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nottheeviltwin · 1 month
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e despedaçar o meu próprio no processo :'(
diário de uma concubina, dia 06
voltei às minhas faculdades mentais: i'm gonna crush the fucker's heart to dust.
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nottheeviltwin · 1 month
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diário de uma concubina, reflexões da semana
ele se abre pra mim, contando coisas que alega ter levado anos para dizer ao próprio namorado, e admite o quanto gosta de mim e que literalmente foge (do outro, do trabalho) para estar comigo, que inventa horas além das 24 já criadas, e que dedica esse tempo extranatural a mim. e vamos a restaurantes e festas juntos, e ele me acaricia em público, e é fofo e amável... e no dia seguinte age como um total jerk, como se quisesse equilibrar alguma coisa dentro de si.
ele definitivamente é horrível em lidar com os próprios sentimentos.
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(meu atual wallpaper de celular. estou artístico ultimamente)
agora um P.S.: sinto que passei a vida inteira escrevendo sobre mim, e sobre como as outras pessoas me afetam. fazer o caminho contrário é mais que só um desabafo e que uma análise comportamental, é também um excelente exercício se escrita.
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nottheeviltwin · 2 months
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Diário de uma concubina, 15 de abril - o último dia(?)
na sexta passada o Nadador esteve aqui com um lubrificante na mão e péssimas atitudes na outra. eu tinha uma festa para ir nesse horário, e ele sabia disso. eu não quis transar, eu queria ir para a minha festa. ele tentou, depois fez uma piada que me deixou chateado. não foi pelo teor da piada, mas pela intenção: pareceu que ele quis me machucar. me dói saber que alguém de quem gosto tanto queira me machucar.
passamos o fim de semana inteiro sem nos falarmos. hoje, ele admitiu que vive com medo. não sei exatamente de que. disse que está ansioso, nervoso, deu a entender que a culpa é da situação que estamos vivendo. disse que me queria por inteiro, mas que não abandonaria o marido. depois acabou com tudo (acabou? ele não disse que eu poderia convencê-lo a ficar?) eu já tinha pensado em deixá-lo. a ideia não me pareceu aterrorizante até se concretizar. agora tem um buraco enorme no meu estômago.
agora, um paratexto: ontem, bêbado, eu conversei com minha mãe sobre o futuro, sobre eventualmente eu me casar com um homem um dia, sobre ter filhos, sobre querer que ela faça parte da minha vida. nós choramos. hoje ela me ligou e disse: "ontem você falou que me amava mais que tudo e que abriria mão de qualquer coisa por mim, então quero te fazer um pedido." várias coisas se passaram pela minha cabeça numa fração de segundo. achei que ela ia pedir para eu ser discreto, para não envergonhá-la me mostrando para os outros, para que eu abrisse mão de desejos que me deixariam feliz para deixá-la feliz. mas o que ela me pediu foi para que deixasse de beber. só isso. não sei explicar o quanto isso me deixou feliz. é como se minha sexualidade não importasse, tudo que ela quer é o meu bem. hoje deixo de beber. penso em tatuar essa data e a hora da ligação no meu pescoço, como uma lembrança eterna dessa promessa (15/04/2024, 14:14). sinto que ela salvou minha vida.
lá no fundo desse buraco escuro no meu estômago, se olhar bem, dá pra ver uma faísca de felicidade.
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P.S.: do dia 27 de abril, definitivamente não foi o último dia
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nottheeviltwin · 2 months
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✧・゚: *✧・゚:*
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nottheeviltwin · 3 months
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22 de fevereiro de 2024, the day after
você é o filho da puta que transou com um cara em um relacionamento de quatro anos, você não é a vítima. então por que tão destruído? só porque, antes de te comer, ele falou de todos os problemas com o namorado e deu a entender que era só um menininho confuso, em dúvida se deveria ou não fazer sexo com você por achar que talvez vocês estivessem começando algo naquele momento e ele não queria começar errado? (tão what if.) só porque ele te mandou mensagem no dia seguinte dando a entender que não queria alimentar a ideia de um futuro que ele não poderia te dar? não é como se você já não tivesse previsto tudo isso, não é mesmo? você não é a vítima, acha que tem o direito de chorar? então para de chorar.
fuck, eu sinto tanta falta do sorriso dele.
ele realmente parece um menino confuso. mas um menino ainda tem mais noção de mundo que um bebê, certo? ele disse que sou um bebê. disse isso como um elogio de fofura. agora me sinto como um bebê chorão. como eu me sinto estúpido.
bem que eu poderia canalizar todos esses sentimentos em algo útil que não fosse escrever, apenas. hoje, devastado, auscultei o paciente com um daqueles estetoscópios de qualidade horrível da uti, e posso jurar que nunca ouvi bulhas tão nítida, murmúrios vesiculares tão claros. eu pressionei as olivas com força dentro dos meus ouvidos e doeu, mas eu ouvi tudo claro. o sangue bombeado dentro das câmaras, o ar enchendo os alvéolos. tudo o que queria era fechar os olhos e morar pra sempre dentro daqueles sons.
