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International Trade in Resources – UNEP: http://goo.gl/x1RQvn (mapa na página 54)
O agronegócio brasileiro só é competitivo porque exporta soja sem pagar pela água que usa para cultiva-la e, muito menos, paga pela biodiversidade que destrói. Entrevistado pela BBC, o biólogo Reuber Brandão explicou a ineficiência do setor e como o alto consumo de água do Cerrado está afetando as nascentes dos rios São Francisco e Paraná.
 Quanta água se gasta para produzir as milhões de toneladas de soja que exportamos no ano passado? O agronegócio consome cerca de 70% de toda água doce no Brasil irrigando commodities que são exportadas sem pagar pela água que consomem. Isso é conhecido como “água invisível ou virtual”.
 Em relatório, o programa da ONU para Meio Ambiente, PNUMA, alertou que governos têm sido “politicamente silenciosos” em relação ao tema. A água virtual precisa ser integrada no planejamento de governos e setores em áreas com risco de escassez hídrica. O mapa de grandes exportadores de água virtual no relatório da ONU revela que a América Latina, graças ao Brasil, é a maior exportadora de água de graça do mundo.
 Esta é a ineficiência e o desperdício do agronegócio, com o crescimento de monoculturas para exportação que avançam sobre a floresta, desmatando áreas protegidas e contaminando tudo/todos com agrotóxicos. 
 A ineficiência do agronegócio precisa ser medida quando se gasta/destrói muito para produzir. O problema é medir eficiência por aumento de exportação, que hoje se sustenta com desmatamento, uso grátis de água, engenharia genética e agroquímicos importados financiados pelo governo. O país precisa que o agronegócio assuma sua conta ambiental. Que faça o uso inteligente dos recursos naturais nacionais: água, floresta, solo.
A FALÁCIA DO PIB
O que é desenvolvimento econômico sem social? Nada. Adianta exportar milhões de toneladas de soja pra China quando a população brasileira passa sede, fome e não tem saneamento básico? Não! O desenvolvimento de um país se mede pelo social: por necessidades básicas humanas atendidas, por fundamentos para o bem-estar, por oportunidades. 
 Saiba mais:
Brasil é competitivo porque exporta soja sem cobrar por água e biodiversidade perdidas, diz cientista - BBC: http://glo.bo/3RJEDSd
Pegada Hídrica – Water Footprint Network: http://www.pegadahidrica.org/ 
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Ao estudar a natureza de cada espécie, observamos as interações que ocorrem entre os seres vivos. As relações ecológicas entre seres da mesma espécie podem ser harmônicas ou desarmônicas. Das harmônicas, temos espécies que vivem em sociedade e outras em colônias. Cooperação é a palavra-chave. Das desarmônicas, temos o canibalismo e a competição por recursos.  
 As relações ecológicas entre espécies diferentes também podem ser divididas nesses dois grandes grupos, sendo que as relações harmônicas são positivas ou neutras, não fazendo mal a ninguém. 
- Mutualismo: já falamos aqui o exemplo das micorrizas, que é a associação entre os fungos e as raízes das plantas. Nessa relação, os fungos potencializam a absorção de substância pelas raízes e, em troca, as raízes fornecem alimento ao fungo.
- Comensalismo: um exemplo para lembrar são os pequenos peixes (rêmoras) que acompanham o tubarão para aproveitar os restos da alimentação deste temido caçador nem tão solitário assim.
- Inquilinismo: a espécie inquilina só está buscando abrigo, proteção ou suporte da estrutura da outra, sem prejudicá-la. Por exemplo, um esquilo buscando um buraco de árvore para se abrigar ou as plantas epífitas (bromélias) que crescem sobre o tronco de árvores para receber mais luz do sol.
- Forésia: quando uma espécie pega "carona" na outra, sem prejuízo nenhum para quem está fazendo o transporte. Um exemplo são os carrapichos presos em pelagem de animal.
As relações desarmônicas são como relacionamentos tóxicos:
- Amensalismo: é quando uma espécie libera substâncias tóxicas que impedem o desenvolvimento de outras espécies. A maré vermelha, por exemplo, é a liberação de uma toxina por uma alga, para impedir o surgimento de outras.
