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Era uma quinta feira, aparentemente como, outra qualquer, por volta das 7:20 da manhã do dia 10 de agosto de 2015; o céu estava cinza e choviscava, aqueles pingos finos e freqüentes, acompanhados de um vento que fazia os pingos irem em todas as direções possíveis, o típico dia cinza... O típico dia frio, algo extremamente incomum para o quente estado do Rio de Janeiro. Francisco, 23 anos, estudante de administração, não conseguiu acordar cedo devido ao tempo e ainda pegou um baita engarrafamento (comum em dias chuvosos). Para passar o tempo no ônibus, já que não havia o que fazer, Francisco se encolheu dentro do seu casaco, afinal estava com frio, e pegou um livro para ler, e lá foi Francisco viajar em sua história... Cerca de 20 minutos depois, ou 2 pontos de ônibus, Francisco reparou na silhueta de uma mulher entrando no ônibus, mas logo voltou o olhar a seu livro, já que ele não queria se desconcentrar; logo depois, ele ouviu os passos da mulher cuja silhueta tinha acabado de ver se aproximando dele, e com ela um cheiro absurdamente bom, um perfume desconhecido por ele, que naquele momento chegou a tentar olha-lá ou mesmo torcer para que ele sentasse na cadeira ao seu lado, que estava vazia; mas foi em vão, ela passou direto. Francisco ficou realmente curioso e espertamente ficou tentando olhar o reflexo da mulher pelo vidro enquanto disfarçava mexendo dentro de sua mochila, em sua cabeça pensava (como sou idiota) e deu uma risadinha, deu outra falsa olhada dentro da mochila, e quando voltou ao vidro nada havia, porém nem deu tempo de pensar, pois uma mão encostou no seu ombro ao mesmo tempo em que uma voz disse: "- com licença, posso sentar aqui? A janela ali de trás tá deixando pingar chuva no banco." Francisco deu um pulo com o susto na hora que a mão encostou nele, ao mesmo tempo que respondeu " - é claro!". A mulher deu uma leve risadinha e se sentou. Já que Francisco sabia que com aquele cheiro não conseguiria se concentrar mais em seu livro mesmo, ele resolveu quebrar o gelo e aproveitar para finalmente olhar direito o rosto da mulher, e ele disse: " me desculpa pelo susto, eu estava distraído, meu nome é Francisco, e estendeu a mão", ela respondeu " É, eu vi você conversando com seu amigo imaginário... Hahah" A única reação de Francisco foi ficar sem graça. (- Que droga, disse meu nome pra ela achando que ela diria o dela, e além de não dizer o dela ainda me sacaneou, quem é essa mulher?). Mais adiante chegou o ponto de Francisco, ele se despediu da mulher e na hora que foi saindo ela disse: "- Ah Francisco, você é tão bobinho que comecei a te dizer meu nome e você nem percebeu..." Francisco sem entender nada saiu andando (- Como assim começou a me dizer? Quem é essa mulher?) " Francisco era um rapaz bonito, que costumava fazer sucesso com as mulheres, não estava acostumado a ser sacaneado por nenhuma" Cerca de 4 dias depois do encontro com a bela mulher, Francisco ainda estava encucado com o que ela disse; ele queria entender o que ela quis dizer com aquilo... Fez sua rotina normal, (o tempo ainda estava estranho para os padrões da normalidade), entrou no ônibus e foi se sentar, reparou que era o mesmo ônibus do dia em que encontrou a moça, já que ele, por coincidência ou não, reparou que os mesmos desenhos que ele vira 4 dias antes estavam atrás da cadeira que estava a sua frente, e voltou a ficar mais perturbado ainda, (- se ela fez alguma coisa foi no ônibus, ela estava sentada atrás de mim) e disfarçadamente ele pulou pra cadeira de trás e começou sua busca, até que reparou que havia uma pequena letra "M" escrita atrás de sua cadeira com algo que até parecia ser um batom, e parecia com a cor que ela usava no dia, uma das tonalidades do vermelho, mas nada muito chamativo. (- Essa mulher... Achei! Vamos brincar!). Francisco se atrasou uns minutos propositalmente durante a semana seguinte inteira, mas nada da mulher, o que o deixou intrigado e chateado por não tê-la visto mais... Ele queria participar da brincadeira... No fim de semana seguinte, no dia 26 de agosto, um sábado, aproveitando que o Sol deu as caras, Francisco resolveu chamar dois de seus amigos para ir a praia, e lá foram eles. Chegaram na praia por volta das 10 da manhã e ficaram conversando, mergulhando; quando chegou por volta de meio dia fizeram um lanche e voltaram a conversar. Mais ou menos as 14 horas, Francisco chamou os amigos para caminhar na areia, mas um deles ficou com preguiça então foram apenas os dois mesmo. Lá estavam eles dois caminhando, Francisco olhando para água e para as pessoas na areia, até que vê uma mão esticada acenando e chega a dar um trança pernas nele mesmo, quando ele olha, era "M", a mulher do ônibus, então ela chamou os dois para irem até ela, ela estava com uma amiga, todos foram apresentados, mas Francisco só conseguia reparar no quando ela é o corpo dela eram lindos, mas não deixou nada transparecer. "- Nós nos conhecemos no ônibus", disse "M" para a amiga, "- e eu acho que ele tem um amigo imaginário", completou rindo, a amiga dela perguntou "por quê" e ela disse "nada não". (- HA HA) pensou Francisco, mas só deu uma risadinha. "M" perguntou "- vocês estão sós?" E eles disseram que um dos amigos tinha ficado, e então ela os chamou para ficarem com elas. E assim foi feito, ligaram para o amigo preguiçoso, ele veio e todos ficaram conversando. Teve uma hora que foram todos entrar no mar e ficaram somente Francisco e "M" em uma das cangas que elas trouxeram, e Francisco resolveu perguntar "- Não está na hora da minha segunda dica?" "- Isso quem decide sou eu!" Disse ela rindo. Mudando de assunto, ela pediu para que ele passasse o protetor solar nas costas dela, e sem pestanejar ele aceitou. Estava ele passando o protetor quando percebeu que não era só ele que estava interessado nela, mas tentou se concentrar, ele reparou que ela tinha uma tatuagem escrita em outra língua, parecia árabe, bem pequenina na região lateral da cintura, do lado esquerdo, mas nem tocou no assunto; assim que ele acabou de passar o protetor, ela disse para ele se controlando para não gargalhar "- Cuidado para não furar a bermuda!" e dessa vez Francisco não conseguiu disfarçar a cara de vergonha, e ela completou "- fica vermelho não, querido, isso é natural..." Ele não conseguiu responder nada... (- Essa droga dessa garota tá me dominando, mas o pior é que estou gostando). Ficaram eles na praia até umas 18:30 e foram embora, todos se despediram e Francisco perguntou a "M" "- Não vai me dar a segunda dica?" "- Já te dei de novo e você de novo não percebeu... Lerdo! Haha" "- Não vai me dizer que é a tatuagem?", "Não sei, pode ser, pode não ser." "- Mas está em árabe, sei lá" "- Se vira!" "- Pelo menos me passa seu telefone, pra você me mandar uma foto e comparar?!" "Se vira! Haha" (- Miserável, tá me fazendo de cachorro... Você ainda vai ser minha). F. (Continua)
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