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Olá, humanidade!
Os dois integrantes dessa louca e criativa humanidade querem começar hoje introduzindo um pouco sobre Pokémon para entender o contexto do assunto. É isso mesmo que vocês entenderam, Pokémon Go. Já passaram o tempo tentando capturá-los? Ou andaram pela cidade para tentar encontrar um? Ou até mesmo na escola com os colegas? Pois é, a melhor parte é quando encontramos o alvo, tocamos nele e capturamos, arremessamos a Pokébola e acertamos o Pokémon.
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E sabe o motivo que iniciamos falando do Pokémon Go? Além de ser um jogo muito legal, ele serve justamente para introduzirmos a conversa que teremos hoje baseada na realidade aumentada, em que o mundo virtual é combinado ao real e, além do mapa, o jogador pode usar a câmera para unir os elementos.
Para explicar melhor sobre esse fenômeno, nosso amigo Azuma diz que um sistema de realidade aumentada deve ter três propriedades: combinar objetos reais e virtuais no ambiente real; ser interativo em tempo real e alinhar objetos reais e virtuais uns com os outros, colocando-os no mesmo plano. Conseguiram agora fazer uma associação da realidade aumentada com o jogo? Tudo ficou mais fácil de entender agora. Legal, não é?
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Mas então, a realidade aumentada é a mesma coisa da realidade virtual? Você também se perguntou isso? Pois bem, nosso amigo Bimber faz uma breve comparação sobre esses dois aspectos. Vamos lá... A realidade aumentada enriquece a cena do mundo real com objetos virtuais, enquanto a realidade virtual é totalmente gerada por computador; no ambiente de realidade aumentada, o usuário mantém o sentido de presença no mundo real, enquanto que, na realidade virtual, a sensação visual é controlada pelo sistema; a realidade aumentada precisa de um mecanismo para combinar o real e o virtual, enquanto que a realidade virtual precisa de um mecanismo para integrar o usuário ao mundo virtual.
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Ainda temos algumas diferenças, caros humanos. Enquanto a realidade virtual depende de equipamentos de visualização, como monitor, projetor e capacete, normalmente utilizados em ambientes fechados, a realidade aumentada não apresenta esta restrição com dispositivos misturadores, podendo ser usada em qualquer ambiente (fechado ou aberto), sendo, portanto mais abrangente e universal.
E já que nós falamos sobre o Pokémon Go como exemplo da realidade aumentada, vamos ver um pouco de realidade virtual. E para falar sobre, te convido a fazer uma “tour” pela cidade de Ouro Preto em Minas Gerais. Mas calma lá, não precisa comprar passagens, nossa viagem será virtual, é só clicar no nome da cidade. Clicou? Linda né? A cidade de Ouro Preto recebeu um projeto da Vale de virtualização de toda a parte histórica da cidade, e hoje, graças a essa tecnologia, podemos visitar quantas vezes quisermos, e a hora que quisermos, sem nem precisar sair de casa. Diz ai se não é bacana!?
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Para viajar entre o real, virtual e a realidade aumentada, não podemos nos esquecer da importância das Competências Digitais. Conhecer tais possibilidades fazem parte das competências que nos faz interagir com diferentes interfaces. E o mais importante de tudo, é trazer significado para o que estamos fazendo nestas viagens. É bem legal poder viajar desta forma e ver as belezas de outra cidade na tela do nosso computador, mas é importante refletir sobre como tais viagens podem nos ajudar e pensar melhor o nosso mundo. Não acha? E é com essa reflexão que vou deixar vocês. Pensem sobre e nós ainda vamos conversar mais um pouco sobre essas tais competências.
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Convergir para Criar: Participando da cultura
Olá, humanidade!
