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#SOL | 𝐓𝐀𝐒𝐊.
aftcrglvw · 1 month
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𝐖𝐇𝐄𝐍 𝐖𝐎𝐑𝐃𝐒 𝐅𝐀𝐈𝐋, 𝐌𝐔𝐒𝐈𝐂 𝐒𝐏𝐄𝐀𝐊𝐒.
@bhqextras
a compilation of music describing helene coppola, sol vargas, winnie beaufort and isaac arora.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀HELENE COPPOLA.
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LINKED HERE.
i. barracuda - heart / ii. cherry bomb - the runaways / iii. black velvet - alannah myles / iv. breakin' dishes - rihanna / v. boys wanna be her - peaches / vi. heaven knows - the pretty reckless / vii. evil woman - electric light orchestra / viii. be quiet and drive (far away) - deftones / ix. rebel girl - bikini kill / x. celebrity skin - hole / xi. zero - the smashing pumpkins / xii. angel of small death and the codeine scene - hozier / xiii. i can't make you love me - bonnie raitt / xiv. kozmic blues - janis joplin / xv. heartbreaker - pat benatar
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀SOL VARGAS.
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i. take me to church - hozier / ii. roads - portishead / iii. special affair - the internet / iv. perfect (exceeder) - mason, princess superstar / v. retrograde - james blake / vi. bad reputation - joan jett and the blackhearts / vii. stacy's mom - fountain of wayne / viii. nothing's gonna hurt you baby - cigarettes after sex / ix. donttrustme - 3OH!3 / x. tessellate - alt-j / xi. simulation swarm - big thief / xii. my body is a cage - arcade fire / xiii. skinny love - bon iver / xiv. hearts a mess - gotye / xv. love is a bitch - two feet
⠀⠀⠀⠀⠀WINNIFRED "WINNIE" BEAUFORT.
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i. tear you apart - she wants revenge / ii. gold dust woman - fleetwood mac / iii. freak - doja cat / iv. primadonna - marina / v. shut up and drive - rihanna / vi. cannibal - kesha / vii. super freak - rick james / viii. brat - chrissy chlapecka / ix. maneater - nelly furtado / x. stripper - sohodolls / xi. g.u.y. - lady gaga / xii. bite - troye sivan / xiii. sweet dreams (are made of this) - eurythmics / xiv. s&m - rihanna / xv. heartless - the weeknd
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ISAAC ARORA
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i. greek god - conan gray / ii. achilles come down - gang of youths / iii. icarus - bastille / iv. who are you, really? - mikky ekko / v. doomsday - lizzy mcalpine / vi. mama, you've been on my mind - jeff buckley / vii. nothing else matters - metallica / viii. writer in the dark - lorde / ix. savior complex - phoebe bridgers / x. something in the orange - zach bryan / xi. unknown / nth - hozier / xii. everlong (acoustic) - foo fighters / xiii. the view between villages - noah kahan / xiv. family line - conan gray / xv. the fall - gregory alan isakov
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rxckbellz · 3 months
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• • • 𝐓𝐀𝐒𝐊 𝟎𝟎𝟏 : 𝖔𝖘 𝖉𝖎𝖆𝖗𝖎𝖔𝖘 𝖉𝖔 𝖘𝖊𝖒𝖎𝖉𝖊𝖚𝖘 •
entrevista? comigo? pô, claro! senta aí, manda ver! só, pera aí, vamo estabelecer um negócio antes de você começar a perguntar, beleza? qualquer objeto que desaparecer ou sumir de alguma forma dos seus bolsos ou bolsa é responsabilidade 100% sua. sim, é regra aqui do chalé 11, nunca ouviu falar?
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𝐜𝐚𝐦𝐚𝐝𝐚 𝟏: 𝖇𝖆𝖘𝖎𝖈𝖔 𝖊 𝖕𝖊𝖘𝖘𝖔𝖆𝖑
Nome: gilbert rockbell.
Idade: 26 anos.
Gênero: homem cis.
Pronomes: ele/dele.
Altura: 1,75 cm.
Parente divino e número do chalé: hermes e chalé 11.
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𝐜𝐚𝐦𝐚𝐝𝐚 𝟐: 𝖈𝖔𝖓𝖍𝖊𝖈𝖊𝖓𝖉𝖔 𝖔𝖘 𝖘𝖊𝖒𝖎𝖉𝖊𝖚𝖘𝖊𝖘
Idade que chegou ao Acampamento: eu era pirralhinho, tinha 8 anos.
Quem te trouxe até aqui? eu e minha irmã estávamos sendo perseguidos por uma harpia quando encontramos um grupo — acho que de um sátiro e mais um ou dois semideuses — eles deram cabo da harpia e depois nos trouxeram para o acampamento.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? eu e duncan fomos reclamados relativamente rápido, no máximo uma semana depois de chegarmos ao acampamento. e assim que fomos reclamados descobrimos que já estávamos no chalé certo!
