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de-stymest · 1 year
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Pudding, like a call. (w — Cath.
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𝓐𝓷𝓷𝓮 𝓒𝓪𝓽𝓱𝓮𝓻𝓲𝓷𝓮
Era como se tivesse uma mosca zunindo incessante em sua cabeça, entretanto, no momento, era apenas a consequência de ter batido forte demais a cabeça contra um dos carrinhos hospitalares, provavelmente. Sentia junto a isso, o líquido quente correndo pelo rosto, mas não processou necessariamente o que aquilo significava e ainda tentava entender agora que não podia se mover mais.
Catherine gostava que não era mais presa a cama quando aquelas crises aconteciam, até porque não podia controlar. Já fazia anos demais desde a primeira e assistiu qualquer face familiar ir sumindo aos poucos de suas visitas, primeiro pela tristeza de vê-la vazia daquela forma e então pelo desespero em ver que não havia progresso nenhum ao quadro. A morena realmente não fazia ideia do que havia acontecido nos anos anteriores a sua perca de memória e por mais doloroso que fosse, acabou sendo a primeira a sugerir que fosse internada, não por não se lembrar, mas pela dor que tentar fazê-lo causava, por conta disso, é claro, em sua última crise meses atrás, sua mãe avisou — depois de outros familiares avisarem também —, que não iria mais visitá-la caso algo assim acontecesse, e seu primo tinha deixado um outro contato de emergência em seu lugar. Era infeliz que sempre acontecesse, todos vinham com tanta esperança, porque as crises podiam sempre significar a volta da memória, mas ver o brilho no olhar de todos se esvair ao perceberem que ela não se lembrava, também era doloroso, por isso não culpou ninguém diante a notícia.
As convulsões iniciais foram de longe as piores, principalmente quando não tinha ninguém ao redor, porque aparentemente, sempre tinha vivido sozinha e nunca tinha companhia, então veio o sentimento de vazio e os questionamentos do que teria acontecido para não ter mais que uma enfermeira que parecesse se importar tanto. Em algum momento, Liverpool tão pequena, começou a parecer grande demais para ela, e preferiu, mesmo que ninguém concordasse com sua decisão, se internar.
Ao menos ali dentro, tinha certa companhia, e as crises diminuíram de intensidade consideravelmente. Os médicos sempre foram gentis, até porque a quantia paga era bem gorda e mesmo sem trabalhar ainda recebia por suas peças. Tinha tido o desprazer antes de entrar ali, de ver as notícias sobre o próprio acidente, aquelas que diziam que era uma pena uma estilista tão nova e grande não poder mais trabalhar, até porque não se lembrava disso, desse sonho de modelar e criar, parecia tudo muito vazio e se absteve ao máximo uma vez dentro do quarto de paredes brancas. Não era tão vazio quanto poderia parecer, haviam plantas espalhadas pelos móveis, a cama ao meio como de praxe para uma clínica, das poltronas que a cercavam, uma estava apontada para a janela e tinha uma manta rosa sobre, que adorava usar para quando observava o lado de fora, claro que sempre era aconselhada a não fazer demais, por algum problema com a luz que não entendia como havia se originado, mas sempre que isso acontecia, sua enfermeira mais próxima ficava por horas falando da vida.
Ouvir sobre uma vida normal dava até uma certa esperança de que algum dia fosse novamente conquistar aquilo, talvez esse fosse o erro, ouvir demais as histórias que Charlotte contava e sempre tentar imaginar como era antes e como gostaria de ser, era sempre isso que acabava levando a uma crise, essa entretanto estava sendo bem pior.
Não viu de onde saiu ou para onde foi enquanto andava, as imagens não paravam de se repetir e aparecer, tal qual um projetor passa um slide: uma moto, um homem, uma tatuagem, sua mãe, um sorvete, sapatos, um rio, uma estrada, era normal que acontecesse por alguns segundos, mas tentou fazer de tudo para parar e não conseguia, a visão foi tapada pelas imagens, até porque sem perceber fechou os olhos enquanto andava, pediria por ajuda? Mas como? Em um momento, estava andando por corredores conhecidos e no outro não sabia exatamente onde estava. 22:35 A destra bateu forte em punho na cabeça, o cotovelo bateu numa superfície ao mesmo tempo em que viu uma arma apontada para si. Gritou, gritou como não gritava há mais de ano talvez, gritou porque como havia uma arma? Não entendia como esse tipo de sonho tinha entrado ali, só poderia ser isso, sonho, e de repente sentia que respirar era difícil, uma moto, um homem, uma tatuagem, sua mãe, um sorvete, sapatos, um rio, uma estrada, uma arma, sangue.
Sangue?
— Não! — Se sentiu ser segurada, mas não sabia por quem ou pelo que, então gritou, gritou mais alto que antes, dessa vez com os olhos marejados e abertos, porém desfocados. — NÃO, SOLTA, ME SOLTA, EU PRECISO IR.
O enfermeiro até tentou trazê-la de volta, chamar pelo nome, o que na maioria das vezes funcionava, mas a mesma mão que batia em si, passou a bater em quem estivesse em volta, queria fugir, não sabia mais o que estava acontecendo, só tinha que sair dali, ir pra longe, se livrar daquela sensação horrível de não poder respirar ou andar ou se mover. Não ouviu barulho externo algum quando conseguiu correr, ou entendeu quando o corpo se chocou contra uma maca no caminho, tombando o que tinha por ali até bater a cabeça no carrinho metálico.
Só então os médicos e enfermeiros conseguiram contê-la o suficiente para dar a dose calmante. Sentiu o corpo ficar mole de forma instantânea, mesmo que ainda tentasse se debater, desprender e fugir, os olhos estavam molhados e quando os fechou, sentiu as lágrimas presas ali correrem livres pelo rosto machucado, nem sentiu que a queda havia causado alguns cortes e alguns roxos pelo corpo, mas aquele zunido infernal foi ficando maior e maior até que não existisse mais nada.
𝐃𝐞𝐫𝐞𝐤 𝐒𝐭𝐲𝐦𝐞𝐬𝐭;
"É a última, patrão."
— Leva pro depósito e aí podem ir. — Disse ao rapaz que carregava mais uma das caixas, três dos outros estavam descendo a ladeira que levava ao subsolo. A noite estava fria, Liverpool estava castigando nos últimos dias daquela semana e o homem não parecia achar aquilo nenhum pouco ruim.
Caminhou até a mureta que cercava todo o galpão, se sentando nesta ainda que as pernas se cruzavam, Stymest estava exausto e a quem diria que a sensação era falta de uma boa noite de sono, mas ele dormia, comia, andava, transava, cheirava, roubava, viajava... Derek estava se consumindo dia após dia. Levando-se à exaustão antes de cair na cama e por sua vez ter boas e longas horas de sono. Não bastava, nada bastava.
A voz doce de Kalel saiu alta em meio ao terreno quase vazio, a respiração fazia com que uma cortina de fumaça pelo calor do corpo se formasse em frente aos lábios, Derek estava vestido em seu mais confortável estilo, a jaqueta surrada de couro era a mais quente devido ao grosso forro de moletom que também era o capuz sobre a cabeça, o rosto se quer aparecia enquanto de cabeça baixa ele assistia o vídeo. A criança sorria e o irmão mais velho tentava o ensinar a chamar papai.... O vídeo acabava com o choro estridente do bebê que perdeu a vontade de aturar o irmão.
Irmão.
Timothée agora era apenas uma memória, como tudo que ele vivenciou nos últimos anos, os dedos passaram pela tela e apagaram mais um vídeo... Você não sente o que não existe, e ele queria destruir todas as memórias que pudesse no mínimo lhe causar um pequeno sinal de que foi real, de que aconteceu. E ali estava a última mídia, a foto da mulher loira com o bebê em seu colo, o sorriso grandioso para a câmera como se ela soubesse que em algum momento em sua vida ele estaria parado embaixo da garoa fina encarando tudo o que ela representava em uma tela e a olhando nos olhos. "Por que fez isso comigo?", vinha perguntando isso constantemente nos últimos dias, era uma sensação de mágoa tão avassaladora que não tinha explicação. Algumas pessoas costumavam dizer que nos damos razões para justificar nossos erros, ele sentia como se fosse se arrepender de suas atitudes e de suas escolhas, principalmente depois de semanas que o pequeno já havia sido levado... Derek esqueria? Realmente esqueceria? Seus olhos se encheram de água e o hooligan levou o dedo até a lixeira do aparelho, vendo a destruição de mais um registro. " Estamos indo, chefe. " A voz lhe atraiu a atenção, levantou o olhar e respirou fundo. Derek não tinha tempo para essa merda, não tinha tempo para tristeza. — Obrigado, repasse o valor dos garotos. Se cuidem no caminho. — Não era como se o hooligan se importasse realmente, apenas não queria receber uma ligação que o tirasse de suas obrigações por erro dos outros. Ligação, como um gatilho de narrativa o celular vibrou em sua mão, em um jumpscare a ex e o filho que não mais tinha apareceram numa falha da tela antes de realmente mostrar o número do hospital psiquiátrico. — Stymest falando. — atendeu, e antes não tivesse o feito. Veja bem, Anne Catherine era parte de sua jornada, uma dessas que o homem amava tanto que chegava a se tornar parte de quem se era, mas uma dessas dolorosas demais. Derek apenas ouvia todo o relatório, o surto, o caminhar pelos corredores, os gritos, a vontade de ir embora, a mudança de contato principal e o dopar. Ela estava machucada, controlada e estável... Mas machucada, eles precisavam de uma assinatura se comprometendo estar ciente dos cuidados, tanto o desandar emocional quanto as marcas causadas em sua contenção. Derek precisava ir até o Hospital, precisava ver Catherine. Desligou a ligação e encarou a foto saindo do gerenciador de arquivos, aquilo seria uma coragem para outro momento, agora precisava entrar em seu Impala e seguir o chamado. Um problema a mais. Uma preocupação extra. Mais um erro dele. Sua culpa, sua responsabilidade. O cheiro daquele lugar horrível, uma mescla de dipirona, sangue e pinho sol. Talves fosse apenas por sua cabeça, luxuoso, a recepcionista jm doce, o enfermeiro extremamente educado. Qualquer um daria qualquer coisa para garantir que Stymest estava satisfeito com o serviço prestado para a mulher. O funcionário se despediu enquanto ele entrou no quarto e a viu deitada em sua cama. Parecia apenas uma boneca, ele não a via a anos.... E de repente se deu conta de quantas vezes perguntou e foi atrás para ouvir sempre as mesmas coisas. Derek era problema e ela estava em um quadro delicado, depois de muito tentar e insistir, apenas desistiu e agora a vida jogava em seu colo como se o lembrasse que não há fugas. — Eu acho que eu queria um pudim agora. — Ele sorriu numa fala que Anne deveria reconhecer, mas não iria... Ela talvez sequer poderia ouvir e se pudesse, talvez nunca saberia. — Cath?
𝓐𝓷𝓷𝓮 𝓒𝓪𝓽𝓱𝓮𝓻𝓲𝓷𝓮.
Acordar foi um baque muito maior do que a lentidão de ir dormir. Porque acordar veio também com o reconhecer de que havia tido uma péssima crise, o reconhecer de que sequer sabia se alguém realmente viria visitar e principalmente a percepção de que ainda sim, não se lembrava de nada, mesmo tentando muito.
Mas foi quando tentou se mover na cama que percebeu que não podia, estava muito fraca, estranhou, nunca tinha ficado assim após ser dopada, mas também nunca tinha tido uma crise do tipo que tivera, e fazia sentido que talvez a dose fosse maior, se perguntou o motivo então dos pensamentos estarem tão claros em sua mente, mesmo que sequer pudesse fazer o corpo suspirar, e então ouviu o nome ser chamado. Não se lembrava da voz e certamente não era chamada assim no hospital, e mesmo que quisesse responder, não conseguiu, então só esperou que talvez a pessoa fosse embora depois de ver que estava quieta demais, dormindo?
Se perguntou se dormindo seria o adjetivo correto quando estava tão consciente, mas não focou demais nisso, só não queria decepcionar alguém uma vez mais com sua falta de progresso.
𝐃𝐞𝐫𝐞𝐤 𝐒𝐭𝐲𝐦𝐞𝐬𝐭;
Engraçado, ou talvez fosse um pouco trágico, mas o que a vida era senão uma sucessão de eventos traumáticos dos quais você precisa se manter em pé? Um pouco dramático também, se for falar sobre isso e toda a percepção deturpada do que era viver, sentir ou passar pela percepção do crimininoso, mas é o famoso “viver o que aprendeu a ser vida”, certo? Derek se sentia numa espécie de filme onde constantemente o acaso viesse com uma mudança no enredo para que ele caísse e claro que era ser um tanto egocêntrico achar que a vida gira ao redor do seu umbigo, mas se era a vida dele... não era para ser assim?
De todo modo, ele chamou e chamar pareceu não fazer nenhum efeito. — O que eu to fazendo? — Perguntou pra ela, porque ele sabia, já tivera ali antes e já tinha a visto algumas vezes antes de desistir e agora sentia uma espécie de culpa ou remorso pelas poucas vezes que tentou a trazer de volta e por todas aquelas que ele poderia ter estado e apenas não esteve lá. Ele nunca estava lá, pra ninguém. Derek deveria mesmo ter feito mais. — Tem hora que eu sinto como se fosse chegar e de repente você fosse abrir os olhos e me encarar e falar "Oi, Destinho, quanto tempo." — Ele riu, porque o riso em si fazia um alívio acontecer e ele precisava de algum. Estava cansado, e veja bem... Não era como se ele fosse uma muralha e ele sabia tanto disso mesmo que as pessoas insistissem em lhe dizer: Não tem que carregar tudo sozinho, estamos com você.
Ele sabia,
melhor que ninguém que não estava sozinho, os amigos, a família, as inúmeras pessoas que lhe aceitavam e suportavam fosse pelo sexo ou coisa parecida. Mas solidão nem sempre é sobre quantas pessoas estão lá, mas quantas pessoas você consegue partilhar como se sente e ele não conseguia partilhar... E não tinha nada a ver com todos ao seu redor, era ele consigo mesmo, tinha medo de partilhar e tinha tanto medo do próprio sentir que quando se deparava com motivos para tal, se assustava também. Ficou uns segundos olhando para ela, a mão tocando a alheia num gesto receoso, só um deslizar dos dedos pelas costas dos alheios. — Por favor. — Lhe escapou, num momento onde o fingir não bastava mais. Catherine era seu porto seguro, a primeira amizade que se lembrava, a primeira que nunca se afastou. E por céus, o quão egoísta era vê-la em uma cama de hospital psiquiátrico lutando com a própria mente e lembranças e ainda querer que ela estivesse ali pra si?
O mundo ao redor de seu umbigo, talvez ele fosse mesmo um puta dum babaca.... Certamente, ele era um.
— Não é justo. — Disse, e os olhos se encheram de lágrimas e ele sabia que dali para frente era uma luta agora perdida. Lutar contra o sentir não funciona quando a lágrima chega,  e ele sabia disso porque sua força era limitada e mesmo que lutasse constantemente para isso em algum momento as coisas só aconteciam e vinham a tona e ele já tinha a vivido vezes demais para tentar agora. — É isso. Sempre vem alguém e promete que vai ficar, mas não vai, porque eu também não ficaria se eu pudesse. Eu também iria embora no final porque cada um já tem suas próprias coisas, problemas, vida... E tá tudo bem, mesmo. Nada na vida é eterno e tudo tem seus lados, seus motivos, cada qual faz o que deve fazer para se sentir bem e... Eu to realmente pronto para lidar com despedidas dessa vez, mas ela morreu. Ela escolheu estar bêbada num motor v8, em uma montanha durante a noite... ela era piloto, ela sabia o que estava fazendo e eu não consigo entender...eu não consigo entender como em algum momento ela apenas decidiu que tudo bem... 
A pausa aconteceu porque ele estava em pé falando com uma pessoa desacordada, andou pelo quarto cru, tudo nele parecia extremamente vazio. Sem vida, ou personalidade, não havia o brilho, as cores, as flores, o rosa, não havia Catherine, mas ele a olhou deitada ali novamente ao que se encostou na parede, as mãos foram para dentro do bolso, o rosto pálido demais e o respirar profundo. — Ela decidiu, sabia? — Não, nem ele sabia, não tinha como.N ão estava naquela noite, mesmo que ao fechar os olhos ele conseguisse asssistir o capotar do carro, a destruição, o choro, o corpo... as luzes. — Talvez a gente pudesse consertar... Talvez as coisas voltassem ao normal, talvez as brigas parassem, talvez a mágoa fosse embora... talvez... parasse de ser como uma doença terminal destruindo a gente dia a dia... Talvez. — Doía... Porra, doía tanto que os olhos ardiam, a garganta travava como se o ar não fosse sair diante as suas palavras. Todas as extremidades passaram a ficar extremamente avermelhadas, a ponta do nariz e as faces, assim como o cenho. Ele sentiu o rosto magro se enrugando pouco a pouco e então tentou rir de novo num forçar tão característico. — Como ela achou que a morte era o único caminho, Cat?
E então ele deitou a cabeça para trás, usando a parede para amparar e o olhar para o teto numa tentativa vã de segurar as lágrimas. — Como eu vou fazer isso sozinho agora? — Não era só sobre os filhos, sobre como alguém veio e se colocou como mãe deles, como tinha que falar todos os dias que ela era uma estrelinha no céu olhando para eles, sendo que no fundo ele queria só fazê-los odiar ela por ter partido, por ter apenas escolhido ir embora só porque era mais fácil. Os faria odiar ela por todas as promessas, pelas dívidas, pelos momentos, pela alegria, pelas tristezas, pela cura, e pela dor. Ao mesmo tempo que ele sabia que se não fosse tão orgulhoso teria feito o mesmo porque por céus, todos os dias, quando não estava mais trabalhando ou lidando com alguém, quando se via sozinho, ouvia as músicas, via os filmes, quando ouvia uma piada, ou entendia um meme, quando comia e quando esquecia de comer, na ponte que levava para fora da cidade, ou nas águas esverdeadas que separavam o rio mersey do oceano. Tudo, absolutamente tudo o fazia lembrar de que ele era um lixo realmente quebrado e que alguém em algum momento lhe consertou. E o choro veio depois disso sem qualquer amarra, tão doloroso como queria que ele fosse, e ele finalmente deixou as lágrimas molharem, o nariz escorrer e a boca doer por comprimir os lábios, da garganta travada que a mão teve que alisar como se tirasse a mão que lhe apertava tão forte. Do libertar numa lamúria vergonhosa com uma dor que ele sequer sabia ser capaz de ter segurado.... Era horrível liberar.
— Kartenhaus, não é? — A pergunta soou numa voz escassa, baixa. Mesmo que Cath não ouvisse, mesmo que ninguém entenderia que era sobre uma música que quase ninguém conhecia que descreveria exatamente o que ele achava agora. Derek e a sua mania idiota de sempre ter uma música para dizer aquilo que não podia. Mas ele era um castelo de cartas, que Kylie fez questão de erguer uma por uma, para deixar cair e desmoronar. Sentia como se tivesse desmoronado, e sentia como se tudo o que viveu tivesse que ser apagado. E ele apagou, ele apagou as lembranças, destruiu registros, fotos, ele deixou a mãe dela levar seu filho. Ele fez absolutamente tudo o que podia para que ela não existisse mais porque não queria mais lidar com a sensação de que talvez... Talvez não fosse suportável, talvez se sentisse mesmo sozinho e vazio, talvez nunca mais fosse encontrar alguém que soubesse que ele era alérgico a barrinha de banana com chocolate, ou que ria com ele assistindo Hora do Pesadelo porque sempre se lembrava do medo que sentia quando era menor. Talvez ninguém soubesse que ele brigava em jogos do Liverpool e queria uma conduta impecável, talvez ninguém compartilhasse de suas leis ou lhe amasse com a adoração e devoção que ela e talvez... talvez ele nunca fosse amar alguém de volta daquela forma, porque talvez... Talvez ninguém ficasse até a morte.