Os dois integrantes dessa louca e criativa humanidade, trazem para vocês hoje um assunto muito pertinente e algo que já pode ter ocorrido com todos. Você é fã de alguma série? Filme? Desenho? E ao assistir sentiu o desejo de mudar o trajeto final? Ou as atitudes de algum personagem? Pois é, o que talvez não sabia é que isso pode ser reinventado por você. Sabe quando assiste algo que gosta muito, mas se decepciona tanto com o final? Ou aquele casal que tanto “shippa” não ficam juntos? Ou alguém querido morre no final? Gostamos tanto daquele filme/série/desenho que não conseguimos aceitar esse fim e com isso surge o desejo de idealizar e modificar do jeito que queríamos que fosse.�� 
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Para você entender como isso é feito, vou te explicar agora sobre as fanfictions. De acordo com nosso amigo Henry Jenkins (2015), na fanfiction, o fã é produtor, coautor que congrega suas interpretações ao cânone. Ainda que não valorizada culturalmente, a fanfiction proporciona aos fãs a oportunidade de apropriar-se de forma criativa. Ela representa um exemplo vívido da ação, de ler criativamente e criticamente, convertendo-se assim em uma nova forma de ler e escrever na Cultura Digital. Legal não é? Agora vamos analisar essa imagem para compreender de uma forma mais simples.
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Depois dessa explicação, pensou no seu filme/série/desenho favorito e quis reinventar alguma coisa? Com a fanfiction você pode fazer isso! Isso ocorre graças a “Cultura da Convergência”. Para o nosso amigo Henry Jenkins, “Convergência” é uma palavra que define as transformações tecnológicas, e é graças a essas transformações que cada vez mais conseguimos participar da produção cultural.
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Legal né? E aí você pode estar pensando. “Tá bem, entendemos. Então nesse cenário, vamos precisar das ‘Competências Digitais’, certo”? Exatamente meu jovem e minha jovem. Ser competente digital na cultura da convergência é muito importante, pois a sua integração se torna mais efetiva e participativa dessas grandes produções culturais. É importante ter domínio das técnicas e dos dispositivos na cultura digital, pois assim, podemos acessar com mais facilidade e maior interação, além, claro, de se tornar mais crítico diante das obras que tanto gostamos.
Na semana que vem, vamos mergulhar mais um pouco nas competências digitais e perceber como a reprodução destes materiais impactam em nossas vidas. Até lá, continuem participando da nossa viagem cibernética. Até mais galera.
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Navegando no Digital: Mas, que rede é essa?
Olá, humanidade!
Os dois integrantes dessa louca e criativa humanidade voltam aqui para tratar de um assunto muito pertinente. Já ouviu falar em polissemia? Aquela figura de linguagem muito estudada nas aulas de Português? Pois é, o que não imaginávamos era que utilizaríamos ela para mergulharmos no assunto cibernético. Vamos lá relembrar? Primeiro vamos analisar essa charge como forma de rebuscar esse conceito.
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E agora, ficou mais fácil lembrar, não é? Vejamos que na charge temos uma crítica dada por mais de um sentido da palavra rede, o primeiro se refere as redes sociais, da qual falamos a duas semanas e o segundo a rede de tecido que muitas pessoas utilizam para descansar. Conseguiu assimilar o exemplo a polissemia? É quando uma mesma palavra possui múltiplos sentidos. E como vamos saber diferenciar? Analisando o seu contexto.
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Nosso amigo Pierre Musso, em seu livro Cibercultura: a filosofia da rede, pode nos explicar muito bem essa polissemia na palavra rede. Hoje, a noção de "rede” está presente em todas as disciplinas: nas ciências sociais, ela define sistemas de relações, as redes sociais, por exemplo. Ou, quando definimos uma empresa como empresa rede, por exemplo. Nas tecnologias, a rede é a estrutura elementar das telecomunicações. Em economia, ela permite pensar as novas relações entre atores na escala internacional, ou seja, as redes financeiras, comerciais. Na biologia é apreciadora dessa noção de rede que, tradicionalmente, se identifica com a análise do corpo humano, redes sanguíneas, nervosas, imunológicas. Perceberam o quanto a palavra rede pode ter vários sentidos? Basta analisarmos o contexto que ela está inserida para entendermos o seu real significado.