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? meus retornos ao mundo mortal foram extremamente esporádicos, só 'pra visitar a família e nunca para ficar por muito tempo. meu lugar é aqui, no acampamento, é o meu lar de verdade e onde eu passei toda minha vida.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? acho que eu gostaria de experimentar as asas de ícaro. não 'pra voar 'pra perto do sol, isso é coisa de otário, eu só queria saber qual a sensação de voar! sério!
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? a única visão do futuro me atormentando diariamente é a visão da fila pra usar o banheiro de manhã cedo.
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𝐜𝐚𝐦𝐚𝐝𝐚 𝟑: 𝖕𝖔𝖉𝖊𝖗𝖊𝖘, 𝖍𝖆𝖇𝖎𝖑𝖎𝖉𝖆𝖉𝖊𝖘 𝖊 𝖆𝖗𝖒𝖆𝖘
Fale um pouco sobre seus poderes: em poucas palavras, eu consigo produzir efeitos mágicos e inofensivos de pequeno porte, traduzindo: faço ilusões. posso criar desde efeitos sensoriais, como sons altos, projetar cores e símbolos em objetos, apagar ou acender uma vela, a algo um pouco mais palpável, como limpar ou sujar algo ou criar uma imagem projetada que tenha no máximo o tamanho da palma da minha mão, e por aí vai.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: eu sou muito ágil e veloz, costumo usar disso pras minhas atividades no acampamento, como quando estou instruindo os moleques nas aulas de combate corpo-a-corpo, é sempre mais desafiador ter um alvo que é difícil de acertar. eu também adoro apostar corrida, foi um hábito que criei depois de descobri que sou bem rápido! com relação aos meus poderes, gosto de usar pra distrair os guris no chalé 11, é um recurso muuito bom 'pra contar histórias de terror! aqui entre nós, já me disseram que esses meu poderes e habilidades são ótimos 'pra práticas de charlatanismo, tipo trapacear em jogos de cartas, roubar os bolsos de um desatento... mas foi só o que me disseram, eu, pessoalmente, nunca usei pra isso! que isso, cara, eu jamais mentiria pra você!
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? eu era muito pequeno, mal me lembro dos detalhes, mas vou te dizer o que eu lembro. a duncan estava chorando, não lembro o motivo, mas ela estava muito magoada com algo, e eu queria ajudar ela a se animar! na época, eu estava obcecado com truques de mágicos de rua, quando tentei fazer um truque pra ela, acabou que eu criei uma ilusão de verdade nas mãos! pequenos foguinhos de artifício começaram a estourar bem diante dos nossos olhos. ela parou de chorar e consegui fazer ela sorrir... minutos depois a mansão da nossa mãe foi atacada por um monstro. nesse dia eu aprendi que podia fazer ilusões e que um par de gêmeos semideuses usando poderes tem um cheiro bem forte.
Qual a parte negativa de seu poder: dá pra dizer que a "pior" parte do meu poder é que ele não pode ser utilizado em combate, já que a lista de efeitos que eu consigo criar é até grandinha, mas todos eles são 100% inofensivos. então não dá pra usar, tipo, pra atacar, fornecer suporte ou qualquer coisa assim, e o alcance não é tão grande.
E qual a parte positiva: é ótimo pra criar distrações, ilusões e ajuda pacas a enganar alguém, até monstros! além disso, faz o maior sucesso com os pirralhos quando eles estão pra baixo, ninguém manda melhor no teatro de sombras do que eu! sem falar que um dos efeitos que eu posso criar ajuda a limpar coisas, desde mãos sujas de lama a lâminas sujas de sangue.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? adagas são minhas favoritas, afinal, são as que mais combinam com meu estilo de combate.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? foi presente do papito, ué! essas três adagas são um conjunto, na real! chamei essa de robin hood, essa de houdini e essa daqui de billy the kid! elas são ótimas 'pra arremessar!
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? chicotes. eu só... não entendo eles. mesmo. é mais fácil eu acertar minha própria testa do que o inimigo usando um desses, acredito que por ser uma arma que requer muito controle e eu sou... bem, você sabe!
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𝐜𝐚𝐦𝐚𝐝𝐚 𝟒: 𝖒𝖎𝖘𝖘õ𝖊𝖘
Qual foi a primeira que saiu? sendo bem honesto aqui com você, eu não gosto muito de sair em missões, não é muito a minha praia, sabe? mas eu sei que quando te convocam para uma, não tem muito o que fazer, principalmente quando se é um dos campistas com mais experiência de acampamento. enfim, minha primeira missão veio um pouco depois que eu fiz doze anos, o mais simples que você consegue imaginar: vender alguns dos morangos dos campos numa feira em nova york, pra ajudar com arrecadação de dinheiro pro acampamento. a parte engraçada eram os compradores: às vezes tinham mortais, mas também tinham semideuses que moravam na cidade e nos pagavam em dracmas. independente, eu sempre tive muita lábia e muito gingado, então vendemos bastante! só apertou quando uns monstros apareceram, querendo estragar a feira, mas era tudo buxa, então a gente botou pra correr fácil.
