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#O Príncipe Corvo
butvega · 7 months
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©︎ vegaween apresenta:
CANTO IV — kim younghoon, a bruxa.
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avisos e notas. angst, não sei se chega a ser um smut, smut... quase um sugestivo. younghoon príncipe virgem. ps: volto aos poucos 🖤
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Era o mais literal significado de príncipe, alteza Kim Younghoon. Rosto perfeito, sobrancelhas demarcadas, lábios cheinhos e rosados. Os cabelos sempre muito bem penteados, bochechas rubras pelas constantes vezes em que se sente tímido. Era um rapaz perfeito.
Conhecido como o príncipe benevolente, estava no palanque ao lado de seu pai, Rei Kim Youngkwang, em um julgamento de suposta bruxaria. Uma moça de cabelos longos e negros como a noite, de frente à uma pira enorme, com cordas brutas amarradas em seus delicados e frágeis pulsos. Younghoon suava frio, sentia-se fraco por não conseguir encarar-te por muito tempo. Não conseguiria vê-la queimar. Não você. Não uma moça tão bonita quanto você.
(...)
O reino de Deneb era enorme. Palácios em todos os cantos para cada uma das famílias reais contrastavam com os casebres de famílias pobres no centro do vilarejo. O Rei era tirano; não negava em tirar dos pobres, para dar mais aos ricos. Objetificava mulheres, tratava todas como prostitutas, não havia piedade em seus terríveis olhos. Escravizava crianças, mandava homens para guerra sabendo que iriam morrer. Era um terrível monstro.
Teve apenas um filho, porém. Príncipe Younghoon. A criatura mais doce que já pisara naquele castelo. Havia puxado o gênio da Rainha, doce e casta. Younghoon não aprovava o comportamento de seu pai, e todas as noites antes de dormir, prometia à si mesmo que seria um Rei diferente, melhor, que respeitaria e cuidaria de seu povo. Que daria uma vida digna aos pobres, que não deixaria uma só criança passar fome.
Todos os seus objetivos foram balançados quando conheceu você. Uma jovem dama de companhia, de uma milady falida. Encantado, em momento algum conseguiu não cortejá-la, não admitir que era a donzela mais bonita de todo aquele reino. Lhe mandava flores, as mais bonitas. O coração do jovem príncipe acelerava todas as vezes que via a carruagem de sua milady passar pelas ruas de paralelepípedos, tentava despistar seus próprios guardas afim de vê-la só um pouquinho.
Uma vez, quando conseguiu fugir por alguns minutos, disfarçou-se pela feira, até achar você. Lembra-se até hoje do vestido fluido e esverdeado que enveludava seu corpo. Foi a primeira vez que lhe beijou. Foi a primeira vez que beijou, de modo geral, em toda sua vida. Fora apenas um casto, e rápido toque de lábios, mas o suficiente para que Younghoon se sentisse mais apaixonado ainda.
A noite em específico, que iniciou o contexto do prólogo, fora a noite em que Younghoon lhe enviou um corvo, pedindo que o encontrasse em uma casa para estrangeiros no centro do vilarejo. Mal mostrou seu rosto quando pagou o dono do estabelecimento com uma bela quantia, e subiu para o melhor aposento.
Minutos depois, chegou você. Tão disfarçada quanto, envergonhada por estar naquele tipo de lugar, mas encorajada pelo amor. Quando abriu aquela porta pesada de madeira, o encontrou sentadinho na cama, com os olhos arregalados, bochechas rosadas, e mãos suadas. Younghoon estava nervoso.
"Meu príncipe." — agachou-se, uma menção honrosa à posição de seu amado na realeza.
"Não!" — quase desesperado, impede que você se ajoelhe para ele. "Não você. Não quero que se ajoelhe desta maneira, milady. Pode machucar os joelhos."
Você sorri carinhosa. Younghoon está em sua frente, segurando suas mãos com delicadeza. Não deixa de mostrar sua confusão; não sabe o porquê de estar ali, não sabe o porquê de Younghoon ter tido urgência em pedir para se encontrar com você. Ele parece entender suas dúvidas, quando suspira fundo e a abraça de repente.
"Senti saudade. Meu pai está preparando uma pira para amanhã. Diz que vai queimar mulheres acusadas de bruxarias. Milady, há crianças dentre as escolhidas. Eu não posso suportar este fardo que carrego. Não posso suportar o sangue dele correndo em minhas veias. Não sou assim. Eu não sou um homem mal." — murmura fraquinho, o rosto macio em seu pescoço, enfiando entre seus cabelos que cheiram a camomila e valência. Se sente acolhida tendo os braços fortes do príncipe ao seu redor.
"Você não é mal, Younghoon. Você é piedoso, bondoso. Acredito em seu coração, sei que não concorda com seu pai. Sei que este fardo não é seu, não se culpe, por favor." — quando ele retorna a te olhar, seu coração se quebra em pedaços ao vê-lo com os olhos molhados, e um biquinho fofo nos lábios. Ele estava chorando.
"Me acha um homem fraco?" — pergunta.
"Não. Te acho um homem forte, e corajoso. Um homem de verdade." — acaricia as bochechas, seca as lágrimas que escorrem.
"Um homem de verdade." — ele repete em um sussurro.
Desta vez é ele quem acaricia seu rosto. Passa alguns segundos capturando todos os seus detalhes; boca, olhos, nariz... Para enfim selar seus lábios nos dele. O beijo é leve, não há demora ali, mas é o suficiente para acender a chama que há tempos vive nos dois.
Te encara mais um pouco, tempo suficiente para pegar em suas mãos com as dele; trêmulas. Te guia até que ambos se sentem na cama. É lá que ele torna a beijá-la com ternura, tombando o corpo grande por cima do seu. Não para de lhe beijar enquanto se movimenta, e em segundos está com os cabelos bagunçadinhos, o rosto avermelhado, os lábios gordinhos inchados e molhados.
Younghoon morre de vergonha naquele momento. Apesar de príncipe, é totalmente inexperiente. Respira fundo a cada vez que os quadris de encostam sem querer, a cada vez que seu pau tem o mínimo de alívio, mesmo que seja apenas pela fricção que seus corpos exercem.
"Milady." — murmura manhoso contra seus lábios, é quase um gemido. "Eu nunca... Nunca fiz isso antes."
"Você quer dizer fazer amor?" — pergunta sagaz, e ele assente. "Eu lhe ensino, meu príncipe."
Torna a beijá-lo com fervor desta vez. Younghoon apenas aproveita o momento, deixando ser levado por você. Totalmente submisso. Troca as posições, ficando por cima, uma perna de cada lado. Você bagunça os cabelos negros e sedosos de seu príncipe. Younghoon já se encontra com suas roupas íntimas completamente babadinhas. Está encharcado, com tesão, não consegue pensar direito.
Nunca antes havia transado com medo de engravidar uma moça que não amasse. Mas você era diferente. Ele poderia correr os riscos que fosse por você, porque no fim das contas, a pretensão do príncipe era torná-la sua esposa.
Seria mentiroso ao admitir que nunca havia se tocado em seus aposentos. Imaginar você vendo a feição que ele possuía durante um orgasmo o assustava um pouco, mas não conseguia freiar seus instintos. Ele queria você. E ele teria você.
Já sem suas roupas de cima, o príncipe retira seu vestido com delicadeza, e um certo nervosismo. Seu corpo implora rapidez, força, mas seu coração pede carinho, zelo.
Ele não tem tempo de terminar de despí-la, pois é interrompido por guardas reais que arrombam o quarto com espadas e tochas nas mãos.
"É ela! É mais uma!"
"Por Deus, esta bruxa seduziu até nosso príncipe!"
"Pudera, até que ela tem bons atributos, se me entende."
As risadas venenosas, a violência e a dor. Os guardas reais capturam você, a pegam pelo braço machucando-a, deixando seu príncipe completamente perdido, e atordoado tentando tomá-la de volta.