- Esclavagismo: um exemplo fácil de lembrar é a relação dos humanos com as abelhas, onde elas trabalham e nós ficamos com o mel.
- Parasitismo: vamos lembrar das tênias e lombrigas que utilizam nosso corpo para crescer, causando doenças.
- Competição: quando duas espécies disputam o mesmo recurso no ambiente. Por exemplo, leões competindo por caça com outros predadores.
- Predatismo: o ser humano matar o boi para comer é um exemplo de predatismo.
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“Ninguém vai morar numa área de risco porque quer ou porque é burro. As pessoas vão morar numa área de risco porque não têm nenhuma opção para a renda que possuem. Estamos falando de trabalhadores cujo rendimento não possibilita a compra ou aluguel de uma moradia num local adequado. E isso se repete em todas as cidades e regiões metropolitanas” - Raquel Rolnik, urbanista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) calcula que sejam 9,5 milhões de brasileiros na linha de frente para tragédias, morando em uma das mais de 28 mil áreas de risco espalhadas pelo país. Dessas, quase 2 milhões são idosos ou crianças. Essas pessoas, por falta de cumprimento da lei do país, estão em perigo diário e podem morrer por uma chuva, por alagamentos, deslizamentos, esgoto, insalubridade, tudo isso que tem se agravado com a intensidade dos eventos climáticos extremos. Há 74 anos, a Declaração Universal dos Direitos Humanos já incluiu no artigo XXV o direito à moradia digna: “Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e o direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle”. Em 1992, o Brasil ratificou o Tratado Internacional sobre Direitos Humanos, por meio do Decreto 592, prevendo a obrigação do Estado brasileiro de proteger sua população em risco e promover o direito à moradia digna. É inconcebível que façamos vista grossa para tantas vidas em situações de extrema vulnerabilidade. Não podemos normalizar mortes por chuva, por seca, por sede, por fome ou por frio. Saiba mais: 9,5 milhões de brasileiros moram em áreas de risco - Agência Brasil: https://bit.ly/3NhyRFq Viver em áreas de risco: Tensões entre gestão de desastres ambientais e os sentidos de risco no cotidiano - PUC/SP: https://bit.ly/3NNqbWV
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Mal começou setembro e as queimadas na Amazônia já superam em 40% o Dia do Fogo, que chamou atenção do mundo todo em agosto de 2019. Toda essa semana tivemos mais de 3 mil focos de incêndio ativos no bioma, segundo dados oficiais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
O fogo na Amazônia não tem causa natural, o que pode acontecer em outros biomas. Na floresta amazônica todo fogo é iniciado por mãos humanas, com a intenção única de desmatar no período quando não chove, na seca. 
 Áreas queimadas têm toda sua biodiversidade morta. Além desse prejuízo incalculável e de difícil recuperação, há outra triste consequência: o fogo escapa das áreas previstas, queimando além de árvores que possivelmente já teriam sido derrubadas na tal "limpeza do terreno" e avançam sem controle para áreas com floresta em pé. 
 No Cerrado, na Mata Atlântica e nos Pampas, o agronegócio tem deixado áreas degradadas e improdutivas para trás. São mais de 60 milhões de hectares de terras abandonadas e subutilizadas pelo próprio setor. É possível ser mais produtivo sem derrubar uma única árvore. É possível fazer diferente, é possível melhorar a produtividade em áreas já degradadas e salvar a floresta em pé. 
 Saiba mais:
Fogo na Amazônia: falta de fiscalização e estrutura marcam pior dia de queimadas desde 2007 - G1: http://glo.bo/3Bi9LSZ
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TRANSIÇÃO JUSTA DE E PARA OS POVOS - Transição justa é um conceito em constante mudança e disputa, assumindo diferentes formas desde suas origens -no sindicalismo- até hoje. Muitas organizações multilaterais, corporações e Estados começaram a incluí-lo de forma demagógica para disfarçar falsas soluções ou justificar a permanência de um modelo de desenvolvimento que está nos levando inexoravelmente ao colapso climático. Ao mesmo tempo, a transição justa não deve ser confundida com o “direito ao desenvolvimento”, nem deve ser usada como justificativa para evitar uma transformação profunda da sociedade e da economia. 