Qual a missão mais difícil? ironicamente, a missão mais difícil que enfrentei também é a minha preferida! foi um heist! acho que já deu 'pra entender porque que ela é a minha favorita né? ehehe! enfim, basicamente, um artefato mágico, ou divino, ou os dois, não importa! tinha sido roubado por um monstro. o bicho morava numa caverna aquática, então nossa equipe teve que ser cuidadosa em dobro e bolar um plano bem elaborado, porque ninguém queria ter que entrar em combate em baixo d'água! claro que, no fim o executor do roubo em si foi o papai aqui! foi muita pressão, mas eu sei o que eu 'tô fazendo, aqui é profissa!
Qual a missão mais fácil? aquela lá dos morangos mesmo, mano.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? pô, várias vezes, na verdade, considerando que eu sou bem impulsivo, não é incomum que eu me meta em uma situação complicada. mas acho que, de alguma forma, a sorte parece estar do meu lado. espero que continue assim!
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? eu sou um pouco desbocado, então já aconteceu de em uma conversa ou outra eu fazer comentários meio não-legais sobre um deus ou outro. mas nada demais, normalmente eu só recebo uns avisos amigáveis, tipo trovões e coisas assim, e aí eu sei que é hora de calar a boca.
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𝐜𝐚𝐦𝐚𝐝𝐚 𝟔: 𝖉𝖊𝖚𝖘𝖊𝖘
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? acho niké muito divertida, eu sou um cara competitivo, gosto muito de ganhar, então, já que ela preside sobre a vitória, curto ela bastante. mas acho que a gente discordaria sobre quais métodos são válidos 'pra ganhar uma competição, então deixa baixo.
Qual você desgosta mais? espero que a senhora eris não leve pro coração, é só que esse negócio de discórdia não é muito a minha praia.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? olha, eu me considero um cara muito esperto e inteligente, então acho que me encaixaria bem como filho de atena! inclusive, minha mãe é muito carente e adora cuidar de criança, viu, dona atena? just saying...
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? eu sou um cara bem lowkey, bem low profile, então eu não engajo em tantas missões assim. eu gosto de ficar na minha, no acampamento mesmo, então eu não tive muitas oportunidades 'pra encontrar com nenhuma divindade, não. mas se eu pudesse escolher alguém 'pra conhecer, escolheria meu velho, adoraria saber se o papito toparia apostar corrida comigo. só na brincadeira, é claro!
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? eu meio que não ligo muito 'pra aprovação divina, sendo bem honesto, mas as oferendas do papito obviamente tão sempre em dia e de vez em quando eu faço oferendas para tique, acho que eu e ela temos um entendimento silencioso.
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𝐜𝐚𝐦𝐚𝐝𝐚 𝟕: 𝖒𝖔𝖓𝖘𝖙𝖗𝖔𝖘
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? qualquer coisa aquática. e eu tô dizendo isso não é porque eu tenho medo do mar, não, é só porque bicho de água é muito chato, mano. sabe, eles querem que eu mergulhe pra matar eles, ou querem me agarrar pra me forçar a mergulhar pra matar eles, em vez de eles virem aqui no meu território, tá ligado? eu acho isso muito injusto. tipo, ele luta no elemento dele e eu não? sacana.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? empousai. elas não sabem o que é consentimento, mano, elas só pulam no seu pescoço e tentam chupar seu sangue! nem pra me pagar uma janta antes, nem pra trazer um vinhozinho romântico, sabe? terrível! terrível!
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? acho que o minotauro, fico imaginando como ele deve ser extremamente forte, o que é péssimo pra alguém como eu, que se confia mais em agilidade do que força. mas, mesmo assim, eu peitaria! afinal, ele é grande, mas não é dois! e eu sou pequeno, mas não sou metade!
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𝐜𝐚𝐦𝐚𝐝𝐚 𝟖: 𝖊𝖘𝖈𝖔𝖑𝖍𝖆𝖘
Caçar monstros em trio ( X ) OU Caçar monstros sozinho ( )
Capture a bandeira ( X ) OU Corrida com Pégasos ( )
Ser respeitado pelos deuses ( ) OU Viver em paz, mas no anonimato ( X )
Hidra ( X ) OU Dracaenae ( )
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𝐜𝐚𝐦𝐚𝐝𝐚 𝟗: 𝖑𝖎𝖉𝖊𝖗𝖆𝖓ç𝖆 𝖊 𝖘𝖆𝖈𝖗𝖎𝖋í𝖈𝖎𝖔𝖘
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? você me perdeu em "suicida", brother, morrer não é comigo. de verdade, deixa isso aí pra galera com sonho de grandeza, os peter parkers da nossa geração e etc.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? cara, honestamente, não muitos. eu gosto de viver, gosto da vida que eu tenho agora e amo muito certas pessoas que eu gostaria que continuassem bem vivas. então, é, "sacrifício" não é algo que se encaixa muito bem no meu dicionário.
Como gostaria de ser lembrado? eu gostaria de ser lembrado como o irmãozão engraçado, eu acho. um cara malandro, mas gente fina, sacou? não preciso de muito, nem que muita gente se lembre de mim, só as pessoas que importam. a vida fica um pouco melhor quando você percebe que o que faz ela valer a pena são as pequenas coisas.