Só se escuta "ordens do rei", por parte dos homens de armadura, enquanto Younghoon os segue com lágrimas nos olhos, ainda bagunçado e sem camisa.
"Você não pode sair neste estado, príncipe." — um dos guardas o impede de segui-la pela rua.
Sem mais forças para lutar, ele cai de joelhos em prantos. Aquela noite só não se tornara pior que o dia seguinte, onde havia perdido o grande amor de sua vida, e consequentemente a vontade de vivê-la.
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stefiehub · 7 months
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𝐈 𝐇𝐀𝐃 𝐀𝐍𝐎𝐓𝐇𝐄𝐑 𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌 𝐋𝐀𝐒𝐓 𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓 𝒖𝒏𝒖𝒔𝒖𝒂𝒍𝒍𝒚 𝒓𝒆𝒂𝒍𝒊𝒔𝒕𝒊𝒄 𝒂𝒇𝒕𝒆𝒓𝒊𝒎𝒂𝒈𝒆
Like a déjà vu of heaven, yeah I can't remember it so clearly My determination to "become a star" Is the only thing that remained
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Era exaustivo e extremamente desanimador viver assim, era nesses momentos que Stefan percebia como a vida tinha que ser muito bem aproveitado, cada segundo devia ser vivido como se fosse o último. E tinha o medo que pairavam na família Di Rose, a de que a maldição da Malévola fosse se cumprir no seu total e aquele sono do rapaz fosse pelos seus cem anos, Stefan não sabia como era ter cem anos de sua vida perdida, se viesse sobreviver a isso. Estava pulando de sonho em sonho, viu tantos pesadelos que estava começando a achar que a causa era ele, mas entendia que as pessoas tinham uma história e ele estava vivendo e sentindo a história delas.
Quando ultrapassou mais um túnel escuro, ele conseguiu chegar a um lugar que não conhecia tão bem.
Já imaginando que era mais um sonho que invadiu sem aviso prévio, caminhando em um campo extenso que levava a um castelo, atrás dele havia uma floresta que não olhou com muita atenção, porque não fazia diferença estar ali, era só um sonho. Era escuro, em um tom verde musgo pantanoso, Stefan subiu os primeiros degraus e a imensa porta se abriu sozinha, caminhando por entre os galhos de árvores que envolviam a madeira apodrecida que logo se fechou atrás dele, os olhos foram em direção ao que parecia ser a sala do trono, não era Briar e nem mesmo a sua mãe sentada ali, porque se fosse seria o seu sonho e não o de outra pessoa. Stefan caminhou até ali, olhando a sua volta com muita curiosidade e se sentou sobre trono apenas para saber como era a visão, a sensação e era engraçado como parecia ser feito de galhos, com plantas que já tinha visto uma vez em Moors, passava a mão delicadamente sobre o lugar e sentiu o cheiro forte das flores que envolviam o lugar, com aquela luz vindo do teto com uma janela no alto e quando olhou para ela, foi que percebeu onde estava.
Um enorme vitral mostrava a imagem coberta por uma enorme capa, seus chifres longos e o cajado que ele sabia de quem era, ao lado tinha um corvo muito bonito. Aquela era a Malévola, Stefan se levantou rapidamente e fez menção de sair quando se surpreendeu.
— Ora ora! Não precisa se levantar, jovem príncipe! Eu gostei do que vi. - A voz era carregada em uma suavidade quase insana, o garoto paralisou ao notar que ela não estava só no vitral, mas ali também, na sua frente.
“Eu sinto muito, alteza” Foi o que pensou em chamá-la, afinal, ela era a rainha de Moors, não? Stefan pensou que assim seria respeitoso e poderia amansá-la um pouco. “Eu não sabia que estava no seu palácio… de qualquer modo é só um sonho” Sussurrou a última frase com o mais óbvio dos fatos, mas a risada que recebeu em resposta foi de arrepiar a espinha.
— Acredita que está em um sonho, rapaz? Que ingênuo que você é… você atravessou a minha porta e se sentou no meu trono, apesar de não estar em carne e osso, está na minha frente agora.
“Então você não está dormindo agora?”
Stefan sentiu aquele arrepio piorar quando o sorriso dela surgiu, notou detalhes que não eram aceitáveis pro momento, como aquele canino que aparecia em destaque quando ela sorria, os dentes muito brancos e muito bonitos, os olhos brilhantes em um verde vivo, o que deu a entender que ela usava de magia, ao menos imaginou que sim. A mulher se aproximou mais e então ele notou que ela parecia mais alta que ele, ou foi porque ele trocou de lugar com ela, Malévola agora estava parada em frente ao trono e Stefan a dois degraus abaixo, olhando para ela de baixo, como, talvez, ela quisesse ser vista de fato.
— Eu sabia que a minha magia estava em algum lugar de Primland, fazia anos que eu estava buscando por essa… anomalia. - O príncipe ficou incomodado com a palavra usada por ela, mas entendia que não era sobre ele, mas o que tinha dentro dele, tanto era que uma névoa esverdeada se mistura a chama que saía da palma da mão dela, como se ela sugasse um pouco para si e Stefan viu a materialização de suas luvas desaparecerem, e ele percebeu que usava suas roupas de viagem, quando saía para explorar com o seu pai, em busca de seres mágico, o que fez ele perceber que ela sabia dessa ação que ele fazia. - Então a maldição que joguei em sua mãe, está em você… você sabe por que não dorme como a Aurora dormiu quando a abençoei? - Stefan negou com a cabeça em silêncio. - Porque não foi pra você, meu caro, foi para a sua mãe.
Malévola se sentou no trono e fez um movimento para ele se aproximar e se sentar sobre o pequeno apoio de perna que fez surgiu por entre os galhos, acolchoado por rosas. Stefan o fez, ele chegou até ali por um motivo e deveria aproveitar, se sentou e, como lhe foi indicado por ela, deitou a cabeça sobre o seu colo com os olhos focados em seu rosto enquanto recebia um carinho na cabeça como se fosse o seu cachorrinho.
— E como eu sou o centro dessa magia, eu tenho como ter ajudar. - Stefan arqueou as sobrancelhas e sussurrou algo como ‘tem mesmo?’ tal qual a criança curiosa que foi um dia. - Sim, jovem príncipe. Mas não será de graça, claro, e você sabe disso, não é? - Stefan assentiu e a rainha das fadas pediu a mão esquerda dele, segurando o seu dedo anelar com certa força e por alguns minutos, talvez uns cinco minutos, seu dedo começou a arder em chamas e queimar, fazendo com que o garoto não conseguisse conter os gemidos de dor que aquilo lhe causava. - Você pode se livrar dessa maldição, ter paz em Briar e até comida, posso fazer nascer com muita facilidade naquele solo, tudo o que for de alimento para vocês.
Depois que passou a sensação, Stefan estava ofegante e ergueu o olhar para ela de novo, o seu dedo anelar ainda estava escondido por trás da mão tão branca, quase acizentada. “Em troca de que?” E mais uma vez aquele sorriso, ela se curvou e falou suavemente, de um jeito tão doce que Stefan podia jurar que era outra pessoa falando com ele, uma rainha muito bondosa e gentil, e não a senhora do mal.
— Em troca de ser meu servo, assim como Diaval, que estará sob meus cuidados, porém terá que fazer tudo o que pedir. - Um novo arrepio percorreu o seu corpo inteiro, mas a conversa foi logo interrompida.