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minha fase What If não durou muito. acho que agora estou numa onda mais reneé rapp.
Now my tummy hurts, he's in love with her
But for what it's worth
They'd make beautiful babies
And raise 'em up to be a couple of
Fucking monsters, like their mother and their father
Eventually, 2043
Someone's gonna hurt their little girl like their daddy hurt me
ou quem sabe eu só voltei à gloriosa tristeza by Phoebe Bridgers
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"when you saw the dead little bird you started crying, but you know the killer doesn't understand "
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nottheeviltwin · 3 months
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petrolina, 20 de março de 2024
ele apareceu na minha porta depois da natação, dizendo que havia esquecido de colocar uma cueca seca na mochila e que a sunga estava molhada. ele apareceu na minha porta, usando um short fino e umidade na pele. apenas isso. sem camisa, sem roupa de baixo. só um pouco de tecido fino e água.
lembro daquela cena em fleabag quando ela diz não e sai correndo do Handsone Guy. mas eu estava em casa, pra onde eu correria?
sou viciado em drama. no sentido teatral da palavra. já não bastasse os momentos introspectivos quando fico imaginando situações de romance ou de conflitos messiânicos com pessoas inventadas de frente a uma plateia não inventada, na vida real não consigo passar perto de uma situação cinematográfica sem me agarrar a ela. o Nadador sem cueca, por exemplo, é comprometido. o drama de me apaixonar por alguém que já namora. e ainda assim me encontro sorrindo abobalhado toda vez que ele me manda uma mensagem e me deprimo a qualquer menção do namorado dele (e até esses momentos são gostosos, porque são tristezas cinematográficas, cults, aesthetic sadness). e ainda rego todos esses momentos de ups e downs com a trilha sonora de What If (ano 2013, direção Michael Dowse), a rom-com perfeita a qual esse momento da minha vida está imitando.
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(eu me apaixonaria pela Chantry também)
porque, convenhamos, eu gosto disso. de me apaixonar. é um subvicio da minha questão com dramas, mas ele facilmente se sustentaria como um vício solo. apaixonado, eu vivo mais. estudo mais (quando estou feliz, dá vontade de aprender), escrevo mais (quando estou triste ou confuso, tipo agora), esqueço dos problemas mais reais (como meu irmão mais velho recém diagnosticado com SAAF, acompanhando meu outro irmão já diagnosticado com Lúpus, me levando a questionar onde eu vou parar com esse bolão de doenças autoimunes, o que, na verdade, nem chega perto do fato do coração doente do meu pai só estar funcionando a vinte e sete por cento da sua capacidade, e de que os prognósticos pra ele não são de bons angúrios). não é bem melhor estar apaixonado? esperar a mensagem de bom dia, a foto de sunga e corpo molhado durante a natação, a dica de algum filme ruim, a voz. eu voo.
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agora, colocando um pouco os pés no chão (só um pouco, a pontinha do dedão, na verdade), quero fazer uma reflexão ligeiramente realista: quando releio as coisas que escrevi nos meus últimos relacionamentos, me vem à cabeça aquela cena de Pobres Criaturas (ano 2023, direção Yorgos Lanthimos) quando a Bella Baxter diz cruamente ao Duncan algo do tipo: "de fato, quando olho para o passado não sei como pude estar tão apaixonada por alguém como você". sinto o mesmo por meus último relacionamentos. sinto um pouco de vergonha retardatária ou vontade de rir quando leio as coisas que escrevi naquela época. será que sentirei isso pelo Nadador no futuro também? (talvez, os prognósticos também não são muito bons; eu só consigo enxergar o que há de bom nele nesse momento, e não sei se terei tempo e oportunidade para me apaixonar pelas partes não tão boas). sendo assim, vou registrar aqui um detalhe sobre o Nadador, algo que sintetiza toda a revolta gloriosa nas minhas entranhas nesse momento, toda a maravilhosa festa que é estar apaixonado: adoro quando ele diz a palavra "assistir". ele a fala com o éssi limpo, assissssstir, e não assishtir, como diz a maioria das pessoas por aqui. às vezes, do nada, puxo algum assunto aleatório sobre filmes e séries, só porque sei que essa palavra vai acabar saindo. meus pés saem do chão toda vez.
