Tumgik
natydrii · 3 months
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Q!Latinotrio - QSMP AU Zombies P.2
Esqueci de mencionar mas o "Q!" não está presente pois torna a escrita mais fácil, no entanto, é importante ressaltar que o conteúdo desses caps. se referem aos seus personagens e NÃO ás pessoas reais. Detalhe: Terá algumas palavras em outra língua, apenas para dar um toque a mais, só colocarei o que eu tenho certeza que os personagens falam e os seus significados. Apesar de todos os diálogos estarem em Português a gente subentende que na realidade eles possam estar falando suas respectivas línguas. Lembrando que: Postarei em mais de uma rede então, se preferir acompanhar no AO3 estarei lá também! ^^
- Eu não vou atirar em você. – O seu tom era sério, apesar de relaxar seus dedos em volta do gatilho da pistola.
- Ah, haha, mas não pense que eu não o faria. - Uma risada, mas não uma com tom de glória ou convencimento, era uma risada entorpecida. – CAIAM FORA! – Deu um passo em frente, a pequena criatura agora parecia choramingar.
O Homem, um pouco mais alto que o cara da touca estava notoriamente cansado, aquela discussão não os levariam a lugar algum, bagunçando a parte de trás de seus cabelos, Cellbit abaixando sua arma, seus olhos semicerrados em direção ao outro.
- Seja racional. – Curto e grosso, como a situação demandava. – Vamos supor um cenário do qual você grava uma bala em mim. – Cellbit cerrava os olhos e pendia a cabeça. - você acha mesmo que os barulhos dos tiros não atrairiam essas... – Apontava para a figura atrás. – Essas.. – Sua garganta fechou. – Essas coisas.. – Demorou algum tempo, analisando e sendo analisado.
Parecia que a conversa tinha dado algum efeito, a espingarda havia abaixado, sua guarda também e por míseros minutos, novamente, como se fosse um clique de um cronômetro de uma bomba relógio, os pequenos olhos apertados piscaram.
- NÃO ME IMPORTO! O mínimo de movimento, Cellbit avançou na figura menor o tirando do chão somente para derrubá-lo chutando sua espingarda para longe e o pressionando contra o chão, estando face a face, por ser maior que ele não foi uma tarefa difícil.
Pressionava seu ombro direito forçando o pequeno a se encolher o travando contra o chão frio, com a outra mão pressionava suas duas mãos em direção oposto á eles.
- OLHA PRA FORA! – Dessa vez era Cellbit quem gritava. – Você talvez não tenha percebido. – Ele retornava sua compostura, sua voz abaixando o tom, não entendia porque aquela situação o frustrava tanto. – Entenda de uma vez que ela já está morta. – Ele não tinha o direito de ficar com raiva nem ao menos triste, não quando esse papel estava sendo ocupado por aquele homem.
- É mentira, é mentira. – O homem abaixo de si arfava fortemente, mordia os lábios na mesma intensidade e suas palavras eram cortadas. – Você está mentindo, eu escuto a voz dela todos os dias! – Ele já não tinha mais fôlego para espernear ou até mesmo gritar.
Lágrimas surgiram dos olhos escuros. Aquela fala chocou Cellbit como se um caminhão o tivesse atingido, mas que situação lastimável. Porque o seu coração doía?
- Tilin, Tilin! – Por conta do peso do homem em cima de si, ele não conseguia ver o corpo, degradado da pequena criança zumbi. – Fuja tilin!.
A figura destorcida se contorcia em volta do pequeno cerco de bancos, sua mandíbula meio quebrada entre-aberta, seus pequenos braços tentavam alcança-los dando a ilusão de que aquilo compreendia a situação e tentava alcançar quem um dia já foi seu mundo.
Sem ele notar, o pequeno corpo abaixo de si já não respondia.
- Ei, ei! – Afrouxou o aperto de imediato, viu os braços presos em sua mão perderem o pulso por um momento. Dessa vez Cellbit apoiava sua cabeça o sacudindo levemente.
Mas foi uma farsa, em um momento havia cuspido em Cellbit e após isso o homem deu tudo de si ajoelhado e tropeçando em seus pés para alcançar sua criança.
Com muita determinação, Cellbit voltou-se e puxou seu corpo para si o agarrando pelas as costas. Ele não deixaria alguém em sua frente se infectar, mesmo que fosse uma pessoa com essa personalidade.
- Tilin não pode mais te acompanhar. – Ele teria que apelar, teria que usar a persuasão. – Ela não está mais viva..
Unhas gravadas no braço de Cellbit arrancavam um pouco de sangue naquela área, mesmo com tal dor ele não desistiria. Aos poucos, o aperto de em seu braço foi afrouxando, temendo que fosse mais um golpe sujo ele não se desvinculou do pequeno corpo que se estranhamente se encaixava perfeitamente consigo.
- Eu... – Será que havia palavras suficientes para dizer a ele? Ele pensava. – Sinto muito.. – Tentou amenizar a situação, recobrando sua paciência, abaixando seu tom de voz para que ele o escutasse.
Aquilo foi correspondido, ele parou de se contorcer.
- Você.. – Não sabia por que, mas seus olhos não permitiam que ele fizesse contato visual, preferia focar em algum ponto aleatório do chão. – Se quiser, eu posso dar um fim nisso. Pela primeira vez ele o encarava, não como um potencial inimigo, o homem da touca agora o olhava nos olhos, inexpressivo demais para compreender o peso daquelas palavras, que mais tarde, só após muitas situações, aquilo finalmente faria sentido.
Uma troca de olhares sinceros após minutos de discussões, com ele em seu colo, próximo de si, Cellbit podia visar a aparência mais decadente, seus lábios secos, as marcas surgindo aos poucos consequência da imobilização anterior.
Ele havia desmaiado, pela sua aparência parecia não comer a dias.
Ele suspirou, agora estava tudo mais calmo, Richarlyson estava atrás de uma bancada, escondido, mas ainda assim observando tudo que acontecia.
Agora sem interrupções ele acabaria com aquela loucura, pegou novamente sua arma e a ergueu na direção da criança zumbificada.
Por um breve momento, era como se aquilo compreendesse a situação.
Ela já não estava mais com os braços na frente, não parecia mais querer sair de onde estava ao invés disso ela ficou estagnada, ainda assim grunhido.
Segurou o corpo com apenas uma mão perto de seu peito com a outra puxou novamente sua arma e disparou um barulho seco. Como não estava longe não tinha como errar aquele tiro, direto na cabeça.
Agora seu corpo também podia descansar em paz.
Demorou alguns minutos até que o homem desacordado abrisse os olhos, seus sentidos sendo recuperados aos poucos percebia sua situação estando em um chão frio, algumas dores em certas regiões do corpo mas certamente o que mais lhe deu pavor foi não ter escutado mais os grunhidos costumeiros.
De supetão, levantou-se do chão, sentado, procurando por Tilin, ao ver a pequena figura agora mais desfigurada, por conta do tiro, ele fraquejava, sua mandíbula fazendo movimentos repetitivos para cima e para baixo.
Cerrou seus punhos, fincando suas unhas contra a pele de sua mão.
Um toque repentino em seu ombro foi o que o despertou, notando somente agora que não estava sozinho naquele ambiente, sua carranca apareceu novamente. Empurrando a mão para longe de si. O homem de antes estava agachado, com pesar em seus olhos.
- Foi você quem atirou nela.. – Ele parecia menos atormentando, o que surpreendeu Cellbit.
- E você deveria ao menos querer saber o nome da pessoa que fez isso. – Suas expressões eram iguais, exaustão. – De qualquer forma, o meu nome é Cellbit. – Ele estendeu a sua mão agora tentando uma aproximação mais formal.
Os pequenos olhos semi-cerrados repousava sobre sua mão.
O homem de cabelos marrons fez um chiado com a boca e desistiu do aperto de mão.
- Se você prefere continuar nesse buraco é escolha sua. – Levantou-se do chão. – Mas eu não acredito que ela quisesse isso. Richarlyson aparecia, agarrando as pernas de Cellbit sua cara dizia algo como “Vamos, Vamos agora”. Como um clique, ele apenas visou a pequena criança e isso fez seu peito querer chorar novamente.
Ambos buscaram suas mochilas, prontos para retornar sua caminhada, Cellbit voltando apenas para puxá-lo e tirá-lo daquele chão o fazendo ficar de pé, meio sem jeito, como se tivesse perdido as forças.
- O que pensa que está fazendo?! – Mais uma vez ele o rebateu, tentando-o afastar de si. Mas logo percebeu que cairia sem o apoio do homem que aparentava ter mais idade.
- Assumindo a culpa. – Seus olhos se encontraram e já não havia mais o pesar, eles estavam monótonos.
- Eu não posso abandona-la. – Tentava repuxar seu braço de volta, olhando para o corpo caído na sala, mas ele não tinha forças.
- Você não a abandonou. – Decretou, como se tivesse estado ali desde o inicio.
Como se tivessem se conectado por um instante, os votos de silêncio foram feitos, Cellbit o soltou.
Logo foi em direção do corpo de sua criança, puxando de sua cabeça, pouco detonada, uma fita, um laço vermelho coberto de sangue já velho, que enfeitava o topo de sua cabeça, aos prantos contidos ele agarrava a ultima recordação que levaria de Tilin.
Amarrando em seu braço. Se despediram do corpo indo em direção a qualquer lugar. O destino realmente não importava naquele momento.
Passaram-se uma, duas, três semanas caminhando sem exatamente parar, Cellbit e Richas paravam para acompanhar os passos dele, que era lento. Dividindo a própria comida enlatada que Cellbit lamentou ter somente aquilo para dar-lhes.
- Vamos descansar por aqui. – Pararam em um espaço parecido com uma hotelaria. – Precisamos de algum tempo para revisar os mantimentos, munições e.. – Ele olhou de relance para o homem, que se mantivera em uma espécie de tratamento silencioso, até então ele não tinha dito seu nome. Apenas os acompanhando, calado, apenas refletindo sobre seus próprios pensamentos.
Richas já tinha se apossado da cama de solteiro que possuía no quarto, pulando em cima dela, como uma verdadeira criança, por outro lado, o cara da touca tinha se sentado na beirada da cama visando o carpete em seus pés, balançando-os.