Stefan foi sugado, as vezes acontecia isso, como se os sonhos ganhassem espaços de vácuo poderosos que faziam o garoto flutuar entre um e outro, através de diversas matérias, sejam poças de água ou ventos fortes, seu corpo inteiro doía com isso e ele ficava cada vez mais cansado quando isso acontecia, porque não era um ou outro, eram vários e ao mesmo tempo. O garoto pareceu rodar, girar em uma eterna mudança constante de cenários, rostos e sons, porém em todos eles havia algo semelhante: um jovem flutuando no ar e gritos, muitos gritos, poderes descontrolados e então ele parou. Stefan sentiu que estava enfim no próprio sonho, mas as mudanças e a forma como tudo parecia irregular mostrava que não, era como se estivesse em um multiverso de situações muito comuns em sonhos ou pesadelos, prédios surgiam e sumiam, o chão se movia como se fosse uma esteira, mas apenas onde não estava pisando, o céu havia uma parte de um jeito e outro de outro, mas acima de tudo, estava o intenso silêncio.
Quando conseguiu chegar próximo a uma figura encapuzada, no qual ele achou que fosse a Malévola onde daria a sua resposta, ele ergueu a sua mão para tocar na pessoa e viu, no seu dedo anelar, a silhueta do que parecia ser o seu capacete, com os chifres e a curvatura que vinha sobre a cabeça dela, como se tivesse sido marcado e ainda estava vermelho, com um filete de sangue deslizando por ali e dolorido, muito dolorido. Ficou tão focado nisso que não percebeu quando a figura se virou e no momento em que desviou o olhar, soltou um grito e caiu no chão, de costas, desesperado para se afastar dele, se arrastando no chão com o grito preso na garganta. Era um cadáver, do mesmo jovem que flutuava naquela sequência interminável de sonhos e pesadelos, o coração estava acelerado e ele tentou ao máximo mudar tudo, quando o seu poder não teve qualquer sinal de que iria aparecer, ele percebeu que era uma lembrança, tão nítida que podia ouvir a voz e entender cada palavra dita por ele, que se repetia forte e intensa em sua mente, de maneira tortuosa e agonizante, no qual fez com que ele entrasse em desespero, chorando compulsivamente até que, finalmente, o grito que estava preso em sua garganta ecoasse com muita força e muita dor.
A escuridão veio e quando percebeu, quando seus olhos se abriram, ele estava na enfermaria sendo abraçado por uma enfermeira enquanto outras pessoas olhavam assustadas para ele, a mão doía muito e ele percebeu o curativo que havia uma grande mancha de sangue, um pouco confuso e sem entender o que acontecia, ele começou a ficar agitado, falando palavras sem nexo e completamente perdidas, isso até receber uma dose forte de medicação na veia, fazendo-o se acalmar aos poucos, se deitar na cama, porém, não dormiu, apenas ficou assim, parado sobre a cama com os olhos focados no telhado e as lágrimas deslizando silenciosas pelo seu rosto, como se estivesse em choque. Ou talvez estivesse mesmo.
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música referência
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guerradostronosads · 7 months
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𝐀𝐒 𝐌𝐔𝐋𝐇𝐄𝐑𝐄𝐒 𝐃𝐀 𝐆𝐔𝐄𝐑𝐑𝐀! 𝐄𝐋𝐈𝐀 𝐌𝐀𝐑𝐓𝐄𝐋𝐋. A forma que Elia se portou durante a Rebelião é um debate até hoje, simplesmente porque a mulher se negou a falar o que achava sobre os rumores que soavam sobre seu marido e a Lady de Winterfell entre a corte Targaryen. Dizem que se preocupou mais com o bem dos filhos, dos irmãos e do próprio reino do que do marido. Durante os anos de batalhas, sequer mencionou o nome de Rhaegar em voz alta, voltando a se portar como sempre fora apenas quando ele retornou a Porto Real. Nesse tempo, a história de que os rumores eram calúnias de um usurpador convenceram a todos, porém até hoje é possível ver um olhar desconfiado na Rainha dos Sete Reinos toda vez que o Norte é mencionado. 𝐂𝐄𝐑𝐒𝐄𝐈 𝐋𝐀𝐍𝐍𝐈𝐒𝐓𝐄𝐑. Durante a Rebelião, os Lannister se mantiveram cautelosamente em silêncio, muito disso por conta dos problemas entre o Rei Aerys e o Lorde Tywin. Também correm os rumores que o Lorde planejava casar sua filha, Cersei, com Robert Baratheon assim que ele tomasse o trono. O Tridente provou a magnitude da Casa do Dragão e, assim, Rhaegar se tornou Rei. Sem a possibilidade de casar Cersei com um rei, seja quem fosse, a lady foi enviada para Lançassolar onde se casou com o Príncipe Oberyn Martell como sua mãe uma vez sonhou. Um casamento conturbado, complexo e cheio de veneno. Apesar de ser uma mãe feroz, não havia nada em Lançassolar que lhe agradasse e os planos de Cersei agora voltavam-se para suas crianças. E todos sabiam que Tywin tinha mais planos do que todos os leões juntos. 𝐋𝐘𝐀𝐍𝐍𝐀 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐊. Aquela que todos diziam ser o estopim da Rebelião. Foi um peso grande demais para uma menina ver-se em meio a dois exércitos e com seu nome sendo usado como a causadora da miséria de todo um reino. Ressurgiu em Winterfell após a queda de Robert, quando Ned chegou ali após a Batalha do Tridente. Há relatos que conversou com o irmão em segredo e até hoje não se sabe o que foi dito para o lorde pela sua irmã mais nova. Quando ele marchou para jurar lealdade a Rhaegar, Lyanna sumiu. Até hoje não se sabe qual o seu paradeiro, o que lhe aconteceu e sequer se está viva. Existem aqueles que acreditam que o boato da sua ida para Winterfell são mentiras, porém ninguém pode afirmar nada. A verdade é que Lyanna Stark nunca será esquecida pelo reino ou pela história, porém poucos acreditam que será vista algum dia novamente. Talvez a verdade da Rebelião morra com ela.
Aguarde o convite do corvo.
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dinastiatargaryen · 1 year
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“Nunca ninguém procurou uma garota” dissera. “Fora um príncipe a ser prometido, não uma princesa. Rhaegar, pensava eu... a fumaça era do incêndio que devorou Solarestival no dia de seu nascimento, o sal vinha das lágrimas derramadas por aqueles que morreram. Ele partilhou minha crença quando era novo, mas mais tarde persuadiu-se de que seria o filho a cumprir a profecia, pois um cometa foi visto no céu de Porto Real na noite em que Aegon foi concebido, e Rhaegar tinha certeza de que a estrela sangrando era um cometa. Que tolos fomos por nos julgarmos tão sábios! O erro teve origem na tradução. Os dragões não são nem machos nem fêmeas, Barth viu aí a verdade, mas ora uma coisa, ora outra, tão mutáveis como chamas. A língua nos induziu em erro durante mil anos. A escolhida é Daenerys, nascida entre sal e fumaça. Os dragões assim nos provam.” - Sam IV / O Festim dos Corvos
Ilustração: Silvia Caballero
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mundoasoiaf · 7 months
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"Aí os esperava a terceira Serpente da Areia. Ela estava sentada de pernas cruzadas numa almofada sob o estrado onde se situavam os tronos, mas levantou-se quando entraram, trajando um vestido justo de samito azul-claro com mangas de renda de Myr que a fazia parecer tão inocente quanto a própria Donzela. Em uma mão segurava um pedaço de bordado em que estivera trabalhando, na outra um par de agulhas douradas. Seu cabelo também era dourado, e os olhos eram profundas lagoas azuis… e, no entanto, de alguma forma eles lembravam ao capitão os olhos de seu pai, embora os de Oberyn tivessem sido negros como a noite. Todas as filhas do Príncipe Oberyn têm os seus olhos de víbora, percebeu Hotah de repente. A cor não importa." - O Festim dos Corvos // O Capitão dos Guardas
🎨: Bella Bergolts
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spaceny · 7 months
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Kane (headcanons)
10+ HCS with @diabliqtie [aceitando]
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i. kane é filho único e isso só contribuiu mais na sua personalidade imediatista. ele quer tudo na hora dele, do jeito que ele quer e se não acontecer vai fazer uma tempestade pra conseguir. isso com todos menos com eris, que é a única que coloca juízo na cabeça dele. mas ele tem bem personalidade de príncipe (da forma mais negativa possível, apesar dos pontos posivitos).
