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#autorrejeição
lidia-vasconcelos · 2 months
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Sobre DISFARCES...
Tem muita gente que vive “burlando” a própria imagem, usando botox, bundex, peitex e não sei mais o quê, numa tentativa desesperada de ser aceita por esta ou aquela característica.
Mas aí eu fico pensando: o que será que acontece, quando alguém descobre que a bunda – ou o peito – não é tão grande como aparentava? O que será que rola, quando se está de “cara lavada”?
Sabe, a pessoa que o rejeita por causa dessas bobagens não vai ficar ao seu lado, quando um câncer ou outro problema grave aparecer no seu corpo.
E, ainda que não haja problemas de saúde, um dia, inevitavelmente se envelhece, não é? E, pelo que sei, a despeito do avanço da Medicina e da Tecnologia, ainda não inventaram nada que impedisse essa fatalidade.
Bom mesmo é se aceitar, ficar em paz consigo mesmo e se libertar dessa obsessão com a aparência. A autorrejeição faz mais estragos na alma do que a rejeição que vem fora!
Melhor ainda é poder dizer, em qualquer circunstância, sem estresse e sem falsa modéstia:
- Ei, olha aqui esse corpinho, é imperfeito, está meio fora do padrão, mas ele é todinho meu. Pode tocar sem medo, é 100% de verdade!
Lídia Vasconcelos
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glori-acristo · 5 years
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A autorrejeição é o maior inimigo da vida espiritual porque contradiz a voz sagrada que nos chama de "amados". Ser o amado constitui a verdade essencial de nossa existência.
Henri Nowen, citado por Brennan Manning - O impostor que vive em mim
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literiando · 5 years
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“Eu estava tão enterrado em autorrejeição que parecia certo encontrar consolo nos braços de alguém que não significava nada para mim. Eu me odiava todos os dias.”
— Desafia-me
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tothebookshelf · 2 years
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Um quarto que aprisiona também liberta...
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A personagem principal, David, surge como numa corda bamba. Tenta fazer o possível para não cair e responder às expectativas sociais e temporais, olhando para a frente sem nunca olhar para baixo. Porém, ocasionalmente, a corda abana e dá por si a espreitar para baixo e a ponderar se a queda será realmente algo tão mau, ou simplesmente, a porta para uma realidade que não conhece. Ainda que existam normas sociais que ditam o que é aceitável um ser humano ser e fazer em sociedade, isso não apaga a existência de outras realidades. A objetividade e normas sociais não conjugam uma com outra por mais que seja essa a ideia que tentam forçar. Isto porque, ao longo dos tempos terá existido alguém, em algum lugar, que concluiu que determinada atitude era inaceitável, e de certo através da sua influência e oratória conseguiu persuadir os seus contemporâneos, transmitindo assim de geração em geração certas ideias que se vão confundindo com princípios e valores. Nem todos, de facto, são confusos, e algumas dessas conclusões-tornadas-princípios vieram a melhorar aspetos da sociedade. Mas se a aceitação pode ser um desses valores tão biblicamente pregados, porque será esta tão difícil e constantemente negada? 
A determinada altura somos remetidos para momentos do passado da personagem narradora, e percebemos que a sua relação com o pai é mais de aparência do que de genuinidade. David prefere que o seu pai viva uma ilusão de relação paternal assente numa proximidade medida, quando na realidade os anos foram construindo quilómetros de um muro de distância entre ambos. Tal conduz a que não exista outra palavra a não ser um sentimento de ódio pelo pai, ou talvez mais um ressentimento. O seu pai é o primeiro retrato da recusa de aceitação. Tudo o que este homem defende consiste, simultaneamente, na negação de outras realidades. Realidades estas em que David se revê muitas vezes.  É possível que esta consciência que se pode identificar nesta sua decisão e escolha sobre como prefere que o seu pai perceba a relação que têm, se tenha transcendido para a forma como se revela muito consciente do que os outros pensam e sentem. 
Ao conhecer Giovanni, David sente a curiosidade e a atração resultante de confirmar a existência de alguém que não teme a pregação da aceitação, mas que a vive mesmo quando esta não corresponde à religiosamente pregada. Contudo, mantém uma postura de não-reconhecimento, ou melhor, de negação. Jacques, que até agora David sempre tratou de forma superficial, confronta-o com a sua falta de genuinidade, bem como também com os preconceitos por detrás dessa superficialidade. Mais uma vez nesta relação com o Jacques, David não fora honesto com a outra pessoa, mas não por simpatia e compaixão. Contudo, no fundo, Jacques sabe que por detrás deste julgamento de David, nada mais está para além de medo, de si, dos seus sentimentos, dos seus desejos. Realmente, não haverá medo maior do que aquele que podemos sentir de sermos somente nós mesmos. As consequências que vemos no mundo exterior conduzem a uma não aceitação, a uma autorrejeição. Giovanni é o catalisador. Todo o seu aparecimento coloca ainda mais em evidência este medo que David carrega, resultando numa dificuldade no seu autocontrolo.
