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#desenho urbano Recife
rtrevisan · 8 months
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As catedrais continuam brancas
Eu me deparei, recentemente e por contingências da vida profissional, com o interessante livro da arquiteta Amélia Reynaldo (As catedrais continuam brancas), uma belíssima descrição do histórico de desenvolvimento urbano da cidade do Recife (PE). Ainda não terminei de ler o trabalho, mas garanto que seus primeiros 40% já valem a leitura. Um dos aspectos que mais me impressionou foi a incrível…
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pernambuconoticias · 1 year
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Prefeitura do Recife abre consulta pública para contribuição da sociedade no Manual de Desenho Urbano do Município
Foto: via CTTU / divulgação A Prefeitura do Recife avança no cumprimento do Plano de Mobilidade Urbana. A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) realizou uma reunião com lideranças da sociedade civil organizada, envolvendo organizações como movimentos sociais, universidades e conselhos profissionais. O objetivo é garantir a participação social na publicação “Manual de Desenho Urbano –…
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adelantecomunicacao · 2 years
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Felipe Bittencourt (São Paulo, SP, Brasil, 1987). Ponto de fuga (2010). performance. Divulgação
Um painel retangular de espuma está afixado na parede. No centro, um recorte circular revela a solidez da edificação logo abaixo da fina camada amortecedora. O performer corre de encontro ao painel, atingindo com a cabeça o círculo desprotegido e ali permanece até o fim de sua resistência física. A obra é uma expressão de ativismo artístico e exercita uma contundente crítica institucional, traçando um paralelo entre os limites do corpo e os limites institucionais e espaciais.
É ator e artista visual, bacharel em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, 2007, com especialização em Fotografia pela Escola Panamericana de Arte e Design, 2010. Atua principalmente com performance, utilizando também o desenho como linguagem-base de pesquisa e desenvolvimento de seus trabalhos, além do uso da fotografia na exploração do espaço urbano e de seu próprio corpo. Em suas obras, investiga o limite físico e a autoagressão como possibilidades poéticas em performances de longa duração, questionando o corpo enquanto suporte artístico. Suas obras foram apresentadas em diferentes festivais e instituições, como Verbo, Galeria Vermelho, São Paulo (2013); Paço das Artes, São Paulo (2013); Museu Brasileiro da Escultura, São Paulo (2011); Arte Pará, Belém, Brasil (2008); entre outros. Participou também de residências na Fundação Joaquim Nabuco, Recife (2014) e na Red Bull House of Art, São Paulo (2011). Vive e trabalha em São Paulo
Fonte: https://site.videobrasil.org.br/acervo/artistas/obras/558253
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avezdelas · 6 years
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A VEZ DELAS: Artistas de rua denunciam o machismo
por Isabela Caldas
Quando você pensa em grandes nomes das artes visuais, quantas mulheres lhe vêm à cabeça? A arte e o espaço coletivo andam de mãos dadas há pelo menos 25 mil anos, quando a vida em comunidade era registrada através da pintura rupestre. Milhares de anos depois, as paredes continuam sendo ocupadas com este fim e há quem considere a arte urbana como um dos maiores movimentos culturais do mundo. Apesar disso, mesmo sendo considerado um espaço democrático, quando se trata de arte, e com toda a valorização que esse movimento vem ganhando ao longo dos anos, no que se refere à representatividade e ao protagonismo feminino, a coisa muda um pouco de figura.
Nas aulas de história da arte, ou quando vamos a um museu, não é difícil perceber diferenças entre homens e mulheres. Enquanto elas aparecem como as musas inspiradoras, eles, na maioria das vezes, são os que assinam as obras. Isso nos mostra que a presença feminina no campo das artes acompanha, de certo modo, o lento e difícil processo de emancipação da mulher ao longo de milênios.
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O Nascimento de Vênus, por Sandro Botticelli - 1486
Não há registros sobre quem foram os artistas da era pré-histórica, mas estudos etnográficos e antropológicos indicam que as mulheres eram frequentemente criadoras e artesãs nas comunidades neolíticas, produzindo cerâmicas, pinturas, tecidos, cestas e outros tipos de objetos. Também não há muitos registros sobre artistas femininas na idade antiga. Entretanto, anotações do escritor e historiador romano Plínio, o Antigo, fazem alusão a algumas mulheres pintoras na Grécia. Enquanto isso, em Roma, no século I a.C, Iaia de Cisicus ganhava notoriedade e dinheiro como pintora, como aponta a escritora Susan Fisher Streling, no livro Women Artists.
Já na Idade Média, as poucas mulheres artistas presentes no Renascimento podiam pertencer a famílias nobres, que lhes permitiam uma liberdade excepcional para a época. Ou, na maioria das vezes, eram filhas de pintores, tendo sido ensinadas em casa. Um dos nomes que mais se destaca nesse período é o da pintora italiana Artemisia Gentileschi (1593-1653), considerada como o primeiro grande nome feminino na pintura. Ela foi abusada aos 17 anos e abriu um processo contra o agressor, conseguindo sua condenação.  A luta e determinação fizeram dela uma referência no seio dos movimentos feministas do século XX. Da idade moderna até os tempos contemporâneos, nomes como Camille Claudel, Beatrix Potter, Frida Kahlo e Georgia O´Keeffe também são destaques na história da arte. Tanto Khalo quanto O´Keeffe são exemplos de mulheres que se impuseram no mundo da arte do século passado, pela força do seu talento e, muitas vezes, por conta da forte personalidade e natureza transgressora de ambas, o que faz delas referências para o feminismo contemporâneo.
 MARCANDO TERRITÓRIO
Na década de 1980, um grupo de militantes feministas começou a questionar o porquê de as mulheres não estarem tão representadas nos museus quanto os homens. Mascaradas e insurgentes, as Guerrilla Girls protestavam nas ruas de Nova York, e protestam até hoje, contra a desigualdade de gênero e raça no mundo da arte, colando cartazes pelas ruas com frases e ilustrações que apontam e escancaram essa desigualdade nos museus. “As mulheres têm de estar nuas para estarem no MET Museum?”, é uma das frases que ilustram os diversos cartazes produzidos pelas militantes.
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Foto: Reprodução/Guerrila Girls
Mesmo a rua sendo um espaço mais democrático para a manifestação artística, a discrepância de gênero reflete na arte ali manifestada. No espaço público, na maioria das vezes, as mulheres continuam sendo representadas a partir da perspectiva masculina machista, ilustrando outdoors e capas de revistas. De acordo com a pesquisadora e artivista Débora Visini, um dos maiores empecilhos para que as mulheres ocupem mais espaços nas ruas é a insegurança.
“O espaço urbano é historicamente vedado às mulheres. Ainda não somos totalmente livres para circular. Esse poder de ir e vir ainda é limitado para nós, especialmente quando observamos casos de feminicídio, de mulheres que são abusadas na volta para casa, entre outros casos”, aponta.
Ainda segundo Visini, por esse direito de ir e vir ainda ser restrito, ocupar os espaços urbanos comunicando alguma urgência é uma forma revolucionária de empoderamento feminino. Ela também aponta para o fato de que não é possível definir quantas ou quais tipos de mulheres essa comunicação estampada nos muros acaba alcançando.
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Foto: Isabela Caldas
“Não posso dizer que nossas mensagens chamarão atenção de todas as mulheres, porque nem todas andam nas ruas prestando atenção nesse tipo de coisa. Pensando em um âmbito mais interseccional, acredito que essas mensagens, por estarem em espaços urbanos e de livre circulação, podem atingir melhor uma mulher que costuma andar de ônibus e não de carro, pois ela tem um tempo de contemplação maior pela cidade”, pontua a pesquisadora.
 A REALIDADE NAS RUAS
De acordo com um levantamento realizado no ano de 2016 pela Organização Não Governamental Think Olga, 99,6% das 7,7 mil mulheres brasileiras entrevistadas durante a pesquisa já foram assediadas em algum momento de suas vidas. Dessas, 98% revelam ter sofrido assédio na rua e 64%, no transporte público.
Apesar do perigo que correm somente por estarem nas ruas, atualmente, muitas mulheres estão lutando para acabar com essa divisão de gênero no cenário da arte urbana. Encarando essa ação como uma “guerrilha”, a grafiteira baiana Talitha Andrade denomina seu trabalho de “arte de afront”. Na série Luto, criada em 2012, a artista traz personagens femininas fortes, sempre mascaradas e muitas vezes armadas. Ela conta que se inspira nas ninjas, no exército de mulheres zapatistas, nos black blocks e em outras referências mais “radicais”.
“Para mim, é quase como ir pra guerra mesmo, sabe? Você, como mulher, estar na cidade, de costas, fazendo alguma intervenção, na maioria das vezes sem autorização. É nesse sentido mesmo”, conta Talitha.
No Recife, a grafiteira Tainá Panalho sempre se interessou pelo universo da arte urbana, mas demorou para começar a grafitar, justamente por conta do machismo. Na época, ela ouviu de um namorado que não devia começar a grafitar, pois ia acabar virando “comida de grafiteiro”, e somente dois anos depois desse episódio foi que ela fez seu primeiro desenho em um muro.
Atualmente, Tainá está dando uma pausa na arte urbana e conta que isso se deve às diversas dificuldades a que as mulheres se submetem nesse meio. “Ainda tem muito isso de menosprezar, diminuir, tem as piadinhas... É aquela coisa, se uma menina faz um trabalho bem feito, eles perguntam ‘quem te ajudou?’ ou ‘tu é namorada de quem?’, fora isso, também tem a questão do assédio e da violência nas ruas”, denuncia a artista.
Bem longe do Recife, no Rio Grande do Sul, a realidade não é diferente, como conta a estudante de artes visuais Lais Possamai. Lais tem um projeto de adesivos de rua, o Fantôme, que, de forma muito delicada, passa ideias de representatividade e força feminina em Pelotas, onde estuda e reside. “A temática feminina e feminista é meio natural, não tem como tu não trabalhar com base nos seus próprios conceitos ideológicos”, conta a estudante.
Entretanto, Lais também revela que já teve sua arte menosprezada e destruída diversas vezes por homens que integram o cenário artístico local, e que, por conta disso, não somente ela, mas as mulheres artistas da cidade acabam se limitando, para que sua arte seja respeitada. “Escolher uma temática que não incomode, ou podar o conteúdo dos adesivos mesmo. Um adesivo ou um pixo com uma buceta não dura nada”, exemplifica a artista. “Tem menina que não se importa com isso, mas é bem frustrante”, completa.
A pernambucana Ianah Maia é ilustradora, artista urbana, tatuadora e soma à luta feminista de seus grafites e desenhos pautas do movimento negro. Ianah começou a grafitar em 2012 e afirma que, por ser uma mulher negra, há uma necessidade de pautar temas e vivências que um homem ou uma mulher branca não poderiam.
“Eu trabalho o feminismo dessa forma, com a representatividade dos corpos a partir de uma figura de uma mulher negra”, conta. “Quero muito abordar a questão do corpo e da beleza da mulher negra de maneira mais natural, para reforçar a autoestima, que é uma das bases da luta da negritude, de maneira geral”, complementa Ianah.
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Foto: Reprodução/Instagram @ianah_
Recentemente, a artista passou uma temporada do outro lado do Oceano Atlântico, conhecendo o cenário da arte urbana europeia. Ela esteve na Espanha, França e Portugal. Ianah conta que, quando o assunto é machismo, as realidades europeia e brasileira não têm muita diferença.
Uma das situações vividas por Ianah que evidencia isso aconteceu na Espanha, quando ela e outro grafiteiro estavam fazendo um trabalho juntos e todas as pessoas que passavam pelo local só cumprimentavam e elogiavam o homem, achando que a artista fosse apenas uma ajudante. “O cara tem muito mais liberdade de ir e vir na rua do que uma mulher, e isso é em qualquer lugar no mundo, não é só no Brasil. Claro que na Europa há menos criminalidade, só que ainda é muito discrepante a liberdade que um homem e uma mulher têm”, desabafa.