ii. apesar de rico, a linguagem de amor dele não tem a ver com presentes. na verdade ele só dá presente quando não se importa tanto com a pessoa, afinal, qualquer coisa cara basta. mas no geral ele gosta de atos de serviço. "posso ajudar com isso?" "vou arrumar aquilo." "quer que eu faça?" etc.
iii. foi adotado ainda quando era pirralho e talvez por ter alguns anos de infância vivendo num bueiro que era chamado de orfanato que ele não seja o típico rico insuportável. ele é meio príncipe? sim, mas só com outros ricos. jamais tratará um trabalhador de forma desonesta!! um rico com noção de classe, então claro que ele sempre tenta fazer o possível pra deixar o local de trabalho mais confortável.
iv. é fluente em 5 idiomas simplesmente porque a primeira namorada dele traiu ele marcando encontros com a língua natal dela... sério... eles em casa de boa e ela falando no telefone um idioma x e quando ele perguntava "ah, era minha mãe" e aí ele quis aprender o idioma pra se aproximar mais da sogra e quando descobriu... já tava com a galhada monstra. então ele sabe: coreano (pelas origens), inglês, francês, italiano (por conta do pai aditivo inglês-italiano) e mandarim. no fim veio a calhar porque todos as parcerias do banco do seu pai ficam pela europa mesmo, então... não foi atoa!
v. ele sempre foi atlético e na escola até fez parte do time de basquete, mas no último ano ele lesionou o ombro direito e por isso não consegue erguer o braço acima da cabeça. não é uma lesão que atrapalhe no dia a dia, mas vez ou outra ele se permite se entupir de remédio pra dor só pra conseguir deixar o caçula nos ombros.
vi. ele tem um corvo e o corvo FALA! eu juro. é igual esse vídeo (vale de curiosidade que o corvo tem uma voz parecida que do kane porque eles repetem a mesma tonalidade). então é possível encontrar ele na sacada, no jardim ou até no escritório dele conversando com o querido edgar (pegou? pegou???)
vii. imagino que ele tenha uma amizade muito forte e de longa data, provavelmente com o matteo? se me permitir- acho que seria engraçado ver a forma como a vida dos dois escalaram e no fim tão os dois adultos e um casando o outro.
viii. diferente da maioria dos meus chars, kane não é nenhum pouco tímido (ou sem noção igual o hanjae). ele na verdade é bem galã, muito charmoso e apesar de no início ter ficado meio receoso porque nunca tinha encontrado uma mulher tão impecável quanto a eris, ele ainda foi com toda pompa xavecar ela. e podemos dizer que deu certo, né?
ix. ele tem uma coleção de cds, e apesar de guardar a sete chaves, o(s) cd(s) favoritos dele são a coleção de love metal (do I ao III). e eu não duvido que ele tenha tocado alguma das músicas pra se declarar pra eris (ou até que uma tenha tocado no casamento deles).
x. em referência a curiosidade anterior: o kane sabe tocar piano (mais especificamente, órgão). falando assim ele até parece perfeito, né? poliglota, toca instrumento, já foi atleta... mas ele só tinha MUITO tempo de sobra e, bom, filhinho de papai, né?
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maccbooks07 · 2 years
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Tipo de gênero de livro que você pode ler
•. °. 〜⁠(⁠꒪⁠꒳⁠꒪⁠)⁠〜 °. .•
Romance:
- vermelho branco e sangue azul
- eu esse meu coração
- todo esse tempo
- o verão que mudou minha vida
- mil beijo de garoto
Ficção:
- Enola Holmes
- princesa das cinzas
- é assim que acaba
- a rainha vermelha
- a biblioteca da meia noite
Fantásia
- o senhor dos anéis
- o príncipe cruel
- Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
- sombra e ossos
- A Vida Invisível de Addie LaRue
Terror
- it a coisa Stephen king
- A torre do terror
- o corvo
- o silêncio dos inocentes
- A Assombração da Casa da Colina
- Coraline
Ação
- O Ladrão de Raios
- O diário perdido de Gravity falls
- trilogia o senhor dos anéis
- Trono de Vidro: Herdeira do fogo
- Os Filhos de Húrin
Aventura
- enola holmes
- a ilha do tesouro
- o jardim secreto
- irmãos grimm
- diário de um banana
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aninhaaa1002-blog · 11 months
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Estou nesse exato momento relendo o príncipe corvo - a Trilogia dos príncipes- e agora eu só consigo pensar em como o Conde (mocinho) é sem dúvida o Adam Driver, na minha cabeça isso faz total sentido, o que agora me deixa com dois livros que eu amo de mais com o Adam Driver como o mocinho: o príncipe corvo e a hipótese do amor, estou completamente obcecada nisso, sério.
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youngfcs · 1 year
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cib, quais são seus livros preferidos?
Oie anon! Hmmm, é uma pergunta difícil para mim KKKKKKK porque eu acho que não tenho muitos livros preferidos de uma vida toda, mas tenho livros que me marcaram em diversas fases da minha vida.
Alguns dos livros que são para sempre:
Razão e Sensibilidade - Jane Austen (eu conheço muita gente que não gosta, mas foi meu primeiro contato com ela, e eu simplesmente AMEI)
Orgulho e Preconceito - Jane Austen (simplesmente APAIXONADA tanto pelo livro quanto pelo filme)
Drácula - Bram Stoker (um dos meus primeiros contatos com terror, e eu simplesmente amei, porém o livro tava tão empoeirado que cada vez que eu virava a página, eu espirrava kkkkkkk mas agora comprei uma nova edição)
As Crônicas de Gelo e Fogo - George R.R. Martin (Eu já li toda a saga e não aguento mais esperar pelo pr��ximo livro socorro)
O Morro dos Ventos Uivantes - Emily Brontë (Ele é um clássico das pessoas "pseudo-cults" kkkkkkkk mas eu gostei demais, fiquei abalada quando li, debati por horas com minha prima, pois é o livro favorito dela)
A História Secreta - Donna Tartt (meu primeiro contato com Dark Academia e eu amei muito)
Entrevista com o Vampiro - Anne Rice (simplesmente sou apaixonada pela autora e sou fã da saga inteira, mas o primeiro livro foi paixão a primeira vista)
A Ciranda das Mulheres Sábias - Clarissa Pinkola Estés (ganhei de presente de uma amiga, e minha cabeça explodiu um pouco)
Livros que tenho um carinho porque me marcaram e eu adorei ler:
Harry Potter (eu tenho um grande carinho pela saga, apesar de hoje conseguir ver as suas falhas e não concordar com os posicionamentos da autora né, mas foi meu primeiro contato com livros quando tinha 12 anos, então guardo na memória, porque fui fã por muito tempo e hoje não sou tanto)
Percy Jackson (logo depois que li Harry Potter, eu comecei a ler eles, e eu sou simplesmente apaixonada, li todos, li os outros livros das outras sagas do Rick Riordan também)
As Crônicas de Narnia (a primeira vez que li foi emprestado da biblioteca do colégio quando eu tinha uns 13 anos, e eu devorei o volume único)
Jogos Vorazes (a saga toda no caso, meu preferido é Em Chamas)
A Descoberta das Bruxas (não conheço muitas pessoas que conhecem, eu sou apaixonada pelo seriado, e comprei a saga em seguida, e gostei bastante)
A Bússola de Ouro (ainda falta ler o último livro da saga, mas é incrível!!!!)
