rhaekingsley​:

“você está bem longe de ser ruim, relaxa” inclinando a cabeça levemente para o lado deixando o olhar recair sobre a face alheia, os olhos transbordando um pouco mais do que admiração e carinho. provavelmente se lembraria do que estava sendo dito no dia seguinte e conseguiria fazer uma avaliação, já que apesar de seu estado embriagado não era como se estivesse tão bêbado a ponto de esquecer das coisas ou não conseguir raciocinar sobre o que dizia e fazia. claro que só conseguiria lembrar das palavras, dificilmente conseguiria perceber através da memória as nuances das expressões faciais de Fred ou a profundidade de seus olhares. “e sim, meu pecado capital… não que eu esperasse por isso, tem noção do precisei fazer para Chaz não abrir a porta que mais brilhou pra mim? tem noção da vergonha que senti por ter essa parte revelada na frente do meu irmão?” o riso foi inevitável naquele momento, não que já tivesse superado o constrangimento, mas ao menos já conseguia rir da situação. umedeceu os lábios com a língua ao erguer os olhos para os dele. “não é possível que você não faça ideia do poder que possui sobre mim, Prince… não é algo que consigo esconder, principalmente na sua presença. tenho certeza que você já percebeu o quanto mexe comigo o tempo todo e principalmente o quanto me faz desejá-lo. já até desistir de tentar evitar, parei de prometer que é a última vez, de que adianta continuar mentindo se no fim eu simplesmente não resisto? você não precisa que eu infle seu ego quando a verdade está sempre estampada bem na minha cara e… você já é um monstro insuportavelmente sexy, sedutor e tentador”. a palavras foram ditas num sussurrar rouco, os olhos de Rhae percorrendo cada milímetro da face do outro, descendo pela vestimenta que infelizmente tudo escondia, mas que não precisava ver para se lembrar do corpo que estava ali por baixo. ao final de suas palavras chegou até mesmo a arfar, tamanho era o seu desejo pelo outro. era sempre impressionando constatar o tamanho de poder que o Charming tinha sobre si, não importava se estava bêbado ou sóbrio, não era algo que mudava. “tem certeza que seria uma homenagem as deusas do amor?” a provocação foi inevitável, os olhos brilhando em divertimento quase luxurioso. “se bem que… somos amantes não é mesmo? talvez no fim esse fosse o objetivo da bruxa, transformar algo que poderia ser ruim em algo bom” encolheu os ombros, aquela altura não tinha mais noção do que estava dizendo realmente, inebriado pelo álcool ingerido e pela presença de Fred. “vosso desejo é uma ordem” o sorrisinho brincou no canto dos lábios com sua resposta curta e direta, se Tomas queria deixá-lo ainda mais interessado e excitado, havia acabado de conseguir, porque não havia uma desculpa boa o suficiente para fazê-lo negar o que quer que tivesse desbloqueado no outro. fechou os olhos ao sentir os beijos na pele e gemeu baixinho quando sentiu o corte.  beijou-lhe as pontas dos dedos ao retirar a foice da mão dele, espalhou beijos suaves por sua palma antes de manejar o objeto cortante para abrir um pequena linha que não demorou para ficar escarlate. “pronto?”. precisavam agora repetir juntos três vezes ofereço-te o sangue impuro.