 Do ponto de vista da Justiça Climática, a transição justa deve colocar no centro da discussão a proteção e os direitos da natureza, das comunidades e populações dos territórios que historicamente foram impactados por políticas violentas de desenvolvimento extrativista. A transição justa é o caminho a percorrer para uma mudança sistêmica profunda, dos povos e para os povos e a natureza.
 Baixe o Glossário da Justiça Climática:
bit.ly/GloJustClima
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TRANSICIÓN JUSTA DESDE Y PARA LOS PUEBLOS - Transición justa desde y para los pueblos Transición justa es un concepto en constante cambio y disputa, tomando distintas formas desde sus orígenes -en el sindicalismo- hasta la fecha. Muchas organizaciones multilaterales, corporaciones y Estados han empezado a incluirlo de manera demagógica para disfrazar las falsas soluciones o justificar la permanencia de un modelo de desarrollo que nos está enviando de manera inexorable al colapso climático. Al mismo tiempo, la transición justa no debe confundirse con el “derecho al desarrollo”, ni debe ser justificativo para evitar una transformación profunda de la sociedad y la economía. 
 Desde una perspectiva de Justicia Climática, la transición justa debe poner en el centro de la discusión, la protección y justicia para la naturaleza y las comunidades y poblaciones de territorios que históricamente han sido impactados por violentas políticas de desarrollo extractivista. La transición justa es el camino sobre el cual se transita hacia un cambio sistémico profundo, desde los pueblos y para los pueblos y la naturaleza.
 Descarga el Glosario de Justicia Climática:
bit.ly/GloJustClima
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JUST TRANSITION FOR AND FROM PEOPLES - Just transition is a concept constantly changing and genrating argument since its origin in unionism to this date. Numerous multilateral organisations have begun to employ it in a demagogic fashion, which hides false solutions or justifies the permanence of a development model leading to an unstoppable ecological collapse. This transition must not be confused with ‘the right to development’ or justified to avoid a profound transformation of a society and its economy. 
 From a climate justice view, a just transition must focus its attention on the discussion over, protection of and justice for the environment and communities and nations historically affected by violent politics of extractivist development. Just transition is the path to climb towards a profound systemic change for and from peoples and Nature.
 Download the Climate Justice Glossary:
bit.ly/GloJustClima 
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O MST - Movimento dos Trabalhadores Sem Terra é há 10 anos o maior produtor de arroz agroecológico da América Latina, com colheita de 15 mil toneladas de arroz cultivados de maneira agroecológica no Rio Grande do Sul, beneficiando 296 famílias gaúchas em 14 assentamentos. O cultivo principal é das variedades de arroz cateto e agulhinha e a maior parte da produção é para o mercado interno.
“A nossa produção orgânica é uma alternativa, onde a vida das pessoas e o cuidado com a natureza estão acima do lucro”, lembra Marildo Mulinari, do setor social organizativo da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap).
Além do arroz, esses mesmos agricultores familiares já assentados também produzem mais de 20 mil sacas de sementes não-transgênicas por ano para comercialização no mundo todo. 
Organizados em 22 cooperativas, todos esses agricultores foram destaque na BBC por adotarem a agrofloresta para produção. Com lucratividade, sem o uso de agrotóxicos e também sem a dependência da compra desses venenos de fabricantes estrangeiros, eles produzem o arroz de mais alta qualidade do Brasil.
Saiba mais:
Há 10 anos o MST lidera a maior produção de arroz orgânico da América Latina - MST: https://bit.ly/3CIuaBI
Como o MST se tornou o maior produtor de arroz orgânico da América Latina - BBC: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-39775504
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SUL GLOBAL / NORTE GLOBAL - É cada vez mais comum ouvir falar do Sul Global. Muitas vezes, o termo é usado de forma contraditória e confusa. É usado, por exemplo, ora para se referir exclusivamente ao sul geográfico ou para substituir a denominação de países em desenvolvimento, ora para falar das comunidades mais vulneráveis, independentemente de onde estejam. Portanto, é importante avançar para uma definição que permita uma elaboração narrativa do termo que contribua para a mudança sistêmica. 
