Tumgik
#pereceu
strwberieswsugar · 2 years
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How was your exam!!!!! :( I miss seeing you on my dash espero que tenha corrido bem & I hope you’re good!!!! <3
opá🥺💗💓💗💖 I miss it too😭 é a porcaria da uni istg! tem sido só exames e projetos para entregar nestas últimas semanas like hoje tive um (traumático era daqueles que eram só 2 exercícios de 10 valores cada😃👍🏼) e agora tenho na sexta o último da primeira fase e depois é rezar a quem ouvir😭 how have u been!? tás de férias? hope everything’s okay<333
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pensando-so · 1 year
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Toda tentativa feita foi um sinal de esperança que pereceu no tempo e na falta de sintonia.
Maxwell Santos
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db-ltda · 2 days
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A Lei do Silêncio
No começo, eu não entendia muito bem para que servia o silêncio, não sabia do potencial que ele continha, nem exatamente por que os melhores o sustentavam por tanto tempo.
Ao meu ver, tendo se debruçado sobre tantos livros e estudado a mente humana sob as mais diversas perspectivas que a ciência e a filosofia têm a oferecer, bastaria um diálogo conjunto em prol de construir um conhecimento único sobre o funcionamento de cada pessoa, para que ela mesma, se entendendo, pudesse tomar as atitudes e decisões cabíveis para resolver seus problemas.
Doce engano!
O autoconhecimento é uma ferramenta útil, mas extremamente limitada. Não há pessoa que, estando consciente de suas habilidades e dificuldades, possa realmente fazer algo com elas num estalar de dedos. Aqueles vícios de caráter e defeitos que reconhecemos em nós mesmos, aqueles problemas e questões dos quais queremos nos livrar, que sabemos que nos fazem mal e que nos prejudicam, não desaparecem só por estarmos conscientes deles.
É certo que alguém possa pensar que saber não basta e que é preciso também tomar uma atitude, fazer algo a respeito, tomar providências. No entanto, quantas dessas coisas não permanecem em nós durante anos, mesmo que nos esforcemos ao máximo para mudar?
Felizmente, as coisas não funcionam assim!
A natureza, por mais organizada e detentora de suas próprias leis e padrões que seja, é um organismo vivo com vontades próprias e à mercê de imprevisíveis intempéries como o vento, a chuva, o sol e tantas outras aleatoriedades sem fim. Cabe-nos tão pouco compreender os seus verdadeiros desejos que nos apegamos ferrenha e exclusivamente à parte dela que podemos medir, calcular e conhecer. No entanto, todo o conhecimento não passa de uma mera distorção da realidade, onde o homem crê que, por ter a sorte de entender uma ou outra coisa pequena, não está mais sujeito aos quereres da terra, da água, do fogo e do ar.
Não é preciso que se diga nada a ninguém, não são necessárias sugestões e conselhos, nada na mente humana tem necessidade de reparo. Se um cérebro animal nasce roto e uma vida definha, é porque a mutação e a morte também são partes, às vezes indispensáveis, da natureza. Do contrário, a terra então seria um globo de entulho, cheia das mais diversas coisas que nasceram e não foram consumidas por ela mesma, e tudo seria um caos.
É de uma prepotência quase que incabível pensar que qualquer pessoa, através do uso da razão, poderia de fato impedir a fome, o frio, a doença, a morte e o sofrimento. Nada disso pode, por conta de um processo cognitivo de um humano limitado e besta, ser excluído da natureza, por mais que, sendo transpassado pela aljava do vazio e da angústia, seja o que mais se queira.
Não há doença na natureza. As coisas que causam a morte não estão ali sem motivo e, em si mesmas, contribuem para a sustentação da vida tanto quanto a semente que cresce no solo adubado. E se há desespero quando a mente humana se depara com a morte, é porque o apego é o que sustenta uma existência mental.