“Me desculpe? Queria poder falar alguma coisa, mas ainda não visitei os corredores dos pecados.” Fred não podia fazer nada além de rir, sinceramente. Qualquer notícia de relacionamentos amorosos que não envolvesse um dos nomes das listas de aprovadas, o príncipe estaria em grandes problemas. O nome da família estava em seus ombros, pesando e restringindo cada movimento que podia fazer na vida. Rhae... Rhae seria uma dupla traição se assumisse algo além de um caso, como muitos outros que eram associados à imagem raparigueira do primogênito (e seguindo bem a fama de David). A pior traição sendo de sangue, alguém intimamente associado a uma figura que batia de frente, sem pudor algum. Tomas aproximou-se, as costas dos dedos indicador e do meio subindo pela maçã do rosto do Kingsley, fazendo círculos carinhosos até encaixar os cabelos da peruca atrás da orelha. “Rhae... Rhae... Isso é exatamente a definição de algo ruim.” Não nutria ilusões do que significava para outras pessoas, não ignorava a existência do hate inerente ao sobrenome. Prince Tomas Frederick Charming era horrível para o Kingsley, estava óbvio, mas algo impedia de cortar o que claramente não era só mais um acordo de confidencialidade. Aquilo tinha se partido, destruído em outro momento, e dos restos brotava algo que ainda não tinha nome. Uma coisinha frágil e pequena, que escondida com a própria sombra e protegia da aproximação. E ele nem entendia porque tudo ficava tão complicado agora, tão estranho de seguir os passos e trejeitos que já estava acostumado a realizar. Aquela persona toda pronta, uma roupa pronta para o uso - e que Fred crescia e expandia, ficando apertado. “O que quer que essa bruxa tenha pensado, não quero dar mais a vantagem para ela. Essas promessas de algo ruim, terrível, já estão me torrando a paciência.” Dessa vez tinha que dar razão às reclamações do pai e assumir o título que possuía: uma festinha dessas estava mais para tortura do que para diversão. A quantidade de ameaças futuras e atentados a vida... Era de duvidar das intenções da academia, de acreditar que tinham um objetivo de reduzir a quantidade de legados. “E quanto mais cedo terminar essas tradições, mais cedo voltamos para a normalidade.” E para os planos de dominar Storydom, sacudir até entrar nos eixos novamente. Fred respirou fundo, o peito subindo e descendo quando a outra mão fechou em punho antes de sentir a dor do corte - reagindo já a quentura não. Temperatura subindo, o arrepio no pescoço com a mudança do ambiente. De repente, a atmosfera ficou mais séria. Mão erguida com dedos forçando o corte na palma, aumentando o fluxo de sangue que pingava e pingava. “Ofereço-te o sangue impuro.” Falou alto e forte, combinando com Rhae. “Ofereço-te o sangue impuro.” Dessa vez mais baixo, nervosismo crescendo dentro do peito e aumentando a umidade, suor grudando a roupa no corpo. Fred descia os olhos claros para longe dos olhos escuros do outro, caindo para a curva da boca. “Ofereço-te o sangue impuro.” Aquela promessa não era para a bruxa, não tinha dono para ninguém além dele. Oferecendo sem oferecer, colocando palavras em uma frase simples. E era engraçado que sofria desse jeito com isso. Tão fácil tomá-lo num beijo de tirar o fôlego, pressionar contra a parede e forçar as roupas abertas. Mas agora? Agora parecia uma primeira vez, incerta e insegura, de dedos pedindo permissão para encostar o rosto e condução dependente da movimentação do Kingley. Fred sentiu a pressão de ser pego, do mundo sobre os ombros, da agonia de não beijar logo. Seus lábios tocaram com delicadeza, encaixando-se e soltando, criando espaços em cada selar deixado com carinho. E aumentando, segurando-o pela base da nuca.

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What I like about you is you know who you are. What you like about me is I know what I’m not.

Superstar, MARINA. (via memies)

Don't get strung out by the way I look. Don't judge a book by its cover. I'm not much of a man by the light of day, but by night I'm one hell of a lover!

Tonight, my unconventional conventionalists, you are about to witness a new breakthrough in biochemical research, and paradise is to be mine!

Coincidências não acontecem para Prince Tomas Frederick Charming. Na-não. Cada coisinha acontece no momento exato, quando e com quem deve acontecer. Então, quando suas roupas se transformaram em purpurina, Fred não estranhou. Tampouco quando sentiu a altura aumentar com o aperto nos pés. Salto alto, espartilho e meia-calça. Luvas subindo além do cotovelo, o rosto coberto pela camada de pó mais espessa. E tudo brilhante, preto e azul, com o refinado colar de pérolas para lembrar que hey, você ainda é um Charming! O personagem incorporou rapidamente, assumindo o corpo do príncipe com a facilidade que deslizava e se mexia sobre os saltos pesados. Fred tinha ficado do lado de fora, aqui era o reinado de FRANK N FURTER.

