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arielfagundes · 4 years

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Entrevista exclusiva com Charly García publicada na revista Noize #75 Confira a revista aqui: https://bit.ly/32w5rgj

- Exclusivo: Charly García está em paz Texto Ariel Fagundes Fotos Nora Lezano/Divulgação

A maior lenda do rock argentino fala sobre sua relação com o Brasil, Os Paralamas, as drogas e o milagroso lançamento de seu novo disco, Random. Após quase 50 álbuns lançados desde 1972, um prêmio especial do Grammy por sua Excelência Musical, o título de Doutor Honoris Causa da Universidad Nacional de General San Martin, tornar-se Cidadão Ilustre de Buenos Aires, ser o nome mais importante do rock argentino de todos os tempos e ter sobrevivido a décadas de uma escandalosa rotina de excessos, Carlos Alberto García Lange chegou aos 66 anos tendo a vida e a morte como suas amigas ��ntimas.

A mídia explorou sua imagem à exaustão e foram famosas as brigas, inclusive a socos e pontapés, que ele teve com profissionais da imprensa quando era mais jovem e mais explosivo. Dar entrevistas nunca foi seu passatempo favorito, mas, aqui, publicamos uma exclusiva que Charly García concedeu à NOIZE em uma ocasião rara, talvez motivado pelo fato de a revista ser lançada com o vinil de uma banda que se tornou sua amiga.

Lacônico, mas amável, respondeu a todas as perguntas feitas exceto uma: “Como está sua saúde?”. Desde 2008, o artista enfrentou uma série de internações e seu silêncio aqui apenas demonstra que a questão, no fundo, não era tão importante assim.

Charly García já deu provas suficientes de que, não importa o aconteça, jamais irá morrer.

La suerte del azar

No dia 21/12/2016, Charly foi hospitalizado devido a um quadro de febre e desidratação. Teve alta no Natal, mas, no dia 28, foi internado para novos exames e só saiu do hospital no dia 31. Ninguém imaginava que, semanas depois, em 24/2/2017, sairia o impressionante Random. Esse é o seu 13º disco solo e seu primeiro álbum de estúdio desde Kill Gil (2010). É também o primeiro que traz apenas músicas inéditas e escritas pelo próprio Charly desde o clássico Say No More (1996) e o primeiro feito só com composições posteriores à série de internações pós-2008.

Nele, Charly gravou voz, piano, teclado, guitarra, violão, baixo, bateria, bateria eletrônica e fez os samples, loops e programações. Também criou a ilustração da capa e todo conceito gráfico do disco, que traz na capa o ichthys, símbolo em forma de peixe usado pelos primeiros cristãos, e, nos créditos, agradecimentos “aos fiéis da Igreja do Peixe” (em espanhol, “pescado”). Seria uma alusão a uma das bandas mais clássicas do rock argentino, o Pescado Rabioso, um ataque irônico ao Cristianismo (que também é citado nas faixas “Amigos de Dios” e “La Máquina de Ser Feliz”) ou uma homenagem sincera aos devotos de Jesus?

“Random é um álbum conceitual, assim como La Hija de la Lágrima (1994)”, é a resposta de Charly quando o assunto é o tema do disco. Vale notar que ele se refere ao que muitos consideram seu último grande trabalho antes do álbum atual. Aquele disco foi gravado de forma caótica, explorando a aleatoriedade da criação musical. Agora, Charly conta que extrapolou esse conceito fazendo com que a lista de faixas de Random fosse escolhida for um sorteio de computador. “A inspiração é o 2001: Uma Odisseia no Espaço”, explica.

Tal qual o filme de Stanley Kubrick, que também é citado na música “Ella Es Tan Kubrick”, Random faz uma ponte entre elementos artísticos do passado, presente (e quiçá do futuro) unindo o rock n’ roll a melodias da música clássica e a beats de música eletrônica.

Outra semelhança entre o filme e o álbum é que ambos trazem uma atmosfera perturbadora e crítica. Na faixa “Primavera”, Charly canta com acidez: “Ahora que estoy rehabilitado / Saldré de gira y otra vez / Me encerrarán cuando se acabe / Y roben lo que yo gané” (em português, algo como: “Agora que estou reabilitado, sairei de novo em turnê, me deixarão fechado quando acabe e roubem tudo que eu ganhei”. Já a letra de “Amigos de Dios” mira nas igrejas neopentecostais que inundam as TVs argentinas com seus programas: “Son brasileros o de otro país / Todos se esconden bajo de un tapiz / Esto con Hitler ya pasó / El milagro de una mala actuación” (“São brasileiros ou de outro país, todos se escondem embaixo de um tapete, isso com Hitler já aconteceu, o milagre de uma má atuação”). O senso de humor sulfúrico de Charly não dá desconto nem quando o assunto é ele mesmo. Em “Otro”, canta: “Yo quería ser fascista / Pero no me fue bien / Después psicoanalista / Pero ahí me asusté” (“Eu queria ser facista, mas não me dei bem. Depois, psicanalista, mas aí me assustei”).

- [Componho] dando pistas diretas ou indiretas que correm paralelamente às canções e “obrigam” o ouvinte a completar a história. [Em Random,] debaixo das músicas, há uma história, que, creio, foi entendida - diz.

Os números apoiam sua tese: Random ganhou Disco de Ouro na Argentina tendo vendido mais de 20 mil cópias, um feito e tanto na era do streaming. “Eu me sinto honrado pela recepção que teve um álbum onde a ordem das canções foi escolhida por uma máquina”, afirma o músico provavelmente destilando outra dose de ironia.

El maestro del rock porteño

O sociólogo argentino Pablo Alabarces resume bem a importância de Charly García no prólogo do livro 100 Veces Charly (2016), de José Bellas e Fernando García:

- [Ele] significou muito para a música argentina. [Fez] a primeira banda de massas, a primeira banda de rock progressivo consistente, a primeira superbanda, a passagem à modernidade pop-roqueira; e, além disso, algumas das melhores canções da história da música popular nativa.

Tudo isso começou quando Carlos tinha três anos e se interessou pelo piano. Logo ficou ficou evidente que tinha ouvido absoluto e um dom sobrenatural para a música. Aos cinco, sua família lhe botou em um conservatório para seguir estudando e, aos 12, já dava aula de teoria musical e solfejo. Para desgosto dos pais, a carreira de pianista clássico foi por água abaixo no início dos anos 1960, quando chegou a adolescência e ele conheceu o rock.

Em 1966, aos 15, Charly formou sua primeira banda de covers, a To Walk Spanish. Em 67, conheceu Nito Mestre e formou o Sui Generis, que se tornaria um marco na Argentina. Seu disco de estreia, Vida (1972), lançou canções cantadas até hoje, como “Canción Para Mi Muerte” e "Quizás Porqué". Já o álbum Pequeñas Anécdotas Sobre Las Instituciones (1974) desafiou o contexto político da época e foi um dos primeiros a ser censurado no país: duas de suas faixas foram cortadas e outras quatro só puderam sair com modificações nas letras.

