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injet4ndo-ins1ghts · 2 years
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A Luta do Luto: manual da (não) sobrevivência
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Estamos em dezembro e com ele, estamos findando não só um ano, mas também uma época de muitas transformações e mudanças de estrutura em toda a sociedade - para falarmos em um panorama geral.
A pandemia chegou logo no primeiro trimestre de 2020, trazendo consigo uma avalanche de incertezas e situações nunca antes vividas pela maioria. Infelizmente, muitos de nós perdemos pessoas queridas e MUITO amadas, perdas estas que são irreparáveis e jamais serão esquecidas.
Entretanto, no meio desse furacão todo, as perdas não foram somente em ocasiões de falecimento... e é sobre estas, que falarei hoje por aqui. Se esse foi o seu caso: estamos juntos(as) nessa!
Um vendaval chamado Covid-19
Me diga: em que momento ou contexto de sua vida, você pensava que iria viver uma pandemia? Eu, nunca. Pra falar a verdade, eu só tinha estudado sobre isso na escola: a Gripe Espanhola sempre pareceu estar em um patamar beeem distante, algo que acontecia somente nos primórdios da humanidade.
Quem diria, não é mesmo? Que em plena era da tecnologia e de toda essa revolução fantástica (ou não?) da globalização - cada dia mais latente -, nos veríamos presos dentro de casa devido a um inimigo invisível e impiedoso.
Não sei você aí do outro lado, mas eu acredito muito que tudo isso que vem acontecendo faz parte de uma grande elevação de nível dentro do nosso planeta; algo que, literalmente, precisava acontecer para que pudéssemos evoluir de alguma forma.
E antes que pense que sou a favor de todo esse genocídio do atual (des)governo: não, não sou. Muito pelo contrário. Porém, apesar de não seguir nenhuma religião em si, busco sempre exercitar a minha espiritualidade - de certa forma -, e além de já ter lido algumas declarações de Chico Xavier sobre a ocorrência futura de algo do tipo, nunca senti TANTO um findar de ciclo(S).
Dizem que para quem ficou, a jornada realmente seria mais dolorida... Sinto muito (muito mesmo) por todas as pessoas que perderam alguém que amavam! Sinto também, por aqueles que perderam seus empreendimentos e ou empregos, vendo seus esforços de uma vida inteira irem pelo ralo, sem ao menos possuírem algumas alternativas às quais recorrer.
Há também aqueles, que como eu, perderam algumas conexões muito importantes - em vida mesmo. Seja qual for o seu desafio, ninguém está saindo ileso dessa loucura toda: pode ter certeza absoluta.
Os estágios do luto
Segundo Elisabeth Kübler-Ross, nós passamos por cinco fases em um processo de luto:
Negação/isolamento;
Raiva;
Barganha;
Depressão;
E aceitação.
Nem sempre na mesma ordem, nem sempre cada um de nós passa - obrigatoriamente - por todos os estágios e a intensidade varia de situação, para situação. Entretanto, foi observado que geralmente é assim que acontece.
Engana-se quem pensa que o luto refere-se somente aos que partiram deste plano, ou seja, às lacunas que aqueles que desencarnaram fisicamente deixam: uma pessoa enlutada, é um indivíduo que está passando por algum processo profundo de ruptura - seja ele qual for. Mesmo que ele ou ela, nem esteja se dando conta disto.
Se desconectar de uma amizade antiga e muito querida, é uma ruptura. Terminar um relacionamento muito intenso e de muitos anos, é uma ruptura. Se desvencilhar de nossa própria família e de padrões que nos assombram, é uma (baita!!!) ruptura.
Dói, persegue, torna o peito pesado e a mente barulhenta. A adaptação ocorre lentamente, passo por passo, dia após dia. Não é nada fácil lidar e, muitas das vezes, encaramos tudo como se fosse simples - mas não é. Pensamos que admitir a vulnerabilidade de determinado período, é demonstrar fraqueza; quando é justamente o contrário.
Acolher a si mesmo e aceitar que algumas faltas precisam ser sentidas e expressadas, pode vir a ser o nosso MAIOR ato de CORAGEM! Mais uma vez, faço questão de deixar claro: nada se compara ao sentimento e à sensação que é enterrar uma pessoa amada, obviamente.