Foi no quarto de Giovanni que o ponto de partida da relação com o mesmo e sua incoerência se tornou evidente em David. O conflito interior que sente entre os gritantes “nãos” que força e os suspirantes “sims” que o consomem é algo que parece tornar-se constante. Se por um lado a vida com Giovanni no seu quarto se pode tornar um refúgio pelo qual o tempo passa sem se ver e sentir, por outro traz cada vez mais ao conflito interior de David uma amargura e estranheza. Existe alguma descompensação nesta dinâmica relacional, visto que David nunca se entrega às relações, não sendo Giovanni exceção. Mas talvez por sentir que Giovanni o consegue decifrar e despertar em si algo que sempre tentou controlar, sente por ele amor e ódio em igual medida. De facto, David não demora a perceber que o estado em que se encontra o quarto de Giovanni nada mais é do que o reflexo da vida deste. Talvez exatamente por isso não ter ficado muito tempo por lá.
Tudo na vida de David parece efêmero, interrompido e de pouca duração. Isto porque o mesmo não se permite sentir, tendo uma tendência para o evitamento do que sente, e das situações, problemas e decisões adjacentes. É uma vida repleta de constantes efemeridades. Tanto David como Giovanni tentam procurar e encontrar no outro uma razão para algo. Giovanni ao levar David para o seu quarto, inconscientemente esperava que este o iluminasse, uma vez que o espaço refletia o conflito da sua vida e alma. Da mesma forma, David não conseguia evitar senão trazer Giovanni para a sua vida, esperando que este derrubasse as paredes que ele próprio levantara. O quarto existia para além do espaço físico que os refugiava do exterior. O quarto nasce da relação entre ambos, permitindo a sua libertação e, simultaneamente, o seu aprisionamento. De certa forma, além do reflexo de Giovanni, era o reflexo do amor. Para David o mais próximo de amor fora Giovanni. Ambos, conforme sabiam, procuraram um no outro amor, abrigo e salvação. 
A determinada altura o “quarto” (Giovanni) simboliza para David a prisão, da qual necessita de fugir. Mais uma vez, perante a necessidade de uma tomada de decisão e perante uma perda de controlo, a tendência de David para evitar o confronto volta a emergir. O regresso de Hella parece facilitar a decisão, uma vez que se vê confrontado com a possibilidade de uma segurança e estabilidade a seu lado. Porém ao longo do seu discurso e narração, detetamos pouca sinceridade e autenticidade sobre o amor que descreve sentir por Hella e pela decisão que toma. Mais do que a estar a enganar, está a mentir a si próprio, tentando convencer-se de algo que vai contra o que sente e deseja. 
A tragédia e o declínio que paira pela vida de Giovanni contrastam com a vida que vive com Hella, mas pouco demora a que a culpa e o amor o voltem a tornar refém e contribuam para um distanciamento de Hella. Desta vez, David dá por si a entregar-se e a não resistir ao controlo que até agora forçou a si mesmo, culminando no flutuar da verdadeira essência da relação com Giovanni, tornando-se do conhecimento de Hella. Por fim, existe uma libertação de David, uma “corrupção” que permita que seja verdadeiro consigo mesmo. Giovanni alcançara uma salvação de um sofrimento que o fora apodrecendo de dentro para fora. E ao deixar de ser inocente, ao reconhecer a corrupção como autenticidade de si, David deixa de sentir culpa. Se “o fim da inocência é também o fim da culpa”, um quarto que aprisiona também liberta.
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portaldenutricao · 3 years
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A Maior Mentira sobre Dietas
A Maior Mentira sobre Dietas, CLIQUE NA IMAGEM! #portaldenutricao #dietas #emagrecimento #mitosdietas
Por Cibele Amaral – A Maior Mentira sobre Dietas Este texto é sobre a maior mentira e já começa com a verdade: quanto mais as pessoas se sentem mal com seu próprio corpo, mais a indústria de dietas e estética lucram. Na mesma proporção. Mais ódio, autorrejeição e mal estar, mais dinheiro. A Maior Mentira: “Fazer dieta emagrece” Fazer dieta até emagrece… massss recuperamos todo peso perdido logo…
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what-everforme-blog · 6 years
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O impostor que vive em mim.
“A verdadeira armadilha, entretanto, é a autorrejeição.’’
- Brennan Manning
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gralhando · 7 years
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Uma casa para chorar.
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     Do que se livrou de viver na espera infinda com planos e encantos quebrados, vem recomendado nas bordas do prato em cada refeição, nas bordas dos pensamentos, até mesmo os mais descuidados, um tempo triste acima dos acontecidos, como areias de autorrejeição em uma concha profunda, como avisos de culpas, visitações por lentes quebradas para dentro do corpo.
      No mundo inteiro cada rua é uma nova rua, cada esquina não se repete, o corte no ato da cidade, nas roupas e nas faces, impugna todas as ordens de despejo no tempo. É por causa da cobrança dos boletos de felicidade que a tristeza aparece nos juros e soma-se às ruas de ontem, à cidade de ontem, às roupas de ontem e aos rostos, por cada dia, retroativamente, tudo pressionando por saldo.