Livros que eu me diverti lendo, mas que não são meus preferidos:
O Príncipe Cruel (gostei do livro, esperava um pouquinho maissssss, porém vou ler o segundo logo mais)
A Corte de Rosas e Espinhos (foi o livro que me tirou de uma grande ressaca literária, então eu gostei! Sei que vários leitores levantaram algumas problemáticas que são muito pertinentes, mas assim no geral, achei divertido de ler, li bem rápido)
Sombra e Ossos (ainda não li o terceiro livro, mas eu gosto muito de todo o universo da saga)
Os Garotos Corvos (comecei a ler mais nova, porém não li o último livro ainda, gosto bastante. Sei que a escritora é um pouco complicada, que já brigou com fã no twitter etc, e sei que tem alguns problemas no livro também)
Sussurro (que vergonha meu pai KKKKKKKKK mas eu era APAIXONADA pela saga quando eu tinha meus 13 anos, hoje com o dobro da idade consigo ver todos os problemas da saga, e espero que eles ajustem tudo isso quando for para os cinemas)
Eragon (gosto bastante, mas ainda não tive tempo de continuar a saga, só li os dois primeiros)
A Mediadora (quando eu era pré-adolescente/adolescente eu achava a saga o máximo, mas não consegui reler kkkkkk)
Crepúsculo (não tem como fugir dele, li quando tinha uns 12 anos, então tenho um carinho pelo primeiro livro - não continuei a saga -, mas também consigo ver hoje os pontos problemáticos kkkkk)
Sociedade Secreta: Rosa e Túmulo (primeiramente, é um livro do seu tempo kkkkkkkkk eu amava demais a saga, queria participar de uma sociedade secreta e tals. Ele é tipo os seriados de 2008, é um livro que traz algumas questões da época, mas escorrega em outras obviamente)
Cordialmente Cruel (foi uma das primeiras leituras de 2022, e eu achei bem legalzinho kkkkkk)
[posso estar esquecendo de algum livro kkkkkk]
(cib)
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claudiosuenaga · 2 years
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No Santuário Amakashinimasu-jinja, consagrado à Imperatriz Suiko, a primeira mulher a ascender ao Trono do Japão
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga (texto e fotos)
O santuário xintoísta (jinja) Amakashinimasu está localizado na colina (de apenas 148 metros de altura) Amakashi-no-Oka no vilarejo (mura) de Asuka, condado de Takaichi-gun, Prefeitura de Nara (626 Toyoura, Asuka, Takaichi District, Nara 634-0107). Era um Shikinai-sha (santuário listado nas antigas leis de Engishiki, livro japonês de leis e normas completado em 927 d.C.) e foi categorizado como um santuário de aldeia no antigo ranking de santuários.
O santuário é consagrado à primeira mulher a ascender ao Trono do Crisântemo, a Imperatriz Suiko (554-628, que reinou a partir de 592), o 33° Imperador do Japão.
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A Imperatriz Suiko, a primeira mulher a ascender ao Trono do Japão. Pintura de autor desconhecido.
O Amakashinimasu-jinja está localizado logo atrás do Toyurano-miya, o palácio onde Suiko foi entronizada, e topograficamente fica na área sinuosa do rio Asuka. Diz-se que a própria Suiko andou sobre os paralelepípedos desgastados que remanescem aqui, onde os pilares ficavam.
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Toyurano-miya, o palácio onde Suiko foi entronizada.
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Aqui se pode ver os restos da fundação original do palácio.
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Sobre estes paralelepípedos desgastados que remanescem teria caminhado a Imperatriz Suiko. Foto: https://asuka-japan-heritage.jp/global/en/suiko/detail/toyuramiyaato_s.html
Suiko, a segunda filha do Imperador Kimmei (509-571, que reinou a partir de 539) com Soga no Kitashihime, casou-se com o Imperador Bidatsu (538-585, que reinou a partir de 561) quando tinha 18 anos.
Maruyama (Montanha Redonda), em Asuka, no sul de Nara, o maior kofun de Nara e o sexto maior kofun, ou antigo túmulo, de todo o Japão, seria um dos locais de descanso do Imperador Kimmei, e de sua consorte Soga no Kitashihime, pais da Imperatriz Suiko. Os restos mortais de Kimmei e Kitashihime, contudo, não estariam em Maruyama, mas no Kimmei Tenno-ryo em Asuka. O Nihon Shoki afirma que quando Suiko enterrou novamente sua mãe, ela fez uma prece na estrada em Karu (agora Ogaru, Kashihara). Mas o livro não dá a localização do mausoléu.
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Foto que tirei do kofun de Maruyama, que mede 318 metros de comprimento e 21 metros de altura e apresenta um formato típico de buraco de fechadura ou jarra de maná, visto do alto.
Após a morte de Bidatsu, Yōmei (540-587, irmão de Suiko) chegou ao poder, mas morreu cerca de dois anos depois. Uma luta pelo poder se seguiu entre os clãs Soga e Mononobe, com os Soga apoiando o príncipe Hatsusebe, e os Mononobe apoiando o príncipe Anahobe. Na Batalha de Shigisan, os Mononobe foram derrotados, e assim o príncipe Hatsusebe é coroado Imperador Sushun em 587.
No entanto, Sushun começou a ressentir-se do poder de Soga no Umako (551-626), que ajudou a promover o budismo no Japão empregando imigrantes vindos da China e Coreia, e que provavelmente foi enterrado no kofun de Ishibutai, também na cidade de Asuka, em Nara, a maior estrutura megalítica do Japão, a qual pude visitar e pesquisar pessoalmente. Confira:
Soga no Umako, talvez por medo de que Sushun viesse a atacar primeiro, mandou Yamatoaya no Ataikoma assassiná-lo em 592. Quando lhe pediram para aceitar o trono para preencher o vácuo de poder que se abriu, Suiko tornou-se em 593 a primeira de várias imperatrizes, que são assim escolhidas para evitar uma luta sangrenta pelo poder.
Ela é ali uma shusaijin (principal divindade consagrada) entre as demais: Hachiman-gu no kami (deus do arco e flecha e da guerra), Amaterasu-ōmikami ("a Grande Deusa Augusta que Ilumina o Céu", da qual o Imperador do Japão diz ser um descendente direto), Yatagarasu no kami (o "Corvo de Três Patas Mensageiro do Céu") e Sumiyoshi Daimyojin ("Grande Divindade Brilhante").
Magatsuhi no kami (Maga significa "desastre", tsu significa "de", e hi significa "espírito divino", ou seja, "deus do desastre") e Naobi no kami (divindades de purificação e remoção de calamidades) são as divindades originais, conforme mencionado no Gogun Jinja-ki (Registro de Santuários em Cinco Condados). Foi logo após o Período Edo (1603-1868) que a Imperatriz Suiko foi consagrada como um shusaijin. Diz-se que este santuário foi fundado por Takenouchi no Sukune, também chamado Takeshiuchi no Sukune (64-344), um estadista e herói lendário da História do Japão, adorado como um deus no xintoísmo.
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Takenouchi no Sukune desenhado por Kikuchi Yosai.
Takenouchi no Sukune era descendente do Imperador Kōgen (273-158 a.C.), o 8º Imperador do Japão. Takenouchi serviu a pelo menos cinco imperadores lendários (Keiko, Seimu, Chuai, Ojin e Nintoku), mas é mais conhecido por seu serviço como primeiro-ministro da Sesshō Jingū (Sesshō era o título dado a um regente nomeado para ajudar um imperador ou uma imperatriz até atingir a idade adulta), quando ajudou a Imperatriz-consorte Jingū (169-269) a preparar a invasão ao Reino de Silla. Pouco depois, Takenouchi foi acusado de traição. Ele foi submetido ao Kukatachi (uma forma de julgar colocando a mão em água fervente) para provar sua inocência.