Porém, se faz extremamente necessário - mais do que nunca - debatermos o jeito com que encaramos outras perdas ao longo de nossas vivências e sobre em que pé anda, a qualidade da nossa saúde mental, principalmente em circunstância de pós-pandemia.
A difícil missão do aceitamento
Assim como já disse antes e torno a repetir: não, não é simples. Muito menos, racional. Não é legal, o sentimento de devastação toma conta mesmo - de TUDO, em todos os âmbitos!
Tem dias em que a gente nem quer sair da cama, tem dias em que a gente já está lidando um pouco melhor e, de repente, voltam aqueles dias em que a raiva, o descontentamento, a sensação de impotência e de injustiça, se afloram ainda mais.
É normal... ainda que estando dentro do 'surto', não percebamos. Escuta-se o tempo todo: 'poxa, vai passar! Fique firme e se precisar, conte comigo'. São palavras de alento e é bacana escutar isso de quem realmente se importa - nos dá força para continuar.
No fundo, a gente sabe que alguma hora vai passar mesmo. Mas o que fazer com aquela dor dilacerante, que parece esmagar o coração e rasgar a alma de ponta a ponta, não é mesmo?
O tempo é senhor de todas as coisas - querendo ou não... e se posso dar alguma dica (assim como já me perguntaram, até), esta seria: deixe vir à tona, chore o quanto quiser, se permita sentir tudo o que vier. Mesmo. Frequentar terapia me ensinou muito sobre isso.
Na real, eu estou quase rindo de desespero escrevendo isso aqui hahaha
Mas como alento (ou placebo né) tenho me apegado em histórias e relatos de pessoas que viveram o mesmo - ou parecido, com o que estou vivendo agora. Talvez por isso, tenha voltado tanto o meu foco e minha atenção para a história do Chorão, sua jornada em vida e à sua relação com a Graziela Gonçalves (sua segunda esposa e eterna Grazon) - por exemplo.
É difícil não se julgar, não se culpar e não sentir vergonha por qualquer coisa ou atitude idiota que seja. A sensação, as vezes, é a de que estamos diante de uma enorme plateia e que ali, todos estão observando cada mínimo suspiro dado.
Todavia, persista! Se permita viver pela sua régua, através da sua auto observação. Se você está torcendo para que 2022 chegue lavando sua alma, retirando todo e qualquer resquício de bloqueio emocional/financeiro, além de fornecer todos os louros, depois de TANTAS batalhas vividas - toca aqui, high five!
Espero que tudo continue se renovando sim, mas que seja para o bem. Talvez não entendamos agora, mas quem sabe, em um futuro até próximo? O que nos resta é confiar, seguir em nosso propósito e tentar entrar em estado contemplativo de meditação em loop infinito (kkkkkrying).
Brincadeiras a parte, para finalizar...
...deixo aqui, uma letra do Scracho para você ler e refletir um pouco mais sobre o assunto em questão (essa música me dá um pouquinho mais de esperança, toda vez que escuto; espero que traga a mesma vibe para você):
"Eu a vejo atravessar o bar Com a tristeza a lhe guiar Desce a bebida mais forte Que o dinheiro dá pra comprar
Como seguirá em frente? Presa à essa dor Mais um gole pra garganta Pra esquecer o que passou
Passou Como tudo passa E algo em tudo que passa, fica Passou Porque tudo passa Porque tudo se pacifica
Vejo lágrimas no olhar Vejo gente a rodear Coisa que ninguém explica Que o mistério faz calar Tá chovendo dentro dela Quase que um temporal Remoendo mil mazelas De um romance sem igual
Como vai fazer agora Sem o seu amor? Vai ter que ter um tempo Pra lidar com o que passou
Passou Como tudo passa E algo em tudo que passa, fica Passou Porque tudo passa Porque tudo se pacifica
Fica a história pra contar Fica a lembrança que habita Aonde não se consegue tocar Aonde nada mais se modifica Fico olhando ela disfarçar Pega e acende um cigarro Alguém reclama da fumaça De graça, ela pede mais um trago
O garçom, ignorante Bate o copo e diz 'cabô Ela não discute, vai embora Como se engolisse o que passou
Passou Como tudo passa E algo em tudo que passa, fica Passou Porque tudo passa Porque tudo se pacifica
Como vai fazer agora Sem o seu amor? Vai ter que ter um tempo Pra lidar com o que passou
Passou Como tudo passa E algo em tudo que passa, fica Passou Porque tudo passa Porque tudo se pacifica
Passou Como tudo passa E algo em tudo que passa, fica Passou Passou Porque tudo Com o tempo Se pacifica"
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injet4ndo-ins1ghts · 2 years
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Só a música salva em alguns dias...
