Tudo morre. Eis a resposta da vida.
Uma das piores mortes é quando morremos por dentro.
Vai criando um oco, que corrói a fina casca de felicidade e estabilidade fajuta, estampada no rosto.
É algo que vai trincando, sobrecarregando os afazeres
Os cumprimentos se tornam forçados
As conversas sem entusiasmo
Até que a vontade é só de dormir, ficar na cama vegetando
Para fugir das responsabilidades do cotidiano.
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A morte espreita tudo que é vivo.
esquizoafetivo
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Na calmaria de mim mesmo, percebo o quanto me faço bem.
Me dou conta de quanto os outros são desnecessários para eu soltar minha âncora e buscar felicidade.
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sobre as coisas que precisa ouvir
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Homem lendo no cemitério, numa noite chuvosa.
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Sobre o cotidiano
Pegar meu café
colocar música tocar
e escrever.
~esquizoafetivo
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As situações nos surpreendem. Nunca é como imaginamos.
esquizoafetivo
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Sinto mais prazer em ser indiferente sinceramente do que cordial hipocritamente.
esquizoafetivo
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Tempo de Chuva
Me parece estranho o tempo
Sinto a chuva deslizar em minha pele
e as lágrimas do rosto se misturarem com as do céu
e neste instante
sou eu e o tempo
eu e a chuva
~esquizoafetivo
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Ser “normal” e hipócrita, ou ser real e fugir do convencional?
Me pergunto o objetivo de algumas relações e convenções sociais.
Uma delas é o ato do cumprimento dos conhecidos, num ato de respeito e consideração. Muitos destes, em vários momentos, falam de forma maledicente uns dos outros. A questão é: por que se cumprimentarem, se odeiam-se?!
Meu papel no mundo é não mudar o mundo, mas conduzir a mim mesmo a forma mais pura do eu.
Não cumprimentar por “educação” quem não acho relevante na minha vida é um fator excepcional. Fugir dos sorrisos falsos, das perguntas retóricas para saber “como é que tá”... Tem tanta coisa na sociedade que vejo com escárnio e desdém. A ideia do status é outro ponto que detesto. Gente que só vive para postar coisas supostamente admiráveis (para elas) no Instagram ou em outros canais de estímulo do like é o sinônimo da decadência da nossa era.
~esquizoafetivo
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Escrevo
porque na dor que sinto, as palavras acalentam a alma. E nesses suspiros, minha mente divaga, na imersão da solidão completa, onde os ecos são só meus pensamentos...
~esquizoafetivo
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Ouvindo músicas tristes de vocalistas que já morreram, em sua maioria por AIDS, overdose ou suicídio. Regado a café sem açúcar, lendo poesias de quem sofre.
~esquizoafetivo
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Hoje fiz uma comida caseira muito boa. Coloquei amor e dedicação. Resultou em varias servidas e um genuíno sorriso de quem comeu.
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A imponência da Morte
A vida é uma loucura, porque é uma tentativa constante de mascarar que a morte é iminente. As pessoas se reúnem, dão risada, bebem... acabam esquecendo, por instantes, que um dia ela virá. Ela sempre bate na porta para recolher quem a gente ama. As vezes é de mansinho, onde devagarinho vai embrulhando a pessoa e a familia, para levar nosso presente para o outro lado. Só ficará a lembrança. Resta a eu, saber, que também morrerei um dia, e, isto, me conforta.
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O Tempo das Coisas
Tem um momento que vai ser a última vez
Seja um sorriso
Um beijo
Um afago
Talvez um suspiro
Até ser um adeus
E nestes momentos
Talvez não percebamos
Que foi a última vez
E só restará a lembrança
Ou a cobrança
De ter feito algo que valesse o tempo
Que não voltará mais.
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Poesia das Chuvas
O sabor das lágrimas do céu é doce
Não como as minhas
Que se misturam com a chuva
Sem ninguém notar
Fico esperando de mansinho
Ela passar
E deito na cama com alma molhada
Lavada pela angústia
De não conseguir amar
Talvez só a mim mesmo
E este fardo que carrego
Não será esquecido
Seja morto ou vivo
Serei o motivo do passarinho não cantar
Só ter não basta
Ser é preciso
Então fique comigo
Para eu não ser esquecido
E aprender a amar
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A poesia
É sentida
É totalmente intuitiva
E foge da razão
Quem quer rimar com razão
Perde o tempero do coração
E fica algo sem valor
Sem sabor
Que não encanta o paladar
De quem consome tristeza
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