Tumgik
#centro da fundação real para primeira infância
aprincesadegales · 10 months
Text
Tumblr media
Meus Top 10 Looks Rosa da Kate (em ordem cronológica) | My Top 10 "Kate in Pink" Moments (in chronological order)
[9/10] Kate organiza uma mesa-redonda com ministros do Governo e o setor da Primeira Infância para marcar o lançamento de uma nova pesquisa do Centro da Fundação Real para Primeira Infância | 16.06.2022 Blazer: Alexander McQueen Calça: Alexander McQueen Sapatos: Emmy London Brincos: Mappin & Webb Colar: Mappin & Webb Pasta: Smythson Fonte: Kate's Closet
5 notes · View notes
thebansheefairy · 3 years
Text
Redenção e Liberdade: Ato II – Quando os pássaros encaram o aço de suas prisões e todo o horizonte perdido à vista.
O crepúsculo da manhã já despontava no horizonte, e Calíope quase parou o carro apenas para admirar o fenômeno que coloria o céu, tal qual uma aquarela, transformando o azul profundo da noite em uma explosão violeta – roxo violento, diria Calí – e, por fim, no alaranjado que anunciava o nascer do Sol. Os primeiros feixes de luz atingiram a visão embaçada da Banshee, que nunca havia ficado tanto tempo sob o controle de sua maldição tal qual agora. Calí sentia um cansaço incomparável, e a viagem poderia ter tido algumas horas reduzidas se não fosse a inabilidade da fada do som em dirigir, com freadas constantes e perdas de controle do volante. É, talvez aceitar companhia poderia ter sido uma boa ideia. Mas, afinal, Calíope teria coragem de fazer o que era preciso na frente de um dos seus amigos? Conseguiria demonstrar tanta fraqueza emocional e descontrole para eles? Havia feito isso uma vez, durante a briga com Cedric na Torre Umbra, e mesmo que não guardasse rancor do melhor amigo, a reação dele diante do comportamento da fada do som nessa ocasião se tornou um aprendizado que Calíope carregava consigo desde então: Se não consegue controlar as suas emoções, não as demonstre. E Calí era o resultado (im)perfeito da soma de um poço de sentimentos em conflito, intensidade em combustão e caos reprimido. Dentro de si, por uma vida inteira, a fada do som absorveu em seu espírito tudo que sentia, sufocou os seus anseios e calou a sua verdadeira natureza por um medo alucinante de que não houvesse redenção para a sua alma amaldiçoada.
“Nunca mais”, foi o que os lábios de Calíope sussurraram enquanto a fada do som avistava o brilho da água cristalina à alguns quilômetros a frente, revelando o litoral melodiano conforme ela se aproximava cada vez mais do seu reino de origem. Dirigindo em paralelo ao litoral, Calí já conseguia ouvir a melodia etérea das baleias cantoras, e aquele som a preencheu por completo, não sobrando espaço algum para dúvidas e incertezas. Estava em casa. E o seu lar estremeceria diante do que a fada havia se tornado. Não a taxaram como um mal agouro durante toda a sua infância? Pois então, a Banshee mostraria a cada um deles o quanto estavam certos.
O vilarejo Gloria fazia divisa com o centro de Canticum, capital de Melody. Tal qual era o bairro mais próximo do Palácio Clave de Sol, que abrigava os monarcas feéricos do reino. Isso, claro, por ser a morada dos clãs mais tradicionais e os artistas favoritos da família real, fadas de posição ilustre na hierarquia melodiana e membros da alta elite. Ou como Calí preferia descrever: O vilarejo Gloria era o berço do egocentrismo, e por lá só engatinhavam crianças soberbas.