Ele bufou pela a falta de atenção.
- Fiquem aqui. – Sua fala foi um pouco rígida.
Deixou suas mochilas na mesa circular que tinha no canto do quarto e atravessou a porta levando consigo apenas sua arma.
Seus passos eram pesados, seus nervos á flor da pele mas ele realmente não tinha a quem culpar, Richas não fez nada afinal ele era uma criança, o cara da touca também não tinha dado nenhum trabalho, mas era realmente desanimador ter alguém tão calado.
Ele precisava esfriar sua cabeça, teria uma conveniência antiga ali perto, seria rápido entraria, pegaria tudo que fosse necessário, medicamentos e comida, enlatada, mas ainda assim comida.
Enquanto isso Richas já tinha se ocupado em fazer outra coisa, pegou seu diário e puxou uma cadeira da mesa circular, estendeu ele sobre a mesa e puxou de sua mochila uma caixinha com gizes de cera, cantarolando uma música infantil por qual chamou-lhe atenção.
“Nessa rua, nessa rua tem um bosque Que se chama, que se chama solidão Dentro dele, dentro dele mora um anjo Que roubou, que roubou seu coração”
Não era nada demais, mas aquilo de certa forma o cativou, o que fez puxar outra cadeira para observar mais de perto o que o garoto fazia.
Com um pequeno sorriso nos lábios ameaçando surgir.
Cellbit por outro lado, empacotava tudo dentro de sua mochila, tudo o que ele achava ser útil, em uma das geladeiras ele visou uma garrafa de vinho, intocada, e aquilo atraiu sua atenção mais do que deveria.
Se ele bebesse talvez esfriasse sua mente e no dia seguinte pensaria com mais clareza. Mas achou melhor guardar a garrafa em um canto de sua mochila, ele teve o trabalho de refazê-la de novo, pois já não cabia mais nada.
Um tique taque em sua mente o despertou.
Voltou em passos largos, ele tinha perdido a cronometragem mental que havia feito para não demorar muito em sua busca por mantimentos.
Sem ao menos bater na porta ele adentrou o local, vendo os dois sentados próximos á mesa circular do canto. Estava tudo de acordo.
Após algumas conversas, que vieram mais da parte de seu pequeno filho, Richarlyson após ter comido feijoada enlatada se pôs a dormir, com Cellbit cantando a música favorita do pequeno.
“Se eu roubei, se eu roubei seu coração E por que tu roubaste o meu também Se eu roubei teu coração... É porque, é porque te quero bem...”
Afagando os cabelos encaracolados de seu filho, que dormia profundamente ele tinha o prazer de todas as noites ter esses pequenos momentos de tranquilidade.
Levantou-se da cadeira que tinha colocado próximo da cama de Richas e parou em frente á outra cama. Uma de casal. Para duas pessoas que obviamente não eram um casal, aquilo de fato os tinham colocado em uma calça justa. Uma situação apertada.
- Você pode dormir. – Ele deu de ombros. – Prefiro a noite. – Pegou uma cadeira e voltou-se para a porta do apartamento, ficaria de tocaia.
- Não. – Disse quase de imediato. – Fique, fique com a cama. – Desviou sua atenção para a porta, não querendo encarar o outro.
Cellbit ponderou por um momento até decidir puxar a outra cadeira para perto de si, perto o suficiente para que ainda assim seja confortável para o outro. O chamando para acompanhá-lo.
Não esperava que o seu chamado desse certo, mas para sua surpresa tinha funcionado.
Puxou de sua mochila a garrafa de vinho, apesar da temperatura baixa aquilo serviria. Abrindo-a e despejando o liquido em uma caneca que tinha, oferecendo então para o outro ao seu lado que apenas fitou a garrafa e a segurou.
Um, dois, três, quatro goles foram suficientes para deixá-lo em estado de embriaguez, Cellbit não era tão tolerante ao álcool como dizia ser.
- Eu só acho que eu deveria ter desistido á muito tempo. – E mais uma vez tomava suas reclamações junto do vinho. – Mas eu também não poderia deixar ele. – Sua visão era embaçada, mas ainda olhava para seu filho.
- Eu sei que você deve ter ressentimento contra minha pessoa. – Ele puxava mais uma vez seu copo para beber o conteúdo dentro dele. – Eu também sei que você tá doido pra meter uma bala em minha cabeça desde então. – Seu olhar era sério, mas não rude.
- Não me olhe assim!. – Ele esbravejou a expressão do outro era irreverente, ele não o conseguia ler. – Eu tenho tentado todos os dias eu tento!
- Eu achei que estivesse fazendo algo bom, para mim, para o richarlyson, para eles e até para você. – Sua voz era cortante, pela a primeira vez em semanas só agora ele havia desmoronado, o álcool realmente tinha batido forte.
Ele nem se quer sabia que eram “eles”, mas isso não importava de fato.
- Chega de vinho por hoje. – Deu um estralo com a boca e puxou das mãos de Cellbit o copo que ainda tinha em mãos. – Vá se deitar. – Sua voz era rouca, por tanto tempo sem dialogar com alguém era normal que saísse nesse tom.
- Mas você nem sequer confia em mim não é? – Cellbit ignorava os comentários, falando sem dar brechas.
- Não é tão fácil. – Deu uma encarada no homem que possuía os olhos nublados em sua direção.
- Claro que não confia, nem sequer me disse seu nome. – Uma risada forçada foi tudo para tirá-lo do sério, o que fez o homem de touca agarrar a gola de sua camiseta.
- Pois bem, já que quer tanto saber eu direi. – Ele nem ao menos recuou, deixou-se levar pelas as pequenas mãos que seguravam sua gola, pouco importava se no outro dia estaria toda repuxada. – Meu nome é Quackity, Senhor Quackity, está me ouvindo pendejo? – O sorriso final era um tanto diabólico.
Apesar de tanto álcool em sua cabeça, Cellbit se esforçaria para lembrar-se de seu nome no dia seguinte, sim, ele se esforçaria. O pequeno sorriso formando na lateral de seus lábios fez parecer que Quackity sentiria uma falha em seu peito.
- E ainda tenho algo mais para dizer. - Moderava seu tom, pois Richarlyson estava ali perto, dormindo e não queria que ele acordasse e os pegassem discutindo. - Por mais que eu queira culpar você, eu sei que quem realmente tem que ser o culpado da morte de Tilin tem de ser eu.
Ele mordiscava seus próprios lábios.
- Fui eu quem prometi que a protegeria, que voltaria para ela. - O aperto na gola foi arrochando mais e mais. - Mas o que eu fiz?. - Sua voz era desesperada. - Eu demorei 2 dias, 2 dias inteiros para voltar!
Por um breve período aparentava que Cellbit tinha recobrado sua consciência, ao ver as lágrimas que ameaçavam cair. Suas sobrancelhas arqueadas de preocupação, como ele o reconfortaria?
O que o fez se desconcertar por um momento, o homem que a todo custo estava á semanas tentando algum tipo de aproximação e diálogo agora estava bem abaixo de seu nariz, estava em suas mãos certo que de maneira agressiva, mas ainda assim, estava.
- O que significa essa expressão Cabrón!? – Era pura empatia e solidariedade na feição de Cellbit, e então algo que até o momento Quackity não havia sentido era compaixão. Deu uma batida de leve em seu ombro, o rubor atingiu sua face ele não queria admitir, mas ele estava com um belo sorriso torto em seus lábios.
Seu corpo permanecia em pé, entre uma das pernas de Cellbit que se apoiava na cadeira, percebendo a posição Quackity surtava tropeçando em seus próprios pés.
Não se deixando cair para trás por conta de Cellbit que o segurou pela a cintura puxando para si. Caindo em seu colo, agarrando sua camiseta branca com a cabeça em seu peito, ele surtou mentalmente.
- Obrigado. – Foi a ultima coisa que ele ouviu da boca do homem após isso ele adormeceu em um sono profundo, Quackity teria que se esforçar para tirá-lo daquela cadeira e coloca-lo na cama, bufou, não sabia o porquê aquilo teria o tirado do sério, talvez porque pela primeira vez ele se sentiu na obrigação de ter que ser transparente para alguém.
Mas suas bochechas doíam mais do que o normal, ele não parou de sorrir naquela noite.
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natydrii · 3 months
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Q!Latinotrio - QSMP AU Zombies P.1
Essa fanfic será bem diferente das outras nas quais já escrevi. Focando-se (principalmente) no ship dos personagens Q!Quackity, Q!Roier e Q!Cellbit em um universo alternativo de Zumbis. Um resumo bem resumido mesmo ksksk. Alguns personagens podem demorar a aparecerem, mas será depositado um enorme carinho na hora da escrita, curto em desenvolvê-los primeiro. Pretendo postar em outras redes como AO3 ;3
ATENÇÃO: Neste capitulo terá uma pequena descrição de gore (leve), então se você se sentir desconfortável por favor não prossiga.
O mundo já não era mais o mesmo no qual todos nós vivíamos ainda me recordo do dia em que tudo havia mudado...
As noticias rondavam nossos aparelhos, com as noticias falsas e verdadeiras as pessoas entravam em colapso com aquela realidade, nunca na minha vida tinha vivenciado algo tão fora dos padrões e acredito que nem mesmo eles tivessem imaginado uma realidade tão distópica.
Sem notar, havia acolhido uma pequena criança que se agarrava aos meus pés, o seu nome era Richarlyson, estava tudo bem até que aquele acidente nos atingiu, éramos 6,  um grupo de amigos que se ajudavam simultaneamente durante àquelas crises, mas de repente fomos separados por um desastre natural.
- Achei que indo pelo o mar, pelas as águas, tudo seria menos caótico.. – O homem de cabelos na altura do ombro e cabelos marrons contia uma expressão deprimente, acariciando os cabelos da pequena criança que se sacodia em seu colo, enquanto continuava a falar. – Pensei que estaríamos seguros dessas aberrações.. Eu sabia que não devia ter deixado o Felps controlar a lancha. – Uma pitada de frustração e incredulidade em sua voz pôde ser escutada pelo o pequeno.
Ambos se encontravam em um porto, ancorados, buscando forças para saírem do barco médio de resgate no qual possuíam á deriva na lancha, antes de serem amarrotados pelas intensas tempestades.
