CENÁRIO: Storybrooke High

ONDE: casa de Viktor

INSP.: Crepúsculo

Com @notgryffndor

Depois de um dia inteiro sendo um maldito romântico incorrigível, de repente Jordan tirou uma sonequinha na Dizzy Miss Lizzy e quando acordou se sentia... Jovem? E por que diabos estava míope? Ele não era míope, mas agora não enxergava um palmo na frente do rosto sem um par de óculos fundo de garrafa que se materializaram em seu barco. Para deixar tudo mais estranho, sua primeira ação foi ir até a casa de Viktor para uma festa, o que seria bem normal já que ele não perdia uma boca livre e muito menos um goró gratuito, porém a casa de um policial não seria seu destino mais óbvio, mesmo que agora até simpatizasse com o oficial da lei depois do papo que tiveram no Gray's Room. Mesmo assim, Viktor era legal, mas porco é porco!

Aí ao chegar lá, ele foi logo procurar o anfitrião ao invés de fazer amizade com a galera, paquerar quem aparecesse na frente ou beber cerveja de cabeça pra baixo direto de um keg. Ok, isso sim era out of character. Sentia-se tímido no meio das pessoas, sem coragem de cumprimentar ninguém, e foi se esgueirando pela casa, seguindo caminho sem nem saber pra onde ia. O destino final foi... Um quarto? Mais precisamente o quarto onde estava o próprio Viktor. Jordan o olhou, fechando os punhos com força e mesmo com o rosto corado (Como pessoas tímidas conseguem viver sabendo que estão com o rosto vermelho desse jeito? Google Pesquisar) não desistiu do que tinha a dizer. "Eu sei o que você é." disse. Sabia? "Eu sei o que você é, Viktor. Me diga há quanto tempo você tem dezessete anos? E não adianta mentir!" continuou, aumentando levemente o tom de voz. The fuck? O policial não tinha dezessete anos, assim como ele também não. Que diabos? Pra piorar, do nada começou a tocar uma música do Paramore ao invés da música que vinha da festa, ele não tinha nada contra a banda, mas por que a canção soava próxima como se estivesse tocando dentro de sua cabeça? O Hemsworth estava tão confuso que podia jurar que precisaria de terapia, o que era péssimo já que seria um gasto a mais. Novamente, também não tinha nada contra terapeutas, porém não tinha como pagar por eles, ainda mais agora que teria que gastar com oftalmologista regularmente. E pagar pelo anel de noivado que tinha dado a Mira algumas horas antes. Por que todos os acontecimentos daquele sonho maluco pareciam lhe gerar novas dívidas? Como se já não tivesse o suficiente!

não convidada da casa de @notgryffndor​

Desde que o sol não era mais problema para a locomoção de Satyavati, menos ele parecia importante em sua vida. No início, a privação gerava o sentimento de perda e saudade no peito da vampira. Lembranças esquecidas revirando-se no interior do intelecto, perturbando sua mente. Agora? Aquela mesma luz era filtrada pelas cortinas da casa que não era sua, caindo no rosto concentrado em fatiar damascos numa tábua de madeira escura. “You kept me waiting long enough.” Não o tinha ouvido nem percebido a presença ainda, o poder prevendo sua aproximação tão logo o destino se consolidou naquela vertente. Satyavati exclamou alto, se identificando e talvez eliminando possibilidades desastrosas para a invasão domiciliar. Se bem que um atrito não seria tão ruim assim, e a forma como sorria e passava a língua nos lábios confirmavam o desejo sublime. Um ponto frio no pescoço, uma lâmina brilhando pelo canto do olho. Sobre o balcão, a garrafa que tinha trazido do Gray’s exalava o perfume daquele sangue sintético, taças servidas esperando que seus conteúdos fossem sorvidos enquanto estavam quentes.