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BIOGRAFIA CRONOLÓGICA
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MULTINSTRUMENTISTA, COMPOSITOR, ESCRITOR, ARTISTA VISUAL
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Foto: Fabiana Figueiredo (2020)
06  julho 1948 – Nasce na cidade de São Paulo, filho da pianista, concertista e compositora Clarisse Leite Dias Baptista, e do jornalista, poeta e cantor lírico César Dias Baptista.
1955 a 1979 – Atende a diversos cursos: Música: vivência de piano clássico com a mãe Clarisse Leite ao longo da infância e adolescência, e aulas com Zilda Leite Rizzo (1955-1958); contrabaixo clássico, violão prático, piano jazz-rock. Dança: moderna e balé clássico com o Ballet Stagium (anos 70); clássico com Eugênia Feldorowa (1974-1979). Línguas: inglês, alemão, esperanto e língua russa com Igor Valesvisky (1976-1979).
1961 a 1967 – Participa da criação de vários grupos como músico e compositor, entre eles Só Nós, Wooden Faces, Sand Trio, Six Sided Rockers e O Konjunto. 
1966  – Funda Os Mutantes, ao lado do irmão Sergio Dias e Rita Lee.
1967 a 1973 – Participa com Os Mutantes de diversos festivais de música, ao lado dos tropicalistas Gilberto Gil, Caetano Veloso, Rogério Duprat, entre outros.  Sai em turnê com a banda por todo o país e no exterior. 
1970 e 1972 – Produz os dois primeiros álbuns solos de Rita Lee: Build Up e Hoje É o Primeiro Dia do Resto de Sua Vida.
1972 – Grava o álbum O A e o Z com os Mutantes, já sem Rita Lee. 
1973 – Deixa Os Mutantes. 
1974 – Lança o álbum solo Loki?, considerado por muitos críticos como o mais importante e influente do rock’n’pop brasileiros. 
1977 – Nasce seu único filho Daniel Mellinger Dias Baptista com a atriz Martha Mellinger. 
1975 a 1978 – Monta a banda Patrulha do Espaço e compõe repertório igualmente clássico do gênero rock. Em 1988, são lançados dois álbuns pelo selo Vinil Urbano: Elo Perdido (estúdio) e Faremos uma Noitada Excelente (ao vivo). 
1981 – Grava o clássico, Singin’ Alone, tocando todos os instrumentos e assinando a produção. Lançado em 1982 pelo selo Baratos Afins em vinil, retorna em CD pela EMI-Virgin (1995), com a faixa bônus “Balada do Louco”, regravada na voz de Arnaldo. 
1981 – Faz show solo, Shinin’ Alone, no Teatro TUCA-SP, gravado por Luiz Calanca e lançado no ambiente digital em 2014. 
1982 – Muda-se para um sítio em Juiz de Fora-MG com sua mulher Lucinha Barbosa, onde vivem até hoje.  É nesse período que sua produção como artista plástico se intensifica, atividade à qual passa a se dedicar com tanto afinco quanto à música. 
1984 – Lança o álbum Disco Voador, pela Baratos Afins.  
1989 – É lançada, pelo selo Eldorado, a coletânea Sanguinho Novo – Arnaldo Baptista Revisitado, com as bandas do movimento rock dos anos 80 regravando clássicos em sua maioria da obra solo de Arnaldo. Lá estavam Sexo Explícito, 3 Hombres, Vzyadoc Moe, Sepultura, O Último Número, Paulo Miklos, Akira S e as Garotas Que Erraram, Ratos de Porão, Fellini, Atahualpa i us Panquis, Scowa e Maria Angélica Não Mora Mais Aqui. 
1990  - Primeira exposição de desenhos e pinturas, no Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais, sob curadoria de Fabiana Figueiredo. 
1992 – Exposição de desenhos e pinturas em São Paulo, sob curadoria de Paulo Maluy e Paula Amaral,  e no Centro Cultural da Universidade Federal de São Carlos, sob curadoria de Fabiana Figueiredo. Começa a pintar camisetas e cartões. 
1993 – Kurt Cobain, em sua passagem pelo Brasil, deixa um bilhete para Arnaldo Baptista, falando da admiração que tem pela sua obra. 
1993 – É lançado o curta Maldito Popular Brasileiro: Arnaldo Baptista, de Patrícia Moran. Nele, o maestro Rogério Duprat declara: “Os Mutantes foram a coisa mais importante do Tropicalismo. E ninguém conseguiu deixar isso claro. Mas eu sei bem disso, que a cabeça disso tudo, a cabeça dos Mutantes era o Arnaldo Baptista. Digo e repito: o Arnaldo Baptista é responsável por tudo que aconteceu de 1967 pra frente”. 
2000 – David Byrne lança toda a discografia de Os Mutantes nos EUA pelo seu selo Luaka-Bop. 
2000 – Arnaldo faz participação especial ao lado de Sean Lennon no Free Jazz Festival. 
2001 – Participa do CD Tributo à John Lennon,  Dê Uma Chance à Paz, com vocais para duas versões de “Give Peace a Chance”: uma de Charles Gavin e Andreas Kisser, e a outra de Miko Hatori, Timo Ellis e Duma Love (Cibo Matto), com produção de Yuka Honda. 
2004 – Produzido por John Ulhoa, lança o álbum Let It Bed, que recebe diversos destaques, como o Prêmio Claro de Música Independente. É eleito, ainda, um dos dez álbuns mais importantes de 2005 pela revista inglesa Mojo. 
2006 a 2007 – Sai em turnê internacional na reunião de Os Mutantes. 
2008 – É lançado o documentário Loki! Arnaldo Baptista, pelo Canal Brasil, direção de Paulo Henrique Fontenelle. O filme ganha mais de 14 prêmios entre mostras nacionais e internacionais. 
2008 – Publica o romance Rebelde entre os Rebeldes, escrito nos anos 80, pela Editora Rocco. 
Desde 2010 – Entra para o circuito oficial das artes visuais, representado pela Galeria Emma Thomas (SP), apresentando obras na coletiva Arsenal. 2012: primeira mostra individual, Lentes Magnéticas, na Galeria Emma Thomas. A Galeria inicia a apresentação do artista nas inúmeras edições da feira internacional SP-Arte. 2013: participa da exposição coletiva Ateliê dos Músicos, no Sesc-Vila Mariana. 2013: mostra coletiva Brasil: Arte/Música, na Zacheta National Art Gallery, Varsóvia, Polônia, curadoria Magda Kardasz. 2014: é convidado pelo curador Rodrigo Moura para o Solo Project da SP-Arte. 2014: realiza sua segunda individual, Exorealismo, na Galeria Emma Thomas, com curadoria de Marcio Harum. 2015: participa do Projeto Solo em Arte e Música no Epicentro Cultural, curadoria Mariana Coggiola e Cassiano Reis. 
Desde 2011 – Volta aos palcos no Teatro do Sesc Belenzinho (SP), dando início à turnê do concerto Sarau o Benedito?, tocando e cantando ao piano de cauda, depois de 30 anos sem se apresentar nesse formato. Suas pinturas e desenhos servem de vídeo cenário para os shows. Faz o circuito nobre de teatros e eventos, entre eles Theatro Municipal de São Paulo (8ª Virada Cultural); Teatro de Santa Isabel, Recife, PE (MIMO 2012); Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2012), Centro de Cultura Lúcio Fleck, Sapiranga-RS (2013); Teatro Cine Brasil Vallourec, Belo Horizonte-MG (2014), Festival Psicodália (2015) e o circuito de Teatros do Sesc São Paulo e interior (Pompéia e Vila Mariana em São Paulo; Sorocaba e Santos). 2017 - Coquetel Molotov em Recife e três noites no Teatro da Caixa Cultural em Brasília. 2018  - Sala da Caixa Cultural São Paulo. 
2012 –  Tem o conto “The Moonshiners” traduzido e publicado na “Ilustríssima”, Folha de São Paulo. 
2013 – Quinze dos produtores mais marcantes da cena da música eletrônica da época produzem 12 versões da música “To Burn or Not To Burn”, do álbum Let It Bed (2004), lançado pelo selo D-Edge Records e disponível no iTunes na área de Arnaldo Baptista. São eles: Rotciv, Monsters at Work, Glocal, Flu, Tomash, Pejota Fernandes e Hubert, BMind e Roger Brito, Zopelar, Renato Patriarca e Marco Andreól (com participação de Natalia Barros), L_cio, Holocaos e DJ Magal vs L_cio. Disponível no iTunes. 
2013 – Cria, ao vivo e ao piano, trilha sonora para o curta Viagem à Lua, de George Méliès, no evento “Noite Branca”, Palácio das Artes, Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte. 
2013 – Faz a voz de O Chapeleiro Maluco para a peça Alice no País das Maravilhas, do grupo Giramundo e seu teatro de bonecos.  
2013 e 2014 – Lança, pela cdbaby, toda sua obra solo no ambiente digital. 
2015 – Lança, pela Canal 3, caixa com cinco álbuns de sua carreira solo, em formato Compact Disc. 
2016 – É selecionado pela CAIXA Cultural São Paulo a realizar a exposição individual Transmigração, sob curadoria de Marcio Harum. 
2017 – A Polysom lança o álbum Loki? em vinil 180 gramas, trazendo a arte original e encarte com letras (inédido). O disco foi masterizado especialmente para vinil por Ricardo Garcia no Magic Master (RJ) a partir das fitas originais fornecidas pela Universal Music. O texto de lançamento foi assinado pelo jornalista e crítico Jotabê Medeiros. 
2017 – maio a setembro: Galeria Carminha Macedo, Belo Horizonte: Mostra individual “Resistência: a ciência mutante da existência”, que reuniu pinturas inéditas, com curadoria de Fabiana Figueiredo. 
2017 – junho. Arnaldo leva seu concerto “Sarau o Benedito?” para três apresentações de convites esgotados no Teatro da Caixa Cultural de Brasília. Em outubro, abriu o Festival “Coquetel Molotov” em Recife. 
2018 – maio – Arnaldo se apresenta na Sala da Caixa Cultural São Paulo com seu concerto solo “Sarau o Benedito?”.  No 4º dia, a banda dirigida por Rod Krieger sobe ao palco para prestar uma homenagem à Arnaldo, com artistas como Lulina, Karina Buhr, Hélio Flanders (Vanguart) e China interpretam músicas da obra solo de Arnaldo pós o álbum solo Loki?. Os músicos da banda eram: Eduardo Barretto (baixo),  Les Boomerangs e Leela; Pedro Leo (bateria) Flying Chair; e Charly Coombes (teclados), inglês radicado no Brasil e conhecido por seus três álbuns solo e como ex-membro da banda brit pop  Supergrass. 
2019 – maio – Rod Krieger, a convite de Alexandre Matias, promove mais um show homenagem no Centro Cultural São Paulo, o “Loki 4.5”, celebrando ao 45 anos do álbum. Participaram, desta edição, Tatá Aeroplano, Thunderbird, Hélio Flanders e Cinnamon Tapes, além de Rod na guitarra e vocais, os músicos Rafael Stagni (teclados), Eduardo Barretto (baixo) e Pedro Leo (bateria). 
2020 – julho – Rod Krieger e Arnaldo convida fãs e amigas e amigos, via mídias sociais, para gravarem versões da obra solo de Arnaldo pós álbum Loki?. Mais de 100 atenderam ao chamado, resultando em vídeos sensíveis e amorosos, que podem ser conferidos no playlist “Homenagem Arnaldo Baptista 7.2” – em celebração ao seu 72o aniversário – no canal oficial de Arnaldo no youtube. Link> AQUI
ENGLISH
MULTI-INSTRUMENTALIST, COMPOSER, WRITER, VISUAL ARTIST 
July 6th, 1948 – Baptista is born in the city of São Paulo to pianist, concert performer and composer Clarisse Leite Dias Baptista and journalist, poet and opera singer César Dias Baptista. 
1955 to 1979 – He takes different courses: Music: experiencing classical piano with his mother Clarisse Leite throughout his childhood and adolescence, and takes classes with Zilda Leite Rizzo (1955-1958); classic double bass, acoustic guitar, jazz-rock piano. Dance: modern dance and classical ballet at Ballet Stagium dance company (in the 1970s); classical ballet with Eugênia Feldorowa (1974-1979). Languages: English, German, Esperanto, as well as Russian with Igor Valesvisky (1976-1979). 