Apesar do sucesso, em 1975, o Sui Generis se desfez. Em 76, Charly e Nito se uniram a León Gieco, Raúl Porchetto (músicos que já eram famosos na época) e Maria Rosa Yorio, cantora e mulher de Charly que, pouco depois de ter um filho com ele, o deixou para se casar com Nito. O grupo se chamava PorSuiGieco y su Banda de Avestruces Domadas, fez apenas três shows e gravou só um disco homônimo. Ao mesmo tempo, já estava nascendo o projeto seguinte de Charly, La Máquina de Hacer Pájaros, uma banda de rock progressivo que lançou dois discos. Apesar de serem cultuados, esses álbuns não venderam muito e o grupo só durou até 1977.

Naquele ano, Charly estreou como artista solo criando um evento chamado El Festival del Amor, em que tocou sozinho e com vários amigos e ex-parceiros. Parte do show foi lançado no primeiro disco solo de Charly, o ao vivo Música del Alma, que só sairia três anos depois de ser gravado.

Temendo a repressão da ditadura argentina, Charly alugou uma casa em Búzios (RJ) onde passou meses com amigos e sua nova mulher, a bailarina brasileira Marisa “Zoca” Pederneiras, com quem foi casado até o fim dos anos 1980. O que faziam lá? “Compor, pescar e tomar ácido, entre outras coisas. Depois, nos mudamos para São Paulo em uma camionete”, contou Charly em entrevista publicada Rolling Stone da Argentina em 1º de junho de 2002.

Foi nessa viagem que surgiu sua nova banda, Serú Girán, que logo seria um estouro na Argentina. Questionado sobre sua passagem por Búzios e sua relação com o Brasil, disse apenas que ama nossa música: “Sempre gostei do seu ritmo e da sua harmonia tão rica em acordes e doçura, que eu associo com o tango”.

Em 1982, quando acabou, o Serú Girán estava no seu auge. A partir dali, Charly se tornou oficialmente um artista solo, ainda que tenha se reunido com Sui Generis e Serú Girán em algumas turnês, tenha até gravado com eles nas décadas seguintes e também com outros parceiros musicais.

Solito y feroz

O primeiro álbum solo de estúdio de Charly foi o Yendo De La Cama Al Living (1982), que saiu como um disco duplo acompanhado do ao vivo Pubis Angelical. Charly então passou a soar ainda mais pop e ainda mais experimental do que era nos grupos anteriores. Em 82, já usava a recém criada drum machine Roland TR 808, cujo som e usabilidade redefiniriam os rumos do pop mundial nos anos seguintes.

Seu segundo disco, Clics Modernos (1983), lançou “No Me Dejan Salir”, faixa feita com o sample de “Please Please Please” tornando esse o primeiro álbum do mundo a trazer um sample de James Brown. Hoje, James Brown é considerado o artista mais sampleado de todos os tempos. Seu terceiro disco, Piano Bar (1984), além de contar com o jovem Fito Páez na banda de apoio, lançou “Rap del Exílio” quase dez anos antes de o hip hop chegar na Argentina.

O disco seguinte, Parte De La Religión (1987) também tinha um rap, o “Rap De Las Hormigas”, e Os Paralamas do Sucesso gravaram essa faixa como convidados do disco. Paula Toller, do Kid Abelha, tinha uma relação com Herbert Vianna na época e gravou com Charly “Buscando Um Símbolo De Paz”. Os brasileiros haviam feito amizade com o argentino um ano antes.

“Conheci eles através do seu empresário e imediatamente surgiu uma amizade que espero que seja duradoura”, diz Charly, que segue: “Quando estamos tocando juntos, há uma cumplicidade e uma empatia que vai além do simples fato de estarmos tocando juntos”. No ano seguinte, Charly gravou o piano de “Quase Um Segundo”, do álbum Bora Bora d’Os Paralamas. Em 1989, Herbert voltou a gravar com ele a faixa “Zocacola”, do disco Cómo Conseguir Chicas.

Nesse momento, Charly García já estava mais do que consagrado, fazendo shows em estádios e vendendo muitos discos. Porém, o sucesso veio com um crescente consumo de drogas e o artista passou a ser conhecido por um comportamento violento.

A cidade argentina de Mendoza que o diga. Em 1983, Charly teve um ataque de fúria lá e destruiu o quarto em que estava no Hotel Plaza, o que inspirou a composição de “Demoliendo Hoteles”, um hit de Piano Bar. Em 1987, lançando o Parte De La Religión, Charly viveu vários incidentes. No voo para lá, brigou com um passageiro e jogou um copo de uísque na sua cara. Quando chegou ao hotel com sua equipe, houve uma discussão e todos foram expulsos. No show, irritado com parte da plateia que lhe gritava “puto”, Charly abaixou as calças e ficou nu no palco, o que lhe fez ser detido pela polícia depois.

Sua primeira internação devido ao abuso de drogas foi em 1991 na Clínica Psiquiátrica Villa Guadalupe. Em 1994, sua mãe lhe internou contra sua vontade provocando um rompimento com filho que nunca foi reparado. O nome de batismo de Charly era Carlos Alberto García Moreno, mas ele trocou o sobrenome materno “Moreno” pelo paterno “Lange”. No disco El Aguante (1998), há uma faixa chamada “Kill my Mother” (em português, “mate minha mãe”).

Em 1995, o jogador Diego Maradona, amigo de Charly, participou de uma campanha governamental chamada Sol Sin Drogas (“Sol Sem Drogas”), lema que fazia referência ao sol estampado na bandeira argentina. Em 1996, Charly lançou um show chamado Drogas Sin Sol.

Perguntado sobre a relação que manteve com as drogas ao longo do tempo, Charly cita sua maior inspiração musical:

- O melhor grupo de rock, The Beatles, fez Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, considerado o melhor disco da história, sob a influência de substâncias. [Mas] as drogas não fazem de ninguém um gênio. É uma opção pessoal.

Apesar das polêmicas e de ser atormentado pela mídia, sua carreira ia bem. Em 95, gravou em Miami o elogiado disco ao vivo Hello! MTV Unplugged; e, em 97, gravou com Mercedes Sosa o álbum Alta Fidelidad, em que a maior cantora da Argentina interpreta composições dele. Mas tudo isso em meio a novos escândalos. Em 98, aos 47 anos, ele namorou uma menor de idade chamada María Florencia; no ano seguinte, após a relação acabar, Charly perseguiu a garota chegando a ir a sua escola tentando lhe convencer a reatar com ele. Na ocasião, houve uma discussão entre eles que envolveu o pai de María e, no fim, Charly acabou sendo detido pela polícia de novo.