 Existe o risco de que o conceito de Sul Global seja usado para obscurecer e esconder desigualdades e injustiças dentro dos “países do Sul”. Esse conceito não pode se referir às oligarquias, empresários, latifundiários, administradores e representantes das transnacionais de um país do “Sul” ou em “caminhos em desenvolvimento”. 
 O Sul Global, então, refere-se exclusivamente às populações locais, comunidades indígenas, camponeses e organizações territoriais, vítimas dos impactos do capitalismo, do patriarcado, do colonialismo, da violência estrutural e da aplicação de políticas extrativistas de desenvolvimento. E às populações vulneráveis, deslocadas, sacrificadas, contaminadas, perseguidas, intimidadas e ameaçadas pelas corporações, pelo sistema financeiro e pelos Estados. Dessa forma, podemos encontrar comunidades do Sul Global nos Estados Unidos ou na Europa que atendem a essas mesmas condições. 
 Ao contrário, o Norte Global deve se referir a Estados, instituições fronteiriças, corporações, elites, agronegócios e oligarquias financeiras; indivíduos e instituições que facilitam ou se beneficiam da exploração, pilhagem e acumulação de riqueza. Desta forma podemos encontrar o Norte Global nos países do Sul. 
 Baixe o Glossário da Justiça Climática:
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SUR GLOBAL / NORTE GLOBAL - Es cada vez más frecuente escuchar hablar de Sur Global. Muchas veces se utiliza de manera contradictoria y confusa. Se usa por ejemplo algunas veces para hacer referencia exclusivamente al sur geográfico o para reemplazar la denominación de países en desarrollo, y otras, para hablar de las comunidades más vulnerables, sin importar el lugar en el que se encuentren. Por lo tanto, es importante avanzar hacia una definición que permita una elaboración narrativa del término que contribuya a un cambio sistémico. 
 Existe el riesgo de que el concepto Sur Global sea utilizado para difuminar y ocultar las desigualdades e injusticias al interior de los “países del sur”. Este concepto no puede hacer referencia a las oligarquías, empresarios, terratenientes, administradores y representantes de las transnacionales de un país del “Sur” o en “vías de desarrollo”. 
 Sur Global entonces, se refiere exclusivamente a poblaciones locales, comunidades indígenas, campesinas y organizaciones territoriales, que son víctimas de los impactos del capitalismo, el patriarcado, el colonialismo, la violencia estructural y la aplicación de políticas de desarrollo extractivista. Y a poblaciones vulnerables, desplazadas, sacrificadas, contaminadas, perseguidas, amedrentadas y amenazadas por las corporaciones, el sistema financiero y los Estados. De esta manera, podemos encontrar comunidades del Sur Global en Estados Unidos o en Europa, que cumplen con estas mismas condiciones. 
 Por el contrario, el Norte Global debe hacer referencia a los Estados, instituciones fronterizas, corporaciones, élites, oligarquías agroindustriales y financieras; individuos e instituciones que facilitan o se benefician de la explotación, saqueo y acaparamiento de la riqueza. De esta manera podemos encontrar al Norte Global en países del sur.
 Descarga el Glosario de Justicia Climática:
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GLOBAL NORTH AND GLOBAL SOUTH - Currently in an upward trend, Global South is a term sometimes employed in a contradictory and confusing manner. It is sometimes used to exclusively speak of the south geographically or to replace the term developing countries. In other occasions, it alludes to the most vulnerable communities, irrespective of their geography. Therefore, it seems critical to develop a definition which constructs a narrative in favour of a systemic change. 
 The phrase itself may be employed to spread and cover inequalities and injustices in the Global South. The concept cannot allude to oligarchies, businesspeople, landowners, managers, and representatives of transnational corporations from ‘southern developing countries’. 
 The concept Global South designates a) those local communities, indigenous groups, country people and administrative divisions which are victims of the impacts resulting from capitalism, patriarchy, colonialism, structural violence and extractivism; and b) those who are defenceless, chased, intimidated and threatened by corporations, the economic system and the governmental system. Therefore, this definition encompasses Global South communities in the US and Europe as well. 
 Global North must then refer to States, territorial border institutions, elites, oligarchic agribusinesses, and finance agencies as well as individuals and entities which facilitate or obtain profit out of the exploitation, plundering and hoarding of wealth. Therefore, this definition encompasses Global North communities in southern countries. 