Memórias só são gravadas quando estão carregadas de emoção. A existência de um eu do passado só existe como um registro em um plano ideal. Tudo que um dia nos pertenceu pereceu ao menos um pouco tão logo surgiu o sol em um dia seguinte. Somos aprisionados como identidade em um aglomerado de ideias sobre nós mesmos que se misturam a lembranças, interpretações, conhecimento, filosofias e tantas outras coisas mais, mas o que nos sustenta continua sendo nosso coração que bate.
Hoje em dia, se alguém me diz ouvir a voz do coração, então eu abandono tudo que sei sobre ouvir vozes na cabeça, bem como aquelas que o ouvido mesmo escutou, pois não há livro nesta terra que explique algo sobre ouvir vozes no coração. Além disso, seja o cardiologista, o psicólogo, o padre ou o filósofo, se o coração que fala é um coração que bate dentro de um outro alguém, suas crenças e teorias só podem compreender o que esse coração diz, com base em coisas que têm aplicabilidade geral a qualquer pessoa, sem intimidade nenhuma.
Entendi que quanto mais o silêncio produz um espaço de intimidade para que segredos profundos e emoções genuínas possam se revelar, mais a voz que fala se depara com o livre curso de sua manifestação, quebrantando o silêncio com uma expressão livre e genuína que está para além do bem e do mal e que permite à natureza acontecer tal como ela é.
Se daí vem surgindo adoecimento ou cura, eu não sei. Se há o que se possa fazer com tantas coisas sendo colocadas às claras ou se é possível elencar o que há de bom ou ruim nessa natureza que se revela, não me importa mais. A finesse de meu trabalho, sua ferramenta mais construtiva, é um ato simples de estender a mão a uma alma que se trancafiou em si mesma e suplica para emanar sua luz. É colocar-se diante do outro como quem escuta as vontades da natureza e não se importa se ela se porta da maneira habitual que o conhecimento e a ciência esperam.
Se hoje me calo frente a tantas coisas que me são ditas, não é mais tanto para evitar de errar em tocar uma vida, de julgar, de tentar entender ou de tentar ajudar. Não me calo mais pelo receio que tenho de, em minha presunção e arrogância, eu agir como quem entende mesmo como a vida funciona ou deveria funcionar.
Mais que simples técnica ou que rigor ao que recomendam os livros, meu silêncio é uma validação a tudo que me é dito e que não se resume a um respeito pela vida de outro alguém. Meu silêncio é um gesto de carinho para com toda a existência tal como ela se manifesta, como alguém que se agrada em ver a natureza se manifestar tal como ela é.
Aprendi que escutar e respeitar as vontades da alma, que às vezes, com sua instintividade, a si mesma machuca e que muitas vezes é por ela mesma negligenciada e oprimida, é um ato verdadeiro de amor. Tudo na minha vida parece ter mudado a partir daí. Meu tempo tornou-se outro, minha fome tornou-se outra, meus prazeres, minhas alegrias e tristezas, todas essas coisas agora carregadas com as coisas incríveis que dizem as vozes de meu coração. Um carinho que é muito mais carinho, uma dor que é muito mais dor numa vida que é muito mais viva, numa realidade provida de alma.
Os objetos todos falam comigo, como num desenho animado, cada coisa com sua própria voz, cada coisa com sua própria alma, a natureza esbanjando sua potência e sendo viva mesmo na pedra ou no copo de plástico, indissociada de si, existindo e nos guiando independente de se a compreendemos ou não. Não me importa se, para o meu próprio conhecimento do mundo e para minha própria lógica, objetos não possam falar, meu interesse é ouvi-los com atenção se por acaso me dizem algo, sobretudo porque raramente eles me dizem coisas torpes.
Não me importa se, aos olhos dos outros, eu pareceria um louco por conversar com a minha térmica de café toda manhã, tampouco se acabo parecendo alguém que vive em uma realidade paralela e fantasiosa. Já perdi as contas de quantas vezes tentei declarar meu amor, mas as palavras não conseguiram transmiti-lo por completo, então já estou habituado com a certeza de que cada um é uma realidade paralela em si mesmo.
