Como gostaríamos que você estivesse compartilhando do seu talento e beleza nessa terra! Saudade que não cabe no peito! Nossa humilde homenagem! ❤️ Daniella Ferrante Perez (Rio de Janeiro, 11 de agosto de 1970 — Rio de Janeiro, 28 de dezembro de 1992), mais conhecida como Daniella Perez, foi uma atriz e bailarina brasileira. Era filha da autora de telenovelas Gloria Perez. Biografia Daniella Ferrante Perez nasceu no Rio de Janeiro, no dia 11 de agosto de 1970, primeira filha da escritora Gloria Perez e de Luiz Carlos Saupiquet Perez, que posteriormente tiveram mais dois filhos, Rodrigo, nascido em 1973 e Rafael nascido em 1975. Daniella sempre teve sua vida ligada à arte. Com apenas cinco anos de idade, ensaiava seus primeiros passos na dança. Mais tarde surgiu o convite para dançar profissionalmente em uma das melhores companhias de dança do Rio de Janeiro, a “Vacilou, dançou” da coreógrafa Carlota Portella. Dany, como era chamada entre os amigos, conheceu seu marido Raul Gazolla em sua primeira participação para a TV, fazendo o papel de uma dançarina de tango na novela Kananga do Japão da Rede Manchete. (Continua…) Foto: daniellaperez.com.br Fonte: Wikipedia Colorização: @coresdopassado1 • • • • • #daniellaperez #daniellaperezeterna #daniellaperezeternasempre #daniellaperez🌹 #daniellaperezprasempreamada #daniellaperezeternasempre🌷 #colorização #colorizacao #memóriateledramatúrgica #colorization #colorizationphotos #colorizaçãodigital #restauracaofoto #restauraçãofotografica #brasil #brazil #portugal🇵🇹 #france🇫🇷 #italy🇮🇹 #deutschland🇩🇪 #argentina🇦🇷 (em Brazil) https://www.instagram.com/p/CkJbU4wpmwG/?igshid=NGJjMDIxMWI=

#DicasDaPapa de hoje é daquelas que arrancam lágrimas e dão taquicardia ao assistir. 30 anos depois da morte trágica, a série documental "Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez", reconstitui o crime que chocou o país e tirou a vida da atriz e bailarina, filha da novelista Glória Perez. Com direção de Tatiana Issa, a série da HBO Max se diferencia de projetos anteriores, pois dessa vez os assassinos Guilherme de Pádua e Paula Thomaz não foram entrevistados - justamente porque, ao longo dos anos, tudo girou em torno de versões controversas dadas por eles dois. Agora, várias pessoas próximas de Daniella deram seus depoimentos: só com Glória Perez foram 18 horas de gravação, mas também participaram o viúvo de Daniella, Raul Gazolla; colegas como Claudia Raia, Marieta Severo e até Roberto Carlos, amigo pessoal de Glória. Parte do acervo da família, com vídeos da infância e momentos intimistas, estão na série, dividida em cinco capítulos. É pra maratonar de uma vez! E como disse a @suzipires, talvez o maior diferencial é que, pela primeira vez, o assassinato da Daniela Perez foi contado de forma justa, sem sensacionalismo ou misoginia. #dicasdapapa #PactoBrutalnaHBOMax #hbomax #daniellaperez #serie #pappiniconteúdoartístico (em Pappini Conteúdo Artístico) https://www.instagram.com/p/CgeiCu-rhTy/?igshid=NGJjMDIxMWI=

Daniella Perez na matéria de capa de hj da @folhailustrada 😔 #Londrina #Brasil #DaniellaPerez #PactoBrutalNaHBOMax #folha #folhadespaulo (📸 @folhadespaulo ) (em Rock Apê) https://www.instagram.com/p/CgKtf_HOd24/?igshid=NGJjMDIxMWI=

Daniella Ferrante Perez Gazolla ‪★ 11/08/1970‬ ‪† 28/12/1992‬

27 anos de saudade...

Esse Palhaço agora virou Filosofo de Cadeia Como se não bastasse ficar APENAS 7 anos na cadeia por ter assassinado BRUTALMENTE Daniella...

