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vclentinho · 3 years
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quando: 17 de junho de 2021, afterparty onde: semiramis quem: valentin e @ohfaheera​​
O caminho para longe da aglomeração de pessoas fora feito da forma mais sutil e felina que Valentin era capaz. O anúncio daquele segredo o colocava sob um holofote vergonhoso, e mais do que isso, um holofote de culpa, mesmo que houvesse levado a si mesmo até ali com uma postura aparentemente inabalável, certo de que não havia feito nada de errado. Exceto que sabia ter feito. Sustentar a pose agora era muito mais difícil do que lhe pareceu naquele momento, e quando entrar em algum conflito ou jogar uma faísca num barril de pólvora não poderiam solucionar ou fazê-lo se sentir melhor, o espanhol optava pelo distanciamento, lhe parecendo o mais inteligente a se fazer. A visão da garota era reconfortante e ao mesmo tempo desesperadora. Já haviam falado sobre aquilo, parecia assunto encerrado entre os dois, mas agora era diferente. Todo mundo sabia, e apenas de metade da metade da história. Não sabia se havia sido visto por ela antes de puxá-la consigo para um corredor afastado e menos barulhento, sem ao menos desacelerar no processo. Quando encerrou seu trajeto, colocando-se na penumbra agradável, Valentin a olhou e umedeceu os lábios, a expressão quase assustada. Não viraria as costas nem se fosse esse o desejo dela, não aceitaria retornar para os olhares e ter que interagir com qualquer um que não fosse Faheera naquele momento. “Certo, e agora?”
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vclentinho · 3 years
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clemantim​:
Quando Valentin chamou Clémentine para conversar, ela não pensou grande coisa. Afinal, era Valentin, no máximo eles iriam beber e jogar conversa fora, até mesmo para aliviar a tensão dos últimos meses. Porém, quando o melhor amigo de infância lhe disse para que queria lhe mostrar alguma coisa, já mudou o peso de seu pé para o outro na expectativa enquanto ele ia no closet e pegava algo. Várias folhas, disse em voz baixa apenas para assimilar o que estava vendo. Clem ainda estava de pé quando Valentin espalhou as folhas em cima da cama e se sentou na mesma. Ao ouvir o nome de Camille, Clem já ficou em alerta. O convite de Valentin foi mais do que o suficiente para fazer Clem caminhar até a cama, e também se sentar de frente para o amigo e as cartas. Estendeu sua mão para pegar uma delas, se segurando um pouco antes de repassar o que o amigo havia acabado de dizer: Sem culpa, eu já roubei mesmo. 
No entanto, no exato momento em que a mão de Clémentine tocou em uma carta veio para ela o mesmo arrepio que sentiu quando viu o fantasma, que agora sabia que era Camille, e ouviu o sussurro. Clem podia jurar que naquele momento tinha alguém bem do seu lado sussurrando em seu ouvido: “Me ajude…”, a mesma voz feminina desesperada. A Agreste não sabia se aquilo era coisa da sua cabeça ou Camille querendo lhe dizer alguma coisa, mas ela largou a carta e de imediato o arrepio e o sentimento de que tinha alguém do seu lado desapareceram. “É…” A francesa começou ajeitando o óculos. Ela não sabia se contava a Valentin o que tinha acabado de acontecer ou se deixava para lá. Mas se seu amigo tivesse ouvido ou visto alguma coisa, ele certamente não teria ficado parado. “Como você conheceu a… Camille? E por quê ela mentiria o nome dela?” Não foi a primeira pergunta que surgiu em sua mente, mas achou uma boa pergunta para começar a entender tudo aquilo.
