Tumgik
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Como a lua consegue ir pro espaço? Não ficar no espaço
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desenho cego
“A criança não desenha um objeto em si, mas sim o que ela sabe sobre esse objeto, o que lhe parece a principal característica. Ela desenha não o que vê, mas o que imagina da coisa” (Oliveira, Zilma Ramos. O trabalho do professor na educação infantil. Biruta, 2015, p. 217) - citado no relatório do grupo 5, feito pela Aninha Giorno
Hoje a tarde a gente desenhou junto. Sempre é uma atividade que funciona muito bem, eu gosto de desenhar e o Pedro acho que percebe e fica muito feliz de desenhar junto comigo. Hoje teve todo um cenário, entramos debaixo da coberta, acendemos um abajur e ficamos lá dentro da nossa caverna desenhando. Em algum momento resolvi fazer um desenho cego, que você só olha para o que está observando, não olha pro desenho. Ele achou graça e quis fazer também. Era muito difícil pra ele não olhar pro papel e ele ficava bravo que dava uma espiada. Em outra tentativa, ao invés de me olhar – eu era o objeto do desenho – ele olhava para cima, como se estivesse observando os pensamentos dentro da cabeça. Eu fiz mais um desenho. Quando ele foi fazer colocou um cachecol na cabeça e disse: agora vou conseguir fazer o desenho cego.
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a mente
Eu: não necessariamente
Pedro: sim sinceramente
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Esse ano é o dia mais feliz da minha vida. Porque eu posso jogar água no teto e ver dois filmes longos
Pedro
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chuva, sol, universo e cérebro
uma chuva muito forte começou a cair. Marcelo ofereceu levar a gente de carro, fiquei na dúvida, mas achei que uma caminhada com guarda-chuva seria ótimo. na hora pensei nas recomendações que meu pai sempre dava em dia de chuva: “não sai de casa se não precisar”, e como aquilo me irritava. porque o mundo precisa parar em dia de chuva?
fomos na caminhada, colocamos os sapatos mais resistentes à água, cada um pegou o seu guarda-chuva e fomos enfrentar a chuva. a conversa me surpreendeu e qualquer arrependimento por a gente ter se molhado foi passando. pedro começou falando que ia brigar com a chuva e ia falar pra ela nunca mais cair. questionei, falei que a chuva era importante pras plantas, pra nossa vida. ai ele falou: “mamãe, sabia que o poder mais forte do mundo é a natureza? a natureza é o que eu mais amo no mundo, por isso minha cor preferida é verde e marrom. vou falar pra essa chuva cair pra sempre.” eu respondi dizendo que o sol também era importante, que as plantas precisavam das duas coisas e falei algo sobre a cidade, como viver a chuva na cidade era mais difícil, por causa do asfalto e dos rios enterrados. ele começou a falar sobre o sol, “sabe qual é coisa mais embaixo que existe?”. 
eu não entendi e pedi pra ele me explicar melhor, ai ele disse: “o sol é a maior coisa do mundo. não, não, sabe a única coisa que é maior que o sol?”. respondi, e acertei, que era o céu. mas aproveitei pra perguntar do universo, se o universo não era maior que o sol. e ele disse que não, o universo era o que fazia a gente pensar e começou uma longa história de como quando as pessoas ficavam doentes a cabeça parava de pensar e quando as pessoas melhoravam trocavam a peça que tava ruim e voltavam a pensar mais, e ai iam melhorando cada vez. eu falei que quando ficava doente pensava mais e ele me respondeu na lata: “então você não tá pensando direito”.
e assim fomos caminhando até a escola. molhou muito, mas aquela conversa e o enfrentar da chuva valeu muito.
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Conversation
da sopa à melancia
Eu: Vou fazer uma sopa pro jantar hoje, o que acha?
Pedro: Do quê?
Eu: Várias coisas, acho que ela vai ser meio verde.
Pedro: Ah! Queria que fosse vermelha...
Eu: O que a gente pode colocar pra ela ficar vermelha? Beterraba será?
Pedro: Morango, melancia... será que morango e melancia são da mesma família?
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Vou arrancar essa parede de tanta alegria
Pedro, quando soube que faltava uma semana pra gata chegar
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Pedro: isso não tá certo. Vocês me obrigam dormir e ficam fazendo aquela coisinha sóis dois sozinhos
Mo.: Que coisinha?
Pedro: ficam fazendo picnic na sala e conversando. Não vou mais dormir.