1961 to 1967 – Arnaldo participates in the creation of various groups as musician and composer; such as Só Nós, Wooden Faces, Sand Trio, Six Sided Rockers, and O Konjunto.  
1966 – He founds the band Os Mutantes with his brother Sergio Dias and Rita Lee. 
1967 to 1973 –Os Mutantes participate in various music festivals, alongside Tropicalists Gilberto Gil, Caetano Veloso, Rogério Duprat, and others.  He goes on tour with his band around the country and abroad.  
1970 and 1972 – Baptista is the record producer of the first two Rita Lee solo albums: Build Up and Hoje É o Primeiro Dia do Resto de Sua Vida (Today is the first Day of the Rest of Your Life). 
1972 – He records the album O A e o Z with Os Mutantes, of which Rita Lee was no longer part. 
1973 – Arnaldo leaves Os Mutantes. 
1974 – Baptista launches his solo album Loki?, acclaimed by many critics as one of the most influential and important works in Brazilian rock’n’pop. 
1977 – His only child, Daniel Mellinger Dias Baptista, whom he had with actress Martha Mellinger, is born. 
1975 to 1978 – He founds the band Patrulha do Espaço (Space Patrol) and continues to compose classic rock repertoire. In 1988, the band launches two albums with the label Vinil Urbano: Elo Perdido (Lost Link) and Faremos uma Noitada Excelente (We Will Make It an Excelent Night Out). 
1981 – Arnaldo records another striking album Singin’Alone, playing all the instruments and also acting as record producer. The LP was launched in 1982 with the label Baratos Afins, and was later re-launched in CD by EMI-Virgin (1995), including the bonus track “Balada do Louco”, re-recorded in Arnaldo’s voice. 
1981 – He does a solo show, Shining Alone, at TUCA-SP Theater, recorded by Luiz Calanca and launched in the digital environment in 2014. 
1982 – Baptista moves to Juiz de Fora city, in Minas Gerais, with his wife Lucinha Barbosa, where they currently live. In this period, he begins to produce more as a visual artist, devoting himself to this as much as to music. 
1984 – Launch of the album Disco Voador, with Baratos Afins label.  
1989 – Eldorado Records releases  the compilation Sanguinho Novo - Arnaldo Baptista Revisited (Young Blood), with bands of the rock’n’pop movement of the 80s recording classic songs majoritarily from Arnaldo’s solo works. The bands: Sex Explicit, 3 Men, Vzyadoc Moe, Sepultura, The Last Number, Paulo Miklos, Akira S e As Garotas que Erraram, Ratos de Porão, Fellini, Atahualpa i Panquis, Scowa and Maria Angelica Não Mora Mais Aqui.
1990 –First paintings and drawings exhibition, at theCultural Center of the Federal University of Minas Gerais, curated by FabianaFigueiredo. 
1992 – Paintings and drawings exhibition in São Paulo, curated by Paulo Maluy and Paula Amaral, and at the Cultural Center of the Federal University of São Carlos, curated by Fabiana Figueiredo. He begins to paint t-shirts and cards. 
1993 - Kurt Cobain, in his passage through Brazil, leaves a note for Arnaldo Baptista, speaking about his admiration for his work. 
1993 – Patricia Moran launches her short documentary Maldito Popular Brasileiro: Arnaldo Baptista. In an interview for the doc, maestro Rogério Duprat declares: “The Mutants were the most important thing in the Tropicalism (a brazilian cultural movement of late 60s). And no one could make this clear. But I know well, that the head of all this, the head of The Mutants was Arnaldo Baptista. I say and repeat: Arnaldo Baptista is responsible for everything that happened from 1967 onwards ”. 
2000 - David Byrne releases the entire Os Mutantes’ discography in the USA for his Luaka-Bop label. 
2000 – Arnaldo makes a special appearance with Sean Lennon at the Free Jazz Festival. 
2001 – He participates in the CD Tribute to John Lennon, Dê Uma Chance à Paz, with vocals for two versions of “Give Peace a Chance”: one with Charles Gavin and Andreas Kisser, and the other with Miko Hatori, Timo Ellis and Duma Love (Cibo Matto), produced by Yuka Honda. 
2004 – Launch of Let It Bed, produced by John Ulhoa. The album received acclaimed reviews and won the “Prêmio Claro de Música Independente” award. It is also included in the top ten albums of 2005 by UK Mojo magazine. 
2006 to 2007 – Arnaldo goes on an international tour with the reunion of Os Mutantes. 
2008 – Canal Brasil TV channel launches the documentary Loki! Arnaldo Baptista, directed by Paulo Henrique Fontenelle. The film wins over  14 prizes in national and international film festivals. 
2008 – Baptista launches, with Rocco publishers, the novel Rebelde entre os Rebeldes (Rebel Among the Rebels), written in the 1980s. 
Since 2010 – He enters the official visual arts scene, represented by Galeria Emma Thomas gallery (SP), participating in the collective exhibition Arsenal. 2012: first solo exhibition, Lentes Magnéticas (Magnetic Lenses), at Galeria Emma Thomas. The Gallery began to present the artist in various editions of the SP-Arte international fair. 2013: he takes part in the collective exhibition Ateliê dos Músicos, at Sesc-Vila Mariana. 2013: collective exhibition Brasil: Arte/Música, at Zacheta National Art Gallery, Warsaw, Poland, curated by Magda Kardasz. 2014: Baptista is invited by curator Rodrigo Moura for the Solo Project of the SP-Arte. 2014: Holds his second solo exhibition, Exorealismo, at Galeria Emma Thomas, curated by Marcio Harum. 2015: participation in the Projeto Solo em Arte e Música at Epicentro Cultural, curated by Mariana Coggiola and Cassiano Reis. 
Since 2011 – Arnaldo Baptista returns to the stage at Sesc Belenzinho Theater, São Paulo city. He went then touring with his concert Sarau o Benedito?, in which he sings and plays a grand piano, after 30 years without performing in this format. Baptista perform at renowned theaters and events, such as Theatro Municipal de São Paulo (8th Virada Cultural); Teatro de Santa Isabel, Recife city (MIMO 2012); Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2012), Centro de Cultura Lúcio Fleck, Sapiranga city(2013); Teatro Cine Brasil Vallourec, Belo Horizonte city (2014), Festival Psicodália (2015), and the strong Sesc theaters circuit. 2017 - Coquetel Molotov in Recife city and 3 nights at Caixa Cultural Theater in Brasília. 2018  - Caixa Cultural São Paulo Room. 
2012 – His short story “The Moonshiners” is translated and published in the “Ilustríssima”, Folha de São Paulo newspaper. 
2013 – He creates live and at the piano, the soundtrack for George Méliès’ short-film A Trip to the Moon in the event “Noite Branca”, Palácio das Artes, International Short Film Festival of Belo Horizonte. 
2013 – Arnaldo voices The Mad Hatter for the play Alice in Wonderland, performed by Giramundo group and its puppet theater.  
2013 –The top 15 of São Paulo city scene of producers, DJs and creators of various influences produced 12 versions of “To Burn or Not To Burn”, from the album Let It Bed (2004). Launched by D-Edge Label.  The producers are: Rotciv, Monsters at Work, Glocal, Flu, Tomash, Pejota Fernandes e Hubert, BMind e Roger Brito, Zopelar, Renato Patriarca and Marco Andreól, with Natalia Barros’ vocals), L_cio, Holocaos and DJ Magal vs L_cio. Available on iTunes. 
2013 e 2014 – He launches, with cdbaby.com, his entire solo work in the digital environment.  
2015 – Baptista and Canal 3 launch a box with five albums of his solo career, in Compact Disc format. 
2016 – Arnaldo Dias Baptista is selected by Caixa Cultural São Paulo to hold the individual exhibition Transmigração (Transmigration) curated by Marcio Harum. Web site: http://transmigracao.com.br/ 
2017 - Polysom record releases the classic album Loki? (1974) in vinyl 180, all original, with insert with lyrics (unpublished). The disc was specially mastered for vinyl by Ricardo Garcia in Magic Master from the original tapes provided by Universal Music. The text for this launching was signed by renowed music journalist Jotabê Medeiros. 
2017 – May to Sept: Carminha Macedo gallery, Belo Horizonte city: solo exhibition “Resistência: a ciência mutante da existência” (“Resilience: the mutant science of the existence”), with never paintings, curated by Fabiana Figueiredo. 
2017 – June. Arnaldo takes his concert Sarau o Benedito? for 3 sold out nights at Caixa Cultural Theatre, in Brasília city, Capital of Brasil.  In October, opens the Coquetel Molotov Festival in Recife city. 
2018 – May - Arnaldo takes his concert Sarau o Benedito? for 3 nights at Sala Caixa Cultural São Paulo. On the 4º night, a band led by Rod Krieger takes the stage to pay a tribute to Arnaldo, with artists such as Lulina, Karina Buhr, Hélio Flanders (Vanguart) and China, all singing songs from Arnaldo’s solo works after Loki?. The musicians of the band were: Eduardo Barretto (bass), from Les Boomerangs and Leela; Pedro Leo (drums) from Flying Chair; and Charly Coombes (keyboards), who now lives in Brazil and is known by his three solo albums and as an ex-member of the brit pop band  Supergrass. 
2019 – May– Rod Krieger, invited by Alexandre Matias, heads the tribute “Loki 4.5” to Arnaldo Baptista at Centro Cultural São Paulo (CCSP), focusing on the album Loki?, celebrating its 45º anniversary. For this edition, Krieger invited Tatá Aeroplano, Thunderbird, Hélio Flanders e Cinnamon Tapes for the lead vocals. The band was formed by Rod Krieger himself, (guitar and vocals); Rafael Stanguini (keyboards), Eduardo Barretto (bass),  Pedro Leo (drums). 
2020 – julho – Rod Krieger and Arnaldo Baptista invite fans and friends, via social media, to send videos with their versions of Arnaldo’s solo works after album Loki?. “Homenagem Arnaldo Baptista 7.2” is the third of a series of tributes. More  than 70 people attended, mostly youngsters, girls and boys, sending loving and sensitive versions, which are all organised in an already historic playlist. All in celebration of Arnaldo’s 72nd birthday.  To listen and watch the tributes, follow the link> https://www.youtube.com/playlist?list=PLV2Zu_zBnHwHayU7EqcyspKy5wCz5NWoQ
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toninhoeuzebio · 7 years
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Quando andamos pelas ruas dos grandes centros urbanos temos a visão de prédios antigos com seus belos desenhos arquitetônicos. Imaginamos como foi projetado e desperta a curiosidade sobre a criatividade do artista. Toda construção traz uma história. O Cursos Gratuitos iEstudar apresenta o conceito histórico da Arquitetura e Urbanismo no Brasil. O Curso Livre Online Arquitetura e Urbanismo no Brasil apresenta um conteúdo teórico online sobre a história da Arquitetura e do Urbanismo no Brasil. No Brasil, é possível ver edifícios coloniais em traços de vários estilos europeus, como o Barroco e o Neoclássico. A Arquitetura, o que chamamos hoje Urbanismo, representa materialmente a organização social, política e cultural de uma sociedade. Observamos que os governantes sempre buscaram imortalizar-se através da Arquitetura de seus monumentos e das suas cidades. Arquitetura é síntese de arte coletiva. Encontramos vários conceitos estéticos, técnicos e culturais. Antes do descobrimento/achamento do Brasil havia várias linguagens arquitetônicas produzidas pelas diversas nações indígenas que o ocupavam. Não utilizavam nas suas construções, pedras, tijolos, telhas, ou outros materiais comuns nas construções européias. E no período colonial consolida-se uma unidade formal e construtiva nas edificações e cidades brasileiras, prédios laicos e nas fortificações em linguagem austera, de construção sólida e esteticamente composta com elementos simétricos. As igrejas e mosteiros eram mais elaborados externamente e seus interiores ricamente ornamentados. A partir da Independência do Brasil e instituição do Império consolida-se o neoclassicismo na Arquitetura brasileira e inicia-se o estilo denominado ecletismo. Hoje, temos a arquitetura moderna no Brasil a sua capital, Brasília, preservada como Patrimônio da Humanidade. A arquitetura do Brasil desenvolveu a maior parte de sua história sob inspiração europeia. Com o passar dos anos o estilo encontrou sua manifestação mais interessante na arquitetura sacra da região de Minas Gerais, considerada por muitos autores como a primeira síntese erudita tipicamente brasileira. Comumente temos a visão de que a autêntica arquitetura brasileira seja a arquitetura erudita, nas últimas décadas, a arquitetura popular tem sido vista também como parte do acervo artístico nacional. Encontramos manifestações populares com influências de diversas culturas, como as dos povos indígenas, africanos, europeus e árabes. Sobre a Arquitetura e Urbanismo no Brasil podemos citar edifícios ecléticos de grande importância, como a Estação da Luz e o Palácio das Indústrias, em São Paulo; o Palácio do Catete, o Palácio Tiradentes e o Palácio Laranjeiras, no Rio de Janeiro, os prédios históricos da UFRGS e o Santander Cultural em Porto Alegre; o Teatro Amazonas em Manaus; o Palácio Rio Branco de Salvador; o Palacete Bolonha em Belém, e no Recife o Palácio do Campo das Princesas, o Palácio da Justiça, o Quartel do Derby e a Faculdade de Direito. A arquitetura brasileira conta hoje com o sucesso os desafios atuais, e deve entender de política, de macroeconomia, de tecnologia, de cultura, para o projeto de belas construções. O urbanismo é uma disciplina e uma técnica relacionadas com o estudo, regulação, controle e planejamento da cidade. Sua definição, porém, varia de acordo com a época e lugar. Aprenda mais sobre Arquitetura e Urbanismo no Brasil grátis e online. Estude mais sobre o assunto. A iEstudar se preocupa com o aprendizado do aluno. Matricule-se já e bons estudos!