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“Não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar”. - Será? Estudo publicado na revista científica The Lancet mostra o quanto o governo brasileiro conduziu mal a gestão da pandemia de Covid-19 no país. O número de mortes para cada 100 mil habitantes foi muito maior que a média global: enquanto a média global foi de 194 mortos para cada 100 mil habitantes, no Brasil, a pandemia matou 332 pessoas a cada 100 mil habitantes. Impossível ler esses números e não lembrar das falas de Bolsonaro: “Eu não sou coveiro” ou “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê?”
No ano passado, outros estudos também mostravam como o governo Bolsonaro não soube conduzir a pandemia no país. O instituto australiano Lowy, com sede em Sidney,  abordou a reposta à crise em 98 países e chegou a conclusão que o Brasil teve a pior gestão do mundo.
São estudos internacionais. No país, no ano passado acompanhamos a CPI da Covid que mostrou o escândalo da vacina, com estarrecedora negociação envolvendo a alta cúpula do governo pelo triplo do preço de mercado para repasse de propina; também aprendemos que a fabricante de ivermectina faturou mais de 450 milhões com a venda do falso tratamento, tendo um crescimento de 600% no consumo estimulado pelo governo federal e propaganda do próprio presidente. A vida dos brasileiros estava em jogo e isso é suficiente para causar indignação coletiva. Que todos os envolvidos e responsáveis pela tragédia no país sejam punidos: quadrilha de venda de vacinas, fabricantes de tratamento falso e alto escalão do governo federal que propagou mensagens atrapalhando os esforços para conter a disseminação descontrolada do vírus.
Saiba mais: Estudo quantifica a tragédia causada por Bolsonaro na pandemia de Covid-19 no Brasil - Estadão, junho22: https://bit.ly/3QxVkzf Brasil fez a pior gestão do mundo na pandemia, diz estudo - DW: https://bit.ly/3SzAjG5
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Alguns meses antes da OMS decretar a pandemia, a organização estadunidense Amazon Watch divulgou mundialmente o relatório "Cumplicidade na Destruição" no qual os pesquisadores seguiram o dinheiro para revelar quem ganha com o avanço do desmatamento na Amazônia.
No relatório (http://bit.ly/2kcLd9s), são listadas grandes multinacionais da indústria do boi e da soja. Essas multinacionais tem marcas que são grandes conhecidas nossas. Todos que querem verdadeiramente defender a floresta em pé devem boicotá-las, não consumir produtos delas e, obviamente, não trabalhar para limpar o nome delas (entendedores, entenderão -- algumas organizações que atuam na Amazônia recebem dinheiro desses Grandes Poluidores para "projetos sociais". Não dá mais para engolir esse tipo de "negócio").
Saiba mais: "Cumplicidade na destruição" - PDF completo: http://bit.ly/2kcLd9s
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RESPONSABILIDADES HISTÓRICAS / RESPONSABILIDADES DOS GRANDES POLUIDORES - A crise climática tem, sem dúvida, responsabilidades históricas. A forma como essa discussão tem sido abordada nas esferas multilaterais tem se concentrado exclusivamente nas responsabilidades dos Estados, evidenciando as responsabilidades históricas dos países “mais desenvolvidos”, onde os Estados Unidos da América ocupam o primeiro lugar, seguidos por toda a Europa e outros países industrializados. Esses países usaram combustíveis fósseis não apenas para desenvolver sua indústria, mas também para estabelecer relações coloniais, controlar o acesso aos recursos e gerar lucros. 
No entanto, para evitar o maniqueísmo, essa análise deve ser complementada levando em conta as desigualdades e iniquidades dentro dos Estados. Nesse sentido, não se pode falar de responsabilidades históricas se não se fala também dos enormes lucros que as corporações transnacionais -públicas e privadas-, as oligarquias e as elites financeiras alcançaram, e da responsabilidade dos atores políticos e tomadores de decisão que permitiram e encobriram a desapropriação, a destruição da natureza e a violação de direitos, construindo um sistema de impunidade. Ao mesmo tempo, comunidades indígenas e da classe trabalhadora, ou migrantes despossuídos no Norte, não podem ser responsabilizados pela dívida climática com o mundo. Assim como no Sul há elites cujas características pró-imperialistas contribuem significativamente para o aquecimento global.