     Indevido, deveria vir escrito na carta que nunca chegou por baixo da porta ainda distante — aparece no plano de fundo quando a câmera numa panorâmica reinicializa o contexto —, além do querer verdadeiro de morar eternamente como prometido. E as coisas continuaram a serem novas por qualquer critério.
     — Vou prestar mais atenção para ver como a verdade se parece... ou se pareceu...
     Doença íntima hipertrofiando todo os gestos, doença vinda das cenas na memória sentimental para cada instante decorrido dentro do corpo atravessado de existência que faz crescer um outro órgão interno incômodo. Até as pausas, como a verdade se parece, a fala que desejou esquecer, os papéis, o rosto. O rosto. A física de todos os movimentos, cada célula, cada pelo, cada som, todos os beijos, tudo e realmente tudo, os olhares e os olhos, gostos sentidos e os liquefeitos, os sustos, os desmaios, os dentes e seus relâmpagos demorados, os ribombos do coração, tudo mesmo, tudo atravessou de existência o vácuo no sentido mais profundo e atômico.
     Corte abrupto para o convexo urbano. Aqui fora a impressão do que é segue enquanto as ruas fadigadas e as esquinas por definição infinitas ignoram as dobradiças das portas que foram coladas por uma vontade de olhos fechados, esquecem as janelas maquiadas de mistério como uma prostituta retocando o batom no espelho desbotado. Porém e apesar, nada se repete no mundo novo de um dia.
     Única assinatura aceita no contrato, um grito de choro e a respiração. Não livrará de si, e de dentro de si, como inquilino apertado do tempo, eis o existir, até que desista de mais um dia. E tudo o que se permite nada mais é do que mais um dia.
     Muito pouco para ser somente relembrado e demais para ser esquecido, absurdamente indivisível para desistência, um outro cansaço na alma dobrada. Finito para ser chance. Possível para ser esperança. Vazio para ser sábio. Sórdido para ser amor. Qualquer coisa para que a tristeza doa com sua dor inevitável.
     — Tudo o que se permite é: apenas mais um dia.
     O enquadramento transpassa o exterior e volta-se para o lar, aproxima em rasante contra-plongée. Parece que a intenção é também atravessá-lo de um extremo ao outro. A casa esconde a levíssima fibrilação de vida que transparece neste órgão de dentro que é todo o volume em vaso comunicante, porém movimenta-se toda em quietude no peso enorme que a habita estático feito a cena pausada na tela que persistirá para sempre a mesma estranha imagem tornando mais estranha a cada frame que não acontece apesar das ativas possessões randômicas de pixelização na realidade superficial inverossímil.
     Impossibilidades irreconciliáveis que se aglomeram.
     Chegou o momento que não pode mais dormir no quarto, sobre a cama que já fora a capital de um reino inteiro, agora sem espaço para uma noite de sono leve entrecortado amiúde pela mão que vira a folha, por isto foi se mudando de um quarto para outro, o mesmo motivo amontoando o primeiro dia do passado em cada primeira noite, acordar no meio da noite sem saber para qual lado está a janela, sem a orientação certa da porta no escuro, os minutos tentando lembrar por onde entrou. Na sala, a imaginação mapa do mundo inteiro, todos os caminhos do planeta, bilhões de passos e cafés, bilhetes de todos os aviões e trens, quadros nus de todas as orgias, crises de possibilidades vieram tomando o corredor até à cozinha onde todos os pratos falavam ao mesmo tempo como falam uníssonos os livros em uma imensa biblioteca silenciosa.
      O pesar de cada comida contava com um medo, as culinárias redivivas entre o espaço e a boca na mesma deglutição, olhos nos olhos, o que eu sinto é o que você sente, principiaram trazer então nas beiradas da louça os recados como aqueles rabiscados pelos leitores antigos nas margens e nas folhas pré-textuais, desesperados registrando suas tristezas e despeitos por serem ridiculamente breves diante da já en marche eternidade do livro que por agora e só por agora sustêm em suas mãos.
     Encaminhou a visita pela trilha tortuosa entre pilhas que iam até ao teto, casa de acumuladora:
     — Coleciono os teus abandonos...
     As portas dos quartos fechados não podiam mais serem abertas:
    — Todos abarrotados da tua ausência...
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complex-idades-blog · 7 years
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Senti vontade de falar sobre meu fim de semana. Fora um sentimento de culpa e autorrejeição por não ter conseguido fazer meu tcc, eu acho que eu quero entrar mais em outro assunto. Para mim, que sou assumida como um homem gay há sete anos, parar e pensar que afinal eu sempre fui uma mulher hetero na verdade faz TANTO sentido para mim que a vontade de gritar para o mundo está beirando o insuportável. Bastou eu beber e estar junto de um ombro amigo para eu começar a circular o assunto. Ai ai... Continua me incomodando, apesar de TUDO, como eu teorizo tanto sexo mas NÃO FAÇO. Ai, por que eu sou assim mano? Apesar de todos os pormenores, eu fiquei orgulhosa de ter indiretamente convidado um homem a se aventurar dentro de mim. Avanços. Na meta, agora, fazer isso diretamente e sóbria. Eu chego lá. Tenho mais o que falar, mas o teimoso do sono chegou. Até mais, beijinhos.
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