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(ele dança e doritos são seus favoritos).
por fim, vou colocar em letras (números, na verdade, zeros e uns) o que se toca em looping aqui dentro de mim nesse momento, esteja eu feliz ou em aesthetic sadness
You put a big bird in a small cage and he'll sing you a song
That we all love to sing along
To the sound of the bird that mourns
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(também toca o piano de Lighthouse, também do Patrick Watson)
p.s.: eu e o Nadador nos conhecemos na noite do Oscar de 2024, durante uma reunião de amigos para assistir a cerimônia. estávamos de terno e tudo, tinha um tapete vermelho. tem como ser mais cinematográfico?
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nottheeviltwin · 4 months
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Às vezes eu acho que a vida dela ficará melhor quando ele partir.
(mais um pensamento feioso da noite)
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nottheeviltwin · 4 months
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às vezes eu acho que tenho a necessidade compulsiva de ser desejado para compensar todas os meus defeitos.
um pensamento constante que eu tenho é se os namorados dos meus amigos me desejam. não flerto com eles, e jamais trairia meus amigos dessa forma. mas esse pensamento me vem às vezes. é pequeno e sombrio e arisco, e foge rápido, mas ele existe. (não possi evitar certos pensamentos feiosos, como as vezes quando me pego imaginando o enterro do meu pai. as pessoas consolando a mim. A MIM. é um pensamento horrível e egocêntrico, é feioso e arisco e também é passageiro, mas tenho vergonha dele).
me pergunto se eu fosse hetero (e, consequentemente, mais inescrupuloso), eu seria um desses caras horríveis que dão em cima das próprias cunhadas.
eu sou meio quebrado. defeito de fábrica. acho que pouca gente me amaria ou escolheria ficar comigo se me conhecesse de verdade. meu interior e meu exterior nu.
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nottheeviltwin · 4 months
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Verborragia alcoólica
o álcool vai direto pro lobo frontal e arruína todo o seu senso de empatia. do nada o que eu quero passa a ser mais importante do que qualquer outra coisa no mundo.
lembro de quando eu fugia na pandemia para beber. não sei se eu teria sobrevivido àquela época sem esses momentos, mas também não posso ignorar que eu poderia ter sido a via de entrada para tudo aquela desgraça que estava infectando o mundo lá fora.
e eu fugia quando ainda estava sóbrio. logo, eu sou egoísta sem álcool também.
também já traí quando sóbrio.
certo, ele meio que merecia. se ele não tivesse quebrado tanto nosso relacionamento, de tantas maneiras, com tantas mentiras, eu não teria sido capaz de trair, mesmo alcoolizado. lembro de uma festa que fui, quando a gente ainda nem namorava, só conversava, eu me neguei a beijar pessoas que antes eu queria muito. e eu estava bêbado. acho que nunca amei ninguém como amei ele. o pano de fundo todo era lindo, cinematográfico, o príncipe e o príncipe dos contos de fadas. será se vou se um dia eu vou amar tanto alguém a ponto de não querer estar com mais ninguém, pelo resto da minha vida, como foi no início com ele? lágrimas.
não amei mateus, just loved the bomb. ele era essa pessoa tão sofrida que eu sentia uma necessidade extrema de fazê-lo feliz.
eu amo victor. é meu melhor amigo. e ainda assim magoei ele. não faria isso se não tivesse alcoolizado, sei que não.
eu amo a minha mãe mais do que qualquer outra pessoa no mundo e já menti pra ela.
não quero ser uma pessoa ruim. quero sentir vontade de fazer as coisas e simplesmente não fazê-las porque sei que não é certo. it's pointless, ser bom não vai me levar a lugar nenhum a não ser a uma concordância com uma ideologia socialmente aceita (que também não tem sentido). mas não quero ser ruim mesmo assim.
vou parar de beber. sou meio alcoólatra. não sei me divertir sem estar ao menos um pouco alcoolizado. as vezes acho que as pessoas gostam mais de mim quando estou bêbado. mateus se apaixonou por mim quando eu estava bêbado. ele chamava de gêmeo malvado, dizia que eu ficava um pouco cruel (e certamente mais interessante). mas mateus estava desesperado por se apaixonar.
eu estou desesperado por me apaixonar. acho que sou viciado nisso (sweeter than love is the taste of all those promises that pulls you in for good). se fossem homens feios tava tudo certo, homem bonito mexe com meu coração. e eu fantasio.
quero encontrar alguém que eu ame a ponto de não sentir necessidade de mentir. e se sentir necessidade de estar fisicamente com outra pessoa, que seja com o apoio do amor, ou até mesmo com a participação dele.
gabriel garcia marquez amava a esposa, escreveu livros por ela, para ela. e a traiu. teve uma filha fora do casamento. o amor também tem dessas. ele não melhora as pessoas.
mas eu quero melhorar.
não quero ser uma pessoa ruim. vou parar de beber. vou parar de mentir. vou parar de magoar pessoas que eu gosto (é possível?). não quero ser uma pessoa ruim. vou melhorar, como a fleabag.
como será que a pessoa melhorada que eu serei no futuro vai lembrar desse momento?