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flashback
Valentin se ajeitou, achando Clementine um tanto esquisita, e trouxe o pé para o colchão para apoiar o rosto no joelho. O olhar esperto, absorvendo as reações da amiga e se desviando para a letra no papel diante de ambos. É...? “É o que?” Arqueou as sobrancelhas. Ela nem havia lido nada, havia? O espanhol inspirou fundo antes de oferecer uma explicação, impaciente por ter que tocar naquele ponto que para ele não possuía qualquer relação com o que importava. Mesmo assim, a havia chamado até ali, e não a toa. “Ela andava com um pessoal...” Estalou a língua, recordando-se da época. “Nunca contei isso, uh? Um cara mais velho que conheci no verão antes do último e os amigos dele.” A Agreste sabia que a reabilitação estava implícita no assunto, e ele a deixou somente nas entrelinhas.”Não sei porque mentiu, talvez fosse uma personagem. Uma rica.” Deu de ombros. “Pero todo es muy raro, porque nessas cartas ela fala da Universidade de Paris... E parece achar muito surpreendente que Geneviève e Eloise sejam amigas. Por que?”
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vclentinho · 3 years
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vivichevallier​:
❝ ─ 𝒆𝒍𝒐𝒊𝒔𝒆?❞  (flashback)
𝑸𝑼𝑨𝑵𝑫𝑶: 08 de maio de 2021, 11h.
𝑶𝑵𝑫𝑬: université d’harcourt.
𝑸𝑼𝑬𝑴: viviénne & valentin 
viviénne não podia ligar menos para o olhar repreensivo de valentin, vez que além de tudo o que já estava acontecendo por si só que lhes afetava, vivi ainda era amiga próxima de eloise, preocupava-se com ela, e seu recente sumiço não estava sendo aceito tranquilamente pela francesa. entretanto, gratidão ecoou em seu cerne ao que valentin juntou-se à conversa, fazendo a pergunta que não queria calar. ao que ela lhes direcionou a um local um pouco mais reservado, viviénne instintivamente envolveu o bíceps de valentin em um abraço, num ato reflexo à sua busca por proteção, sem nem dar-se conta direito do que fazia, uma vez que sua atenção estava completamente focada nas palavras da estranha. seu coração batia mais rápido num misto pela apreensão de tentar ler as entrelinhas da fala, bem como o medo de que algo de ruim pudesse suceder ou interromper a conversa ao que ela revelara a existência de outras pessoas envolvidas na situação. queria inquirir quem “eles” eram, para terem o poder de suspendê-la e ainda deixá-la amedrontada ao ponto de quase chorar ali diante deles, mas valentin foi mais rápido ao perguntar algo igualmente importante ao que viviénne assentia para dar segurança à garota ─ agora sabendo chamar-se cécile ─ de que dariam o recado. como? ela não sabia, já que nem ela mesma também estava conseguindo contato com a girard-dampierre, mas viviénne daria um jeito, pois aquilo parecia muito, mas muito importante. “eu não posso falar aqui, onde qualquer um pode escutar! mas ouçam, eloise estava tentando derrubar um grupo bem poderoso de pessoas aqui e acho que… merda, eu disse para ela que era uma missão suicida. ela me disse que ia voltar ou enviar alguém, por isso achei que fossem vocês. mas se vocês não sabem nada sobre isso, eu não posso…”, a voz dela falhou, ainda olhando para os lados, como se esperasse que a qualquer momento alguém fosse aparecer. “eles armaram para ela quando ela descobriu uns segredos das pessoas erradas. ela fez amizade com uma detetive e queria contar tudo, mas não fez porque eles tinham muita coisa para incriminar ela. vocês precisam dizer: ela tem que contar tudo para a polícia e logo”, foi o que ela disse e então olhou ao redor novamente e sumiu tão de repente quanto apareceu, ao que um barulho ao longe distraiu o olhar de vivi, antes mesmo dela poder sequer oferecer seu número de celular para que pudessem discutir aquilo mais a fundo. se seu aperto ao redor do braço de valentin não fosse tão tenso e real, ela poderia acreditar que aquilo tudo não passara de um confuso pesadelo. piscando algumas vezes perdidamente ao que tentava ineficientemente buscar a garota em seu campo de visão pelos arredores, vivi voltou o olhar confuso e preocupado a valentin ao murmurar “o que diabos acabou de acontecer..?” e engolindo em seco ao pensar na urgência que parecia tomar conta da garota, questionou “tem alguma ideia de quem são essas pessoas?!” e em seguida, afirmar o óbvio por puro pânico “precisamos encontrar a eloise! antes que seja… tarde demais.”