E se nem meu amor eu posso declarar, se não posso, ainda que com mímicas, desenhos e equações, transmiti-lo para fora de mim por completo, por que então me seria permitido explicar o quanto meu diálogo com minha térmica de café me ajuda a enfrentar a vida?
Pouco me importa a distinção entre realidade e fantasia. Se, entregue à paixão, admiro com carinho minha bicicleta e a estimo como a melhor bicicleta do mundo, talvez toda essa estima seja apenas a forma que minha alma a enxerga. Além disso, mesmo sendo um pouco mais tímida e não falando muito, minha bicicleta é para comigo muito sincera e verdadeira. Sinto que nosso amor é recíproco e isso me basta.
Me basta também o curso livre de minha alma. Não me importa exatamente para onde ela vai e se, às vezes, ela mesma me prejudica e me fere, desde que esteja livre e que seja atendida em suas vontades, como se fosse o amor da minha vida com quem preciso aprender a respeitar e conviver.
Estamos unidos intimamente de corpo e, com o passar do tempo, de mente também. Muito do que construímos juntos no que se refere a pararmos de brigar, é primeiro porque optei em conviver com ela, ainda que me sentisse sozinho no mundo dos homens, e segundo porque aprendi a ouvi-la em silêncio e entender o que ela quer, antes de tentar mudá-la.
Seria um egoísmo suicida querer dobrá-la para agradar aos outros e ao que a vida em sociedade cobra de mim. Antes, é preciso sentir-se com ela e ter longas e pacientes conversas para que entenda que há algumas regrinhas que precisamos respeitar e, se eu tenho todo esse carinho com ela, se vejo nela o caminho para a sustentação de minha vida, me permitindo rasgar um pouco os livros e me colocar em silêncio…
Por que, então, eu faria diferente com qualquer pessoa?
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querido-jesus · 1 month
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Olá quero te indicar um documentário, o Mundo que Pereceu, bem antigo mas gostoso de ver, vc é cristã a quanto tempo?
Olá, pode mandar sim!! Faz 23 anos que sou cristã! 🩷
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cirlenesposts · 5 months
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"Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da Sua vinda? Porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste.
Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio, mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios. Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.
O Senhor não retarda a Sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão." - 2 Pedro 3:3-10
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cachorrodivagador · 7 months
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" Rei dos Reis, um soberano que venceu o mundo e a si mesmo, possuí todo o medo, desejo e respeito do mundo.
Ele nunca deixou de lutar até morrer.
Nem por um segundo teve sanidade, mas teve coragem de viver no caminho da verdade.
Ele amou o mundo e seu deus se tornou, até que como um animal pereceu como um qualquer.
Mas prá trás seu legado deixou, a esperança de que a força pode ser alcançada no caos do mundo, nunca se arrependeu da maldade e se orgulhou das bondades que fez, e no inferno agora vive no pós vida. "
— Jean (Cachorro Divagador)
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empyreanhq · 7 months
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A Ascensão das Asas;
Navarre se prepara para um evento grandioso e inédito - "A Ascensão das Asas". Esta cerimônia espetacular marca o início de um novo capítulo na história do reino. Todos os olhos estão voltados para a Academia de Guerra Basgiath, onde a elite da elite, incluindo os nove Magicae, se reunirá para honrar a tradição e apresentar os novos aspirantes. O céu da Academia estará repleto de dragões majestosos, voando em formação, enquanto as famílias reais se preparam para receber os novos cadetes. Enquanto a tensão política aumenta entre as famílias reais, a presença dos Magicae na academia adiciona um toque especial à cerimônia. No entanto, rumores de traição pairam no ar, e a notícia da morte de um Magicae desencadeia uma onda de especulações e ansiedade. As tensões crescem não apenas dentro das fronteiras de Navarre, mas também com as nações vizinhas que observam atentamente os desenvolvimentos.