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inovaniteroi · 4 years
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Niterói agora conta com um guia botânico
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Durante a cerimônia de lançamento do guia botânico, também foi assinado um decreto de reconhecimento a emergência climática global. Foto: Divulgação – Prefeitura de Niterói
A cidade de Niterói passou a contar com um guia botânico. A publicação, que foi lançada nesta quarta-feira (18), no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, em Icaraí, é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente Recursos Hídricos e Sustentabilidade (SMARHS), e traz 81 espécies botânicas catalogadas em todas as regiões do município, apresentando nome científico, nome popular, mapa de localização e utilidades, entre outras informações.
O guia foi elaborado por técnicos da SMARHS com o auxílio de colaboradores que doaram gravuras botânicas e fotografias para a produção do material.
A população também participou da elaboração do guia através da indicação de árvores notáveis da cidade por meio de hashtags nas redes sociais e envio de fotos para o e-mail do projeto, que teve início em 2017.
“Primeiro, criamos um atlas de 100 páginas, que reúne imagens dos variados ecossistemas da cidade, agora temos o guia botânico, que traz um conceito de ecologia urbana, e teremos ainda o guia de trilhas”, contou o secretário municipal de Meio Ambiente, Eurico Toledo, ressaltando que a publicação será distribuída também nos Cetros de Atendimento ao Turista (CATs).
A primeira edição do guia conta, ainda, com texto do professor Fábio Scarano, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e a revisão do presidente da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, Flávio Teles.
A publicação também teve a parceria do Iclei (Governos Locais pela Sustentabilidade). O livro já foi cadastrado na Biblioteca Nacional com a ajuda da Fundação de Arte de Niterói (FAN) e será doado para bibliotecas das escolas de Niterói e contará com um cronograma de entrega que inclui atividades de plantios nas unidades.
“Esta é mais uma entrega e mais um marco da gestão ambiental que vem sendo desenvolvida na cidade, que tem mais de 20 milhões de metros quadrados de áreas protegidas. Temos avançado bastante com ações como o Pró-Sustentável, a renaturalização do rio Jacaré e o reflorestamento em diferentes regiões. O guia é mais uma dessas iniciativas da Prefeitura, mas é também uma obra de toda a população”, enfatizou o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão, Axel Grael. 
Além do guia botânico também foi lançado o calendário botânico realizado por meio de uma parceria entre a SMARHS e a Secretaria Municipal de Conservação e Serviço Públicos (Seconser). O projeto traz com destaque todos os dias comemorativos migrados do site do Ministério do Meio Ambiente para visibilidade da questão ambiental.
“A parceria entre as secretarias tem sido muito importante no desenvolvimento de diferentes trabalhos. Essa integração tem trazido resultados muitos positivos”, pontuou a secretária municipal de Conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa.
Decreto – Durante a cerimônia de lançamento do guia botânico, também foi assinado um decreto de reconhecimento a emergência climática global.
O secretário executivo do Iclei, Rodrigo Perpétuo, destacou que esta iniciativa significa o compromisso que Niterói já tem com esta questão. Niterói é a segunda cidade da América Latina a firmar esse compromisso. A primeira foi Recife.
“Niterói é signatária do pacto dos prefeitos pelo clima e energia, com o compromisso de ter uma política de clima que sinalize uma redução de emissões de gases, e transversalize setorialmente essa meta de redução nos processos de licenciamento urbano, processos de desenho da política de mobilidade urbana, no trabalho de conservação da sua biodiversidade”, afirmou Perpétuo.
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Arnaldo Baptista - Biografia cronológica
MULTINSTRUMENTISTA, COMPOSITOR, ESCRITOR, ARTISTA VISUAL
06  julho 1948 – Nasce na cidade de São Paulo, filho da pianista, concertista e compositora Clarisse Leite Dias Baptista, e do jornalista, poeta e cantor lírico César Dias Baptista. 
1955 a 1979 – Atende a diversos cursos: Música: vivência de piano clássico com a mãe Clarisse Leite ao longo da infância e adolescência, e aulas com Zilda Leite Rizzo (1955-1958); contrabaixo clássico, violão prático, piano jazz-rock. Dança: moderna e balé clássico com o Ballet Stagium (anos 70); clássico com Eugênia Feldorowa (1974-1979). Línguas: inglês, alemão, esperanto e língua russa com Igor Valesvisky (1976-1979). 
1961 a 1967 – Participa da criação de vários grupos como músico e compositor, entre eles Só Nós, Wooden Faces, Sand Trio, Six Sided Rockers e O Konjunto. 
1966  – Funda Os Mutantes, ao lado do irmão Sergio Dias e Rita Lee. 
1967 a 1973 – Participa com Os Mutantes de diversos festivais de música, ao lado dos tropicalistas Gilberto Gil, Caetano Veloso, Rogério Duprat, entre outros.  Sai em turnê com a banda por todo o país e no exterior.  
1970 e 1972 – Produz os dois primeiros álbuns solos de Rita Lee: Build Up e Hoje É o Primeiro Dia do Resto de Sua Vida. 
1972 – Grava o álbum O A e o Z com os Mutantes, já sem Rita Lee. 
1973 – Deixa Os Mutantes. 
1974 – Lança o álbum solo Loki?, considerado por muitos críticos como o mais importante e influente do rock’n’pop brasileiros. 
1977 – Nasce seu único filho Daniel Mellinger Dias Baptista com a atriz Martha Mellinger. 
1975 a 1978 – Monta a banda Patrulha do Espaço e compõe repertório igualmente clássico do gênero rock. Em 1988, são lançados dois álbuns pelo selo Vinil Urbano: Elo Perdido (estúdio) e Faremos uma Noitada Excelente (ao vivo). 
1981 – Grava o clássico, Singin’Alone, tocando todos os instrumentos e assinando a produção. Lançado em 1982 pelo selo Baratos Afins em vinil, retorna em CD pela EMI-Virgin (1995), com a faixa bônus “Balada do Louco”, regravada na voz de Arnaldo. 
1981 – Faz show solo, Shining Alone, no Teatro TUCA-SP, gravado por Luiz Calanca e lançado no ambiente digital em 2014. 
1982 – Muda-se para um sítio em Juiz de Fora-MG com sua mulher Lucinha Barbosa, onde vivem até hoje.  É nesse período que sua produção como artista plástico se intensifica, atividade à qual passa a se dedicar com tanto afinco quanto à música. 
1984 – Lança o álbum Disco Voador, pela Baratos Afins.  
1989 – É lançada, pelo selo Eldorado, a coletânea Sanguinho Novo – Arnaldo Baptista Revisitado, com as bandas do movimento rock dos anos 80 regravando clássicos em sua maioria da obra solo de Arnaldo. Lá estavam Sexo Explícito, 3 Hombres, Vzyadoc Moe, Sepultura, O Último Número, Paulo Miklos, Akira S e as Garotas Que Erraram, Ratos de Porão, Fellini, Atahualpa i us Panquis, Scowa e Maria Angélica Não Mora Mais Aqui. 
1990  - Primeira exposição de desenhos e pinturas, no Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais, sob curadoria de Fabiana Figueiredo. 
1992 – Exposição de desenhos e pinturas em São Paulo, sob curadoria de Paulo Maluy e Paula Amaral,  e no Centro Cultural da Universidade Federal de São Carlos, sob curadoria de Fabiana Figueiredo. Começa a pintar camisetas e cartões. 
1993 – Kurt Cobain, em sua passagem pelo Brasil, deixa um bilhete para Arnaldo Baptista, falando da admiração que tem pela sua obra. 
1993 – É lançado o curta Maldito Popular Brasileiro: Arnaldo Baptista, de Patrícia Moran. Nele, o maestro Rogério Duprat declara: “Os Mutantes foram a coisa mais importante do Tropicalismo. E ninguém conseguiu deixar isso claro. Mas eu sei bem disso, que a cabeça disso tudo, a cabeça dos Mutantes era o Arnaldo Baptista. Digo e repito: o Arnaldo Baptista é responsável por tudo que aconteceu de 1967 pra frente”. 
2000 – David Byrne lança toda a discografia de Os Mutantes nos EUA pelo seu selo Luaka-Bop. 
2000 – Arnaldo faz participação especial ao lado de Sean Lennon no Free Jazz Festival. 
2001 – Participa do CD Tributo à John Lennon,  Dê Uma Chance à Paz, com vocais para duas versões de “Give Peace a Chance”: uma de Charles Gavin e Andreas Kisser, e a outra de Miko Hatori, Timo Ellis e Duma Love (Cibo Matto), com produção de Yuka Honda. 
2004 – Produzido por John Ulhoa, lança o álbum Let It Bed, que recebe diversos destaques, como o Prêmio Claro de Música Independente. É eleito, ainda, um dos dez álbuns mais importantes de 2005 pela revista inglesa Mojo. 
2006 a 2007 – Sai em turnê internacional na reunião de Os Mutantes. 
2008 – É lançado o documentário Loki! Arnaldo Baptista, pelo Canal Brasil, direção de Paulo Henrique Fontenelle. O filme ganha mais de 14 prêmios entre mostras nacionais e internacionais. 
2008 – Publica o romance Rebelde entre os Rebeldes, escrito nos anos 80, pela Editora Rocco. 
Desde 2010 – Entra para o circuito oficial das artes visuais, representado pela Galeria Emma Thomas (SP), apresentando obras na coletiva Arsenal. 2012: primeira mostra individual, Lentes Magnéticas, na Galeria Emma Thomas. A Galeria inicia a apresentação do artista nas inúmeras edições da feira internacional SP-Arte. 2013: participa da exposição coletiva Ateliê dos Músicos, no Sesc-Vila Mariana, junto com Karina Buhr, Tulipa Ruiz, Cibelle e Kiko Dinucci. 2013: mostra coletiva Brasil: Arte/Música, na Zacheta National Art Gallery, Varsóvia, Polônia, curadoria Magda Kardasz. 2014: é convidado pelo curador Rodrigo Moura para o Solo Project da SP-Arte. 2014: realiza sua segunda individual, Exorealismo, na Galeria Emma Thomas, com curadoria de Marcio Harum. 2015: participa do Projeto Solo em Arte e Música no Epicentro Cultural, curadoria Mariana Coggiola e Cassiano Reis. 