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𝐜𝐚𝐦𝐚𝐝𝐚 𝟏𝟎: 𝖆𝖈𝖆𝖒𝖕𝖆𝖒𝖊𝖓𝖙𝖔
Local favorito do acampamento: caverna dos deuses.
Local menos favorito: arena de treinamento.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: campos de morangos.
Atividade favorita para se fazer: corrida com obstáculos.
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@silencehq
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amberxfthenight · 1 year
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Parece que AMBER FILIP HOFER foi confundido com LOGAN LERMAN enquanto passeava pelas ruas de Eden essa noite. Pertencendo ao clã TZIMISCE, da Seita SABAT, foi transformado em vampiro há VINTE E CINCO anos, mas ninguém diz que ele tem CINQUENTA ANOS, já que aparenta ser bem mais novo. Ganhou fama pela cidade não apenas por ser um HISTORIADOR E RESTAURADOR mas por se mostrar CHARMOSO E DEBOCHADO. De qualquer forma, eu só me importaria em não estar por perto quando o sol se pôr…
𝐓𝐀𝐒𝐊 ♔ 𝐂𝐎𝐍𝐍𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒 ♔ 𝐏𝐋𝐀𝐘𝐋𝐈𝐒𝐓 ♔ 𝐓𝐑𝐈𝐕𝐈𝐀
𝐏𝐄𝐑𝐅𝐈𝐋.
Nome: Amber Filip Hofer. Apelidos: Flip (por sua mãe). Idade aparente: Vinte e cinco anos. Idade real: Cinquenta anos.
Local de Nascimento: Transilvânia, Romênia. Data de Nascimento: 27. 10. 1973 Pais: Lisa Hofer e Mihai Iliescu. Ocupação: Historiador e restaurador.
Espécie: Vampiro. Clã: Tzimisce. Seita: Sabat. Geração cainita: Décima.
Signo: Escorpião. Alinhamento Moral: Caótico Bom. Qualidades: Charmoso, gentil, reservado, cavalheiro, sensível, protetor, tenaz. Defeitos: Sarcástico, teimoso, vingativo, desconfiado, melancólico, rebelde, manipulador. Gosta: História, pintar, desenhar, liberdade, esgrima, mitologia, silêncio, música, tocar violino, caminhadas ao ar livre, moda clássica, arquitetura gótica, contos de cavaleiros medievais, ser obedecido, escultura, seu sotaque, animais, cheiro de chocolate, humanos. Não gosta: A visão da seita sobre humanos, crueldade, hipocrisia, soberba, ser subestimado, sapatos pontudos, roupas desconfortáveis, bebidas alcoólicas, violência desnecessária.
Inspirações: Alucard (Castlevania), Mikaela Hyakuya (Owari no Seraph), Caleb Widogast (The Mighty Nein), Evelyn O'Connel (The Mummy), Lara Croft (Tomb Raider).
𝐇𝐀𝐁𝐈𝐋𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄.
Após sua transformação, Amber descobriu ter herdado a habilidade de Dominação,  também conhecido como o ato de manipular ações, pensamentos e vontades de terceiros. À princípio, o rapaz apresentou bastante resistência no uso de seu poder, uma vez que, sendo mais conectado com seu lado humano do que o normal para um vampiro, ele manifestava diversas amarras éticas para usar livremente a manipulação de ações e pensamentos.
Com o tempo, porém, Amber passou a entender que ceder aos instintos e usar suas habilidades era uma questão de sobrevivência e de aceitação de sua nova condição. Assim, o jovem vampiro começou a usar da Dominação sempre que fosse necessário, rapidamente desenvolvendo uma afinidade com a habilidade ao perceber que um sentimento de deleite o tomava ao ser obedecido ou ao ver as coisas simplesmente se desenrolando a seu favor. Às vezes a sensação o assusta, contudo, a essa altura o Hofer acredita que existem coisas com as quais não vale a pena lutar e é melhor simplesmente abraçar — com toda a intenção do trocadilho — certos aspectos de sua natureza, de forma que, atualmente, ele possui um bom controle e até certo talento para usar a habilidade.
𝐃𝐈𝐄𝐓𝐀.
Inicialmente, Amber considerou alimentar-se apenas de animais, uma vez que a perspectiva de encarar humanos como ração ou gado nunca ressoou em seu — agora obsoleto — coração. No entanto, o rapaz era providenciado com bolsas de sangue em seu período de adaptação, de forma que atualmente ele evita a opção animal, desenvolvendo um certo paladar seletivo. Em outras palavras, ele só é fresco. 
Apesar disso, Amber nunca mordeu um humano, saciando sua fome direto da fonte, pois as conexões que ainda possui com o mundo mundano o levam a ter certa aversão ao ato, especialmente se observado do ponto de vista de sua Seita, que prega a visão da existência humana apenas como alimento para sua espécie. A única maneira que ele vê isso acontecendo seria se um humano oferecesse o sangue para ele de bom grado, algo que não aconteceu até hoje, visto que o rapaz não é conhecido por estabelecer relações profundas ou duradouras, preferindo manter uma distância segura especificamente de humanos. 