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Atrações Exclusivas da Academia de Guerra Basgiath:
Dragões em Treinamento: Os visitantes podem testemunhar jovens aspirantes a cavaleiros de dragão interagindo com filhotes de dragões em treinamento. Uma visão única de como começa a relação entre cavaleiro e dragão.
Desfile Aéreo dos Magicae: Os renomados Magicae realizam um espetáculo aéreo espetacular, demonstrando suas habilidades únicas de domínio sobre os dragões. Uma visão rara e incrível do vínculo entre o mago e sua majestosa montaria.
Exposição de Artefatos Mágicos: Uma coleção de artefatos mágicos usados ao longo dos séculos pelos Magicae. Cada objeto tem uma história fascinante, proporcionando uma visão mais profunda da rica história mágica de Navarre.
Arena de Duelo Mágico: Cadetes talentosos competem em duelos mágicos na arena, exibindo suas habilidades e estratégias. Uma chance de ver o futuro da elite de Navarre em ação.
Exibição de Tecnologia Anti-Dragão: Com a ameaça de outras nações usando tecnologia contra dragões, a academia exibe os esforços para enfrentar essa nova ameaça. Protótipos de armas e dispositivos anti-dragão são apresentados, provocando debates sobre o futuro militar de Navarre.
Cerimônia de Seleção de Dragão: O ponto culminante da Ascensão das Asas, onde os novos cadetes têm a oportunidade de escolher seus próprios dragões. Uma cerimônia emocionante e simbólica que marca o início de sua jornada como cavaleiros de dragão.
—— INFORMAÇÕES OOC !!!!!
É isto. Com efeito, inauguramos o evento e antecipei alguns elementos para propiciar uma multiplicidade de opções interativas. Ademais, destaco a notícia circulante acerca do trágico desfecho de um dos Magicae, que, inadvertidamente, pereceu em um embate no reino de Lyrandia, tendo seu dragão tomado como refém. Cumpre ressaltar que essas informações aguardam confirmação ou refutação.
Recordam-se, os Magicae, neste inaugural instante, encontram-se ali exclusivamente com o propósito de prover sustentáculo moral e, em breve, intentam retirar-se, desprovidos de concepção quanto à sua futura permanência.
Tag de starters: empyreanhq:starters, assim como também empyreanhq:aada. para posts relacionados ao evento, como talvez looks.
Previamente à publicação da sua mensagem, procurem responder, ao menos, uma dentre as etiquetas propostas!
O evento está programado para uma breve duração, possivelmente até o dia 24/11!, pois logo depois, teremos um grande evento!
Em caso de dúvidas ou sugestões, permaneço à disposição para auxiliá-los no que se mostrar factível.
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fragmentosdebelem · 8 months
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Círio, d. 1970 / RTP
"O mais importante santuário à Nossa Senhora de Nazaré está em Belém do Pará. Seu início remonta à uma imagem encontrada por um certo Plácido, na virada da segunda metade do século XVIII, em uma área de floresta nas proximidades da Estrada do Utinga. A origem dessa pequena imagem esteve até há pouco envolvida em mistério. Indubitavelmente é um trabalho do entalhador Hans Xaver Treyer, de Brixen, Tirol do Sul. Ele veio à Belém em 1703 e montou sua oficina no colégio dos missionários jesuítas [Igreja de Santo Alexandre]. Dela vieram várias imagens para as igrejas das missões nas margens dos rios do norte do Brasil, como aquelas no Murtigura [no município de Barcarena], Iburajuba [no município do Moju], Jaguarari​ [município do Acará], Chibrié, Sauma, Itacuruçá [muncípio de Abaetetuba] e Piraveri [no município de Altamira].
Na busca por madeiras adequadas para seu ofício, irmão Treyer vagava pelas matas e, conforme com o costume, fez um nicho em uma árvore onde colocou uma imagem de Maria - um local para relaxamento e restauração religiosa após o trabalho.