Desde 2011 – Volta aos palcos no Teatro do Sesc Belenzinho (SP), dando início à turnê do concerto Sarau o Benedito?, tocando e cantando ao piano de cauda, depois de 30 anos sem se apresentar nesse formato. Suas pinturas e desenhos servem de vídeo cenário para os shows. Faz o circuito nobre de teatros e eventos, entre eles Theatro Municipal de São Paulo (8ª Virada Cultural); Teatro de Santa Isabel, Recife, PE (MIMO 2012); Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2012), Centro de Cultura Lúcio Fleck, Sapiranga-RS (2013); Teatro Cine Brasil Vallourec, Belo Horizonte-MG (2014), Festival Psicodália (2015) e o circuito de Teatros do Sesc São Paulo e interior (Pompéia e Vila Mariana em São Paulo; Sorocaba e Santos). 2017 - Coquetel Molotov em Recife e três noites no Teatro da Caixa Cultural em Brasília. 2018  - Sala da Caixa Cultural São Paulo. 
2012 –  Tem o conto “The Moonshiners” traduzido e publicado na “Ilustríssima”, Folha de São Paulo. 
2013 – Quinze dos produtores mais marcantes da cena da música eletrônica da época produzem 12 versões da música “To Burn or Not To Burn”, do álbum Let It Bed (2004), lançado pelo selo D-Edge Records e disponível no iTunes na área de Arnaldo Baptista. São eles: Rotciv, Monsters at Work, Glocal, Flu, Tomash, Pejota Fernandes e Hubert, BMind e Roger Brito, Zopelar, Renato Patriarca e Marco Andreól (com participação de Natalia Barros), L_cio, Holocaos e DJ Magal vs L_cio. Disponível no iTunes. 
2013 – Cria, ao vivo e ao piano, trilha sonora para o curta Viagem à Lua, de George Méliès, no evento “Noite Branca”, Palácio das Artes, Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte. 
2013 – Faz a voz de O Chapeleiro Maluco para a peça Alice no País das Maravilhas, do grupo Giramundo e seu teatro de bonecos.  
2013 e 2014 – Lança, pela cdbaby, toda sua obra solo no ambiente digital.  
2015 – Lança, pela Canal 3, caixa com cinco álbuns de sua carreira solo, em formato Compact Disc. 
2016 – É selecionado pela CAIXA Cultural São Paulo a realizar a exposição individual Transmigração, sob curadoria de Marcio Harum. 
2017 – A Polysom lança o álbum Loki? em vinil 180 gramas.
2017 – maio a setembro: Galeria Carminha Macedo, Belo Horizonte: Mostra individual “Resistência: a ciência mutante da existência”, que reuniu pinturas inéditas, com curadoria de Fabiana Figueiredo. 
2017 – junho. Arnaldo leva seu concerto “Sarau o Benedito?” para três apresentações de convites esgotados no Teatro da Caixa Cultural de Brasília. Em outubro, abriu o Festival “Coquetel Molotov” em Recife. 
2018 – maio – Arnaldo se apresenta na Sala da Caixa Cultural São Paulo com seu concerto solo “Sarau o Benedito?”.  No 4º dia, a banda dirigida por Rod Krieger sobe ao palco para prestar uma homenagem à Arnaldo, com artistas como Lulina, Karina Buhr, Hélio Flanders (Vanguart) e China interpretam músicas da obra solo de Arnaldo pós o álbum solo Loki?. Os músicos da banda eram: Eduardo Barretto (baixo),  Pedro Leo (bateria) e Charly Coombes (teclados).
2019 – maio – Rod Krieger, a convite de Alexandre Matias, promove mais um show homenagem no Centro Cultural São Paulo, o “Loki 4.5”, celebrando ao 45 anos do álbum. Participaram, desta edição, Tatá Aeroplano, Thunderbird, Hélio Flanders e Cinnamon Tapes, além de Rod na guitarra e vocais, os músicos Rafael Stagni (teclados), Eduardo Barretto (baixo) e Pedro Leo (bateria). 
2020 – julho – Rod Krieger e Arnaldo convida fãs e amigas e amigos, via mídias sociais, para gravarem versões da obra solo de Arnaldo pós álbum Loki?. Mais de 100 atenderam ao chamado, resultando em vídeos sensíveis e amorosos, que podem ser conferidos no playlist “Homenagem Arnaldo Baptista 7.2” – em celebração ao seu 72o aniversário – no canal oficial de Arnaldo no youtube. Link> AQUI
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andremoraeslab · 6 years
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2009
Workshop, Urban Design, Arquitetura, Mobilidade, Barcobus.
TRANZIT: Bateaubus et reapropriation litorale
Projeto desenvolvido no IV Workshop Internacional de Desenho Urbano, Recife - Marselha / UFPE / ENSA-Marseille
“Potencialidades dos ‘BarcoBus’ como alternativa para o transporte urbano”.
27 de abril a 08 de maio de 2009.
Equipe: André Moraes, Jonathan Benita, Jérémie Sebbah, Charles Ruas
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INTRO :
Coupe FIFA  2014
           -L’opportunité pour la ville. Citer d’autres villes
           -Comment on y va ? Croisiéristes, avion (Carte qui annonce déjà la séparation des deux transports)
Un sentiment : image à trouver
Une envie : Nouveau départ, par le point 0
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 DIAGNOSTIQUE
Partie 1 : Deux villes ?
           -Séparation topographique
           -deus types urbain
           -deux pratiques liées à l’histoire (Photos des pratiques)
           -Les liens urbains (amène à l’analyse des réseaux de transport)
 Partie 2 : Analyse des transports :
-Carte des réseaux existants (photos à l’appui)
-Schématisation du réseau existant (amène à proposé le schéma du principe qui complète)
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PROPOSITION
Proposition urbaine : Un principe de circulation
Proposition du schéma complémentaire : réseau et pratiques
                       -Master plan (Mise en concordance avec le schéma)
                       -Graphiques des lignes (Mise en avant des lieux important que nous traiterons)
 Proposition architecturale : Place intermodale
                       -Station intermodale majeur : Capacité, connexion intermodale, principe architectural
 CONCLUSION
La prolongation du principe côtier, Le phasage…
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Programme, ponto zéro
Espace public :
           -accès à toute heure
           -fixe ou non avec le quai existant
           -Activités commerciales possible
Gare maritime :
Programme :
           -Un espace d’attente couvert pour 700 pers 350 m2
           -Des toilettes publiques, femme /homme/handicapé
           -Toilettes et douches pour le personnel
           -Point de vente billet
           -Accès handicapés
           -Récupération des eaux de pluie et énergie solaire
Lignes :
           -métropolitaine maritime, bateau 400 places, fréquence 30min
           -Touristique (parc mangrove), bateau 200 places, fréquence 1H
           -Cabotage centre historique, bateau 100 places, fréquence 15min
           -lignes de traversé jusqu’à la digue, petite barques existantes
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gpulisses · 6 years
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[INTERVENÇÃO URBANA] ESTUDO DE EDIFÍCIO DE USO MISTO NO CENTRO DO RECIFE
Anteprojeto de análise e intervenção urbana, desenvolvido por mim para a disciplina de Intervenções em Sítios Históricos do curso de Arquitetura e Urbanismo.
      Esse predisposto visa a concepção de uma edificação no centro Recifense de forma contextualizada para com relação a preexistência. Com o auxílio do excerto 3.4 da tese Metamorfose Arquitetônica (ANDRADE JUNIOR, Nivaldo. 2006), foi feita a análise das interfaces construídas, de modo a procurar harmonia do novo com o antigo, buscando consonância, sem se destacar, nem se desbotar.
      A partir da tese estudada, a obra a ser produzida foi desenvolvida conceitualmente, seguindo as predefinições para a analise do contexto preexistente. Para a realização dessa leitura urbana de forma contextualizada e sensível à paisagem, são dados aspectos de teor subjetivo, afim de serem produzidos parâmetros objetivos. Esse parâmetros podem ser medidos de maneira qualitativa ou quantitativa, levando em consideração, principalmente, a apreensão sensorial do espaço e como a arquitetura ressoa em conjunto. 
      Os 6 aspectos analisados são: volumetria; implantação; escala; densidade ou massa; ritmo; e cores e texturas. Tendo, cada um desses, seu valor individual para a busca por consonância ou dissonância entre a velha e a nova arquitetura. Sendo a consonância uma adição de valor direto e a dissonância de valor inverso.
ÁREA
      Localizado no bairro da Boa Vista, centro da cidade do Recife e um dos primeiros bairros urbanizados em sua expansão, mais especificamente, próximo ao Pátio de Santa Cruz, está a área estudada, caracterizada por edificações preservadas como IEP (Imóvel Especial de Preservação) e ZEPH (Zona Especial de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural), sendo essas, em sua maioria, do tipo sobrado. 
      O Pátio, também chamado de Largo da Santa Cruz, em frente a Igreja da Santa Cruz, apresentava-se como um lugar bastante familiar e conhecido pelos recifenses. Nele, se davam os festejos religiosos de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e de Nossa Senhora de Santana. Atualmente, após a renovação do Lisbella e o Prisioneiro Bar e o sucesso da Terça do Viníl, o ambiente ganhou novos ares após um longo período de descaso e voltou a atrair o reconhecimento local por habitantes de diversos bairros da Grande Recife. 
      Encontra-se, então, o lote estudado para a intervenção proposta. Trata-se de um terreno retangular, atualmente em desuso, de aproximadamente 42.5m por 63m. Inserido como parte da SPA-1 (Setor de Proteção Ambiental). Exigindo diversos recuos e certa verticalização com relação a paisagem circundante.
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VOLUMETRIA
      Corresponde a forma geral ou morfologia da obra arquitetônica. Compreendendo o desenho tridimensional e a necessidade de replicar a área útil da construção existente. Então, corresponde ao formato predominante da edificação, sendo como ela é portada pelo indivíduo. 
      As edificações do entorno possuem formas geométricas retangulares, marcadas pela presença de sobrados lineares e outras edificações de caráter ortogonal, um conjunto arquitetônico formado por edifícios tradicionais, com fachadas verticais planas e contínuas que conformam o espaço da rua. Assim, surgem volumes em formato de paralelepípedo, buscando o aproveitamento máximo da área disponível, além de certos casos, em que surgem recuos e pátios internos, afim de permitir a ventilação natural.
      O volume produzido tomou os aspectos ortogonais e sinuosos de seu entorno como meio para atingir a consonância, mesmo com um gabarito tão díspar. Abrindo-se em um grande pátio central de forma simétrica, afim de trazer um sentimento de completude para com a área e a própria edificação, de maneira uniforme. Essa simplicidade é quebrada através de reentrâncias triangulares nas fachadas, que funcionam, também, como marquises para seu térreo, de faces relativamente lisas, resguardadas para uso comercial.
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IMPLANTAÇÃO
      Como parte de um bairro histórico e uma das primeiras zonas de urbanização da cidade, a maioria de suas quadras e lotes são irregulares. Porém, apresentam certa racionalidade em suas formas retangulares, fachadas sem recuo e quintais posteriores. A implantação trata-se da relação da obra criada com a sua localização e o espaço correspondente. Levando em consideração o tecido urbano e os alinhamentos das edificações ao redor, tanto em escala humana, quanto metropolitana. 
      O projeto proposto leva em consideração, primeiramente, os condicionantes naturais intrínsecos, a legislação da zona em que se insere e seus recuos exigidos. Esses recuos são trabalhados de forma a trazer as principais linhas de força de seu entorno imediato para dentro do lote em questão, afim de que se atinja a plena consonância da edificação com o tecido urbano do seu entorno. 
      É tomado como afastamento das reentrâncias, a dimensão da marquise da galeria ao lado, afim de dar continuidade a linha horizontal que divide os dois usos propostos. Essa linha de fachada possui pausas entre as edificações no centro do quarteirão, sendo assim, há afastamento lateral em ambos os lados e, apenas ao lado oeste de seu térreo, encaixa-se com os comércios perpendiculares.