Acho que hora de nos conhecer novamente, meu queridos. Então venham... Venham. Venham! Para o laboratório! ( @violetflcwers como janet weiss / @frankensteintremaine como brad majors / @opsnellie como riff raff / @alisnoball como magenta / @ocllone como columbia / @4thopps como eddie / @eastonahopps como rocky )

@princetfcharming @princesapopstar @charmline @nadacharmvsa @quentiqueria​

rhaekingsley·:

por um momento achou que estava alucinando ali, chegou até mesmo a pousar a face na mão e o cotovelo no joelho em seu cruzar de pernas, só para admirar a imagem absurdamente sexy a sua frente, uma miragem luxuriosa que se assemelhava a um Deus grego mesmo que essa nem fosse a fantasia de Prince. “meu pecado capital me seguiu até aqui ou é realmente você?” estreitou os olhos como se fosse incapaz de identificar que era ele, poderia ser uma encenação, infelizmente não era, em seu estado embriagado Rhae estava mesmo com medo de não ser real o que estava vendo. então riu sentindo-se um idiota, o arrepiar que sentiu com o sussurro e o toque quente no pulso eram reais demais para ser só uma alucinação mágica, o que não seria completamente impossível convenhamos. “não tem mais ninguém aqui que tenha caído no meu charme além de você e… nós dois sabemos que nunca estou ocupado o suficiente para você” pontuou mantendo o sorriso no canto dos lábios, usando o mesmo tom provocativo do outro, se estivesse sóbrio teria poupado as palavras e se protegido mais, como estava bêbado, a sinceridade reinava quase que sem nenhum filtro. aquela proximidade era tão irresistivelmente perigosa, o corpo inteiro do Kingsley parecia aquecer só com a presença do outro, suspeitava que Tomas nem sequer precisaria dizer nada, somente sua existência era o suficiente para fazê-lo entrar em combustão. “Errado, seu desejo insaciável por mim que falou mais alto, admite logo your Majesty” provocou inclinando a cabeça para frente e lhe roubar um leve selar de lábios. taça foi esquecida sobre o banco ou talvez tenha caído no chão quando se deixou puxar por Fred. “perdoe-me se não percebi vosso desejo, sou apenas um servo esperando por vossa ordem” riu sem conseguir tirar os olhos dos dele. em uma mão segurava a foice rosa, a outra ainda estava sendo segurada por ele e mesmo não querendo se soltou do pequeno aperto para tentar impedi-lo e quebrar a própria coroa. “tem a lâmina da foice, não precisa quebrar sua bela coroa, my king”. dedilhou suavemente o pulso alheio em meio ao movimento. 

“Seu pecado capital?” Fred não tinha conseguido um minuto em paz para explorar as portas, se deixar contaminar pela magia e ouvir o que tinha em resposta. Sabia do brilho de duas, uma delas compartilhada após a revelação do Kingsley, mas a segunda parecia brilhar com um pouco mais de força. “Fala dessa forma e parece que sou uma coisa ruim e eu posso ser muita coisa, menos ruim.” E o príncipe desejou que não estivesse lidando com um Rhae tão bêbado, porque a sutileza do segredo que revelava tirava mais uma camada do circo que erguia todos os dias (antes mesmo de acordar). Ele não se lembraria de que colocava importância no homem à frente, nem de como desviou os olhos para esconder o real sentimento que carregava neles. O rosto, no entanto, voltou modificado. O sorriso torto abrindo num cantinho, mostrando os dentes perfeitamente alinhados. “Assim você me inclina a aceitar o que todo mundo parece achar seu o meu pecado capital. Está tentando inflar ainda mais o meu ego de príncipe, Rhae? Eu vou me tornar um monstro insuportável antes do fim da noite.” Fechou os olhos quando notou o que ia fazer, o sorriso suave mantendo-se no rosto quando recebia o selar roubado. Quando voltar a abrir, as íris azuis estavam um pouco mais escurecidas. Sortudo, extremamente abençoado, de que usava o espartilho por baixo da roupa; mais pela preocupação da proteção do que manter a silhueta esbelta. E bem, que estava de costas para a movimentação, ocultando os sinais de que aquela conversinha mexia mais consigo do que fazia mostrar pelo tom controlado da voz. “Você tem que parar com isso agora. O que essa maldita bruxa vai pensar quando transformarmos o ritual de quebra em homenagem às deusas do amor?” Por entre os lábios, a língua forçando-se contra as pontas dos molares, Fred soltou o ar com resignação. “E você vai ser obrigado a repetir isso quando sairmos daqui, porque não existe desculpa boa o suficiente nesse mundo para você escapar do que acabou de desbloquear em mim. Tente não sair da fantasia também.” Antes de quebrar, a desistência levou o braço a pegar a foice; não antes de levar aquele toque aos lábios e beijar a mão que o segurava. Desvencilhou e expôs a palma alheia, a ponta da foice abrindo um corte de aparência dolorida. Uma faca teria feito o trabalho infinitamente melhor (e maldito seja em sua distração porque não tinha cogitado usar o poder para fazê-lo). “O palco é seu.”