Por ação do destino que, quem sabe, decidiu ser um pouco mais gentil com o vampiro recém-transformado na época, a mãe de Amber trabalhava no hospital de Eden como enfermeira antes de se aposentar, de forma que o rapaz estabeleceu conexões através dela com as quais consegue bolsas de sangue até hoje. É claro que essas conexões não necessariamente sabem que casualmente entregaram uma bolsa de sangue ao Hofer, visto que é nesse tipo de situação que ele costuma usar sua habilidade, manipulando discretamente ações e pensamentos, afinal, basta que as bolsas sejam casualmente esquecidas ou deixadas em um local conveniente para que ele possa coletá-las.
𝐇𝐈𝐒𝐓𝐎𝐑𝐈𝐀.
Trigger Warning: agressão, alcoolismo, relacionamento abusivo. 
Quem vê Amber — um charmoso e elegante cavalheiro moderno — andando pelas ruas de Old Town não imagina o amargurado coração que ele carrega ou os segredos que ele esconde por trás de seus pequenos sorrisos e gestos de gentileza. Diga-se de passagem, há quem diga que os olhos frios e todo o tom distante e misterioso é a cereja do bolo, o molho, o “je ne sais quoi” da aura que o rapaz emite e, consequentemente, o que o torna mais interessante e atraente. Um verdadeiro pesadelo para alguém que só deseja ser deixado em paz. Mas eu estou me adiantando, vamos voltar alguns anos para entender melhor a história desse garoto, especificamente, vamos retornar cinquenta anos atrás, quando Amber era apenas um bebezinho humano e inocente.
Amber Filip Hofer nasceu em 1973 na Transilvânia, fruto de um relacionamento entre uma universitária recém formada e um professor. Lisa Hofer era muito mais nova que o pai de seu filho e uma romântica incurável, embora nutrisse sentimentos genuínos pelo homem, não era correspondida. Mihai costumava cortejar suas alunas em segredo, mas era casado e tinha uma reputação a zelar, quaisquer juras de amor que fizera à aluna no passado permaneceria dessa maneira: no passado. No fim, Lisa foi enganada por um homem que a deixou sozinha e desempregada para criar um filho, enchendo sua conta bancária com toda a quantia necessária para comprar seu silêncio. Ela poderia ter sido mais orgulhosa e recusado o dinheiro, contudo, em sua perspectiva, o mínimo que aquele canalha poderia fazer era dar-lhe condições de proporcionar uma vida digna para aquela criança, à qual amava inimaginavelmente. 
Lisa cortou todo e qualquer contato com Mihai e alugou um pequeno apartamento, onde passou a criar o filho sozinha após conseguir um emprego como enfermeira. Apesar da falta de uma figura paterna, Amber tinha uma vida feliz, com uma mãe carinhosa que ensinou-lhe o valor por trás de pequenos atos de gentileza. Em seu pequeno lar, ela lia histórias sobre heróis e cavaleiros para o menino, que ficava encantado quando o protagonista triunfava sobre o grande vilão. Quando criança, Amber era obcecado por histórias de cavaleiros medievais, possuindo uma pequena coleção de cavaleiros feitos de massinha — e confeccionados por ele mesmo — talvez tenha sido por isso que seu interesse por história eventualmente aflorou, fazendo com que decidisse ser historiador. 
Era uma vida simples, mas satisfatória, na qual o garoto não desejava por mais nada a não ser, talvez, pela presença de um pai. Conforme crescia, as perguntas sobre o progenitor começaram a ficar mais constantes e insistentes e Lisa não tinha respostas satisfatórias para dar ao menino. Inicialmente, a mulher imaginou que ela fosse o suficiente para cuidar da criança, mas, como a ausência do pai parecia ser importante para Amber, ela decidiu remediar essa situação. E foi aí que os problemas começaram. 
O primeiro padrasto veio quando Amber tinha oito anos e foi o menos ruim. Não ajudava em casa, gastava todo o dinheiro que ganhava em bebida e passava metade do dia xingando o menino ou mandando-o buscar mais cerveja. Pelo menos, a extensão de seu mau-caratismo parava aí e, normalmente, após estar completamente encharcado de álcool, o homem adormecia até o dia seguinte. O segundo veio cinco anos depois e era bem mais complicado que o primeiro, pois além do vício em apostas — que fazia com que gastasse todo o dinheiro de Lisa em jogos —, tinha o costume de agredir Amber sempre que o rapaz o desagradava, algo que se tornou constante, uma vez que o garoto não suportava nenhuma ofensa à ele ou à mãe em silêncio. Esse padrasto não durou tanto e, por um tempo, voltaram a morar apenas Lisa e Amber em seu pequeno apartamento. 