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ESCALA
      Diz respeito à relação entre as dimensões das construções encontradas. O conceito de escala se dá pela relação entre as formas com a proporção. A reprodução dessa proporção em suas 3 dimensões é o ponto chave para a consonância deste quesito. 
      Predominantemente formada por edificações térreas, algumas entre 3 a 4 pavimentos e raros casos com mais de 6. A área apresenta gabarito baixo, horizontalizado e, mesmo no caso das edificações maiores, proporções de tamanhos equivalentes. Entretanto a legislação atual favorece a verticalização das áreas ainda não construídas, estipulando um gabarito máximo de 24m, se respeitados os recuos. 
      O prédio proposto toma como exemplo os dimensionamentos das construções ao seu redor e as repete proporcionalmente, de modo a espacializar os apartamentos e encaixar as medidas preexistentes na forma idealizada, alcançando a consonância.
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DENSIDADE
      Trata da sensação de massa ou peso aparente da edificação. Essa proporção pode ser quantificada de acordo com um estudo de cheios e vazios das fachadas. Esse quesito se relaciona diretamente com a ideia de permeabilidade ou fechamento de uma edificação, tanto quanto com a sua afirmação de volume. 
       As fachadas das edificações circundantes possuem um padrão clássico de aberturas, marcado pausadamente pela presença de cheios e menores vazios (porta e janela), de proporções regulares, e verticais. Evidenciando ainda mais o contexto histórico do sítio.
      A proposta apresentada busca replicar consonantemente essa sensação de densidade encontrada nas faces do entorno para atingir a consonância desejada. Para isso, as fachadas receberam um tratamento por planos de esquadrias de vidro verticais, sobrepostos por brises solares móveis que tratam e filtram essa sensação das aberturas exteriores, ao mesmo tempo que auxiliam os moradores a atingirem o conforto ambiental desejado no interior.
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RITMO
      Se refere a cadência estabelecida pela reprodução de determinados elementos usados na composição das superfícies e fachadas: as aberturas, a estrutura e outros detalhes de qualidades estéticas repetitivos. Esse método não busca apenas replicar o predisposto, mas o reinterpretar de forma natural. 
      As aberturas buscam consonância na repetição dos conceitos de porta e janela (aberturas verticais intercaladas com cheios) previstos nas diversas fachadas preexistentes, apresentando uma replicação regular dos vazios com larguras (x) e alturas (y) equivalentes através de uma proporção de aproximadamente 2x=y para as aberturas de tom marrom, e 3x=y para as de tom fúcsia. 
      Assim, surgem aberturas de caráter vertical, através de suas formas, esquadrias, estruturas e brises, que se deslocam e mudam dinamicamente, de acordo com a vontade de seus usuários.
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CORES E TEXTURA
      Refere-se às características dos materiais utilizados nas superfícies visíveis. Tendo em vista que esse é o aspecto mais visualmente dependente de um conjunto, a harmonia é obtida através da utilização de tons similares ou não contextualmente impactantes para o trabalho das fachadas. 
      As ruas da área estudada apresentam sobrados e casas antigas, apresentando em sua maioria, tons pastéis ou desbotados, em conjunto com algumas cores fortes e tropicais nas fachadas dos edifícios que tiveram o seu uso renovado. No fim, seu aspecto geral é concebido a partir de paredes pintadas, marcadas por adornos ou revestidas por cerâmica. 
      O projeto resultante recorreu ao uso de cores neutras e tons sóbrios, impressos em fachadas planas, que são quebradas por reentrâncias diversas. Essas reentrâncias remetem ao entorno consonantemente, por serem bem marcadas pela utilização dos brises, que criam uma relação similar às faces do entorno, variadas pelos seus adornos e marcas do tempo.
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quadrinhas-blog1 · 6 years
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As sombras de Roberta Cirne
Uma das poucas representantes da nona arte em Pernambuco é Roberta Cirne, roteirista e desenhista das HQs de terror Sombras do Recife, publicadas no site homônimo. Além de cuidar de toda a parte literária e do design, a quadrinista também faz um resgate histórico da cidade. “A pesquisa que eu estou fazendo com os quadrinhos já existe há 19 anos, mas nunca consegui publicá-los por meios tradicionais”, declara, ao mencionar que a internet teve papel fundamental no seu trabalho. “Tudo o que produzi foi lançado online. Isso fez com que o projeto chegasse a todo Brasil, de um jeito que ainda me surpreende”, afirma. Atualmente, Roberta se dedica inteiramente aos quadrinhos, mas a trajetória foi longa para isso. “Me formei como arte-educadora e passei a dar aulas para poder me sustentar, mas sempre quis ser dona do meu próprio projeto. Hoje, não leciono mais, graças ao poder que a internet teve na minha carreira”.
Ainda conforme a Roberta, a ideia de criar a HQ surgiu em 1998. A princípio, ela havia pensado em fazer um quadrinho misturando cultura local com vampiros, pois já tinha criado alguns personagens e histórias nesta linha de terror mais globalizado. “Aos poucos fui refinando a história, à medida que lia mais sobre os usos e costumes da cidade, monumentos demolidos e desaparecidos, roupas, personagens pitorescos, doces, usos e costumes, coisas que só Recife tem”, contou, comentando que o material de referência provém de reportagens de jornais, livros encontrados em sebos, fotos e arquivos que ela foi juntando ao longo dos anos. “Ainda tenho guardados os manuscritos desta época e a pesquisa histórica que fiz, pois se trata de material praticamente inédito na internet, de livros que nunca foram reeditados em dezenas de anos”.
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Neste momento do projeto, Roberta está narrando como cada assombração surge, em suas distintas épocas: Boca de Ouro, em 1913; A Velha Branca e o Bode Vermelho, em 1885; Branca Dias, em 1598; Papa Figo, em meados de 1850 etc. E para criar essas histórias ambientadas no Recife do passado, a quadrinista tem como objeto de pesquisa mais de 100 fontes literárias, como as obras de Câmara Cascudo, Gilberto Freyre, Mário Sette, Pereira da Costa e Antônio Gonsalves de Mello. “O que eu quero adicionar à ideia dos quadrinhos é a presença de textos extras, ou glosas, que podem ser lidos juntos ou em separado, mas que aprofundam a experiência da HQ. Estes textos serão paradidáticos, e contarão a história da cidade”.
Atualmente, Roberta está publicando a HQ do Boca de Ouro, que é um condutor de bonde de burro no Recife de 1913 - período em que a cidade passava por reformas e mudanças em seu transporte urbano. Humilde e com os dentes estragados, ele sonha em ficar com a mulher que ama, que é casada. Quando o jogo do bicho chega na cidade, Boca de Ouro resolve entrar na dança. Ele torna-se o maior bicheiro de Recife, coloca uma dentadura de ouro e se casa com a mulher amada, após assassinar o marido dela. O que ele não sabe é que a história tomará um rumo inesperado e terrível. “Usei a lenda do Boca de Ouro, que aparece às pessoas nas ruas de Recife como uma espécie de zumbi, e aproveitei para passar pelas reformas da cidade em 1911/1913, a demolição do porto e a vida noturna dos cafés da Praça do Diário (surgimento do jogo do bicho e a boemia do início do séc. XX na capital pernambucana)”. A HQ tem 18 páginas.
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Recentemente, Roberta adaptou uma lenda nunca antes trabalhada e de pouco conhecimento geral: A Lenda do Palhaço do Coqueiro do Janga, que lida com o medo de palhaço. Um assunto bem atual, quando se leva em conta os ataques de palhaços nos Estados Unidos e produções cinematográficas como It: A Coisa. A HQ narra a história de um palhaço que, não conseguindo fazer ninguém rir, enlouquece e sai matando as pessoas que não o acham engraçado. “Cada HQ de assombração encaminha para uma junção, mas por enquanto vamos apresentando os personagens. É um universo em expansão, com muita coisa esperando para aparecer”, antecipou a quadrinista.
Confira a entrevista e conheça um pouco dos caminhos que levaram Roberta à Sombras:
1. Roberta, quando e em que circunstância o desenho entrou na sua vida?
Eu sempre adorei desenhar. Na minha casa, ninguém era artista, com exceção de uma tia por parte de pai. O nome dela era Alba, ela costumava fazer bonequinhas de papel desenhadas para mim. Com o tempo, eu mesma comecei a desenhar minhas próprias bonequinhas, e descobri sozinha, por observação, como projetar em perspectiva, usando distâncias de objetos. Mas foi esta minha tia, que admirei por toda a vida, que me mostrou os primeiros passos nas artes.
2. Na infância, você foi desestimulada ou estimulada a desenhar? Tinha acesso a quadrinhos quando criança? Se sim, de que tipo?
Assim que comecei a demonstrar interesse pela arte, meus pais deram o maior apoio. Incentivavam, davam materiais de arte para mim. As minhas melhores lembranças são as de receber, todo natal, livros (sempre adorei ler) e caixas de lápis de 48 cores da Faber-Castell, e papéis para desenho.
Quadrinhos, eu colecionava. Era fã das revistas da Luluzinha e do Bolinha, mas também adorava ler Almanaque Disney, principalmente as sagas da família pato, de Carl Barks. Tio Patinhas, os sobrinhos e as aventuras no Klondike e Escócia me faziam viajar. Eu mesma fazia minhas histórias em quadrinhos, também. Lembro que criei, aos 7 anos, uma HQ de uma menina que tinha uma boneca que ganhava vida. Fora isso, eu “quadrinizei” filmes que gostei, antes dos 10 anos. Tenho até hoje a HQ de Annie e de Peter Pan que fiz.
“Tive a sorte de minha mãe me apresentar aos heróis que ela costumava ler, como Mandrake e Fantasma”, disse Roberta.
3. Quais são as suas principais referências no desenho? O que pensa do fato de que havia poucos modelos de mulheres a serem seguidos nas HQs?
O mercado de quadrinhos sempre foi predominantemente masculino, então comecei pelo que eu gostava de ler. Como na época só tinha acesso aos “formatinhos” da Abril, li muito X-Men. As histórias de Chris Claremont ilustradas por Marc Silvestri me marcaram bastante, e quando comecei a fazer uma série de HQs com uma amiga, usava como modelo a seguir. Logo depois, me encantei com Alex Ross (Marvel Comics) e comecei a pintar em aquarela.
Um dos grandes problemas, na minha opinião, é que os quadrinhos no Brasil, antes da internet, eram bastante setorizados. Havia “quadrinhos para meninas” até certa idade, depois apenas super-heróis, o que focava no público adolescente masculino. Tive a sorte de minha mãe me apresentar aos heróis que ela costumava ler, como Mandrake e Fantasma. Depois ela passou a comprar pra mim umas edições de encalhe da Ebal. Do Superman, Batman e outros. Li muito X-Men, como já disse.
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Em 1992, eu fazia HQs baseadas no RPG Vampiro: A Máscara, dos personagens que jogava em grupo de amigos. E também possuía, junto com outra amiga, um grupo de heróis de um universo distópico. Mas estas HQs eram apenas para nós mesmas e mais algumas pessoas que liam de “cobaias”. Não havia então nenhuma publicação de HQs com “temáticas femininas”. No Japão, há muito tempo já tínhamos as mangakás mulheres, e na Europa quadrinistas mulheres faziam parte do cenário franco-belga. Mas nada chegava de forma distribuída aqui. A falta de quadrinhos ditos “para garotas” de mais idade, não cultivava o hábito de leitura de HQs na maioria das meninas. Então, demorou bastante para que as (poucas) leitoras de quadrinhos de heróis começassem a produzir suas próprias histórias.
4. Existe uma discrepância entre o número de mulheres quadrinistas e a atenção que elas recebem? Cita alguma autora que você costuma ler e que acha que deveria ter mais destaque.