Cellbit suspirou fazendo com que Richarlyson se levantasse, buscando algo para animá-lo.
Foi em busca de algo em sua mochila, quando o encontrou se jogou novamente no colo e sendo abraçado pelo o homem.
Era uma espécie de presente, feito a mão, um diário verde e azul contendo algumas figuras, palavras rabiscadas de gizes coloridos e desenhos das aventuras que passavam juntos. Richas aparentava ter apenas 6 anos mas era um garoto inteligente de fato, já sabia o alfabeto, juntava as silabas e conseguia se expressar muito bem com as palavras.
- Eu nunca mais me senti sozinho nem com você e nem com os outros.. – A voz infantil de Richas era como um canto bonito para Cellbit em meio á tanto vazio e todo o cenário sombrio que pairava o começo da cidade.
- Enquanto eu escrevia e também desenhava sobre nossas aventuras, eu sempre imaginei que você e todos os outros fossem meus pais desde o inicio.. – A pequena criança agora mais ajustada no colo do maior folheava as folhas de seu diário, com um grande sorriso no rosto. – Eu fiquei muito feliz quando vocês me levaram. – Uma risada aguda de Richas amolecia o coração do homem que o abraçava genuinamente vendo a caligrafia desajustada e os desenhos de todos os seus amigos e ele inclusive no diário.
Não demorou muito ate um barulho estrondar e eles escutarem, um ronco, alguém estava faminto e fazia algumas horas.
- Bem, não podemos mofar aqui. – O homem se levantava do banco que estava, decidido. – Antes de encontrarmos com todos eles, temos que fazer uma refeição, certo? – Um sorriso acalorado tranquilizava o pequeno que prontamente segurou a barra de sua jaqueta verde escuro.
O clima era como em todo lugar, a sensação de vazio e medo eram predominantes não importasse aonde fossem, mas uma coisa ele têm certeza, encontraria seus amigos e continuaria a proteger Richarlyson.
Os prédios aos seus redores estavam detonados, janelas quebradas, carros carbonizados e alguns já quebrados, lojas e departamentos totalmente sucateados havia uma mínima presença de humanidade, após um vírus se espalhar por todo o mundo as pessoas mudaram como se fosse uma metamorfose, uma zumbificação.
Relatos e imagens vazadas pelas redes de comunicações, antes de tudo parar, tinham rondado as redes sociais, pessoas, familiares, amigos, conhecidos todos matando uns aos outros, transformados em feras irreconhecíveis, comendo a própria carne humana.
Não bastando somente contaminar a humanidade, o vírus atingia até mesmo os animais, não importava se fossem domésticos vacinados ou não, selvagens agressivos ou pacíficos, tudo havia virado de cabeça para baixo.
Mas não importava mais o antigo mundo, não importava mais o antigo conforto pelo o qual  diversas gerações lutaram e morreram para conquistarem, era como se tudo tivesse dado reset.
- Richas, eu preciso que você fique aqui. – Estava agachado na altura de seus ombros os segurando. – Eu prometo que vou voltar para te buscar, acredite. – Sua voz carregava um misto de preocupação com segurança.
- Mas eu consegui segurar o galho, então eu consigo segurar uma arma! – Como criança, ele batia o pé contra o chão do prédio, fazendo birra. – Você prometeu! – Mordia os beiços, segurando a barra de sua própria camisa do time brasileiro.
- Olha. – Buscava as palavras certas, mas não as encontrava, se mantenha firme na sua decisão Cellbit! Era tudo o que ele dizia a si mesmo. – Eu sei, eu sei, mas você têm que entender que~
- Foi por causa daquela vez? – Richas interrompeu.
- O quê? – O homem á sua frente arqueava sua sobrancelha.
- Foi por que eu gritei naquela vez? – Ah não, aquela voz chorosa lhe arrasava.
- Claro que não Richas! – Abraçou o corpo do pequeno fazendo uma massagem sútil em suas costas, escutava os choros reprimidos de Richarlyson, o garoto estava soluçando.
Ele havia cedido, não podia imaginar deixando-o lá, adentraram o local no que supôs que fosse ser um shopping antes da tragédia global, haveria comida, roupas e se tivessem sorte, algumas munições os esperando.
Richarlyson andava mais na frente apesar das reclamações da sua figura paterna.
Haviam pegado algumas garrafas de água, roupas mais novas apesar de manterem o mesmo padrão, camiseta do brasil e uma jaqueta verde escuro e camisas brancas.
O prédio havia apenas 4 andares, 1 deles sendo subterrâneo então foram mais tranquilos, pois ate então nenhuma ameaça havia surgido.
Desceram as escadas, tudo era muito fúnebre mas já havia se acostumado, bem, ele jogava jogos com essa temática e até mesmo o pequeno Richarlyson parecia se contentar com as poucas cores dos lugares.
Algo estava fora do lugar, diferente dos outros andares aquele era o único que aparentava ter algum sinal de vida, ou que recentemente já teve, não era um espaço muito grande, havia pequenas lojas ao redor, mas algo lhe chamou atenção.
Um barulho baixo no final do corredor de algumas lojas, como murmúrios foram escutados, a tensão envolvida naquele ambiente já tinha se  mostrado, Richas voltou correndo para o lado de seu guardião.
Assustado, Cellbit só pedia que ele não começasse a chorar, se houvesse zumbis naquele local, eles não teriam como lidar com tantos sozinhos e ainda mais tendo poucas balas.
Com determinação de pôr fim naquele suspense, Cellbit encurtou os passos adentrando no local, era uma loja de roupas com diversas delas caídas no chão, cortinas antes elegantes agora não passavam de trapos rasgados.
Mas certamente o que mais lhe hipnotizou foi o murmúrio que estava cada vez mais alto.
Richas o acompanhava com pequenos passos, demonstrando uma falsa coragem em seu semblante com uma cara de quem dizia “Vem, vem tranquilo”. O que se não fosse pelo o clima péssimo, certamente Cellbit riria.
Chegando  mais perto do murmúrio, cercado por bancos e cadeiras uma pequena criatura, que mais se parecia com uma criança, ou o que restou dela.. estava cercada, como se fosse mantida em segurança
Uma garota com cabelos negros e jaqueta azul, sua pele apodrecida e sua boca aberta, ela aparentava ser apenas uns anos mais velha que Richarlyson o que vomitou nos próprios pés com a cena da outra criança. Aquilo corroía o estomago até de um homem adulto como Cellbit.
- Merda! – Tampou a própria boca, aquilo fedia, mas relutava com a vontade de se entregar ao choro, era apenas uma criança. Mas algo havia de ser feito.
Tirou uma pistola de sua jaqueta, a única que possuía pelo o menos 3 tiros, direcionando a arma naquela criatura que um dia já foi humana, que um dia já foi uma criança, como Richarlyson por qual tinha tanto apreço.
Engatilhou a arma recebendo um olhar desaprovador de Richas, que franzia seu rosto diante daquilo.
- Me espera lá fora..
Quando ia escutar um protesto da pequena criança um vulto atravessava entre ele e a pequena criatura. Um homem, com sua touca, jaqueta azul e cabelos da altura do ombro despenteados, sua expressão era de raiva e perturbação, aquilo sim parecia uma fera.
Os olhos do pequeno homem á sua frente era o que ainda denotava sua humanidade, eles ainda possuíam o brilho, a sede de viver, mesmo que por um motivo fúnebre.
Ele não era um infectado.
Ainda assim, era um perigo para suas vidas.
O homem apesar de sua baixa estatura apresentava sua destreza ao segurar, embora não tão firmemente, sua espingarda, seus olhos não paravam sequer um segundo.
- SAIAM. – O homem de touca se aproximava do homem que mantinha a arma na mira de sua criança já zumbificada. – SAIAM AGORA OU EU VOU EXPLODIR SUAS CABEÇAS! – Ele gritava.
As suspeitas se tornaram verídicas, havia alguém morando naquele andar.
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natydrii · 10 months
Note
Olá! Você poderia escrever uma cena do Q! Cellbit contando sobre seu passado como f!Cell para um leitor que seja interesse romântico dele?
Estou adorando ler suas fica, você escreve muito bem
QSMP Q!Cellbit x Reader (Neutro) - A Escuridão que Une.
Quantidade de palavras: 1.425 Desculpa a demora :'3 me animei demais pra fazer esse HC
– Richarlysson eu pensei ter dito que era outro tipo de madeira, essa madeira é muito escura para o banco. – Freneticamente o homem de cabelos castanhos e mecha branca balançava o material em mãos.
Vocês estavam no castelo gótico no andar de cima, estavam construindo a parte de fora onde é situado o quarto de vocês, você estava cultivando algumas plantas em vaso, decorando o espaço.
– Não seja tão rígido com ele meu amor. – Mais uma vez você interviu na discussão que surgia entre pai e filho.
– Não estou sendo rígido. – O pequeno filho-dragão parecia desapontado olhando para baixo, não queria decepcionar vocês dois, ele segurava em suas pequenas mãozinhas nas duas pontas da touca de vaquinha vermelha que possuía na cabeça, fazendo um biquinho.
– Você é perfeccionista demais. – Deixou de lado o pequeno canteiro tirando a terra de suas mãos, fazendo as poeiras caírem. – Vá comer o sorvete que eu deixei na porta da geladeira, vai, vai. – Você disse se aproximando do pequeno e o direcionando até a porta de saída, logo o pequeno se esqueceu dos problemas pulando de animação até a cozinha.
– Porque eu sinto que essa história tá me deixando ser o pai-ruim? – E lá vai mais uma cena dramática se iniciando, braços cruzados viradinha de cabeça e o “Hum” característico sendo apresentado novamente, porque até nisso ele tem que ter charme?
Uma revirada de olhos e um sorriso galanteador são tudo o que você dá para Cellbit, o que faz o homem retribuir com risadinhas tímidas, ainda faltava muita coisa para que o castelo estivesse pronto, você dava uma ultima olhada na sacada, ela estava bela, o sol poente no fundo junto do céu alaranjado combinava bem com todo o aspecto escuro do ambiente.