Calíope estacionou o carro em um beco da zona central, pois não poderia adentrar com o veículo no vilarejo. Recostada no assento acolchoado do carro, Calí sentia as írises acastanhadas retornando às escleras brancas de seus olhos, enquanto o espírito da banshee a abandonava, por enquanto. Com a visão física completamente restaurada, a fada do som encarava os gradais de bronze que separavam o vilarejo Gloria do restante do centro da capital, de frente para o grande portão acobreado que dava acesso ao local. Ali, diminuta diante do majestoso portal, Calí se lembrou de uma das muitas razões pela qual odiava o Gloria: Logo em sua entrada, você já se sentia inferior. Como se aquelas barras feitas de bronze puro, importadas de Solária para refletir o brilho dos astros a qualquer momento do dia ou da noite, abrigassem tudo que há de mais precioso em toda Magix, enquanto mantinha do lado de fora a escória e os não merecedores de tamanha grandiosidade. Era uma porcaria elitista, e completamente equivocada, claro. Existiam artistas incríveis espalhados por toda Canticum, por toda Melody. Alguns, inclusive, melhores do que os almofadinhas que residiam em Gloria. Mas o vilarejo tradicionalista era o lar das famílias mais antigas e clássicas de artistas, e essa supervalorização da honra e dos costumes faziam dos habitantes do vilarejo Gloria os mais mesquinhos de toda a dimensão.
Não era de se espantar, claro, o fato de que durante a juventude todos os glorianos, sem exceção alguma sequer, frequentavam a Academia Le Classic de arte não-mágica. Alguns poucos conciliavam os estudos artísticos com Alfea, principalmente aqueles que possuíam dons mágicos mais proeminentes, o que não era exatamente uma tendência – A grande maioria simplesmente se bastava em aprimorar-se nas artes clássicas e manter viva a tradição de sua família diante da hierarquia melodiana. Se em algum momento da vida de Calí lhe tivesse sido oferecida uma escolha, talvez ela optasse por frequentar o Colégio de Arte Moderna de Canticum, o que seria mais um escândalo para a sua conta. Para os habitantes do Gloria, o inferno era uma ideia mais agradável do que mandar seus preciosos primogênitos para a balbúrdia que era a segunda instituição, que não ensinava nada além de “orgias e profanações contra o verdadeiro sentido da arte”, segundo eles. Nada era tão hilário de presenciar quanto um gloriano praguejando contra o Colégio de Arte Moderna.
Diante dos muros do Gloria, Calíope refletia sobre a imensidão de Melody e as dez cidades menores que rodeavam a capital. A fada do som nunca foi muito além do litoral, para onde escapava sempre que tinha a oportunidade, preferindo a companhia do canto místico das baleias melodianas. Ou pelo menos era isso que tentava convencer a si mesma – Sendo que, na verdade, eram os demais habitantes de Canticum que não se aproximavam da banshee além do estritamente necessário. Aquela era, afinal, a capital da fama. Boas ou ruins, as figuras mais notáveis serviam exatamente para isso: Serem notadas. E a reputação negativa de Calí a precedia pelas ruas centrais. Alguns boatos eram maldosos o suficiente para alegarem que os muros do Gloria eram, justamente, para esconder aberrações como ela. Afinal, que sentido fazia que os artistas mais tradicionalistas – e que se consideravam os mais ilustres, banhados no próprio egocentrismo – de toda Melody vivessem cercados do restante de Canticum? Só poderia ser, claro, para esconder de vista aberrações como Calíope. Era essa a versão que permeava no imaginário dos habitantes do reino da “boa convivência”.
Calí ria para si mesma. A verdade era bem menos escandalosa: O vilarejo era dividido da capital simplesmente porque era assim desde os primórdios da fundação de Canticum. Reunidos em um culto bizarro pelos costumes, os moradores do Gloria faziam de tudo para preservar suas tradições, e aquele sendo o primeiro bairro da capital, fazia algum tipo de sentido separá-lo de depredadores. Depredadores com intenções nefastas de violar as estruturas que simbolizavam tanta honra e orgulho para os glorianos – como toda boa elite odiosa, eles tinham um nome próprio, claro.
Calíope caminhou em direção ao grande portão, e não teve dificuldade em atravessar a divisa. Mesmo sob olhares tortos, ela era uma Harmony, ainda sim. Sua prima, Terpsícore, era o novo nome queridinho de Canticum, dançando para grandes líderes e membros da monarquia, encantando a todos com sua graciosidade e beleza inalcançáveis. E, ao menos algo, ela e Calí dividiam: Olhos castanhos e amendoados inconfundíveis, deslumbrados e com uma expressão constante de curiosidade e devoção. Aquele traço que conectava todas as mulheres do clã Harmony eram seu passe de entrada para o vilarejo, mesmo que todos ali não apenas soubessem da aversão de sua família pela banshee, mas também compartilhavam do mesmo sentimento.