flashback
O esforço feito para conter-se dentro da máscara de placidez teve que ser alimentado enquanto as palavras da garota jorravam entre os três. Olhava, em alguns intervalos curtos, de relance para Viviénne. Não sabia do que se tratava, mas havia lido as cartas deixadas por Camille, alguma coisa se encaixava por ali. Será que a Chevalier tinha alguma pista? Agora, realmente questionava se Eloise estava bem. O pensamento deu voltas. Valentin chegou a cogitar segurar a garota antes que ela saísse em disparado e sumisse de sua vista e da cena, porém o impulso fora controlado por saber que não tinha mais o que tirar dela daquela maneira. Os olhos castanhos dançaram pelo lugar, atentos, antes de retornarem para os de uma Viviénne assustada. “Acho que precisamos.” Concordou, notando que a afirmação tinha um tom de dúvida presente, quase como um questionamento. Queria mesmo se envolver em mais uma porcaria de confusão? Ainda mais por causa de Eloise? Mesmo assim, não se permitia pronunciar um sonoro “que se dane”, e o desespero da garota diante dele apenas tornava mais difícil. “Talvez eu tenha alguma pista de quem sejam... Eu encontrei umas cartas.” Admitiu. Se estivesse tão disposto a largar Eloise de mão, por que havia se importado ao ponto de procurar pistas dentro do armário dela? Havia encontrado e sabia que agora era tarde. Quando falou novamente, seu tom foi mais baixo, se inclinando na direção da outra. “De Camille, não Eloise, mas estavam no armário dela. Mencionava a Universidade de Paris, o que é muito estranho, e que ela havia sido enganada, manipulada. A troco do quê eu não faço ideia... Te mostro quando chegarmos, se quiser.” Acrescentou a última parte, de repente consciente de que estavam morando no mesmo apartamento e de que mal se falavam há um bom tempo. 
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vclentinho · 3 years
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A careta que se formou em seu semblante antecipou uma resposta à Viviénne, sempre satisfeito diante de uma oportunidade de se bicarem ou de simplesmente lhe dizer o que fosse que lhe tirasse do sério. Satisfeito de ver que ela ao menos lhe dirigia a palavra depois de tudo. Paris possuía esse efeito? Entretanto, sua fala ficou perdida no ar. Antes que Valentin pudesse finalizá-la, já estava entregue ao esquecimento. A interrupção de todo e qualquer pensamento que passasse diante deles fora a pronúncia do nome que os perseguiu durante tanto tempo... Como podia ainda soar como mal presságio depois de tudo? Um passo na direção da garota e ele se conteve, estava claramente assustada. Seu olhar em retorno ao de Viviénne foi de repreensão, as pálpebras se apertando de forma sutil ao acompanhar o movimento das sobrancelhas. Até ele sabia ser menos feroz do que aquilo. “Está tudo bem.” Garantiu-lhe após retomar a atenção para a estranha e ao se inclinar à uma distância ainda segura. Valentin diminuiu o tom de voz e arriscou se aproximar mais um pouco. “Eloise Girard-Dampierre? Somos amigos dela.” Não era exatamente verdade, também nem de todo mentira. O concordar nervoso que ela lhe ofereceu de resposta foi o suficiente. As íris castanhas dançaram da Chevallier e de volta para ela “Quer dizer algo?” Era tão estranho para o espanhol ter de fazer perguntas assim, sentir-se invasivo como odiava ser... mas como deixar uma situação como aquela ir embora? A garota fez um movimento para que eles a seguissem e, uma vez sozinhos, ela começou a falar num tom baixo, nervoso. “O que ela me pediu antes de… Antes de sumir. Eu não consegui fazer. Eles me pegaram e de alguma forma conseguiram me suspender. Eu preciso muito falar com ela, se vocês puderem… Eu não sei mais o que fazer, eu já achei que não tinha mais o que perder, mas…”, ela parecia à beira das lágrimas. Olhou ao redor, preocupada. “Por favor, peçam para ela me ligar, mandar mensagem. Meu nome é Cécile, ela vai saber.” Valentin tentava conter a expressão de completa descrença e ausência de compreensão no assunto. Não adianta fingir saber, todavia parecia mais sábio agir como se alguma coisa fizesse sentido. “Certo... E isso que era para ser feito, até onde você foi?” 
