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conversaunilateral · 5 months
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Eye in the Sky (2015)
Mise en place: uma coronel no Reino Unido. Um piloto de drones nos Estados Unidos. Agentes secretos no Quênia. Um grupo terrorista da Somália. Três dos terroristas mais procurados estão numa casa na periferia de Nairóbi, Quênia, preparando-se para ataques suicidas no centro da cidade. A missão militar internacional tem seu escopo alterado de “capturar” para “matar”. Decisão relativamente fácil,…
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conversaunilateral · 5 months
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A Cor Púrpura, de Alice Walker (Resenha)
Tudo o que eu sei fazer é continuar viva”. Quando o mundo não acolhe a jovem negra de catorze anos Celie, ela decide escrever cartas a Deus, esperando que este lhe explique o que está acontecendo consigo. Em 1982, a escritora americana Alice Walker lançou seu quarto romance (foram treze até hoje), que recebeu o título The Color Purple, traduzido no Brasil como A Cor Púrpura. A autora também tem…
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conversaunilateral · 5 months
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Gypsy: primeira temporada (2017)
Chamamos de ética o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando todos estão olhando. O conjunto de coisas que as pessoas fazem quando ninguém está olhando chamamos de caráter”. – Oscar Wilde Em 30 de junho do corrente ano, a Netflix lançou mais uma série para contribuir à procrastinação diária de nossas vidas. Criada pela novata Lisa Rubin, a série Gypsy conta a história de uma psiquiatra que…
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conversaunilateral · 5 months
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Ratos e Homens, de John Steinbeck (Resenha)
Os livros não servem. Um homem precisa de alguém, alguém que esteja perto. Uma pessoa fica louca quando não tem ninguém. Não importa quem seja o outro, desde que esteja acompanhada. Eu lhe digo – gritou-lhe – eu lhe digo que uma pessoa sente-se tão só que até fica doente”. No ano de 1937, o autor americano John Steinbeck (1902-1968) publicou seu segundo romance, com o título de Of Mice and Men,…
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conversaunilateral · 5 months
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"Eu, Robô", de Isaac Asimov (Resenha)
Nós podemos ser nossos próprios bárbaros”. Isaac Asimov (1920-1992) foi um escritor e professor de bioquímica que nasceu na Rússia e cresceu nos Estados Unidos. Entre os anos de 1940 e 1950, publicou uma série de contos em revistas de ficção científica, por meio dos quais desenvolveu uma espécie de ética para robôs, que se materializou em suas Três Leis da Robótica: 1. Um robô não pode ferir um…
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conversaunilateral · 5 months
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Dimension 404: primeira temporada (2017)
Ainda não havia escrito nenhum texto aqui sobre algo que não gostei. Mas depois de conferir a primeira temporada de Dimension 404, sinto que é quase um serviço de utilidade pública alertar as pessoas sobre essa série que está querendo fazer as vezes de parente próxima de Black Mirror. Talvez seja um primo pobre de quinto grau. Depois de conferir a incrível primeira temporada de The Handmaid’s…
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conversaunilateral · 5 months
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O Mágico de Oz, de L. Frank Baum (Resenha)
Eu li o incrível o 'Mágico de Oz' do Frank Baum. Tá aqui o que achei:
Não existe lugar como o nosso lar. Em abril de 1900, ao publicar o clássico infantil “O Mágico de Oz”, L. Frank Baum (1856-1919) escreveu que folclore, lendas, mitos e contos de fadas acompanham a infância há bastante tempo, com menção especial às histórias dos irmãos Jacob (1785-1863) e Wilhelm Grimm (1786-1859) e às de Hans Christian Andersen (1805-1875), contudo, seria inevitável o fato de…
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conversaunilateral · 5 months
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Lolita, de Vladimir Nabokov (Resenha)
Toda grande obra de arte é sempre algo necessariamente original, devendo por isso mesmo provocar uma reação de surpresa mais ou menos chocante”. No mundo nada autoral da Internet, atribui-se ao continente africano um provérbio que diz o seguinte: “Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador”. Não sei precisar a autenticidade da…
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conversaunilateral · 5 months
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O Feijão e o Sonho, de Orígenes Lessa (Resenha)
Aquele que disser que nunca vivenciou o conflito entre profissão e sonho decerto mente. É sobre esse questionamento interno que nos fazemos desde a mais tenra idade que Orígenes Lessa (1903-1986) construiu o romance O Feijão e o Sonho, lançado em 1938. A trama volta-se sobre o casal Juca – apelido de José Campos Lara – e Maria Rosa, que experimentam, em seu convívio familiar, uma inalterável…
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conversaunilateral · 5 months
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O Chamado Selvagem (The Call of the Wild), de Jack London [resenha]
Há um debate infindável em toda a história da Filosofia acerca da moralidade de uma suposta “natureza humana”. Pondera-se, na existência de uma condição humana, se ela seria espontaneamente boa ou ruim, ou se seria determinada pelo meio. Essa discussão funciona como pano de fundo para o livro The Call of the Wild, publicado por Jack London, nos Estados Unidos, em 1903. Escrita há mais de um…
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conversaunilateral · 5 months
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Halloween (1978)
Esta semana tive a oportunidade de assistir, pela primeira vez, esta obra-prima do gênero de terror. É um daqueles filmes cuja reputação lhes precede. Na medida do possível, tento não me influenciar por esse tipo de coisa quando vejo um filme, analisando-o pelo que me é apresentado na tela. Halloween (1978) não decepciona: sustenta e justifica sua fama. A história gira em torno de Michael Myers,…