 Baixe o Glossário da Justiça Climática:
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 RESPONSABILIDADES HISTÓRICAS / RESPONSABILIDADES DE LOS GRANDES CONTAMINADORES - La crisis climática tiene indudablemente responsables históricos. La forma en la que se ha abordado esta discusión en los ámbitos multilaterales se ha centrado únicamente en las responsabilidades de los Estados, evidenciando las responsabilidades históricas de los países “más desarrollados”, donde los Estados Unidos de Norte América ostenta el primer lugar, seguido por Europa y otros países industrializados. Estos países han utilizado el consumo de combustibles fósiles no sólo para desarrollar su industria, sino para establecer relaciones coloniales, controlar el acceso a recursos y generar ganancias. 
Sin embargo, para evitar maniqueísmos, este análisis debe ser complementado tomando en cuenta las desigualdades e inequidades al interior de los Estados. En este sentido, no se puede hablar de responsabilidades históricas si no se Glosario de la Justicia Climática | 8 habla también de las ingentes ganancias que las corporaciones transnacionales -públicas y privadas-, las oligarquías y las élites financieras han logrado, y de la responsabilidad de actores políticos y tomadores de decisiones que han permitido y encubierto el despojo, la destrucción de la naturaleza y la vulneración de derechos, edificando un sistema de impunidad. Al mismo tiempo, no se le puede atribuir a las comunidades indígenas y obreras, o a migrantes desposeídos en el Norte, la deuda climática con el mundo. Así como en el Sur existen élites cuya característica pro-imperialista contribuyen de forma importante al calentamiento global.
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HISTORICAL RESPONSIBILITIES RESPONSIBILITIES FROM MAIN POLLUTERS - Some historically responsible nations have assuredly caused the climate crisis. The discussions among multiple countries concerning this topic have directed their attention solely to the responsibilities from the States, displaying developing countries’ historical responsibilities–with the US leading the list and followed by Europe and other industrialised countries, all of whom have exploited fossil fuels to develop their industry, establish colonial relations, control resource access, and yield profit. 
To be fair, this analysis must also consider inequalities and inequities within each State. Thus, debating over historical responsibilities involves arguing about the handsome profit that public and private transnational corporations, oligarchies, and financial elites have yielded; and also about the responsibility of political participants and decision makers who have allowed and covered plundering, destruction of Nature, and rights violation so as to build a system based on impunity. Concurrently, it is inconceivable to blame indigenous communities, workers or deprived migrants for the global climate debt. There are, admittedly, elites in the South whose imperialistic livelihood reinforces global warming.
 Download the Climate Justice Glossary:
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Reportagem investigativa do Repórter Brasil mostra o caminho do ouro ilegal dos garimpos na Amazônia brasileira até chegar às mãos das quatro empresas de tecnologia mais valiosas do mundo: Apple, Microsoft, Amazon e Google. 
O ouro ilegal é usado em placas de computadores, servidores de hospedagem e dispositivos eletrônicos como celulares e tablets. Antes de chegar nessas gigantes, no entanto, o ouro passa pela mão de atravessadores com a intenção de “lavar” sua origem suja ligada ao desmatamento, contaminação de rios com mercúrio, assassinato de indígenas e ambientalistas, assim como invasão de unidades de conservação federais.  
O ouro ilegal vai do Brasil para uma das maiores empresas de refino de metais no mundo, a italiana Chimet, que revende para as gigantes da tecnologia. Só em 2020, a Chimet teve uma receita de cerca de 3 bilhões de euros (R$ 18 bilhões), o que representou um aumento de 76% em relação ao ano anterior. Em plena pandemia, quando os garimpos ilegais se alastraram na Amazônia.