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injet4ndo-ins1ghts · 2 years
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Women Against World: a felicidade posta em xeque pela profissão
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Alguma vez você já escutou uma mulher se desculpar por sonhar 'demais'? Você já viu uma amiga – ou até sua própria mãe – se anular para que seu parceiro conquistasse algo primeiro? E, claro, temos a máxima clássica das entrevistas de emprego: “com quem você deixa seus filhos para trabalhar?”.
Você também já deve ter assistido muitos filmes retratando esta realidade, contando histórias de super mulheres – que em algum momento da vida – recebem as consequências de 'serem ambiciosas demais'.
Ou será que é o mundo que nos desdenha, nos desrespeita, nos coloca em caixas demais? Vamos falar sobre essas visionárias, donas da po**a TODA e do quê nunca tivemos por obrigação, engolir.
Tudo começa em algum lugar...
Que os tempos mudaram, isso é um fato. Se mudaram para melhor ou pior, aí é questão de perspectiva... mas já adianto minha opinião: muita coisa melhorou, SIM! As mulheres que vieram antes de nós tiveram uma educação completamente diferente: foram treinadas para servir, assim como já havia observado neste meu texto aqui.
O objetivo era, basicamente, aprender todos os serviços feitos em casa, ajudar a mãe a cuidar dos irmãos e do pai. Raramente escutamos uma avó ou uma tia relatando uma realidade distinta desta. É o velho papo de que mulher nasceu para esquentar o umbigo no fogão, lavar, passar, costurar, cuidar dos filhos e ficar de boca calada. E isso já era completamente errado naquela época – elas que não faziam ideia disso, infelizmente.
O mais difícil de tudo é saber que ainda hoje – em pleno 2021 – há muitas pessoas que ainda pensam dessa forma (homens e mulheres). O intuito aqui não é bancar a feminista chata, mas sim, bater o pé na explanação da ideia de que todas as mulheres do universo deveriam viver algo – além de uma vida 'do lar'. Até porquê o Feminismo é muito sobre isso: a mulher poder viver a vida que ela quiser!
Então sim, se optar por não voltar à sua vida profissional – caso isso seja possível – e preferir ficar em casa cuidando dos afazeres e dos filhos, você está em seu total direito. Tiro meu chapéu, já que o trabalho doméstico deveria ser até regulamentado, de tão difícil e exaustivo que é! Porém, o questionamento que trago aqui é: você realmente optou por viver essa vida ou foi por livre e espontânea pressão?
Essa escolha não deve ser pautada no que seu parceiro quer. Não deve ser porque sua mãe disse que era melhor assim e te aconselhou a largar o emprego (ou a desistir do seu empreendimento, por exemplo). Nunca por medo do que sua sogra iria pensar e se, por acaso, ela iria te julgar por tomar outra decisão que não fosse a do senso comum (pra quem?). Dane-se o que a Fulana e a Beltrana fizeram: o que VOCÊ quer? Qual o desejo no seu íntimo?
Já passamos da hora de parar com isso, de deixarmos de manter essa mentalidade que só retarda a nossa própria evolução – não só enquanto seres do sexo feminino, mas como seres humanos mesmo. Os homens conquistam independência financeira cedo, tiram CNH muitas vezes antes de nós, gastam com tudo o que querem e realizam quaisquer sonhos que derem em suas telhas. Nós? Nos limitamos.
Mas as mulheres também são aquelas que mais se preocupam com os estudos e com a própria formação. Costumamos ser muito mais prudentes, cautelosas, planejamos os detalhes. Somos multidisciplinares, conseguimos dar conta de mil projetos e tarefas diárias ao mesmo tempo.
Mesmo isso sendo infinitamente pior para nós.