No ano 2000, em uma noite após tocar com Mercedes Sosa em Mendoza, Charly recebeu uma garrafada na cabeça de uma mulher em um bar e, por isso, fugiu para seu hotel (pelo menos, essa sempre foi sua versão). Na manhã seguinte, a polícia foi à porta do seu quarto para lhe levar preso acusado de agressão e assédio sexual. Ao invés de recebê-los, o músico preferiu se atirar da janela do quarto para cair, nove andares abaixo, na piscina do hotel. Seu salto foi filmado pelas TVs locais (procure o vídeo no YouTube, vale a pena) e o mais surreal foi que Charly não sofreu nada com a queda. Pelo contrário, saiu nadando tranquilamente.

A lista de confusões é enorme. Em 2002, foi detido pela polícia equatoriana após quebrar os equipamentos do palco de um festival; em 2005, causou um grande tumulto em Bogotá quando disse ao público que estava feliz de estar na “Cocalômbia”; em 2007, foi acusado por cinco prostitutas de não ter pagado seus serviços e teve que fugir dos seus cafetões em Mendoza; em 2008, na mesma cidade, teve outro ataque e destruiu mais dois quartos de hotel.

Depois disso, foi internado por uma pneumonia e, em seguida, foi para uma clínica de reabilitação. A partir de então, se agravaram seus problemas de saúde. Em 2012, sofreu uma queda de pressão e desmaiou no piano no meio de um show em Córdoba. Em 2015, foi internado duas vezes por estar com febre e desidratação e, após quebrar o quadril, precisou botar uma prótese, que infeccionou no ano seguinte.

Apesar de tudo isso, perguntado se tem algum arrependimento em sua vida, Charly García é categórico:

- No.

El artista es de su pueblo

Desde que tocou no festival Cosquín Rock 2014, foram poucos os shows que Charly fez. Houve algumas apresentações pequenas, mas o primeiro show oficial em três anos foi o lançamento de Random, em março de 2017, quando tocou todas faixas do disco. Anunciado de surpresa no mesmo dia do evento e custando 1000 pesos o ingresso, o show lotou.

Perguntado sobre a idolatria que existe ao seu redor hoje, Charly não é nada modesto. “Não me sinto idolatrado de uma forma comum, eu me sinto mais bem compreendido”.

No seu último aniversário, em 23/10/17, Charly chamou Fito Páez e Juanse (ex-líder da banda Ratones Paranoicos) para um pequeno show festivo. Em janeiro de 2018, participou de um show do argentino Zorrito Von Quintiero no Uruguai.

Talvez nunca mais vejamos outra turnê apoteótica de Charly García, mas a maior lenda do rock argentino não parece preocupada com isso. Perguntado sobre qual é o seu objetivo de vida hoje, ele diz apenas: “Deixar as pessoas felizes”.

Pela primeira vez na vida, Charly García parece estar em paz.

#charlygarcia #revistanoize #reportagens

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deadmediaposts · 4 years

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Pesadilla Número 1, por WW.

Esta es una historia basada en hechos reales, escrita por un individuo con muchos nombres. Acá lo conoceremos como WW.

-------------------------------------------------Un amigo, Diego, me invitó una mañana a salir. Diego, cuando me ofreció su amistad, me puso una condición irrevocable: Nunca me hagas preguntas. Yo no conocía la naturaleza del recinto al que me invitaba Diego, pero lo conocía a él. Detesta las preguntas. Igual siempre acepto las salidas con Diego porque son lo que llaman ALL PLAY NO WORK. Me fui con la ropa que tenia puesta, y en 30 minutos estábamos en Retiro. La ruta y el medio de transporte lo escogí yo: Siempre SUBTE. No uso nada mas porque no puedo viajar sin aire acondicionado. Subte o UBER. Llegamos a Retiro. Estando dentro de la casa, que no puedo mencionar por Calle, me di cuenta que era un lugar lujoso. Según la información que Diego me dio después de pasar los controles de seguridad, era la casa de Fito Páez. Una cosa de locos.

Yo estaba muy asombrado por la opulencia de aquella casa. Todo tenía olor a nuevo. Pero había algo que no me gustaba de estar ahí: circulaba mucha gente extraña. Yo siempre tuve un juicio muy paranoico respecto a las personas. Durante mis 24 años comencé a sufrir severos ataques de ansiedad y paranoia porque pasé un año distribuyendo droga en la Ciudad de Buenos Aires y logré blanquear los activos con éxito a una plataforma digital de criptomoneda en desarrollo. Tenía mucho miedo a 2 cosas: A que alguien se enterara donde guardé el dinero y al gobierno de los Estados Unidos.

Estados Unidos maneja tecnología capaz de interceptar cualquier tipo de datos que circulan a través del Internet. A mi se me ocurrió el 10 de Marzo de 2019 utilizar Internet para mi operación, tanto de compra como de venta. Compra de un material ilícito, cobranza a través de un medio legalizado en el país gracias a tecnología Americana.

Siempre odie que Estados Unidos se llamara a sí mismo AMÉRICA, con esa grandilocuencia de quien proclama para sí mismo cosas que no son suyas. América fue el nombre que le dio Colón a este lado del charco. O no?

Américo Vespucio es un nombre que me suena referente a América, que tengo entendido que son varias. América Del Norte, América del Sur, y Centroamérica, que es evidentemente el centro del asunto América. Lo que llaman EL MEOLLO.

Entonces, para mi neurosis, ya de entrada esta mal que Estados Unidos reclame llamarse AMÉRICA, LAND OF THE FREE.

Pero no es un tema de nombres lo que vinimos a resolver, sino está pesadilla que tuve anoche.

Me levante a las 4:20am corriendo al baño principal de mi casa de 7 habitaciones. Tenía pavor porque necesitaba escapar y no podía. Sufri parálisis del sueño en un episodio donde un lunático millonario me quería violar. Por suerte llegó un amigo en su camioneta Mazda a buscarme. Rey, se llama quien me rescató.

Prosigo a contar como yo estuve a tiempo para intuir que iba a ser ultrajado por este sádico antes de que sucediera:

El tipo no era el dueño de la casa porque evidentemente no era Fito Páez. Quien no conoce la cara de Fito Páez? Lo habría reconocido al instante. Pero para mí desdicha, nunca lo vi. Pude ver el piano donde escribe sus canciones, sus instrumentos de trabajo, sus lujos, incluso conocí a su hijo Martin, un tipo muy copado que me invitó a quedarme a vivir.

