas de seis paneles (byobu); tinta y color sobre el papel
Dimensiones:
a - pantalla primera; 91,5 x 271,2 cm
b - pantalla segunda; 91,5 x 271,2 cm
Crédito: Comprado con la ayuda del Fondo Diana Dorothea Bennett 2007, Art Gallery NSW
Información del museo
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luilustra · 7 years
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Práctica | Yo soy Lu ilustra | más en instagram: @lu.ilustra
Diseño de personajes
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heliocoseno · 5 years
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Caros Leitores, Esta imagem surpreendente ilustra claramente porque observatórios astronômicos são geralmente construídos em lu...
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luandasoares · 5 years
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Ilustra institucional #studiojunkielu #ilustraçãodigital ##ilustragram (em Studio Junkie Lu) https://www.instagram.com/p/Bu6tFBPAeiE/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=khhltjzke3va
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cactocornio-blog · 7 years
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Conheça a maravilhosa Luiza de Souza
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Olá pessoas extraordinárias! hoje eu estou aqui para mostrar um pouco do trabalho da Luiza de Sousa ou como a maioria conhece, acredito eu, ILUSTRA LU. Acho que não tem pessoa melhor para falar da natalense se não ela mesma oné?!
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Luiza de Souza, 23. Escorpião. Larguei a vida de agência pra trabalhar com ilustração. Faço frilas, receitas de batatas e - quando bate uma ideia boa, quadrinhos.
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As ilustrações da Luiza são daquelas que quando você já bate o olho já sabe que é dela, por mais diferentes que os desenhos podem ser, você sabe que é dela, mesmo quando ela foge um pouco do seu traço você ainda pode identificar.
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“E Bruno como você descobriu ela?”. Você pode me perguntar. Nem lembro quando foi, mas foi no Instagram, onde descubro praticamente todos os artistas que sigo o trabalho.
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Com certeza rolando pelo seu Insta, ou por qualquer lugar onde tem o seu trabalho você vai ver ilustras abordando assuntos feministas, LGBTs e também de política, e isso com certeza foi uma das coisas que sempre me chamou atenção nela. É certeza que você vai achar escondido (ou as vezes nem tão escondido assim) nos seus desenhos alguns FORA TEMER Kkkkkkkkkkkk.
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Tem alguns também com um ótimo senso de humor kkkkk:
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“Bruno, adorei demais o trabalho da garota”. Ótimo, mas sabia que você pode ter um trabalho dela em suas mãos? Sim, a Luiza tem uma lojinha, (http://ilustralu.iluria.com/), onde ela vende alguns pôsters e cards, só nunca comprei nada por causa que estou esperando pintar meu quarto, mas certeza que compro o pôster do astronauta. Olhe alguns aqui em baixo.
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Como a garota não é fraca, ela também lançou uma maravilhosa coleção de capinhas para celular na gocase (https://www.gocase.com.br/t/capinhas-para-celular/artistas/ilustralu).
Olhem estas que fofas <3.
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Você achou mesmo que a menina parou por aí? A garota é porreta. Ela começou a escrever um quadrinho chamado Os Cool Kids, tem o primeiro capítulo, e até mapa astral da personagem principal tem meu filho. Clique aqui e leia o primeiro capítulo. 
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Leia a sinopse:
No capítulo de estréia da webcomic Os Cool Kids, Marina relembra sua chegada numa cidade nova e como conheceu seus amigos. Os dramas de um romance bagunçado ainda desgraçam sua cabeça entre um rolé e outro. Catuaba e Tinder só são uma boa ideia, quando não há um coração partido pra fazer furdunço na equação. 
Hahahaha, mas ainda não acabou não viu, a Luiza já lançou um livro também. Que por sinal acabei de descobrir kkkk, mas já QUERO!
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Sinopse do livro:
Contém dez contos ilustrados sobre corações atropelados por rolos compressores, os quais Luiza traça com primor, paciência e sangue frio. Afinal, se alguma história tem final feliz é porque provavelmente ainda não acabou. Pois corações se quebram e os pedaços cardíacos se esparramam por todos os lados, mas é preciso ter coragem pra catá-los, um por um. E com linhas firmes e suaves, Luiza costura cada um de seus dez corações mambembemente, porém de forma cirúrgica. Há que se ter um trabalho perfeito pra fazer histórias tão imperfeitas assim.
Gostou demais do trabalho dela? Então siga ela nas redes sociais:
Tumblr, facebook, Twitter e Instagram.
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Então é isso por hoje galera. Espero que tenham gostado da minha indicação. Não esquece de compartilhar o post, deixar um coração aí em baixo, seguir o Blog e me seguir nas redes sociais também <3.
Até a próxima, TCHAU!
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juliasamorim-blog · 4 years
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Postagem de tema fixo do capítulo 7: o sonho de Lu.