❝ ─ 𝒆𝒍𝒐𝒊𝒔𝒆?❞
𝑸𝑼𝑨𝑵𝑫𝑶: 08 de maio de 2021, 11h.
𝑶𝑵𝑫𝑬: université d’harcourt.
𝑸𝑼𝑬𝑴: viviénne & @vclentinho​
viviénne havia acabado de chegar na feira de cursos e estava ainda um pouco perdida com tantas novidades, de forma que quando viu uma face conhecida  — nem se importou de ser a de valentin, ou o fato de não estarem nos melhores dias de sua relação —, não hesitou em se aproximar. “a chamada para conhecer a turma do jardim de infância foi há uns cinco minutos, mas foram por ali. se você correr, ainda dá tempo de fazer o tour pelo campus com eles!” ela não resistiu a provocar como forma de anunciar sua presença. e estava prestes a perguntar algo sobre as apresentações dos cursos para puxar assunto e passar o tempo quando sentiu uma mão envolvendo seu pulso, seguida de um chamado de uma voz desconhecida, mas por um nome muito bem conhecido. “eloise?” perguntou a garota, com os olhos varrendo com certo desespero o rosto de vivénne, que por sua vez, congelara e empalidecera tão logo ouvira o nome. havia dias que tinha pesadelos com a amiga e seu recente sumiço, de forma que agora questionava-se se não estaria presa em mais um deles. “n-não, mas…” não era eloise, e nem conhecia a garota… e assim que vivi começou a negar, a garota fez menção de se afastar, mas algo na morena gritava para que não a deixasse ir. “espera!” disparou em um tom que transpareceu um pouco de seu desespero por informações sobre a amiga “você a conhece?! ela está por aqui?” vivi quis saber, e então seu olhar disparou diretamente para valentin, como num pedido silencioso para que ele a ajudasse naquela empreitada de conseguir mais informações. 
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vclentinho · 3 years
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w @clemantim​​
Por mais que fosse capaz de internalizar sentimentos, e de enganar até a si mesmo quanto a isso, Valentin seguia sendo legível. Talvez não um livro aberto, isso não, mas suficientemente fácil de se reconhecer uma vez que o conhecia, e ninguém o conhecia melhor do que Clémentine. A porta do quarto se fechou atrás dele. Não era um imenso segredo aquilo, era? Era...? Tentava acreditar que não. Mesmo assim, sabia que o ar se enchia de ansiedade com os dois e a expectativa de “algo”. Ele ergueu um dedo como quem pede um momento e adentrou o closet, sumindo de vista por alguns segundos antes de retornar com a pequena pilha de folhas dentro do plástico onde foram encontradas. “Vê... Eu não sei se deveria me importar o suficiente para ir atrás de algo a respeito, mas fui. E encontrei isso no armário de Eloise.” Sentou-se, então, na própria cama, e depositou as cartas diante de si no colchão, um oferecimento indireto para a amiga. “São cartas. Não dela, mas de Camille...” Fez uma breve careta antes de completar a fala com o pensamento que alcançou a frente da sua mente. “Que eu conheci como Céleste. Quer vê-las? Sem culpa, eu já roubei, mesmo.” Ela havia deixado para trás, motivo certamente existia.