Porque ela o fez, e ele não a perdoaria porque até nisso ela garantiu magoar. Ela não perderia ou deixaria de ser, ela não seria alguém que passou e foi embora. Porque ela gostava de encrenca e era para soar como se ela não pudesse ter ficado. E ele a odiava por isso. Os segundos foram passando enquanto ele retomava a si mesmo, a expressão dolorosa aos poucos foi suavizando para a plenitude característica e o choro cessou, o silêncio tomou o ambiente e ele ficou encarando Cath na cama como se ela tivesse algo pra dizer. — Você diria... — Pensou alguns segundos e assentiu devagar. — Diria o que tenho que fazer, diria como tenho que sentir... Você pegaria minha mão e olharia nos meus olhos e diria: Escuta aqui, Edward. Você é trevoso demais e ela era uma louca. Eu disse que não gostava dela, eu falei pra você. — E então ele riu, levantando a mão para secar os olhos. Porque ela odiava quando ele fazia aquela vozinha, “minha voz não é assim, Ed”. — Sabe... Não importa quem você era, o que fazia... Importa que agora você é. Você está aí e é cômico se eu disser que eu posso montar minha própria equipe de desmemoriadas, sabia? — Brincou, e percebeu que mesmo que doesse era tão fácil não doer mais, porque foi pensando em sua sorte e nas pessoas ao seu redor que tudo suavizou. Como em Sofie,  o sorriso veio tão natural quanto antes, e Oak que além de tudo tinha simplesmente lidado com isso e recuperado pouco a pouco cada uma de suas lembranças de repente Derek sentia romper dentro de si tantas coisas que queria dizer pra ela, tantas coisas que queria que ela soubesse. Como Londres parecia bem perto e ele sequer corria tanto agora. Pessoas que conheceu, momentos que teve, a volta de Will, ou seus melhores amigos... Por céus. — Até quando vai ficar se escondendo em não saber e deixando de recomeçar, Anne? — Ela odiava aquele nome, mas ele estava bravo... Ele estava tão bravo. Com Owen, Com Mad, com Raven, com Tyler, com Scar, com Louis, com Hannah, com Danka, Nat e Eleanor... Ele estava tão bravo porque todos viveram, e seguiram, enquanto ele estava parado na mesma porra de lugar, estava bravo porque ela também estava parada... E ele não podia simplesmente tentar ir em frente, se ela não desse a porra da mão porque Derek era assim, porque Derek não iria embora se ela não pudesse ir também, ele não a deixaria ali. Ouviu as batidas na porta e a médica entrou com um sorriso cansado.  "Vamos lá? Os papéis estão prontos.", ela disse e o hooligan desencostou da parede, foi até ela e se abaixou deixando um beijo demorado em sua testa. Era o gesto de carinho que ele mais gostava e por sua vez, era algo rotineiro. — A gente se vê, Bella. — Sussurrou e então assentiu para a Doutora que saiu na frente, e ele a olhou antes de ir um pouco atrás.
𝓐𝓷𝓷𝓮 𝓒𝓪𝓽𝓱𝓮𝓻𝓲𝓷𝓮.
Escutar os outros nunca tinha sido um problema para a morena, muito pelo contrário, gostava de ouvir as coisas por não se lembrar de muito. Era irônico até, porque guardava as histórias de outros com muito amor em sua cabeça mas não conseguia se lembrar do que precisava ou do que queria. Tal qual era a voz que falava ali tão perto de si. Apesar de saber que estava perto por estar no quarto, também sentia que estava distante, não sentado ali como as vezes encontrava alguma enfermeira ou até mesmo um doutor, mas sim em algum lugar do quarto em que era possível ouvir e não tocar. Não que pudesse o fazer, não conseguia se mover e por mais que o pânico de sentir o corpo todo pesado estivesse ali, tentou se acalmar para ouvir. Talvez não fosse sábio, sentia que estava invadindo um momento muito pessoal, mas não conseguia de fato entender de quem era aquela voz até ele dizer tão claro e triste o apelido. Se lembrava de Derek, claro que lembrava, se sentia extremamente segura nos meses em que conversaram, sabia que ele era importante desde a primeira vez que mirou os azuis depois de acordar anos atrás. Se aproximar era difícil, não sabia bem como fazer sem deixa-lo desconfortável por não entender nem metade das coisas que poderiam conversar ou conversavam, mas estava ali a segurança de sempre. Quase que como voltar para casa depois de um longo tempo, se acalmou de vez, o ouvindo. O coração se quebrou na mesma velocidade em que havia respirado, queria se levantar, abraçar mesmo sem entender, gostaria de dizer que tudo bem estar uma merda e não entender as coisas, não entendeu exatamente o porquê, mas ouvir o chorar tão claro fez o coração doer muito mais do que esperava, afinal ele era quase um desconhecido. As palavras dele se misturavam com os pensamentos dela, que foram sendo engolidos pelo choro tão sufocado, tentou novamente se mover e expressar que poderia estar ali se ele aceitasse a versão errada, porque era assim que se sentia. Poderia estar ali e ele não estaria sozinho. Haviam muitas dúvidas conforme ele falava. Kartenhaus? Edward? Por que incomodava tanto ser chamada assim por ele? Mas principalmente, o que era essa sensação tão estranha de saber que isso não era tudo? Saber que tinha muito mais, que todas as palavras eram apenas a superfície de algo muito maior? Por que sentiu internamente o corpo tremer depois de receber um carinho tão singelo e um apelido duvidoso? Quando percebeu que ele não estava mais ali, ouviu o clique da porta e sentiu uma vez mais o vazio que a cercava, Marrie se esforçou como não lembrava de já ter feito, queria se mover e responder, alcançar, tentar pela primeira vez em muito tempo. Foi assim que caiu da cama. No impacto de sua queda, foi como se o corpo ligasse novamente. Abriu os olhos e sentiu o quão molhados estavam, queria chorar, mas não ia, porque não era sobre ela, o momento, claro que não. Usou toda a força de vontade que tinha em si, e não deixou as imagens interromperem, pela primeira vez, seus pensamentos. Uma moto, um homem, uma tatuagem. As mãos juntas aos joelhos impulsionaram o corpo, arrastando-se até a porta, não sabia quanto tempo havia passado, mas esperava que não o suficiente para ele sair quando conseguiu alcançar a maçaneta, a dor na cabeça se intensificou e manchou a visão. Um sorvete, sapatos, um rio, uma estrada. Não. Não. Se escorou na porta e no que podia para se manter em pé, não era tarefa fácil, que porra de remédio foi esse? Inferno. Conseguiu passar por dois quartos antes de ser apoiada por alguém. Os verdes estavam muito atentos ao redor e suspirou de alívio uma vez que teve apoio. — Anne, o que está fazendo fora do quarto? — a voz do enfermeiro era claramente horrorizada, mas não se importou, muito pelo contrário. — Consegue falar?  — Derek, Derek ainda... está aqui? — Era um pouco enrolada nas palavras, ainda estava um pouco zonza pelo sedativo, mas precisava saber e sequer sentiu os pés moverem para acompanhar o homem. Provavelmente porque não estavam encostando muito no chão. — Não, por favor, só me diz. As palavras em resposta ficaram confusas de entender, cansada demais de todo esforço que fez, e até fechou os olhos em derrota, isso é, até se sentir parar e não ser deitada na cama. Juntou as sobrancelhas e tentou ver, a respiração presa na garganta quando avistou o pássaro no pescoço, queria muito chorar e nem sabia o motivo. Não esperou que qualquer um tivesse reação também, mas juntou a força suficiente pra falar de forma alta e mais clara, como a mãe havia ensinado pela parte da vida que se lembrava. — Eu posso não lembrar, e não sou a mesma. — Se algum dia alguém perguntasse de onde veio tanto impulso, ela não saberia dizer. Mas cedeu, porque sentiu que seria certo. — Mas eu faço pudim pra você, Ed.
𝐃𝐞𝐫𝐞𝐤 𝐒𝐭𝐲𝐦𝐞𝐬𝐭;
A mulher continhava falando um monte de coisas que ele não queria saber, uma enfermeira lhe ofereceu um lenço e ele agradeceu passando em seu rosto enquanto o limpava para só então limpar o nariz. Tudo ardia, e sentia que a qualquer momento ele iria mesmo querer dormir.  — Tudo bem, você sabe dizer por que me ligaram?  — A pergunta soou genuína, não estava reclamando, havia sido tão valioso para ele aquele momento quanto poderia imaginar. Ainda assim, a ouvir dizer que a família de Catherine parecia não responder mais as solicitações era realmente preocupante. Não pela família, ele os conhecia bem para saber que nunca se importaram com mais do que o dinheiro que ela podia dar a eles, mas ainda assim concordou. A caneta foi dada, mas ele preferiu ler todas as coisas que sequer entendia, nome de medicações e uma explicação técnica demais do que a tinha acontecido. Em algum momento o aparelho de celular foi tirado do bolso para pesquisar uma palavra ou outra apenas para ter certeza do que estaria compactuando ela ter sido tratada e por fim, depois de longos minutos e expressões irritadas com a espera que ele assinou o documento. Foi nesse momento, em tamanha concentração que ele ouviu a surpresa e as pessoas ao redor naquela recepção se movendo e ele demorou alguns segundos para entender o porquê. O olhar foi para ela em seguida, os pés descalços e a roupa que definitivamente não era feita para estar fora da cama.Seu sorriso nasceu e ele ficou um tempo parado como se qualquer movimento fosse fazer ela cair.  — Tudo bem. Tá tudo bem.  — Comentou com a médica que estava dando a volta rapidamente para sair da recepção.  — Ela tá bem.  — Como se ele fosse a droga do especialista ali, ainda assim ele soltou tudo no balcão de mármore e foi até ela, abraçou sua cintura, enquanto pacientemente pegou em seus pulsos a fazendo abraçar acima de seu pescoço deu um sorriso largo e ele a olhou vários segundos.  — Com muita calda.  — Ressaltou, nem gostava, mas ela não precisava saber disso já que em anos de amizade ela achou que ele amava mesmo o doce e sempre fazia para ele quando ele estava triste. No momento, ele só queria de um motivo para a levar pra casa porque não tinha motivo para ela estar ali. O homem então abaixou para pegar ela em seu colo, um braço atrás das costas e o outro atrás dos joelhos ao tempo em que ele sorriu. Às vezes a vida tira uma coisa e lhe dá outra, não sabia ao certo. Há males que vem para o bem? Tinha um milhão de ditados para dar naquele momento que talvez se aplicasse a frase, mas no momento ele a levava de volta para seu quarto.  — Quer ir pra casa?  — Perguntou, porque ela estava mesmo acordada, e lhe devia um pudim. ( ,,, )
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de-stymest · 1 year
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de-stymest · 2 years
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#20 — 365 days from us.
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“Calma, pai. Calma.” — Summer disse enquanto saltava do carro, a porta não era tão pesada, mas as vezes na mão da menina ficava um tantinho mais. Ela empurrou enquanto Kalel ficava segurando o alarme do carro com toda a expectativa do mundo. Acionou o botão assim que ela bateu a porta, ouvindo o toque do land rover branco. “Viu, fui eu que tranquei.”  O loirinho falou todo animado. “Grande coisa.” ela respondeu enquanto saiu um pouco na frente.
— Sun. — O pai policiou, a idade fazia com que a menina começasse a ter um comportamento mais arisco com o irmão, mas por incrível que pareça o menino não ficava por baixo naquilo, o que gerava discussões dentre outras coisas. “Desculpa.” Derek sabia que a fala era mais para si do que para Kel, mas por hora ele ia deixar valer. “Posso levar?” Ela perguntou, enquanto o pai concordou com um aceno de cabeça.
“Ta, vamos buscar primeiro o meu!” — Kalel disse ao tempo em que saiu correndo na frente, Derek não se importou, já que a porta do shopping se abriu com a proximidade do pequeno e ele nunca ia longe demais. O inglês colocou uma mão no bolso, enfiando dentro do bolso direito da social enquanto ele andava calmamente ao lado de uma Summer que ia empurrando o carrinho do bebê e se sentindo completamente responsável já que o fazia. Já estavam andando pelo terceiro andar consecutivo sem o menino se decidir quando Summer o chamou e apontou uma fachada para o baixinho que parou em frente a uma relojoaria com algumas marcas interessantes em sua placa. “Aqui.” Ele disse empolgado, e entrou todo atrapalhado, tropeçando em uma moça que lhe sorriu simpática e segurou para que ele não caísse.
“Oi, eu posso te ajudar?”
“Oi, é meu aniversário  de casamento.” Kalel falou todo orgulho, fazendo a mexicana rir baixo e olhar ao redor a procura de quem estava com a pequena criança.
“Não é dele, é dos nossos pais. Dã.” A menina disse quando entrou e levou o carrinho para  perto de uns banquinhos de couro próximo ao caixa. Se sentou ali enquanto fazia carinho na barriguinha de Teemo.
— Bom dia.
“Olá, são lindos. Pode vir comigo, você já tem algo em mente?” Ela perguntou, arrancando do filho uma bufada. “ Mas eu que vou escolher esse.”
— É, o aniversário é familiar também. Então, vamos tentar colocar um pouquinho  de cada no presente. — Explicou e a mulher sorriu parecendo entender. “Então como eu posso ajudar o senhor?”  Ela disse se abaixando na frente do mais novo e este deu um saltinho animado.
“Eu quero um lologio assim, mas tem que ter uns fios assim, e pedra brilhosa.” Ele explicou, ela pareceu um pouco confusa. Mas Derek estava ocupado ajudando Summer a com a inclinação do carrinho já que Teemo parecia estar pra  pegar no sono e a claridade da luz da loja estava incomodando e o deixando um tantinho  resmungão. “Você diz relógio? Assim?” Ela tentou, apontando para um dos do vidro. “Mas esse é feio.”, comentou quando se levantou, Derek conseguiu cobrir o rostinho dele e entregou a fraldinha de boca na mão da filha que estava com o pé no carrinho, o fazendo balançar enquanto prestava atenção.
“Diamante, pai.”  Summer se intrometeu e Derek fez uma careta.
“Bom, fazemos peças únicas também, posso mostrar o catálogo com alguns exemplos.”
— Quanto tempo?…
“Vamos viajar amanhã bem cedinho e se meu pai aparece nessa viagem sem o presente… “ Summer disse, enquanto ela e Kel em uma sincronia perfeita fizeram sinal de uma faca cortando a garganta, arrancando o riso de todos. “Entendi, bem, tendo na central… posso providenciar para hoje a noite e o senhor pode retirar na loja mesmo.” Ela abriu o livro e começou a mostrar alguns exemplos, Kel escolheu dois deles, mas levou para Summer fazer o mesmo. A menina então foi quem fez a exigência do diamante, enquanto Derek comentou sobre o rose gold que sabia que a mulher gostava.
“Tem que escrever mamãe” — Que tal Love? — O pai se intrometeu, já que para as crianças representaria o amor e para eles não somente isso,  ainda assim, demorou alguns segundos  de discussão entre os dois até que entraram em consenso. A mulher anotou todos os detalhes da peça e quando pronto, Derek seguiu até o caixa para assinar o termo de contratação do artigo, não trabalhava com cartão, então ele apenas pegou o valor para pegar o dinheiro em seu cofre, pagando apenas um sinal no ato. “Acha que ela vai gostar?” Summer parecia nervosa, os três ali estavam. Derek riu. — Se ela não gostar você pega pra você. — A menina riu. “Agora você vai buscar aquele que não podemos ver qual é né?” — Derek rodou os olhos e fez um sinal para que ambos viessem. — Quem quer almoçar fast food?                                         
                                                —— ••• ——          
   ❝ Lutar pelo amor é bom, mas alcançá-lo sem luta é melhor. ❞                                                — William Shakespeare
Sabia que o sol começaria incomodar em algum momento, Derek acordou cedo aquela manhã.  Desceu para o restaurante do hotel, preparando ele mesmo a seleção do café da manhã junto com uma das funcionárias. Seguiu até o quarto de hotel que a babá estava com os filhos, para ajudar ela com o preparo das crianças. Estavam agitados, Kalel já tinha separado a caixinha de veludo com o relógio e colocado sobre uma mesinha no centro de uma mesinha decorativa, assim como Summer estava arrumando o arranjo de tulipas vermelhas no centro dela… as flores eram sugestão de Dulce “Amor verdadeiro e eterno, é como o de vocês, não é?” ela comentou com um sorriso significativo. Derek tinha concordado e agora ela quem podava melhor o arranjo no vasinho de vidro transparente. O pedido foi servido e eles mesmos arrumaram a mesa que ficava na sacada do quarto deles, a vista para o mar era espetacular e por se tratar da cobertura, estarem no alto de tudo tornava ainda melhor, as paredes brancas mas rústicas como toda a decoração, o som da água que caía em cascata de piscinas que iam por toda a estrutura do hotel desde a cobertura até os quartos mais baixos. — Eu vou mandar uma mensagem pedindo para ela vir..  — Derek disse segurando o celular e já digitando o chamado, mas dando dois toquinhos para garantir que a mulher acordaria e viria, Kel correu para perto da porta, mesmo que a mãe fosse levar algum tempo para chegar. Sabia que não estar lá quando ela acordasse a deixaria toda manhosa, mas era parte do pacote surpresa. Summer estava ajeitando a decoração da mesa de café mais uma vez,olhou curiosa quando o pai tirou mais uma caixinha de veludo - só que esta é vermelha - e colocou ao lado do presente universal. Ela abriu as duas, se deparando com o “colar” sem fecho, pareceu curiosa mas não disse nada. Deixou de uma forma que as duas joias ficassem aparente e ficou em pé. A garota estava com o mesmo vestido que usou no casamento dos pais, uma trança de ladinho no ombro, Kel assim como Derek vestiam bermudas brancas, mas  o menino uma regatinha do procurando Nemo, enquanto o pai, uma camisa florida em tons azuis com os botões levemente aberto pelo tempo agradável que fazia, embora até ventasse um tantinho. Dulce estava mais ao canto, de short e blusinha e com um Teemo de macacãozinho jeans e bonezinho de tecido em seu colo enquanto ela parecia até mesmo roer as unhas. Assim que Kel abriu a porta para a a loira, Summer  levantou o papel para começar a ler. “Você veio do nada em nossas vidas, eu tive um pouquinho de medo de que fosse como as outras pessoas, que passasse apenas e deixasse um grande aperto no meu coração…” “No meu também né, Sun?!”, Kel disse e a menina concordou antes de continuar. “Mas você sempre diz que não foge de encrenca” O riso foi geral, enquanto Derek se encostou na parede perto da sacada, onde o sol lhe tocava a pele e definitivamente o mantinha aquecido, seu sorriso ladino e olhar procurando fitar os da loira, tão apaixonado como poderia estar. “E você aceitou, nesse dia… Não só casar com papai, como também ser minha mãe e a outra mamãe do Kel. Você disse sim para nós três e por isso hoje é um ótimo dia pra estarmos juntos." — Por enquanto só… Depois é só do papai. — “Dã”  Ela e Kel disseram ao mesmo tempo. "Tem o Teemo também que veio depois, então a gente ficou com mais gente de novo" Kel corrigiu a carta com um pensamento que ele achava que deveria estar incluso e Summer assentiu como se não precisasse o corrigir dessa vez, Dulce ria e Derek também, ainda assim. — Termina. — Ele pediu e a filha voltou a respirar fundo procurando onde tinha parado  no bilhetinho novamente. “Obrigada por aceitar nossa família toda e se casar com nosso pai, obrigada por ser tão boa pra gente e por ter nos encontrado, e-vo-cê-é-a… “ Ela foi dizendo pausadamente, até colocar a cartinha fechada dentro do envelopinho perto dos presentes e os dois correram para abraçar gritando juntos: “Melhor mamãe do mundo” Teemo soltou um berro como se quisesse participar, mas era apenas o ânimo dos irmãos que o deixava agitado. “ — Feliz um ano.. e eu também te amo muito... também.”  Derek não disse, mas fez a brincadeira entre eles ao só mexeu a boca bem devagarzinho para ela entender, não ousaria atrapalhar aquele momento dos filhos com ela, afinal… Para eles o aniversário estava apenas começando.
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A loira se remexeu na cama, sonolenta, até demais, com o celular que tocou por pouco. Tinha ido dormir tarde com a apresentação dos devidos presentes de um ano, a lembrança a fez abrir um sorriso largo, mesmo que de olhos fechados. A mão bateu, onde devia ser Derek, mas encontrou os lençóis. Ela abriu os olhos, confusa, se apoiando nos cotovelos e olhando em volta rapidamente. — VIIIIIDA?! — Se jogou na cama novamente, pra pegar o celular e se virar de costar ao ler a mensagem. O sorriso cresceu novamente. — O que você está aprontando agora, Homem.