Localização: Sacada sobre o salão (Castelo do Drácula)

Frederick Charming parecia tão idiota quanto o pai até a primeira vírgula, porque normalmente teria recebido a irmã no meio de todos os acadêmicos. Fantasias engraçadas e provocantes, um abraço forçado entre dois membros da família que deveria ser a mais perfeita entre as demais. Mas decidiu esperar. Deixar o tempo mostrar a melhor oportunidade de abordá-la sem causar a ruptura da fantasia em que viviam quase 26 horas por dia e oito dias por semana. “Combina com você, irmãzinha.” Anunciou sua presença ao falar mais alto que o barulho da festa, as mãos entrelaçadas ao cajado que arrastava consigo pelas costas. Era uma arma de defesa, sim, mas um objeto muito útil para afastar certas pessoas em caso de necessidade. “A morte é bela, dependendo da interpretação.” @nadacharmvsa​

Localização: Mundo Non-maj

Ao contrário do que dizem por aí, Prince Charming não era um frequentador assíduo do mundo sem magia. Conhecia o básico e mais um pouco pelo lado da criação real, uns extras pelos amigos mais assíduos, e uma pitada a mais por pura curiosidade. A miscelânea de informações não ajudando em nada naquele momento, onde ele e @oriongds​ estavam prostrados, no meio de uma rua movimentada de crianças fantasiadas. Gritos e sustos, abóboras de plásticos cheia de doces, e efeitos quase convincentes de esqueletos levantando de tumbas ativados por senhores de idade com cara branca e riscos vermelhos no rosto deformado pelas presas de plástico. “Precisamos encontrar uma maneira de traumatizar essas crianças sem perder nossa reputação de herdeiros e ganhar alguma decente no Halloween.” Começou a falar enquanto virava o rosto para a outra, uma sobrancelha arqueando ao máximo. “ E minha cabeça foi direto para Peter Pan... por quê?

“Qual das maldições?” O copo que estivera segurando não estava nem mais à vista, ignorado e esquecido em algum canto ali perto quando os olhos claros do Charming encontraram os preocupados da Crystal. “A da bruxa? Ou a- Foi a da bruxa.” Porque só assim para explicar aquele maldito peso no peito desde que voltara para o grande salão do castelo de Drácula. Fred nem conseguia dizer o que esperava depois de passado o tempo limite, só a angústia de não recitar as palavras e ver o próprio sangue pingar imediatamente. “Claro, Sol. Mas é claro. E vamos agora... Certo?” Viu a urgência e assentiu com a cabeça, uma das mãos ainda se mantendo entrelaçada à da loira. “Nada vai acontecer. É muito simples e rápido, não vai nem deixar cicatriz. E é tão tranquilo que a maldita dessa bruxa já fez minha palma parecer vítima do Edward Mãos de Tesoura.” A esquerda estava enfaixada e curando, graças ao serviço médico exclusivo dos Charmings & outras realezas. Fred abriu uma porta lateral e recebeu o cheiro estranho dos jardins em troca. “Eu acho que ela está me punindo por ser um Charming e por ser a cópia de David. Só pode ser.”

☀ — › Ser amaldiçoada por uma bruxa estava fora de cogitação. A Solaris conhecia as histórias das princesas de Arthurian bem o suficiente para não brincar com a própria sorte. Afinal, ela tinha convicção de que estava destinada a grandeza - e não permitiria que um MONSTRO qualquer, porque era isso que a mulher deveria ser, arruinasse seus planos para alcançar o felizes para sempre. Por isso, a Crystal estava disposta a qualquer coisa, desde que isso garantisse sua proteção. E o desespero feminino era visível nas orbes avelãs, ao menos para aqueles que a conheciam bem o suficiente para enxergar por trás da máscara sustentada por ela. Fred certamente era um desses. “Você precisa me ajudar com o ritual, por favor.” Ela praticamente implorou, as mãos entrelaçando-se às de @princetfcharming​.