Conforme Calí caminhava pelas calçadas límpidas, o interior do Gloria parecia paralisado sob sua presença. Afinal, até onde sabiam, as banshees partiam para nunca mais voltar. Gerações e gerações de histórias e burburinhos, como tudo naquele maldito vilarejo, garantiam que a partida da fada amaldiçoada era sempre um bom sinal de ao menos cem anos sem a presença desse tipo de escória.
E Calíope, pela primeira vez em sua vida, desfilava com a cabeça erguida por aquelas ruas tão dolorosamente familiares. Em cada viela, beco ou esquina ela já havia sido rejeitada, humilhada ou até mesmo torturada pela natureza má das crianças. E, pior: Ela tinha aprendido que deveria meramente aceitar aquele tipo de tratamento, pois nunca encontraria nada melhor sendo quem era e como era.
Dane-se, Calíope pensava. Que eles estremeçam a cada passo meu. Que eles praguejem minha presença, cuspam o meu nome.
Apenas um olhar lhe atravessou com mais intensidade, fazendo sua espinha gelar tal qual o dono daqueles olhos cinzentos. Calí virou o rosto para encontrar a expressão de Valhur, seu primeiro amor, ou algo do tipo. Parecia errado nomear como amor aquilo que havia vivenciado com o fae do frio. Seus traços eram esculpidos em beleza etérea, então fazia sentido que ele fosse o escolhido por alguém tão alucinada por perfeição quanto era Terpsícore. A prima e Valhur estavam noivos, ao que parecia. Não que isso, de certo, significasse algo – Calí sabia que ambos viviam aventuras amorosas em paralelo mesmo quando eram apenas namoradinhos, e depois daquele episódio traumatizante em que o fae fingiu se interessar pela banshee apenas para acessar o quarto da outra menina, Calíope passou a acreditar que eles realmente se mereciam.
Valhur reprimiu os lábios, em desgosto. Em seus olhos, Calí identificava algo além do desprezo – Frieza. E o que a atingiu verdadeiramente foi identificar nisso uma certa similaridade com outro olhar que já havia recebido, recentemente, inclusive. A fada do som fechou os olhos, afastando aquele sentimento de seu coração. Não. Não tinha tempo para inseguranças e feridas não cicatrizadas.
E então, Calíope seguiu seu caminho. Virando uma esquina, Calí acessou um trecho do vilarejo onde o asfalto parecia feito de pequenos brilhantes, de tanto que cintilava à luz do sol. Letras douradas e cursivas estampavam uma placa feita de prata pura: Rua Olimpo. E, a apenas alguns passos de distância, o enorme e imponente casarão que a fada do som conhecia tão bem. Seu primeiro olhar foi direcionado à janela do sótão, de onde sussurros a chamavam para perto. Por quanto tempo havia dividido o cômodo com fantasmas sem ser capaz de ouvi-los? Notá-los?
Calí engoliu em seco, invocando a banshee dentro de si, que não parecia disposta a cooperar ainda. Sem emergir, o espírito de sua maldição deixou nas mãos da consciência sóbria de Calíope suas próximas escolhas, mesmo que o futuro já traçado fosse tão claro quanto os vitrais nas janelas cristalinas que a refletiam agora. Calí atravessou a cerca viva do jardim, pisando na grama. Das roseiras, botões brancos floresciam em toda sua pureza e esplendor, representando a perfeição impecável da família Harmony.
Espalhadas por todo o canteiro, haviam esculturas de mármore que representavam figuras mitológicas, heróis lendários e divindades das mais diferentes crenças em tamanho real. Não que o clã nutrisse algum tipo de sentimento religioso por aquelas imagens – na verdade, uma das poucas crenças da família Harmony que respingara em Calíope era a completa devoção à Olmo e seus cânticos, tal qual a mística ideia que envolvia os deuses feéricos e proféticos. A pequena Calí rezou por muitas noites para que sua maldição fosse arrancada de si. Contudo, as esculturas eram na verdade um culto soberbo aos próprios integrantes da família, cada estátua simbolizando uma figura notável que teve o nome concedido a um membro do clã. 