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Mas, vamos voltar um pouco para a nossa rede digital. E sabe o que as competências digitais tem a ver com isso? TUUUDO. Navegar na rede pode parecer fácil. Basta clicar ou pressionar a tela nos ícones que desejamos e a mágica está feita. Somos encaminhados para diferentes “mundos” e navegamos em diferentes ambientes digitais. E é justamente por essa “liberdade” que precisamos tanto das competências digitais.
As competências digitais são um conjunto de habilidades que nos permitem utilizar melhor e com mais objetivo tudo que a rede digital nos oferece. Identificar notícias falsas, construir espaços colaborativos na rede, vídeos, podcasts, dentre outras atividades possíveis no ciberespaço. E é por isso que a Organização para a Cooperação e Desenvolvido Econômico (OCDE), na Europa, vem trabalhando com um quadro de competências em parceria com diferentes universidades e espaços educativos do mundo inteiro. Mas, isso é papo para as próximas postagens.
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Aprendendo na rede: Competências Cibernéticas
Olá humanidade!
Os dois integrantes dessa louca e criativa humanidade querem começar a aventura de hoje com um poema sobre Cibercultura.
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TUDO OBSERVADO POR MÁQUINAS DE ADORÁVEL GRAÇA
Gosto de pensar (e
quanto antes melhor!)
em um prado cibernético
onde mamíferos e computadores
vivem juntos em harmonia
mutuamente programável
como água pura que toca o céu claro
 Gosto de pensar
(desde logo, por favor!)
em uma floresta cibernética
repleta de pinheiros e eletrônicos
onde cervos passam em paz
pelos computadores
como se fossem flores
de desabrochar torcido
 Gosto de pensar
(assim há de ser!)
em uma ecologia cibernética
em que estaremos livres do trabalho
e unidos de novo à natureza,
de volta aos mamíferos
nossos irmãos e irmãs
tudo observado por máquinas de adorável graça. 
Legal né? O poema é do nosso amigo Richard Brautigan e faz a gente se perguntar por algumas coisas: já imaginou o mundo sem acesso à internet? E sem as tecnologias digitais? Agora, pense ao contrário, em um mundo totalmente conectado e cibernético. Pensou? Difícil né?
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Pois bem, nos dias atuais é muito difícil se imaginar sem esses recursos que facilitam muito as nossas vidas. Quem em um dia de muita atividade precisou avisar aos pais que iria almoçar na casa do amigo para terminar os trabalhos? Ou precisou comprar um livro? Alimentos nos aplicativos de delivery? Pois é, meu caro humano, tudo isso faz parte da Cibercultura que nosso amigo André Lemos define como uma nova relação entre as tecnologias e a sociabilidade, em outras palavras, como cultura contemporânea.
Mas e as crianças? E as escolas? Como entram nesse mundo cibernético? Nosso amigo David Buckingham pensa que é preciso começar a ter ideias novas sobre aprendizagem, comunicação e cultura, pois cada dia mais, nossos pequenos estão mais conectados em diferentes dispositivos e aplicativos. E por isso é importante possuir Competências Digitais. Vocês sabem o que são Competências Digitais? O Whatsapp é um aplicativo legal para te explicar o que são Competências Digitais e como elas podem te ajudar na aprendizagem. Vamos lá rapidinho.
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Você usa bem o seu “Whats”? Sim? Olha que a gente vai saber hein? Mas vamos lá. O “Whats” é um excelente aplicativo de troca de mensagens e é uma mão na roda quando queremos conversar com nossos amigos. Mexer nele não é muito difícil, mas já parou para pensar o quanto ele pode ser útil para você quando você estiver estudando? Pois é meu “ser humaninho”. A troca de textos, áudios, vídeos, imagens e outros coisas mais, podem ajudar no compartilhamento de conhecimento. Mas, para isso, é importante a gente saber filtrar as informações que recebemos e as que compartilhamos também. E é aqui que as Competências Digitais entram.