4thopps·:

De certa forma, com a luz de uma das portas se intensificando, e os passos de Frederick se aproximando, basicamente anunciaram o que iria acontecer. Ela só se deixou levar porque seria uma excelente distração; os últimos tempos estavam cada vez mais confusos e ela estava precisando disso, de algo diferente. — O que quer dizer que você estava com fome de mim? — falou pegando um dos morango e o comendo. — Passou tanto tempo sem me beijar que agora me vê como comida, Prince Charming?

Fred pousou as mãos de cada lado, a língua puxando o lábio inferior para a mordida de controle. Daquelas clássicas para dar um passo para trás e tomar fôlego. “E assim, meus caros, é como um príncipe perde o interesse.” A palma bateu na mesa anunciando o afaste, Fred se movendo para juntar algumas frutas num montinho perto da fonte de chocolate. Estava sem seus cães de guarda ali, podia se dar ao luxo de comer alguns carboidratos. “Então, quem é ou quem são as vítimas para te deixarem com um ego maior do que um Charming?”

Era uma experiência assombrosamente divertida andar todo pomposo com uma fantasia que arrastava no chão feito uma capa. O tecido mais fino e macio que existia abraçando o corpo, a coroa pontuda sobre a cabeça, a epítome do Charming perante à família. Piadas à parte, David bem gostaria que o mais velho se fantasiasse dele próprio, mas a escolha tinha sido tão perfeita quanto impossível de ter sido outra. E era com essa finesse, ignorando que pisava em solo encharcado de sangue, que Frederick seguia Rhae de perto. “Errado. Meu bom coração e minha preocupação com meus súditos falaram mais alto. Você sabe que eu sou Rei, não é Card captor?” Fred não bebia em eventos sociais da Academia, ou melhor, em canto nenhum salvo os brindes comemorativos ou quando ocasião era obrigatória. Seu consumo de álcool, quando existia, era entre quatro paredes protegidas e sempre na presença de alguém que confiava. Mas, lá estava o copo meio cheio na mão, mantendo as aparências e disfarçando o olhar esperto que disparava entre as estátuas. “E bom saber que chegamos num nível que timidez foi pra lá do Castigo, depois mesmo de Úrsula.” Adiantou-se para poder falar no ouvido, a mão pegando no ombro e escorregando para pulso enquanto o pegava. “Mas bom saber que terei uma experiência diferente mais tarde. Se, é claro, você não estiver ocupado com todos que caíram nesse seu charme.” Provocou depois de perceber que Rhae não tinha certeza dele até falar, e sem conseguir disfarçar a pontada de ciúmes na própria voz. “Ainda não. Quem eu escolhi ainda não se tocou de que quero fazer agora.” A mão no pulso mudou a direção dos passos e os colocou mais para dentro das estátuas, num espaço menos visível dos convidados que entravam no castelo do vampiro. “Tem alguma coisa cortante aí?” Ofereceu a palma da mão esquerda enquanto a mão direita ia para coroa, tateando pela parte mais baixa e quebrando um dos ramos menores.

antes que tudo terminasse em sangue e tragédia iria se divertir, era esse o lema do Kingsley aquela noite. pessimista talvez, mas com certeza realista se levasse em consideração os acontecimentos dos últimos eventos. se divertir com seus irmãos e amigos era tudo que queria. estava mais alegre do que o normal, mais saltitante e mais bêbado também. o combinado era serem discretos e assim foi feito, mesmo que ás vezes ele esbarasse em @princetfcharming​ sem querer no salão. pior que era sem querer mesmo, com sua animação e saltinhos estava esbarrando em várias pessoas, mas ao contrário dos outros Fred não era alguém que conseguisse ignorar, por mais que se esforçasse. aquela altura da noite decidiu que tomar um ar era o melhor que poderia fazer, pegou uma taça de uma bebida qualquer e rumou para fora. aquelas estátuas parecem MUITO reais e por um momento Rhae acredita que viu seus olhos se mexendo. balança a cabeça em negativa e ri. “é tudo efeito da bebida” uma afirmação não muito confiante, no entanto, não ia ficar pensando se eram realmente humanos ali ou não, melhor não estragar a noite. sentou-se em um banco e cruzou as pernas depiladas, terminou sua bebida e riu sozinho antes de ouvir os passos. “sabia que não ia resistir a essas pernas depiladinhas” provocou risonho sem nem saber quem estava por ali. “já quebrou a maldição da bruxa? estou procurando alguém pra isso antes que seja tarde mais” declarou ao vento, se fosse alguém que não gostasse de si o máximo que ia ganhar era um fora bem dado e aquela altura o Kingsley não se importava, não depois de descobrir qual era o seu pecado capital, não quando estava tão bêbado e alegre. 