A família Harmony, sendo composta por artistas poderosos e natos, dividia seus ciclos de fadas através dessas nomeações divinas e celestiais, e era possível perceber um padrão na disposição das obras de mármore: Existiam grupos com mais ou menos oito, nove estátuas próximas, uma variedade imensa desses coletivos de esculturas espalhados por todos os cantos do jardim. Não era possível distinguir as esculturas mais antigas das recentes, tal era o esmero com o qual os funcionários eram obrigados a cuidar daquelas obras, mas Calí sabia que as musas marmorizadas perto do coreto eram as aquisições mais recentes. A fada do som rodeou as sete estátuas com amargor. Sim, sete. Clio, Euterpe, Polímnia, Erato, Talia, Melpômene e Terpsícore. Banshees não eram agraciadas com tamanha homenagem, muito menos eternizadas em pedra. Calíope e sua última ancestral, Urânia, sequer poderiam se achar no direito de reivindicar qualquer espaço naquele jardim. Ora, já não era o suficiente terem sido nomeadas e criadas?
Calíope tinha se acostumado ao “suficiente”, e jamais deveria esquecer que o mínimo seria para sempre o seu tudo. Pelo resto de sua vida, reduzida ao básico. Como o tão inalcançável clã de fadas da arte não havia ponderado, nem por meio segundo, que em algum momento toda aquela intensidade reprimida se tornaria uma explosão emocional, um acontecimento amaldiçoado, uma praga premeditada e uma catástrofe em combustão?
Calíope trilhou o caminho de pedras brancas que levavam até a fachada do casarão, agarrando o batente dourado da porta marmorizada. Diante de seus olhos, a gravura de uma harpa ornamentada em ouro maciço. O brasão do clã Harmony. E então, ela bateu. Sete vezes. Uma batida para cada uma das musas que poderiam atende-la. Uma batida para cada uma das fadas que ela quase poderia ter sido.
Quando a porta foi aberta, o destino gargalhou da cara de Calíope. Na cara de Calíope. Ou teriam sido os sussurros? A fada do som não saberia diferenciá-los agora. Só sabia que, diante dela, estava o impecável semblante que Calí mais quis ter para si. A musa que continha a pele que a banshee mais gostaria de poder experimentar. A favorita. A predileta. A promessa perfeita.
Terpsícore.
[continua...]
5 notes · View notes
batuquers · 5 years
Link
Batuque RS – Divulgando a Religião Afro para Iniciados e Simpatizantes -
A História africana pode resgatar a autoestima dos afrodescendentes
Em psicologia, autoestima é definida como a característica de uma pessoa que valoriza a si mesma, dando-lhe a possibilidade de agir, pensar e exprimir opiniões de maneira confiante. Autoestima também pressupõe uma avaliação objetiva e subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau. Ou ainda, a autoestima envolve tanto crenças quanto emoções autoassociativas.
Trata-se, portanto, de uma emoção ou de um sentimento que reflete a apreciação que uma pessoa faz de si mesma em relação à sua autoconfiança e seu autorrespeito. Através dessas percepções, podemos enfrentar desafios diversos e defender nossos interesses ante as mais variadas instâncias de nossas vidas. A autoestima é formada ainda na infância, utilizando o tratamento que se dá à uma criança como peça chave, ou seja, se uma determinada criança for sempre oprimida em relação às suas atitudes, muito provavelmente esta criança desenvolverá a “baixa autoestima” como um entendimento de si mesma. Por outro lado, se uma criança for sempre apoiada em relação à suas atitudes, dentro de parâmetros justos e edificantes de avaliação, também muito provavelmente terá a sua autoestima elevada em seu processo de amadurecimento pessoal.
De um histórico, onde toda a grandiosidade das tradições e estruturas Africanas foi dizimada e violentada pela colonização euro-cristã (período este massacrante e eficaz no sentido de oprimir e desvirtuar toda a essência e autoavaliação que outrora os povos da Diáspora Africana anteriormente faziam de si), o sentimento de autoestima para os afrodescendentes, notadamente os sequestrados para o Novo Continente, transformou-se profundamente, a partir do flagelo do comércio escravocrata, não obstante às muitas e honrosas páginas de resistência, ao longo do tempo.