As empresas de tecnologia faturaram muito mais que a Chimet: “Enquanto as quatro principais empresas de tecnologia lucraram, juntas, 74 bilhões de dólares somente no quarto trimestre de 2021 (quase duas vezes o PIB anual de Camarões), elas parecem não se preocupar com a real origem do ouro que utilizam – nem com os conflitos que ele pode estar alimentando em território brasileiro. “
Saiba mais:
Exclusivo: Apple, Google, Microsoft e Amazon usaram ouro ilegal de terras indígenas brasileiras - Repórter Brasil, 07/22: https://bit.ly/3bkt4Bd
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Atraído pelos vários rios que cercam a pequena cidade no oeste baiano, o agronegócio chegou em Correntina algumas décadas atrás tomando posse de terras, ameaçando o povo, sem seguir lei muito menos respeito. De 20 anos pra cá, conforme relato de Jandira Lopes da Articulação do Semiárido-ASA, os rios de Correntina começaram a secar.
Em 2015, a crise hídrica já atingia a população de 30 mil moradores. Mesmo assim, naquele ano, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) concedeu à Fazenda Igarashi o direito de retirar do rio Arrojado 106 milhões de litros de água por dia (uma vazão de 182.203 m³/dia, durante 14 horas/dia, para a irrigação de 2.539,21 hectares), o suficiente para abastecer a população toda durante um mês. Apesar dos protestos da população, nada foi feito.
Cansada de passar sede, no Dia de Finados de 2017, a população organizou uma revolta popular, entrando nas fazendas Igarashi e Curitiba para quebrar as instalações de equipamentos que tiravam a água dos mananciais e os ineficientes pivôs centrais de irrigação.
Fica aqui nossa homenagem ao povo de Correntina e um alerta sobre o esgotamento hídrico causado pelo agronegócio em diversos municípios do país. A sede não gera solidariedade, sem água tudo morre. A sede é fonte de conflitos, revoltas e, até, guerras.  
Saiba mais: "Pesquisador da Fiocruz Pernambuco fala sobre o protesto em Correntina (BA) contra o uso indiscriminado de água para irrigação" - EcoDebate: https://bit.ly/2HRZQef "Correntina: as Guerras da Água chegam ao Brasil" - Outras Palavras: https://bit.ly/38alNQ7
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O cientista Antonio Nobre fala sobre o valor da floresta em pé: "Sem as florestas e os demais ecossistemas, desregulamos a composição da atmosfera e com ela o funcionamento ameno do clima. Estaremos como um alcoólatra sem fígado. A analogia com o próprio corpo e o imprescindível de seus órgãos é a melhor forma, a meu ver, para pensar no valor dos serviços ambientais dos ecossistemas. A monetização não me parece ser o melhor caminho, porque passa para a carteira fria um compromisso que precisa engajar-se com o coração. O que está em jogo não são apenas riquezas no sentido das ignoradas externalidades do capitalismo; o que conta agora é a própria existência da humanidade". ❤
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RACISMO CLIMÁTICO - Embora os impactos dos eventos climáticos extremos atinjam a todos, nem todas as pessoas têm a capacidade de enfrentá-los e se recuperar deles com a mesma facilidade.  
A experiência tem mostrado que populações historicamente exploradas, discriminadas e excluídas por estruturas econômicas e sociais que beneficiam pequenas elites -geralmente brancas- são desproporcionalmente mais vulneráveis porque são obrigadas a viver em áreas de risco e também possuem menos recursos. Ao mesmo tempo, o alívio de desastres e o benefício das políticas de recuperação são distribuídos desproporcionalmente em favor das comunidades brancas e ricas, sobre as comunidades afrodescendentes, indígenas, camponesas, operárias, etc. O racismo climático expõe e perpetua o legado do colonialismo. 
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RACISMO CLIMÁTICO - Aunque los impactos de los eventos climáticos extremos llegan a todas las personas, no todas ellas tienen la capacidad de enfrentarlos y recuperarse de estos con la misma facilidad. 
La experiencia ha evidenciado que las poblaciones históricamente explotadas, discriminadas y excluidas por estructuras económicas y sociales que benefician a pequeñas élites -por lo general blancas-, son desproporcionadamente más vulnerables porque se ven obligadas a habitar zonas de riesgo y además, cuentan con menores recursos económicos. Al mismo tiempo, la atención de desastres y el beneficio de políticas de recuperación, son distribuidos de manera desproporcionada en favor de las comunidades blancas y ricas, por sobre las comunidades afrodescendientes, indígenas, campesinas, obreras, etc. El racismo climático evidencia y perpetúa el legado del colonialismo
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ENVIRONMENTAL RACISM - Even when every person is affected by extreme climate events, not every individual has the ability to face and overcome them with the same ease. 