Ela levantou em um pulo, animada, apenas mandando um gif da Po dançando pra avisar que estava acordada. Prendeu o coque enquanto correu pro banheiro. Por mais que ela fosse enrolada por natureza, ela não demorou mais que 20 minutos. Ela usava um conjunto de top e shortinho azul, de tecidos, com uma camisa aberta no mesmo tom sobrepondo. Não passou maquiagem, soltou o cabelo no elevador enquanto arrumava os fios no espelho.
A mão foi pra maçaneta, mas alguém abriu a porta primeiro, ela arqueou a sobrancelha vendo o filho e sorrindo. — Ora, bom di... — Ergueu o olhar ao ouvir a voz de Summer, o pequeno que correu pra se colocar ao seu lado. Ela levou a mão na boca, porque no momento em que começou, pode sentir ele vindo. O famoso: choro.
As palavras que faziam o coração de Kylie aquecer. Olhou pra Kel, dando uma risadinha, as mãos no rosto e os olhos marejados. Ela deu uma gargalhada, jogando a cabeça pra trás e concordando. — Não fujo mesmo. — Os olhos procuraram Derek por um momento, céus, ele estava lindo. O sol iluminava a pele e aquele sorriso perfeito no rosto bonito, ela sorriu largo, o olhar tão apaixonado quanto podia ser.
Voltou o olhar para os filhos, ela concordava com a cabeça, enquanto assistia os dois. O vestido de Sum, ela conhecia, agora um pouco mais curto do que se lembrava, e a trança, bem mais longa. Kalel com aquele sorriso que iluminava o mundo, a postura de adulto naquela miniatura loira. — Ah é! Então tem presente do Papai? — Ela riu, olhando pra Derek como quem o declara culpado.  Kel chamou novamente sua atenção, ela riu, concordando com a cabeça e limpando as lágrimas que escorreram pela bochecha. — Tem mais? Vocês vão matar a mamãe! — Kalel cobriu a boca pra dar risada, e Summer trocou um olhar convencido com ela.  
Ela respirou fundo junto com Summer, colocando as mãos na cintura e olhando pra eles. Ela maneou a cabeça, dando uma risada alta quando viu a correria, se abaixou, o impacto quase a fazendo cair, mas ela não se importava. Apertou os filhos contra o peito, olhou pra cima pra ver Timothée e deu risada. — Mamãe também te viu, você tá lindo! — Disse como se de fato ele fosse entender. Afagou o cabelo deles, afundando o rosto entre os dois. Se afastou, o carinho foi pro rosto, uma mão no de cada, acariciando a bochecha. — Eu amo muito vocês dois, muito, muito, muito. — Ela abriu os braços pra demonstrar o quanto. — Vocês são a melhor coisa da minha vida, e os melhores filhos do mundo. — Ela colou a testa na de Summer, dando um beijinho de esquimó nela, e logo deixou um beijo na testa de kalel. — Meu deus, vocês são incríveis. Oh, céus. O coração da mamãe é fraco. — Ela deixou mais um beijo e um abraço apertado em cada antes de se levantar e enxugar o rosto. Eles pareciam animados com o decorrer do café.
Ela olhou pra ele, tombando a cabeça com aquele sorrisinho bobo no rosto e concordando com a cabeça. Dulce veio lhe entregar Timothée e desejou um parabéns meio tímido, ao que a loira sorriu pra ela e a abraçou de lado. — E você, bonitão, tá a coisa mais linda do mundo! — Ele bateu palminhas ao que a loira se direcionava ao Marido. Os olhos passaram corridos por toda a decoração do café e as caixinhas na mesa, olhou rápido, mas o colar lhe chamou a atenção, e a ideia que lhe passou pela cabeça fez o coração acelerar. — Simples. — Ela disse dando um tapinha no peito dele e o puxando pra um selar encaixado e demorado. — Você disse simples! — Ela riu, enchendo mais uma vez o rosto do Marido com vários beijos, ao que Teemo ria sem entender. E ela se perdia naquele momento, na melhor vida que ela poderia ter.
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de-stymest · 3 years
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𝓓 ♡ 𝓚 𝓲𝓷: 𝓪 𝔂𝓮𝓪𝓻 𝔀𝓲𝓽𝓱 𝔂𝓸𝓾.
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ            
ㅤ ㅤ                 01 de junho de 2020
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📲| Barbie:
Ta louca demais, ou sabe o caminho do meu carro?
 📲| Desty:
Louca eu tô, mas eu ainda sei onde você estaciona.  ㅤ
Disseram que para uma vida feliz era preciso se ter sonhos, eu nunca fui o tipo de pessoa que mantinha metas ou me planejava. Gosto do incomum, de achar que algo maior estava regendo a minha vida, minhas escolhas e me planejando algo. E acho que foi com essas mensagens que todos os meus achismos se tornaram realidade...  Costumo dizer, que esse é um dia único, o dia em que tudo começou finalmente.
                            “O primeiro dia, do resto de nossas vidas.”
                     06 de junho de 2020
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— Vai querer bancar minha puta, Kylie? Pode ser bem doloroso. — Eu posso lidar com a dor.
Você disse, e eu nunca parei pra pensar o quão sincera era essa frase, fosse ela física, emocional, mental... Você aguentou, todas as dores de um começo conturbado, foi aquele elo que me manteve quando eu ainda não estava disposto a estar lá. 
Tem razão, Kylie... Você pode lidar com qualquer coisa... quando se trata de nós dois. 
                             01 de julho de 2020
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— Quer namorar comigo, Barbie?
—  Eu disse que eu não fujo de encrenca, Stymest.
Foi sua primeira sentença, o momento em que eu soube que você era tão louco quando dizia ser. Assinamos nosso primeiro contrato, nosso primeiro acordo de que seríamos um pertence ao outro... em seu pescoço, nos nossos dedos e em nossas vidas.
                     05 de outubro de 2020
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— 00h00 ... E o tal pedido? —  Quer casar comigo? —  Quero. — Eu pedi sério. E agora? — E eu respondi. Eu quero me casar com você.
Você demorou tanto para acreditar, aquela noite toda, o dia seguinte... Me lembro que me perguntava vez ou outra se era sério e se eu tinha certeza, e eu nunca tive tanta na minha vida. Cômico não é? Eu que sempre tive tanto medo de compromisso, sabia que ao seu lado ele era certo. Você é tudo o que eu sempre procurei, a minha mulher com jeitinho de menina, tão cruel mas que precisa ser cuidada... protegida. Aquele brinquedinho com jeitinho de quem dá as ordens... Então sim, era totalmente sério... lúcido e especial. Eu sabia, tinha certeza. 
                       16 de outubro de 2020
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                                ♡ //.ㅤㅤㅤ 𝒮𝒶𝓋𝑒 𝒯𝒽𝑒 𝒟𝒶𝓉𝑒
ㅤㅤㅤ ㅤ                          ─── ، ƊUƘƐ ❟ ♡̷
E então veio o convite, os padrinhos, as testemunhas e a certeza de que não iríamos mais voltar atrás. 
                      11 de novembro 2020
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Eu estava tão nervoso, por algum motivo estranho eu achava que você iria fugir de mim, e porra... você demorou. Atrasou e fez meu coração acelerar como um adolescente assustado. Mas aí apareceu, de rosa... como havia prometido, andando em meio a uma das paisagens mais bonitas que nós já conhecemos e ainda assim... Eu só conseguia te olhar e entender que não havia nada no mundo que me impedisse de viver aquele momento ao seu lado. 
Você disse sim, uniu o vermelho da minha rosa, com o branco da sua... Sangrou sobre elas e me ofereceu sua devoção pela eternidade, como eu poderia não te dar o mesmo em troca? 
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                16 de janeiro de 2021
A diretora me ligou. Tem essa garota, ela está grávida de oito meses. E aí a diretora começou a falar de como a linhagem dela era boa e a família eram também bem conhecidos na Austrália. Ela tem 20 anos e me disse inclusive que se eu quisesse ela me daria o histórico médico da garota e afins. Eu estranhei esse bando de informação né? ..........   A garota é soropositivo. Todo mundo que estava na fila, rejeitou.
E aqui ele veio, como um presente enroladinho em um pacote com um pouquinho de riscos ao abrir. Você estava radiante, você esteve por todo o processo... Os cuidados... 
                  01 de maio de 2021 
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*🎥* :   Oi, meu amor. Oi. — A voz era calma, baixinha. Kylie subiu o olhar para Derek e se virou de ladinho pra que ele tivesse uma visão do filho. — O papai tá bem ali, ó.  Eu nunca te vi tão feliz, tão radiante... O seu olhar enquanto ele nascia, o jeito como o segurou a primeira vez. Lembra sobre a paisagem e nosso melhor dia? Foi facilmente substítuido pelas lágrimas nos seus olhos e o choro do nosso filho ao nascer. O jeito como você o pegou e o mostrou pra mim... Como se naquele momento, tudo o que acreditamos como um casal se perpetuasse. 
Nosso terceiro e último filho... Então, hoje.... 
                        01 de junho de 2021
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Eu precisei escolher das minhas melhores palavras, das melhores músicas, pensei num daquelas poemas, ou quem sabe uma foto ou um momento. De repente eu me dei conta, que não existia nada na vida que eu pudesse fazer para ser tão bonito quanto nossa história. Os momentos, os começos, os finais, as primeiras vezes, as últimas... Cada vez que segurou a minha mão ou a de nossos filhos. O jeito como você é péssima na cozinha, ou faz aquela careta horrível ao ter que limpar alguma coisa por si só. O sorriso de quando finalmente acerta alguma receita por conta própria, a mania de pedir comida a todo tempo, ou a demora para se dar conta de que o dia já nasceu. O jeitinho desesperado que lida com meus sumiços, ou a cautela que cura minhas feridas. O sim pra tudo o que nossos filhos querem, mas o não sempre que eles passam dos limites.  Você não é mais aquela Barbie pela qual eu me apaixonei... Hoje em dia você é essa mulher incrível, tão puta e fútil quanto antes (k)... mas uma boneca que sabe a hora de se posicionar. Você cresceu, e me fez crescer, me ensinou como para se amar alguém eu posso ainda amar a mim mesmo, sem me abandonar, prender, ou sofrer por isso... Tenho consciência que eu não sou o mais fácil... mas é, você não foge de encrenca... E eu não fujo da sua bagunça. Porque você é a mulher da minha vida, minha maior aposta e meu maior acerto.  Obrigado por me amar, por ficar, por aguentar, por aceitar, por me ensinar... Obrigado por ser minha, e me desculpa, eu sou falho e como eu sempre disse... Você merece muito mais. Mas é coisa de bandido né? Eu te roubei, e vai ter que se contentar com isso aqui mesmo. 
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                 Eu também amo você, também. ♥
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de-stymest · 3 years
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#PLOT19— About heroes and villains. /self
Já era fim de tarde em Liverpool a noite estava prestes a cair. Derek era o presidente do Urchins, e não importava o que acontecesse em sua vida, ele honrava esse título. A partida havia acontecido no Anfield, e ele esteve nela, na torcida, em casa emoção. Cantou o hino para os jogadores, e segurou a bandeira no peito de seu uniforme. Dessa vez, não era completo. Vestia uma calça de moletom grossa e forrada, preta com o logo do time, a camiseta também parte daquele conjunto, mas por cima dela a jaqueta de um jeans escuro que por dentro também era forrada com o aquecido moletom para conter a brisa gélida. Derek havia de fato se segurado o máximo que podia desde o dia anterior, graças a Kylie que segurou um pouco de toda a bronca. Por sorte o jogo aquela tarde deu a Maddox um pouco mais de tempo com sua sobrinha e a Derek um pouco menos da luta consigo. Mas sinceramente, não tinha como ficar parado e esperando, as conversas com o irmão desde que a mulher deixou a criança com ele não era das melhores. Dava para notar que Maddox estava chateado, e claro, quem não estava? Mas não se tratava apenas dele, ou da filha, e até mesmo de Maddox no fim de tudo. “Você sabia que aconteceria.”, a mente ressaltou depois das milhares de vezes que pensou no assunto. O Rolls estava parado em frente a casa do irmão, o urchin não quis a comemoração e não estaria lá para decidir que base teria o confronto. Não, aquele dia sua luta por honra era diferente e a chuva estava forte demais. Era cômico, a cidade era mesmo chuvosa e ele não conseguia se lembrar um único e importante dia de sua vida que não fosse regado pela melancolia também do céu. Derek não queria mesmo ter que levar a menina debaixo dela e por isso resolveu esperar por uma trégua. O problema em estar sozinho é que sua mente não para, no rádio devia ter alguma música tocando, ele via  painel de led reproduzindo mas não era como se realmente desse atenção. Os olhos se fecharam:  A menininha abriu os olhos assustada, tirando o fone que tocava algum pop alto demais e se jogando nos braços de seu pai, abraçada a ele e chorando. — tem de apêta, apêta foite.,. a mamãe já volta… — A pequenininha repetiu o que sua mãe disse ao lhe trancar ali, Derek a abraçou e em seguida pegou o fone novamente. O choro veio novamente, logo em seguida. Derek bateu a cabeça contra o encosto do banco do carro, a mão batia contra o volante do couro duro, várias vezes, não estava pronto… Uma vida inteira sabendo que um dia aquilo poderia acontecer, para não estar pronto. Acontece que o mundo não te prepara para certas coisas, ele sabia como se sentia, sabia que por vezes tentava não ser o culpado por aquele disparo, o disparo que perfurou o estômago da ex e a levou para a morte. Era o tipo de lembrança que mesmo que fechasse os olhos para tentar ter, ela não viria. Se ele ou Maille, não tinha como saber, mas sabia que a arma era sua… Sabia que a tinha levado na intenção de matar o líder da torcida rival, e o fez também. Ele não tinha problemas com quem ele era, sabia, mas naquele momento em especial… Queria poder se explicar. O vidro passou a embaçar menos, ele ligou o pára-brisa que com movimentos silenciosos limpava o vidro e deixava a visão exata do que se formava ali. O hooligan pegou um dos cigarros de dentro do bolso da jaqueta jeans, estava frio, e quando ele acendeu a droga lícita acabou por abrir o vidro do carro ao seu lado. A chuva estava de fato um pouco mais mansa, e não molhava mais do que a batente, Derek tragou, enfiando a mão no bolso para tirar também outros pertences. Celular, cigarro e isqueiro foram para o painel do carro, tudo que pudesse tirar de si parecia o tornar menos pesado. O rosto estava pálido, um pouco mais do que o de costume, os lábios avermelhados assim como os olhos e ao redor deles pelas vezes que esfregou. O toque era discreto e baixo, mas o alertou da mensagem.  • My princess:  Eu estou vendo você bem aí. Derek abaixou  o aparelho e olhou para a casa do irmão, em uma das janelas o rostinho tentava ver além da cortina. A força que não tinha pareceu se acender naquele momento, a coragem que a chuva tinha tirado de si por todo aquele tempo voltou. Derek largou o aparelho e saiu do carro. Provavelmente não era só ela que sabia de sua chegada a tempos, porque o irmão abriu a porta ao que ele deu o último trago, normalmente havia uma mochila e um sorriso. Naquele não, Derek olhou nos olhos de Mad, sabia que tudo o que tinha para dizerem um ao outro já havia sido dito. O olhar do hooligan ressaltava que ele sentia muito, muito por não poder deixar aquilo por mais tempo, sentia por saber que ela era importante e ele estava a tirando sem dar a ele o direito de fazer algo. — Obrigado. — Falou, dando o passo que o fazia se aproximar do irmão. — Eu nunca deixaria que você não fosse um herói pra ela. — Derek disse baixo, ao pé do ouvido do mais velho porque ele entenderia do que se tratava. Nunca iria assumir para ninguém o quanto Mad estava envolvido naquilo, até porque, o mais novo sempre assumiu a parte negativa da vida sozinho e não era agora que iria parar. Se afastou dele após a tentativa de um abraço ao qual o irmão se esquivou, ressaltando uma percepção que Derek estava tentando negar ter sobre todo o contexto. O encarou por um pequeno segundo, mas em seguida desviou a atenção para a pessoa mais importante. — A gente pode conversar? A menina não parecia pronta para ir embora, o conjunto de moletom era um que Derek havia comprado para ela, também era preto com detalhes vermelhos e carregava o logo do time bem grande nas costas, entretanto a toca era com um coringa estampado na testa e as meias de alguma Barbie que Derek sequer sabia. Ele a viu negar com a cabeça e estava esperando, pediu para que Mad não se envolvesse com o olhar e sabia que o irmão nunca lhe obedecia, mas para a sua sorte ele saiu de perto. Talvez estivesse chateado demais. Para o contrabandista era quase um insulto ver ele a alguns passos olhando para a sobrinha. Derek não era um perigo para a própria filha e doía demais ver o irmão agir como se fosse. Ainda assim, ele se abaixou numa distância segura da pequena. — Você viu o jogo? — Ela pareceu relutar. — Voltamos hoje para o estádio. — EI, VOCÊ PROMETEU! — Ela falou ofendida e Derek deu risada. — Você não estava lá. — A menina fez cara feia por alguns segundos e depois riu também. — Por que será? A mão do hooligan foi estendida para a mais nova e ele a viu recuar. — Eu não quero ser o cara que te força a ir embora comigo.  — Então não seja. — Me dá uma chance?  — A menina desviou o olhar. — Só quero conversar, eu vou te contar o que precisar saber, o que quiser saber… Mas eu preciso que você me dê uma chance. — Ela abaixou a cabeça e abraçou o próprio corpo, viu como ela olhou na direção do irmão e isso acabava ainda mais com o hooligan que abaixou a cabeça para buscar um pouco de controle. Derek não era nenhum pouco controlado, mas era sua filha e se havia algo que ele não era capaz, seria de a magoar ainda mais naquele momento. — Eu prometo que eu saio de casa por uns dias se não quiser me ver, não tem problema… Mas você precisa ir pra casa, sua mãe está preocupada… Kalel não parou de chorar.  — O Teemo também? — O que? — Derek levantou o rosto para encarar a menina e notar que ela falava sério e só então assentiu. — Claro, você é a única que faz aquele rabugento rir.  Ela riu mais uma vez, a ponta do nariz vermelho sendo esfregada enquanto ela puxava o cabelo para um lado só do ombro. — Eu disse que ia ser do Mané. — Derek sorriu e a menina lhe deu as costas para ir buscar provavelmente seu tênis. Um peso saiu de seus ombros, Derek ajoelhou no chão, as mãos tocando o mesmo enquanto ele deixou o choro escapar. A mão passou nos olhos logo em seguida e ele engoliu em seco, se levantando para poder ir até a porta e esperar ela do lado de fora.  Não prestou atenção nas palavras de Mad ou de Draven para ela, ele apenas esperou até que a menina viesse até a porta. Ela passou direto por si indo para o banco do carona, abrindo a porta e adentrando j�� colocando o cinto. Derek notou que ela estava tensa, mas a seguiu pouco depois ao esperar que o irmão fechasse a porta. Deu a volta, adentrando o banco do motorista. Deu a partida e ligou o carro, e acelerou para que saíssem. O silêncio só foi quebrado para perguntar se ela tinha comido e recebido a confirmação de que sim. Derek continuou a dirigir e Summer levou algum tempo até entender que não estava indo realmente para a casa. O carro só parou quando chegaram em frente a imensa Catedral de Liverpool, ele parou o carro no gramado, perto do murinho para o rio Mersey e desceu primeiro, se sentando sobre ele. A menina levou alguns minutos para entender que deveria fazer aquilo também, mas seguiu o pai, subindo com um pulinho no muro. — Sim, Summer. Eu a matei. Summer ficou com a cabeça baixa alguns minutos, era difícil, ela era só uma criança e ele tinha plena consciência disso. — Ela era má? Derek negou com a cabeça e a menina teve os olhos avermelhados, mas ela não parecia estar querendo chorar. Pelo contrário, era um misto de curiosidade e raiva.  — Sua mãe era só uma garota riquinha que se meteu com as pessoas erradas, ela… tinha uma vida entediante e viu um monte de maloqueiro e achou que se por acaso ela se envolvesse com eles, teria emoção. — Tipo a mamãe?!  Derek começou a rir e então procurou olhar para a menina que sorriu também, entretanto, ele acabou assentindo para aquilo também.  — Eu não sei o que você ouviu falar sobre ela, e eu gostaria muito que me contasse, pra que eu possa te explicar. — Disseram que você é mau. — Ela abaixou a cabeça e em seguida enfiou as mãos no bolso da sua jaqueta de moletom. — Você não parece mau pra mim agora, mas parece mau quando não está e eu lembro que você fez isso, por que fez isso? — Porque eu sou. —  Deu pra ver que não era o que ela queria ouvir. — Quando você nasceu sua mãe queria que eu fosse uma pessoa que eu não sou, um homem bom, com um bom emprego e uma família e ela brigava muito por isso, mas eu não queria nada… eu nem sequer queria você.  Mas aí eu te conheci, quando você nasceu foi o dia mais especial do mundo e… eu não estava lá, eu queria estar e eu queria poder voltar no tempo para estar, mas eu não estava. E ela usou isso contra mim e todas as vezes.. E filha não importa o que eu diga, não vai justificar meus motivos. Ela queria te tirar de mim, ela chamou a polícia, ela fez uma restrição por alguns meses eu sequer podia te ver, foram quase dez meses com o Mad indo te visitar para trazer alguma informação ou foto…Mas você ainda estava lá. —  Por que ela não queria que você me visse? Derek negou e então deu de ombros. — Ela queria que eu ficasse com vocês duas, ou com nenhuma. — Summer fez uma careta como quem não entende, mas a menina era inteligente o suficiente para  assimilar o que estava sendo dito em algum momento e arregalar os olhos. — Ela começou a namorar com o Bispo.  — O tio da minha amiga.  Derek captou a informação para entender de onde ela tinha vindo de uma forma ou de outra e ainda que não fizesse ideia de qual era essa amiga, ele concordou. — Ele era presidente dos Blues. — Summer fez outra careta. — Ela ia fugir com ele e levar você. — Eu ia torcer pro Everton. — Não, sua genética não é burra assim. — A menina riu um pouquinho. — Eu não queria machucar, mas eu queria machucar ele. Queria muito ele, só que ela queria muito defender ele também.  — Você podia ter apenas pedido. — Não era assim tão fácil.. e talvez eu seja mesmo mau. — Por quê, papai? —  Derek deu de ombros.— Tem vezes que eu ouço você e a mamãe quando se machuca e ela chora e não pode te levar no médico. — Derek não tinha aquela informação, sempre achou que eles eram bem discretos quanto a tudo. — Kalel e eu achamos que você combatia o crime. Mas agora eu acho que você faz crimes ao invés. — Summer eu sinto muito. — Não sente não, pai. — A menina desceu do muro para andar um tantinho de um lado para o outro. — Você disse que se eu batesse na Melanie seria uma escolha minha e que eu tinha a escolha de não fazer, se você sentisse muito, você não faria não é? — É o meu trabalho. — Seu trabalho é cuidar do bar, é organizar a torcida para acompanhar seu time e dar alegria para os jogadores. Seu trabalho é cuidar da mamãe e do Kel, e agora tem o Teemo, e tem eu. — Summer. — Então por que você escolheu isso? Porque escolheu ser mau? — Porque é o que eu faço. — É só não fazer! — É o que eu sou! — A essa altura as falas estavam um pouco altas. A menina tirou as mãos do bolso e andou até o murinho de volta, mas cruzando os braços sobre ele e fechando os olhos ao deitar o rosto ali por alguns segundos, Derek permitiu que ela tivesse seu tempo. — Quem você é matou a minha mãe.  Ela queria ficar comigo… ela ia ficar comigo. E aí você casou, titio Mad casou, e vocês tem outros filhos, e todas as pessoas que eu gosto vão embora… A Tessa, a Raven, titia Eleanor,  depois a Briar… Todas vão embora e agora a mamãe tem um outro filho só dela. — Não é assim. — E se ela não me quiser mais? E se ela for embora também?  — Ei. — Derek desceu do muro para pegar a menina no colo, a virando, foi reconfortante sentir o abraço esmagador da pequena enquanto a colocou sentada no muro. A abraçou de volta e deu um beijo no topo de sua cabeça. — Eu nunca vou embora, Kalel nunca vai embora…  E sua mãe também não. Teemo também não… Agora somos uma família, e nós vamos ficar pra sempre com você. Eu prometo. E essas outras pessoas elas amam você, elas amam muito… Elas só não estão aqui por causa ó… — Ele fez ela levantar o olhar para ver ele apontando para si mesmo.  A menina fungou um pouquinho. — Todas as pessoas que se foram foi minha culpa, não sua. — Promete que não vai deixar a mamãe ir embora? Nem o Teemo, nem o Kel? — Eu prometo. Eu vou proteger vocês, muito… — Promete que não vai mais machucar ninguém? — Summer. — Viu? É uma escolha. — Ela disse brava dando um tapinha no ombro do pai. — Está com medo de mim? — A menina negou com a cabeça. — Então está triste por Maille? — A menina voltou a negar. — Eu não me lembro, de como ela era… Vi fotos na casa da vovó, e às vezes ela chora quando olha pra mim. Eu não sei como é que está as coisas aqui. — Apontou pra dentro de si mesma. —... mas eu não queria que a vovó fosse triste por minha causa, porque você matou a mamãe pra ficar comigo. — Não, eu fiz isso por minha causa. Você não tem culpa de nada. Precisa confiar em mim, nós vamos cuidar dessa cabecinha e desse coração, e te fazer entender que nada do que aconteceu é culpa sua, Summer. Nada. É confuso agora, mas preciso que você acredite em mim e fique comigo... não pode fugir de mim ou de casa, porque… porque somos uma família e vamos passar por isso bem juntos. — Você chorou?! Chorou de verdade?  Tipo que nem no casamento? — Ele sorriu, porque de fato não era como se deixasse a criança ver aquela parte frágil. Derek concordou com um aceno de cabeça e a menina colocou as duas mãos no rosto dele, fazendo ele olhar diretamente em seus olhos. O hooligan o fez, e antes que pudesse segurar o choro voltou. Os olhos se encheram e molharam o rosto enquanto soluços escapavam. Ele tentou se esconder no abraço com a criança, escondendo o rosto no ombro pequeno enquanto ela fazia carinho em suas costas. — Está com medo, papai? — Ele assentiu, notando o quanto ela tentava ser carinhosa com a forma que lhe chamou já que não era habitual e a menina deu um beijo em sua cabeça. — Do que? — De te perder, Sun... De me odiar.... De achar que eu não te amo o suficiente de ser um péssimo pai. — Nunca se imaginou desabafando com a menina daquela forma, mas na atual situação, não havia pra onde correr. — Tudo bem, eu sempre gostei mais dos vilões mesmo. Ele levantou olhar pra ela. — Me perdoa, eu sei que nada vai trazer ela de volta e eu sinto muito. Um dia eu vou te explicar, um dia vai entender que eu não queria machucar ela, eu não queria que ela estivesse lá. Eu não quero te perder. — Summer ainda não entendia, e é claro que ela perdoava. Era uma criança e como tal, ela não tinha nem a lembrança da mãe e nem sua imagem, como ficar triste por algo que a memória não mais é guardada? Ainda assim, era muita informação para se tragar com tão pouca idade. — Eu posso falar para as pessoas que meu pai é o poderoso Chefão? — Como é? — Derek perdeu a pose de sério e a menina riu. — To brincando, pai. — Ele riu um pouco também.— E então… Você é tipo aqueles caras do filme que roubam bancos? — Não é bem esse tipo de homem mau, e a gente não precisa ter essa conversa agora.
— Não, pai! A gente vai sim, sem mentira, somos uma família. E eu já tenho quase dez! —Ou seja, você é uma criança. — Eu odeio você! Ele beijou a testa dela e deixou a criança secar suas lágrimas enquanto secava as dela. — Não fala mais isso. — Não era de verdade. — Eu sei. — A gente vai ficar doente, ta chovendo.  Vou faltar essa semana. — Derek a pegou no colo e levou para o carro em uma corridinha idiota depois de tanto tempo que ficaram na garoa. Não era nem o começo de todo o processo, precisariam do apoio da família, dos amigos, talvez ajuda profissional.  Mas Summer ainda era uma criança… E como tal, tinha uma cicatrização mais rápida, a ferida podia ser até esquecida por algum tempo. Ao menos até que começasse a doer de novo. 
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de-stymest · 3 years
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Timothée Hemmings Stymest
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. . . 𝔀𝓲𝓽𝓱 @de-stymest ఌ
— 𝙆𝙮𝙡𝙞𝙚 › Kylie acordou muito antes do que o necessário para o dia, se é que ela conseguiu dormir. Eram por volta das seis e meia quando levantou. E nesse momento o corpo dela era composto por cafeína e ansiedade. As crianças tinham sido ocupadas durante o fim de semana de mudanças em sua vida. Summer tinha ido para a casa dos avós na noite anterior para o fim de semana e Kalel seria deixado na casa da tia Eda logo menos, para um fim de semana com Mavis. Se certificou três vezes que a bolsa de Timothée continha tudo o que precisava antes de a colocar no banco de trás da SUV. O caminho até o hospital parecia uma eternidade, a mão nervosa de Kylie apertava a perna do Marido enquanto mesmo dirigia. Suspirava mais do que o necessário, fechando os olhos por várias vezes, tentando realmente parecer mais tranquila. Quando não era segredo que ela estava apavorada. O quarto onde ela acompanharia o filho durante os três dias necessários de internação estava pronto, com todos os equipamentos necessários e confortos possíveis para eles. Liz estava sentada em uma das poltronas com um sorriso largo no rosto enquanto mexia no celular. Kylie por outro lado estava em pé, inquieta. Passava alguns minutos olhando para a parede de vidro que dava vista para a cidade para voltar a andar de um lado para o outro. — "Calma, filha." — Calma, deveria ser piada. Não precisava olhar para o marido pra saber que provavelmente, por mais que também ansioso, ele estava achando graça da situação. — Ainda bem que já estou em um hospital. "Bom dia!" — A voz da obstetra preencheu o ambiente quando ela adentrou com uma enfermeira em seu encalço. — "Ansiosos?" — Que pergunta idiota, Kylie pensou, mas não externou. Apenas sorriu amarelo, correspondendo ao cumprimento, enquanto se aproximava das profissionais com o Marido. — "O parto vai acontecer daqui a trista minutos. Melissa já está sendo encaminhada para anestesia e já está tudo preparado." A prancheta com os resultados dos mais recentes exames foi entregue para a loira, enquanto a Doutora falava sobre posição, oxigenação e tudo que levava a crer que o parto não teria nenhum risco. Não, além do que já esperavam. — "A pediatra de vocês provavelmente já lhe passou todos os riscos perante a exposição do feto com o vírus, certo?" — Sim, sim. Tivemos alguns encontros, ela me disse sobre a medicação necessária após, a porcentagem de risco, tudo. Estamos a par. — Ela sorriu e olhou para Derek concordando com a cabeça, ao que abraçou o Marido pela cintura. — "Perfeito, vamos fazer nosso melhor para a saúde do filho de vocês. Se vocês quiserem assistir ao parto, Lucy vai guiar vocês. " — Ela sorriu enquanto indicou a enfermeira com ela. — "No demais, até daqui a pouco e boa sorte, papais." — O sorriso era simpático, ela se despediu e deixou o quarto. — 𝘿𝙚𝙧𝙚𝙠 › Ele sabia a data do nascimento da criança, sabia o horário e todo o planejamento, mas trabalhar não era bem uma questão de escolha apenas em seu ramo. Aquela noite chegou por volta das cinco da manhã, mas teve tempo para deitar ao lado da esposa e dormir como podia ou o tanto que podia, ao menos. Ainda assim, mesmo que estivesse extremamente cansado, ele conseguiu sentir quando ela deixou a cama, conseguiu ouvir os sons de passos no quarto, saber quando ela saiu dele. E sinceramente ali teria ficado se não por ela lhe acordando. Tomou um banho, um belo café para sustentar o cansaço quando se dirigiram ao local. Ansioso, sim, ele estava muito. Mas deixava a parte mais bonita para ela, e preferia ficar com a técnica. E ela contava com, um ótimo quarto em alguns andares mais para baixo e a organização para a viagem pós descanso cirúrgico que aconteceria em sete dias, mas que ele já tinha previamente pago para toda a família, logo sendo, era o último momento juntos. A pergunta soou quando ele tratava ao telefone com Joseph, que era quem estava a frente daquilo para si. Encerrou a ligação como pôde e apenas concordou, fazendo um cumprimento com a cabeça para receber o abraço de sua esposa. — Vai dar tudo certo. — Garantiu, ainda que não
pudesse. Torcia para que tudo fosse seguro e a doença não fosse transmitida ao filho, mas ele não podia estar menos preocupado, porque sabia que eles teriam todo o cuidado e suporte caso acontecesse. Beijou a testa dela e então os lábios. A porta foi aberta novamente, ao que a enfermeira trouxe as roupas para entrar na sala de parto. Claro que, só um conjunto já que o quarto tinha uma janela de vidro que permitia Liz e Derek assistirem, já que previamente autorizado pela mãe biológica. — Vai você. — Não era nenhuma duvida de que deveria ser ela a primeira a segurar o filho deles, mas ainda assim ele disse antes de deixar um beijo nela. "Eu acompanho vocês até a espera. Estamos preparando, se troque e nos encontre na porta. " Disse para ela enquanto os três saíram dali para ir com a enfermeira até o local mencionado. Ao chegar, Liz ficou sentada em uma poltrona. Derek andou até o vidro que dava para ver a sala de parto completa. Melissa já estava deitada e anestesiada. Ainda assim não dormia, razão pela qual ela estava olhando para o teto com a mão na cabeça. A porta da espera foi aberta e a mãe da moça entrou. "Olá", disse de forma gentil, parecia nervosa também e preocupada com a filha naquela situação, mas teve a empatia de segurar a mão de Liz que parecia igualmente nervosa. "Vai dar tudo certo. Ela é forte, seu neto também", a mulher disse sorrindo e o hooligan começou a estralar os dedos apreensivo, só então demonstrando o quanto aquilo o deixava nervoso, nunca havia visto um... e ao ver a equipe médica entrando no quarto para começarem, o fez sorrir procurando por Kylie que deveria estar tão animada quanto. — 𝙆𝙮𝙡𝙞𝙚 › Kylie não duvidava que Derek pediria pra ela ir, então não foi surpresa alguma. Fechou os olhos com um sorriso quando sentiu o beijo na testa, a mão acariciou a barriga dele devagar ao que eram guiados para a fora da sala. Respirou fundo quando chegaram na porta da sala de espera, por que seguiria para outra ala. A mãe lhe sorriu ao afagar seu rosto, a filha deixou um beijo em sua mão e sorriu pra ela ela na mesma intensidade. Deixou um beijo mais longos nos lábios de Derek, sorrindo pra ele ao acariciar seu rosto e se separar do marido. A loira vestia roupas confortáveis, a calça era justa no corpo e tão não teve problemas ao vestir a roupa cirúrgica. Precisou apenas tirar o moletom mais grosso, para vestir a parte de cima. Não seria capaz de descrever o nervosismo que sentia. Não tinha problema com sangue, corte, dor. Mesmo que não fosse ser ela a sentir ou passar pela experiência do parto. Mas era seu filho, era o tão esperado momento, e Kylie podia jurar que desmaiaria a qualquer momento. Ela foi guiada para dentro da sala pela enfermeira, cumprimentou com o aceno os médicos presentes e os que já conhecia previamente. Se posicionou ao lado de Melissa. Segurou sua mão para acariciar. — "Você parece nervosa." — A deu risada, mesmo que não pudesse ver, talvez ser ouvida. — Não é querendo ser indelicada, mas você parece um pouco mais. — Brincou. Por mais que desejava nunca mais ver a mulher em sua frente, a loira não tinha o coração de pedra. Não se sentia em dívida com Melissa, mas era grata. O olhar da loira lhe incentivava, nunca tinha passado a experiecia, mas como mulher e como mãe podia imaginar que a jovem não estava menos nervosa, realmente. Kylie não se afastou, ou deixou de segurar a mão de Melissa. A obstetra entrou por último, olhou para Kylie e também para Melissa com um sorriso encorajador, ao que anunciou que dariam início a cirurgia. Kylie sentiu todo o corpo arrepiar, respirou fundo fechando os olhos por um segundo, antes de procurar pelos do Marido. Sentiu o coração aumentar ainda mais o ritmo quando cruzou o olhar com ele, Derek não precisava ver por trás da máscara pra saber que a esposa estava sorrindo. E tampouco precisavam de palavras. — 𝘿𝙚𝙧𝙚𝙠 › — Essa parte não parece assim tão bonita. — Disse para as duas mulheres no mesmo ambiente que si no instante em que seu sorriso se desfez e notou que a esposa daria mais atenção para o parto. Sabia que era
importante e especial e toda aquele papo de todos, mas estranhamente, ainda que sempre tenha desejado assistir aquilo, no momento ele não conseguia ficar parado. Não tinha como não olhar, apreensivo. Queria que aquilo funcionasse da forma mais segura possível e principalmente, queria que acontecesse logo. De onde estavam viam mais a atitude dos profissionais, já que tinham um ponto de vista pela lateral do corpo da mulher e era bem coberto. Ainda assim ele conseguia saber o momento que estavam efetuando o corte graças ao monitor que registrava bem de perto a forma como o bisturi abria a barriga. Se permitiu assistir, o corte, a abertura, a mão da obstetra bem vestida pela luva enquanto ela movia perninhas e bracinhos. Todo o processo era lento, demorado. Por vezes ele olhava para a garota que sabia que não tinha dor, mas por algum motivo os olhos molhados dela lhe causava desconforto. — Devia ter janela. — Comentou. "Você não é nem louco de fumar aqui, menino". Era sempre engraçado ver alguém lhe chamando de menino, mas acabou rindo baixo e levantou as mãos como se rendesse. "Acho que ela desmaia." Liz comentou e a senhora ao lado deu um sorriso amarelo de quem não está nem um pouco afim de comentar nada. Derek viu quando o bebê passou a ser tirado pelo corte, aproximou-se do vidro enquanto a senhora saiu de perto e Liz também chegou para ver. A criança sendo retirada com todo cuidado, o rosto segurado para com cuidado a obstetra limpar, dava para ouvir o chorinho conforme os canais foram desobstruídos e o corte do cordão antes de levar para uma maca e enrolar como podia. Era notável o choro da biológica, que cobriu o rosto enquanto ouvia toda a situação assim como os que assistiam. Derek olhou para Kylie, sabia que a filmagem que encomendou do momento gravaria bem aquele momento, mas ele só queria prestar atenção nisso também. No instante em que a enfermeira com aquele cisco de gente enroladinha no lençol era levado até os braços da loira. — 𝙆𝙮𝙡𝙞𝙚 › Estava em pé ao lado da maca e preferiu ficar daquela maneira, conseguia ver o trabalho dos médicos , tudo parecia se mover rápido demais, mesmo que o processo não fosse assim tão rápido. Qualquer movimento que parecia um pouco mais apressado fazia a loira se perguntar se alguma coisa estava dando errado. Por isso ela inclinava um pouco mais o corpo, para a visão melhor dos médicos. Sabia que Melissa não sentia dor, mas a mão apertava a sua da mesma maneira forte que a de Kylie apertava a dela. Notou o choro e sentiu o desconforto do corpo, não tinha dor, apesar de claro ser um ato importante. Não sabia como se portar diante daquela situação, por isso apenas manteve a mão na dela. As enfermeiras se certificavam de tempo em tempos perguntando para a jovem se ela não sentia dor, ou qualquer outra movimentação. Kylie e Melissa trocaram algumas piadas de descontração e comentários divertidos durante o parto. Por vezes ela também encontrava um Derek aflito ao lado de fora, o que a fazia dar uma risada gostosa. Afinal, foram longos 47 minutos. Quarenta e sete minutos até o coração ir parar na garganta ao ouvir o anúncio dos médicos. Se afastou um pouco mais, pra poder assistir enquanto via o filho ser puxado para fora, os cuidados com o cordão, com o pegar. O segurar. A primeira lágrima escorreu quando ela ouviu o choro. Sentiu todo o corpo arrepiar e ela engoliu em seco, a mão foi solta para Melissa cobrir o rosto. O quadro delicado de Timothée exigiam alguns protocolos específicos. Por isso a loira ficou apreensiva quando por cima do ombro dos médicos assitia o filho ser imediatamente levado ao banho, enquanto os profissionais continuaram com a finalização do parto. Céus, o processo levava séculos, horas? Kylie sentia até a respiração faltar um pouco, enquanto continuava a ouvir o choro vindo de seu filho, fazendo o coração bater acelerado. "Calma, mãe. Quase la." Mas naquele momento tudo que kylie enxergava era o filho vindo até si. Ela sorriu largo ao que com as mãos trêmulas segurou o neném nos braços. Céus, ela não saberia descrever. "Parabéns, mamãe."