Para mí eso fue una OFERTA de impacto porque yo desde 2017 vivo en Alquileres Ilegales. Mi nombre no figura en ningún registro de propietarios o arrendatarios y sin embargo me las arregle para tener un techo cada invierno y cada verano por 2 años. Todo lo ilegal se paga con efectivo. Sepan eso de antemano. Tuve que pagar cada mensualidad a mis arrendadores en CASH. Y la pasé muy mal con mis caseros. Sufrí maltratos que tuve que aguantar para que no me des alojarán. Por eso la oferta de Martín me vino como anillo al dedo. Me dije a mi mismo "resolví mi vida".

Yo le tengo asco al cash porque pasa de mano en mano, y sabrá Dios que tocaron esas manos. Sobretodo le tengo pavor a los billetes viejos. Me puede agarrar cualquier clase de infección si decido comer pollo frito sin lavarme las manos. El pollo frito se come con las manos, el que diga que no que coma mierda que seguro es más saludable.

Me volví a desviar del tema. La pesadilla.

La pesadilla arrancó cuando apareció un sujeto que no conocía y me regalo dos cajas de pastillas. Eran éstas pastillas inofensivas de Wonka que vienen en 2 colores. Usualmente vienen en Lila y Naranja, pero por una promo especial de fin de año en la Argentina, sacaron pastillas blancas y negras. El envase también venía en blanco y negro, lo que me pareció super triste porque a mi me gusta el color. Para mi que se quedaron sin tinta de color y blanco y negro siempre es mas barato. Había que inventar una excusa para el recorte del color en los envases. De ahí salió la promo BLACK AND WHITE. El tema no es ese. Por favor no me dejen salirme del tema. La pesadilla.

Este individuo me regala las 2 cajas porque se las vendieron en el subte a 50 pesos. Yo estaba con Diego y Simonovis en lo que sería mi nueva habitación, la que me ofreció Martín para quedarme. Yo siempre fui muy muy muy muy desordenado con mis cosas. Desde chiquito. Pregúntenle a mi mamá.

Mientras transcurría el día lo único que hacíamos era tragar esas pastillas Wonka, eventualmente cartones cuando pega a él hambre (para los que no sepan, el cartón malo tiene un sabor muy muy metalico, que te duerme la lengua) y porro. Las cantidades de agua que consumiamos eran INDECIBLES. Tomábamos mucha agua y meabamos como locos. Simonovis dibuja, Diego toca la Batería y yo manejo los micrófonos para grabar todo. Grabamos un par de cosas.

A medida que pasaba el día, yo notaba que entraba cada vez más frecuentemente el sujeto que nos regalo las pastillas. Me dio la impresión de que nos estaba dando vueltas, mirando que hacíamos, vigilandonos para que no dañaramos nada perteneciente a la casa.

Como a las 6 nos empezamos a sentir mareados. Y justo a las 6 y 5 el tipo empezó a proponernos cosas a los 3. Simonovis se avivó rápido porque no le gustan los pactos. Es un dibujante que no le gustan las responsabilidades y por eso cuando le traen pactos, acuerdos, contratos, ofertas, el huye, se pira, se va a la mierda. Le tiene pavor a los que ofertan cosas. Pidió permiso y se fue solo en la bicicleta.

Cuando quedabamos Diego y yo, el tipo empezó a mejorar las condiciones salariales de la oferta. 17000 pesos por modelar. Yo dije "en mi puta vida me vieron cara de lindo, enciende la alarma de violador en el área".

Diego leyó un poco el contrato y llamó al abogado. Cuando Diego se fue al pasillo a hablar por teléfono se desapareció de la jugada. Me vi solo en una habitación con un sujeto que no conocía, y un contrato para modelar. Mientras Diego hacía la llamada, note que el tipo se aceleraba. Se ponía nervioso. "No le gustan las comunicaciones en tiempo real" fue la primera nota mental que hice y seguí escuchando su oferta. Cada minuto que pasaba me mejoraba las condiciones de manera increíble. Me ofreció Carnet de OSDE, que es el mejor seguro médico de la Ciudad, membresía full en Music Hub, el coworking musical del momento, transporte privado 24hs a cargo de la empresa, acceso VIP a eventos La Nación, y la posibilidad de cenar gratis en cualquier restaurante lujoso en la zona de Madero cuando quisiera. Un ensueño.

Lo único que tenía que hacer era dejarme sacar fotos. Yo dije "este tipo me quiere coger de maneras indecibles, yo me tengo que ir ya". Pero estaba en apuros. No tenía la llave para salir. Diego, que fue quien me invitó, desapareció dentro de la casa enorme, y yo no tenía ni crédito en el celular. No tenía crédito ni para llamar ni para mandar texto, ni whatsapp gratis, ni la promo del recarga 100 y te doy 300, ni una mierda para comunicarme con el mundo exterior.

Yo dije "tengo que hacer sonar este maldito teléfono sea como sea" y programe una alarma para dentro de 5 minutos. Eran la 1:25am. Cuando sonara, salía a atender y pegaba la carrera del siglo.

Pero era mi culpa. Quién mierda me dijo que los negocios se hacían de madrugada? Será que no estaba teniendo en cuenta la hora? Escuché su oferta por 5 minutos más. Diego nada que aparecía para pedirle un llamadito.

Y empezó el tipo a presionar para que firmara: Vuelos con todo incluido a cualquier destino del mundo, solo los mejores hoteles de cada país, contrato con discografíca Internacional, Visa Black, Mastercard Platinum, rentas de cero kilómetros de lujo, crew de video pago. El tipo me armo una maquinaria para hacerme una super estrella del mundo musical en 4 minutos.

Lo que el no sabía era que yo no apuntaba al estrellato, sino a llegar a mi casa en Monserrat a comer la cena recalentada de mi mamá,las únicas manos en la que confío, leer unos tweets con Jess, abrazarla y dormir sin que un extraño me violara en la casa de Fito Páez. Pedí la recarga SOS de Personal, llame a Rey, y me fui al carajo.

Escuchen "Earl Grey", una canción original de Jelani Aryeh.

Si usted quiere seguir al autor y a la compañía, no le voy a poner el link. Jodase usando el buscador.

@ragoitself

@deadmedialabs

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moochilatv · 3 years

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Luna Sujatovich lanza su carrera solista con el álbum debut "Desafío Guerrero"

En "Desafío Guerrero" predominan los ritmos y músicas de Río de la Plata como el candombe y el folklore argentino, mezclado con el lenguaje del jazz, el rock y el R&B.

Foto: Guido Adler

El título del disco remite a una de las canciones del track-list y es un manifiesto de Luna sobre el enorme trabajo que implica para un/a artista sacar un primer álbum, el sentimiento de incertidumbre al encarar el proceso de composición y grabación y la devolución del público que espera sus canciones. Luna convocó a Dani Zelko para la supervisión de las letras del disco.