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vclentinho · 3 years
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benjaminfrdrc​:
inteligentíssimo, foi a primeira coisa que pensou ao perceber que o primo havia obtido sucesso em sua pequena armação, ainda que só a tivesse percebido alguns minutos depois de chegar ao local. até o momento, não tinha se dedicado a encontrar o austríaco, mas a imagem de seu amigo antigo aparentemente irritadiço foi suficiente para deixá-lo com um sorriso nos lábios. ❛ a brincadeira não te fez rir, né, val? ❜ repetiu o apelido que tinha escutado aryan utilizar com o rapaz. ❛ seja lá quem fez o planejamento… ❜ começou, optando por ocultar os nomes de quem tinha se envolvido. ❛ você precisa admitir que garantiu um bom bar para essa noite, já está melhor que muitas festas. ❜
flashback - festa wolftin
Valentin parou frente a Benjamin, o rosto assumindo uma expressão ainda mais descontente, quase infantil. Os ombros foram para trás e a cabeça moveu num ângulo que exibia descrença. Ouviu pouco do que o garoto dissera após o apelido, mas dispensou sua fala com um movimento de mão no ar. “É, é. Um bar.” Eram todos ricos, que grande feito havia em obter garrafas de bebida de qualidade? Se não houvessem, resolver era fácil. “Melhor seria não ter que dividir uma festa.” Resmungou antes de retornar ao tópico principal de toda sua pose. “E que merda é essa de Val? Vocês tiraram a noite pra me irritar?”
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vclentinho · 3 years
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ohfaheera​:
“Segurança não. Eu não seria capaz de impedir qualquer luta entre vocês.” Faheera tremeu diante da lembrança do evento do cinema e de outra ocasião na qual havia presenciado um Valentin descontrolado. Não gostaria de presenciar novamente. “Você tem que desculpar!” Brincou, esperando que o rapaz abrisse o presente e gostasse. Como não tinha muita ideia do que presentear, simplesmente comprou um pacote de viagem para o rapaz visitar a Nova Zelândia. O país, com muitas opções de esportes radicais, parecia ser a cara de Valentin. Achava que ele iria gostar de algumas boas aventuras. “É para as férias, mas todas as reservas já estão feitas. Acho que você merece relaxar depois disso tudo.”
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flashback - festa wolftin
O riso preencheu o ar entre os dois por alguns instantes, interrompido pelo som ao redor. Era mais simples interpretar a reação de Faheera como engraçada, e permitiu-se sustentar o sorriso que já exibia. Nem havia notado a mudança brusca de humor, entretanto aquilo com certeza já soava comum aos que o tinham no convívio. “Faheera, Faheera...” Balançou a cabeça de leve em movimentos curtos e abriu o presente, espiando os detalhes impressos sobre as férias que ela mencionava. Levantou o olhar para a garota, estreitados pela suspeita. “Eu mereço relaxar? Desde quando é tão boazinha comigo? Aprontou alguma, não foi? Tudo bem, eu perdoo.”
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vclentinho · 3 years
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lobodobem​:
Percebeu apenas no último instante a artimanha empregada naquela festa: se via irreversivelmente preso em uma comemoração compartilhada com a pessoa que menos suportava no mundo. Era inevitável sentir a irritação tomando conta cada vez que vislumbrava a sua presença. A festa podia estar bem decorada e a ideia pode ter sido engraçada, mas ver Valentin ali simplesmente estragava tudo. Não achou que precisaria falar com ele. Aliás, estava torcendo para isso não acontecer porque não queria que aquilo acabasse de um jeito ruim e estragasse as coisas para todo mundo, então fazia o possível para perder o Sulzbach de vista. Infelizmente, ele era uma cobra sorrateira que conseguia se infiltrar nas menores passagens possíveis. Sua presença fez o maxilar de Wolf tensionar. ❝ — Você é um sonso do caralho ou o último soco deformou seu cérebro?❞ — não conseguiu se impedir de ofendê-lo. Nem queria, para ser sincero. Se o outro queria lhe provocar, quem era ele para levantar a bandeira da paz? Não se mexe com quem tá quieto. ❝ — Já que você faz força pra ser um idiota, talvez me caiba dizer que eu sabia da festa tanto quanto você. Com certeza passar o dia do meu aniversário contigo era a última coisa que eu queria no mundo, logo depois de ser torturado cento e cinquenta vezes diferentes.❞ — ironizou. Não estava com paciência para Valentin se fazendo de desentendido.