Foi ouvido da enfermeira que lhe entregou, mas continuou por perto. A loira olhou para o rostinho chorando, se mexendo agitado enquanto tentava soltar as mãozinhas. Mais algumas lágrimas escorriam pelas bochecha. — Oi, meu amor. Oi. — A voz era calma, baixinha. Kylie subiu o olhar para Derek e se virou de ladinho pra que ele tivesse uma visão do filho. — O papai tá bem ali, ó. — Ela apontou para a janela, como se fosse realmente compreensivo para a criança que apenas chorava. Melissa tirou as mãos do rosto para se virar, talvez tenha sido um pedido silencioso. Kylie particularmente não gostava da ideia de qualquer apego emocional, não mesmo. Era técnico. Mas se abaixou um pouquinho para que a jovem pudesse ver o rostinho da criança. — "Parabéns." — Ela sorriu para Kylie, a mão afagando a cintura da loira como pode. Infelizmente o momento durou menos do que ela gostaria, enquanto kylie era guiada para fora da sala, já que Melissa seria logo encaminhada para o pós cirúrgico. Foi auxiliada a tirar as roupas com segurança, enquanto ela ainda tentava se recuperar e parar o choro. A enfermeira brinco com ela, que apenas ria e concordava. "Logo levaremos ele ao quarto pra vocês". Abriu a porta trêmula ao que adentrou o cubículo onde sua família estava. Cobriu o rosto com as mãos, o sorriso largo, enquanto deu uma corridinha até encontrar com Derek e lhe abraçar pelo pescoço. — 𝘿𝙚𝙧𝙚𝙠 › Okay, ele sabia que era emocionante, esperava de fato. Mas a quem conhecesse o rapaz saberia que ele não tinha qualquer domínio sobre como era seu medo de choro. E Liz foi a primeira, ele ouviu aquele som quase desesperado vindo da droga que chorava e colocava a mão no vidro da forma mais "bonita" que alguém poderia fazer, mas ainda assim era um choro. A outra mulher também estava lá, aos prantos e Derek se viu obrigado a fingir que estava com torcicolo para manter a postura sem olhar para nenhuma das duas. Ele assistiu, quando o bebê era limpo, assistiu todo o processo embora vez ou outra não desse para ver muita coisa. Ainda assim, quando ela virou para si, o homem fez um coraçãozinho com as mãos, os olhos ficaram cheios de água também e ele deu um sorriso soprado, maneando a cabeça em negação. "Ele é perfeito, meu amor." a boca só moveu para que ela pudesse entender o que estava falando, a beleza de Timothée era incomparável, ou era por conta de Derek estar tão perdidamente apaixonado por seu bebê. Liz tentava falar com a filha, elogiar ela e a criança. O processo que a mulher provavelmente não esperava que Kylie um dia teria devido a sua infertilidade, seus olhos mantiveram-se na cena. Até o filho ser levado, ele recebeu o abraço da sogra. E em seguida uma parabenização da mãe de Melissa, Derek esperou a esposa aparecer. Seu sorriso se alargou, e ele secou as lágrimas antes de rolarem. Reduziu as passadas, chegando até ela quando a mesma lhe abraçou, apertou sua cintura com todo o carinho do mundo, a tirando do chão para girar enquanto enchia seu pescoço de beijos. — Vão indo para o quarto para receber ele, eu já to indo pra lá. — Disse para as duas, e Derek tocou o ombro da senhora ao seu lado. — Vamos lá? — A mulher concordou enquanto fazia um aceno para a loira. A janela foi fechada para que não vissem mais nada já que a mãe ainda recebia os tratamentos comuns pós o parto. [ • • • ] O Hooligan levou a senhora até o quarto que tinha pago para sua filha, a ajudando com o básico para o preparo do ambiente. Esperou com ela até que a filha viesse ser colocada na cama, parecia cansada e sonolenta. O Hooligan pegou no ombro dela. — Muito obrigado, por tudo. — A menina só concordou, parecia querer chorar e o rapaz evitou ver ao se despedir e esperava do fundo do coração para o resto da vida. Subiu novamente para o quarto com a esposa, batendo antes de entrar. — 𝙆𝙮𝙡𝙞𝙚 › — Você tá chorando. — Ela disse, com a voz embargada no próprio choro e com uma risada gostoso recebendo os beijos de Derek. Ela afagou o rosto dele ainda sorrindo e lhe selou por fim, ainda com as testas coladas, antes de concordar om a cabeça.
Todos os papéis já haviam sido assinados, toda a documentação que garantia que Timothée era filhos deles, mas o toque dos Stymests era sempre necessário. Liz não pareceu questionar, e também não fazia muita questão no momento. Kylie sorriu para a mulher que se ausentou com Derek, o seguindo com o olhar até que saísse pra entrar ser sufocada no abraço da mãe. A loira deu uma risada gostosa porque a expressão no rosto de Liz dizia tudo. Kylie nunca se imaginaria em um lugar como aquele, até mesmo pela infertilidade, mas também porque jamais imaginou que iria ter algo parecido com aquilo. Uma família, a sua família. E era tudo tão incrível. [ • • • ] O desenrolar da hora que correu após o nascimento de Timothée parecia ainda mais longa que toda aquela espera de meses pelo filho. Derek ainda não tinha retornado, e Kylie sabia bem o motivo. Explicava para a mãe enquanto prendia o cabelo em um rabo de cavalo e limpava o rosto inchado na frente do espelho. O sorriso não deixava o rosto e as mãos ainda estavam um pouco trêmulas. A mãe dava risada, mesmo que igualmente emocionada. A loira tinha substituído o jeans por uma calça também de moletom para maior conforto. Ficaria ali pelos próximos três dias necessários de internação. O filho não poderia ser alimentado pela mãe biológica, e suas primeiras refeições seriam através do Banco de Leite, previamente solicitado pela pediatra. A batida na porta anunciou a entrada da enfermeira com o pequeno pacotinho de gente deitadinho em um daqueles bercinhos móveis. A pediatra logo veio atrás.— "Oi, mamãe. Cheguei, e estou com fome". — A jovem enfermeira brincou. Ele parecia sereno, provavelmente controlado pelo sono, a roupa que tinha separada previamente que parecia simplesmente feita pra ele. Kylie sorriu largo ao pegar o filho no colo, que logo despertou. — Oi meu amor, oi. — Voltando a se mexer mais agitado e ameaçando abrir outro choro. A loira se sentou na poltrona, balançando de levinho pequeno ao que a enfermeira lhe entregava a mamadeira explicando sobre os cuidados iniciais. Kylie parecia assustada, e não só, estava. — "Estou aqui filha, vai dar tudo certo, fica tranquila." Timothée pegou o bico específico da mamadeira de forma rápida, o furo e a sucção tinham um mecanismo que dificultava o bebê a engasgar, mesmo que a força que ele aplicava em mamar fosse absurda. Kylie riu, deixando um sorriso e uma lágrima escapar enquanto assistia o filho. — "Bom..." — a pediatra começou. — "Primeiramente, parabéns mamãe. Está tudo mais que certo com o pequeno, na iniciamos a primeira dosagem da medicação tá? E a enfermeira vai vir sempre nos horários das próximas, durante os três dias. E você pode ficar despreocupada. Se precisar de auxilo com banho, ou algo. Nossa equipe está aqui pra isso, bem vinda a bordo." A loira deu risada e concordou com a cabeça enquanto ouvia e prestava realmente mais atenção no filho que mamava. Ia responder para a Doutora e agradecer como deveria, quando o Marido entrou. — Olha quem chegou, filho. É o papai. — A voz era mais doce, naturalmente. Olhou para Derek com o sorriso que parecia rasgar o rosto e depois para o filho. — 𝘿𝙚𝙧𝙚𝙠 › Não precisou de uma resposta para entrar, era apenas o alerta de que estava ali que precisava antes de abrir a porta. Moveu a cabeça ao cumprimentar a mulher ali e esperou até que ela terminasse de dizer para só então olhar para esposa. — Ei! Isso foi complicado? — Perguntou pra ela quando notou que ela amamentava. Mas pegando um banquinho para levar para mais perto da poltrona. Se sentou, embora parecesse uma mesinha, mas ficava um pouco mais baixo do que o colo da esposa. O sorriso nasceu ali, os olhos até voltaram a ficar avermelhados, mas ele não se importava, a mão tocou a cabecinha coberta pela toquinha que ele usava, para alisar na barra dobrada e não diretamente na pele, o toque era bem gentil, o polegar ia e vinha enquanto olhava o buço do menino movendo, o vãozinho entre eles ainda mais aparente com a sucção faminta. Os olhinhos pareciam confusos entre fecharem de vez ou se continuavam abertos, ele parecia
encantado com o mundo novo. — Oi, você não me conhece ainda né? — Disse para o bebê, a voz baixa e até um pouquinho mais fofa do que o de costume, Derek sorriu largo e procurou olhar para loira, entretanto no processo os olhos se encheram de água. Estava feliz, de fato, não era algo que tinha tido a chance de viver e um sonho que já tinha deixado de querer por um tempo, mas que agora ele reconhecia existir tão forte quanto antes. Sua boca enviesou e a mão livre tocou o rosto dela ao que ele se levantou para dar um beijo na testa da mulher, demorado, ocultou que dessa vez de fato ele derramou algumas lágrimas. — Eu amo vocês. — Disse pra ela, enquanto afastou-se e secou o rosto. Andando para ficar atrás da poltrona onde dava uma visualização boa de como ela o amamentava. A mão tocando o ombro dela para acariciar enquanto ainda sorria e sentia toda aquela emoção tomar conta de si. — É o joelho mais lindo que eu já vi. — Brincou, fazendo a sogra rir. — 𝙆𝙮𝙡𝙞𝙚 › A Doutora deixou a sala logo após a explicação, felicitando mais uma vez ambos e a enfermeira seguiu seus passos, reforçando que qualquer coisa era só chamar. Liz assistia a cena do sofá próximo a janela grande de vidro, Kylie seguiu o marido com os olhos quando ele se aproximou. O bico foi tirado da boquinha rápida de maneira lenta, para que ele pudesse dar uma respirada. A loira riu pelo desespero, mas logo voltou a dar a mamadeira. A pequena interação fez os olhos brilharem, ela tinha aquele sorriso bobo enquanto olhava para o Marido. Maneou a cabeça de lado para sentir mais o carinho dele. — Eu amo você. — Sussurrou pra ele, antes mesmo de o ouvir dizer. Fechou os olhos para o beijo, sentindo o rosto ser molhado novamente por mais algumas lágrimas. Ela mordeu o próprio lábio, negando com a cabeça algumas vezes como se quisesse afastar o choro, mesmo que fosse um bom. Mas o choro foi substituído por uma risada que se juntou a da mãe. — meu deus, amor! — Ela o olhou, rindo enquanto deitava a cabeça em sua barriga e voltava a olhar pro filho. — Não fala assim do Timotio. — Brincou. Mais uma batida na porta interrompeu a família, mas dessa vez não foi a aberta a voz anunciando que era a promotora. Liz prontamente se levantou sem precisar que lhe pedisse. — "Eu conheço verônica, pode deixar que cuido disso. Já está tudo resolvido, não?" — Sim, mãe. Provavelmente só pegar os papéis. Obrigada. — "Assim você aproveita ele antes de eu roubar." — Disse com um sorriso no rosto, ao que deixava o quarto. A mamadeira tinha chegado ao fim e ela estendeu o recipiente vazio para Derek, ao que o filho começou a fechar o cenho. — Ala, nasceu mais um dragãozinho pra você. — Ela se preparava para apoiar o filho no ombro para o processo de arrotar, ela se levantou devagar enquanto conseguia segurar o pequeno todo com um braço e delicadamente dar tapinhas bem leves nas costas. — Vida, pega aquela fralda ali, coloca no meu ombro. Eu só trouxe esse moletom... Garoto, isso é Fendi. Não vamos querer começar assim, né? — 𝘿𝙚𝙧𝙚𝙠 › Derek não entendia porque a mulher não se permitia sentir tudo quanto deveria. mas achava uma graça ver ela tentando tanto. Ele não ouviu ela dizer que lhe amava, mas era o que sempre falava: já sentia. De todo modo, o riso dele foi mais contido e breve. Era apenas para descontrair e tinha ficado feliz por ter acontecido. — Obrigado, Liz. — Disse por fim, enquanto via a loira se levantando. O Hooligan foi até as coisas separadas, pegando a fralda citada por ela. — Nós não nós importamos não é? — Disse ao pequeno bebê, forrando a fralda, enquanto prendia e aproveitava para olhar o rostinho confuso da criança. Mandou um beijinho e se afastou para posicionar o bercinho próximo a cama dela. O quarto tinha mesa com cadeiras, um sofá espaço além da poltrona e a cômoda. Ele foi até a janela para fechar a cortina e deixar tudo o mais clean possível para eles. Não precisavam ficar, mas imaginava que Liz também iria querer ficar. Ele, era uma certeza pela forma como abriu a gaveta para guardar suas coisas, exceto pelo celular já que tirou fotos para
registrar o momento. — Tinha que ver sua cara quando ele nasceu, foi incrível. Sua mãe te olhava assim, Teemo. — Fez uma expressão abobada e sorriu, o som do arrotinho saiu e o pequeno pareceu parar de lutar com a curiosidade e pegar no sono. — 𝙆𝙮𝙡𝙞𝙚 › Ela deu um sorrisinho olhando para Derek e negou com a cabeça. Parou os movimentos quando ele forrava o braço, logo voltando a balançar sutilmente. A loira observava os movimentos do marido com um sorriso no rosto, cantarolava baixinho mesmo uma música aleatória enquanto balançava o filho. Fechando os olhos para não chorar mais uma vez. Ouviu o som da câmera, olhou por cima do ombro ainda com aquele sorriso bobo no rosto. Arqueou uma sobrancelha enquanto o ouvia falar e deu uma risadinha. Não conseguia ver direito o rosto que Derek fazia por ele estar atrás dele, mas podia imaginar. — Teemo. — Repetiu baixinho. — Seu pai chorou filho, e você deveria crescer contando isso pra todo mundo. — Ela notou quando o pequeno parou de se mexer tanto logo após o arroto. — Dormiu? — Mas não esperou de fato uma resposta. A loira deitou o pequeno no bercinho, que já estava forrado com a mantinha que ela usou pra o enrolar como um casulo. Torcia pra estar fazendo aquilo certo, porque sentia que poderia desmaiar a qualquer momento. Ainda pegando ainda um segundo cobertor pra colocar nele. Ela parou, em pé, olhando o filho e depois olhou pra Derek. — sério, olha esse cenho franzido. — Era engraçado, porque ele estava na mais relaxada forma, dormindo, e a testa fazia pequenas ruguinhas entre as sobrancelhas que faziam ele parecer bravo. — Derek, essa criança nasceu brava. — Olhou pra ele rindo, porque a comparação que ela estava fazendo era clara. Era o filho deles, bem ali. E a loira não podia estar mais feliz ao que abraçou o marido pelo pescoço, descansando a cabeça em seu ombro.
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de-stymest · 3 years
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Say You Won't Let Go — James Arthur.
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I met you in the dark You lit me up You made me feel as though I was enough We danced the night away We drank too much I held your hair back when You were throwing up
Then you smiled over your shoulder For a minute, I was stone cold sober I pulled you closer to my chest And you asked me to stay over I said, I already told ya I think that you should get some rest
I knew I loved you then But you'd never know 'Cause I played it cool when I was scared of letting go I know I needed you But I never showed But I wanna stay with you Until we're grey and old Just say you won't let go Just say you won't let go
I wake you up with some breakfast in bed I'll bring your coffee With a kiss on your head And I'll take the kids to school Wave them goodbye And I'll thank my lucky stars for that night
When you looked over your shoulder For a minute, I forget that I'm older I wanna dance with you right now, oh And you look as beautiful as ever And I swear that everyday you'll get better You make me feel this way somehow
I'm so in love with you And I hope you know Darling, your love is more than worth it’s weight in gold We've come so far my dear Look how we've grown And I wanna stay with you Until we're grey and old Just say you won't let go Just say you won't let go
I wanna live with you Even when we're ghosts 'Cause you were always there for me When I needed you most
I'm gonna love you till My lungs give out I promise till death we part Like in our vows So I wrote this song for you Now everybody knows 'Cause that is just you and me Until we're grey and old Just say you won't let go Just say you won't let go
Just say you won't let go Oh, just say you won't let go https://www.youtube.com/watch?time_continue=200&v=0yW7w8F2TVA
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de-stymest · 3 years
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Eu lhe disse sim.
