Tumgik
#Hilbernon
maxitraining · 1 year
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Sustentabilidade
Muito se fala em sustentabilidade, mas o que vem a ser realmente sustentabilidade ?
Sustentabilidade é um conceito amplo que se refere à capacidade de uma sociedade, economia ou sistema ecológico de continuar a existir e prosperar no longo prazo, sem prejudicar o meio ambiente ou comprometer o bem-estar das gerações futuras. Em outras palavras, sustentabilidade busca equilibrar as necessidades humanas com a proteção do meio ambiente e a garantia de que os recursos naturais estejam disponíveis para uso futuro. A sustentabilidade deve ser vista e compreendida a partir de diferentes contextos ou dimensões:
No contexto ambiental, a sustentabilidade envolve a proteção e conservação dos recursos naturais, incluindo ar, água, solo, fauna e flora, para que possam ser utilizados de forma responsável pelas gerações atuais e futuras. Isso pode incluir práticas como redução de emissões de gases de efeito estufa, conservação da biodiversidade, uso eficiente de energia e recursos hídricos, entre outras.
Na dimensão social, a sustentabilidade abrange a promoção da justiça social, a equidade e a inclusão, visando garantir que todos tenham acesso a oportunidades e recursos para atender às suas necessidades básicas. Isso pode incluir práticas como a promoção da igualdade de gênero, a eliminação da pobreza, o respeito aos direitos humanos e trabalhistas e a promoção da diversidade e inclusão.
Na dimensão econômica, a sustentabilidade envolve a criação de modelos econômicos e de negócios que sejam viáveis no longo prazo, levando em consideração os aspectos ambientais e sociais. Isso pode incluir práticas como a adoção de práticas empresariais responsáveis, a promoção da inovação e tecnologia verde, o incentivo ao comércio justo e a promoção do consumo consciente.
Em resumo, a sustentabilidade busca equilibrar as dimensões ambiental, social e econômica para garantir que as gerações atuais e futuras possam viver em um mundo próspero e saudável. 
No campo corporativo- por exemplo- as empresas devem criar ações e estar comprometidas com os seguintes pontos referentes à dimensão social? 
Respeitar os direitos humanos: A corporação deve respeitar os direitos humanos e trabalhistas em todas as suas operações, incluindo a cadeia de suprimentos. Isso pode incluir a adoção de políticas de não discriminação, pagamento justo e seguro de salários, e garantia de condições de trabalho seguras e saudáveis.
Promover a diversidade e inclusão: A corporação deve promover a diversidade e inclusão em suas operações e contratações. Isso pode incluir a adoção de políticas de igualdade de gênero, raça, orientação sexual e pessoas com deficiência, e garantir a inclusão de minorias nos processos de tomada de decisão.
Apoiar as comunidades locais: A corporação deve apoiar as comunidades locais onde opera, envolvendo-se em programas de responsabilidade social, desenvolvimento comunitário e apoio a iniciativas locais.
Fomentar o engajamento dos funcionários: A corporação deve fomentar o engajamento dos funcionários em questões sociais, incentivando-os a participar de voluntariado e outras atividades que beneficiem a sociedade.
Adotar práticas éticas de negócios: A corporação deve adotar práticas éticas de negócios e agir com transparência e responsabilidade em todas as suas operações. Isso pode incluir a adoção de códigos de conduta, políticas anticorrupção e medidas para evitar conflitos de interesse.
Apoiar a educação e a cultura: A corporação deve apoiar a educação e a cultura, por meio de programas de patrocínio, doações e parcerias com organizações educacionais e culturais.
Atuar em parceria com outras organizações: A corporação deve atuar em parceria com outras organizações, incluindo ONGs, governo e sociedade civil, para abordar questões sociais complexas e colaborar em soluções sustentáveis.
É importante que essas ações sejam parte integrante da estratégia de negócios da corporação, com o objetivo de gerar valor compartilhado e contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade em que atua. 
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hmsn1956 · 8 years
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Cangurus à Parte
Cangurus à parte, a Olimpíada do Rio já começou. Quem mora aqui na Barra da Tijuca já pode sentir o clima através da presença marcante de turistas, transitando pelos shopping centers, supermercados e lojas de conveniência. Quase todos se esforçando para pronunciar palavras essenciais para a sobrevivência em terras estranhas como pão, água e obrigado. No meio deste clima altamente cosmopolita o que me espanta é a turma do contra. Tá certo que o Rio sempre causou inveja, mas não precisam exagerar. Problemas sempre tivemos e vamos continuar a ter até o fim dos séculos. Afinal uma sociedade concebida nos moldes como fomos não será nunca um modelo de perfeição. Se quisessem realizar os jogos olímpicos num país mais vestuto, em que tudo, aparentemente, funcionasse de maneira impecável, que escolhessem outro lugar. O nosso desafio neste momento é superar o tal complexo de vira-lata, expressão que Nelson Rodrigues, dentro daquela peculiar genialidade, cunhou para explicar este comportamento estranho que assola a nossa alma brasileira, geralmente quando estamos a um passo de uma grande realização. Como antídoto para essa terrível mazela,  gostaria de lembrar que poucos países do terceiro mundo teriam condições de organizar dois eventos de tamanha magnitude como uma Copa do Mundo e uma Olimpíada, num curtíssimo espaço de tempo. A Grécia quebrou de vez com uma simples Olimpíada. Não precisa lembrar, eu sei  que também temos uma fatura a pagar. A diferença é que sempre estivemos quebrados, levando a vida pendurados em trens da central e comendo marmita fria. Enquanto eles viviam as delícias de um estado regido pelo supremo conforto do bem estar social amplo e irrestrito, nós estávamos aqui vivendo dos caraminguás de um velho e roto INPS. Ah, mas estamos impregnados de violência e corrupção, exclamam os pessimistas de plantão. Isso, não tenho duvida, a gente pode resolver. Basta uma dose cavalar de vontade política. Difícil de resolver é o problema da violência fincada em premissas teológicas e no ódio por tudo que é diferente. Isso é que eu quero ver ter solução! A verdade é que na cidade das balas perdidas ainda não estamos degolando padres nem tão pouco implodindo estações de metrô. Alguns podem contra argumentar, que uma coisa não tem nada a ver com outra. Eu digo que tem a ver sim. A minha tese é a seguinte. Os nossos problemas, por pior que possam parecer, são solucionáveis. O desafio deles é bem mais complicado. Os nossos problemas são fruto da carência. Carência de quase tudo. O deles, no oásis do primeiro mundo, decorre da abundância, são consequência da diferença entre o discurso e a prática. São a terra da fraternidade sem fraternidade, da igualdade sem igualdade, da liberdade sem liberdade. Por aqui a mentirinha estampada na bandeira é bem menos pretensiosa, soando como algo jocoso, uma grande piada. O nosso ideal ufanista é bem mais simples de se atingir, queremos só um pouquinho de ordem e de progresso. O resto nós já temos. Que sejam bem-vindos a terra de Macunaíma!
Hilbernon M. S. Neto
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