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nottheeviltwin · 6 months
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quero implorar para que ele volte.
quero dizer que aceito seus ciúmes, sua sugestividade acusatória, que é dele cada passo que eu der, cada senha que tenho, o direito de vetar amizades, até meus hobbies. quero dizer que me confinaria para sempre dentro de casa, se ele voltasse.
e acima de tudo quero que ele diga não. quero tirar dos meus ombros esse peso de ter afastado mais um amor. queria poder continuar sofrendo sem sentir que a culpa é minha por um dia ter dito "basta".
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nottheeviltwin · 6 months
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às oito da manhã de hoje terminou o meu primeiro plantão de 24h. uhuuu.
eu compartilhei com meus amigos victor e bel algumas coisas, não como eu teria compartilhado com mateus, não como eu gostaria de ter compartilhado com mateus. gostaria de ter enviado áudio pra ele falando em linguagem neutra de zoação ("ei hoje foi meu primeiro plantãe, foi meu primeiro plantãeee"). agora já não tenho mais de quem receber bom dia de manhã ou dizer que acordei depois de um cochilo da tarde.
não funcionaria. na minha atual tristeza, eu penso em todos os momentos bons que passamos juntos, em como ele fez rir e experimentar coisas novas como animes e rpgs, mas os sinais estavam lá mesmo nesses momentos. ao rolar pelo nosso histórico de mensagens eu vi uma selfie bonitinha dele fingindo que estava dormindo, com a legenda "tou triste". abri a parte da conversa porque achei que era uma brincadeira, mas logo no diálogo acima ele estava perguntando quem era esse menino que havia entrado no grupo que criaram para meu aniversário, se queixando de que tinha homens demais nesse grupo. gays demais. a queixa soava como uma brincadeira, mas o quanto isso afetava ele de verdade? o quanto me moldava de verdade? (eu tive de explicar para ele quem eram as pessoas, dizer que não tinha ficado com nenhum deles, não porque ele exigiu, mas porque eu tinha essa necessidade de mantê-lo seguro de mim, seguro de nós. o quanto isso era saudável pra mim?)
vou sempre me lembrar das nossas provocações de brincadeira, de todos os nães e outras palavras ridículas em linguagem neutra, de nós jogando senhor dos aneis na minha mesa, subindo o cruzeiro de jacobina, do quanto ele sabia de que presentes eu gostava, de como fazia eu me sentir amado mesmo nos seus ciúmes e paranoias, de como fazia eu me sentir a vontade para mostrar meu lado mais obscuro, porque ele também ne mostrava o dele. e nos aceitavamos. mas não mudamos. precisamos mudar.
e se me lembrar das pornografias, dos ímpetos de traição, de voltar a andar bêbado na rua, do dia em que invadi sua privacidade, dos cigarros, das obsessões pelo corpo, dos problemas familiares em comum e particulares, se me lembrar dessas coisas todas, será numa tentativa de autotransgormação. eu quero melhorar. essa decisão de i think of ending things foi uma forma de justiça para ele também.
eu sou um cético, e não acredito em muita coisa. mas se minha vontade tiver algum efeito sobre o universo, eu desejo até na célula mais profunda do meu coração que mateus tenha a melhor vida do mundo, que se cure dos seus medos e traumas, que encontre a quem amar e confiar plenamente, a quem o ame e confie nele plenamente. deus, como eu quero que ele seja feliz. eu abriria mão de tanta coisa agora para que garantir um futuro feliz para ele. quero mandar esse texto para ele, mas não seria justo. queria que meus sentimentos chegassem nele de alguma forma, btw.
acabei de assistir a s06e04 de acampamento de verão (tá, um desenho animado de traços bastante infantis, mas sim, um baita negócio profundo) e nele a Susie e a Ramona realizam um ritual para cessar a antiga promessa que elas tinham de reavivar a magia com a amizade delas. acho que era uma metáfora para término (certamente era). em um certo momento, elas comem um pêssego juntas (um pêssego "bem maduro, doce mas efêmero") enquanto a mestre da cerimônia diz algo do tipo: "com cada mordida vocês se desvencilham daquele futuro e abraçam a doçura de viver no presente". para mim, foi como um raio de sol perfurando nuvens agourentas (viu, e de um desenho animado com traços bastante infantis). de recomendação para o meu eu que vai reler isso algum dia fica a sugestão de rever esse episódio (a sequência onde a susie relata, com desenhos ainda mais infantis e rústicos, como planejava o futuro para elas duas, essa sequência é linda de doer).
