Tumgik
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The one where Thalia dies
Kids, that’s the story of how Thalia was killed by an erotic fairy
Back in 2016 there was this crazy party called 1007, era uma festa “personalizada”, o Dudu organizou os esquemas, a Thais dirigiu, e encontramos uns amigos do Dudu que esperamos que estejam em histórias futuras.
Noites bizarras já começam bizarras, e essa já começou na fila, conhecemos um bêbado super amigável, que ensinou um toque maneiro que ninguém aprendeu, bebeu com a fila inteira, e ainda fez uma serenata pra Thais, que acabou virando um dueto da música bisonha da bicicleta que eu não faço ideia do nome. Antes de entrar acabamos com uma garrafa de vodka, um suco de limão e um chá péssimo de pêssego, nesse ponto já tínhamos feito amizade com dois caras atrás de nós na fila que por algum motivo acharam que puxar o cabelo da Thalia seria um bom jeito de iniciar um contato.
Entrando no lugar, loucura, lugar engraçado, muito dinheiro falso, pouca gente, e não me lembro muito mais do que isso, pq logo resolvemos que era uma boa hora pro primeiro shot, e é nessa hora que as coisas começaram a ir ladeira abaixo, era alguma mistura sinistra de coisas que eu nao lembro, mas sei que tinha absinto no meio, e com o nome que só em um ambiente “personalizado” existiria: fada erótica.
Depois disso é inútil tentar lembrar de muita coisa, mas pra mim parece que uns 15 minutos depois (provavelmente bem mais) já era hora do próximo, e fomos fiéis a nossa querida e traiçoeira fada. Se o primeiro já tinha feito estrago, o segundo foi um tiro, lembro da Thais pedindo pra gente não se pendurar no Dudu pq ele nao conseguiria segurar, mas naquela altura, essa não era uma opção.
Na minha cabeça se passaram mais uns 15 minutos e fomos pro banheiro, Thalia e Thais foram pro banheiro e eu fiquei fazendo a coisa mais divertida de festas, conhecer gente engraçada no banheiro. Depois de um tempo fui ver se tava tudo bem com elas e encontro a seguinte cena:  Thalia vomitando , Thais segurando o cabelo, e duas seguranças na porta dizendo que ela bateu a cabeça e teria q ir pra “ala dos bêbados”. Como sou uma bêbada pouco sensível, pensei que a segurança tava exagerando e que a Thalia tava de boa, até agora nao sei o nível de gravidade da batida, mas enfim, parece que minha opinião ja nao tava valendo muito (justo), e decidiram levar ela pra ala dos bêbados. No maior estilo hospital, só podia um acompanhante por vez, e parece que minhas habilidades de acompanhante ja nao tavam valendo muito (injusto), nesse ponto começou minha saga de bêbada tentando enganar a mulher que cuida da porta da ala dos bêbados pra conseguir entrar, o que hoje eu vejo que era uma missão fadada ao fracasso, e acho que a mulher nao me bateu por pouco.
Dudu e Thais revezaram pra cuidar dela, até que finalmente convenci um deles a me deixar entrar, e foi aí que eu percebi a gravidade da situação.
A ala dos bêbados é um lugar bem legal, tem dois socorristas, uma saída estratégica e dois sofás onde as pessoas podem sentir os efeitos da maldita fada, e era em um desses sofás que a Thalia tava jogada, talvez inconsciente, mas viva segundo o socorrista. Nessa hora decidiram voltar pra casa, ganhamos o “kit amigo dando PT” que era um saco de lixo e um monte de guardanapos, deixamos o Gui em casa e a Camila e o Munhoz na festa e
logo cada um assumiu sua função, Thais dirige, Eduardo pensa como resolver a situação, Paula não deixa a Thalia vomitar no carro, e Thalia não morre, seguimos nessa até a minha casa, com a Thalia desmaiada/dormindo com a cabeça dentro do saco de lixo possivelmente vomitado (prefiro pensar que não), eu tentando sem sucesso achar algum pulso nela pra ter certeza que tava viva e insistindo em levar ela pro hospital, o que foi injustamente negado, e como eu não fazia parte da ala estratégica, decidiram que a coisa mais sensata era levar ela pra minha casa e dar um banho gelado nela. Na teoria parecia um plano bem simples, na prática não foi. Na chegada já fomos recepcionados pelos cachorros que não facilitaram nem um pouco nossa situação, próxima missão era levar o que restava da Thalia morro acima até o meu quarto, tentativa fracassada de levar ela no colo, por fim ela subiu meio carregada, meio arrastada pelo Dudu e pela Thais, chegando no meu quarto, hora do banho, hora de despir a bêbada, nessa altura não tínhamos opção, até o Dudu ajudou a dar banho e como sabiamente foi dito não foi a primeira nem a última que ele vai ver nessas condições, além do mais é tipo biquini. Próxima etapa, o banho, o chuveiro não funciona, então o jeito é o balde mesmo, logo o kit ressaca que eu tinha preparado antes de sair começou a ser usado, começando pela água da jarra e depois a bacia que eu enchia na cozinha e derrubava metade em mim antes de entregar pra eles jogarem nela, que cena, parecia tortura, mas pelo menos ela começou a demonstrar sinais de que estava viva, depois disso tudo, tava fácil, só botar uma roupa seca nela, dar um Engov e botar pra dormir, mas antes alguém teve a ideia super fofa de secar o cabelo dela, ta ai mais uma cena engraçada pra coleção dessa noite. Dudu e Thais ficaram com a missão de ligar pra mãe da Thalia e explicar por que diabos a filha dela nao ia dormir em casa, com uma versão meio distorcida. Deixamos ela dormindo e eu fui levar os dois no carro, quando eu voltei ela tava exatamente na mesma posição e eu apostaria que ela acordou exatamente igual no outro dia, com o pescoço todo torto e cara de ressaca, sem saber onde tava e pq tava usando uma roupa que não era dela.