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flashback  — festa wolftin
A curva do sorriso em seus lábios não diminuiu diante da resposta de Wolfgango, e muito menos a postura ofensiva e desafiadora, pouco tentada a ceder ao humor que a cena inspirava nele. Valentin preferia lidar com esse deleite à sua maneira. As sobrancelhas arqueadas em desdém anteciparam o riso que lhe escapou do peito. “Tudo bem, cara. Eu finjo que acredito, te dá satisfação assim? Eu te dou esse presente.” Deu de ombros com os braços cruzados, se inclinando ligeiramente para frente em outra pitada de provocação, a falsa generosidade tão explicita em sua hostilidade. “Já é algo pra alguém como você, não é? Deve ser.” Demorou o olhar sobre o outro, e o sorriso se desfez o suficiente para evidenciar a disposição que alimentava aquele diálogo. O espanhol sabia que comumente era o primeiro a avançar com um soco, porém também havia certo prazer em aguardar pacientemente o momento exato do estopim de uma briga física.
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vclentinho · 3 years
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flashback
A solução era não buscar solução, e assim o espanhol seguia. Valentin já possuía alguma dose de álcool circulante no organismo, capaz de melhorar suavizar seu humor, como também de suavizar as bordas dos seus limites. Sentia-se observado como uma bomba relógio, ou talvez fosse coisa da sua cabeça, a qual sacudiu com um movimento curto e breve ao se aproximar de Isla. “Hola, princess.” Depositou um beijo no topo da cabeça da garota, concordando com a cabeça na sequência. “Posso ajudar, mas isso aí é crença limitante sua.” Dera de ombros com uma careta suave na expressão, pegando um copo vazio para si. “Então, a melhor ajuda que eu tenho pra oferecer é meu incentivo. Vá em frente, eu confio em você.”
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festa wolftin .
@vclentinho​ .
           Montbéliard ajeitou a pulseira cravejada no pulso enquanto segurava seu drinque, escondida em um canto da festa. Era difícil conviver com Valentin quando a todo momento queria falar o que havia feito para protegê-lo em Saint Tropez. Não se arrependia. Longe disso. Faria novamente, se os segredos do rapaz estivessem sendo ameaçados a se tornarem informações públicas. Quando foi levar o copo aos lábios, notou que não tinha mais nada ali. Já era o segundo drinque. O terceiro seria o último. Com passos firmes, se aproximou da mesa de bebidas e, no momento em que foi pegar a garrafa de vodca, coincidiu de ser o mesmo momento em que Valentin chegou a mesa. Ela sorriu, automaticamente, e prosseguiu ao que estava fazendo. “Quer me ajudar? Você sabe melhor do que ninguém que meus copos são sempre os piores.” 
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vclentinho · 3 years
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ARÓN PIPER GQ Spain (December 2020)
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vclentinho · 3 years
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domvnico​:
        Domenico chegou a festa com já há um tempo que a mesma estava acontecendo. Como de praxe, teve um serviço a cumprir antes de poder passar no salão de festas do prédio onde eles moravam. Apesar de saber do tema e saber que os planejadores adorariam se Domenico aparecesse lá com uma roupa melhor do que a que estava, era com um terno slim da Burberry, junto com uma camisa preta também da marca, que se encontrava. O paletó estava no carro, para diminuir a presença que estar daquela forma já teria. Era seu traje para o tipo de serviço que executava nas noites de Cannes, afinal. Quando chegou, se direcionou imediatamente para as bebidas, onde, felizmente, encontrou Valentin. “E aí, aniversariante.�� Cumprimentou o melhor amigo. “Pela sua cara, essa é a hora certa para eu te dar isso.” Comentou num tom abusado, pegando em seu bolso da calça justa uma caixa da Rolex com um Cellini Moonphase. “Não vá socar a cara de ninguém com isso no pulso.” Pediu o rapaz, antes de abrir a caixa ao amigo e mostrar que além do relógio, havia um pacote com algumas dezenas de gramas de erva. “Parabéns, Sulzbach.” 