Parecia que as coisas tinham voltado aos eixos, Amber estava completando dezessete anos e estava prestes a entrar na faculdade quando Lisa decidiu tentar uma terceira vez. Àquele ponto, já não era mais sobre propiciar uma figura paterna ao filho — que estava crescido e já estava cansado de homens estragando a vida de sua mãe — era sobre Lisa encontrar alguém que verdadeiramente a amasse. Parecia que não importava o quanto tentasse, ela não tinha sorte no amor, ou melhor, não conseguia encontrar sua alma gêmea, portanto, pediu ao filho que desse uma chance ao terceiro padrasto. Ele não era alcoólatra, nem viciado em jogos e também não batia em Amber, mas agredia Lisa constantemente. Depois, fingia culpa, pedia perdão, chorava, dizia que a amava e a convencia de que ela havia o forçado a fazer aquilo.  O homem aproveitava para fazer isso quando Amber não estava em casa e tinha saído com os amigos ou para a escola, preparar-se para o ingresso na faculdade. Quando o rapaz chegava em casa, o grosso do problema já tinha passado, entretanto, sua mãe não podia esconder os hematomas para sempre, tampouco convencer-lhe de que tudo estava bem somente porque seu padrasto se comportava bem na sua frente. 
Um dia, Amber pegou o homem no ato, enquanto agredia a mãe, e nunca sentiu tanta raiva em sua vida. Quando deu por si, já estava feito: quebrou uma garrafa de vinho cheia na cabeça do homem que, imediatamente, caiu no chão, a cabeça sangrando um rio. Estava morto? Não sabia, mas esperava que sim. Desejava que sim. Quer dizer, talvez não devesse desejar isso. De qualquer modo, Lisa caiu em desespero certa de que, se o homem acordasse, mataria Amber e, se permanecesse de olhos fechados, tornaria o filho um assassino. Movida pelo pânico e pelo desejo de proteger sua criança, pegou todas as economias e entrou em contato com uma velha amiga, que tinha mudado-se para os Estados Unidos há algum tempo e pareceu melhorar de vida em uma pequena cidade. 
Assim, Amber mudou-se com a mãe para Eden, onde estabeleceram-se na lado leste da cidade, a área na qual a amiga de Lisa morava. Amber achava a cidade estranha por algum motivo, mas não a odiava, especialmente pela forma como sua mãe parecia estar entretida com seu novo trabalho no hospital. O rapaz então passou a se concentrar em seus estudos com menos preocupações, passando também a dedicar-se mais a alguns de seus hobbies, como pintura e escultura. Conforme os anos passavam, Amber tentava apenas viver sua vida, sem chamar atenção, entretanto, sem querer, acabava fazendo o oposto. Veja bem, um historiador romeno com respaldo acadêmico e que trabalha com restaurações dificilmente passa despercebido por Old Town, onde a História praticamente cria pernas e sai andando pelas ruas. Não apenas isso, ele tinha uma elegância e erudição que praticamente pertencia aos Tzimisce, ou pelo menos eles assim passaram a pensar, especialmente depois que o rapaz passou a ser chamado para trabalhar na preservação e restauração de determinadas partes do hotel de Vlad. 
Por mais que o Hofer tivesse concepções risíveis sobre a humanidade, nutrindo certa admiração pela espécie devido a sua resiliência, inventividade e capacidade de compaixão, os Tzimisce decidiram fazer uma aposta: por quanto tempo ele pensaria assim uma vez que tivesse provado do doce sabor da imortalidade? Uma vez que fosse superior a todos eles? Porque eles podiam praticamente sentir toda a tristeza e a raiva engarrafada vibrando por trás daqueles olhos gelados. Foi apenas uma questão de tempo até que o Abraço de Amber acontecesse, forçando-o a sumir por cerca de um ano enquanto se adaptava à sua nova condição. Durante esse período, o jovem manteve contato com a mãe através de cartas, nas quais dizia estar viajando. O endereço do remetente sempre constava algum lugar distante, mas a verdade era que ele normalmente estava a apenas alguns minutos de distância, escondido em algum recanto do hotel Paradisus, onde consultava Vlad sempre que possível sobre as origens do clã, motivado por sua incurável curiosidade de historiador. 
Quando retornou ao mundo, Amber compreendeu a aposta que os Tzimisce fizeram, afinal, ele era uma criatura sedenta por sangue humano irremediavelmente mergulhado naquele mundo mundano. Sua mãe era uma mulher humana, com a qual convivia diariamente e provavelmente preferiria morrer a machucá-la, sua profissão consistia em estudar a história humana e, por vezes, ensiná-la para outros humanos. Ele precisaria de um autocontrole enorme para ir contra sua natureza. Infelizmente, para os Tzimisce, eles, de fato, estavam corretos sobre seu pertencimento ao clã, uma vez que sua tenacidade era capaz de rivalizar com o vampiro mais experiente. Amber tinha um ponto a provar, ainda que de forma discreta, e teria sua vitória pessoal ao não se curvar diante de todos os ideais do Sabat. Ele não tem a intenção de rivalizar seu clã ou Vlad, até mesmo por ter desenvolvido respeito pelo líder e por seu apego às tradições, mas certamente não tem medo de ter seus próprios ideais e seu código de honra pessoal.  A “besta interior” pode não ser contida, mas, da mesma forma que a luz não existe sem a escuridão, ela não pode existir sem a humanidade que restou dentro dele. Ou assim ele acredita, uma visão ingênua para vampiros mais velhos, no entanto, que certamente merece ser observada, afinal, não se sabe quantas pessoas Amber seria capaz de convencer com seu charme e lábia.
