Em um mundo cercado de tecnologia e modernidade, testemunhamos o desdobramento de uma realidade próxima, mas tão próxima que pode assustar. Os avanços tecnológico se entrelaçando com contornos sombrios de uma futura distopia. É isso que podemos ver atualmente em nossa sociedade. As câmeras em cada cidade dissecam cada gesto, cada palavra, alimentando as insaciáveis bases de dados que catalogam toda nossa existência. A vigilância e a manipulação se torna a norma, um grande olho que nunca pisca, sempre observando cada coisa, seja na rua, em nossos celulares e computadores, uma rede invisível de controle e observação. Nunca deixam de nos controlar. O consumismo exagerado, incentivado por publicidades que conhecem cada desejo e cada fraqueza, molda uma sociedade onde o ter suplanta o ser. Identidades são construídas e descartadas ao sabor das últimas tendências, ditadas por conglomerados que veem nos indivíduos não pessoas, mas meros consumidores, cifras em seus balanços anuais. Na contramão dessa futura realidade distópica, brotam subculturas que desafiam a ordem estabelecida, hackers e rebeldes que veem na tecnologia não uma ameaça, mas uma ferramenta de resistência. Eles navegam nas sombras, explorando falhas de sistemas, atacando opressores, semeando em um solo de descontentamento uma luta contra a tirania. Esses grupos, fragmentos de esperança em um panorama sombrio, utilizam seus conhecimento e habilidades para infiltrar-se em redes controladoras. Cada sistema comprometido, se torna um grito de resistência, uma demonstração de que o poder ainda reside nas mãos do povo, mesmo que pareça disperso e fragmentado. A cada noite em que os rebeldes saem às ruas, a cada sistema que é hackeado, a cada verdade que é revelada, a chama da resistência se mantém viva, iluminando o caminho através da escuridão, mantendo viva a esperança de que, no final, a humanidade possa emergir não como vítima, mas como artífice de seu próprio destino.
então casa-se comigo numa noite de luar, ou na manhã de um domingo à beira mar. diga sim pra mim. então casa-se comigo na igreja e no papel, vestido branco com buquê e lua de mel. diga sim pra mim, sim pra mim