Na minha opinião o sonho de Lu pode ser considerado uma alegoria de sua vida. Primeiramente, o fato de tio Baltazar estar sendo nomeado rei, mostra a admiração que o menino tem pelo tio, mesmo depois de ele ter saído da Companhia. Além disso, a situação do sonho na qual o tio esperava por Lu mas o menino não consegue chegar a tempo até o tio por causa do saco de presentes, pode ser interpretada da seguinte forma: o saco de presentes pode ser uma metáfora para a mãe e o pai de Lu, e o fato de ele não conseguir chegar até tio Baltazar é como se seus pais estivessem constantemente impedindo o menino de se relacionar com o tio, principalmente o pai porque do jeito que as coisas aconteceram, mesmo várias coisas sendo omitidas de Lu, o garoto percebeu que pai sempre esteve contra o tio e que ele talvez tivesse alguma coisa a ver com a saída dele da Companhia. Logo, o menino tem que viver com esse peso em suas costas, o qual o saco ilustra perfeitamente no sonho. Assim ele teme que o tio pare de gostar dele, pois Lu considera o seu tio como um herói e por causa de sua família ele tem medo de não ser suficiente para o tio e de o homem cortar as relações com ele por causa de seus pais. Sem contar que o contexto (Lu chegou na casa do tio e ninguém prestou atenção nele) desse sonho revela que o menino estava muito ansioso para ver o tio e temia ainda mais que o homem tivesse parado de gostar dele por conta do afastamento.
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pequenograndeluza · 4 years
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Então, bom natal (ta feliz, Simone??)
O natal pela primeira vez foi na sua casa! A família estava reduzida, já que muitos estão fora do Brasil (parece chique, né? só parece). Inclusive o Papai Noel também estava fora do Brasil, então não tivemos sua ilustra presença, mas mandou a sua fiel escudeira (a Gisele kkkk) com uma toquinha bagaceira distribuir os presentes, foi engraçadíssimo.
Eu fiquei chocada porque fomos jogar bola com as crianças (eu, você, Pedro, Vick e Mariana) e você está realmente jogando futebol (nunca esperei que isso fosse acontecer, convenhamos, você é dos jogos digitais - não dos esportes físicos) e eu fiquei pensando: escolinha de futsal muda as pessoas. Hahaha!
Aí foi o maior escândalo porque a Mariana chorou por você ter jogado melhor que ela hahahaha e lá fomos nós explicar que isso acontece, porque você é maior e tem mais experiência. Mas foi uma gritaria danada (imagino que tenha fotos, mas ainda não tive acesso).
Ah, estamos na virada para 2020, repito, 2020. Era para ter carros voadores e todos usarem roupas prateadas MAS segue não funcionando a internet na praia. Pois é, meu anjo. Nem 2G. NEM DOIS GÊ. 5G???? talvez em 2040. >>> o que obviamente te deixa fora do normal pois você e a internet são um corpo só. Mas achei maduro sua posição... baixou uns filmes para assistir, não estava surtando atrás de internet... e como o Pedro e a Mariana em breve se mudam de volta para Criciúma você estava animado com a notícia e distraído.
Sobre os presentes: seu sonho de vida era ter um boné ORIGINAL. De qualquer coisa desde que fosse o-r-i-g-i-n-a-l. Aí por fim ganhou boné e camiseta da Adidas. Pulou e pulou e pulou e ficou perguntando pra deus e o mundo se era original mesmo. Não sei de onde surgiu essa vibe, mas está acontecendo! Eu falei pra você não tirar o adesivo de original, porque era isso que garantia tudo... e você tirou. Aí pronto. Crise pois “como vou mostrar que é original agora??” hahahaha. Essa era a única palavra que se ouvia sair da sua boca: original. Aí eu enchi o saco de tentar explicar, fui sentar e abri uma cerveja. Você ficou chocadíssimo que eu estava bebendo a cerveja e de brincadeira ofereci. Aí você olhou para o rótulo e leu com ênfase: heineken ORIGINAL. Hahahahahah deu pra mim! Eu só gritei “chegaaaaaaaaaa” e você “mas a heineken ta ali escrito original!!” hahahaha. 
Espero que a virada do ano seja ótima. Eu volto no fim de janeiro para saber mais novidades sobre como está sendo essa correria de verão.
ps. fofoqueiro > tia lu se separou do tio beto e está o maior rolê na família.
Beijo!
Amo tu, urubu!
Feliz 2020!!! Sua primeira virada de década (e o começo da segunda). 