Por enquanto, Amber só quer viver sua vida da maneira mais simples e solitária possível, lendo livros, fazendo restaurações e cuidando de sua mãe, que já se tornou uma senhora aposentada enquanto, em contrapartida, ele permanece imutável. Seus planos, porém, parecem prestes a ser arruinados a qualquer minuto pelo atual estado do mundo vampírico. Honestamente, Amber acredita que todo vampiro é tão bosta quanto o pior dos seres humanos e não se importaria de ver todos eles em chamas, contudo, ele gostaria de permanecer bem vivo por trás da segurança da Máscara pelo menos até sua amada mãezinha ir bater um papo com Deus, então ele espera que a sociedade vampírica tenha a elegância de aguardar isso acontecer antes de entrar em completo caos e decadência.
@nesfantpontos
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taxicarrara · 2 years
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𝐓𝐀𝐒𝐊 𝟎𝟎𝟏 —  𝖎𝖓𝖙𝖊𝖗𝖗𝖔𝖌𝖆𝖙𝖔𝖗𝖎𝖔
@gloryandgorehq
retirou os óculos escuros que protegiam as orbes escuras do sol do meio-dia daquela quarta-feira. os dígitos enfeitados com anéis ajustaram a gola da blusa social que fazia com que isabella parecesse mais séria. depois de um longo suspiro consternado, ajustou sua postura e empurrou as portas da delegacia. dirigir-se à recepção para entregar seus documentos pessoais junto da notificação recebida na última segunda feira. não poderia encarar aquilo como algo diferente de uma inconveniência. não gostava de marco polo, não gostava que imprevistos atrapalhassem seu planejamento e, sobretudo, não gostava de estar na presença de policiais.
odiava desde a postura incisiva que assumiam só por terem autoridade ao tom acusatório que, via de regra, conduzia todos os interrogatórios dos quais já foi parte. talvez fosse a única a ter essa impressão, entretanto, fosse pelo sobrenome hostilizado pela corporação... fosse por uma questão estrutural. a única coisa que conseguia pensar é que ela mataria marco polo no primeiro segundo em que ele resolvesse dar o ar da graça só por fazê-la reviver a experiência de ser interrogada.
— primeiro, diga seu nome completo, sua idade e o que você faz da vida.
incomodada com a luz estourada da sala, ajeitou seu corpo na cadeira. intendia ser objetiva, sucinta, o que quer que fizesse com que passasse o menor tempo possível naquele ambiente. pensou em avisar que tinha outro compromisso logo em seguida, mas conteve sua língua porque sabia que sua urgência em ir embora não seria visto como algo positivo. encarou a pessoa que conduziria aquela “conversa”. 
❝ meu nome é isabella romano maniati-carrara, ❞ um sobrenome que sempre causava impacto, de certo, positivo ou negativo. ali, entretanto, não conseguiu ler a expressão no rosto daquela que a interrogava.  ❝ tenho vinte e um anos, curso o terceiro ano de relações internacionais na universidade de bolonha e sou estagiária no escritório de coordenação de assuntos humanitários. ❞ respondeu um tanto tímida, era claro que a policial perceberia que o cargo em um órgão tão visado quanto o ocha tinha um quê de nepotismo. mas, ao mesmo tempo, isabella acreditava que exaltar sua ocupação poderia a tirar do foco do que quer que fosse aquilo. 
— ok, obrigada srta. maniati-carrara. você está aqui porque estamos investigando o desaparecimento de marco polo fortunato. a família registrou um boletim de ocorrência de pessoa desaparecida há duas semanas. é do nosso conhecimento que você é uma das pessoas que mais tinha contato com ele no pensionato onde morava, por isso está aqui. agora me diga, qual era a natureza da sua relação com o sr. fortunato?
esboçar certa surpresa foi inevitável. eles não sabiam onde marco polo havia se metido, certo. mas a família dele também não ter noção do paradeiro do presidente da adam societatis era, no mínimo, preocupante. com o cenho franzido ligeiramente, isabella se preocupava com a possibilidade do rapaz ter sofrido uma overdose e ter sido enterrado como indigente em um país exótico. meu deus, que horrível. repreendeu seu pensamento logo em seguida. preferia acreditar que ele só tinha outras prioridades no momento e nenhuma delas era estar ali para cumprir com suas responsabilidades. 
certo, a pergunta. ❝ eu e fortunato morávamos na mesma casa, só isso. nunca fomos muito próximos ou expandimos nossa conversa para tópicos para além daqueles comuns à nossa convivência. ❞ deu de ombros. não podia expressar o que realmente pensava sobre marco polo, do contrário, pareceria que ela tinha algo contra ele. e não era isso que queria que a polícia pensasse. porque apesar de, sim, ter muitas coisas contra a postura dele. nada era tão extremo a ponto dela virar uma suspeita nessa investigação sobre o desaparecimento dele. 