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𝒯𝒾𝓋𝑒 𝓈𝑜𝓃𝒽𝑜𝓈 𝒾𝓃𝒸𝑜𝓃𝓉𝒶́𝓋𝑒𝒾𝓈, 𝑒𝓈𝓉𝓇𝑒𝓁𝒶𝓈, 𝓂𝓊́𝓈𝒾𝒸𝒶𝓈 𝑒 𝒸𝑒𝓃𝒶́���𝒾𝑜𝓈. 𝒯𝒾𝓋𝑒 𝒻𝓁𝑜𝓇𝑒𝓈 𝓂𝓊𝓇𝒸𝒽𝒶𝓈. 𝒞𝒶𝒾́𝒹𝒶𝓈, 𝓈𝑒𝒸𝒶𝓈 𝑒 𝓅𝒾𝓈𝒶𝒹𝒶𝓈. 𝒯𝒾𝓋𝑒 𝑜𝓇𝓋𝒶𝓁𝒽𝑜 𝓃𝑜 𝓅𝓁𝒶𝓃𝓉𝒾𝑜, 𝒹𝑒𝓅𝑜𝒾𝓈 𝒹𝒶 𝓃𝑜𝒾𝓉𝑒 𝒻𝓇𝒾𝒶 𝒹𝑜 𝒶𝒷𝒶𝓃𝒹𝑜𝓃𝑜. 𝒯𝒾𝓋𝑒 𝓂𝑒𝒹𝑜, 𝓇𝑒𝒸𝑒𝒾𝑜 𝑒 𝒹𝑒𝓈𝒸𝑜𝓃𝓉𝓇𝑜𝓁𝑒 𝒶 𝒸𝒶𝒹𝒶 𝓅𝒶𝓈𝓈𝑜 𝒹𝒶 𝒸𝒶𝓂𝒾𝓃𝒽𝒶𝒹𝒶. ℐ𝓃𝑒𝓇𝓉𝑒, 𝒾𝓂𝓅𝓇𝑒𝓋𝒾𝓈𝒾́𝓋𝑒𝓁 𝑒 𝒾𝓃𝑒𝒻𝒾𝒸𝒶𝓏, 𝓂𝑒 𝑒𝓃𝒸𝑜𝓃𝓉𝓇𝑒𝒾 𝒿𝑜𝑔𝒶𝒹𝑜 𝑒𝓂 𝓊𝓂 𝒹𝑒𝓈𝓉𝒾𝓃𝑜 𝓆𝓊𝑒 𝓃𝒶̃𝑜 𝓆𝓊𝑒𝓇𝒾𝒶. ℱ𝓊𝒾 𝒶𝒹𝓊́𝓁𝓉𝑒𝓇𝑜 𝒶𝑜 𝒹𝑒𝓈𝑒𝒿𝒶𝓇 𝑜 𝓆𝓊𝑒 𝓃𝒶̃𝑜 𝓂𝑒 𝓅𝑒𝓇𝓉𝑒𝓃𝒸𝒾𝒶, 𝒻𝓊𝒾 𝓂𝑒𝓈𝓆𝓊𝒾𝓃𝒽𝑜 𝒶𝑜 𝒶𝒸𝑜𝓃𝓈𝑒𝓁𝒽𝒶𝓇 𝑒𝓂 𝓅𝓇𝑜𝓁 𝒹𝑜𝓈 𝓂𝑒𝓊𝓈 𝓋𝒶𝓁𝑜𝓇𝑒𝓈, 𝒻𝓊𝒾 𝓁𝒶𝒹𝓇𝒶̃𝑜 𝒶𝑜 𝓉𝑒 𝓉𝓇𝒶𝓏𝑒𝓇 𝒸𝑜𝓂𝑜 𝓂𝑒𝓊 𝒹𝑜𝓉𝑒, 𝒻𝓊𝒾 𝓃𝑒𝒸𝑒𝓈𝓈𝒾𝓉𝒶𝒹𝑜, 𝒶𝑜 𝓂𝒶𝓃𝓉𝑒𝓇-𝓉𝑒 𝒸𝑜𝓂𝑜 𝓅𝑜𝓈𝓈𝑒. ℳ𝒶𝓈 𝒻𝓊𝒾 𝒶𝓂𝒶𝓃𝓉𝑒, 𝓆𝓊𝒶𝓃𝒹𝑜 𝒶𝒸𝑜𝓇𝒹𝑒𝒾 𝒸𝑜𝓃𝓉𝒾𝑔𝑜 𝑒𝓂 𝓂𝑒𝓊𝓈 𝒷𝓇𝒶𝒸̧𝑜𝓈, 𝒻𝓊𝒾 𝑜𝓉𝒾𝓂𝒾𝓈𝓉𝒶 𝓃𝑜 𝒾𝓃𝓈𝓉𝒶𝓃𝓉𝑒 𝑒𝓂 𝓆𝓊𝑒 𝓉𝑒 𝓅𝑒𝒹𝒾 𝓅𝓇𝒶 𝓋𝑜𝓁𝓉𝒶𝓇. ℱ𝓊𝒾 𝓅𝒶𝒸𝒾𝑒𝓃𝓉𝑒, 𝒸𝑜𝓂 𝓂𝑒𝓊𝓈 𝓇𝑒𝒸𝑒𝒾𝑜𝓈 𝑒 𝒻𝓇𝒶𝓆𝓊𝑒𝓏𝒶𝓈. ℳ𝒶𝓈 𝓃𝒶𝓋𝑒𝑔𝓊𝑒𝒾 𝑒𝓂 𝓈𝓊𝒶 𝒷𝓊𝓈𝒸𝒶 𝓆𝓊𝒶𝓃𝒹𝑜 𝓆𝓊𝒾𝓈 𝓂𝑒𝓇𝑔𝓊𝓁𝒽𝒶𝓇. 𝒞𝒶𝒾𝓃𝒹𝑜, 𝒸𝒶𝒾𝓃𝒹𝑜 𝑒𝓃𝓆𝓊𝒶𝓃𝓉𝑜 𝑔𝓇𝒾𝓉𝒶𝓋𝒶. 𝒫𝑜𝓇 𝓉𝑜𝒹𝒶 𝒸𝓇𝑒𝓃𝒸̧𝒶 𝓆𝓊𝑒 𝓊𝓂 𝒹𝒾𝒶 𝒶𝒷𝒶𝓃𝒹𝑜𝓃𝑒𝒾. 𝒞𝒶𝒾𝓃𝒹𝑜 𝑔𝓇𝒾𝓉𝒶𝓋𝒶 𝒹𝑒 𝑒𝓈𝓅𝑒𝓇𝒶𝓃𝒸̧𝒶, 𝓅𝑜𝓇 𝒶𝓂𝑜𝓇, 𝓅𝑜𝓇 𝓋𝑜𝒸𝑒̂ 𝑒 𝓂𝒶𝒾𝓈 𝓃𝒾𝓃𝑔𝓊𝑒́𝓂. 𝒯𝒾𝓋𝑒 𝓈𝑜𝓃𝒽𝑜𝓈 𝒾𝓃𝒸𝑜𝓃𝓉𝒶́𝓋𝑒𝒾𝓈, 𝑒𝓈𝓉𝓇𝑒𝓁𝒶𝓈, 𝓂𝓊́𝓈𝒾𝒸𝒶𝓈 𝑒 𝒸𝑒𝓃𝒶́𝓇𝒾𝑜𝓈. 𝒩𝒶̃𝑜 𝑜𝒷𝓈𝓉𝒶𝓃𝓉𝑒 𝓊𝓂 𝒹𝑒𝓈𝑒𝒿𝑜 𝒹𝑒 𝓂𝑒 𝒻𝒶𝓏𝑒𝓇 𝓈𝑒𝓇 𝓊𝓂 𝒹𝒾𝒶 𝑒𝓃𝓍𝑒𝓇𝑔𝒶𝒹𝑜. 𝒯𝒾𝓋𝑒 𝒶𝓈 𝒻𝓁𝑜𝓇𝑒𝓈 𝓇𝑒𝓃𝒶𝓈𝒸𝑒𝓃𝒹𝑜 𝑒𝓃𝓆𝓊𝒶𝓃𝓉𝑜 𝑜𝓊𝓋𝒾𝒶 𝒶𝓈 𝑔𝑜𝓉𝒾𝓃𝒽𝒶𝓈 𝒹𝑒 𝑜𝓇𝓋𝒶𝓁𝒽𝑜, 𝓇𝑒𝓈𝓅𝒾𝓃𝑔𝒶𝓃𝒹𝑜 𝑜 𝑔𝓇𝒶𝓂𝒶𝒹𝑜 𝒻𝓇𝑒𝓈𝒸𝑜 𝒹𝑜 𝒸𝒽𝒶̃𝑜 𝓅𝑜𝓇 𝑜𝓃𝒹𝑒 𝒸𝑜𝓇𝓇𝒾 𝒹𝑒𝓈𝒸𝑜𝓃𝓉𝓇𝑜𝓁𝒶𝒹𝑜. ℰ𝓂 𝓈𝓊𝒶 𝒻𝓇𝑒𝓃𝓉𝑒 𝒻𝓊𝒾 𝓂𝑒𝓃𝒾𝓃𝑜, 𝓈𝓊𝒶𝓃𝒹𝑜 𝒻𝓇𝒾𝑜 𝑒 𝓈𝑜𝓃𝒽𝒶𝓃𝒹𝑜 𝒶𝓁𝓉𝑜. 𝒩𝑜 𝒻𝒾𝓂 𝒻𝓊𝒾 𝒶 𝒸𝓇𝑒𝓃𝒸̧𝒶 𝑒 𝒶 𝒷𝓊𝓈𝒸𝒶, 𝒹𝑒 𝓉𝓊𝒹𝑜 𝓆𝓊𝑒 𝑒𝓊 𝒽𝒶𝓋𝒾𝒶 𝒶𝒷𝒶𝓃𝒹𝑜𝓃𝒶𝒹𝑜. 𝒞𝑜𝓂 𝓋𝑜𝒸𝑒̂ 𝓆𝓊𝑒𝓇𝑜 𝓊𝓂 𝒻𝓊𝓉𝓊𝓇𝑜, 𝓊𝓂 𝒹𝑒𝓈𝓉𝒾𝓃𝑜 𝑒 𝓊𝓂 𝒸𝑜𝓃𝓉𝓇𝒶𝓉𝑜. 𝒫𝑜𝓇𝓆𝓊𝑒 𝒶 𝒸𝒽𝒶𝓋𝑒 𝒿𝒶́ 𝑒𝓈𝓉𝒶𝓋𝒶 𝒹𝒶𝒹𝒶, 𝒹𝑒𝓈𝒹𝑒 𝑜 𝓈𝑒𝓊 𝒶𝓃𝒾𝓋𝑒𝓇𝓈𝒶́𝓇𝒾𝑜. ℰ𝓃𝓉𝒶̃𝑜 𝓈𝒾𝓂, 𝑒𝓊 𝒶𝒸𝑒𝒾𝓉𝑜 𝓂𝑒 𝒸𝒶𝓈𝒶𝓇 𝑒 𝓋𝒾𝓋𝑒𝓇 𝑜 𝓇𝑒𝓈𝓉𝑜 𝒹𝒶 𝓂𝒾𝓃𝒽𝒶 𝓋𝒾𝒹𝒶 𝒶𝑜 𝓈𝑒𝓊 𝓁𝒶𝒹𝑜.  
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de-stymest · 3 years
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𝓒𝓱𝓪𝓿𝓮 𝓹𝓻𝓪 𝓶𝓲𝓷𝓱𝓪 𝓿𝓲𝓭𝓪. 𝒟𝑒 𝓇𝑒𝓅𝑒𝓃𝓉𝑒 𝑒𝓇𝒶 𝓈𝒾𝓁𝑒̂𝓃𝒸𝒾𝑜,  𝒻𝓊́𝓃𝑒𝒷𝓇𝑒, 𝓋𝒶𝓏𝒾𝑜, 𝓈𝑜𝓁𝒾𝓉𝒶́𝓇𝒾𝑜 𝑒 𝒾𝓇𝓇𝑒𝓋𝑒𝓇𝓈𝒾́𝓋𝑒𝓁. 𝒜 𝒹𝑜𝓇 𝓆𝓊𝑒 𝒸𝑜𝓃𝓈𝓊𝓂𝒾𝒶 𝑜 𝓂𝑒𝓊 𝓅𝑒𝒾𝓉𝑜 𝓉𝒶𝓂𝒷𝑒́𝓂 𝒽𝒶𝒷𝒾𝓉𝒶𝓋𝒶 𝑜 𝓈𝑒𝓊.  𝒟𝑒 𝓇𝑒𝓅𝑒𝓃𝓉𝑒 𝑒𝓇𝒶 𝑒𝓈𝒸𝒶𝓅𝑒𝓆𝓊𝑒𝓃𝓉𝑒,  𝒻𝑜𝓇𝓉𝑒, 𝒸𝒶𝓈𝓊𝒶𝓁 𝑒𝓃𝒻𝒾𝓂. 𝒰𝓂 𝓆𝓊𝒶𝓇𝓉𝑜 𝒸𝑜𝓂 𝓋𝒾𝓃𝒽𝑜, 𝒹𝓇𝑜𝑔𝒶𝓈 𝒸𝒽𝑒𝒾𝓇𝒶𝓃𝒹𝑜 𝒶𝑜 𝓅𝑒𝒸𝒶𝒹𝑜 𝒹𝑒 𝒶𝓂𝑒𝓃𝒾𝓏𝒶𝓇 𝓊𝓂 𝒻𝒾𝓂. 𝐸𝓂 𝓊𝓂 𝓊́𝓃𝒾𝒸𝑜 𝒾𝓃𝓈𝓉𝒶𝓃𝓉𝑒 𝑒𝓇𝒶 𝒶𝒸𝒶𝓁𝑒𝓃𝓉𝑜, 𝒸𝒶𝓁𝓂𝒶𝓇𝒾𝒶 𝓅𝓇𝒶 𝓇𝑒𝒸𝓊𝓅𝑒𝓇𝒶𝓇. 𝒰𝓂𝒶 𝓇𝒶𝓏𝒶̃𝑜 𝓅𝒶𝓇𝒶 𝓈𝑒 𝒹𝒶𝓇 𝒶𝓁𝑔𝓊𝓂 𝓅𝓇𝑜𝓋𝑒𝒾𝓉𝑜 𝓆𝓊𝒶𝓃𝒹𝑜 𝓉𝒾́𝓃𝒽𝒶𝓂𝑜𝓈 𝓂𝓊𝒾𝓉𝑜 𝒶 𝓈𝓊𝓅𝑒𝓇𝒶𝓇.  𝒞𝑜𝓂 𝑜𝓈 𝒹𝒾𝒶𝓈 𝒻𝑜𝒾 𝓊𝓂 𝓅𝓇𝑜𝒸𝑒𝓈𝓈𝑜,  𝒸𝑜𝓃𝒽𝑒𝒸𝒾𝓂𝑒𝓃𝓉𝑜 𝑒 𝒶𝓅𝓇𝑒𝓃𝒹𝒾𝓏𝒶𝒹𝑜.  𝒰𝓂𝒶 𝓋𝑜𝓃𝓉𝒶𝒹𝑒 𝑒𝓈𝓉𝒶𝓇 𝒸𝑜𝓃𝓉𝒾𝑔𝑜 𝓋𝒾𝓋𝑒𝓃𝒹𝑜 𝓊𝓂𝒶 𝒸𝑜𝓃𝒻𝓊𝓈𝒶̃𝑜 𝒶𝑜 𝓈𝑒𝓊 𝓁𝒶𝒹𝑜.  𝐸 𝑒𝓃𝓉𝒶̃𝑜 𝓋𝑒𝒾𝑜 𝒶𝓈 𝑒𝓉𝒶𝓅𝒶𝓈,  𝑒 𝒶 𝒹𝑜𝓇 𝓃𝒶̃𝑜 𝓂𝒶𝒾𝓈 𝓈𝑒 𝓉𝒾𝓃𝒽𝒶.  𝒰𝓂 𝓇𝑜𝓂𝓅𝒶𝓃𝓉𝑒 𝓆𝓊𝑒 𝒶𝓆𝓊𝑒𝒸𝒾𝒶 𝑜 𝓅𝑒𝒾𝓉𝑜 𝓃𝑜𝓈𝓈𝒶𝓈 𝒸𝒶𝓂𝒶𝓈 𝑒 𝓂𝒾𝓃𝒽𝒶 𝓋𝒾𝒹𝒶.  𝒜𝓈 𝓅𝒶𝓁𝒶𝓋𝓇𝒶𝓈 𝒹𝑒 𝒸𝑜𝓃𝒻𝑜𝓇𝓉𝑜,  𝑜𝓈 𝓅𝓇𝑜𝓃𝑜𝓂𝑒𝓈 𝓅𝑜𝓈𝓈𝑒𝓈𝓈𝒾𝓋𝑜𝓈.  𝐹𝑜𝒾 𝓅𝑒𝒸𝒶𝒹𝑜, 𝓈𝒶𝓁𝓋𝒶𝒸̧𝒶̃𝑜, 𝑜 𝓂𝑒𝓊 𝒸𝒶𝓂𝒾𝓃𝒽𝑜 𝑒 𝓂𝑒𝓊 𝒶𝒷𝓇𝒾𝑔𝑜. 𝒟𝑒 𝒸𝑜𝓃𝓈𝑜𝓁𝑜, 𝒻𝑜𝒾 𝓈𝒶𝓁𝓋𝒶𝓂𝑒𝓃𝓉𝑜 𝑜 𝓂𝑒𝓊 𝑒𝓃𝒸𝑒𝓇𝓇𝑜 𝑒 𝓇𝑒𝒸𝑜𝓂𝑒𝒸̧𝑜.  𝐻𝑜𝒿𝑒 𝓃𝑒𝓂 𝓈𝑒𝒾 𝓂𝒶𝒾𝓈 𝑜 𝓆𝓊𝑒 𝓈𝑜𝓂𝑜𝓈,  𝓈𝑒 𝓈𝑜́ 𝓃𝒶𝓂𝑜𝓇𝑜 𝒸𝑜𝓂 𝒶𝓂𝒾𝓏𝒶𝒹𝑒. 𝒮𝑜́ 𝓈𝑒𝒾 𝓆𝓊𝑒 𝑒́ 𝒶𝓂𝑜𝓇,  𝒸𝑜𝓂 𝓉𝑜𝒹𝒶 𝓈𝒾𝓃𝒸𝑒𝓇𝒾𝒹𝒶𝒹𝑒. 𝐸𝓊 𝓉𝑒 𝒶𝓂𝑜 𝓅𝑜𝓇𝓆𝓊𝑒 𝒶𝓂𝑜 ,𝒸𝑜𝓂 𝓂𝒾𝓃𝒽𝒶𝓈 𝒻𝒶𝓁𝒽𝒶𝓈 𝑒 𝑜𝓈 𝒹𝑒𝓈𝒶𝒸𝑒𝓇𝓉𝑜𝓈.  𝒯𝑒 𝒶𝓂𝑜 𝓅𝑒𝓁𝒶 𝒸𝒶𝓇𝑒̂𝓃𝒸𝒾𝒶, 𝓅𝑒𝓁𝒶 𝒷𝑒𝓁𝑒𝓏𝒶 𝓅𝑜𝓇𝓆𝓊𝑒 𝓅𝓇𝒶 𝓂𝒾𝓂, 𝓋𝑜𝒸𝑒̂ 𝑒́ 𝒾𝓃𝓉𝑒𝒾𝓇𝑜.  𝒯𝑒 𝒶𝓂𝑜 𝓅𝑜𝓇𝓆𝓊𝑒 𝒶𝓂𝑜,  𝒸𝑜𝓂 𝒸𝒶𝒹𝒶 𝓅𝒶𝓇𝓉𝑒 𝒹𝑒 𝓉𝒾.  𝐸𝓃𝓉𝑒𝓃𝒹𝑒𝓃𝒹𝑜 𝓆𝓊𝑒 𝒶 𝒾𝓃𝓈𝑒𝑔𝓊𝓇𝒶𝓃𝒸̧𝒶 𝒻𝑜𝒾 𝓈𝑒𝓊 𝒸𝒶𝓂𝒾𝓃𝒽𝑜 𝒶𝓉𝑒́ 𝒶𝓆𝓊𝒾.  𝐸𝓊 𝓉𝑒 𝓆𝓊𝑒𝓇𝑜 𝓅𝑜𝓇𝓆𝓊𝑒 𝓆𝓊𝑒𝓇𝑜 𝒸𝑜𝓂 𝒸𝒶𝒹𝒶 𝓅𝒶𝓇𝓉𝑒 𝒹𝑒 𝓂𝒾𝓂.  𝐸 𝓉𝑒 𝓉𝓇𝒶𝑔𝑜 𝓅𝓇𝑒𝓈𝑒𝓃𝓉𝑒𝓈 𝓅𝓇𝒶 𝒸𝑜𝓂𝓅𝑒𝓃𝓈𝒶𝓇  𝓉𝓊𝒹𝑜 𝑜 𝓆𝓊𝑒 𝑒𝓃𝓉𝓇𝑒𝑔𝑜𝓊 𝒹𝑒 𝓈𝒾.  𝒯𝑒 𝓉𝑒𝓃𝒽𝑜 𝓅𝑜𝓇𝓆𝓊𝑒 𝒸𝑜𝓃𝒻𝒾𝑜, 𝓃𝒶 𝒸𝒶𝓂𝒶, 𝓃𝑜 𝓉𝓇𝒶𝒷𝒶𝓁𝒽𝑜 𝑒 𝓃𝒶 𝓇𝑜𝓉𝒾𝓃𝒶.  𝒬𝓊𝑒 𝒶 𝓅𝑜𝓊𝒸𝑜 𝒶 𝓅𝑜𝓊𝒸𝑜 𝓉𝑒 𝒹𝑜𝓊 𝓉𝑜𝒹𝑜𝓈 𝑜𝓈 𝓂𝑒́𝓉𝑜𝒹𝑜𝓈  𝒹𝑒 𝓃𝒶̃𝑜 𝓈𝒶𝒾𝓇 𝓂𝒶𝒾𝓈 𝒹𝒶 𝓂𝒾𝓃𝒽𝒶 𝓋𝒾𝒹𝒶. 
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de-stymest · 4 years
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#LIV10 (II) — Telling a tale. w/ Luke. @xhemluke
📲 | Amor, você pode pegar as máscaras que eu deixei no Park e trazer para mim?
Derek tirou o celular do bolso em algum momento aquela tarde para olhar a mensagem, empates eram num todo muito frustrante, mas isso não impedia o bar de estar aberto após uma boa briga. O hooligan estava sentado na cadeira do escritório, tentando lidar com uma bolsa de gelo abaixo do olho. Ele tentou, realmente tentou manter-se quieto sem qualquer ação na hora do almoço. Mas ouviu o grito dos azulzinhos dizendo tudo o que o presidente dos urchins não podia tragar, e lá estava ele distribuindo os bons e velhos socos e cantaria por uma honra que era conjunta, mas acima de tudo: dele.
O olhar encarou a tela enquanto ele afastou a compressa para encarar o rosto. Não tinha marcas, talvez ficasse um vermelhinho, levemente inchado? Não tinha certeza. Mas dava para lidar, o noivo não iria entrar em choque por conta disso. Achava, ao menos.
📲 | Eu acho que….
A mensagem não foi completada quando a porta foi aberta com um empurrão que fez o hooligan se erguer na cadeira. Estava com a postura e a voz pronta para dar o esculacho devido na pessoa responsável quando por ela passou um Luke sujo e um tantinho irritado demais.
O contrabandista soltou o celular com cuidado, indo até a porta que o mais novo deixou aberta para em seguida a fechar e por sua vez o olhar sem ideia se podia ou não tocar.