La artista tomó riesgos a la hora de elegir como ejecutar las canciones: prefirió el bajo al contrabajo, tocó el piano -y no teclados-, mezcló batería y percusión y casi no incluyó guitarras; además hizo los arreglos de cuerdas -eligió estas por sobre los vientos-. Junto a los músicos realizó ensayos previos al registro y definió ideas en estos encuentros. La grabación se planteó en vivo con todos los músicos y no incluyó procesos electrónicos.

Escucha Desafío Guerrero aquí

Luna Sujatovich es cantante, compositora y pianista nacida en Buenos Aires. Desde muy temprana edad comenzó a formar parte de proyectos relacionados a la música, al teatro y al cine dirigidos por el reconocido pianista y compositor Leo Sujatovich. "Se trata de nosotras" y "Formulas perfectas" son dos de los proyectos musicales en los que ofició en su rol como directora. Como cantante grabó voces en el disco "Canciones para aliens" de Fito Páez. Actualmente es música y arregladora en la banda de Coti Sorokin y forma parte de La Colmena (ensamble latinoamericano).

El año 2021 la sorprende dando los primeros pasos de su carrera solista con un disco de canciones propias, co-producido por Nicolas Btesh (Conociendo Rusia, Francisca y Los Exploradores, Indios, Salvapantallas, Santi Celli) en Estudio El Mar. En sus canciones, Luna nos llevará a recorrer diversos paisajes musicales, pasando de sonidos rioplatenses a la fusión del jazz-rock, todo condimentado con su impronta de artista multifacética. La artista promete canciones que llevarán a su público a descubrir nuevos e inesperados sonidos."Desafío Guerrero" cuenta con la producción de Nicolas Btesh en Estudio El Mar. Ingeniero: Juan Stewart; mezcla Ezequiel Kronenberg y mastering Pablo López Ruiz en Estudio 332.

Músiques: Juan Gimenez Kuj en Bajo, Tomás Fraga en Guitarra, Guillermo Salort en Batería, Facundo Guevara en percusión, Guillero Rubino en violín 1, Matias Scheines en violín 2, Elizabeth Ridolfi en viola y Paula Pomeraniec en cello.

IG: https://www.instagram.com/lunasujatovich

#Luna Sujatovich #Desafío Guerrero

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hgttbki-blog · 3 years

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la ansiedad me abraza y me hace el amor.

Prendo tres velas continuas, escucho canciones de Fito Páez para aumentar mis razones de escribir. Desde pequeña había alimentado un mundo de ilusiones, esas ilusiones que no quedaron en vano y han hecho su cumplido. Siento que el corazón me quiere estallar, ser una mujer corazón me juega una mala pasada, sabes? un corazón que se infla como un globo de helio, pero que no está volando, solo se siete reprimido por dos palmas, arde, ahoga y expulsa un poco esa presión. Hay querida, siento este órgano en la garganta, puedes no enfrentarme tantos días? quizás si dejas de venir mi cuerpo se pueda relajar... y no, esta noche no quiero hacer el amor contigo, me encuentro en conflicto, no logro amarte, no quiero hacer sacrificios. Quiero dejar todo aquello que me hace poner en duda. ¿ cómo sé que lo que me espera ha de ser lo que me entregue paz y estabilidad emocional si estas tú hablándome a diario? Esta bien, tomemos un café, sin galletas por favor, apenas puedo pasar el agua.

Solo mil futuros posibles pasan por mi cabeza, ya no pienso en la luna ni en las horas del sol, tengo preguntas que son un colchón para ti querida. No hables de más, quiero sentirme en la tierra. Acaríciame esta bien? se cuidadosa. Me declaro inocente, con el corazón furioso en las manos, me declaro acobardada contigo ansiedad mía, quizás cuando pueda aceptarte te deje quedar en mi cama, por ahora solo quédate en la puerta y toma el café desde ahí...

Me has quitado mis tardes de flores, mis tardes de fotos, mis sueños se empequeñecen cuando paso tiempo contigo. Quiero disfrazarme para ver si no me encuentras, sabes cuantos años esperé para que vengas a abrazarme tan fuerte? eres el abrazo que nunca quise recibir. Hoy te odio pero quizás mañana te logre amar.

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fueradefocomagazine · 6 years

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LOS enormes TIPITOS del Rock Nacional

Cronista: Liliana Bertoia

Fotos: Camila Corrales

El pasado sábado 12 de mayo en el Teatro Ópera de Buenos Aires, el último disco de Los Tipitos llamado Rock Nacional, una compilación de temas históricos, era presentado como en un encuentro de amigos, con invitados de lujo y seguidores de la banda.

Apenas pasadas las 21 hs, la banda hizo su entrada a pie firme en el mítico escenario porteño, Mujer Amante de Rata Blanca auguraba una noche que no ahorraría en sorpresas y momentos emotivos, Siguiendo La Luna de Los Fabulosos Cadillacs lo confirmaba.

Willy Piancioli con sus teclados y su poesía, Federico Bugallo bajista grandioso y un showman indiscutible, Raúl Ruffino con su inconfundible voz y su guitarra melodiosa y el versátil Pablo Tévez en batería, no dejaron nada librado al azar, en una charla cómplice y divertida que se fue dando a lo largo de la velada, sin duda se cumplió lo que dijo Fede: “muchas páginas se han escrito en los 50 años del Rock Nacional, quizá esta sea una de las más importantes”, el público comenzó a agitar cantando Flor Negra en una sola voz con estos cuatro grandes de la música argentina.

Como dijeron ellos entre risas y pícaros comentarios, “el amor es un sentimiento que no se sabe si pica o si duele, vamos a encararlo ahora y después nos dedicamos a la lujuria, la diversión y otras sensaciones”, así sonaban Se te Nota, Flasheadito, Jurame, y Mil Años Tarde.

El primer invitado fue presentado con dos palabras “Fito Páez” ¿acaso hacen falta más?, no lo creemos, son suficientes para que este gran artista ovacionado de pie donde se presente, despliegue su magia al teclado y con su voz, juntos interpretaron Viejo Mundo de Fito y Silencio de Los Tipitos

Al despedirse Fito, Fede, el anfitrión que todos quisieran tener en su fiesta, decía “bueno, tenemos que seguir tocando, digánme si no es para llevárselo a la mesita de luz,una hermosura”, y sí, ya todos estaban entusiasmados, era el primero de tantos invitados en esta velada tan especial.

Quiero Seguir Así fue presentado como el tema que dio origen a la idea de hacer este disco, Turf les pidió hace 12 años que lo reversionen; con los acordes de Para No Olvidar de Andrés Calamaro, llegó Gonzalito Rodríguez en timbales y con él Mil Horas de Los Abuelos de la Nada ...