Localização: Corredor dos Pecados (luxúria)

Duas portas brilhavam mais na visão de Frederick Charming, duas que era tão conflitantes entre si quanto eram reconfortantes. Servia para dar uma certeza de que se enxergava corretamente, que não era tão perfeito quanto os pais forçavam tanto de si. E a mão estava ali, perto de pressionar aquela proibida, quando @4thopps​ entrou no campo de visão e tudo se apagou. Uma única, dolorosa de tão brilhante, chamando com a intensidade que deu tempo suficiente apenas para pegar-lhe pela mão e empurrar para dentro. O corpo procurando uma superfície mais dura para apoiá-la, devorando a boca e escorregando pelo pescoço a tempo de ver a mesa ali perto. Entre frutas e fontes de chocolate, Fred a levantou e pousou entre os morangos, abrindo espaço para vê-la por inteiro. “Eu ainda tenho dúvidas de que esse não é o pecado da gula.” O olhar dizendo tudo, as mãos ávidas tirando a peça que ela tinha aninhada na cabeça.

A fantasia de Presidente Trump teria sido tão melhor do que a do elfo Thranduil, tanto pelo significado quanto pela irritação entre os Charmings. Um soberano tão ‘poderoso’ no mundo non-maj, tão destruidor e corrosivo... A carinha de David... Mas Prince Tomas Frederick Charming era um menino obediente e aquela fantasia era perfeita para passar um recado. Belo e etéreo, priorizando sempre o bem do povo mas oferecendo ajuda aos demais. Um santo sensato, um herói que sempre aparecem nas histórias e sempre como o principal. Fred não corrigi-los-ia, não sem correr o risco que carregava mais cérebro do que aparentava. Então, a enorme túnica que agarrava seu corpo arrastava-se no chão num sussurro quando a via do outro lado. O sorriso apareceu nos lábios automaticamente, brincando de carranca quando o resto desceu para focar no dela. “Terei a honra de ser o escolhido para ser o seu par nesta noite, senhorita Godlike?” Abaixou, a boca no nível da orelha - e os lábios roçando a concha. “Duvido que aceite, Pandora. Duvido que aceite e faço todos os outros ficaram no chinelo com sua habilidade de dança.” O rosto continuou no percurso, um único passo dado para trás para permitir o beijo casto no dorso da mão que trazia para si.

@princetfcharming​​​

onde: dança fantasmagórica

Acima de tudo e todos, Pandora admirava sua mãe, não se podia negar que fora ela quem criara o verdadeiro império dos Godlike. Claro, a fama e dinheiro de Hércules com certeza ajudaram, mas se não fosse a administração e mente brilhante da matriarca, eles não seriam tudo isso que são. O problema era, raramente, Megara acabava tendo ideias e criando planos que não agradavam nem um pouco a influencer, como por exemplo: insistir em uma “relação” com o Charming, fala sério, quem chama o filho de Prince? Só que como tudo em sua vida, Pandora encarava aquilo como mais uma competição a ser vencida, irritar o rapaz, quem sabe até seduzi-lo, só pela graça, só pelos flashes das câmeras.  E ali estava ele, plantado no chão como um pepino, seu par na dança, maravilha. 

PRINCE CHARMING goes as THRANDUIL to the MONSTER BALL

Pierson Fode

daphnehood·:

@daphnehood·

Namorar um dos herdeiros mais cobiçado de Arthurian não era a tarefa mais fácil. Mas assim como muitas jovens arthurianas de sua idade, Daphne acreditava no amor que supera as adversidades, mesmo que tais adversidades fosse a oposição de suas famílias ao relacionamento. 