Treyer pereceu em um naufrágio no alto rio Maracanã, na comunidade indígena de São Miguel. O nicho com a imagem permaneceu esquecido, até que 13 anos depois o nativo Plácido a encontrou. E assim ela aparece sob a denominação de Nossa Senhora de Nazaré na história religiosa do Pará e Amazonas. No seu aspecto, as características faciais da imagem denunciam a mão do entalhador tirolês e se diferenciam bastante das imagens portuguesas de Nossa Senhora. A veneração a Maria ganhou novo impulso no Pará quando a esplêndida basílica do Padre Afonso Georgi, da ordem dos barnabitas, foi construída. A festividade de Nossa Senhora de Nazaré organizada anualmente em Belém pode talvez ser considerada a maior celebração religiosa vista no Brasil".
_____________________
Carlos Borromeu Ebner ~ Das Marienbild Nossa Senhora de Nazaré am Amazonas (1954)
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duduthedreamer · 1 year
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Last Line WIP Game
Rules: Write the latest line from your wip and tag as many people as there are words in the line. Make a new post, don’t reblog.
I just got tagged by @ofthedragon in this game and I only write in portuguese, but anyway let’s gooooo
Hermético
“Por isso, pereceu no fundo da escuridão da alma de um estúpido homem.”
Parcas
“O mundo virava de cabeça para baixo enquanto Frea Chavarría e Gwydion Crowther caminhavam até a sala de reunião do Conselho das Rubis.”
Vanaheim
“A regra era clara: As trocas deveriam acontecer em pares equivalentes, uma alma por outra.”
I don’t remember anyone’s user on this site, so I’ll just use this post as a way to show my stuff.
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bluesegrunge · 1 year
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queria falar sobre como você anda no meio de gente tão despretensiosa e cansada e te devoram ainda assim você é o mártir da nossa existência e os maiores pecados dos homens e mulheres que te observam nua enquanto caminha em jeans e camiseta
o veneno da hera no chá dos deuses presenteado à terra
bendita sois vós entre as mulheres e bendito és aquele em que o fruto tocou e amou das raizes ás pétalas e não pereceu
à divina flor do Éden
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leyla-korkmaz · 1 year
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É possível avistar [LEYLA KORKMAZ] pelos corredores de Exspiravit, a caminho de sua próxima aula; estando no [MÓDULO II], não pode perder nenhuma delas. Com [29 ANOS], essa futura caçadora se parece muito com [HANDE ERÇEL]. Possui [VISÃO] como Talento, e busca aperfeiçoá-lo até a conquista de seu diploma.
T.W.: morte
De quantas tragédias uma pessoa pode viver? Com certeza o limite é um pouco maior quando se é uma caçadora. Quando se nasce para ser uma, quando seu sangue é herdado deles. Filha de dois caçadores de fantasmas, a fama de seu sobrenome é antiga na Turquia e em países da região, mas não importava quantos casos sua mãe tivesse conquistado, ela ainda pereceu para o mal puramente feminino: o parto. Na noite em que veio ao mundo, sua mãe virou uma bolinha luminescente e passou para o mundo dos mortos, deixando para a filha apenas seu nome e seu colar.
Leyla cresceu tendo uma certeza: queria seguir os passos dos pais e ser uma caçadora brilhante como eles. Mas, ao mesmo tempo em que crescia aprendendo sobre o mundo sobrenatural dos fantasmas pelas palavras de seu pai e madrasta, tentava proteger a irmã mais nova do que percebia ser um trabalho muito perigoso. O que apenas se provou verdade quando, em uma viagem de família, acabaram indo a um hotel mal-assombrado, e fugindo dos fantasmas mais agressivos - e para o qual não estavam preparados - acabaram se envolvendo em um acidente de carro.