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conversaunilateral · 5 months
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The Night Of: primeira temporada (2016)
Ei incumbit probatio qui dicit, non qui negat. Esta expressão em latim representa um princípio basilar no Direito Penal, que é a presunção da inocência. O termo traduz-se como “àquele que afirma e não ao que nega incumbe a prova”, o que significa dizer que, no sistema de justiça criminal, quando o Estado acusa alguém de ter cometido crime, a esse primeiro recai a responsabilidade de trazer provas…
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conversaunilateral · 5 months
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O Caso do Hotel Bertram, de Agatha Christie (Resenha)
Vir aqui é como retornar a um passado distante. Parece que nada mudou”. Um hotel, localizado em Londres, em meados do século XX, é o palco do décimo romance da série protagonizada pela detetive amadora Miss Marple, escrita pela Agatha Christie. Estilizado como uma lembrança do passado em uma sociedade em profundo dinamismo, no auge da Guerra Fria, o Hotel Bertram é frequentado, majoritariamente,…
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conversaunilateral · 3 years
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The Handmaid's Tale: primeira temporada (2017)
The Handmaid’s Tale: primeira temporada (2017)
Bendito seja o fruto”. Em 1985, a escritora canadense Margaret Atwood presenteou a humanidade com um dos melhores romances distópicos do século XX, lançado originalmente como The Handmaid’s Tale, traduzido no Brasil como O Conto da Aia. Em 26 de abril deste ano, foi lançada uma série homônima baseada neste livro, produzida e distribuída pelo serviço de streaming Hulu. A série The Handmaid’s Tale…
youtube
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conversaunilateral · 3 years
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O Conto da Aia, de Margaret Atwood (Resenha)
O Conto da Aia, de Margaret Atwood (Resenha)
Existe mais de um tipo de liberdade, dizia Tia Lydia. Liberdade para, a faculdade de fazer ou não fazer qualquer coisa, e liberdade de, que significa estar livre de alguma coisa. Nos tempos da anarquia, era liberdade para. Agora a vocês está sendo concedida a liberdade de. Não a subestimem”.   (Este texto contém alguns detalhes sobre a trama #spoilers)   O Conto da Aia (no original “The…
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conversaunilateral · 6 years
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Resenha: O Caso do Hotel Bertram - de Agatha Christie
por Douglas Rodrigues
“Vir aqui é como retornar a um passado distante. Parece que nada mudou”.
Um hotel, localizado em Londres, em meados do século XX, é o palco do décimo romance da série protagonizada pela detetive amadora Miss Marple, escrita pela Agatha Christie. Estilizado como uma lembrança do passado em uma sociedade em profundo dinamismo, no auge da Guerra Fria, o Hotel Bertram é frequentado, majoritariamente, por pessoas idosas, que descrevem o local como uma personificação das eras eduardiana (1901-1910) e vitoriana (1837-1901).
Nossa heróina, que neste caso atua mais como coadjuvante e conselheira, é Jane Marple, uma simpática e carismática senhora de setenta e poucos anos que se hospeda por lazer no Bertram por uma semana. A estadia no hotel havia sido presente de uma de suas sobrinhas. O principal incentivo de Miss Marple para escolher esse hotel foi para relembrar a última vez em que esteve ali, quando tinha catorze anos de idade.
O caso referenciado no título não seria um único caso per se. O leitor é apresentado a uma ampla gama de personagens e fatos que não possuiriam conexão aparente entre si, apesar de disporem de vínculo, em algum grau, com o elegante Hotel Bertram. Além de Miss Marple, compõem a narrativa uma mulher aventureira de meia-idade chamada Bess Sedgwick; o gerente do hotel, Sr. Humfries; a recepcionista do hotel, Srta. Gorringe; a jovem rica Elvira Blake e seu tutor legal, o coronel Luscombe; o porteiro, Micky Gorman; o jovem piloto de automóvel, Ladislaus Malinowski; o esquecido cônego Pennyfather; e o mordomo Henry. Além dos mistérios presentes na obra, as próprias personagens e suas respectivas motivações constituem peças suplementares nesse quebra-cabeça.
Paralelamente, em uma reunião da Scotland Yard (o departamento policial responsável pela região metropolitana de Londres), tomamos ciência de uma série de roubos em grande escala intelectualmente planejados que vêm ocorrendo, bem como somos apresentados ao “Pai”, apelido dado ao inspetor-chefe Fred Davy da polícia londrina, que possui papel de protagonismo na trama.
A problemática do romance é introduzida por meio do desaparecimento, em circunstâncias misteriosas, do cônego Pennyfather, o que transporta o “Pai” ao núcleo do Hotel Bertram e às personagens e suas agendas secretas.
O romance teria como pano de fundo a nostalgia a épocas e acontecimentos há muito findados e a relutância humana em se adaptar e aceitar o presente. O conflito velho versus novo é constante. Ainda no primeiro ato do texto, o jovem piloto Malinowski adentra o hotel composto essencialmente por pessoas idosas e, nesse instante, é como se houvesse uma ruptura tácita do status quo, descrito por Christie da seguinte forma “sua vitalidade era tanta que, em comparação, o Bertram parecia um museu. As pessoas eram relíquias empoeiradas de outra era”. A sempre sorridente recepcionista não lhe acolheu com um sorriso. A partir de então, delineiam-se ações que culminam com o desaparecimento do cônego Pennyfather.
Em momento catártico, Miss Marple pondera, brilhantemente, o seguinte: “Estar aqui é como voltar ao passado… àquela parte do passado que amamos e aproveitamos. Mas, claro, não era nada disso. Aprendi que nunca podemos voltar atrás, que não devemos nem tentar. Que a essência da vida é seguir adiante. A vida, na verdade, é uma rua de mão única, não?”.
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