— qual foi a última vez que conversou pessoalmente com o sr. fortunato?
isabella não era capaz de responder àquela pergunta porque simplesmente não se recordava de quando foi a última vez que havia conversado com marco polo, provavelmente em uma das reuniões da adam socetatis, algo que evidentemente não poderia ser mencionado ali. ❝ devo admitir que nunca prestei muita atenção nas minhas conversas com marco polo, de tão casuais, talvez tenhamos nos cumprimentado em algum momento na última semana de aula? ❞ merda, não era pra ter soado tanto como uma pergunta.
— e virtualmente, srta. maniati-carrara?
a mensagem sobre o fliperama. a qual isabella havia prontamente ignorado, e sequer se deu o trabalho de aparecer à reunião extraoficial — ou o que quer que fosse — convocada pelo líder. outra coisa que não poderia contar, já que a sociedade havia chegado a um consenso quanto a isso.  ❝ eu e marco polo não trocávamos mensagens, como eu disse, só morávamos na mesma casa. ❞ respondeu objetivamente, temendo que pudesse insistir naquela pergunta. felizmente, não aconteceu. 
— nos últimos meses antes das férias, você percebeu algo de anormal no comportamento dele? ele te contou alguma coisa que possa ser relevante para encontrá-lo?
era o momento em que isabella queria dizer que sempre teve a impressão de que ele vivia chapado. mas de novo, não queria deixar a entender que ela tinha algum problema com fortunato. não era um estresse que ela precisava adicionar à sua vida. ❝ marco polo sempre se mostrou ser um tanto excêntrico. considerando o comportamento habitual dele, não notei nada de diferente. ❞ comentou, até fez um esforço para puxar algo em sua memória. e se perguntou se a informação dos dias de reclusão dele na biblioteca seriam úteis de alguma forma.  ❝ não erámos próximos, eu raramente prestava muita atenção no que ele fazia, mas talvez ele tenha comentado alguma coisa com as pessoas mais próximas dele. ❞ sabia mascarar bem, mas a verdade era que já estava perdendo a paciência com aquelas perguntas. quantas vezes mais precisaria reiterar que ela e marco polo não tinham qualquer proximidade além da convivência por associação?
— ele costumava a sumir dessa forma? já desapareceu antes?
precisou se conter para não revirar os olhos, para não destilar nenhum comentário ácido sobre não ser um gps para dar conta do paradeiro de marco polo. limitou-se a correr os dígitos pelos fios de cabelo.  ❝ não que eu me lembre. eu sequer sabia que ele estava desaparecido nesse momento. pensei que ele tivesse resolvido esticar as férias e ficar mais tempo no curso de verão que ele disse que ia fazer. ❞ de fato, era a única informação substancial que isabella havia guardado sobre fortunato, de que ele havia dito que sairia do país para fazer não-sei-o-quê em não-sei-aonde. será que ele não se comunicou com os pais durante as férias, porque a informação que tinha era que ele foi dado como desaparecido há duas semanas. e, bom, eles não tinham notícias de marco polo há pouco mais de três meses.
— o sr. fortunato deixou uma lista com vinte e um nomes e o seu era um deles. tem alguma ideia de por que ele faria isso?
para alguém que havia ascendido à presidência de uma sociedade secreta, para aquela lista ter ido parar dentre as evidências da polícia, marco polo se mostrava ser uma pessoa muito burra. ou pior, uma pessoa mal intencionada. o que ele ganharia entregando a existência da sociedade? isabella suspirou. ❝ talvez ele tenha pensado em presentear todos os moradores com souvenirs da viagem dele, é uma possibilidade. ❞ encolheu os ombros, não pensando em nenhuma outra desculpa plausível que justificasse a lista de nomes.
 — sabe se o sr. fortunato teria motivos para sumir? ou se alguém gostaria que ele sumisse? ele tinha inimigos desavenças?
❝ se ele tinha motivos pra sumir, eu não sei, ❞ naquele exato momento, carrara pensou que poderia foder com venus em retaliação ao que aconteceu nas férias de alguma forma. pelo menos, colocar uma pulga atrás da orelha dos policiais de modo que o relacionamento dos dois ficasse em evidência. mas, por algum motivo, ela desistiu da ideia assim que passou por sua mente. ❝ e até onde eu sei, era uma pessoa querida dentro do pensionato. tinha melhores amigos, uma namorada, era admirado por muitos. nunca ouvi ninguém dizer que odiava o marco polo. ❞ se a vida de isabella fosse uma série, nesse momento exato haveria um corte na cena apenas para mostrar o compilado de uma sequência de todas as vezes que ela comentou com ottavio que odiava o marco polo. sim, a ponto de desejar que ele sumisse, mas não a ponto de efetivamente sumir com ele.
— tudo bem. bom, a partir desse momento a srta. fica ciente de que marco polo fortunato está oficialmente desaparecido. por favor, se tiver algum contato com ele, não hesite em nos comunicar ou comunicar à família. está dispensada.
limitou-se a assentir ao que se erguia da cadeira e pegava sua bolsa e os óculos escuros sobre a mesa.  ❝ claro, se eu souber de qualquer coisa ficarei mais que feliz em ajudar. ❞ esboçou um sorriso, aquele que era marca registrada de maso carrara, e então deixou o recinto. mas que porra, marco polo.  
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