A colina Amakashi-no-oka é o lugar onde a prova do Kukatachi era conduzida nos tempos antigos. Por isso o santuário é descrito como Yugisho no Kami ("o deus dos testemunhos com água fervente") no Gogun Jinja-ki (Registro de Santuários em Cinco Condados), escrito no período medieval.
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O cartaz diz: "Kugatachi, Julgamento nos Tempos Antigos".
Além de ter prestado serviços militares a esses imperadores, Takenouchi no Sukune era também um Saniwa (médium espiritual). A lenda diz que por ter bebido água diariamente de um poço sagrado, viveu até os 280 anos de idade. Vinte e oito clãs japoneses afirmam ser descendentes dele, incluindo os clãs Ki, Katsuragi, Heguri, Kose e Soga.
Takenouchi no Sukune é avô de Takenouchi no Matori, também chamado de Heguri no Matori, ministro da corte do Japão durante o Período Kofun (250 a 538 d.C.), que redigiu em uma mistura de caracteres japoneses e chineses a partir de documentos originais milenares escritos em Jindai Mōji ("a escrita da época dos deuses"), os controversos manuscritos Takenouchi Monjo, que conta uma história apócrifa não só do Japão como da humanidade, desde o início da criação até o surgimento do cristianismo, e antes dos registros do Kojiki (o livro mais antigo sobre a história do Japão) e do Nihon Shoki (Crônicas do Japão, o segundo livro mais antigo sobre a história do Japão). Os documentos de Takenouchi foram preservados pela família deste, de geração em geração, e mantidos dentro do Santuário Kousokoutai Jingu, na cidade de Ibaraki-shi, Prefeitura de Ibaraki, ate que em 1935, Kiyomaro Takeuchi, o caçula de uma estirpe de sacerdotes xintoístas, os descobriu.
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Parte do que seriam os documentos Takenouchi Monjo originais contando a história da presença de Jesus Cristo no Japão.
De tão explosivos e controversos, o governo japonês ordenou que os documentos Takenouchi Monjo fossem trancados em um museu em Tóquio e mantidos longe da vista do público. Durante a Segunda Guerra Mundial, Tóquio foi severamente bombardeada e o museu com todos os documentos foi supostamente destruído. Felizmente, a família Takeuchi havia feito cópias dos documentos antes de entregá-los ao governo. São essas cópias preservadas que podem ser vistas no Santuário Kousokoutai Jingu.
Os manuscritos Takenouchi falam de uma Era Dourada em nosso passado remoto em que a humanidade vivia em paz e harmonia, unida sob o governo mundial do filho de um Deus Supremo, e cuja sede estava localizada nas montanhas de Hida, ou Alpes setentrionais, uma cordilheira que atravessa as províncias de Nagano, Toyama e Gifu. O Santuário Kousokoutai Jingu era o mais sagrado de todos, tanto que todas as cinco raças da humanidade visitavam o santuário para celebrar um festival anual, e muitos grandes líderes espirituais o teriam frequentado para estudos e aperfeiçoamento espiritual, entre eles Moisés, Buda, Lao Tsé, Confúcio, Mêncio, Jesus Cristo e Mohammed.
Os documentos afirmam que Sumera-Mikoto, uma antiga palavra japonesa para "Filho do Sol", uma vez que os imperadores descenderiam do Deus Sol, fazia frequentes excursões por todo o mundo a bordo de um "navio voador" chamado Ameno-ukifune ("navio flutuante"). Os locais onde estes navios desembarcaram foram denominados "hane" ("ventos"), daí que muitos lugares no Japão tenham nomes que incluem a palavra "hane", como o Aeroporto de Haneda, em Tóquio.
Como os Jindai Mōji são uma invenção que data, no máximo, da época de Kamakura (1192-1333), ou seja, sua inexistência antes dessa data é corroborada pelas obras mais antigas do Japão, como os já mencionados Kojiki e Nihonshoki, que descrevem a chegada e a adoção da escrita chinesa em um arquipélago japonês que não tinha escrita, toda a credibilidade dos documentos Takenouchi Monjo fica comprometida. Ademais, a transcrição a partir dos originais foi feita por ninguém menos do que o astroarqueólogo e ufólogo Wado Kosaka (1947-2002), que não se fez de rogado e incluiu descrições de como os ancestrais da raça humana vieram do espaço sideral, do que aconteceu com a Atlântida, e, claro, onde Jesus Cristo terminou sua vida. O especialista em religião da Universidade de Quioto, Toji Kamata, classificou os documentos de “fakelore”.
Mas voltando ao Amakashinimasu-jinja, há um megálito em seu recinto, uma pedra gigantesca em forma de placa de gnaisse com 3 metros de altura chamada Tateishi. Há um buraco na frente dela, e o caldeirão usado para os rituais é colocado nesta parte. Ainda nos dias atuais, uma cerimônia chamada Meishintanyu Shinji é realizada no mês de abril.
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O Tateishi, um megático de gnaisse de 3 metros de altura, envolto pela corda shimenawa, um resquício da influência do judaísmo no Japão.
Conforme explico em meu livro recém-lançado pela Editora Revista Enigmas, As Raízes Hebraicas da Terra do Sol Nascente: O Povo Japonês Seria uma das Dez Tribos Perdidas de Israel?, na religião xintoísta há o costume de cercar um local sagrado com uma corda chamada shimenawa, que tem pedaços de papel branco inseridos ao longo da borda inferior da corda. A corda shimenawa é definida como limite. A Bíblia diz que quando Moisés recebeu os Dez Mandamentos de Deus no Monte Sinai, ele “estabeleceu limites” em torno dele para os israelitas não se aproximarem (Êxodo 19:12). Embora a natureza desses “limites” não seja conhecida, cordas podem ter sido usadas. A corda japonesa shimenawa pode então ser um costume originário do tempo de Moisés. O padrão em ziguezague de papéis brancos inseridos ao longo da corda remete aos trovões no Monte Sinai.
Saiba mais em meu quinto e mais novo livro
AS RAÍZES HEBRAICAS DA TERRA DO SOL NASCENTE: O POVO JAPONÊS SERIA UMA DAS DEZ TRIBOS PERDIDAS DE ISRAEL?
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Sinopse: Algumas das maiores influências do Japão vieram de contatos com hebreus. Não só os mitos de origem, a genealogia divina, os rituais e os costumes são semelhantes, como a estrutura dos santuários xintoístas é equivalente ao Templo de Jerusalém, e o Mikoshi (santuário xintoísta portátil transportado em festas) é assaz parecido com a Arca da Aliança em tamanho e forma. Arca que muitos garantem estar escondida no Monte Tsurugi, na ilha de Shikoku, província de Tokushima. Além disso, na língua japonesa existem várias palavras hebraicas com a mesma pronúncia e o mesmo significado. Mas haveria algum fundamento na teoria da ancestralidade comum nipo-judaica, surgida no começo do século XVII, que afirma que o povo japonês pertence às Doze Tribos de Israel? Teriam os japoneses sangue hebreu correndo em suas veias? Seria esse o motivo de muitos judeus estarem discretamente adquirindo terras em várias partes do Japão? Você irá saber as respostas para tudo isso e muito mais ao refazer conosco o percurso milenar de judeus que ajudaram a forjar tanto o Japão antigo como o de hoje.
FRETE GRÁTIS PARA TODO O BRASIL. ENCOMENDE AGORA MESMO O SEU EXEMPLAR. VOCÊ NÃO PODE DEIXAR DE LER:
Assista ao documentário Hebreus no Japão, produzido, editado, apresentado e narrado pelo editor André de Pierre, com roteiro de Cláudio Suenaga, sobre o seu livro As Raízes Hebraicas da Terra do Sol Nascente: O Povo Japonês Seria uma das Dez Tribos Perdidas de Israel?:
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❝A fantasia é um ingrediente necessário para viver. É uma maneira de olhar para a vida através do lado errado do telescópio.❞ — Dr. Seuss
✿ Olá, sejam bem-vindos ao meu Tumblr! ✿
Meu nome é Beatriz, tenho 20 anos e criei este blog para compartilhar algumas das minhas opiniões, ideias e comentários sobre os livros que leio, além de fazer registros sobre o meu progresso nas leituras que estou fazendo e que ainda planejo fazer.