“Vamos a hacer una de Los Tipitos que siempre viene bien” entonces con el reconocido artista Fena Della Maggiora, sonó Reírnos Del Amor.

El setlist se iba completando de una manera para nada casual, luego de hacer solos En El Cielo, con Miranda y Tu Misterioso Alguien, el glamour copó el escenario, y Apostar Al Amor con la voz de Juliana Gattas sumada a la de Alejandro Sergi tuvo su toque de distinción.

Una Sola Cosa, Ropa Violeta y un cambio de guitarras con “la cuerda de arriba afinada en Re”, para intentar llegar a la forma única y maravillosa de tocar de Luis Alberto Spinetta, bastaron para que la presencia este prócer del Rock Nacional invadiera el lugar.

La banda invitó a un intervalo diciendo que “ en la segunda parte venía lo mejor aunque siempre puede haber algo peor”, los presentes dejaron sus asientos, amigos se encontraron y desconocidos se sonrieron, se vivía una verdadera fiesta.

La segunda parte confirmó las expectativas, con los Super Ratones Mario Barassi y Agustín Insausti, hicieron Dinosaurios de Charly García y, evocando al siempre presente Person, este tema emocionó doblemente.

El homenaje a León Gieco vino con Mariano Custodio y Fena coloreando con sus voces a De Igual A Igual, después el bajista de Arbol, Sebastián Bianchini tomo su lugar para romperla con Que Importa.

Leo García, el querido Leo, estrenó Solo Quieres Dormir, un tema que Los Tipitos grabaron para él, para su próximo disco, y luego de un sentido saludo “gente generosa Los Tipitos, gracias, gracias público”, cantó Morrisey el tema que lo disparó a la fama.

Quizá no muchos pueden sentirse invitados especiales de su propia banda, Pablo Tévez lo fue, presentado como líder de Pablo Tévez Y Los Anfibios su otro proyecto musical, dejó los palillos para tomar una guitarra y asi interpretar Ella Es Como un Angel de Pappo; con el fabuloso Mex Urtizberea y su indiscutible talento, el homenaje a “El Carpo” se cerró con El Viejo.

Entonces, el glamour volvíó de la mano de Mike Amigorena, sin embargo su atuendo floreado y su maquillaje fueron solo un detalle para acompañar la excelente interpretación de Mirada Speed.

De Virus a Lerner en un click, el estremecedor Todo A Pulmón interpretado por el mismo Alejandro erizó la piel, hasta que nada menos que con el Zorrito Von Quintiero también en teclados hicieran Yendo De La Cama al Living de Charly.

Los Tipitos una vez más, daban lección de como hacer un show para el recuerdo.

Loco Tu Forma De Ser, reversión de Los Auténticos Decadentes es la canción que ha estrenado recientemente un video clip y que en su versión de estudio comparten con Emanero, este claro referente del rap y hip-hop local, no podía faltar en este homenaje, llegó y se llevó todos los aplausos.

Con la multifecética Mikki Lusardi y su hermosa voz rockera, Los Tipitos hicieron su tema Campanas En La Noche, y se sumó nuevamente Agustín Insausti para Dime Quien Me Lo Robó de Sui Generis.

Los Tipitos son enormes, con treinta temas que llegaron al alma, en una unión con grandes músicos poca veces vista, lograron que a muchos se le “piante un lagrimón” cuando la foto final anunciaba que el show había terminado.

Pero no señoras y señores, el público argentino es tan afectuoso como testarudo, y negándose a abandonar el recinto y con la banda que tampoco quería irse, los bises llegaron de la mano de Brujería y de Algo, nadie guardó su lugar, todos de pie en un pogo circunscripto al lugar entre butacas, rubricaron esta página que se agregó al libro del Rock Nacional.

Como dice la canción y hasta el próximo capítulo ...”no hay nada más que hablar”

¡Gracias Pop Art por dejarnos formar parte de esta noche inolvidable!

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diarioelcentinela · 2 years

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Fito Páez logró el Grammy Latino al mejor disco de pop-rock por 'Los años salvajes'

Fito Páez logró el Grammy Latino al mejor disco de pop-rock por ‘Los años salvajes’

El músico rosarino y compositor, icono del rock nacional (Foto Alfredo Luna). Fito Páez ya inscribió su nombre en los 23eros. Grammy Latinos ya que de la mano de “Los años salvajes” acaba de imponerse en el rubro Mejor disco de pop-rock.Aunque la ceremonia oficial de los lauros regionales comenzará a las 22 de Argentina este jueves, algunos premios se otorgan con antelación y, en este caso, el…

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julianrodriguesmelo · 3 years

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Emicida, Paula Fernandes e Aline Barros: veja os destaques do Grammy Latino

Com shows de diversos locais do mundo e parte da premiação voltada ao público brasileiro, foi realizada nessa quinta-feira (19/11), a 21º Entrega Anual do Grammy Latino. Entre os destaques estão Emicida, João Bosco e Toninho Horta nas categorias brasileiras e Alejandro Sanz, Fito Páez nas gerais.

Nos troféus voltados a música brasileira, o rapper Emicida venceu a categoria de Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa, com AmarElo – projeto que ganhará um documentário na Netflix.

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Além disso, também levaram para casa o gramofone dourado: João Bosco, com a Melhor Canção, Toninho Horta com o Melhor Álbum de MPB. Já Céu, levou a categoria de Melhor Álbum Pop, Cláudio Jorge o Melhor Álbum de Samba/Pagode, Paula Fernandes o Melhor Álbum Sertanejo e Mariana Aydar, o Melhor Álbum de Música Raiz. O Melhor Álbum de Música Cristã ficou com Aline Barros.

Emicida

Emicida levou o prêmio de Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa

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João Bosco o de Melhor Álbum de MPB Flora Pimentel

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Paula Fernandes levou a categoria voltada para o Sertanejo Foto: Reprodução/Instagram

Cantora Céu

A cantora Céu levou a de Melhor Álbum Pop Divulgação

Aline Barros

Aline Barros levou a categoria voltada a música cristã

Vinicius Mochizuki/ Divulgação

Nas categorias gerais, a poderosa Anitta – que se apresentou na cerimônia direto do Rio de Janeiro – concorria ao prêmio de Melhor Música Urbana, com a canção Rave de Favela, mas acabou perdendo para a espanhola Rosalía e o colombiano J Balvin, por Yo X Ti, Tu X Mi.

Os destaques entre o restante das categorias ficou com Alejandro Sanz, que venceu a categoria de Gravação do Ano, com a canção Contigo, Natalia Lafourcade e o de Melhor Álbum do Ano por um Canto por Mexico Vol. 1. Fito Páez levou duas categorias voltadas ao rock latino e também se destacou.