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História conjunta
Os três passarinhos
Era uma vez três passarinhos: Pipo, Raia e Cloe. Eles moravam numa árvore muito bonita, em um lugar muito bonito, pertinho de um rio muito bonito, e com muitos crocodilos. Metade do ano, o rio ficava fininho e o pé da árvore ficava rodeado de areia. Na outra metade do ano, depois de muita chuva, o rio enchia e o pé da árvore ficava rodeado de água. A casa deles era numa árvore de morangos. Uma parte do ano, tinha tanto morango que eles nem precisavam sair de casa para matar a fome. Só saiam quando tinham vontade de comer bananas, que era a árvore vizinha deles. Eles tinham muitos vizinhos, melancia, melão, ameixa, kiwi, carambola, iogurte com mel, tapioca, queijo, tomate podre... A árvore deles tinham galhos compridos, uma porta que abria e fechava e também janelas. Quando o rio chegava no pé da árvore, junto vinham os crocodilos, e lá de cima os três ficavam espiando. Um dia eles inventaram uma brincadeira bem divertida, iam pulando de crocodilo em crocodilo. Eles passavam metade do ano esperando o rio encher e os crocodilos aparecerem pra eles poderem fazer a brincadeira favorita. Mas, um dia, no meio da brincadeira um crocodilo bocejou, e abriu a boca bem grande. Pipo caiu dentro da boca dele. Ai! que susto! Antes de fechar, Raia voou rápido e empurrou Pipo pra fora. Os três nunca mais foram fazer essa brincadeira. Passou um ano inteiro, a água já tinha descido e subido novamente, e os três lá em cima da árvore escutam um barulho. tac-tac-tac. olharam pra baixo e viram que era um dos crocodilos. ai! que medo! pensaram. tac-tac-tac, de novo. Cloe, já incomodada com aquele barulho olhou pra baixo e percebeu que o crocodilo olhava pra eles. Ela gritou: ei seu crocodilo, que barulheira é essa? estamos na nossa casa. O crocodilo respondeu: porque vocês nunca mais vieram aqui embaixo? estamos com saudade de brincar com vocês! Cloe disse: Mas seu crocodilo, da última vez Pipo e Raia quase morreram dentro da boca de um de vocês. Levamos o maior susto! – Ah! Não acredito! Foi sem querer... nós sempre gostamos da visita de vocês, voltem brincar com a gente, garantimos que nada de ruim irá acontecer! Agora a brincadeira tinha ficado ainda mais divertida, além de pular nas costas dos crocodilos os três passarinhos podiam entrar e sair da boca deles, formando um grande labirinto com esconderijos!
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Como o lobo mau sabia onde era a casa do primeiro porquinho? Ele tinha gps no celular
(uma piada) Pedro, 4 anos e 10 meses
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Pedro: eu tenho uma pergunta. Se todos os líquidos são baixinhos, porque o suco fica alto?
Nós: não entendi a pergunta. Como assim os líquidos são baixinhos?
Pedro: são sempre assim (e aponta pro chão)
Eu: Ah. Você fala dos rios, a água do chuveiro. Que tá sempre perto do chão?
Pedro: é. E porque o suco fica alto (e aponta pro copo cheio de suco)
Eu: será que é por causa da parede do copo que segura o suco?
Pedro: acho que é porque fica um embaixo, segura o de cima, segura o outro de cima. E fica um em cima do outro
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Ah não. Essa é a hora que eu vou chorar
Pedro, quando nos despedimos pra ficar 3 dias longe
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Vou tremer de alegria
Pedro, no dia em que ia dar aula junto com o pai
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vista do sesc paulista
Essa vista parece uma brincadeira. Todas aquelas luzinhas brancas e depois chega pertinho e da pra ver as cores. Parece um gigante!
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Pedro: mamãe, fiz aquelas asas pra você usar quando precisar mudar de trabalho
Eu: obrigada! Vou guardar bem guardadinhas pra quando eu precisar
Pedro: mas as minhas asas são melhores. As suas são só pra emergência.
Eu: ah! Entendi. As asas das crianças são sempre melhores que as dos adultos né?
Pedro: é. Geralmente sim.
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Sabia que antes o power rangers era um cavaleiro? E ele existiu antes do mickey
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que bicho é aquele polvo, de muitos braços, cabeça grande, um olho só e um chapéu na cabeça. ele tem os braços crocantes que arranham
Pedro, contando porque a baleia desenhada na capa do livro tinha uns riscos
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