Com toda a certeza esta discrepância existe. Inclusive constatei que a grande maioria das quadrinistas mulheres ficam em casa, e compartilham seus trabalhos apenas com amigas. Que eu saiba, apenas umas três ou quatro (a maioria ilustradoras) estão atuando de forma visível no Recife. Eu sou uma das únicas que trabalha terror no Brasil, mas acredito que temos muito mais quadrinistas. Precisamos trazê-las para fora, mostrar seus trabalhos. Algumas desistem, abandonam os quadrinhos buscando caminhos menos áridos.
Uma das quadrinistas que mais admiro é a Marjane Satrapi, de Persépolis e Bordados. Seu trabalho é libertador, no que concerne aos direitos femininos.
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5. Foi forçada a investir numa carreira séria antes de se tornar quadrinista? Ou chegou a fazer outra coisa antes por que não se conhecia o suficiente?
Entrei em crise várias vezes. Desenhar era “bonitinho” quando criança, mas se tornava um “hobby” pouco rentável, segundo meus pais, para se ter quando adulta. Tentei seguir o caminho da advocacia, mas terminei abandonando o curso de direito na UFPE pelo de artes plásticas (meu pai quase teve um treco hehe). Fazer quadrinhos era algo meio sofrido, por amor mesmo. Não dava dinheiro, a princípio. Fazia vários bicos e estágios na faculdade, principalmente porque casei e engravidei em seguida. Nosso núcleo familiar se formou neste redemoinho. 
Dentro de um coletivo de quadrinhos, lançamos em 2006 (eu e um grupo de amigos) o primeiro álbum, chamado Passos Perdidos, História Desenhada, pela Sinagoga do Recife. Ganhamos o Troféu HQ Mix 2007 de maior contribuição para os quadrinhos nacionais. Fizemos juntos mais seis álbuns pelo MinC e Fundarpe, mas nenhum deles era roteirizado por mim. Tinha certa liberdade em criar as artes, mas queria mais. Os projetos culturais davam algum dinheiro, na época. Para sustentar a vida de forma regular, me formei como arte-educadora e dava aulas. Todo o conjunto das coisas não era o que eu queria fazer, na verdade. Queria ser dona de meu próprio projeto, e pesquisava sobre Recife desde 1998. Queria algo que me representasse mais.
Abandonei as HQs em 2010, para cuidar de meus pais nos seus últimos anos. Não me arrependo disso, pois esta parada me fez repensar muita coisa. Em 2015, voltei às HQs. A princípio, produzindo aos poucos, para mim mesma, e depois aumentei a produtividade. Atualmente, não leciono mais. Posso me manter, e me dedico 100% aos quadrinhos. São os meus quadrinhos, feitos exatamente do jeito que sempre quis. A internet teve este poder em minha carreira.
“O que falta para as mulheres entrarem de vez nos quadrinhos é a visibilidade”, opinou a quadrinista.  
6. Você acha que está inserida num meio particularmente hostil? O que falta para que as mulheres possam ser propriamente incluídas e deixem de ser uma raridade no mercado editoral e nas indicações a prêmios de HQs?
Como meu trabalho é totalmente autoral, não há competitividade, como no caso do mercado americano, europeu ou oriental de quadrinhos. Há o estranhamento, ainda nos dias de hoje, de estar em um meio predominantemente masculino, sim. As mesmas perguntas que me faziam em entrevistas em 93, fazem hoje. Mas está um pouco diferente. Já não é tão fechado. A grande maioria dos produtores de quadrinhos de Recife eu conheço há anos, como é o caso da PADA (Produtores, Artistas e Desenhistas Associados), Eduardo Schloesser, Leonardo Santana, Milton Estevam, entre outros. São amigos que respeito e que me respeitam, nesta caminhada.
O que falta para as mulheres entrarem de vez nos quadrinhos é a visibilidade, como já disse. Quem faz, precisa lançar na mídia seu produto, sua ilustração, tira, série. A internet é um excelente meio. Divulgar, criar blogs, sites, jogar ao público seus projetos.
7. Qual a sensação de estar contrapondo estereótipos e rompendo tabus com o seu trabalho? Fala um pouco também sobre Sombras do Recife.
A sensação é a melhor que já tive na vida. Sei que sou uma das únicas a trabalhar com quadrinhos, e possivelmente a contar nos dedos da mão direita que trabalha com terror. Estou quebrando este paradigma, e agradando ao público tanto feminino, quanto masculino. Não existe nada melhor que fazer exatamente o que você quer, e receber aprovação dos leitores e fãs do site. 
A pesquisa que estou trazendo com as HQs de Sombras do Recife já existe há 19 anos, porém nunca consegui publicar pelos meios tradicionais. Trabalhei em Passos Perdidos, Afro HQ e Heróis da Restauração em parceria com roteiristas e historiadores, então basicamente eu fiz apenas a parte gráfica dos quadrinhos. Já as histórias do Sombras são  roteirizadas e desenhadas por mim, então estou cuidando de toda a parte literária, histórica e de design. Demora cerca de dois meses para transformar o roteiro já existente em rascunhos, fazer a pesquisa de vestuário, móveis e ruas (basicamente pegando ruas que não existem mais e resgatando para a topografia da cidade atual). Além do desenho, arte-final e balonagem. Todo o site é criado, mantido e organizado apenas por mim, que ainda cuido da parte de design e SEO.
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Temos, na época atual, de saber lidar com tudo, e eu sou bastante curiosa para pesquisar e criar em tudo o que busco. Sempre gostei muito da temática de horror, desde criança, e já escrevia contos de suspense com nove anos. Terror sempre foi a minha área. História da cidade e terror foram escolhas naturais, e poder apresentar e representar graficamente a cidade nesta forma é algo que sempre tive em mente, contar coisas que muitos recifenses desconhecem, passando pelas ruas, pontes, praças, sem desconfiar de toda a história que elas carregam. Não é apenas assombração e o susto pelo susto, é incorporar o medo ao ambiente da cidade, mostrando em cenários ruas que não mais existem, costumes que entraram em desuso. As assombrações do Recife foram por muito tempo pouco exploradas, e acredito que este projeto tem um potencial de resgate histórico imenso.
8. Já passou por alguma situação constrangedora simplesmente pelo fato de ser mulher e quadrinista? Foi subestimada de alguma forma?
Como mulher, já passei por inúmeras situações constrangedoras. Como quadrinista, apenas do ponto de vista do trabalho em si. Certa vez, tentei entrar no mercado americano, mas meu traço foi considerado fraco para dar a energia que os super-heróis precisavam. Pediram que modificasse meu traço, e então, preferi desistir deste mercado. Fui subestimada por ter abandonado a área por um tempo, mas estou cada vez mais disposta a lutar e mostrar que estou aqui para ficar.
9. Qual o papel da internet em relação ao seu trabalho? O que seria dele hoje em dia se dependesse da indústria?
A internet teve papel fundamental. Para começar, tudo o que produzi para o Sombras do Recife foi lançado na net. Isso fez com que o projeto chegasse a todo País, de um jeito que ainda me surpreende. Se ficasse apenas na dependência da indústria, do quadrinho tradicional impresso, talvez não tivesse toda esta repercussão. Estamos para lançar a revista agora em dezembro por apoio da Prefeitura do Recife e Secretaria de Turismo da Cidade, mas o alcance do site é de milhares de pessoas. A revista, pode atingir 1000, 2000 leitores. Por isso, reitero o valor de se lançar na mídia online. Tudo que estou conseguindo começou com a publicação na internet.
10. Busca inserir temáticas feministas nas suas histórias ou tenta desconstruir suas personagens quando as cria? Se sim, acha que faz algum efeito, que está se fazendo ouvida?
Gosto de trabalhar com anti-heróis, e anti-heroínas. Não tenho pena de maltratar os personagens e acredito que tudo é válido para criar uma boa história. Minhas personagens são fortes, às vezes usam de meios pouco honestos, como no caso da Guilhermina, de Boca de Ouro. Não a pintei com cores suaves, pois ela é manipuladora. Personagens densos são mais similares às pessoas, e isso aumenta a empatia do leitor pela trilha de evolução do personagem, seja do sexo feminino ou não.
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osbandeirantes-blog · 7 years
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A cidade como um todo não é pensada para os cidadãos. A cada dia se erguem espigões que cobrem nosso céu. Prédios padronizados, empresariais, residenciais, edifícios garagens. A lógica é sempre a mesma: construir muros, esquecendo-se das pontes que podemos construir. Ao mesmo tempo deixamos que o patrimônio material produzido no passado se deteriore. Não damos valor nossa riqueza física presente nos detalhes da cidade: há muito o que olhar. São calçadas, placas, casarões, igrejas, estátuas, entre mil detalhes arquitetônicos de diferentes épocas, que guardam histórias que precisam ser resgatadas e salvaguardadas. Sobre o Recife Antigo, o advogado Jonas Cassiano problematiza que: *** “Entender que a cidade “nasceu” na área atualmente denominada como Recife Antigo diz muito sobre a necessidade de preservação e incentivo ao conhecimento daquele bairro. O atual estado de preservação, no entanto, não está à altura do que a localidade pede e merece, sendo triste observar o estado de ruínas em que se encontram a grande parte dos imóveis do Recife Antigo, com exceção para alguns poucos, como o Paço Alfândega, Paço do Frevo, prédio da Folha de Pernambuco e o Roda Café. Destaque infeliz para a situação de descaso em que se encontra o antigo prédio do Diário de Pernambuco.” *** Fica o questionamento: a quem interessa que a nossa memória material não seja preservada? É fato que o desenho da cidade reflete as diversas formas de interação que nela ocorrem. Quanto mais as pessoas cedem os espaços públicos da para construtoras, tendo que migrar para os espaços fechados, por diversos fatores, toda uma rede de poder econômico é beneficiada com esse deslocamento, e a cidade fica cada vez menos ocupada. O medo faz com que as pessoas se isolem, escondidas sobre câmaras, alarmes, cercas elétricas. E isso somado a vida corrida da área urbana, faz com que o passado revolucionário e vanguardista da cidade seja desconhecido por muitos, ficando essa imagem de comodismo diante dos mandos e desmandos incoerentes do governador e do prefeito. Como o carro chefe é o dinheiro, pouco importa a noção de valor histórico de certos prédios e a especulação imobiliária cresce a galopadas. Em certos casos há uma valorização seletiva para não manchar a imagem da gestão, que muitas vezes, fica restrita a alguns públicos seletos e destoam da noção de espaços públicos - que deveriam ser para todos. Harim, professor de filosofia destaca que: "Ultimamente o espaço público vem sofrendo os impactos da iniciativa privada, sobretudo do setor de construção, que anseia por novos espaços para construção e muitas vezes nesse embate, a memória da cidade acaba sofrendo esses avanços, pois no final tudo depende de como os arranjos entre poderes instituídos, movimentos e iniciativa privada acontecem. Quando acontece esse desequilíbrio, ou temos estagnação ou extinção do patrimônio público." Sobre o caso do Recife Antigo, área da cidade que congrega muitas construções antigas, e hoje em dia, tornou-se essencialmente comercial, Bione comenta a perda de um grande símbolo do nosso passado: *** "O Recife Antigo...ele causa um sentimento meio ambíguo em certos sentidos, porque...ao mesmo tempo que ele carrega tanta história, ele também carrega tanta história de destruição dessas histórias. Por exemplo, a gente vai ter a reforma urbanística em 1913 e 1914 e...que vai fazer...vai derrubar alguns dos pontos principais do Recife, enfim...por exemplo, a Igreja do Corpo Santo que é...se a gente fosse escolher um marco inicial do Recife, seria essa...essa...o Corpo Santo, essa igreja, que ela se formou desde que Recife era um povoadinho ainda...um povoado extremamente pequeno, com dez...quinze casas, você já tinha uma cruzinha lá, um ermidazinha, então...no final das contas...a memória holandesa, ela também não foi tão preservada assim, no sentido que boa parte da arquitetura veio abaixo, né? O Museu ao ar livre holandês, ele é, digamos assim...virou um local abandonado, a Sinagoga só se mantém o que é pela participação ativa da comunidade judaica, mas talvez não se mantivesse...então, quando você lê os autores pernambucanos eu acho que eles são unânimes em afirmar que talvez o maior crime já cometido contra nossa cultura, nossa arquitetura e urbanismo, foi justamente a destruição do Corpo Santo, literalmente pra...fazer uma reforma urbanística no Porto, que...poderia ter sido evitada né? Não a reforma, a reforma era necessária, mas não necessariamente a gente precisaria destruir é...esse ponto principal, que já foi o centro cultural, o centro urbano, e...de certa forma, o coração do Recife." *** Dessa forma, é de suma importância que existam movimentos que garantam a preservação dos espaços físicos históricos da cidade. O novo precisa ser implantado sem que o velho seja destruído. Harim ainda destaca que: *** “A preservação da memória urbana é uma coisa muito importante, sobretudo numa cidade como Recife, que tem na sua história elementos culturais muito fortes na construção de sua própria identidade. Se é verdade que Recife teve seus saltos de modernização, também teve grandes períodos de estagnação e esse embate do novo e do velho impulsionaram a forma como a cidade se estabeleceu, é parte dela. O cuidado que eu acredito que deva haver é para que esse novo não venha simplesmente destruindo o velho, tampouco o velho possa impedir o surgimento de um novo.”