Cerimônia

A 21º Entrega Anual do Grammy Latino foi realizada nessa quinta-feira (19/11), em Miami. Por conta da pandemia de Covid-19, a cerimônia não contou com presença de público e teve sua programação de shows realizada de diversos locais do mundo.

A premiere foi transmitida ao vivo pelo Facebook, e o evento musical dedicada ao público brasileiro trouxe Emicida e Marcos Valle além da banda Melim, com apresentação da modelo brasileira Lais Ribeiro.

Além disso, o rapper Pitbull fez um show com uma banda formada por profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate à Covid-19, doença causa pelo novo coronavírus.

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gabrielap · 4 years

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Los domingos me parecen un poco -bastante- violentos. Intento organizar algún que otro plan para bajar la tensión que siento implacable.

Este domingo me pareció particular. Me levanté temprano para ponerme linda e ir a desayunar con la soledad. Logré que nos lleváramos bien -de nuevo- y nos estamos entendiendo -de nuevo-.

El viaje y la música. En mis auriculares suena ‘un vestido y un amor’ de Fito Páez. La canción me hace acordar a cuando nos conocimos. Retrata a la perfección nuestras miradas de aquella noche. Suenan algunas canciones más y te esfumas de mis pensamientos. Mi atención vuelve al viaje pero me doy cuenta que estoy pasando por el club de tus amores. Y ahí de nuevo, vos en mi mente.

Llego a mi cafetería favorita para pedir lo de siempre: latte mediano con tostado. Me siento y mientras consumo lo pedido, anoto en mi libreta todo lo que me encantaría decirte pero que no puedo, que no me sale. Todo lo que quiero decirte está ahí y probablemente nunca lo leas, mucho menos lo sepas. Tal vez por eso escribo: lo que no puedo decir, me pesa. Pero, de alguna manera, decido transformarlo.

Sigo mi camino al lugar que me fascina: Plaza Francia. El lugar que define con exactitud las palabras perfección y tranquilidad.

Sentada en el césped, de cara al castillo y con el sol de frente, publico una historia en Instagram. La viste. Me muero de ganas de decirte que nos imaginé muchas veces juntos sentados en la foto que acabaste de ver -o eso creo-. Nos imaginé esa tarde, acostados en el pasto, acariciándote el pelo y que me vuelvas a robar un beso como aquella noche. Nos imaginé en la cita pendiente acompañada de risas. Y me imaginé leyéndote todos los escritos que te hice.

Bajo el sol primaveral, casi veraniego, entre charla y charla con una persona que quiero, puse en palabras lo que no me animé a confesar -o no quise- hacerlo conmigo misma pero que era evidente: te extraño.

Te extraño en los abrazos que no nos dimos. Te extraño en las salidas que no fui(mos). Te extraño en los besos que nos faltaron. Te extraño en las miradas. Te extraño en las risas borrachas. Te extraño en lo que pudo ser y no fue.

Y aunque ahora te siento un poco más cerca, los segundos binarios donde nos vemos, no nos vemos. Vos no sos lo que mostrás. Y yo tampoco lo soy. Nadie lo es.

Y aunque no estás del todo, te siento.

Y te vuelvo a escribir porque adentro la carga me pesa. Pero también me lo escribo a mí porque adentro el fuego progresa.

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rxtxyenreparacixn · 4 years

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Hoy pensé tanto en usted...

En esa tarde. Y quiero narrar cada recuerdo para encontrar detalles... Porqué desde entonces no lo he vuelto a recapitular.

Nos encontramos en esa esquina de los churros.

Me diste la mano, seguro un beso, y caminamos tomados de la mano por toda la 63 con Boyacá. (la verdad no recuerdo con exactitud y creo que no es esa la dirección, pero así lo recordé).

Caminamos hablando y hablando, de la vida, de ti, de mi, de lo que sentíamos, de todo y de nada. Yo como sabías no tengo idea de direcciones ni a donde camino, yo confío en la persona que me dice que sabe (y tú sabías) (al tutearte pierdo un poco lo que sentíamos, ahoraa empezaré a ustear con la misma elegancia que teníamos)

Entonces... Entonces, ya íbamos perdidos y terminamos en el puente o en la 26,y entre tu ceguera y mi orientación nos volvimos a ubicar. Fuimos a un subway, pero no teníamos mucho dinero (apenas lo justo en un par de bolsillos estudiantiles) se nos hizo carisimo y ridículo, salimos cagados de risa y entre más confianza. (creo que fue nuestra segunda cita...)

Caminando usted vio un lugar de pizzas, un combo, y la verdad yo no era muy relajada con la comida porque me caí mal todo últimamente. (no quería decirle porque obvio daba vergüenza)

Al final, entramos ahí... Cuando nos sentamos a esperar cada porción, yo hawaiana y usted pollo con champiñones. Nos sentamos: yo contra la pared y usted de espaldas a la entrada. Era un lugar pequeño, estábamos cerquita (perfecto para que me viera clarito)

Hablamos otro gran rato, como entonces (y el hábito que robe descaradamente de usted: tomar fotos, hacer videos, admirar a través del lente) posé unas veces y se dieron fotos terriblemente movidas donde mi papada y ojos me asustaban... Ni siquiera recuerdo muchos detalles, lo que me quedó sonando por mucho tiempo fue su comentario insignia "que lindo como se aplica el highlight" y delicado tocó mis párpados, mi nariz, mi boca y señaló en sus pómulos. Nos reímos y hablamos de eso, a lo que usted decía "pa qué vea, si se de maquillaje" ese comentario fue adorable.

Terminamos y nos dirigimos a la entrada del famosisimo "Rock Al Parque" esta vez edición 25 años, no había mucha gente, era temprano... Tramamos de intercambiar las monedas porque parecía que no se podían ingresar.

Vimos algo eternamente curioso y hasta el día de hoy (para mi) impactante. Un hombre calvo de 1,50 o menos, diciendo *bombonbum, bombonbum, bombonbum (susurrando) perico, perico perico* escalofriante.

Entramos, y usted elogiaba continuamente mi outfit del día, le gustaba como me quedaba el rojo, la rompe vientos nautica, mis tenis ortopédicos, y el mom jean con un cinturón todo hippie. Hizo un video de mi saltando y riendo... (lo buscaré) así era usted... me hacía sentir como una obra de arte cada día, hora, segundo... Me sentía la mujer más bella. Ojalá eso sienta sola, y entre mi egoísmo deseo volver a sentir esa honestidad y verdad pura proveniente de un halago desde la admiración, amor y deseo.

Mientras reíamos al rededor del parque buscabamos que oír, que hacer... Pasamos de tarima en tarima, y ya empezaba la lluvia. Llegamos a la que estaba por detrás y por mucho tiempo nos quedamos escuchando distintos artistas (recuerdo solo una vieja que flecho su alma) roseee algo.