Muitos caminhos foram trilhados depois do evento daquela noite: seu pai perdera uma segunda esposa, e sua irmã mais nova agora também ficava sem mãe. Seu pai, em seu luto, finalmente decidiu lhe enviar para a Academia de Istambul, algo que ela postergava desde a adolescência, argumentando que aprenderia muito mais com ele e em campo do que em qualquer outra escola. Depois do acidente, houve um certo afastamento das filhas, e enquanto Leyla, que sempre quisera aquela vida, agora ia para a Academia, sua irmã, que nunca a quisera, teve seu dom desperto e mudava de ideia sobre o negócio da família.
Por algum tempo, tudo seguia certo, as irmãs, sempre companheiras, eram as estrelas da Academia - tanto por causa do sobrenome quanto por causa do óbvio entendimento delas sobre o assunto e a vivência prática. Seus pais tinham licença de mentores, então ambas iam em missões de campo constantemente, até que seu pai resolvera aceitar um caso em conjunto com a Academia, e uma negligência severa causou a morte do patriarca. O segundo módulo das garotas não foi concluído, uma vez que fugiram levando tudo o que conseguiam carregar.
Por uma feliz coincidência, Leyla carregava o mesmo nome de sua mãe, e foi fácil usar a licença dela para continuar indo em missões com a irmã sob o pretexto de ser sua monitora - facilitava o fato de já ter idade para isso, já que entrara tarde na Academia. Por um tempo, evitaram ficar por perto de Istambul e Turquia de modo geral, voltando para o país apenas depois de algum tempo, se aproveitando da pouca verificação de documentos.
Continuaram na vida de caçadoras de fantasmas por anos, passando por diversos países da Ásia, Europa e ainda alguns na Oceania e África, mas tinham cuidado de evitar o Reino Unido por rumores de serem muito atentos ao passado e documentação dos caçadores. E justamente quando estavam confortáveis demais, confiantes demais, pegaram um trabalho que pagava muito bem em um interior perdido do Reino Unido. Sinceramente, Leyla nunca imaginaria que a Exspiravit e um membro da SISCEF estaria por lá - era um trabalho muito difícil e tentador.
E assim as irmãs Korkmaz se viram diante de uma decisão: serem autuadas por estarem trabalhando sem licença e sem formação acadêmica - e possivelmente nunca mais trabalharem no ramo, pois foi fácil para o SISCEF lhe tirar a licença de sua mãe - ou ingressarem na Academia Exspiravit. É, não é preciso um gênio para descobrir por que as duas caçadoras com mais de 10 anos de experiência prática em campo agora andam pelos corredores como alunas do segundo módulo.
Trivia:
Desde o acidente de carro que sofreu com toda a família e em que perdeu a madrasta, Leyla só anda de carro sem cinto de segurança. Além do trauma de ficar presa debaixo d’água dentro do carro, também demorou para salvar a irmã por causa disso. Sempre prefere andar de moto ou por meios de transportes públicos.
Também por causa disso (e de praticidade) ela mantém um canivete de bombeiro consigo sempre, e seu modelo contém um corta cinto e um quebrador de vidros.
Herdou o colar de sua mãe e nunca o larga; ele é um conjunto com o de seu pai, agora pertencente à sua irmã. Trata-se de uma relíquia de família, passada por gerações, e os colares eram fontes de um casal apaixonado, que repassaram para o filho durante a guerra, e têm a habilidade de identificar quando o portador do par tiver falecido. Como é feito de prata e forjado à sal, sua corrente também serve para afastar fantasmas em uma situação de urgência.
É bastante atlética e já fez aulas de vários estilos de luta, se mantém em forma correndo todos os dias e sempre que ficam um tempo a mais numa cidade, tenta entrar em uma academia de luta.
Foi treinada pelo pai com a rapieira e sempre mantém uma consigo, mas também é adepta de correntes quando trabalha em campo. Tem uma arma porque em suas palavras “o problema do ramo dos fantasmas são os humanos” - e ela não vai deixar que mais nada aconteça à irmã.