– Eu penso que essa sacada tá muito perigosa, eu vou procurar alguma coisa para pôr para nossa segurança. – Você foi em direção ao salão de baús que se situa no andar de baixo, Cellbit já tinha se jogado na cama de casal de vocês, ele estava exausto então apenas murmurou em resposta.
Você desceu as escadas, faltavam alguns moveis para preencher os espaços em vazios, mas a sala de baús estava completa, tinha certeza que encontraria algum material que pudesse fazer uma cerca para a sacada, mexeu e remexeu atrás de algum material que combinasse, no entanto não havia muitas opções, no lado direito da sala você percebeu um baú no qual ainda não tinha dado uma olhada, sendo sua única opção você abriu na esperança de que arranjasse algo, mas tudo que havia eram apenas alguns livros, álbuns de fotos e os antigos óculos de Cellbit no qual ele guardava com certo carinho e nostalgia.
Relutante, ponderou na decisão se seria correto em abrir os livros e lê-los, porém vocês estavam juntos, não havia segredos entre vocês, ele sabia tudo sobre você e você queria saber mais sobre ele.
É algo justo.
Os livros pareciam não ter nada demais, passavam-se as folhas e não havia nada que parecia importante, mas aquela foto antiga e manchada com borra de café na ultima página lhe deixou com várias questões.
Deixando de lado o restante do livro você segura os antigos óculos enquanto passa sua visão sobre a foto, era ele? Porque era ele?  Roupas laranja, luvas marrons, seus tradicionais óculos, você apertava mais ainda a mão sobre eles.
Você tremia, mas por quê? Repentinamente, os olhares carinhosos que você sempre recebia de Cellbit no seu dia a dia estavam ali naquela fotografia, eles não brilhavam como agora, parecia qualquer outra pessoa, mas não o seu Cellbit, não o Cellbit no qual você bota a mão no fogo para defendê-lo.
Por trás da foto você vê o nome dele manchado, mas que ainda permanece lá, uma letra que você reconhecia, dizendo:
- Termine o que você fez..
Uma sombra cobria sua pessoa, você reagiu fechando repentinamente o baú e deixando que os óculos caíssem de suas mãos indo direto para o chão, você não tinha escutado passos, pois estava concentrado em ler os livros.
Cellbit se abaixou para que ficasse cara a cara com você se apoiando nos pés, pôs os braços em cima do joelho, segurando as próprias mãos, sua feição não possuía traços de raiva ou surpresa, pelo o contrário ele parecia bem conformado como se já aceitasse o que quer que esteja para acontecer naquele momento.
- Você têm medo de mim? – Sua voz estava cabisbaixa, monótona, mas não por conta do cansaço, não dessa vez, seus olhos fixos nos seus, porque aparentavam estarem frios, era apenas uma impressão sua?
Você apenas balançava a cabeça em negação, mas o homem na sua frente riu abaixando a cabeça visando os pés.
- Eu pensei que fossem só rumores..
- Não são só rumores. – Com a voz áspera respondeu de imediato, percebendo a mudança no tom e vendo que você não o encarava nos olhos, você parecia se fixar a um ponto especifico no chão, ah como aquilo doía em no peito daquele homem, ele coçou a garganta, emitindo involuntariamente um barulho estranho no processo, nervoso.
- Bem, tudo que eu posso assegurar é que aquele cara não me define, não define meus sentimentos, minhas vontades, não mais... – Suspirou por um longo período, mas voltou a falar.
– Eu sei que não posso enterrar o meu passado, existem pessoas – Pac e Mike- que me conheceram naquele estado, eu não quero mais ser recordado como alguém assim, eu quero mudar, eu quero viver como vocês vivem. – Sem dar chances de você se pronunciar ele começa a bombardear você com palavras, você sabia, ele estava confuso, não sabe medir as palavras, mas estava sendo sincero.
- Eu sinto que de certa forma parar nessa ilha com essas pessoas, com Richarlysson e com você estando aqui é muito mais do que eu mereço. – Ele puxou suas mãos que ainda seguravam as pegando firmemente, fazendo você dar de cara com ele, elas estavam quentes.
De mãos dadas aquela cena poderia simbolizar um pedido de casamento se fossem vistos por alguém, mas vocês sabiam que não se tratavam disso, era algo muito mais complexo se tratando de pensamentos, desejos, valores, todos querem uma conexão, mas, o quão dispostos estão para fazerem algo a respeito?
A desconfiança que paira sobre esse homem, seu modo de agir, sua mecha de cabelo esbranquiçada, tudo causava uma grande incerteza sobre o que era certo a se fazer, todos [ da ilha ] lhe avisavam que ele era um cara mau, traiçoeiro, mas você não tem como negar, se ele esta com você é tudo que importa então não tinha com o que se preocupar, mesmo que esse caminho lhe conduzisse a um único destino, ele estaria com você.
Ele soltou suas mãos aos poucos, o clima havia esfriado o castelo não possuía portas então o ar saia e entrava facilmente.
Ele estava hesitante com o seu silêncio, como se fossem pequenos tiques, os dedos dele não relaxavam, subitamente ele levantou-se e deu meia volta sem dar explicações, ele espera que você saia e vá se hospedar em alguma base de alguém mais confiável que ele, afinal, é isso que ele merecia não é? Ficar sozinho, ele sabia que isso aconteceria.
Mas você apenas correu até ele segurando firmemente seu punho, ele parou, estático, surpreso, não sabendo o que você faria e não demorou muito para que você agisse, invés de tomar o caminho da porta de saída do castelo.
Vocês dois subiram as escadas vagarosamente, o vento frio batia contra vocês, lentamente aproveitavam a companhia e o sereno toque, se ele possuísse uma cauda e orelhas elas estariam inquietas certamente.
- Eu só estou vendo as opções, essa é o caminho mais lógico.  – Ele mente pro seu coração.
Você ignorou, cantarolando enquanto estavam á caminho da porta do quarto.
Entrando no quarto, você colocou ele na cama o cobrindo com os lençóis, ele parecia um boneco, sua testa franzia, mas ele não estava achando ruim, só algo incomum, você correu e deitou-se ao lado dele o puxando para si, basicamente o fazendo ser a colher menor.
- Pare de mentir, pare de fingir que não se importa porque eu me importo com o que você sente. – Deitado sobre você, mas não tanto para não esmagar, ele soltou um ar que nem sabia que estavam preso, suas mãos quentes em volta do seu corpo agarrando-se a ti, pequenas gotículas de água no canto de seus olhos que ele insistia em esconder em si para que não o visse tão desmoronado, estava molhando suas vestes.
O amor é isso, não precisa fazer sentido, ele só precisa ser sentido.
Vocês dormiram logo depois, próximos da luz da lua que rebatia no chão da varanda, aquela escuridão fria mas que unia.
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natydrii · 11 months
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QSMP Q!Felps x Reader/Leitor/Lector. - O Eco do Conflito: Amor e Desconfiança
Surgiu a ideia do nada quando terminei o do Q!Forever, então eu tinha que escrever antes que essa ideia escapasse. Eu ainda não fiz o "ABC" desse personagem, ele estava sumido, logo não tendo lore, não tem como escrever sobre :'3. Mas ele voltou e isso mudou. Atenção - Menção de morte, de sangue e palavras de baixo calão.
Quantidade de Palavras: 1.015
Vocês estavam em uma caverna buscando minérios úteis, ela estava escura mesmo com diversas tochas ao redor de vocês, você de um lado e o homem do outro, suas vozes ecoando enquanto conversavam
- Eu sabia que isso ia acontecer. – Felps bufou novamente em relação ao seu comentário sobre Cucorucho. – Ter deixado você se envolver com o Cellbit, Maximus e os outros garotos da teoria não sei lá das quantas te deixaria paranoico, eu deveria ter adivinhado que isso com certeza aconteceria. – De fato, ele não estava mentindo, mas seu medo do desconhecido era quase maior que qualquer coisa, só não era maior que o amor que você sentia por Felps e junto disso a necessidade de protegê-lo.
- Eu tenho um mau pressentimento sobre ele. - Você bateu na mesma tecla do inicio da discussão. – Você não tem direito de reclamar, você...você está do lado dele! – Por fim, você bateu o pé no chão.
- Ei, eu não tenho lados, não necessariamente, eu apenas só acho que vocês estão sendo cruéis em julgar ele dessa forma.. – Parando os movimentos de mineração ele olha em sua direção, sempre priorizando por respostas claras com o objetivo de encerra-las. – A ilha é um lugar divertido, mesmo com alguns imprevistos, ele é inofensivo.
Aquele comentário lhe tirou dos nervos, “Inofensivo”, “Ilha divertida”? Você jogou a picareta para um lado aleatório da caverna, Felps deu um pulo de susto por medo de algum desmoronamento, felizmente não aconteceu, a ferramenta bateu fortemente contra a parede rochosa derrubando uma tocha e a apagando no impacto.
Você estava com uma fúria crescente, não sabia como Felps poderia ser tão ingênuo assim em relação aos outros, enfim, você continuava a insistir no assunto, batendo, gesticulando aos quatros cantos da caverna apenas para que ele compreendesse e se afastasse de Cucorucho, mas nada entrava na sua mente.
- Eu não acredito que você está fazendo isso. – Seu tom de voz tristonho ecoava na caverna, ela não era tão grande, mas também não era tão pequena.
- Eu não estou fazendo nada... Eu só, eu só quero aproveitar a ilha e ainda mais agora que temos Richarlysson, mostrar os lugares para ele e se divertir, fazer piqueniques é divertido também. – Apesar de tentar convencer você a voz do homem se mantinha monótona.
– Vá respirar um pouco de ar fresco. – Os olhos castanhos claros visando os seus olhos, sua expressão calma direcionada a você e o pequeno sorriso em seus lábios, de alguma forma ele sabia que você se sentia desprotegido, ele estava sendo compreensivo mesmo nessas situações. – Eu vou logo atrás de você, vamos, suba e vá respirar um pouco. – Ele falou dessa vez pegando na ferramenta e voltando ao seu trabalho. -  Mais tarde nós conversamos melhor sobre isso, já que é isso que você quer.
Você desistiu, realmente estar naquele espaço com o ar rarefeito estava lhe causando transtorno, com certeza resolveriam isso em outro momento, você deu meia volta pegando sua ferramenta que foi abandonada e acendendo novamente a tocha para que não deixasse ele no escuro.