Essas histórias ficam ainda melhores quando tem pontos que ninguém sabe explicar, não acordamos com nenhum abacaxi, mas até agora não entendemos pq a Thalia acordou com o olho vermelho e inchado no maior estilo soco no olho.
Well, and of course there are at least four different versions of this story, all of them look like the same in the beginning, but after the crazy erotic fairy did it’s magic, it was different for each one, so here comes Thalia’s version
Kids, this is the story of how I almost died after knowing the damn erotic fairy
Back in 2016 there was this crazy party called 1007, queríamos sair para aproveitar a noite de sábado, mas sair da mesmice, estávamos precisando de uma festa louca, daquelas que poderíamos beber e dançar sem muita preocupação. E assim foi feito. Dudu organizou com os contatinhos, Thais dirigiu, Paula e Thalia davam o ar da graça.
Dudu criou um grupo no Whats para organizarmos os esquemas, chamando mais três amigos, que esperamos poder rever.
Burguesinha móvel decolou para Balneário, estacionamos e fomos para a função de ficar na fila da festa. Nesse momento, por sorte, a fila estava pequena ainda. Aguardando os amigos de BC, conhecemos um bêbado que nos ensinou um toque doido, mas que com certeza não aprenderíamos. Fizemos um esquenta na fila, com um litro de vodka, um suco de limão e um projeto de chá de pêssego que espero não precisar tomar novamente. O nosso amigável bêbado voltou e quis mostrar seus dotes musicais, fazendo uma serenata para a nossa motora, que por sua vez, se empolgou e cantou junto a tal música da bicicleta (seja lá qual for). Atrás de nós na fila, encontrava-se dois garotos, onde um por ventura eu conhecia das redes sociais, por algum motivo ele começou a puxar o meu cabelo, e eu imediatamente avisei para a Paula, e ela por sua vez foi tirar satisfação. Não vou me lembrar o que eles disseram, pq nessas tantas já estava mais doida que o padre do balão. Me lembro de ter falado o sobrenome do dito cujo, e lembro também ter falado o sobrenome errado, o que ele me respondeu? Sabe-se lá. Mas tenho uma vaga lembrança  dele falando: “olha só, não curti sua última foto do instagram… pronto, agora curti”. Entramos na festa e já fomos recepcionados com dinheiro falso para disfrutar da ostentação naquela noite. Nos direcionamos no local onde fica o pole dance, 3 degraus acima do nível da pista, e o medo de cair escada abaixo. Decidimos tomar um shot no bar, e olha só, fada erótica, uma mistura de tequila, absinto e algo azul que faz qualquer um perder as estribeiras. Voltamos ao nosso posto de dança, já estava vendo o mundo girar, mas a situação ainda estava sob controle e achei que assim iria permanecer (doce ilusão). Por algum motivo (infeliz), decidimos tomar mais um shot, foi aí que a nossa queridinha fada me sacaneou. A partir desse momento, lembro de dançar me segurando no dudu para não cair e de tentar pegar o dinheiro falso de alguém, depois como um flash me lembro de caminhar até o banheiro com a Paula e a Thais. Não consigo me lembrar o exato momento que sentei no vaso sanitário, talvez nem tenha sentado, naquele momento acredito que tenha perdido a consciência (talvez eu tenha caído). Depois de algum tempo retorno a vida e me lembro de estar ajoelhada vomitando dentro do vaso, lembro da Thais falando algo comigo, e muito vagamentente tenho em minha mente a imagem de duas senhoras na porta do meu banheiro. Depois disso foi ladeira abaixo, não lembro de como fui retirada daquele lugar e muito menos de minha passagem pela “ala dos bêbados”. A próxima lembrança que tenho é de estar de calcinha e sutiã (achando que estava na festa ainda), mas estava sendo torturada com um banho de água gelada, lembro de não estar gostando daquela situação e quando achava que iria acabar, vinha mais uma bacia com a temida água do inferno. Depois desses momentos a última lembrança que tenho é de acordar assustada, abrir os olhos e ver paredes (que não eram as do meu quarto), analisando a situação percebi que estava com roupas que desconhecia e um sutiã sem alcinhas que estava me agoniando, não esquecendo a dor e inchaço no meu olho direito que surgiu como em um passe de mágica (que até agora gostaria de saber como surgiu).  
Existem histórias que devemos registrar, tanto para futuras risadas, quanto para agradecer por nossas vidas e pelos amigos que temos ao nosso lado, que estarão com nós e por nós! Amo vocês.
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