Meu gênero literário favorito é fantasia, mas também gosto bastante de ficção em geral, principalmente romances policiais/mistérios e dramas.
Sempre gostei de ler, mas só nos últimos anos venho tentando tornar este um hábito mais frequente, porque percebi que a lista de livros que eu quero ler anda crescendo muito mais rápido do que a minha lista de livros lidos 😅 então passei a tentar me dedicar um pouco mais a isso, porque ainda existem muitas histórias que quero conhecer...
❤️ Alguns dos meus favoritos
✿ AUTORES
Brandon Sanderson
Juliet Marillier
Agatha Christie
Maggie Stiefvater
Marina Colasanti
Matthew Quick
✿ LIVROS
Mistborn (Brandon Sanderson)
A Saga dos Corvos (Maggie Stiefvater)
O Pântano das Borboletas (Federico Axat)
Trilogia Sevenwaters (Juliet Marillier)
Serafina e a Capa Preta (Robert Beatty)
A Mansão Hollow (Agatha Christie)
Desventuras em Série (Lemony Snicket)
O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry)
O Homem que era Quinta-Feira (G.K.Chesteron)
A Crônica do Matador do Rei (Patrick Rothfuss)
A Sombria Queda de Elizabeth Franskenstein (Kiersten White)
A Bolsa Amarela (Lygia Bojunga)
A Fonte Secreta (Natalie Babbitt)
Perdão, Leonard Peacock (Matthew Quick)
✿ Meu perfil no Skoob ✿
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thurgoulart · 2 years
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"O príncipe Lucerys tinha treze anos. Seu corpo nunca foi encontrado. E, com a morte dele, a guerra dos corvos e enviados e pactos de casamento acabou e a guerra de fogo e sangue começou de verdade."
Fire & Blood
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guerradostronosads · 7 months
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𝐀 𝐂𝐀𝐍𝐂̧𝐀𝐎 𝐃𝐎 𝐃𝐑𝐀𝐆𝐀𝐎 𝐍𝐎 𝐓𝐑𝐈𝐃𝐄𝐍𝐓𝐄. Pelos campos do Tridente , meu canto ecoa claro, Da batalha épica que selou o destino raro. Rhaegar , com sua lança de dragão, Venceu o Martelo do Cervo , e escreveu a própria canção. Sob o estandarte do dragão , ele avançou com coragem, Contra Robert , num furioso embate de vantagem. O príncipe dos dragões , com olhos violeta a brilhar, Mostrou seu valor na luta , seu nome a se eternizar. Lanças se cruzaram , trovões soaram no céu, Os exércitos se enfrentaram , em um tumulto cruel. Rhaegar , nobre e destemido , o Martelo encontrou, E com um golpe certeiro , a vitória ele assegurou. A coroa permanecia na cabeça do príncipe herdeiro, O dragão voava alto , como símbolo verdadeiro. Assim ecoa minha canção , de vitória e glória, Na Batalha do Tridente , onde Rhaegar fez história. Rhaegar , o dragão de linhagem real, Ganhador do Tridente , seu nome imortal. Robert , agora uma lenda do passado, Na canção dos bardos , seu destino é cantado.
Aguarde o convite do Corvo.
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sevcnkingdoms · 2 years
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                                                                                        281 depois da Conquista                                                                                           — O ANO DA FALSA PRIMAVERA
fofocas eram mais ágeis que lenha para fomentar um perigoso rumor para a coroa. boatos de que o rei aerys não estava bem de saúde, somados com a popularidade de seu ex-mão, o lord tywin lannister, e que ele até tinha sido mantido prisineiro em valdocaso indicavam uma fraqueza no poderio da dinastia lannister. por sua vez, um elegível melhor para a coroa brilhava no horizonte. rhaegar targaryen era popular entre os comuns, sensível entre as mulheres, forte entre os cavaleiros e diplomatico entre os nobres. foi então, quando os corvos começaram a chegar, com convites para um torneio especial, com promessas de ser o maior torneio já visto em westeros. 
lord walter whent senhor de harrenhall,  estava dando um torneio em homenagem ao dia do nome de sua filha, com prêmios mais suntuosos, quase três vezes o valor em ouro, do que os dados por tywin lannister no torneio oferecido ao nascimendo do principe viserys. o que por si só, já era surpreendente visto que fortuna dos lannister eram bem maiores do que o do senhor de harrenhall, o que apenas reforçou a ideia de que rhaegar targaryen era o verdadeiro patrocinador do evento que com certeza atrairia nobres e seus cavaleiros de todos os cantos dos sete reinos. uma oportunidade perfeita para rhaegar beber vinho, conversar com nobres de todas as casas e tentar angariar a simpatia do povo em vê-lo como rei. 
apoiadores da coroa, prevendo que o torneio poderia aumentar a crise do governo, sugeriram proibir o torneio, inclusive, se falava em proibir todos os torneios de cavaleiros do reino por tempo indefinido, no entanto, o atual mão do rei, lord owen merryweather, ponderou que tal decreto faria com que o Rei se tornasse ainda mais impopular entre os nobres e os comuns e que as consequencias apenas ajudariam o príncipe, de modo que o rei não teve outra escolha a não ser deixar que o evento acontecesse, com apenas uma condição: ele mesmo participasse do evento.
O rei não deixava a fortaleza vermelha há anos, assim, a confirmação de que o Rei estaria no torneio causou ainda mais alvoroço entre todas as casas, um indicativo de que alguma coisa estava acontecendo. promover alianças, escolher lados tinham agora mais importância do que nunca, afinal, era mais do que apenas diplomacia e bons modos, escolher o lado errado poderia acabar em sangue, como todos lembraram do que acontecera na dança dos dragões. no entanto, escolher o lado certo poderia significar terras, riquezas, oportunidades que apenas com os ventos do poder mudando de um lugar para outro podem proporcionar.
assim como peças de xadrez sendo dispostas em um tabuleiro, os eventos se organizavam em um charmoso vale no tridente, com todas as casas de westeros, reis e vassalos, nobres e comuns, prontos para que os jogos começassem.
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RELIGIÃO
Os Deuses Antigos da Floresta - espíritos inumeráveis ​​e sem nome de cada árvore, rocha e riacho adorados pelos Filhos da Floresta e mais tarde pelos Primeiros Homens. A religião original do continente, mais tarde foi rechaçada pela Fé dos Sete. Nos dias de hoje, é a religião majoritária apenas no Norte e Para Lá da Muralha, embora ainda exista uma minoria dispersa de seguidores no sul do continente.
A Fé dos Sete - apresentada a Westeros durante a Invasão Ândala há seis mil anos, tem sido por milênios a religião majoritária no continente. Em termos de número de seguidores, propagação geográfica e influência na política, a Fé dos Sete é a religião dominante em Westeros. Baseia-se na adoração dos "Os Sete" ou o "Deus Sete-Faces", uma única divindade com sete "aspectos" ou "rostos".
O Deus Afogado - a religião local do povo das Ilhas de Ferro. Adoradores do Deus Afogado valorizam a habilidade marítima, assim como a proeza em combate e em ataques de pirataria. É a menos seguida das três religiões principais em Westeros assim como a menos difundida, sendo restringida às Ilhas de Ferro levemente povoadas. No entanto, como existem tão poucas religiões principais no continente, ainda é a terceira maior religião, e é certamente dominante dentro das próprias Ilhas de Ferro.