- Eu amo você! – Você gritou, estar com raiva não significa que você não se importava, mas... Por um momento você esqueceu do local rochoso no qual estavam.
O chão tremeu em um baque, as paredes faziam barulhos estrondosos a rachadura feita anteriormente por você desencadeou numa situação desesperadora, os olhos castanhos antes calmos se encontravam aflitos, imediatamente ele foi até sua pessoa, correndo para te alcançar esforçando-se para que saíssem dali são e salvos.
Você não se movia, pelo o contrário, você ficou estático tentando equilibrar-se nos próprios pés, as pedras foram caindo uma a uma consequentemente a terra ofuscava a vista do que estava ao seu redor, seu corpo foi alcançado colocando sua pessoa em volta de seus braços como se fosse um casulo.
Mas algo os atingiu fortemente, justamente o local em que se encontravam era o destino de algumas pedras que impactaram seus corpos, Felps estava sangrando em cima de você, o seu corpo pesava sobre si mas algo agoniante era ter seu amado banhado em sangue vivo, seu pulso estava aberto, ele morreria em instantes.
Você gesticulou a boca na tentativa de gritar, mas, seu grito era mudo suas lagrimas surgiram em segundos, “Alguém, por favor, qualquer um, qualquer um, salve ele, tira ele daqui!” Era o que sua mente gritava.
Você soluçava, Felps tentava inconscientemente dizer algo, mas falhava “Forever, Cellbit, Mike, Pac, por favor apareçam, por favor..” Você suplicava nos instantes que o sangue espalhava cada vez mais no chão e em suas roupas, já era noite do lado de fora e a luz da lua não adentrava.
Uma sombra vindo da direção da entrada foi perceptível, uma imagem branca surgia dentre os destroços, misteriosamente aquele ser estava á frente de vocês dois, que sangravam incessantemente, aquele sorriso psicótico daquela máscara de urso lhe irritava demasiadamente.
Ele não movia um centímetro do corpo, ele analisava a situação meticulosamente pondo uma de suas mãos sobre o queixo como se estivesse contemplando uma obra de arte, foi o fim da picada.
- SALVA ELE, SALVA ELE DESGRAÇADO! – Finalmente, você gritou depois de algum tempo em desespero. – ELE CONFIA EM VOCÊ ENTÃO SALVA ELE!
Ele ponderou por um momento.
Decidindo por fim, misteriosamente com certa força, ele puxou para si apenas o corpo de Felps o segurando apenas com uma mão, colocando o corpo dele apoiado nele mesmo que sujasse sua roupa branca e a outra mão que estava livre fez um sinal em sua direção, um sinal de “silêncio”, no entanto sua mente só vagava na dor, a razão ou os motivos dele ter feito isso você não sabia ao certo.
Após a saída de Cucorucho, uma mensagem geral foi recebida para todos da Ilha Quesadilha, você estava sangrando...
Pac e Mike foram os primeiros a te encontrarem naquele lugar escuro, Forever chegou logo após Cellbit e os outros rapazes que estavam em uma reunião no escritório do mesmo. O sentimento de impotência atingiu à todos, mesmo que não seja culpa de nenhum deles, eles não paravam de se culpar.
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natydrii · 11 months
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QSMP Q!Forever x Reader/Leitor/Lector Neutro
Muita coisa aconteceu durante essas lives e a lore só foi aumentando, peço perdão pela a demora mas eu não queria escrever algo que não fosse de acordo com o personagem. Espero que se divirtam, se tiverem algum pedido de HC (Headcanon) podem fazer ;3 Eu não achei o dono da arte, perdoa eu ;w; Quantidade de palavras: 912
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Linguagem de Amor –
Sua linguagem de amor está fortemente ligada a “Dar e receber presentes” juntamente com “Palavras de afirmação” , ele vai afirmar ser o seu “Velho da Lancha”/Sugar Daddy quando te der muitos presentes, ele vai esperar algo no mesmo nível que você faça o mesmo ou o que equivale, ele vê os presentes como uma demonstração de amor e afeição, ele se sente amado quando você vai em busca de um presente “perfeito” para ele, ele não se importa com o valor ou o quão foi fácil/difícil de encontrar porque afinal o que importa é o que significa, você nunca vai ouvir de Forever que você precisa parar de elogiar ele demasiadamente.
Dê presentes para Richarlysson mas você vai ver um cara meio ciumento com essa ação, agora, você não sabe se está com ciúmes do filho ou de você. (Não importa se é um presente seguro ou não já que o próprio já apoiou o filho ter uma arma) Forever pode ser alguém instável emocionalmente, ele é uma pessoa carismática apesar desse desvio.
Como ele fala “Eu te Amo” ou “Eu gosto de você” ?
Ele não é tão difícil no quesito de falar o que sente, no primeiro dia ele pode dizer a você que ama sua pessoa, toda vez que ele te der algo ou você mesmo der algo ele vai dizer essas palavras, mesmo que os presentes sejam apenas uma rosa vermelha. Ele vai te galantear até que você não consiga mais resistir aos seus encantos, afinal, sem que você perceba ele próprio dá em cima de todos que vivem na ilha QSMP, é apenas um fetiche ele correr atrás de qualquer um que seja desafio para ele, seja um e você terá um stalker na sua cola. Só não diga “não” para ele, caso contrário, ele terá mais motivos para te perseguir..
Espere muito drama em sua vida, seja quando for à hora de aceitar seu pedido ou na hora de rejeitá-lo, ele adora uma novela mexicana em seu cotidiano.
Como ele age quando estão em publico?
Primeiro você vai ter que encontra-lo, Forever acorda cedo para fazer mil coisas ao mesmo tempo, mas no fim das duvidas encontre-o na casa de Philza, no qual ele é ainda perdidamente apaixonado mesmo estando com você, ele apenas não o consegue superar mas isso não significa que ele não possa amar outra pessoa, ele vai ser meloso e vai te arrastar para cavernas, florestas e a derrotar muitos monstros ao anoitecer, apenas porque ele quer a mais pura adrenalina, ele vai te elogiar quase toda hora, não sente vergonha de possuir um relacionamento aonde vocês possam ser vistos, Forever é alguém transparente ate demais. Ele não te vê como uma fraqueza para ele, ele sabe que ninguém vai querer tocar em você porque você está com ele e ele fará de tudo para proteger a pessoa que ele ama (E que possivelmente banca ele ou ele banca você)
Como ele age quando estão á sos?
Apesar de sua personalidade um tanto quanto caótica e vibrante ele é uma boa pessoa, você se sente confortável estando apenas com ele, o beijo dele pode ser muitas vezes desconcertante, ele vai testar tudo que for possível até mesmo o que você pode não gostar, mas diga a ele e ele entenderá, ele é hiperativo, não vai conseguir segurá-lo por tanto tempo em um único local, não importa se estão no inicio de relacionamento ou se já faz algum tempo Forever vai ser a mesma pessoa de sempre, autêntica, vai agir e dizer o que vier a mente, é isso que o faz ser caótico na maioria das vezes, mas você pode achar isso adorável algumas vezes.
Ele pede desculpas? Com que frequência?
Ele é paranoico em uma parte do tempo, então pode ser que ele esteja pensando que fez algo de errado, mas que não tem realmente certeza disso, pode demorar ele raciocinar se causou qualquer dano emocional. Você terá que ser claro/a com ele para que ele seja claro com você. Então na maioria das vezes ele não vai pedir desculpas mas isso se deve ao fato dele não saber se realmente deveria. Se ele souber que causa mal á você ele se desculpará devidamente, com presentes caros (Possivelmente roubados, mas isso é irrelevante).
Ciúmes, desconfiança, rancor quão vulnerável ele pode ser?
Forever possui ciúmes (Muito) e se você não souber lidar com essa parte dele ele poderá se tornar obsessivo e sendo difícil de contornar, ele vai se mostrar tóxico se você o levar na brincadeira e recusar seus presentes podem ser que ele construa uma prisão para você ficar apenas ao seu lado, se você encostar em alguém ele vai surtar, vai aparentar estar brincalhão mas isso é apenas para disfarçar o seu rancor guardado, cuidado, não o alimente.
Então, quando é ele quem faz ciúmes para provocar sua pessoa ele não se incomoda, mas se você o fizer ele vai se sentir traído.
Ele mente, trai muito facilmente?
Traição é uma palavra muito forte para Forever, ele iria sugerir um relacionamento a três caso ele conseguisse conquistar Philza depois de muitas tentativas, para ele seria como ter um paraíso na terra, ter você e Philza seria um sonho sendo realizado. Secretamente ao longo dos dias Badboyhalo se encantaria pelo o jeito de ser de Forever e consequentemente o seu também, ele é o que estaria mais apto a aceitar que ambos fossem seus parceiros.
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natydrii · 11 months
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QSMP Q!Pac x Reader/Leitor/Lector Girl. Calmaria
Fora do tópico - guapoduo canon e aconteceu de uma forma inesperada, Cellbit bela adormecida e Roier um cavaleiro sem cavalo branco. Só vitória, só vitória.
Quantidade de palavras: 694
- Eu fiz isso, eu pensei que você pudesse gostar. – O homem de cabelos negros e olhar tímido falou esfregando incansavelmente a cabeça, sentindo-se nervoso, referindo-se a uma construção de um jardim cheio de flores com cores fortes, um banco de madeira feito á mão situado debaixo de uma sombra de uma imensa árvore que ali havia, de frente ao banco um pequeno lago com alguns pequenos peixes estavam presentes.
Fazia 1 mês apenas desde que chegaram na ilha Quesadilha mas parecia que se conheciam durante anos. Pac foi o homem que você mais conversou e passou tempo, se apaixonando pelo o seu jeito logo de cara, meio nervoso/inquieto e adorável.
- Você tá bem? – Os olhos escuros de Pac rodopiavam sua pessoa e o espaço no qual ele tinha construído “Ah, não, eu esqueci alguma coisa? Ela não gosta de flores? E se ela for alérgica? Será que eu estraguei nosso momento?” Culpar-se mentalmente era um dos defeitos de Pac, suas mãos não relaxavam puxando a jaqueta azul na qual sempre usa, seus olhos encaravam o chão gramado.