Historically exploited nations, discriminated against and excluded by socio-economic structures favouring small elites (generally, of white people), have been shown to be excessively vulnerable as they are obliged to live in high-risky areas and have less financial resources. Concurrently, assistance in disaster situations and disaster recovery plans are unevenly distributed among white, rich communities in lieu of groups of Afro-descendants, natives, country people, workers, and others. Environmental racism uncovers and perpetuates the legacy of colonialism.
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Os corredores ecológicos ligam áreas naturais isoladas, como Unidades de Conservação, para possibilitar o deslocamento de animais, a dispersão de sementes e o aumento de cobertura vegetal. Com o movimento da biota entre ecossistemas fragmentados, os corredores aumentam também o fluxo de genes. Dessa forma, são uma estratégia para amenizar os impactos humanos sobre o meio ambiente, além de possibilitar uma extensão maior para a circulação das espécies.
EM USO Corredor Capivara-Confusões - conecta o Parque Nacional da Serra da Capivara ao Parque Nacional da Serra das Confusões; Corredor Caatinga - conecta 8 unidades de conservação entre os estados de Pernambuco, Bahia e Sergipe.
EM FASE DE PARCIAL IMPLEMENTAÇÃO OU ESTUDO: Corredor Central da Amazônia; Corredor Central da Mata Atlântica; Corredor Norte da Amazônia; Corredor Oeste da Amazônia; Corredor Sul da Amazônia; Corredor dos Ecótonos Sul-amazônicos; Corredor da Serra do Mar.
Leia também: Corredores ecológicos - Brasil Escola: https://bit.ly/3zwoXLw
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A falta de controle e regulamentação do uso de água para irrigação de monocultura de commodities tem produzido péssimos casos no mundo. Na Árabia Saudita, o agronegócio esgotou a água do maior aquífero saudita em 30 anos. O resultado não poderia ter sido mais infeliz: oásis milenares secaram e os próprios fazendeiros perderam seus negócios. Este caso de estudo não é um fato isolado e mostra o risco de muitas regiões do mundo que deixam de cuidar de seus mananciais e aquíferos.
No Brasil, até tínhamos uma norma para proteção dos mananciais e exploração da água para irrigação, mas o Conama derrubou na fatídica reunião com o ex-ministro Ricardo Salles em que houve uma revogação de normas de baciada: fim da proteção das APPS, dos mangues/restingas e fim das "normas para irrigação".
A interferência das multinacionais do agronegócio nos governos acontece aqui, na Arabia Saudita, em países da África, nos Estados Unidos... Até quando a publicidade enganosa e os caríssimos esquemas de Relações Públicas e lobbistas da agroindústria conseguirão livrar o setor de responder por tantos crimes ambientais contra a humanidade.
O agro tem produzido secas, tem gerado conflitos nos campos, tem devastado florestas e tem contribuído como poucos setores sujos (ex: indústria do petróleo e de mineração) para o agravamento das mudanças climáticas no mundo todo.
Saiba mais: "What California can learn from Saudi Arabia’s water mystery" - Reveal: https://bit.ly/3iYu9w4 "Draining Arizona: Residents say corporate mega-farms are drying up their wells" - NBC News: https://nbcnews.to/3j17EGK "Agro Trends and Challenges" - FAO/ONU: http://www.fao.org/3/a-i6583e.pdf
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Quando a gente passeia na floresta, a gente respira melhor. O aroma das plantas, das madeiras, das frutas e vegetais afetam diretamente nosso sistema imunológico. A Nippon Medical School de Tóquio mediu os efeitos na saúde humana e comprovou: banhos de floresta ajudam até na prevenção de câncer. A Universidade de Chiba também mediu a pressão sanguínea e o batimento cardíaco e concluiu que todas as medições melhoram. Até para depressão os banhos de floresta são superindicados. Precisamos de doses de natureza e experimentar, intuitivamente, o nosso mundo selvagem. 
Saiba mais:
“The Japanese practice of ‘forest bathing’ is scientifically proven to improve your health” - https://goo.gl/IO78oc
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