JORNAL CALANGO é uma publicação idealizada pelo Coletivo Aguapé e moradores da Pedreira Prado Lopes, que buscou evidenciar as referências do patrimônio cultural da Pedreira Prado Lopes, com a intenção de valorizar, enaltecer e rememorar a produção local, como também promover a difusão das vivências comunitárias. Sua construção foi feita de maneira coletiva a partir de um Ciclo de 6 oficinas culturais e formativas direcionadas aos jovens da comunidade. As oficinas buscaram familiarizar os mesmos com diversos processos de criação a partir da escrita, artes gráficas, diagramação, entrevistas, resgate de memórias e dados históricos.
Como integrante e co-fundadora do Coletivo Aguapé (Ainoã Batista, Júlia Ho, Luiza Poeiras e Manu Lima), atuei no projeto ''Jornal Calango'' como diretora criativa e pedagógica.
Nome Científico: Eichhornia crassipes
Nomes Populares: Aguapé, Baroneza, Camalote, Jacinto-d'água, Murumuru, Mururé, Pareci, Pavoa, Rainha-dos-lagos
Família: Pontederiaceae
Categoria: Plantas Aquáticas, Plantas Flutuantes
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América Central, América do Norte, América do Sul
Altura: 0.1 a 0.3 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Sobre a Aguapé
O aguapé é uma planta aquática flutuante que se desenvolve muito bem nas regiões de clima quente seu desenvolvimento é acelerado quando não existem limitações nutricionais, como é o caso das águas das lagoas e represas que são poluídas por esgoto urbano e alguns tipos de efluentes industriais.
Planta aquática e flutuante o aguapé é muito ornamental. No entanto em algumas situações de superpopulação ela pode tornar-se um problema em lagos. De folhas redondas, grandes e brilhantes o aguapé multiplica-se rapidamente.
A inflorescência da Aguapé é composta de belas flores azuis arroxeadas assemelha-se a do jacinto
A poluição de maneira geral causa um enorme dano a cursos de água, um deles é a eutrofização que é o fenómeno pelo qual a água é enriquecida por nutrientes diversos, principalmente compostos fosforados e nitrogenados.
A Eichhornia crassipes é uma macrófita aquática que tem propriedades de auxiliar na redução dos nutrientes precursores desse desenvolvimento, portanto, possui uma considerável importância ecológica, reconhecida através de suas propriedades filtradoras, visto que reduz a proliferação de bactérias e vírus patogénicos e de outros microorganismos que consomem oxigénio do meio aquático.
A eficiência do aguapé Eichhornia crassipes como despoluidor biológico foi comprovada quando o mesmo apresentou crescimento acelerado em ambiente aquático eutrofizado, uma vez que este absorve os nutrientes presentes em excesso, os quais são indispensáveis ao seu desenvolvimento.
Tendo em vista os actuais problemas ambientais, referentes à escassez de água potável a nível mundial, a utilização desta espécie facilita o tratamento de lagoas de efluentes das indústrias, de forma económica e ecológica.
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O yügüh (chamado assim pelos povos pertencentes à família linguística Tupi-Guarani), também conhecido como yükuh, é um sal produzido pelos indígenas do Xingu, no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul – principalmente Kamayurás e Yawalapitis -, a partir do aguapé, uma planta aquática nativa da Amazônia. Slow Food Brasil
O “Sal de Índio” é um produto tradicional da cultura Xinguana, feito à base de…
Foi uma noite tensa para um de meus irmãos,ele e um amigo depois de estarem já meio altos devido a algumas doses,resolveram ir pescar no velho barreiro,um lugar que extraiam barro e assim se formaram pequenos lagos com peixes de montão, pegaram as iscas e varas e um litrão, para aquecer na noite fria de inverno, sentaram e conversaram um pouco, até que o companheiro resolveu se aliviar,saiu trançando as pernas,de acordo com meu irmão,um tempo depois se sentou ao seu lado já de volta e retomaram a conversa com muito cachaça e bom humor naquela escuridão, falaram de assuntos que ele nem conhecia sobre o amigo,segredos que segundo ele só a cachaça faz as pessoas revelarem,aliás nem sabia que o amigo falava tanto,pois nos dez anos que se conheciam ele falava só o necessário,do nada um peixe foi fisgado e o anzol se enroscou no aguapé,pior que não trouxeram lanterna e não sabiam se naquele trecho dava pé para ir desatar aquele enrosco,meu irmão ia cortar a linha,para dar para o peixe escapar já que não conseguiria pegar devido a escuridão, até que o companheiro disse,eu ilumino pra você,mas porque não disse que tinha trazido a lanterna,retrucou meu irmão,e do nada foi clareando da água pra fora e meu irmão ficou assustado,uma garrafa saiu flutuando do rio e pairava sobre as água, você tá vendo isso Armando,era o nome do rapaz,e quando se virou para o companheiro, não era ele ali sentado,era um velho que brilhava mais que a lua cheia, e era barbado,ele fez o sinal da cruz e correu sem olhar para trás onde tudo tava alumiado,de volta ao bar ficou ainda mais assustado por ver o amigo que com ele foi pescar, com um copo na mão alí sentado,ele contou essa história centenas de vezes para nós,nunca acreditamos por ele estar embriagado,mas nunca mais fomos pescar no barreiro a noite,tínhamos muito medo de encontrar o velho do rio,como ele passou a ser chamado.