Foto do projeto “Cansei” de Larissa Isis
Tornou-se, pois, em um paradigma quase que épico, na medida em que a dinâmica de vida dos Africanos e de seus descendentes na terra nova passou a “obedecer” a um modelo (ou padrão) opressivo em todos os seus aspectos e o qual viria a servir de parâmetro ou exemplo a ser seguido nesta ou naquela situação, fosse qual fosse a relação entre opressor e oprimido. As vidas dos pretos e pretas passaram a ser regidas por “normas orientadoras” de um grupo hegemônico que estabeleceu limites, a partir de preceitos, teses e doutrinas falaciosas e tendenciosas , que determinariam como um indivíduo de descendência Africana deveria agir dentro desses limites.
E, dentro desses limites, as pessoas habitantes e oriundas dos navios tumbeiros, das senzalas, dos engenhos de açúcar, das plantações agrícolas, das minas de exploração mineral, das periferias, dos morros, das favelas, dos cortiços e das comunidades passaram a ser estigmatizadas pelas elites de forma depreciadora e pejorativa.
Some-se a isso, especificamente no Brasil, a degradação humana e os baixíssimos índices de cidadania nos quais esses contingentes humanos certamente se inseriam, principalmente nos períodos pré e pós-abolicionistas: desconhecimento e distanciamento de sua própria História, abuso de gênero contra as mulheres, desemprego entre os homens, proibição de voto, baixa expectativa de vida, ociosidade, desamparo republicano, etc…
Sem dúvida, um ambiente histórico pouco propício para qualquer projeto de cultivo sistemático de um sentimento de orgulho e amor próprio, em um povo.
Não sem surpresa, portanto, muitos dos antepassados das gerações atuais de afro-brasileiros e afro-brasileiras introjetaram uma percepção enviesada sobre si, passando a rejeitar e subestimar a sua autoimagem e o que ela representava ante a sociedade da época.
E essa “visão equivocada de si” foi sendo passada de geração a geração, causando efeitos danosos e de longo alcance na formação e no legado psicossocial das pessoas de pele escura habitantes deste lado do oceano.
Isto posto, a autoestima das pessoas afrodescendentes precisa ser construída sobre os pilares da verdade Histórica de seu passado:
Os povos africanos são a primeira e a mais antiga etnia a caminhar sobre o planeta terra (TODAS as demais civilizações terrestres surgiram DEPOIS e A PARTIR dos contingentes humanos saídos da África), os povos Africanos inauguraram os conhecimentos de transformação de metais, estudaram e mapearam as estrelas, os ciclos da água; lançaram os fundamentos da Zoologia e da Botânica, através da observação sistemática da rica fauna verificada na imensidão do território Africano… desenvolveram técnicas de caça e pesca que são utilizadas até os dias de hoje, independentemente do uso de quaisquer tecnologias, fundaram reinos… formataram regras de linguagens e construíram pirâmides cujos níveis de sofisticação e complexidades são ainda um mistério até para o conhecimento científico contemporâneo… cobriram distâncias continentais e venceram obstáculos topogeográficos e climáticos inimagináveis… desbravaram e povoaram territórios outrora inóspitos… lançaram as bases para o aparecimento e a continuidade histórica das civilizações aborígenes, persas, gregas, romanas, ibéricas e do sudoeste asiático, todas tendo a África como ponto de origem!!! 
Todo este patrimônio afro-antropológico, no entanto, foi suprimido e “desapropriado” pela dita historiografia eurocêntrica, que deslocou o eixo de entendimento do mundo para o foco de uma visão branca, capitalista e cristã. Somado a isto (ou até mesmo EM RAZÃO DISTO), acrescentem-se todas as influências filosóficas, econômicas, artísticas, acadêmicas, burocráticas e generalistas de conteúdos tendenciosos e protecionistas que visaram (e visam!) à manutenção de privilégios infundados que fundamentaram o controle dos feudos, da burguesia, das castas eclesiásticas, das forças militares, dos conglomerados e das ditaduras que cruzam o processo civilizatório do mundo, desde a Idade Média. E todos estes fatores citados, sem exceção, tornaram-se fatores de desfacelamento e prejuízo da autoestima dos povos representantes da Diáspora Africana.