Ficar admirando em silêncio aquele pequeno espaço sagrado feito pelo o seu amado fez você ficar sem voz, você se sentia imensamente feliz,  no entanto na visão de Pac você estava apenas fixa no lugar, reparando, notando os mínimos detalhes, ele estava aflito.
- Eu errei na escolha de flores? – O Homem indagou depois de um tempo, você desvia sua atenção para o homem ao seu lado, seus lábios podiam ser vistos, pouco trêmulos, você sabia o que estava acontecendo e você sabia bem o que fazer.
Puxou as mãos frias de Pac em sua direção, o homem se deixou levar, o arrepio do toque repentino que Pac sentiu foi prazeroso e como recompensa pelo o esforço dele você sela seus lábios puxando Pac mais para si, segurando em sua cintura e puxando a nuca durante o beijo para intensificar enquanto acaricia seus cabelos negros, Pac adora toque físico, então apenas o faça.
- Você acertou em tudo, mi amor. – Você talvez tenha pegado o mesmo costume de um certo alguém da ilha, cof, cof, Roier, de chamar o outro assim.
Anestesiado de felicidade, ele não pôde conter os risos tímidos em sua direção, suas mãos que antes não se continham, agora estavam posicionadas em sua cintura assegurando que você não saísse dali tão, se o homem tivesse cauda ele estaria abanando nesse exato momento como um cachorrinho.
- Vem comigo, vem comigo! – Animadamente ele te puxa para sentar no banco de madeira e você não mede esforços e se e deixa guiar por ele. – Eu tô pensando em costurar algumas almofadas para ficar mais confortável. – Antes de você falar qualquer coisa, ele apenas continua. – Eu sei, vou ter que aprender a costurar e tal, mas também não tem problema se eu costurar meio torto né? – E novamente, ele não espera uma resposta. – Afinal tudo tem sua primeira vez né?
Você já tinha notado que ele é bastante falante, desde o inicio ele nunca hesitou de conversar com todos e exclusivamente com você, depois que ele começa ele não para. Se tornando uma metralhadora de palavras.
- Você certamente é alguém que eu devo amar. – Você conclui por fim
O dia estava quente e poderia até mesmo ser desagradável se não fosse pelo o fato de ambos estarem em baixo da grande árvore algo que foi conveniente quando decidiram se instalar naquele local.
Dando as mãos decidiram aproveitar o momento de paz até porque dias atrás tinham descoberto sobre a traição de Cellbit e a ira de Forever contra seu antigo amigo, iriam perder Richarlysson para Cellbit? Isso ainda não tinha como saber, certamente o desaparecimento de um deles deixaram todos desconcertados, nada que um momento como esse seja apreciado.
Você sabia, aquele lugar foi projetado não por um acaso e nem por tédio, ele estava sofrendo assim como todos os outros e na tentativa de se sentir leve construiu aquele espaço, o espaço que almejava desde que...desde que estava na prisão, sim, ele sempre quis alcançar onde sua vista nunca lhe permitiu, Pac era assim, um homem sonhador, aqueles olhos negros que brilham intensamente.
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natydrii · 11 months
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Se não for muito incomodo, poderia fazer uma briga entre Cellbit e seu amado(a) por conta de sua "obsessão" pra entrar na Federação? Talvez o Leitor apoie o Forever na luta pela guarda do Richarlyson.
Adoro suas fics, tenha um bom dia/noite
QSMP Q!Cellbit x Reader/Lector/Leitor - Neutro - Obsessão
Contagem de palavras: 939. Primeiro pedido ^^ ( Eu ainda estou aprendendo a mexer nessas coisas hehe ;'3 )
Após a reunião de Forever, Cellbit e Cucorucho, os dois amigos pareciam terem se enfrentado. A falsa paz que Cellbit emanava você podia sentir, diferente dos outros dias Cellbit não foi até o escritório ficar enfurnado atrás de respostas, ele parecia... distante.
Mas claramente aqueles dias “em paz” foram desaparecendo, a explosão de fúria e descontentamento de Forever veio a tona revelando todo o plano traiçoeiro de Cellbit, não aceitando as condições de perder o seu filho ele gritava com a figura ao seu lado que apenas ouvia tudo atentamente, seu silencio foi a resposta. O chão parecia ter sumido, suas forças se esgotaram ao saber que Cellbit tinha traído sua família apenas por... poder? Você não entendia ao certo, mas claramente não queria acreditar que aquilo realmente estivesse acontecendo.
- Diga que é brincadeira, vocês dois estão brincando comigo só pode ser isso.. – Sua visão contornava Forever e Cellbit. – Ei, bonitinho, responda alguma coisa, sim? – Seus olhos imploravam algum sinal ou expressão que lhe dissesse o contrário do que Forever dizia, mas Cellbit te via, um semblante determinado mas... triste.
Você cerrou os punhos em resposta, não queria chorar ali, não quando claramente todos os outros merecem mais do que você, correr em direção á casa de vocês foi tudo o que fez, os gritos e xingamentos de Forever e agora Cellbit rebatendo-os foram se dissipando conforme você se distanciava daquele cenário, a razão por aquela decisão você tinha que fazer algo a respeito.
Adentrando na casa e correndo para o escritório do seu amado você avista o mural, papeis e o computador dele, a foto de Felps ainda estando lá, você tinha que arrancar o mal pela a raiz. Arrancando cada um dos papeis fincados no mural, você tinha que ter feito isso antes, antes dele ter ficado possessivo com os códigos e Cucorucho.
- Mas o que? O QUE DIABOS VOCÊ TA FAZENDO? – Ele exclamava para você pondo as mãos na cabeça, ver você destruir o trabalho dele certamente o acertou, ele havia deixado Forever para trás.
Mas você continuou dessa vez ignorando a presença do homem ao seu lado, suas lagrimas não foram contidas, seus soluços surgiram cada vez mais alto, sua mente quebrou em mil pedaços.
- Pare, Pare! – Cellbit segurou seus pulsos te direcionando para a mesa na tentativa de te parar, o mural semi-caído da parede, papeis espalhados pela a sala toda.
- NÃO! – Tentou desvincular seus pulsos das mãos de Cellbit, mas ele é mais forte do que você. – Você não pode ir, não, não, você não está certo disso!
Você continuava, mesmo que seu peito queimasse e sua garganta pesasse você continuava.
- Você mais do que ninguém estava determinado a acabar com ele.. – Em tentativa para te acalmar ele fazia um pequeno som “Shiiii” abraçando você com um braço e ainda segurando seus dois pulsos com a outra mão. – Mas você... negociou o próprio filho, seu próprio filho!
Você tentava procurar uma parte do Cellbit que surgisse naquele momento e dissesse que era tudo uma brincadeira e que estavam combinando aquela cena, mas porque ele não respondia? Porque não reagia?
- A Ilha é um ótimo lugar para ficarmos. – E sem rodeios, sem hesitações, a primeira frase de Cellbit ao assunto foi a pior que ele poderia dar. – Aqui temos tudo que precisamos, eu tenho tudo que sempre quis e mais um pouco então porque não aproveitamos? – Ele acaricia seus cabelos numa forma de ter uma conversa mais calma, até mesmo para que você aceitasse as condições, ele não queria te fazer escolher um lado.
- Eu confiei em você, todos nós confiamos! – A dor na sua voz invadia a mente de Cellbit, ele sentia-se responsável por todos e por tudo, pela primeira morte de seu filho, pela discussão com o Felps, pelos os planos sempre darem mais duvidas do que respostas.
- Eu preciso. – Ele recebia os empurrões e sua falha tentativa de se afastar dele.
- Se você continuar com isso você vai ficar sozinho..
- Pela primeira vez eu vou fazer algo que eu quero. - Um grande suspiro pode ser escutado dele, mas ele continua. - De qualquer forma, não quero envolver vocês nisso... Você não precisa entender meus motivos, eu apenas sou assim. – Afastando-se de você para olhar em seus olhos, aquela expressão séria em seus olhos. – A partir de hoje, você será por você, e eu serei por mim.
Porque algo não parecia certo? A escuridão em sua mente nublava seus pensamentos, todos os momentos preciosos que tinha passado desde que chegou na ilha quesadilha tinham sido em sua grande maioria com Cellbit por qual se apaixonou erroneamente ou não mas aconteceu.
Quase como se fosse uma hipnose, aquele momento ficará marcado em seu peito para sempre, a decepção em seus olhos era algo que Cellbit jurava já ter superado. Mas ele prometeu lutar por todos, ele prometeu tentar.
De qualquer forma ele deixou a casa poucos minutos depois da discussão de vocês, deixando naquela sala meio escura, papeis jogados no chão, a bagunça em sua mente também te apavorava, Forever entrando indignado depois de ter conversado com os outros pais, mas tudo o que o homem loiro desbotado viu foi você, sua feição de raiva deu lugar a um olhar de comoção, ver você em pé completamente quebrado, Richas procurava o seu pai, chorava e esperneava, mas nada adiantava ele não podia mais ouvir seu filho e muito menos você...
- Forever, sinto que um lado meu desapareceu.. – Seus olhos que antes brilhavam em sintonia com os olhos dele fixaram-se nos do Forever . - Você tem um plano, não tem Forever?
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natydrii · 11 months
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QSMP Q!Cellbit x Reader/Leitor/Lector Neutro, Fluffy - A tormenta em nossas vidas.
Atenção/Atencione/Warning - O cap. em questão pode conter tema sensível, mas nada muito grave, insinuação de ataques de pânico/estresse. Por favor, se você se sentir incomodado, não prossiga. Quantidade de palavras: 894
O som da ventania do lado de fora da casa anuncia que uma tempestade, e isso consegue tirar a concentração do homem à sua frente, Cellbit está sentado imóvel a exatamente 4 horas e 35 minutos especificamente, sua mesa simples de madeira bruta está cheia de anotações, códigos binários, rabiscos de diagramas, de vez em quando pode-se ouvir Cellbit murmurar algumas palavras não se sabe se é por causa de que ele gosta de falar consigo mesmo. Tudo que se sabe é que Cellbit não consegue mais focar em seu trabalho, ele deu várias voltas em seu pensamento, rodeando as mesmas palavras-chaves.