“ —  Não tem graça.” falou para o mais velho enquanto ele habilmente se postava ao seu lado. O olhar de Derek para o mais novo era um tanto questionador. Havia barro em sua jeans e era Versace!!! Não tinha nada que podia deixar o loiro mais irritado do que suas lindas e caras roupas estragadas. “ —  Eu te mandei uma mensagem.”
— Eu estava pra responder ago…
“ —  Eu roí todo o esmalte das minhas unhas, vida! Todo! O Liverpool vai me matar!— o loiro levantou ambas as mãos mostrando em um gesto rápido pra ele. — “E temos a porra de um baile real pra ir. REAL! Você está entendendo, Derek?””
— Eu acho que...
“ — Sua bochecha está inchada.”
— Que tal uma coisa de cada vez? — Derek tentou dizer para ele enquanto tomou coragem para tocar seu braço. Com cuidado limpou parte do barro que estava ali, passando a mão como forma de carinho. Os olhos azuis do mais novo pareciam seguir seus movimentos e Derek fingia não ver isso. Mas continuou fazendo, pelo tempo em que a respiração ia de “completamente perigoso” para “razoavelmente lidável”. —  As unhas são um fator importante? — Derek olhou para Luke e a respiração dele subiu um pouquinho o nível, e o hooligan entendeu que era o caminho errado. — Okay, são sim. A gente vai cuidar dessa parte.
“ —  As máscaras?.”
— Está na caixinha sobre a mesa, as duas perfeitamente prontas para a entrega… quer dizer, casa.
“ — Sua bochecha?.”
— Já fiz compressa, estou novinho em folha para a noite e o baile real. As roupas?
“ —  Certo. São lindas, vida. Mas eu não consegui escolher, óbvio. Comprei as três e você escolhe em casa.”  Chegaram ao patamar “sim, você pode se aproximar.” e Luke sentiu o menor se aproximando de si, as mãos em sua cintura, a testa na sua como ele sempre costumava fazer. Os dois se encararam por longos segundos enquanto o mais velho dava um sorrisinho maldoso. O carinho dos polegares era até meio sutil na cintura. “ — Quer me perguntar alguma coisa, Major?”
— Pegou pesado.
“ —  Foi de propósito.” Os dois sorriram, ao que a mão do hooligan subiu para o rosto alheio, segurando sobre a mandíbula para dar alguns selares estalados, Luke foi o primeiro a rir.  “ —  Tinha um buraco...” Derek começou a rir primeiro, fechando os olhos e assentindo com um resmungo de um “uhum” enquanto a cena se formou. “ —  Você não respondia e as máscaras estavam aqui e a gente vai precisar, e provavelmente você iria esquecer!….” Luke era ansioso demais, por vezes quando Derek demorava para dar uma resposta para algo que ele queria ele ficava um pouquinho hiperativo. O hooligan via um pouquinho de graça quando não era de forma nociva, e o jeito como ele ia beijando a cada nova palavra do maior, com um quêzinho de diversão garantia que Luke também estava lidando melhor agora que o nervoso tinha passado.
••••
Os pensamentos estavam no dia que teria, eram poucas horas até o baile e se não fosse por ele o mais velho não teria cuidado da roupa e tampouco da máscara. Por sorte Luke estava na vida dele, aliás, Luke era a própria sorte e memória de Derek. Já tinha cuidado das roupas, separado as suas e as dele também, mas precisava se certificar da entrega das máscaras. Porque claro que ele tinha que encomendar direto do designer de jóias ao invés de comprar em qualquer loja da cidade, que por sinal estava lotada demais de máscaras por todos os lados devido ao baile. Mas Luke não queria o igual.
Mas além de tudo era dia de jogo, o loiro acompanhavam aflito pelo placar e lances na tela de seu celular e agora também não sabia do paradeiro do noivo se estava enfiado em uma de suas brigas por conta da torcida e se passaria em tempo de pegar as máscaras.  Ou, se ao menos se lembraria delas. E não, ele não podia esperar, tudo tinha que estar certo para a noite. Por mais que a ideia de se meter com a realeza fizesse o loiro virar os olhos, já que já estava enfiado nisso, pelo menos seria com classe. Saiu do carro e pegou seu copo de café, ainda estava quentinho e ele tinha acabado de comprar. Os pensamentos de forma geral foram o que fez ele ignorar as duas sinalizações de reforma do Park, tinha passado ali antes ainda aquela semana e era ótimo o atalho até a porta da frente do bar. Porém, não contava com as mudanças no asfalto, ou melhor, o buraco para o encanamento.
Em um momento era Luke em um caminhar apressado verificando a tela do celular para saber se a pulseira no pulso do outro estava fazendo seu trabalho.
Na outra era apenas uma  Q
                                               u
                                                   e
                                                       d
                                                            a.
Em poucos segundos o pé escorregou no barro, a mão apertou o papelão do copo, a tampa escapou, o café derramou e parte dele em sua roupa e a bunda bateu bem ali no fundo do buraco.
“ —  DEREK CHASE STYMEST.” Uma mão foi estendida em sua direção e ele soltou o copo dentro do buraco para aceitar a ajuda de Cole que denunciou que o outro estava dentro do escritório.
••••
“ —  Eu espero que você esteja pronto!” O loiro gritou para o mais velho assim que chegou em casa, tinha que cuidar das unhas e do esmalte delas antes de seguirem para o baile e claro que Derek foi na frente para não lhe atrapalhar na hora de se trocar. Sentia sede, então cruzou o caminho até a geladeira, abrindo-a para pegar algo. O frasco estava dentro dela, parecia brilhar em uma cor que ele sequer sabia definir, mas lembrava um rosa… ou lilás? O frasco estava gelado quando ele o pegou, a palavra “"DR!N.KME"” brilhava ao mover o mesmo e ele abriu a tampa para sentir o cheiro. Era doce, doce demais e Luke não gostava de perfumes doces. Distraiu-se com isso por um tempo, seu nome também estava ali, ele sabia que aquilo era dele. Talvez Derek? Se esforçaria pra gostar porque tinha sido agradável.
—  Vai se atrasar. — Sentiu o beijo do namorado em seu pescoço.  
“ —  Eles ainda estão ai, não consegui tirar o carro.”
— É eu sei, a semana inteira. Desde quando recebemos o convite, está fodendo a minha vida. — Derek rolou os olhos andando na direção da sala. O portão estava aberto como de todos os outros dias porque dois homens da guarda real estavam bem ali.  Um em cada lado, impedindo o mecanismo de fechar. O hooligan os encarava. Mas não havia absolutamente nada que pudesse fazer.  
“ —  Obrigado pelo perfume” Ouviu Luke gritando antes de ele correr para a direção do quarto para se arrumar muito possivelmente. Derek que ainda estava de toalha enrolada na cintura após o banho recente acabou rindo já que não fazia ideia do que ele estava falando, só se dando conta então de que havia algo sobre a mesa da sala. Andou até a mesinha para conferir se os presentes ali eram algo que as crianças esqueceram antes de sair com Lily. Abaixou-se para pegar a caixinha que era toda furada e com uma mensagem de “frágil”, Derek tirou a fita de seda, que particularmente seria agregada as que ele costumava carregar por aí. E tirou a tampa da caixa, dentro dela uma espécie de aquário? Não, era um viveiro. Ele não sabia ao certo, mas era enorme. Soltou as laterais da caixa porque era pesado demais para se levantar sem quebrar, e delicado, pelo vidro e as plantas. Achou que seria um vaso muito grande até notar o pássaro. Era tão lindo.— Ei amiguinho. — Falou baixo para a ave que cantou ao lhe ver. O cartão estava sobre a caixinha com o que parecia unhas de ferro? Não fazia ideia do que era aquilo, mas aceitou de bom grado.  — "Reality is the cage of those who lack imagination." — Leu em voz alta, o cenho franziu e ele ouviu Luke chamando-o para se vestir. — Preciso ir, bem vindo ao lar. — Disse ao pássaro, mesmo com todos os oito gatos da casa rodeando ao pé da mesa para olhar. Era seguro, certo?  O hooligan andou até a janela para olhar os dois postes em frente ao seu portão. Só não imaginava que pela primeira vez em sete dias, os veria sair dali. O peito.. finalmente estava aliviado.  || Para com @xhemluke​ — Task em dupla. 
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de-stymest · 4 years
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For my fiancé.
Era por volta das dez e meia da manhã, o dia estava tranquilo no escritório e Luke terminava o controle de vendas da semana passada para entregar ao noivo. Os números um pouco reduzidos o fazia entortar a boca, a mudança de rotina devido a presença da guarda real estava realmente irritando o loiro. E era devido a esse mesmo fator que Derek não trabalhava naquele dia, o celular do loiro estava ao lado do teclado enquanto combinava com o Hooligan o que iriam almoçar naquele dia, já que Luke também tiraria o resto de dia de folga. Por puro agrado na verdade, naquele ramo ao menos a realeza não interferia.
Sabia que ficar sem trabalhar era como uma tortura para o noivo, imaginava um Derek inquieto e mal-humorado em casa que não conseguia apenas sentar a bunda no sofá e passar o dia na frente da TV. Talvez Luke comprasse mais um maço de cigarros por garantia no caminho para casa. E, talvez, tenha sido essa imagem que tenha feito o playboy pensar em algo para agradar o outro. Ou, o fato de que ele apenas gostava de o fazer. Ainda respondia as mensagens que chegavam na conversa aberta quando deixou a sala em direção ao estacionamento do prédio. Em algum momento no caminho o almoço tinha sido decido e Luke apenas cumprimentava quem passava por ele e o fazia primeiro.
O ambiente amplo do subsolo estava praticamente vazio, se ouvia alguns murmúrios vindo da sala dos guardas que se misturava com a música baixa que ecoava dos autos falantes para o concreto dos pilares. Nem ao menos se lembrava o porquê o violão ainda estava no porta malas do SUV, mas ficou feliz por telo esquecido ali. O instrumento foi pendurado nas costas enquanto a mão livre fechava a porta e travava mais uma vez o veículo. O caminho de volta ao escritório foi um pouco mais conturbado, não era como se Luke caminhando com um violão nas costas em pleno horário comercial não chamasse atenção dos demais funcionários, felizmente ninguém ali era estupido o suficiente para interromper seu caminho e lhe perguntar do que se tratava aquilo. A não ser, claro, Cindy.
- O que é isso agora, vamos ter um show de talentos no horário de almoço?
A jovem levantou o olhar do computador para encarar Hemmings quando ele passou em frente a sua sala, as paredes de vidro ajudaram a mulher a acompanhar o patrão com o olhar até ele estar perto o suficiente da porta para ouvir a provocação. O loiro parou de andar e voltou dois passos para trás um sorriso nos lábios, enfiou metade do corpo para dentro do escritório bem decorado da secretária.
- Limpe minha agenda por favor, eu não venho…
- Trabalhar depois do almoço, imagino. – Ela tinha um sorriso esperto nos lábios, conhecia o herdeiro Hemmings bem o suficiente. - Vai me explicar o porquê do violão nas costas ou vai me deixar curiosa?
- Uma surpresinha para Derek. – Piscou para ela e deu um tapinha na porta lhe apontando um depois. – A entrevista amanhã de tarde, não esquece. Por isso você é a melhor.
A última frase foi falada um pouco mais alta porque o loiro já caminhava de volta ao seu próprio escritório. Trancou a porta ao entrar. Diferente dos demais sua sala, assim como a de seu pai, não tinha a parede que voltava para o resto do prédio de vidro, gostava da sua privacidade. Apenas duas delas eram o que lhe garantia uma ótima visão de Liverpool. O violão foi colocado em cima do sofá branco, o homem caminhou até uma prateleira tirando de lá três livros grossos sobre jurídica. Colocou-os em um dos braços do sofá usando os mesmos de apoio para o celular, ajeitou em um ângulo no mínimo descente programando também o início da gravação para então se sentar na outra ponta do sofá. Deixou uma perna no chão e a outra deitada e dobrada em cima do sofá aonde apoiou o violão. Dedilhou a corda acertando as notas enquanto a contagem se aproximava do fim no aparelho, respirou fundo e sorriu para a câmera ao início da gravação.
- Bom dia, amor da minha vida, como está o dia de folga? – Luke arqueou uma das sobrancelhas com um sorriso nos lábios. – Veja bem, isso daqui é só uma coisinha para você se distrair enquanto eu não chego para te salvar do seu terrível dia sem poder trabalhar, huh?
O loiro piscou para a câmera, esticou ambos os braços fazendo as mangas do blazer preto subirem um pouco, ficando mais confortável. Optou por tirar a gravata vinho do pescoço, item que Luke odiava e raramente usava, jogando-a na frente das pernas. Passou as mãos nos cabelos jogando os fios para trás. Só então os dedos definitivamente começaram a dedilhar os acordes iniciais de Take Me To Church. Achava que a canção ficaria melhor se estive a tocando no piano, mas ele não deveria ter um no porta malas do carro. Então, não era uma música de muitos acordes naquele instrumento, mas mesmo assim sentia o corpo tremer de levinho. Mas sempre era esse nervoso e ansiedade quando se dizia a algo para o noivo. Ergueu a cabeça sorrindo quando a voz se fez necessária.
- My lover’s got humor, she’s the giggle at a funeral, Knows everybody’s disapproval I should’ve worshiped her sooner – maneou com a cabeça ainda com um sorrisinho de canto enquanto desviava por uns momentos o olhar para os dedos e voltou a olhar para a câmera, tirando os fios que caíram no rosto para trás com uma jogadinha. - If the Heavens ever did speak,
she’s the last true mouthpiece
Every Sunday’s getting more bleak
a fresh poison each week
“We were born sick”, you heard them say it
My church offers no absolutes
She tells me, “Worship in the bedroom”
The only Heaven I’ll be sent to Is when I’m alone with you – olhou diretamente para o celular, piscando para o aparelho. Sentia de fato as mãos tremerem de levinho, mas com o decorrer da canção o loiro começou a se estregar a melodia e a importância que sabia que a música tinha para o noivo. Sentia enquanto tocava, fechou os olhos sem ao menos perceber quando o refrão ia se aproximando e os acordes diminuíam o ritmo para poder aumentar a seguir. - I was born sick, but I love it, command me to be well. A-, Amen, Amen, Amen….
Take me to church
I’ll worship like a dog at the shrine of your lies
I’ll tell you my sins and you can sharpen your knife
Offer me that deathless death
Good God, let me give you my life. - Cantou o refrão duas vezes como era a música, abriu os olhos para encarar as cordas e se preparar para a nova mudança de acordes. Tomou uma pequena lufada de ar e ergueu o olhar novamente, dando mais uma das jogadinhas de cabeça para livrar o rosto dos fios. - If I’m a pagan of the good times
My lover’s the sunlight
To keep the Goddess on my side
She demands a sacrifice
Drain the whole sea
Get something shiny
Something meaty for the main course
That’s a fine looking high horse
What you got in the stable?
We’ve a lot of starving faithful
That looks tasty
That looks plenty
This is hungry work.
Take me to church… – Quando entrava pela segunda vez no refrão a voz já tinha um volume mais alto e uma entonação melhor, Luke tocava as cordas enquanto o pé batia no mesmo ritmo no tapete que forrava o chão daquele espaço em seu escritório. Os olhos se fecharam mais uma vez e ele tinha a cabeça levemente maneada para cima, por entre as palavras ele esboçava um curto sorriso vez ou outra, porque se lembrava do motivo pelo qual cantava. Derek. Ao fim do chorus ele abriu os olhos e encarou fixamente o celular, os olhos brilhavam enquanto a voz vibrava pela sala fechada. - No masters or kings when the ritual begins
There is no sweeter innocence than our gentle sin
In the madness and soil of that sad earthly scene
Only then I am human
Only then I am clean
Oh, oh, Amen, Amen, Amen.
No último refrão da música o loiro tentou ao máximo manter os olhos no aparelho como se pudesse olhar para Derek, o que para ele era o que fazia. Mas a essa altura ele já estava totalmente inerte na melodia e podia se notar por como a voz saia forte e o peito tremia de levinho. - … Good God, let me give you my life.
A frase final foi cantada com um sorriso largo no rosto e o olhar para a filmagem. Os dedos terminaram a melodia aos poucos, Luke tomou uma lufada de ar grande quando o silencio chegou e soltou uma risada gostosa. Deixou o violão no chão encostado no braço do móvel, se inclinou sobre o sofá ficando com um joelho afundado no estofado aproximando-se mais da câmera. – Espero que tenha gostado, estarei em casa logo. Eu amo muito você.
Mandou um beijo para o noivo e mordeu o lábio inferior, rindo abafado enquanto esticava o braço e finalizando a gravação. O playboy se ajeitou ali mesmo, jogando-se sentado no sofá. Ele não pretendia editar o vídeo visto que a intenção era ser o mais natural e expontaneo possível, do jeito que agradava o outro. Então tudo que fez foi abrir a conversa do noivo e enfiar o anexo.
📲 My Desty:  Um mimo para você, só porque hoje eu acordei noivo.
                       🎥 vídeo.
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de-stymest · 4 years
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de-stymest · 4 years
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#LIV10 — Save the Queen. /self.
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As mãos estavam no bolso do casaco preto de cashmere, a calça jeans era justa ao corpo e também escura, diferente da camisa social branca que se via apenas a gola a mostra. A chuva parecia não querer cessar em Liverpool, o canto direito dos lábios estava levemente roxo, assim como o olho correspondente ao mesmo lado do rosto. O lábio inferior estava levemente cortado, mas o recente banho seguido do fazer da barba era culpado pela palidez tão límpida do rosto do inglês. Os fios castanhos caíam pouca coisa cobrindo os olhos enquanto o mesmo continuava com eles presos na Wheel Of Liverpool.
Tantas histórias em um só objeto. Derek gostava, do céu carregado sobre sua cabeça, a visão da roda gigante ainda em espera e sem funcionamento mas com as luzes acesas tornando a visão tão bonita. Se lembrou das vezes que visitou, das pessoas consigo, do choro de Summer na primeira vez que andou nela ou na alegria de Kalel em achar que estava voando. Histórias, era sem dúvida um ponto importante, um marco. Um marco com outras pessoas também, por outros motivos. Saudoso e pensativo ele evitava lidar com os problemas que lhe perturbavam a mente. Como a guarda real que pareceu se plantar na porta de sua casa, mas isso era conversa para um evento posterior. No momento ele só estava tentando entender porque o amigo tinha marcado ali justamente, um lugar tão público onde a conversa entre eles seria muito exposta. 
Soltou um suspiro quando a moça finalmente tocou em seu ombro com um sorriso dócil. — Dói? — O hooligan a reconhecia, filha de Orpheu, o homem com mais de cinquenta que ainda estava na torcida sempre que tinham uma briga. Talvez ela também soubesse de quem se tratava porque olhava para as marcas já em processo de cura no rosto do torcedor. 
— Às vezes, mas a razão para elas existirem nos dá orgulho. — Resolveu ajudar um pouco do homem e para sua surpresa a atendente sorriu e lhe entregou o copo de café que havia pedido. Talvez nem toda família julgasse as escolhas deles, algumas se agradavam. A sua por exemplo… ao menos não eram contra. Derek lhe pagou e levou o copo de papel aos lábios, o líquido quente tratando de aquecer seu corpo enquanto o olhar passava por algumas pessoas e a moça se afastando em tempo de seu campo de visão aumentar.  Foi quando o sócio apareceu em uma corrida ao vir de um dos portos.
— Ainda estão lá? — Murmurou ao trocar um aperto de mão com o hooligan que deu de ombros, levou novamente o copo aos lábios novamente e bebeu um pouco mais.  — Que porra é essa, Desty? — E eu que sei? Eles só apareceram lá ontem e já falei um monte,  Aron disse que eu não posso fazer nada, tem a ver com o baile real? Sei lá que merda tá rolando, cara. — Em falar em baile… —  Cole tirou o bolo de dinheiro de dentro do bolso. Os 90k da noite anterior, Derek amava finais de semana, principalmente em festas em cruzeiro. Os olhos do britânico passaram levemente pelo bolinho que ganhou um espaço reservado dentro do bolso interno do seu casaco, fechando com o zíper que o protegia antes de receber também uma folha dobrada. Trabalhar com muitas pessoas exigia algum controle, ali compunha assinatura de cada pessoa por quem passou, desde a produção,  quantidade de mercadoria e por último e logicamente o mais importante, quanto ia para cada traficante na embarcação. Cada qual tinha que bater seu número de vendas, e claro que ele dispunha de alguns brindezinhos ou quantidade para uso próprio das pessoas. Por isso o de cada um devia bater com o valor estipulado de retorno.  —  Não era pra mim. — O homem disse com um sorriso e tateou os bolsos para pegar o papel interno do envelope. Derek havia recebido um na sexta feira, alguém procurando o convidado real para lhe entregar tal coisa. O homem estranhou, claro. Que merda ele teria com a família real? Não fazia ideia. Deduziu então que era para o dono do galpão e o nome de Cole que estava naquela merda de edifício. 