O século 21 escancarou, via tecnologia virtual, o acesso e a massificação das diversas fontes de informação que oportunizam o contato dos afrodescendentes ao conhecimento real de fatos históricos. Acervo este que, antes da disseminação do mergulho à rede mundial de computadores, só estava disponível em círculos acadêmicos restritos e elitizados. De POSSE desta informação (como fator de revisão, retratação e reparação dos privilégios verificados), os movimentos representantes das demandas das populações afro-diaspóricas podem, também, fazer uso dos conteúdos resgatados via internet como plataformas de resgate e difusão da relevância histórica, social, filosófica, científica e sobretudo humanitária da África e dos seus filhos e filhas para o entendimento da existência da espécie humana sobre a face da Terra. Isso, seguramente, iniciaria um processo altruísta e revigorante no resgate da autoestima étnica de homens e mulheres de pele escura ao redor do planeta.
Após o holocausto que foi a intervenção e colonização europeia no continente Africano (cujos efeitos nefastos se fazem sentir até hoje na região), três indicadores históricos podem ser apontados como responsáveis pelos impactos corrosivos no senso de autoestima dos povos locais e de uma expressiva parte de seus descendentes ao redor do mundo, já a partir da dinâmica do ciclo escravocrata:
  1) A arma de fogo: Instrumento que abatia um foco de resistência de forma imediata: rebelou-se, fuzilava-se e encerrava-se o embate. Aqui o efeito é instantâneo e opressor pela via rápida, inclusive para o amedrontamento de outros eventuais focos de resistências próximos e imediatos.
2) O açoite físico: Mecanismo que minava um foco de rebeldia ou de resistência de forma gradual e lenta. Indiscutivelmente abusivo (e exclusivamente do ponto de vista da mão no chicote), o açoite tinha um caráter “educador”. Durante a “Grande Travessia”, no desembarque em terra firme, nos leilões de venda, na quebra e violação de vínculos familiares, no estupro sistemático e bestialização das mulheres e crianças pretas, no trabalho assalariado e implacável, na Abolição (mais imposta do que conquistada), no abandono do Estado, na perseguição das forças policiais, desde a fundação da República… o abuso físico foi um fator de implosão e deterioramento do amor próprio dos povos afro-diaspóricos.
3) A conversão às religiões monoteístas: As populações afrodiaspóricas inseridas no contexto escravocrata foram forçadas ou seduzidas a abrirem mão de suas doutrinas teo-espirituais seculares, mormente reverenciadoras da flora e das forças da natureza, para abraçarem uma outra doutrina cuja liturgia e retórica são calcadas na reverência a um poder único, no pecado, na punição, na seletividade e na penitência. A conversão religiosa de pessoas afrodescendentes às doutrinas eurocêntricas tem um efeito fisicamente menos traumático do que a arma de fogo e o açoite, mas produz resultados cataclísmicos na auto-percepção de pessoas de descendência Africana, uma vez que este fenômeno se apropria da “alma” e do discurso dessas pessoas, com a vantagem adicional de este “efeito doutrinador” ser repassado de geração para geração de uma mesma família. Um domínio e controle que se estende pelo tempo, pelo espaço e em escala geométrica. Talvez não seja de toda absurda a lógica de se afirmar que, ao defender o seu direito intrínseco (sobretudo legítimo) de defender a fé monoteísta que prega e acredita, uma pessoa afrodescendente está paradoxalmente fazendo a defesa da autoestima de uma tradição sufocante, que tira a África do centro do entendimento do que é, como é, e do “porquê é” o mundo. Em todas estas 3 instâncias do fenômeno afrodiaspórico (arma de fogo, açoite e conversão doutrinária) a autoestima ORIGINAL de pessoas Africanas e de sua descendência foi meticulosamente pisoteada, subestimada, corrompida, oprimida e relativizada.
Agora, ainda às portas do século 21, é chegado o momento de as pessoas herdeiras das tradições Africanas seculares promoverem um resgate da grandeza e da “maravilhosidade” de sua importância como pessoas e, assim, promover o revigoramento de sua autoestima.