Seus pais não gostavam muito da ideia da filha se envolvendo com um Charming, e os constantes comportamentos/comentários passivo-agressivos da família do namorado, em especial da Branca de Neve, lhe diziam que não era muito bem vinda naquele meio. Mas o amor era persistente, e Daphne mais ainda, e ela acreditava que Fred sentia o mesmo. 

Daphne não falava para ninguém, mas ela tinha fé no amor verdadeiro que Arthurian venerava. Por isso que ouvir o que quer que tenha sido aquela conversa entre Branca de Neve e Fred a deixou confusa inicialmente antes de seu significado atingir em cheio seu peito. 

Ver o seu relacionamento, ou melhor, ELA sendo descrita como “empecilho” foi doloroso. Não registrou o momento em que as vozes se cessaram e acabou dando de cara com Branca de Neve no corredor, a matriarca dos Charming parou o andar, provavelmente por surpresa em encontra-la (seu rosto não era muito expressivo), mas rapidamente se recompos e deu um sorrisinho de lado. Não precisava de um rosto expressivo para entender a mensagem daquele sorrisinho. Branca de Neve acenou com a cabeça e voltou a andar com a cabeça erguida ciente de que sua mensagem tinha surtido efeito.

E como surtiu. É claro que Daphne ainda estava triste, magoada, etc mas depois disso ela estava furiosa, de um jeito violento. E sorte a sua que não tinha uma colher de sobremesa em mãos por que ela estava realmente querendo machucar alguém, e foi por isso que decidiu entrar na sala onde Fred se encontrava, usando um terno espalhafatoso e no mesmo padrão de cor que seu vestido. Olhou com certo desprezo para a mão estendida e sussurrou consigo mesma como se estivesse enfim se dando conta: “…Que vaca.” Só Merlin sabe o quanto Daphne queria falar isso depois de todos os sapos que se permitiu engolir. “Sua mãe é uma VACA!” Acusou com mais energia os olhos queimando o rosto de Fred. Ainda não estava gritando mas falava no tom suficientemente alto para que Fred pudesse ouvir. “E seu pai é um babaca e VOCÊ-” Apontou para Fred sem qualquer interesse em explicar sua explosão. “É UM FILHINHO DA MAMÃE COVARDE!” Arrancou uma das luvas de contenção que usava e jogou na cara de Fred. 

Por que o corpo inteiro dizia: preparar para o impacto?

Frederick era uma estátua perfeita de mármore, pedras preciosas no lugar dos olhos e um detalhamento impecável. Toda a ausência de movimento pegando até na respiração, suspensa pelo segundo que as engrenagens do cérebro aceleravam. Em pleno vapor, carvão e madeira, rodopiando com a velocidade da interpretação das circunstâncias e de tudo o que a cena mostrava. 1) Não tinha mais ninguém ali. Ou ele tinha esvaziado com um gesto discreto assim que vira o rosto da namorado. Não precisava de testemunhas ali para quando a beijasse, ou trocasse carinhos desaprovados por sua família. Fofoca já bastava a que participava e acrescentava, uma visão masculina que as mulheres pareciam gostar.

Porém, mesmo assim, o rosto ia de um lado para o outro. Pegando aqueles pontos onde alguém poderia se esconder. Atrás do manequim, daquele jarro enorme. Alguma sombra nos enormes janelões da parede de pé direito alto. O Prince mais velho tinha um sorriso nervoso no rosto, a cabeça concordando com o que dizia categoricamente. “Me diga algo que eu não sei e ganhe uma fortuna, Daph. Mas qual é o- Hey!” Entre os seus, aquelas pessoas mais confiáveis, o primogênito dava a colher de chá para destilarem o veneno. Sério, tinha muita gente que ficava enormemente satisfeita de pintar David e Snow como os piores do mundo para alguém do mesmo sangue. Terapia? Vingança indireta? Ele não se importava, desde que, ao final, pudesse defendê-los por suas qualidades e feitos (muitos e bem memoráveis, diga-se de passagem) ((para enorme infelicidade de Fred, que assistia de camarote o declínio familiar)).