— Não é meu. — Os caras estão na sua porta, Desty. Por isso não quis marcar lá, se levaram o convite pra você lá, é porque andam te acompanhando. É a realeza, cara. Acho que você não consegue pagar por essa segurança. Stymest rolou os olhos, o café que já estava sendo esquecido voltou a ser pego para levar aos lábios e beber em um só gole, já estava quase frio.  Deixou o copo sobre a mesa próxima a eles e abriu o convite. Sabia sobre o tal baile, falou com o noivo a respeito dele. 
— Conheço uns caras que estão querendo cortar a cabeça por isso, se tiver afim de vender. — Derek acabou rindo baixo e negou com um movimento de cabeça. — Se eles estão me seguindo e colocando dois na minha porta, é melhor eu comparecer. Não vamos irritar a rainha. 
Cole começou a rir e deu um tapinha na mesa. 
— Deus salve a rainha, irmão. 
O hooligan deu risada enquanto Cole se afastava. A ideia do sócio de se encontrar em um café qualquer próximo ao porto para dar o dinheiro não tinha sido por acaso. Cole era bom no que fazia e sabia que se tinha alguém de olho em Derek, era melhor o contrabandista ficar um pouco na sua por um tempo. Claro que ele podia cuidar de tudo ainda a seu modo, mas ficaria um tempo mais afastado até a poeira abaixar. A Harley - que outrora fora presente - estava estacionada no meio fio. Se aproximou dela para se virar e encostar no banco sem realmente pensar em ir embora por hora. Pelo contrário, ele olhou ao redor para se certificar da posição. As marchinhas de guarda em banco, algumas pessoas achavam divertido, tiravam fotos. Derek não, recolheu metade de sua equipe das ruas, os poucos ainda  em atividades estavam dentro de baladas e bares e nem sempre conseguiam fazer o que precisavam porque sempre tinha um problema e outro com aquela merda. 
— INFERNO. — Praguejou, assustando uma senhora que passava próximo o que o fez rir sem jeito. — Perdoe-me. — A mulher lhe deu um sorriso e se afastou, Derek abriu o convite e se perdeu nos detalhes bonitos da arte deste. Meneou a cabeça em negação, certamente teria que comprar uma roupa para aquilo.  Já estava pensando em mandar uma mensagem para o noivo pedindo para que cuidasse daquela parte quando algo bateu em sua mão, alguém tentou puxar o papel que por sua vez rasgou um pedaço. Derek o amassou em reflexo, prendendo entre os dedos enquanto olhava.
— Por favor, eu preciso mais do que você. — O homem alteou a sobrancelha e acabou rindo ao enfiar o convite amassado do bolso. Sentou sobre a moto e pegou a carteira, tirando algumas notas, mais de quatrocentas libras, ele tinha certeza. 
— Eu tenho certeza que sim, mas toma… tente comprar por um, e da próxima, tenha certeza da mão de quem você puxa um papel. — A mulher pegou o dinheiro e passou a mão no rosto cheio de lágrimas, assentindo para sair do campo de visão do Hooligan. — Belo dia pra ser eu. — Ralhou consigo e deu a partida, deixaria para ligar pra casa quando estivesse com aquele maldito papel em segurança. 
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de-stymest · 4 years
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de-stymest · 4 years
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de-stymest · 4 years
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For You, Boss.
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Hoje eu me vi em um impasse. Você me deixou sem palavras pela primeira vez. Sabe, sempre estou te dizendo tudo o que sinto, mas hoje. Hoje, quando tentei colocar aqui pra você, me faltaram palavras e nada me parecia bom o suficiente pra descrever o que é poder amar Derek Stymest. Eu chamo de privilégio, sabe? É realmente um privilégio ter acesso a parte de você que eu tenho. Ao todo. — Que eu não vou dizer aqui porque não entrego meu ouro, jamais. Sou meio suspeito pra falar na verdade, você gosta de brincar que eu só sou "apaixonado demais." Mas eu vejo beleza em tudo o que faz e em tudo que você é. O seu jeitinho único e incrível de ser, os seus pequenos sinais, gestos e feitos. Seu sorriso de lado e a sobrancelha arqueada; o cigarro pendendo nos lábios enquanto você estreita os olhos prestando atenção ao me ouvir falar. O jeito que me abraça, me protege e me segura.
Também é um privilégio poder ser amado por você, ter seu toque, sua atenção e seu afeto. Na verdade nunca serei capaz de explicar o quão bem você me faz. É tão fácil ao seu lado, meu amor. É tão simples, desenrolado. É bonito. É bonito a maneira que nós nos encaixamos um no outro. E eu só tenho a te agradecer pela paz que você trouxe ao meu coração, pelo amor que você me apresentou. Esse mês ao seu lado foi uma experiência única, uma coisa louca, assim como a gente. Assim como nossos planos, nossos assuntos de madrugada, nossos pequenos exageros e nossas histórias politicamente incorretas. É completamente clichê, mas eu escolhi você porque sua loucura parece um pouco com a minha.
E eu amo você, do jeitinho que você é — não me canso de dizer isso — sem por e nem tirar. Até porque, não faria sentido algum querer mudar algo em você, eu perderia o homem incrível pelo qual eu me apaixonei.
Então obrigado, Derek. Obrigado por ter me escolhido e me confiado o seus sentimentos, por me entregar a chave da sua vida e me dar a oportunidade de te fazer bem; Por me fazer o homem mais feliz do mundo. PORQUÊ NÃO É POSSÍVEL, CERTEZA QUE EU SOU ESSE HOMEM. Obrigado por me entregar o seu amor e receber o meu.
Obrigado por ser excessão a minha regra.
— Luke R. Hemmings.
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de-stymest · 4 years
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      #𝟎𝟐 — 𝑴𝒚 𝒅𝒂𝒕𝒆 𝒘𝒊𝒕𝒉 𝒚𝒐𝒖. 𝑻𝒉𝒊𝒔 𝒊𝒔 𝑫𝒖𝒌𝒆. 𝑁𝑎̃𝑜 𝑠𝑜𝑢 𝑏𝑜𝑚 𝑐𝑜𝑚 𝑑𝑎𝑡𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑚𝑜𝑟𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠, 𝑛𝑎̃𝑜 𝑟𝑒𝑠𝑝𝑒𝑖𝑡𝑜 𝘩𝑜𝑟𝑎́𝑟𝑖𝑜𝑠 𝑜𝑢 𝑚𝑒 𝑙𝑖𝑔𝑜 𝑒𝑚 𝑡𝑜𝑟𝑛𝑎𝑟 𝑜 𝑑𝑖𝑎 𝑏𝑜𝑛𝑖𝑡𝑜 𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑎𝑙. 𝑀𝑎𝑠 𝑒𝑢 𝑠𝑒𝑖 𝑞𝑢𝑒 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑠𝑖𝑚, 𝑠𝑒𝑖 ��𝑢𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑐̧𝑎̃𝑜, 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑟𝑟𝑖𝑠𝑜 𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑢𝑖𝑑𝑎𝑑𝑜𝑠. 𝐸𝑛𝑔𝑟𝑎𝑐̧𝑎𝑑𝑜 𝑒́ 𝑒𝑢 𝑠𝑎𝑏𝑒𝑟 𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑒 𝑎𝑖𝑛𝑑𝑎 𝑚𝑒 𝑠𝑒𝑛𝑡𝑖𝑟 𝑛𝑒𝑟𝑣𝑜𝑠𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑣𝑒𝑧 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑢 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑠𝑒 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑟 𝑎𝑙𝑔𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑣𝑜𝑐𝑒̂. 𝐴𝑖𝑛𝑑𝑎 𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑚𝑒𝑑𝑜 𝑠𝑒 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑣𝑎𝑖 𝑜𝑢 𝑛𝑎̃𝑜 𝑔𝑜𝑠𝑡𝑎𝑟 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑜𝑢 𝑠𝑒 𝑠𝑒𝑢 𝑐𝑜𝑟𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑣𝑎𝑖 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑎𝑟𝑎𝑟 𝑐𝑜𝑚 𝑎𝑙𝑔𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑟𝑎𝑠𝑒 𝑚𝑖𝑛𝘩𝑎. 𝐴 𝑒𝑠𝑠𝑎 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒𝑢 𝑎𝑐𝘩𝑒𝑖 𝑞𝑢𝑒 𝑗𝑎́ 𝑡𝑒𝑟𝑖́𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑐𝑎𝑖́𝑑𝑜 𝑛𝑎 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑖𝑐𝑒 𝑒 𝑠𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠𝑖𝑛𝑐𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑎 𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑎𝑡𝑒́ 𝑏𝑒𝑚 𝑓𝑎́𝑐𝑖𝑙 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑎 𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒, 𝑚𝑎𝑠 𝑡𝑢𝑑𝑜 𝑎𝑖𝑛𝑑𝑎 𝑒́ 𝑢𝑚𝑎 𝑔𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑙𝑎 𝑑𝑒 𝑛𝑒𝑣𝑒. 𝑉𝑜𝑐𝑒̂ 𝑡𝑜𝑟𝑛𝑎 𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑖𝑠𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎𝑠. 𝐼𝑚𝑎𝑔𝑖𝑛𝑒𝑖 𝑞𝑢𝑒 𝑔𝑜𝑠𝑡𝑎𝑟𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜 𝑝𝑜𝑒𝑚𝑎, 𝑢𝑚𝑎 𝑡𝘩𝑟𝑒𝑎𝑑 𝑜𝑢 𝑞𝑢𝑒𝑚 𝑠𝑎𝑏𝑒 𝑎𝑙𝑔𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑟 𝑎𝑜 𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑜𝑢 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑖𝑔𝑜... 𝑉𝑜𝑐𝑒̂ 𝑒́ 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑒𝑥𝑖𝑏𝑖𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑎 𝑖𝑠𝑠𝑜. 𝑀𝑎𝑠, 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑒𝑢 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑒 𝑑𝑜𝑢 𝑓𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑒𝑥𝑡𝑜. 𝑁𝑜𝑠𝑠𝑎 𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑠𝑖 𝑠𝑜́ 𝑒́ 𝑝𝑜𝑒𝑠𝑖𝑎, 𝑐𝑟𝑖𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑖𝑠𝑎𝑠 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑒 𝑒́ 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑖𝑚𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎. 𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑣𝑖 𝑚𝑒 𝑒𝑥𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑟 𝑑𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑝𝑢𝑟𝑎, 𝑟𝑒𝑠𝑜𝑙𝑣𝑖 𝑎𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑚𝑒 𝑎𝑏𝑟𝑖𝑟. 𝐸𝑠𝑡𝑎𝑟 𝑐𝑜𝑚 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑒́ 𝑢𝑚𝑎 𝑔𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒 𝑎𝑣𝑒𝑛𝑡𝑢𝑟𝑎, 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑒́ 𝑎𝑞𝑢𝑒𝑙𝑎 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑔𝑒 𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑢𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑜𝑢 𝑎𝑐𝑜𝑠𝑡𝑢𝑚𝑎𝑑𝑜. 𝑀𝑒 𝑓𝑎𝑧 𝑠𝑒𝑟 𝑠𝑜𝑐𝑖𝑎𝑙, 𝑚𝑒 𝑙𝑒𝑣𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑣𝑖𝑎𝑗𝑎𝑟, 𝑚𝑒 𝑎𝑝𝑟𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑝𝑜𝑢𝑐𝑎𝑠 𝑒 𝑏𝑜𝑎𝑠 𝑒 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑑𝑎́ 𝑢𝑚 𝑗𝑒𝑖𝑡𝑖𝑛𝘩𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑒 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑟 𝑖𝑟 𝑜𝑢 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑖𝑝𝑎𝑟 𝑑𝑒 𝑡𝑢𝑑𝑜 𝑎𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑟 𝑐𝑜𝑚 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑒 𝑝𝑜𝑟 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑟𝑎𝑏𝑢𝑔𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑢 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑎 𝑠𝑒𝑟 ... 𝐵𝑒𝑚, 𝑎𝑖𝑛𝑑𝑎 𝑒́ 𝑑𝑖𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒... 𝑉𝑜𝑐𝑒̂ 𝑓𝑎𝑧 𝑣𝑎𝑙𝑒𝑟 𝑎 𝑝𝑒𝑛𝑎. 𝑆𝑒𝑢 𝑓𝑜𝑔𝑜 𝑞𝑢𝑒𝑖𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑚𝑖𝑛𝘩𝑎 𝑣𝑜𝑛𝑡𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑒 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑟 𝑓𝑒𝑙𝑖𝑧. 𝐸 𝑒𝑢 𝑛𝑎̃𝑜 𝑠𝑒𝑖 𝑠𝑒 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑙𝑒𝑚𝑏𝑟𝑎, 𝑚𝑎𝑠 𝑢𝑚 𝑐𝑒𝑟𝑡𝑜 𝑑𝑖𝑎 𝑒𝑢 𝑡𝑒 𝑑𝑖𝑠𝑠𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑒𝑟𝑖𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑜𝑢𝑏𝑒𝑠𝑠𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑎𝑠 𝑓𝑎𝑙𝘩𝑎𝑠, 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑒𝑟𝑎 𝑓𝑎́𝑐𝑖𝑙 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑟 𝑎𝑚𝑎𝑑𝑜 𝑒 𝑒𝑢 𝑖𝑎 𝑡𝑒 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑟 𝑠𝑒 𝑠𝑒𝑛𝑡𝑖𝑟 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑟𝑜 𝑒𝑚 𝑠𝑒𝑟 𝑎𝑚𝑎𝑑𝑜. 𝑃𝑜𝑖𝑠 𝑏𝑒𝑚, 𝑒𝑢 𝑎𝑐𝘩𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑜𝑢 𝑛𝑜 𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛𝘩𝑜 𝑐𝑒𝑟𝑡𝑜. 𝐸𝑛𝑡𝑎̃𝑜, 𝑜𝑏𝑟𝑖𝑔𝑎𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑠𝑢𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑟 𝑚𝑖𝑛𝘩𝑎 𝑐𝘩𝑎𝑡𝑖𝑐𝑒 𝑜𝑢 𝑠𝑒𝑟𝑖𝑒𝑑𝑎𝑑𝑒. 𝑃𝑜𝑟 𝑚𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑧𝑖𝑟 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑚𝑎̃𝑜𝑧𝑖𝑛𝘩𝑎 𝑡𝑜𝑑𝑎 𝑎 𝑣𝑒𝑧 𝑞𝑢𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑠𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑣𝑖𝑣𝑒𝑟 𝑢𝑚 𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜 𝑜𝑢 𝑠𝑖𝑡𝑢𝑎𝑐̧𝑜̃𝑒𝑠 𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠. 𝑃𝑜𝑟 𝑚𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒𝑟 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑒𝑢 𝑠𝑜́ 𝑞𝑢𝑒𝑟𝑜 𝑠𝑜𝑐𝑎𝑟 𝑎𝑙𝑔𝑜 𝑜𝑢 𝑡𝑒𝑛𝑡𝑎𝑟 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑟 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑑𝑎𝑠 𝑚𝑖𝑛𝘩𝑎𝑠 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙𝘩𝑎𝑠 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚. 𝑉𝑜𝑐𝑒̂ 𝑚𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑜𝑢 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑢 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑠𝑖𝑚 𝑡𝑒𝑟 𝑎 𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑑𝑎𝑟 𝑢𝑚 𝑝𝑜𝑢𝑐𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 𝑚𝑖𝑚 𝑒𝑚 𝑎𝑙𝑔𝑜 𝑠𝑒𝑚 𝑚𝑒𝑑𝑜 𝑒 𝑝𝑜𝑟 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑚𝑒𝑟𝑔𝑢𝑙𝘩𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜𝑠. 𝑆𝑒 𝑒𝑢 𝑡𝑒 𝑒𝑛𝑠𝑖𝑛𝑒𝑖 𝑎𝑙𝑔𝑢𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑖𝑠𝑎, 𝑏𝑒𝑚, 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑠𝑜́ 𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑣𝑎𝑖 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑖𝑧𝑒𝑟. 𝑀𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑖𝑔𝑜 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚 𝑎𝑝𝑟𝑒𝑛𝑑𝑖 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑖𝑠, 𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑣𝑎́ 𝑎𝑙𝑒́𝑚. 𝑄𝑢𝑒𝑟𝑜 𝑚𝑒 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑟 𝑠𝑒𝑟 𝑝𝑟𝑎 𝑣𝑜𝑐𝑒̂, 𝑢𝑚𝑎 𝑚𝑒𝑚𝑜́𝑟𝑖𝑎 𝑏𝑜𝑎 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒𝑟 𝑠𝑖𝑡𝑢𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑒 𝑡𝑒 𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚 𝑒́ 𝑚𝑒𝑢 𝑠𝑜𝑟𝑟𝑖𝑠𝑜 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑣𝑒𝑧 𝑞𝑢𝑒 𝑙𝑜𝑛𝑔𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑚𝑜𝑠. 𝑉𝑜𝑐𝑒̂ 𝑚𝑒 𝑓𝑒𝑧 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑓𝑜𝑟𝑡𝑒. 𝐸 𝑐𝑙𝑎𝑟𝑜, 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑜 𝑟𝑜𝑚𝑎𝑛𝑐𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑜𝑠 𝑚𝑎𝑢𝑠 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠. 𝑀𝑎𝑠 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑑𝑎 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑠𝑒𝑢 𝑗𝑒𝑖𝑡𝑖𝑛𝘩𝑜 𝑒 𝑒𝑢 𝑡𝑒𝑛𝘩𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑡𝑒 𝑎𝑔𝑟𝑎𝑑𝑒𝑐𝑒𝑟 𝑝𝑜𝑟 𝑠𝑒𝑟 𝑡𝑎̃𝑜 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑜, 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒 𝑎𝑚𝑜𝑟𝑜𝑠𝑜. 𝐸 𝑑𝑒𝑠𝑠𝑎 𝑣𝑒𝑧 𝑒 𝑠𝑜́ 𝑒𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑢 𝑣𝑜𝑢 𝑡𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑛𝑑𝑒𝑟 𝑖𝑠𝑠𝑜. 𝑉𝑜𝑐𝑒̂ 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑚𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑔𝑢𝑛𝑡𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑝𝑜𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑟 𝑚𝑒𝑟𝑒𝑐𝑖𝑑𝑜 𝑎𝑙𝑔𝑢𝑒́𝑚 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑒𝑢...𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑏𝑒𝑚, 𝑠𝑜𝑢 𝑎𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑟𝑒𝑓𝑙𝑒𝑥𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑢𝑑𝑜 𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑒́ 𝑝𝑜𝑟 𝑛𝑜́𝑠. 𝐸 𝑝𝑜𝑟 𝑣𝑒𝑧𝑒𝑠 𝑝𝑒𝑛𝑠𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑞𝑢𝑒𝑚 𝑛𝑎̃𝑜 𝑚𝑒𝑟𝑒𝑐𝑒 𝑠𝑜𝑢 𝑒𝑢. 𝑂𝑏𝑟𝑖𝑔𝑎𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑚𝑒 𝑎𝑚𝑎𝑟, 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑟 𝑒 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑎𝑖́, 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑢 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑟𝑜 𝑑𝑎𝑞𝑢𝑖... 𝑆𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒. 𝑃𝑒𝑟𝑡𝑜 𝑜𝑢 𝑛𝑎̃𝑜. 𝑉𝑜𝑐𝑒̂ 𝑒́ 𝑚𝑒𝑢 𝑚𝑜𝑙𝑒𝑞𝑢𝑒...𝐷𝑜𝑖𝑠 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠 𝑐𝑒𝑟𝑡𝑜? 𝐶𝑜𝑚𝑜 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑐𝑜𝑠𝑡𝑢𝑚𝑎 𝑑𝑖𝑧𝑒𝑟.... 𝐽𝑎́ 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜.
 𝑄𝑢𝑒 𝑣𝑒𝑛𝘩𝑎 𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑐𝑒𝑖𝑟𝑜.
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