acabo de perceber que esse episódio era justamente o que que estava precisando nesse momento. não foi planejado, eu decidi comer um bolinho com café (como manda o ritual, vendo desenhos animados) e esse ep era o próximo da lista. foi tão inefavelmente adequado para essa situação que parece até roteirizado. coincidência demais ou será que forças superiores resolveram arranjar um tempinho do seu árduo trabalho de tocar o universo para me tirar um pouco da minha tristeza??? uma opção é mais lógica, mas a outra é tão quentinha e reconfortante.
outra coisa que pensei enquanto escrevia o primeiro parágrafo desse texto é que eu tenho minha mãe para mandar bom dia de manhã, e que ela sempre vai me responder com bastante felicidade.
p.s.: como comecei a escrever esse texto no diário azul, vou deixá-lo aqui assim mas como ele começou razoavelmente alegre, transcorreu bastante melancólico e terminou surpreendente reconfortante, vou pública-lo também no diário amarelo, só invertendo a ordem de algumas coisas. e é isso.
p.s.2: mentira, vou fazer isso não que copiar o texto pelo celular dá trabalho nesse app.
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nottheeviltwin · 6 months
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Frase de joe sacco, palestine:
os egípcios preferem buzinas a home theaters.
... é o tipo de frase espirituosa de viajantes que eu gostaria de poder dizer (mas sequer saí do meu estado, não sou um viajante).
ps: espero que não seja uma citação preconceituosa (querendo ou não, é o ponto de vista de um americano), mas também não sei dizer de certeza. não sou um viajante.
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nottheeviltwin · 7 months
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para lembrar da noite que perdi duas horas de sono procurando um wallpaper do scott pilgrim que no fim das contas nem usei. será se tem a ver com o fato de vc ter levado uma capacetada há dois dias? (a mudança súbita na expressão dele, de apatia a ódio como quem aperta um interruptor, o capacete quebrando o copo de vodca na sua mão, o mundo embaçado porque seus óculos quebraram também) talvez seja o medo deles invadirem sua casa porque você perdeu a chave, mas quais as chances? eles não sabem onde você mora, a probabilidade de tentarem casa a casa, porta a porta, fechadura a fechadura, é quase nula. talvez nem tenham pego a chave. talvez nem lembrem mais de você. muito provavelmente nem lembram mais de você.
estranho, colocar o problema em palavras não o diminuiu dessa vez. não sinto menos medo agora. mas sentirei, logo, logo.
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nottheeviltwin · 11 months
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aprendi uma nova palavra: vilipêndio.
na prática e na etimologia.
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nottheeviltwin · 1 year
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You said this could have been the best thing
That ever happened to you, so you decided not to do it
Now you come back every summer like a carnivorous flower
And I stare at your hands in the heat, and I
Think they are the most beautiful thing I've ever seen
But if I was free to love you
You wouldn't want me, would you?
Unavailability is the only thing that turns you on
Come here, baby, tell me that I'm wrong
I've blown apart my life for you
And bodies hit the floor for you
And break me, shake me, devastate mе
Come here, baby, tell me that I'm wrong
I don't love you, I just love the bomb
Buildings falling is the only thing that turns me on
I've blown apart my life for you
And bodies hit the floor for you
And break me, shake me, devastate mе
Come here, baby, tell me that I'm wrong
I don't love you, I just love the bomb (oh-oh-oh)
I let it burn, but it just had to be done (oh-oh-oh)
And I'm in ruins, but is it what I wanted all along?
Sometimes you get the girl, sometimes you get a song
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nottheeviltwin · 1 year
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I'm in love. Fuck.
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nottheeviltwin · 1 year
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Questionamentos após um beijo negado dentro de um carro uma noite antes de atender um paciente muito bonito que tentou suicídio:
did I have a fascination with broken animals?
the patient with a million cuts.
the boy who looks like a character from the tale Samsa in Love and whose few finger movements could make my whole life better.
would it be me Samsa? a cockroach turn into a man who sees himself in the deformity of others.
all this work and what did it get me? a ride and a haircut compliment. a blank stare in a hospital room.
would this be my Rose's Turn? a haircut compliment and a stare in a hospital room.
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