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avezdelas · 6 years
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Talitha Andrade e a arte que incomoda
por Isabela Caldas
Feminista, nordestina, artista e lésbica. Nascida numa família de comerciantes de Vitória da Conquista, na Bahia, a artista visual Talitha Andrade compõe o cenário da arte urbana no Brasil. Aos 33 anos, a artista tem uma série de trabalhos repletos de críticas ao patriarcado e ao capitalismo. Até pouco tempo, quem caminhava próximo ao Parque 13 de Maio podia conferir um de seus desenhos, realizado no Recife durante o Festival Recifusion, no ano de 2016. Chamava a atenção duas personagens mascaradas desenhadas acima da palavra Luto, representando força e resistência feminina.
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Foto: Reprodução/Internet
Diferente de muitas histórias que ouvimos, a relação de Talitha com a arte não começou na infância. Quando criança, desenhos e pinturas nunca eram as brincadeiras mais atraentes para a menina, que sempre travava diante do papel e nunca sabia o que fazer, deixando os lápis e tintas de lado. O interesse pela arte começou a surgir durante a adolescência, quando ela descobriu um novo tipo de cinema, que ia além dos filmes de circuito comercial. “Como as meninas não podiam ficar muito tempo na rua, não podia isso, não podia aquilo, então eu tinha de ficar em casa e assistia a muitos filmes”, conta.
Aos 18, prestou vestibular para Administração e foi morar em Salvador. Mas seguir o mesmo caminho da família no ramo de comércio não era bem o que a artista queria. Logo desistiu do curso e resolveu entrar em Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e foi então que as artes visuais realmente começaram a fazer sentido na vida de Talitha.
As aulas de fotografia despertaram um interesse imenso na artista, que não pensou duas vezes ao começar também a frequentar a Escola de Belas Artes de Salvador como ouvinte nas aulas de artes. Além disso, a artista conta que, naquela época, quase todo o tempo livre era passado nas bibliotecas de artes do campus e em museus da cidade.
Numa dessas idas às bibliotecas, Thalita encontrou um livro que considera um divisor de águas na sua vida: Acasos e Criação Artística, de Fayga Ostrower. “Quando eu peguei aquele livro, eu pensei ‘nossa, isso é o que eu acho mais coerente’, todo aquele pensar sobre o processo criativo, experimentar isso, experimentar a arte”, relata. Logo, o bloqueio diante do papel, que vinha da infância, não existia mais e a artista já se sentia à vontade para criar.
Durante esse mesmo período, Talitha dividia apartamento com mais três amigos artistas e ficou admirada quando viu um dos colegas pintando uma tela pela primeira vez. Na conversa que mantivemos por telefone, ela conta como se estivesse revivendo aquele momento. Na hora, pediu empolgada ao amigo para aprender a pintar e, no outro dia, já estava com algumas tintas, experimentando misturar cores e fazendo alguns traços. Ela passou muito tempo estudando sobre arte e sobre cores para se sentir mais segura com suas criações.
Todo o universo artístico era novidade para ela, e foi nesse meio que conheceu sua atual companheira, a multiartista Roberta Nascimento, a quem chama carinhosamente de Robertinha. Musa inspiradora, Robertinha foi essencial para o processo de reconhecimento e criação de Talitha, ajudando-a a enxergar e também lutando junto contra uma sociedade opressora, machista e homofóbica. Elas estão juntas há 10 anos e a artista conta, apaixonada, que até hoje Roberta é sua diva.
Mas, naquele momento em que se descobriu artista e lésbica, ao mesmo tempo em que estava encantada com essas transformações, Talitha precisava entender o que estava se passando consigo, e foi numa viagem que ela conseguiu se encontrar e saber o que realmente estava buscando. Sozinha, numa viagem de bicicleta de Salvador ao Recife, em que tinha a “companhia” de um chaveiro com reprodução do quadro O Grito, do expressionista Edvard Munch, ela encontrou as respostas que procurava. Voltou para Salvador mais segura do que queria. Mais tarde, o chaveiro de O Grito iria inspirar Talitha a fazer sua primeira série de pinturas pela cidade.
Outra viagem, dessa vez para São Paulo, fez Talitha se inspirar ainda mais. “Fiquei admirada, porque era uma menina do interior naquela cidade grande, com arte por toda parte”, conta. De volta a Salvador, Talitha faz sua primeira intervenção urbana. O anos: 2010.
Como projeto de conclusão do curso de Comunicação, Talitha pintou os muros de um colégio em frente à sua casa. Na época, toda vizinhança ajudou, comprando tintas e materiais de pintura. Sim, tinta e pincel. Até hoje Talitha conta que prefere trabalhar com esses materiais por serem mais acessíveis do que sprays. Foram cinco meses trabalhando nesse mural, todo dia pintando uma parte do muro. Ela conta que todo esse processo de início foi muito marcante, mas que nunca pensou que iria continuar fazendo arte na rua.
A partir daí, a artista fez algumas outras intervenções na cidade e criou sua primeira série. Inspirada naquele chaveirinho que a acompanhou na viagem de bicicleta, a série de desenhos tinha mesmo nome da obra de Munch: O Grito e coloria as ruas e Salvador, dando visibilidade a angústias pessoais e também coletivas. Era um grito de urgência, algo que precisava sair. Meses depois, a artista lançou outra série temática, a Edifícil na Cidade, denunciando a especulação imobiliária soteropolitana.
A crítica sempre foi algo presente no trabalho da baiana. Quando perguntei o que mais a inspirava – além de Robertinha –, ela foi enfática ao dizer que o dia a dia era sua maior inspiração, o cotidiano e a cidade em si. Isso acaba tornando o trabalho dela extremamente político.
Em 2012, a artista criou a série Luto, que está em produção até hoje. Certamente essa é sua série mais icônica: baseada em várias personagens de rostos cobertos, às vezes armadas, os desenhos passam uma imagem de resistência e luta em meio todo caos dos espaços urbanos. A ideia surgiu após o incômodo que ela sentia toda vez que conversava com amigas sobre feminismo, constatando que aquele assunto se resumia a essas rodas de conversa na faculdade.
As inspirações para a série vão desde o exército mexicano de mulheres zapatistas às americanas do movimento Guerrilla Girls, passando ainda pelas mulheres quebradeiras de pedra, no interior da Bahia e pelo movimento Black Bloc. Ela denomina sua arte de arte de afront, porque, para ela, estar na rua é como uma guerrilha mesmo. Por ser mulher numa sociedade extremamente machista, por estar “pintando os muros sem pedir licença”, entre outros motivos.
Mesmo assim, Talitha diz que nunca sentiu medo de pintar. A necessidade de ver o desenho pronto e passar sua mensagem sempre foi muito mais urgente, o que faz com que muitas vezes nem dê tempo de pensar no “e se”. Ela diz que não se planeja muito para fazer uma intervenção, deixa que as mensagens surjam naturalmente durante o processo de criação.
Muitas vezes, o trabalho da artista é tachado como “agressivo” ou “violento”. Quando questionada sobre isso, ela conta que sempre lembra de uma situação que aconteceu durante uma exposição na Bahia, onde uma mulher perguntou se suas personagens mascaradas representavam a polícia. “Eu fiquei chocada nesse dia. Fiquei pensando em como o meu trabalho pode significar coisas diferentes a partir do ponto de vista das pessoas”. Ela admite que a ideia da sua arte é, de fato, causar – além de reflexão – incômodo, como se realmente fosse um protesto no meio da rua.
“[A mulher] não é para ser uma figura doce, suave, que está ali simplesmente para ocupar um espaço. Eu nunca quis fazer uma arte que fosse o belo pelo belo, a tranquilidade. Uma das funções que a arte tem que ter, para mim, é de chamar atenção para uma questão importante. É muito nesse sentido de provocar alguma coisa em alguém mesmo.”, diz Talitha.
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toninhoeuzebio · 7 years
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andremoraes-lab · 7 years
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QUEM É ANDRÉ?
por André Moraes
Eu e as artes:
NA QUEDA ESTOU LIVRE / por André Moraes
É sempre bom lembrar Que um copo vazio Está cheio de ar.
Uma metade: sofro de uma doença grave. O descolamento do meu ser desse mundo. Me sinto perdido e por mais pedidos que eu faça pra me ancorarem nessa terra preta que se chama sociedade, me sinto em um fluxo de afastamento. É um momento de muita tristeza e dor. Dor que me faz gargalhar e sorrir intensamente. Me aproximo de mim, das minhas frustrações, fraquezas e nesse pântano busco ar. Ar plasmático. Uma lágrima escorre. É o sorriso.
Outra metade: sofro de uma doença espantosa do espírito. Meu pensamento me abandona, em todos os graus. Desde o fato simples do pensamento até o fato exterior de sua materialização em palavras. Palavras, formas de frases, direções interiores do pensamento, reações simples do espírito – estou na busca constante de meu ser intelectual. Quando então posso apanhar uma forma, quão imperfeita ela seja, eu a fixo com medo de perder todo o pensamento. Estou abaixo de mim mesmo (Antonin Artaud, Oeuvres complètes, Tome I V, p. 24).
E nessa completude alguns sentimentos vagantes entre arte, arquitetura, desenho, imagem, costura livre, paisagens imersivas, natureza, semiótica, cartografias afetivas, colagem, design, marcenaria criativa, processos criativos…
Um pisar no chão Na terra Amortecido pelas folhas A morte servindo a vida Textura amante Andar seguro Presente de árvores Acumulados Todos para mim Para minha missão Ressignificar-me diariamente Reconhecer-me enquanto camaleão Disfarce pra que? Posso ser eu E podes ser tu - Por que fugimos para ser outro? Outro O outro Estar satisfeito Mesmo querendo mais E sendo mais é o que sou Camadas de um eu que me lembro - Eita!!! Passou. Já sou outro O outro eu. Que é o mesmo. Folha é minha natureza E cair para alimentar os próximos é uma dádiva. Cairei… Em queda livre… … … … … Na queda estou livre.
Eu e a vida profissional:
(PE, Brasil, 1982), Arquiteto Urbanista, Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Mestre no Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Urbano da UFPE, com título da dissertação URBANISMO TÁTICO: DA EXPERIÊNCIA DO FAZER A UM URBANISMO AFETIVO, Sócio do escritório VAASTU ARQUITETURA E URBANISMO, Pesquisador da Rede de Pesquisadores INCITI Pesquisa e Inovação para as Cidades, nos projetos Parque Capibaribe da Prefeitura do Recife, no LABCEUS | Laboratório de Cidades Sensitivas, Colaborador do coletivo PRAIAS DO CAPIBARIBE. Docente do curso de especialização em DAEE | Design e Arquitetura de Espaços Efêmeros do Instituto de Educação Superior da Paraíba (IESP).
Atua no campo da arquitetura, do urbanismo, do design e das artes integradas.
Com interesse na pesquisa / vivência sobre o processo criativo colaborativo, envolvendo: a pesquisa, o laboratório de experimentação e a concretização do produto/projeto.
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