Temos, sim, que manter o foco nas mazelas, ameaças e desigualdades que assolam a nossa gente todos os dias e em todas as facetas da sociedade moderna.
Mas temos, também, que pegar a nossa própria História pelas mãos e fazer dela um motivo de orgulho, exaltação, auto-satisfação, glória e honra.
Essa História, a nossa, rica e que abraça todo o mundo, não se inicia com a chegada dos colonizadores na Europa.
Nós NÃO SOMOS descendentes de escravos. Somos descendentes de seres humanos Africanos que foram ludibriados, manipulados e sequestrados em suas terras.
Imagem: FlinkSampa – Google Images
A nossa autoestima já reside dentro de nós. Se estava adormecida, já passou da hora de acordá-la. E que seja cedo, logo de manhã. Ao levantarmos, que cada um e uma de nós que vá para a frente de um espelho. E que só saia de lá quando amar e respeitar a imagem refletida diante de si.
Nós, filhos e filhas da Diáspora Africana, viemos ao mundo com o direito de ter sonhos e sermos felizes.
Fonte
O post A História africana pode resgatar a autoestima dos afrodescendentes apareceu primeiro em Batuque RS - Divulgando a Religião Afro para Iniciados e Simpatizantes.
- https://ift.tt/2k0peCu
0 notes
blogdotenorio-blog · 6 years
Text
Keith Haring
Keith Haring é um dos maiores artistas pop de todos os tempos, um símbolo da arte visual pós-pop art. Pena que Keith não sabe que ele se tornou morto há apenas 31 anos em 1990.
Foi um dos expoentes mais singulares de  grafite fronteira, saindo de cena de arte de Nova York durante o boom no mercado de arte dos anos oitenta com artistas como Jean-Michel Basquiat  que compartilha Haring destino de uma morte prematura, no auge da sua sucesso artístico. Ambos estavam entre as " descobertas" mais férteis de Andy Warol .
No entanto, em seus poucos anos de vida, Keith criou trabalhos ainda hoje estimados e catalogados na " graffiti art ", porque ele pintava seus famosos homenzinhos nas paredes.
Não foi apenas arte de rua: seus desenhos continham os princípios da vida, morte, paz e guerra.
Keith Haring nasceu em Reading, na  Pensilvânia , em 4 de Maio, 1958 e começará muito em breve para mostrar um talento para o desenho graças à influência de seu pai Allen, cartunista ilustrador. Ele vive de maneira ordinária e burguesa e é nos anos 70 que ele começa a afirmar sua paixão pela pintura e pela música rock. No final do ensino médio, ele se matriculou na Ivy School of Professional Art em Pittsburg para estudar arte comercial, mas logo saiu para começar a viajar de carona pelo país. Ele se mantém com inúmeros empregos estranhos e conhece muitos outros artistas.
De volta a Pittsburg, ele se matriculou na universidade, continuando a dedicar-se à arte; sempre nesta cidade em 1978 expôs seus trabalhos pela primeira vez no Centro de Artes e no mesmo ano mudou-se para Nova York e ingressou na Escola de Artes Visuais , onde elaborou numerosos estudos úteis para seus trabalhos futuros. Então ele começou a fazer pichações no metrô da metrópole, também recebendo muito sucesso tanto entre os jovens nova-iorquinos, ambos entre os quartéis da polícia, onde terminou justamente por causa de seus desenhos na parede. Mas isso não o faz desistir!
Todos conhecem suas figuras antropomórficas ; na verdade, a sorte críticos escritor foi precisamente a criação dos mesmos e ao mundo que os rodeia: os homens de Keith Haring, colorido e alegre, abraçar, amar e fazer amor uns aos outros se fundindo em um só ser.
Afinal, não é difícil perceber nessas figuras sua visão de amor, que não vê diferenças de sexo, raça ou qualquer tipo de barreira.
Sua linguagem também abrange hieróglifos e linhas geométricas, dando origem a uma explosão de energia.
Trata-se de uma arte de signos, símbolos, ícones que, por sua própria natureza, transmitem uma mensagem universal clara, simples, imediatamente compreensível e, em certo sentido, universal.
Seus bebês radiantes, anjos girando, corações vermelhos brilhantes e cachorros latindo são da mesma realidade hoje como eram vinte ou trinta anos atrás.