Você se mexe no sofá que estava no cômodo, e arrisca a primeira frase.
- Hoje vai ser noite de chuva. – Na tentativa de fazê-lo desviar a atenção do trabalho, a casa não é grande, mas é confortável porém estar deitado no sofá a noite toda faz doer as costas então você se levanta.
Mesmo que você tenha iniciado uma possível conversa, Cellbit não retira seus olhos pensativos e levemente vermelhos de cansaço dos papeis e telas, atrás dele tem um quadro com várias fotos e marcações, o cartaz de desaparecido de outro homem em especifico lhe causa uma profunda tristeza com os cabelos ondulados ele se faz presente durante todos os dias naquele mural, Felps, ele sentia sua falta, ter seu amigo sendo tirada a força após uma discussão trouxe um amargor.
Você compreendia o vazio que Cellbit sentia desde aquele dia, mas não podia fazer nada em relação a isso.
Saindo em direção a um cômodo mais espaçoso, dando uma respirada melhor agora que estava fora do local que estava pesado, prometeu voltar com uma xicara de chá para ele e assim o fez mais tarde.
Pensando que fosse café ele institivamente pega e bebe logo em seguida, mas o gosto doce do chá lhe fez fazer uma careta e enrugar a testa para você, ótimo, você fez com que ele desviasse o olhar, recebendo aquela pequena cara franzida com um sorriso nos lábios.
- Pensei que gostasse de mudanças. – Falou num tom brincalhão, o que fez ele dar uma risadinha.
- Mudanças só são bem vindas quando sou eu quem as faço acontecer. – Ele enfatiza a frase quando se refere a ele, ao ver que você apenas acenou com a cabeça e esta prestes a se retirar, ele imagina que você vai dormir logo em seguida.
Algo o estava incomodando e dessa vez não era algo relacionado aos códigos e muito menos o Cucorucho, ver você recuando aos poucos e vendo que estava insatisfeito com algo, por algum motivo aquela cena o fez parar no tempo, pensamentos intrusivos cercando a sua mente, ele era o problema? Porque no fim de tudo parece culpá-lo?
Se negar parece ser o caminho mais fácil para a aceitação, mas você nunca disse tais coisas para ele, no entanto, sua mente lhe faz acreditar que sim. Reviver uma cena parecida com a do Felps, foi em questões de segundos fazer ele desmoronar completamente, sua boca seca, seu olhos turvam mas ainda assim ele insiste em te alcançar, por mais que seus lábios tentem dissimular uma frase é como se algo o tirasse a voz, seria o orgulho? Ele se daria o luxo de demonstrar fraqueza?
- Espera, espera. – Uma tontura o atinge, seu corpo o trai cambaleia para o lado do mural se apoiando no cartaz de procurado do amigo tapando seu rosto, você se vira e vê a imagem do homem, claramente Cellbit não se sentia bem e você correu para o alcançar e segurar antes que lhe faltasse forças. – Não se vá.
– Eu não vou a lugar algum. – Você disse carinhosamente, as mãos geladas ao toque o suor escorrendo, você podia jurar que sentia os tremeliques do seu amado, durante todo esse tempo na ilha você nunca o viu assim, tão, tão vulnerável.
- Eu não tenho nada.. – Ele continuou, você sentou-se no chão do escritório dessa vez fazendo com que ele se apoiasse em você, enquanto os dois estavam no chão apoiados contra a parede, você o abraçando fortemente, parecia que a imagem de Cellbit poderia se esvair a qualquer momento o que convenhamos, não é impossível. – Mesmo assim.. – Você murmura um som, incentivando-o para que continue. – Mesmo que eu não tenha nada, eu não vou aceitar que meus amigos, que o meu filho e que você desapareçam como se não significassem nada, não quero perder, eu não vou perder, eu não admito.
- Você está dando o seu melhor. – Dando pequenos beijos em sua cabeça, uma forma de demonstrar segurança.
Afagar os cabelos amarronzados de Cellbit de alguma forma o fez se entregar ao sono que estava ali, parado só esperando que ele caísse na tentação de fechar os olhos, ele adormeceu repetindo as mesmas palavras “Eu não quero, eu não vou perder, eu não admito” o abraço de Cellbit em você aos poucos afrouxou, era sinal de que o homem enigmático que você tanto ama já tinha adormecido.
- Ficarei aqui, até que algo maior nos separe. – Você o beija enquanto os olhos claros dele cerrando-se lentamente com o toque dos lábios entre si, o corpo de Cellbit é relativamente pesado, então, a noite se encerra ali mesmo no chão daquele escritório com o som da chuva pesada batendo na pequena casa de madeira.
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natydrii · 11 months
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Tenha um bom dia/noite
Boa noite! Claro que sim, qual seria seu pedido?
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natydrii · 1 year
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só queria dizer que estou morando no seu perfil
Obrigada :3 seu comentário é como um incentivo para mim <3
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natydrii · 1 year
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QSMP Q!Pac x Reader/Leitor/Lector Neutro
Olá, olá, espero não ter demorado tanto, espero que gostem ^^ Sinto que vou precisar de ajuda na hora de escrever sobre o Quackity, pois eu não o acompanho mas gostaria de saber a lore/história do personagem mais a fundo. Se você puder contribuir pode colocar na DM/PV ou nos próprios comentários, obrigado pela atenção e até.
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Linguagem de Amor –
Sua linguagem de amor abrange tanto “Palavras de Afirmação” como “Tempo de Qualidade, ele notoriamente é uma pessoa calma, com seus melhores conselhos e atitudes, ele costuma evitar conflitos diretos sempre prezando a integridade, ele vai achar muitas qualidades em você e mesmo que encontre defeitos Pac resolverá amar esse seu lado também, pois de acordo com ele “Os defeitos fazem você ser quem eu amo” ele lhe dirá algo do tipo.
Pac é demasiadamente paternal, de inicio não quis assumir muito a ideia de ser pai, mas Richarlysson mudou isso imediatamente, como um bom pai ele sempre quer estar presente em todos os momentos de seu filho. Se ele ver você cuidando, brincando ou ensinando algo bom para o Richarlysson ele vai se apaixonar de cara, mesmo que você não seja bom com crianças ele vai te ensinar a como amar. Ele é paciente acima de tudo.
Pac não demonstra ser violento, mas nunca se sabe, seu passado pode lhe condenar em algum momento, mas enquanto isso não acontece vocês dois podem aproveitar os momentos de paz certo?
Como ele fala “Eu te Amo” ou “Eu gosto de você” ?
Você pode apostar que todos os dias. Pac vai te puxar para passeios, matinais ou noturnos ,não importa o que importa é te levar para conhecer pessoas, lugares incríveis e animais maravilhosos, é assim que ele demonstra amor e saiba que não é pouco, o coração dele sempre cabe mais um além de Richarlysson e esse mais um me refiro a você.
Ele quase sempre vai ser procurado por Mike, seu melhor amigo, que sabe bem onde pode encontra-lo e é claro que com você, Pac pode fugir um pouco de seus afazeres com o Mike e os outros pais apenas para passar mais tempo com você, não que ele não goste deles mas ele entende que você merece todo o amor e atenção que ele tem guardado ali dentro e claro que ele ensinou a lição de “Sempre partilhar” para seu filho, para que ele não se sentisse menosprezado. 
Convide-o para cuidar dos animais, plantas, qualquer coisa e ele irá com prazer apenas aproveitar o tempo com você e dizer algumas belas palavras.
Como ele age quando estão em publico?
No inicio de tudo ele vai perguntar se esta tudo bem os outros verem vocês juntos, pois se depender dele vocês se casam no mesmo dia, ele não vai hesitar em mostrar que esta em um relacionamento sério com você, Mike vai ser o primeiro a saber e não porquê Pac contou e sim porque ele conhece muito bem o seu amigo, fazendo piadinhas e o colocando os dois sempre juntos, ele sabe até demais. Já levando em consideração aos outros papais de Richarlysson, Pac não tem medo das opiniões deles e ele sabe que todos estarão de acordo, até mesmo o papai de 1%, Quackity.
Pode esperar abraços, chamegos, beijos e puxões ao longo dos dias e noites, ele não vai ter vergonha de elogiar você na frente dos outros papais brasileiros e papai Quackity e nem mesmo de conhecidos/amigos, afinal isso é uma forma “escondida” de dizer que você é dele e que ele não aceitaria um relacionamento aberto. Mas se for de sua vontade e também muita insistência, você pode fazer com que ele aceite, adicionando alguém a mais no relacionamento.
Como ele age quando estão á sos?
Inicio de relacionamento ele vai ser tímido com você, ele acha melhor esperar seus sinais, que você conte o que gosta e como, de abraços, cafunés entre outras coisas, ele sempre vai perguntar antes de agir, ele não quer constranger você de forma alguma. Quando você decidir que for a hora certa para tais momentos ele vai começar aos poucos, mas não é por ele ser tímido que ele seja considerado inocente, não se engane, sua carinha fofa pode enganar e custar algumas batidas do coração.
Seu toque é macio e seus beijos podem ser tímidos, parecendo mais como um selinho, ele não vai te machucar, nem mesmo se você pedir, ele não quer deixar marcas no relacionamento de vocês, no máximo ele pode desenvolver uma pegada mais forte em alguns momentos, aplicando uma força moderada mas nada muito selvagem. Ele tem um segredo, ele usa body e você gosta.
Se alguém os interromper, seja sozinhos fazendo algo mais caliente ou apenas tendo uma conversa tranquila sobre o futuro, ele vai se sentir cabisbaixo, Mike nunca vai interromper vocês porque ele sabe como Pac se sente, mas os outros papais não o conhecem tão bem, além de que as discussões aleatórias de  Felps e Cellbit, as explosões de Quackity ou até mesmo o drama de Forever podem ser um empecilho para a paz que ele quer.
Ele pede desculpas? Com que frequência?