Tomaba y tomaba fotos, sonreíamos, escuchábamos música... Empezó a llover más y más duro, entonces saqué de la maleta una bolsa que cubría mayor parte de mi, pero se la puse a usted que estaba muy desabrigado... Nos aburrimos, y nos fuimos a otra tarima. Una de novatos jugando a ser bandas de rockalparque... Recuerdo un par , entre esas nuestras risas el resto de la noche:

-Windows xP y Rigor del sur. (ya recordara usted cual nos hacía reír)

Entre tanto, nos besamos bajo la lluvia sentados en un par de poofs puercos y con olor a humedo.. Pero nuestro nido entonces. Alguien del staff oficial vino y nos tomó una foto... Entonces usted descubrió el escenario tan espectacular en donde estábamos:

Dos poofs "fosfo fosfo", yo en una bolsa azul, y una sonrisa tan enorme como el parque Simón Bolívar.

Una foto hermosa, un momento sublime... Una tarde llena de amor.

No recuerdo a qué horas comimos el pollo con gaseosa y papitas, la verdad no se si después o antes... Caminamos, nos sentamos, subimos bajamos... Reímos, saltamos... La tarde se convirtió en conocer a tu amigo, tenías muchas ganas de que me conociera, querías que viera en mi, lo que hasta el día de hoy, no se que viste.

Luego a escuchar más música pero con la multitud, Fito Páez salió, tu amigo emocionado, tú y yo arrunchados entre besos y sonrisas, para la hora y media llego Juanes y entonces cantamos tan fuerte que hasta vergüenza sentí. Yo me moría por entrar al pogo y tú me halaste para que no me hiciera daño. (en ese entonces me cuidabas tanto como a muñeca de porcelana... Quien diría que terminarías botandome de lo más alto de un estante, cual niño de 5 años que no le da valor a las porcelanas.)

No quisiera fdxkfsar recordar más. Me duele saber que dañe meeeeses de cosas bellas por la inexperiencia y el mal manejo emocional. Aprendí al final.

Y quiero amar tanto como lo hice y más, pero que alguien me ame con ese amor transparente y sincero que alguna vez usted me dio. Sino, apague y vamonos que la porcelana ya se cansó de los golpes.

En fin, yo nunca lo dejé de querer. Pa que vea...

Aprendí mucho de usted.

Gracias, y buen viaje por siempre.

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rodri-cotelo-reviews · 4 years

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Eduardo Mateo: ¡En fotos!

En un país tan pequeño como Uruguay, trascender como músico es complicado ¿Cómo ser recordado más allá de ser muy bueno en un instrumento en tu época? ¿Se precisa virtuosismo excepcional? ¿Es necesario tener una personalidad atractiva y distinta? ¿O acaso es cuestión de simplemente hacer lo que sale del corazón? La respuesta que he encontrado es que las respuestas a todas las preguntas son sí, un poco de todas, lo cual Eduardo Mateo, uno de los músicos más influyentes que este país haya recibido, cumple.

Él nació el 19 de Septiembre de 1940, hijo de Ángel Mateo, carnavalero y Silvia López, cantante aficionada, sobrino de “Tito” Giménez, miembro de una banda de música brasilera y percusionista de candombe, ya desde pequeño tuvo grandes influencias que anticipaban que se convertiría en músico de algún tipo, aunque nadie hubiese dicho cuando nació lo que significaría para la música popular uruguaya. Como era de esperarse, creció aprendiendo candombe, samba y folklore uruguayo, llegó a la banda de música brasilera “O banda do Orfeo”, donde se hizo un nombre por lo excepcional y virtuoso de su calidad de guitarrista y se dejó influir por la Bossa Nova. La vida lo terminó llevando a “Los malditos” banda que formó parte del génesis de la moda del rock vernáculo en Uruguay, y Eduardo Mateo para ese entonces tenía una experiencia musical sin igual y un oído muy bien pulido, por lo que en ese periodo se dejó llevar por varios estilos de música, que incluyeron la música más nueva de los Beatles, con la introducción del disco Seargent Pepper Lonely Hearts Club Band y su distintivo estilo “beat” (coloquialismo utilizado en la época para referirse a la música de los Beatles), pero mezclado con música hindú, psicodélica e introduciendo los sintetizadores a la música pop. Muchos intentaron replicar ese éxito, pero nadie lo hizo como Eduardo, que sin grandes ambiciones generó música popular como nunca antes vista, armonías atípicas con ritmos típicos, letras y melodías distintas, lo nuevo y lo viejo, lo extranjero con lo nacional, una conjunción sin precedentes. Amigo de varios músicos icónicos del Uruguay, entre ellos, Ruben Rada, Fernando Cabrera, Hugo Fattoruso, Mariana Ingold, Laura Canoura, Leo Masliah, Jaime Roos, Martin Buscaglia, Martin Ibarbourou y en sus últimos años, Christian Cary, sin mencionar sus conexiones en el exterior con Fito Páez, Charly García y Luis Alberto Spinetta. Falleció por enfermedad en 1990, dejando un agujero enorme en la historia de la música oriental y un silencio en las calles de Ciudad Vieja, donde merodearía como un vagabundo, pidiendo monedas por ambientar los callejones, un final indigno para una figura tan importante.

El Jueves pasado, visité la última galería fotográfica del Centro de Fotografía de Montevideo en Parque Rodó para encontrarme con este grande, con esta leyenda, navegué por todas las fotos, toda su historia, su niñez, sus primeras letras, su adolescencia, el comienzo de su carrera musical, su apogeo en los años 70, el grabado de sus discos, sus amistades y sus últimos momentos. Todas esas escenas, toda esa magia, capturada en fotografías varías de fuentes varias, me ayudaron a reconectarme con lo que ya conocía del mítico músico y conectarme con lo que no conocía de él, una buena media hora recorriendo, leyendo, pensando, fantaseando en el que habría sido de nosotros si Mateo hubiese vivido 20 años más, 30 años más ¿Que tan rica sería la música de hoy, si Eduardo Mateo siguiera vivo?

Les recomiendo esta galería a todos los que hayan oído hablar de este fenómeno, y a todos los que todavía no lo conocen, pero en especial a los músicos, para que vean el arte, la música, se puede hacer en las situaciones más adversas, si estas lo suficientemente determinado. También les recomiendo escuchar sus siguientes discos: Cuerpo y Alma, La Máquina del Tiempo y El Tartamudo y déjense llevar por su genialidad.

Hasta Agosto, esto fue todo, me tomaré un tiempo para descansar de un semestre inusualmente agotador, y volveré con nuevas experiencias, muchas nuevas experiencias.

Hasta pronto…

#music #uruguay #photography

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