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fengarie · 2 years
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"- 𝑫𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒍𝒂 𝒆𝒔𝒕𝒂́ 𝒇𝒂𝒍𝒂𝒏𝒅𝒐? 𝑶 𝒒𝒖𝒆 𝒗𝒐𝒄𝒆̂ 𝒗𝒊𝒖? 𝑬𝒖 𝒔𝒐𝒖 𝒎𝒂́? 𝒆́ 𝒑𝒐𝒓 𝒊𝒔𝒔𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒇𝒖𝒊 𝒂𝒃𝒂𝒏𝒅𝒐𝒏𝒂𝒅𝒂? - 𝑺𝒊𝒎! 𝑽𝒐𝒄𝒆̂ 𝒇𝒐𝒊 𝒄𝒓𝒊𝒂𝒅𝒂 𝒏𝒐 𝒎𝒂𝒍, 𝒆 𝒇𝒂𝒓𝒂́ 𝒐 𝒎𝒂𝒍 𝒂𝒕𝒆́ 𝒐 𝒇𝒊𝒎 𝒅𝒐𝒔 𝒔𝒆𝒖𝒔 𝒅𝒊𝒂𝒔. 𝑽𝒐𝒄𝒆̂ 𝒅𝒆𝒔𝒕𝒓𝒊𝒓𝒂́ 𝒕𝒖𝒅𝒐 𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒋𝒂́ 𝒂𝒎𝒐𝒖! - 𝒖𝒓𝒓𝒐𝒖 𝒂 𝑭𝒂𝒅𝒂 𝑴𝒂𝒅𝒓𝒊𝒏𝒉𝒂."
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Malévola já recebeu duas origens ao todo. Uma no filme animado da Bela adormecida que considero ser a versão do livro lançado pela Disney e escrita pela Serena Valentino e a do filme. Ambas as histórias são extremamente diferentes mas em ambas a intenção é mostrar o lado da Fada das Trevas, da Rainha do Mal.
"𝑷𝒆𝒓𝒅𝒆𝒖 𝒕𝒐𝒅𝒐𝒔 𝒐𝒔 𝒔𝒆𝒏𝒕𝒊𝒅𝒐𝒔 𝒔𝒐𝒃𝒓𝒆 𝒔𝒊 𝒎𝒆𝒔𝒎𝒂 𝒆𝒏𝒘𝒖𝒂𝒏𝒕𝒐 𝒖𝒎 𝒇𝒐𝒈𝒐 𝒗𝒆𝒓𝒅𝒆 𝒆 𝒐𝒇𝒖𝒔𝒄𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒆𝒙𝒑𝒍𝒐𝒅𝒊𝒖 𝒅𝒆 𝒅𝒆𝒏𝒕𝒓𝒐 𝒅𝒆𝒍𝒂, 𝒅𝒆𝒔𝒕𝒓𝒖𝒊𝒏𝒅𝒐 𝒕𝒖𝒅𝒐 𝒆𝒎 𝒔𝒆𝒖 𝒄𝒂𝒎𝒊𝒏𝒉𝒐. 𝑬 𝒆𝒍𝒂 𝒔𝒐́ 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒆𝒈𝒖𝒊𝒂 𝒑𝒆𝒏𝒔𝒂𝒓 𝒒𝒖𝒆 𝒕𝒐𝒅𝒐𝒔 𝒔𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆 𝒆𝒔𝒕𝒊𝒗𝒆𝒓𝒂𝒎 𝒄𝒆𝒓𝒕𝒐𝒔. 𝑬𝒍𝒂 𝑒𝑟𝑎 𝒎𝒂́."
O livro explora muito mais o passado e o que envolve realmente Malévola, claro que ele sincroniza todas as histórias de vilões da Disney colocando até mesmo o príncipe Fera como vilão em certo ponto ou fazendo com que a Rainha Má da Branca de Neve fosse a melhor amiga de Malévola. Mas também mostra seus verdadeiros poderes.
Malévola é uma Fada e uma Bruxa, criada inicialmente por corvos, mais tarde por Aquela das Lendas: Babá, e voltando a sua vida solitária com os corvos. Ela tem excelente controle sobre poções, feitiços, maldições e principalmente o fogo verde que se equipara ao fogo de Hades.
"Mas e o controle sobre as plantas? E quando ela fez os espinhos crescerem ao redor do castelo da princesa Rosa/Aurora?"
Fogo e plantas não se dão bem, as plantas se contorcem contra Malévola, mas tem medo de serem queimadas por sua magia, elas não obedecem Malévola, elas fogem dela.
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Malévola era uma das vilãs mais más e assustadoras da Disney, uma Bruxa revoltada que descarregou seu ego ferido em uma criança inocente.
O filme nos apresenta uma versão diferente, uma Fada que foi corrompida pela maldade e egoísmo humano mas que no fundo tinha o coração extremamente puro e amoroso.
No livro, nós temos uma mistura dessas versões. Malévola era uma garota doce e boa, mas foi corrompida pelo medo, culpa e o desprezo das outras fadas. Mesmo assim, ela se manteve boa, até dar todas as suas melhores partes para sua filha: Aurora.
"𝑸𝒖𝒆 𝒏𝒐𝒎𝒆 𝒅𝒂𝒓𝒂́ 𝒂 𝒆𝒍𝒂? 𝑱𝒂́ 𝒔𝒂𝒃𝒆?, 𝑳𝒖𝒄𝒊𝒏𝒅𝒂 𝒎𝒆 𝒑𝒆𝒓𝒈𝒖𝒏𝒕𝒐𝒖 𝒒𝒖𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒑𝒆𝒈𝒖𝒆𝒊 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒇𝒊𝒍𝒉𝒂 𝒑𝒅𝒍𝒂 𝒑𝒓𝒊𝒎𝒆𝒊𝒓𝒂 𝒗𝒆𝒛 𝒆 𝒇𝒊𝒕𝒆𝒊 𝒂𝒒𝒖𝒆𝒍𝒆𝒔 𝒍𝒊𝒏𝒅𝒐𝒔 𝒐𝒍𝒉𝒐𝒔. - 𝑶 𝒏𝒐𝒎𝒆 𝒅𝒆𝒍𝒂 𝒆́ 𝑨𝒖𝒓𝒐𝒓𝒂, 𝒑𝒐𝒊𝒔 𝒆𝒍𝒂 𝒆́ 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒍𝒖𝒛 𝒒𝒖𝒆 𝒃𝒓𝒊𝒍𝒉𝒂 𝒏𝒂 𝒆𝒔𝒄𝒖𝒓𝒊𝒅𝒂̃𝒐."
Malévola deu tudo de bom que tinha em si para criar a pequena Aurora, isso não a permitiu amá-la, mas ela sabia que deveria proteger a criança acima de qualquer coisa. Por isso ficou tão nervosa quando não foi convidada para o batismo da própria filha (o livro não diz como Aurora foi parar nos braços do Rei).
A Rainha de todo o Mal na verdade se encaixa na teoria elaborada no filme Coringa, que a sociedade cria seus próprios vilões. Ela é uma personagem muito bem estruturada que teve o coração esvaziado para criar um ser que poderia amar, para que não ficasse sozinha, para ser amada de volta, e no final perdeu ela de todas as formas possíveis ao morrer por uma maldita espada encantada.
O rumo da história é no mínimo revoltante, Malévola não estava nem perto de ser boa, mas você conseguia ver junto de Babá que ela ainda tinha amor em si, que ela poderia sim voltar a ser a doce garota que era, mas por causa de ações de fora ela seguiu com o destino que foi previsto para si, a Fada Das Trevas caiu tentando proteger a seu modo a única coisa que lhe importava: sua filha.
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aemondbarbiegirl · 2 years
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.o príncipe dos corvos.
🗓️ 10. 06. 2022
📌 Fanart Severus Snape (Harry Potter).
📍capa para uso pessoal.
🎨 feito pelo picsart.
🏷️ Em caso de inspiração, dê créditos.
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