Sua linguagem empresta alguns dos símbolos culturais mais evocativos do  nosso tempo (o cogumelo atômico, a cruz, a TV ou as telas de PC) e, com um jogo de escala, cor e matéria, os transforma em objetos pop. da sociedade de consumo , desviando-os de seu significado cultural e político original: o capitalismo, a religião (em suas formas fundamentalistas), a mídia de massa , o racismo, a ameaça nuclear , o " HIV .
Em 1981 ele fez seu primeiro trabalho mural em uma escola no Lower East Side e a partir daí veio sua ideia de pintar em lugares públicos para Keith .
Sua finalidade é tornar sua arte pública, livre e acessível a todos; então ele pinta e desenha em todos os lugares, cobrindo todos os cantos da cidade com sua criatividade inata, particularmente no metrô que se torna seu laboratório.
" Eu pinto pinturas que representam minha pesquisa. Deixo para os outros decifrá-los, entender seus símbolos e suas implicações. Eu sou apenas um intermediário . " KH
Keith Haring explora vários suportes que transportam o seu trabalho para além do grafite, para além da própria pintura e começa a produzir esculturas em aço pintadas pelas formas das suas figuras características.
Em 1986, ele abriu a primeira  loja Pop Shop , em Manhattan, onde seu nome se tornou uma marca, a fim de tornar sua arte ainda mais acessível a todos. Aqui as pessoas podem comprar gadgets e ver Keith de graça no trabalho.
" Meus desenhos não tentam imitar a vida, mas tentam criá-la e inventá-la. " KH 
Enquanto isso, ele continua a viajar pelo mundo pintando murais e deixando sua marca no Muro de Berlim.
Por ocasião do centenário da Estátua da Liberdade , pendura uma enorme tela em uma fachada de um prédio (cobrindo 11 andares), sobre a qual o artista desenhou o perfil da estátua. O interior foi colorido por milhares de crianças.
Keith sempre demonstrou interesse em crianças, organizando ações de caridade e eventos ao ar livre em todo o mundo. Ele mesmo ainda se sente na infância. Ao longo dos anos ele se tornou um grande amigo de outro artista da época, Andy Warhol , com quem ele organizou no Palácio Real de Caserta " Terrae Motus ", uma exposição de arte em favor das vítimas do terremoto de Irpinia.
"As crianças sabem algo que a maioria das pessoas esqueceu . "  KH .
O ano de 1988 é marcado pela doença que vai quebrar a vida de Keith Haring. Ele descobre que está sofrendo de Aids , mas mesmo isso o impede e, após um desespero inicial, o artista comete suas últimas forças na arte e na esfera social.
" Na minha vida eu fiz muitas coisas, ganhei muito dinheiro e me diverti muito. Mas também vivi em Nova York durante o auge da promiscuidade sexual. Se eu não tomar AIDS, ninguém vai aceitar. " KH .
No mesmo ano, ele começou a Fundação Keith Hharing , que ainda apoia crianças e pacientes com HIV, e dedicou-se ao seu último grande trabalho público (único na Itália), o mural Tuttomondo : uma mensagem de paz e vida, pintado em uma parede da igreja de Sant'Antonio Abate em Pisa .
Ele morreu em 16 de fevereiro de 1990, aos 31 anos , deixando viva sua mensagem que ainda permanece fortemente impressa na arte e no conhecimento de todo o mundo.
"Se tento moldar minha vida à de outra pessoa, acabo desperdiçando-a reproduzindo as coisas por um espírito puro e vazio de aceitação.
Mas se eu viver minha vida do meu jeito e me certificar de que outros artistas me influenciem apenas como referências externas ou como pontos de partida, posso construir uma consciência ainda maior em vez de permanecer aqui inativa.
Se eu puder entender isso e colocar em prática, vai me ajudar, mas estou com medo de novo ...
... Eu só quero ter mais certeza de mim mesmo e tentar esquecer todos os meus preconceitos e equívocos estúpidos e me limitar a viver. simplesmente viver. Até eu morrer ". KH
Conheça mais sobre possibilidades astrais e probabilidades místicas como as de Keith Haring no site Asztrologosz
0 notes