Por que será então que ainda ficamos tão receosas de tentar seguir em frente e delegar tarefas, para que também consigamos concluir o que desejamos/necessitamos? Duvidamos da nossa capacidade em inúmeros momentos, pelo quê vivemos e com quem convivemos. Somos altamente capazes de impactar o mundo e fomos ensinadas a nos contentar com o cargo de 'transformar homens'... mas não, nós não somos centro de reabilitação. Justo?
Conexão com a 7ª arte: O que Erin Grunwell, Jules Ostin e Andrea Sachs possuem em comum?
Lendo os nomes assim, de primeira, você pode não se lembrar quem são essas mulheres, mas vou refrescar sua memória: Erin era a professora obstinada em Escritores da Liberdade, papel da atriz Hilary Swank; Jules, a CEO de um e-commerce de sucesso no filme Um Senhor Estagiário e finalmente, Andy, a assistente inicialmente atrapalhada de Miranda Priestly em O Diabo Veste Prada (papéis por Anne Hathaway).
Você deve estar pensando que é uma baita viagem, né? Afinal, são três longas com enredos completamente diferentes. Só que não, por um mero detalhe: todas as três protagonistas são mulheres que buscam sucesso profissional e realização pessoal. Todas elas possuem um propósito muito sólido, que as norteiam enquanto princípios e formas de enxergar o meio onde vivem.
E ah, todas possuem um companheiro antigo em suas vidas. Já conseguiu encontrar o nexo causal? Pois bem, vamos lá analisar junto comigo então! Alerta de possível spoiler: se você ainda não assistiu nenhum destes filmes, só volta aqui depois de assistir, hein!
Erin era uma professora de 23 anos, que aceitou o desafio de lecionar para alunos de classe baixa corrompidos pela agressividade e pela vida do crime. Ela assumiu a responsabilidade de corpo e alma, ensinando a eles muito mais sobre a vida, quem eles eram e tinham potencial de ser, do que sobre qualquer outro assunto.
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Já Jules, criou um site de Moda/venda de roupas que ficou completamente estourado e se tornou um dos mais bem sucedidos em apenas 18 meses de existência, empregando mais de 200 funcionários. Consequentemente, vivia uma vida extremamente atarefada, administrando seu tempo entre um contato mais direto com seu público, um marido e uma filha pequena.
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E a recém-formada em Jornalismo, Andy encontra o que parece ser a vaga perfeita, dentro do escritório da famosa e mais importante revista de Moda de Nova York: a Runway Magazine. Porém, o que parecia ser o emprego dos sonhos começa a se tornar uma loucura – já que ser assistente da poderosa editora-chefe é uma tarefa árdua e extremamente estressante.
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Em síntese, sonhos em jogo e futuros promissores pela frente. Tudo isso seria muito belo se não fossem os problemas advindos dessas escolhas. A problemática toda gira em torno do conflito que suas profissões acabam gerando em seus relacionamentos amorosos. No começo, os parceiros as apoiam, curtem o êxtase inicial da conquista, se fazem presentes... até a plena ascensão da parceira começar a ficar em evidência.
Claro que as personagens tiveram suas falhas no percurso, não vamos isentá-las dos seus erros jamais. Porém, fica bem explícito o QUANTO o sucesso feminino incomoda e rapidamente se torna a temática principal para as brigas e separações dos casais. Os homens suportam tudo, mas basta afetar sua masculinidade, para que se sintam acuados e menos exclusivos nas vidas das supostas mulheres de suas vidas. A insegurança se instala rapidamente.
Sobre se diminuir para caber no mundo de alguém
Trabalhar em um projeto, em um empreendimento próprio ou em um cargo muito importante dentro de uma corporação, exige tempo e dedicação – disso todos sabemos. É sabido também, que quando são os homens que ocupam estes papéis, geralmente são ovacionados e vistos como inspirações. Isso vem mudando aos poucos, mas que eles não sofrem a mesma pressão que nós, é um fato.
Acho que neste contexto, a frase “por trás de todo grande homem, existe uma grande mulher”, pode até fazer muito sentido. Nós não os abandonamos enquanto conquistam seus objetivos e realizam seus sonhos – pelo menos, não a grande maioria expressiva. Sabemos, desde o início, o que implicará em nossas vidas quando aceitamos que eles lutem por uma carreira ou um ideal. Valorizamos seus esforços e respeitamos quando precisam do seu próprio espaço e descanso.