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flashback - festa wolftin
A presença de Domenico aliviava um pouco as coisas, e foi sua voz que despertou um sorriso desconfiado em Valentin. Apoiado de lado no balcão do bar, o espanhol virou-se até estar totalmente de frente para o amigo, assistindo-o enquanto com aquela pose de descontração nada descontraída que incrivelmente ambos possuíam. Ninguém se aproximaria. Ele estalou a língua diante da menção ao presente. “É, eu gosto de presentes.” Sorriu direcionou sua atenção ao objeto com certa empolgação, permitindo que o sorriso fosse alimentado. Aceitou a caixa com uma piscadinha de agradecimento. “Não vá socar...” Repetiu a fala do outro, revirando os olhos com humor. “Adoro quando você manda em mim.” Brincou, fazendo um bico. “Ainda mais vestido assim.”
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vclentinho · 3 years
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aryanlone​:
— Oh, Val. Esquece isso e aproveita que fizeram uma festinha para você. São bons amigos, então, dá um desconto aí. —Sorriu sentindo que seu corpo todo estava entrando em um estado de animado depois de ter ingerido uma grande quantidade de álcool. Não pararia nem queria, pois, desejava esquecer tudo. Então, aproximou-se do rapaz com um copo de bebida e ofereceu em direção a ele: — Feliz aniversário, muitas felicidades e essas coisas. Vai querer um? —
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Valentin se virou em descrença, a expressão cristalina. Não respondeu de imediato, apenas manteve-se como uma estátua estranha ― e nada amigável ― a encarar Aryan. Até que ponto o outro estava se esforçando para irritá-lo ainda mais? Piscou. Até que ponto ele gastaria energia ficando ainda mais irritado? E então bufou diante do copo, aliviando um pouco o angulo dos ombros. “É isso que tem a oferecer com os parabéns? Cadê o presente? Me deve dois depois desse ‘oh, val’”
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vclentinho · 3 years
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ohfaheera​:
“Em minha defesa…” Faheera se aproximou de um Valentin bastante descontente. ela mesma estava ali porque não suportava mais ficar se sentir presa, no entanto seu médico provavelmente teria uma crise se soubesse aonde estava. Não estava em sua melhor condição, afinal de contas. “Eu não planejei nada, mas não poderia perder esse evento.” A garota riu, gostava de implicar com o outro. “Estou aqui para garantir que as paredes desse prédio ainda estejam no lugar no final dessa festa.” outra brincadeira, sabia perfeitamente que caso Wolfgang e Valentin decidissem se arrebentar, ela seria uma das últimas pessoas que conseguiria apartar ambos. “Feliz aniversário, Valentin.” Disse ao esticar um embrulho. “Não tive tempo e nem ideias para um presente legal, me desculpe.”
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Apertou os olhos na direção da garota, um desafio que carregava, por trás do deboche, uma inegável pitada de brincadeira. Manteve a atenção nela ao dar poucos passos para o bar, depositando o copo vazio no balcão e cruzando os braços. “Enserio? Seu papel na organização é de segurança?” Questionou, ignorando a afirmação de que ela não fazia parte do planejamento da festa. Sorriu, no entanto, os dentes expostos, ao aceitar o embrulho oferecido com o desejo de feliz aniversário. “Gracias.” Pendeu a cabeça de lado. “Será que desculpo? O que é?”