Have you ever wondered how each clan came to be? Here is the story that was told to me through my grandmother, my mother and my mentor.
The first warrior came from the sea, born from a shell, a female who carried all the colors, she was called water hyacinth.
Water hyacinth was the one who saved the suffering souls of other she cats who lived under the rules of males, where they were made crazy, witches and those who are mothers of all evil, were accused of all the curses that fell on them. Water hyacinth then because of the law that they could not live together, so no male was welcome, not even the kits that were raised in the colony, but certain things made not only Aguapé change her opinion, but other leaders who came after her.
Of course, we are still separated, because greed and pride are things that don't disappear so easily, but we are not here to talk about the past, but about the present.
Composto por uma equipe multidisciplinar de mulheres (Ainoa Batista, Julia Ho, Luiza Poeiras e Manu Lima), o Coletivo Aguapé busca potencializar conexões entre cultura e território, através de trabalhos colaborativos com agentes culturais e locais da RMBH.
Aguapé é uma espécie de planta aquática, originária das massas de água doce das regiões tropicais quentes da América do Sul. Ao se reproduzir cada Aguapé se mantém conectado ao outro, formando uma grande rede.
A logo do projeto utiliza de forma minimalista a imagem do Aguapé e suas raízes. A cor verde água aparece em três tonalidades e intensidades, trazendo um ar de serenidade e unidade para a imagem. O laranja contrasta e vibra de forma harmoniosa, junto aos tons azulados, indicando a presença viva do território e da cultura.
juntamente com outras produções foi exibido no teatro Espanca na quarta passada, dia 09. O curta conta um pouco da trajetória do pedreiro e artista Zé D Nilson (@zednilson), como ele desenvolveu sua paixão em criar e expandir sua criatividade pela cidade. Suas obras podem ser encontradas abaixo de viadutos, postes, muretas, vasos de plantio, que se encontram principalmente nas regiões da Lagoinha e Pedreira.
A produção, idealização, comunicação e os registros foram produzidos pelo coletivo Aguapé.
Sorriso: Lago do Rota passa por limpeza para retirada de aguapés
Apesar da beleza, planta pode representar um risco
Foi concluída nesta semana a limpeza do lago do Parque Municipal Rota do Sol Adelino José João Valdameri. Depois de um intenso trabalho, as equipes da Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Semosp) conseguiram retirar os aguapés que acabaram infestando o espelho d´água localizado na Zona Sul de Sorriso.
Nesta sexta-feira (23 de junho), o…
você já se perguntou como cada clã surgiu? eis aqui a história que me foi contada através da minha avó, minha mãe e minha mentora.
o primeiro guerreiro veio do mar, nascido de uma concha, uma fêmea que carregava todas as cores, ela foi chamada de aguapé.
Aguapé foi aquela que salvou as almas sofridas de outras gatas que viveram sobre as regras dos machos, onde eram feitas de loucas, de bruxas e aquelas que são mães de todos os males, foram acusadas de todas as maldições que caiam sobre eles. Aguapé então pois a lei de que eles não poderiam viver juntos, então nenhum macho era bem vindo, nem mesmo os filhotes que eram criados na colônia, mas certas coisas fizeram não só Aguapé mudar sua opinião, mas outras líderes que vieram depois dela.
Claro, ainda estamos separados, porque a ganância e o orgulho são coisas que não desaparecem tão facilmente, mas não estamos aqui para falar do passado,mas sim,do presente.