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lousteaumateus-blog · 7 years
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Pode consultar “Conversando com os Meus Amigos Animais” em: http://lousteaumateus.blogspot.com CONVERSANDO COM OS MEUS AMIGOS ANIMAIS Parte 13 TENHO UMA GATA PRETA! SORTE OU AZAR? LU :​Ontem, a propósito do Halloween, falamos dos gatos pretos. Muitas pessoas dizem que dão azar. TI :​Não acredito. Temos cá em casa a minha mana mais velha Rumi e para mim é uma sorte. Durmo aconchegada a ela, fazemos grandes correrias pela casa, passeamos as duas pelo telhado e às vezes até abuso nas nossas lutas simuladas. LU :​Mas quando abusas ela põe-te na ordem; desdobra-se, vira-se eriçada, olha para ti fixamente e tu recuas e desistes das patifarias. RU :​Obrigada mana pelos elogios. Como cá em casa existe uma grande igualdade de tratamento, nem sabia que alguns humanos têm medo dos gatos com a minha cor. TI :​Não é de admirar, pois muitos deles, humanos brancos, têm medo dos humanos pretos e até já existiu escravatura. LU :​Mas qual a razão de dizerem que os gatos pretos dão azar? Eu como cão adoro a Rumi e gosto muito de brincar com ela. LM :​Trata-se dum processo cultural, pois em algumas culturas são muito apreciados acreditando-se que dão muita sorte. Talvez a crença de que eles dão azar, esteja no facto de aparecerem em locais onde existiam muitas Bruxas; isto começou por volta do século XI. O facto de os gatos gostarem de sair à noite, também contribuiu para esta crença, pois a cor preta está associada às trevas. LU :​Os humanos têm crenças muito injustas. Agora reparei que esta nossa conversa tem o número 13 e eles dizem que isto representa o azar. LM :​De tal maneira, que existem pessoas que nascem no dia 13 e os pais fazem o registo para o dia 12. Há hospitais em que não existe o quarto número 13 e muitos prédios têm elevadores que saltam do número 12 para o 14. RU :​Mas qual a razão dessa trapalhada? LM :​Existem muitas causas e vou citar apenas algumas: -​A existência de 13 elementos na última ceia de Cristo. -​A Ordem dos Templários ter sido considera ilegal a 13 de Outubro de 1307, uma sexta-feira. -​No Tarot a carta 13 é a carta da morte. Mas existem muitas culturas onde a o 13 é o número da sorte. Na nota do dólar dos Estados Unidos, o 13 está exaustivamente representado. Em algumas zonas da China, o 13 é considerado um número santo. TI :​Então em que ficamos em relação aos gatos pretos e ao número 13? Sorte ou Azar? LM :​O meu amigo Edmundo Teixeira escreveu um conto que ilustra muito bem este assunto. RU :​Esse conto faz parte duma famosa coletânea publicada pela Associação Unidade. LM :​Em homenagem e gratidão ao Edmundo, vou aqui transcrever esse conto. Uma família sufi vivia pacificamente, sustentando-se dos produtos da terra, que lavravam com o auxílio de uma égua. Um dia a égua desapareceu e os vizinhos, em solidariedade, logo ocorreram dizendo: -​Que azar! Esse animal fazia-lhes tanta falta! Como é que agora se vão arranjar para lavrar a terra? Mas o sufi respondeu: -​Não sei se é sorte ou azar… -​Ora! Claro que é azar, disseram os vizinhos. Um ano depois retoma a égua com um potrinho. Os vizinhos, com regozijo, juntaram-se: -​Puxa! Que sorte! Além de voltar, a égua ainda veio acompanhada de um potrinho! Mas o sufi retornou: -​Não sei se é sorte ou azar… -​Ora! Claro que é sorte! Dois anos passaram e o moço, filho do sufi, tentando domar o potro, foi atirado ao chão e fraturou uma perna. Juntaram- se os vizinhos em lamentação: -​Puxa! Que azar! Este potro chegou para partir a perna do moço! Mas o sufi insistiu: -​Não sei se é sorte ou se é azar… -​Ora! É claro que é azar! Logo depois estoirou uma revolução e todos os moços foram convocados. Mas o filho do sufi, com a perna engessada, foi poupado. A vizinhança, alvoraçada, juntou- se à família do sufi. -​Que sorte! Essa fratura veio mesmo a calhar! Livrou o moço de morte certa! E o sufi novamente: -​Não sei se é sorte ou azar… TI :-​Que lindo conto. Ele também foi publicado na revista “Leitura Diária” que o Luis Manuel apoia. RU :​A partir de agora, juizinho com as falsas crenças sobre os gatos pretos, os dias 13, as sextas-feiras, etc., etc. LM :​Todos temos de crescer e encarar a relatividade das coisas. 2
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maurodemarchi · 7 years
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1º de Novembro - na tradição alfredense
1º de Novembro – na tradição alfredense
Em minhas conversas com alfredenses tenho buscado ouvir o que sabem sobre o nosso Soldadinho. A tradição oral é um forte apoio para história e a oralidade, para ser preservada, deve ser escrita e publicada, tornando-se fonte de pesquisa.
A geração que hoje tem entre 60 e 70 anos, pegou uma tradição que vinha de muitos anos. Ninguém lembra exatamente como começou, mas podemos dizer que a o próprio…
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luilustra · 7 years
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004 Boceto 360
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