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vclentinho · 3 years
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festa wolftin ― w @lobodobem​
“Ah...” Um concordar lento da cabeça se iniciou ao pronunciar da vogal, sendo sustentado por alguns segundos, como o eco de um pensamento. Valentin olhava Wolfgang de frente pela primeira vez na festa, e pela primeira vez em muito tempo. A boca se retorceu em um desgosto tão explícito, que ele nem ao menos se dava conta. O oponente não havia cruzado seus pensamento em tanto tempo, e agora se via obrigado a dividir uma comemoração de aniversãrio com ele? “Até que ponto ser tão meu fã está fazendo bem pra você? Sério, é patético.” O olhar semicerrado avaliou o outro em clara reprovação, e ele cruzou os braços ainda que mantivesse o copo na canhota. Até que ponto o orgulho de cada um permitia que permanecessem naquela festa? Era mais exibição de pose ficar ou ir embora? Isso somente lhe ocorria no fundo da mente. A liberação de um prazer propiciado por aquele tipo de conflito era sinônimo do não-pensar. Um riso debochado escapou, sem qualquer resquício de impedimento. “Participar de algo assim...”
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vclentinho · 3 years
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festa wolftin ― w. @gngstarters​
Valentin já havia rosnado o suficiente. Seu aniversário ou não, parecia que muitas pessoas acabavam desviando os olhos ou os passos diante dele. “Na hora de planejar acharam engraçado, agora não sustentam a pose.” Resmungou para si mesmo, apesar do tom ter sido alto o suficiente, baixando o olhar para o próprio copo por um momento. Beber poderia significar a melhora do humor, entretanto o extremo oposto também soava como uma possível consequência. Pouco disposto a refletir a respeito (como sempre), o espanhol fez menção de virar-se na direção das bebidas. Seria, então, problema alheio.
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vclentinho · 3 years
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flashback - spring break
w @mzbel​
Continuar seu caminho após o encontro com Penélope carregava outra sensação. Além do latejar da maçã do rosto e do supercílio, o leve inchaço que ele já podia perceber sem nem se olhar no espelho. Quem o via passar desviava o olhar antes que ele o retribuísse de forma hostil, a expressão irritada lhe conferia um ar de quem estava prestes a explodir. Não estava, mas não era bom arriscar, já que praticamente rosnava sozinho. Queria entrar no quarto antes que mais alguém lhe encontrasse, ao mesmo tempo em que duvidava ser essa uma boa opção. Não sabia se Wolfgang já estava lá ou não. Entretanto, mais uma vez foi parado antes de chegar à porta, e virou-se de forma brusca na direção do toque que o tirou do transe de quem nada ouvia. Se Mary Isobel havia chamado seu nome antes de alcançá-lo, Valentin simplesmente não tinha escutado. “Ah.” Foi o único som que lhe escapou a princípio, os ombros relaxando da postura ofensiva. “Tudo bem?” A pergunta ganhou vida num tom incerto.
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vclentinho · 3 years
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w @gaspdubouis​​
A agitação, pessoas indo e vindo na rua àquela hora era comum. Toda vez que saía da academia para o ar noturno, Valentin tinha de desviar de corpos distraídos ou apressados. Indo para bares, indo para casa. Ele pertencia ao último grupo. Só mais um dia em que se dirigia à própria moto em um pós-treino, ou assim seria. Antes que chegasse ao outro lado da rua, o espanhol reconheceu a figura distraída (ou focada demais em alguma outra coisa que ele não via, e não se importava) atravessando a poucos metros de si. Distraída pois não parecia apressar o passo diante da aproximação de uma moto. Ah, o famoso “ele está me vendo, ele não é louco”. O motoqueiro nunca acredita que a pessoa não vai sair do caminho. Valentin adiantou num impulso, saindo de sua própria rota para empurrar Gaspard para longe. Talvez tivesse errado a dose de força, mas o importante era que estava vivo e com todos os membros, não era? A moto passou, e o motoqueiro confuso com a cena chegou a olhá-los, entretanto seguiu. Valentin buscou o contato visual com o outro, a expressão de descrença no próprio rosto, e apontou na direção das pessoas na rua com um movimento rápido de queixo ao antecipar sua fala. “Você quase traumatizou uma galera.”
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