Se você for do tipo ansioso, pode esperar um Pac super compreensível e á postos para sua pessoa, tem medo de trovões, aranhas ou qualquer outra coisa? Ele vai estar lá para você faça chuva ou faça sol, esteja minerando ou coletando madeira, esteja com Mike ou não, ele vai deixar seus afazeres para correr até você, se ele te colocar numa posição que te deixe magoado/a ou vulnerável ele vai ser ainda  mais cuidadoso com as palavras mas não deixando de se expressar com elas, vai tirar um dia inteiro se for o caso apenas para pedir desculpas verbalmente e fisicamente. Ele tende a não querer decepcionar você, então não vai ser com tanta frequência que precisará pedir desculpas. Ele é uma pessoa super protetora, ele não vai te colocar em riscos mesmo que custe sua vida.
Ciúmes, desconfiança, rancor quão vulnerável ele pode ser?
Pac é sentimental, isso você já sacou, então ele demonstrará ciúmes mesmo que não seja proposital, ele vai se esforçar para não querer parecer toxico, ele não vai te prender para ser apenas dele, longe disso ele quer que você se divirta (Com moderação) e conheça pessoas e lugares, ele não consegue se controlar como Cellbit e nem pensar racionalmente como os outros pais poderiam na mesma situação. Se você provocar ciúmes nele, propositalmente ou não, ele vai perder o chão  por um momento, ele vai se sair rapidamente do local ele não vai querer gritar com o individuo.
Se você beijar ou dormir com alguém ele vai apenas respeitar o seu espaço dando um tempo no relacionamento de vocês, ele te ama, ele quer dar o mundo á você, mas não quer ser segunda opção na sua vida. Ele vai te esperar, com um coração partido, amargurado? Sim, mas vai te esperar.
Se reatarem você terá que curar algumas feridas, caso contrario alguém vai chorar nessa história e provavelmente vai ser ele.
Ele mente, trai muito facilmente?
Pac mentindo ou traindo seria como ter uma chuva de porcos no céu, impossível. Ele não é traíra nem se ele quisesse, e se ele mentisse você descobriria, afinal ele se sente nervoso nessas situações e seus risos vão lhe entregar.
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natydrii · 1 year
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QSMP Q!Cellbit x Reader/Leitor/Lector Neutro
Oi, oi, é a primeira vez que escrevo no Tumbrl normalmente eu sou mais a leitora anônima por aqui, porém com a chegada dos Brasileiros em QSMP e seus papeis dentro do server, eu me vejo na necessidade de contribuir com headcanons e outras coisas mais. Sou Brasileira então se você, pessoa de outra nacionalidade quiser ler algumas das histórias eu sugiro que baixe uma extensão Google Tradutor no seu navegador.
Vou escrever sobre o personagem Quackit também até porque ele é 1% pai do Richarlysson, então ele é 1% do Brasil.
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Cellbit -
Linguagem de Amor -
A Linguagem de amor dele está mais para Atos de Serviços, basicamente ações, de maneira geral ele vai te considerar como uma pessoa com intelecto interessante e vai te querer por perto, seja para envolver em seus planos e teorias ou simplesmente para conhecer mais a fundo a sua pessoa.
Se o Richarlysson gostar de você, parabéns! Pontos ganhos com ele. Cellbit terá mais motivos para se aproximar, afinal ele não quer magoar o filho querido afastando ou desconfiando demais de qualquer estranho que venha aparecer, mas ele tem suas desconfianças ainda assim.
Você pode temer Cellbit por conta de seu passado como prisioneiro e os boatos que se tornam verdadeiros sobre ele ter matado um outro prisioneiro no qual tentava fugir junto de Pac e Mike, outros papais de Richarlysson, mas durante uma conversa que Cellbit teve com o seu filho, você vê ele mencionar que é necessário ser frio, sanguinário e incontrolável, manter as aparências importam mas que no fundo você ainda pode ser sentimental e possuir um coração mole, você foca em Richarlysson que pergunta “Tipo você Papai?” e Cellbit apenas concorda um pouco ruborizado e pede para que não falasse isso para ninguém.
Como ele fala “Eu te Amo” ou “Eu gosto de você” ?
Raramente você vai ouvi-lo dizer essas palavras, como sua linguagem de amor são Atos de Serviços, ele o fará de forma sutil e as vezes nem tão sutil assim, quando estiverem sozinhos claro, a principio se ele estiver caindo em uma paixão por você ele não admitirá a menos que você também dê brechas e insinuações que sente o mesmo,  não que ele esteja com medo da rejeição ou com ciúmes, Cellbit reconhece seu valor e seus dons então isso nunca passaria por sua cabeça. A principio ele te mantem por perto pela a desculpa de que “Para derrotar seus possíveis inimigos, mantenham eles por perto” até Richarlysson sabe que isso é apenas uma fachada, que no fundo o seu papai tem um grande coração só não o demonstra facilmente.
Se você estiver em perigo, pode ter certeza que foi ele mesmo que te colocou nisso apenas para aparecer como o herói e salvar o dia, se Richarlysson estiver em perigo e você correr para salva-lo Cellbit institivamente se sentirá mais próximo de você e te recompensará elogiando sua tomada de decisão, ficando com uma certa divida.
Convide-o para uma partida de campo minado, Xadrez, espalhe enigmas e apenas espere um cara fixado em resolvê-los e impressionar a sua pessoa.
Como ele age quando estão em publico?
Cellbit não vai ser carinhoso se estiverem no inicio de um relacionamento, mas isso não significa que ele não te ame, ele apenas se precaver muito quando se trata de seus companheiros de paternidade e conhecidos/amigos, ele te vê como uma pessoa que possui informações sobre ele, os outros pais e o resto do servidor então ter você por perto o mantem informado, além de você ser uma fonte de conhecimento você também é a fonte de amor dele, e obviamente ele não vai aceitar compartilhar.
Se estiverem á algum tempo juntos ele não terá receio de demonstrar afeto quando estiverem próximos dos outros pais de Richarlysson e nem de seu filho, mas vai relutar ao tentar ter algum contato com você quando outras pessoas estiverem perto como Maximus, Badboyhalo, foolish e entre outros, especialmente Quackity pois o considera suspeito apesar de ter concedido 1% de paternidade. Você se tornaria a fraqueza de Cellbit, que estaria dividido em continuar em frente sacrificando você como consequência e deixar apenas acontecer e permanecer com o plano no entanto isso o deixaria amargurado lá no fundo de sua consciência.
Como ele age quando estão á sos?
Se tiverem um tempo de relacionamento considerável, ele não hesitara em demonstrar carinho e nem tocar você, seu beijo de inicio pode ser agressivo e meio incerto, ele não vai falar com a boca durante seus momentos de afeto ele vai falar com os olhos enquanto estiverem a sós. Ele sabe bem como te causar calafrios, calafrios bons claro. Ele pode pender para um lado agressivo se algo o incomodou no dia, mas numa parte do tempo ele pode ser brincalhão para tirar a tensão que pode existir, ele adora pressionar você na cama, seja segurando seus pulsos ou apenas pegando sua nuca para dar-lhe um beijo em seguido de outro, dessa vez mais calmo e que perdura.
Ele não vai te machucar, ao menos que seja isso que queira, ele pode ter algumas fantasias na qual ele é o passivo de vez em quando, ver você tomar as rédeas o faria enlouquecer e seria algo imprevisível, mas ele não vai lhe dizer isso tão facilmente, você vai ter que testar em algum momento.
Se alguém os interromper ele ficará indignado, ao menos que seja urgente como a vida de Richarlysson estando em perigo ele não deixará você por nada, nem mesmo enigmas vão faze-lo sair de onde quer que vocês estejam em 4 paredes, sabe? Linguagem de amor, ações, então ele o fará.
A força não é muito atrativo para esse homem, não dizendo que ele seja fraco, pelo o contrário, ele gosta de jogos mentais e se ele souber que isso possa ser uma fraqueza sua ele vai usufruir disso muito bem, seja deixando você na vontade de um momento a sós ou deixar você vagar numa de suas fantasias mentalmente, ele é ótimo nisso.
Ele pede desculpas? Com que frequência?
Se você for do tipo carinhoso e ele não atender seus pedidos logo de cara, ele claramente vai notar que você ficou magoado mas se ele estiver ocupado com suas teorias e o seu grupinho de detetives não o espere, ele não vai deixar seus afazeres facilmente, mas pode esperar um pequeno arranjo de flores entregue por ele mesmo, é a forma como ele fala “Me desculpe” e pode esperar que ele sempre vai notar sua tristeza, afinal emoções para ele são fáceis de decodificar. Pode ser bem frequente, afinal ele sempre se vê ocupado e ele sabe que querendo ou não ele é a causa de sua tristeza, então pode separar um espaço em sua casa para muitos vasos vazios para guardar as flores que ele coletar no caminho de volta pra casa.
Ciúmes, desconfiança, rancor quão vulnerável ele pode ser?
Cellbit não é uma pessoa que vai se deixar levar por qualquer sentimento obsoleto, então não vai fazer cenas de ciúmes em publico nem mesmo drama, ele é bem realista e ele não mede suas palavras quando presencia algo que o deixa na corda bamba.
Se você ousar fazer ciúmes á ele, como beijar/abraçar/dormir com qualquer outro companheiro de paternidade como Pac, Mike, Felps, Forever e principalmente Quackity, ele queimará em chamas silenciosas, e se você o ver quieto e parecer relaxado por fora, apenas corra ou planeje muito bem sua próxima ação, essa cena/momento ficará para sempre em sua cabeça e ele guardará certo rancor, pior ficará se for Quackty o causador desses momentos de traição, provavelmente Cellbit vai adorar explodir certas casas.
Se você for pego com outro sem ser alguém do grupo, prepare-se para um confronto, não diretamente, mas ele o cercará e fara do ser um prisioneiro numa camada mais abaixa do seu escritório de detetive. Ele é muito bom em causar danos psicológicos e ele o fará.
Ele mente, trai muito facilmente?
Cellbit mente muito bem, essa sua natureza infame é herança de seu passado como prisioneiro, seus planos ardilosos de como manipular os outros ao redor ainda permanece como cicatriz que não vai se curar, ele fixará em sua mente que se ele mentiu é pela a proteção de sua família, que os meios justificam o fim.
Mesmo com isso em mente ele não é traíra, não completamente.  Ele mesmo lhe dirá que manter vínculos afetivos/amorosos requer esforço e que isso leva tempo, ele valoriza suas ações e não desperdiçaria seu esforço arranjando um/uma amante, afirmando que é uma pura perda de tempo precioso.
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