Bom, pelo menos é o que mais vejo acontecer. Quando nos cansamos e chegamos a conclusão de que precisamos colocar um ponto final na relação, é porque já esgotamos todas as possibilidades de resolver os conflitos. Eles, por sua vez, nem sempre retribuem à altura o que lhes é ofertado: muitos arranjam formas de 'extravasar' a frustração que sentem, utilizando-se de métodos nada católicos – se é que me entendem.
Ao primeiro sinal de descontentamento, reparem que todos os rapazes dos filmes começam a agir de forma estranha, a trair, enganar, omitir. Quando já não conseguem acompanhar o ritmo, não dialogam, são pavios curtos perante às decisões. E toda essa situação é retratada, como se as mulheres fossem as únicas culpadas pelo fracasso da relação e os colocam sempre como vítimas – ah, os pobres coitados!
Isso é realmente justo? Até onde somos, REALMENTE, as vilãs? Lembrando que das três histórias, uma é verídica e o rompimento do casal foi real: Erin Grunwell construiu algo muito relevante e importante na história daquela escola (e na vida daqueles jovens), mas acabou sendo deixada pelo marido pouco compreensivo, que sempre a esperava em casa insatisfeito. Não é mera ficção e por aí, já podemos tiramos uma base.
Jules – a CEO da startup About The Fit – descobriu que estava sendo traída pelo marido há meses, com a mãe de uma amiguinha da filha. Isso enquanto trabalhava, lutando para que o crescimento de sua empresa pudesse acontecer e zelando pelo sustento da família.
As consequências para nós são sempre mais pesadas, o fardo é sempre mais difícil de carregar. Por mais que possamos dar nosso melhor em todas as esferas de nossas vidas, sempre estamos fadadas à solidão e ao afastamento das pessoas mais próximas.
O namorado de Andy em O Diabo Veste Prada divide opiniões, mas também fica óbvio o quanto ele não possuía ambições e gostaria que ela tivesse seguido o mesmo pensamento, sempre a criticando pelas decisões relacionas à carreira. Tudo bem que o fato de tê-lo traído foi um erro grotesco, sem justificativa total e com isso, não concordo.
Porém, tudo o que ela precisava naquele momento era de compreensão e alguém que respeitasse suas decisões – mesmo quando não as entendesse muito bem. Alguém para oferecer suporte, sonhar junto, para crescerem juntos... o desfecho é basicamente ela desistindo do trabalho na Runway – pois constatou que aquela vida realmente não fazia sentido para si mesma –, buscando uma vaga na redação de um jornal.
Enquanto ele, resolve aceitar uma oferta de trabalho como chef de cozinha em um restaurante popular de Boston. Resumindo: percebe que todas 'se queimaram' em algum nível pelas escolhas que tomaram? E que os homens continuaram com suas escolhas livres, sem consequências maiores, sem sofrerem na mesma proporção?
É uma reflexão muito longa e que de certa forma, necessita de um pouco mais de observação para se chegar a estas conclusões. Entretanto, precisamos treinar cada vez mais esse senso crítico, essa percepção mais além, a forma com que nossas preferências profissionais sempre são retratadas.
São filmes que foram cartazes há anos (com ressalva ao Um Senhor Estagiário, que é de 2015), mas ainda assim fica claro o quanto precisamos evoluir.
O QUANTO ainda precisamos lutar contra pessoas que só nos puxam para baixo e acabam impedindo nosso crescimento – mesmo que de forma inconsciente. Nossos entes queridos possuem seus próprios valores, suas particularidades e prioridades, o conjunto de coisas que acreditam ser essenciais para fazer a vida dar certo... mas essa é a visão deles de mundo, não a nossa.
E no fim, o que importa mesmo é sermos importantes para nós, a nossa satisfação pessoal é o que conta quando deitamos a cabeça no travesseiro. A vida passa muito depressa, o tempo voa... Afinal de contas, lembre-se: as pessoas sempre irão falar de qualquer jeito mesmo!
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Desejo a você GRANDES e significáveis metamorfoses! Nada nos torna tão nossas, quanto nossos sonhos.
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