Nos anos em que viveram sozinhas, Leyla e Hya desenvolveram sinais próprios, além de usarem os de sua família, de modo que a fluidez com que trabalham juntas é incomparável. Por viajarem por diversos países, Leyla acabou aprendendo frases e palavras em outras línguas e dialetos, algumas das quais sabe falar muito bem, no entanto, na maioria delas não sabe ler ou escrever uma palavra - até porque a maior parte das pesquisas são feitas por Hyacinth.
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afterlikefm · 1 year
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ERA UMA VEZ . . .
A maldição de Aurora nunca sumiu. Ela viveu um casamento conturbado com o Príncipe Encantado, sendo sua segunda esposa, e quando espetou o dedo em um espinho no jardim e ele não conseguiu acordá-la pela segunda vez, visto que já não a amava verdadeiramente, o relacionamento acabou. Por anos, Moors pereceu com espinhos e flores, enquanto todos os habitantes adormeceram. Quando Arendelle iniciou o processo de revitalização e buscou contato com outros reinos, entenderam a situação do reino e resolveram assumir para si a responsabilidade de salvar Aurora, visto que Elsa e Anna não conseguiam lidar com a ideia de uma mulher perdendo sua vida enquanto dormia.
Enxergando uma possibilidade de patrocínio, o Gênio da Lâmpada, Cinderela, Naveen e outros ofereceram dinheiro para o projeto, desde que ele fosse televisionado na Mirror Max como um reality show nomeado Círculo de Espinhos. As irmãs concordaram, mesmo a contragosto. Diversos candidatos tentaram vencer o muro de espinhos e adentrar Moors, mas nenhum se provou suficientemente corajoso para tal. Enquanto isso, lendo sobre Aurora, Elsa se sentiu tocada pela história da mulher, decidindo ela mesma enfrentar o desafio.
Não foi surpresa quando Elsa conseguiu adentrar Moors, vencer seus desafios e alcançar Aurora. Um beijo em sua testa se provou suficiente para que a princesa acordasse. A partir de então, Elsa auxiliou Aurora a se adaptar às atualizações do mundo das Fábulas e elas se apaixonaram de maneira orgânica. Acabaram por ter filhos de maneira mágica, a partir de flocos de neve, com a ajuda da magia de Elsa e das Fadas.
Infelizmente, algumas das crianças nasceram com a mesma maldição de Aurora — que continua dormente até os dias atuais e representa um perigo quando algo espeta a mulher. Nas profecias de nascimento das crianças, os oráculos disseram que elas seriam as ruínas de seus reinos, portanto Elsa e Bela lutam diariamente com intuito de evitar o destino das crianças.
ESPELHO, ESPELHO MEU . . . 
Elsa — gênero feminino / 40 - 50 anos / casada / Emissária de Northuldra e Conselheira Real;
Bela Adormecida — gênero feminino / 40 - 50 anos / casada / Ex-Lady de Moors e socialite;
1º descendente Belasson/Elsasdóttir — gênero utp / idade utp / herdeiro do trono;
2º descendente Belasson/Elsasdóttir — gênero utp / idade utp / profissão utp;
3º descendente Belasson/Elsasdóttir — gênero utp / idade utp / profissão utp.
FELIZES PARA SEMPRE?
FAMÍLIA BJORGMAN — Diferente das irmãs White, Elsa e Anna são extremamente próximas, com raros conflitos. As famílias constantemente se reúnem para celebrações, aniversários e outras datas comemorativas, assim como possuem diversas histórias de férias juntos. Os primos foram criados praticamente como irmãos, algo que ainda emociona Anna devido sua própria história.
FAMÍLIA SONNEN — Não é novidade que Corona é um reino praticamente acabado, e muito disso se deve à Aurora. Ela sente-se culpada pelo estrago que causou para o local, mas Rapunzel nunca aceitou ajuda para se reerguer. Todos os encontros entre as famílias deixam um gosto agridoce na boca. Por mais que não queira culpar Bela, Rapunzel não consegue deixar o coração pesado de lado; e por mais que entenda que os efeitos da maldição não foram sua culpa, Bela não consegue interagir normalmente com os Sonnen. As brincadeiras de Flynn tentando quebrar o gelo não ajudam muito nisso.