Foi automático ativar o poder, mais inconsciente do que poderia ter previsto. Tendo que preservar o rosto acima de tudo, era culpa dele se defender? Sua mão direita abriu e a luva mudou de posição, a trajetória finalizando quando foi amassada entre os dedos do herdeiro. “Pelas barbas de Merlim, Daphne, o que há de errado com você?” Se aproximou, voz baixa e rouca, confidenciando naquela curta distância entre eles. “Esses lugares têm olhos e ouvidos por todos os lados. Quer que alguém escute e conte para eles?” O arrependimento tensionava os músculos dos ombros, devia ter deixado ser acertado no rosto. Os olhos dela, a expressão furiosa, eram... Prince exasperou-se, a mão segurando-a pelo ombro. “Eu sei que estou atrasado para encontrá-la no saguão, mas não precisava ter se incomodado de vir até aqui. Você sabe como as coisas são por aqui.” Seu rosto assumiu uma expressão condescendente, sorriso triste repuxando um dos lados dos lábios.

oriongds·:

“   casamento!   ”   sua fala saiu junto de fred e isso a arrancou boas risadas. aquele assunto tinha se tornado ainda mais frequente entre eles quando snow white e megara pareciam compartilhar dos mesmos pensamentos para seus filhos, mesmo que fossem situações diferentes - o charming precisava casar para continuar com o sobrenome deles, enquanto oriana tinha que escolher “um par a sua altura”, conforma já havia ouvido de sua mãe. o drama entre os amigos, depois de muitos protestos, hiavia se tornado uma diversão e até mesmo piada com isso, o que ajudava a aliviar todo o estresse que o assunto podia trazer.   “   sem querer ofender, mas isso é a cara da sua mãe! ela ao menos direcionou a conversa para você, alguma das vezes?   ”   a pergunta era legítima. apesar de megara não dar muita atenção aos protestos de oriana, ela ainda sim costumava a ouvir a filha em alguns momentos. a primogênita até entendia todos aqueles motivos que sua mãe dava, por mais que achasse que casar por sobrenome fosse tão decadente. embora a matriarca godlikes negasse, estava implícito que de algum modo sua filha precisava parar com as travessuras que fazia, se tornar a próxima representante do sobrenome que carregava.   “   e você acha que eu não sei? estou pensando em como vou precisar explicar as garrafas que estou colocando no lixo.   ”   deu uma risada baixinha, concordando com ele.   “   esplêndido, não? bebi nessas férias de verão e desde então, tem sido minha bebida favorita.   ”   comentou, largando a sua taça pela metade já sobre a mesa.

Liberdade comedida, mas liberdade. Uma espécie de liberdade provisória, podendo falar e fazer de tudo desde que no fim ainda continuasse preso na cela enfeitada da família Charming. Fred soltou o ar pelo nariz e a olhou daquele jeito, de segredo compartilhado e secreto para o resto do mundo. “Desde quando é ofensa ser superficial? Não é esse o requisito mínimo para participar do clube da princesas?” E Snow White bem dissesse, só as melhores das melhores participavam. Independente se todas estavam no mesmo patamar, teoricamente, de realeza e riqueza. Sempre existia algo para ser levado em consideração, elevar a barra do jogo para só ficar aquela nata (que ele amava conviver. “Se considerar sim, com certeza, concordo e não, claro que eu faria isso!, sim. Sim, ela direcionou a conversa para mim várias vezes. Quem nunca participou de um grupo só para ser chamado na hora de reforçar o próprio ponto?” A mãe podia confiar em si, claro que podia. Como o primeiro e a moeda de troca mais valiosa da família, era normal passar tardes conversando sobre assuntos complexos e delicados. Testar as respostas e alinhar com o pai, encontrar alguém igual no meio de tantos falsos. Fred cumpria seu papel muito bem, obrigado. “Tenta me usar se perguntarem. Ah, mamãe, Prince esteve aqui! Meu nome é doce, tão doce.” Elegantemente, saiu da cadeira e deslizou ao redor do balcão, as três garrafas usadas no drink já pela metade enfileiradas. “Próxima vez nós fazemos lá em casa. Acho que... semana que vem, terça.” Franziu o cenho ao trazer o planner dos próximos dias à mente. “Algum evento programado? Relacionado à família, talvez?” Em algum momento dessa movimentação, o copo do Charming secou. Um mistério, não? Então nada mais justo fazer mais um (com um volume maior por pressentimento de que teria que encher dois ao invés de um copo). “Que tal... Usarmos esse nome como código secreto? Sim, vamos fazer essa bebida ter o maior sucesso de todo o reino, mas... Entre nós, uma fuga?”