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Para filtrar bem as informações, é importante saber algumas coisas, por exemplo. Quais as fontes daquelas informações? Quem escreveu? Quem divulgou? Quem está compartilhando? Se for compartilhar alguma notícia, é sempre bom também comparar o site com outras fontes e verificar quem está assinando aquela matéria, inclusive desse blog aqui. Somos pessoas legais e responsáveis, mas não deixe de checar e comparar o que escrevemos aqui com outras fontes. Conseguiu “sacar”? Se sim meu jovem e minha jovem, vocês já possuem um pezinho dentro do campo das Competências Digitais.
Bem, isso foi só um pouquinho de um mar de conhecimento que ainda queremos desbravar com vocês. Na próxima semana, vamos abrir as velas e aproveitar mais ainda as fortes rajadas de vento que nos sopra para o mundo da Cibercultura. Esperamos por vocês.
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O Mundo em Movimento: Afinal, o que é Cultura?
Olá, humanidade!
 Os dois integrantes dessa louca e criativa humanidade querem começar nossa viagem falando sobre algo bem legal e próximo de nós. Você sabe o que é Cultura? E o que é Cibercultura? Vamos convidar alguns amigos para ajudar nessa conversa.
A primeira amiga que convidamos é a Lucia Santaella. Para ela, cultura é a parte de nossas vidas que são feitas por nós e para a nossa convivência. Ou seja, são elementos que nos ajudam a definir parte da nossa identidade. Sendo assim, as árvores são cultura? E as pedras nos rios? Aquela cachoeira legal na serra? NÃO!!! Nada disso é cultura. “Ué, mas porque não, se não convivemos neles?” Porque não fomos nós quem construímos. Pode até fazer parte dos nossos costumes visitar determinado lugar na natureza, como uma cachoeira, mas o cultural aqui é o ato da manifestação de ir a cachoeira e não a cachoeira em si, entendeu?
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Para os nossos amigos do canal “Meteoro Brasil” ao nos depararmos com comportamentos diferentes dos nossos, podemos sofrer um “Choque de Cultura”. E esse choque é cada vez mais possível graças a conectividade por meio das redes. Através da internet, se tornou fácil visitar e consumir aspectos de outras culturas. Os dispositivos permitem que a gente conheça costumes do povo nigeriano, comportamentos da culinária espanhola, e a música K-Pop sul coreana que tanto nos faz mexer o esqueleto aqui no ocidente. É possível também que o outro lado mexa o “popozão” e conheça um pouco da cultura brasileira ouvindo o nosso Funk ou dedilhando o violão ouvindo o melhor da nossa música popular brasileira, como faz a japonesa “Tsubara Imamura”.
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Se você está acessando esse blog pelo celular, computador ou tablet, lendo este texto agora, e se por ventura ainda está escutando música ou pesquisando sobre algum conteúdo específico, pode se considerar inserido no mundo cibernético, na cibercultura. E o que é cibercultura? É exatamente isso, a cultura contemporânea marcada pelo digital e suas técnicas no ciberespaço, estruturada pelo uso das tecnologias digitais. Mas, e a cultura digital? Esta é a produção e comunicação através dos meios digitais surgidos, ou seja, temos múltiplas ferramentas de disseminação dessa cultura, tais como as redes sociais Instagram, Facebook, Whatsapp, Twitter, Tumblr, entre outros.
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É graças a toda essa movimentação cibernética que a cibercultura é possível. Somos parte integrante dessa cultura, pois nos manifestamos através dela, por meio das nossas redes sociais e interações em diferentes âmbitos da rede. André Lemos e Pierre Lévy defendem a ideia que é por meio da cibercultura que todos nós poderemos participar mais ativamente dos movimentos e atividades democráticas. Quanto mais conectados a rede, mais poderemos nos manter informados e nos posicionar diante das decisões que vão impactar em nossas vidas. Mas para isso, precisamos estar preparados e ter competências específicas e é só sobre elas que iremos falar na próxima semana. Esperamos por vocês.
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