Gloria Perez desabafa nos 26 anos da morte de Daniella Perez "Quanto mais o tempo passa, mais dói esse dia! Fica a impunidade dos assassinos", escreveu a autora Gloria Perez fez um novo desabafo no Instagram nesta sexta-feira (28), data em que completa-se 26 anos da morte de sua filha, Daniella Perez. A atriz foi assassinada em 28 de dezembro de 1992 pelo colega de elenco da novela De Corpo e Alma, Guilherme de Pádua, com participação da mulher Paula Thomaz. “Quanto mais o tempo passa, mais dói esse dia! Fica a impunidade dos assassinos”, escreveu a autora. “Fica a primeira emenda popular da história do brasil, a lei que introduziu o homicídio qualificado entre os crimes hediondos, através da campanha que, passando de mão em mão, reuniu em 3 meses apenas, numa época sem internet e sem apoio de nenhum grande órgão da imprensa, o número de assinaturas exigidas pela constituição para fazer passar uma lei proposta pelo povo”, escreveu Gloria Perez. “A aprovação pelo senado correu riscos, com senadores bem conhecidos se esgueirando para evitar que desse quorum. Interveio o presidente da casa, Humberto Lucena, que diante da ameaça, lançou mão do recurso de urgência urgentíssima e fez passar o projeto!”, finalizou a escritora, acrescentando as tags “impunidade mata”, “Jocelia Brandão”, “Valeria Velasco” e “mães de Acari”. Confira: #justiça #gloriaperez #somostodas #daniellaperez #impunidadenão 😡 https://www.instagram.com/p/Bsma3_jHjnV/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=1p8vrt23nsggo

DANIELLA PEREZ: O ENCANTO PERMANECE

Não sou um grande fã da teledramaturgia brasileira. Mesmo assim, tudo que é artístico me comove. Sempre que vejo filmes ou séries – desses sim eu gosto, e muito – me pego pensando no quão bonito é o gesto de um ator de se entregar e sentir como se fosse outra pessoa. Dessa maneira, algumas novelas ou elementos delas acabam por me agradar também, como é o caso de Daniella Perez.

Dany, carinhosamente chamada por entes queridos e admiradores, me foi “apresentada” em meados de 2008. Eu tinha doze anos, e me lembro de uma conversa na casa de minha avó na qual minha mãe acabou por citar “aquela atriz que foi morta pelo colega de cena” – para quem não sabe, a filha de 22 anos da autora Glória Perez foi brutalmente assassinada em dezembro de 1992 por Guilherme de Pádua, com quem trabalhava na novela De Corpo e Alma (escrita pela própria Glória), e por sua mulher Paula Thomaz – e aquilo me deixou chocado. Como curioso que sempre fui, comecei a pesquisar sobre o assunto – o crime em si – e acabei por conhecer Daniella, a vítima.

Tive uma certa relutância em escrever esse texto, por muito tempo. Talvez porque muitas vezes me pareceu de certa forma inconveniente referenciar uma pessoa que tenha sofrido um crime tão absurdo, como se fosse uma ofensa à memória da mesma. Então, percebi que tudo é uma questão de ponto de vista. Era preciso que eu, que nasci quatro anos após a sua morte, conhecesse seu trabalho. E assim fui apresentado à Daniella, a atriz e bailarina. 

Ao contrário da dança, a carreira de atriz foi curta – foram apenas quatro novelas, sendo que em Kananga do Japão (Rede Manchete – 1989) Perez fez um papel pequeno – mas frequentemente lembrada por quem acompanhou. Ainda mais numa época em que o principal meio de comunicação do país era a TV. A internet, no entanto, foi quem quebrou meu galho (e bendito seja o YouTube!).

Em seus papeis mais marcantes – a jornalista Yara em O Dono do Mundo (1991) e a sensual dançarina Yasmin em De Corpo e Alma (1992) – Daniella mostrou talento visto em pouquíssimas atrizes dos dias atuais. O corpo tinha molejo e o rosto era expressivo, digno de quem sabia se caracterizar. Ainda estreante quando foi tirada desse mundo, se tivesse tido a oportunidade de se exercer, teria se tornado uma grande atriz.

Fica aqui, então, o meu encanto por essa jovem. A vida foi ceifada muito cedo, mas o talento perlonga. Na memória de quem puder se lembrar e na inteligência de quem quiser conhecer.

PS: Créditos ao Paulo Lovo e à Gabriela Miranda, que escolheram as fotos desse texto. Obrigado, queridos.