FAMÍLIA DRAKON — Por muitos anos, Bela odiou todas as injustiças cometidas por Malévola e desejou vingança. Todavia, a atitude compassiva de Anna em relação à Hans fez a princesa reconsiderar suas ideias, acabando por perdoar a fada e até mesmo tentar contato. Apesar de seu orgulho, Malévola queria o melhor para seus filhos, portanto aceitou trabalhar para Aurora como guardiã de Moors, desde que suas crianças pudessem viver em Galvadon. Aurora gostaria também de tê-la ajudado a trazer Diaval consigo, e esta ainda é uma luta em andamento.
NOTAS DA MODERAÇÃO
CONTOS — Bela Adormecida; Frozen (A Rainha da Neve).
NOMES — Os sobrenomes seguem nomenclaturas norueguesas, ou seja, os filhos são "Elsasson" ou "Belasson", enquanto as filhas são "Elsasdóttir" ou "Belasdóttir".
SUGESTÕES DE FCS — Seguindo o primeiro personagem aplicado.
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claudiosuenaga · 2 years
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Tatunca Nara e a Crônica de Akakor 
Parte 4 - A Expedição Nazista ao Tibet em 1938-39 e outras coisas esquecidas
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Não obstante, esta não foi a única expedição alemã no período, pois sabe-se que entre 1920 (época em que se iniciou a ascensão do nazismo) e 1941, mais de vinte produções cinematográficas alemãs foram rodadas na Amazônia.
Em 1934, Heinrich Himmler (1900-1945) havia indicado Schulz-Kampfhenkel para integrar a equipe da primeira expedição alemã ao Tibet. Otto não pôde ir e escapou da morte, pois a maioria pereceu em Nanga Parbat, a nona montanha mais alta do mundo (com 8.125 m de altitude), na zona ocidental dos Himalaias, no Paquistão.[1]
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Heinrich Himmler e sua filha Gudrun assistem a uma exibição de esportiva em Berlim no dia 6 de março de 1938.
Himmler, filiado ao Partido Nazista desde a criação deste e chefe das SS (Schutzstaffel - Tropas de Defesa) e da Gestapo (acrônimo de Geheime Staatspolizei – Polícia Secreta do Estado), era um estudioso do budismo tibetano e praticante da magia negra que em 1º de julho de 1935, junto com Herman Wirth (1885-1981) e Richard Walther Oscar Darré (1895-1953), havia fundado a Sociedade de Estudos para a Antiga História do Espírito (Deutsche Ahnenerbe), mais conhecida como “A Herança dos Ancestrais”.
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Herman Wirth
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Richard Walther Oscar Darré
Em seus primórdios, ela funcionou como um Instituto de Investigações avançadas das SS para logo se tornar independente. Os interesses dessa confraria altamente seleta giravam em torno da Atlântida, dos mundos ou reinos subterrâneos, das culturas místicas do Tibet, da yoga, dos antigos cultos pagãos etc.
O grande líder dessa seção, depois de Himmler, foi Friederich Hielscher (1902-1990), um intelectual envolvido no Movimento Revolucionário Conservador (nome que por si mesmo evoca formidáveis estimulações contraditórias) durante a República de Weimar e na Resistência Alemã a partir do Nazismo.
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Friederich Hielscher
Ele fundou o movimento neopão e esotérico Unabhängige Freikirche (UFK), ou “Igreja Livre e Independente”, que liderou de 1933 até sua morte. Foi Hielscher quem impulsionou a famosa expedição nazista ao Tibet em 1938 e 39, comandada pelo zoólogo e antropólogo Ernst Schäfer (1910-1992) acompanhado por cinco sábios alemães e vinte membros das SS.
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Ernst Schäfer e os membros da expedição nazista ao Tibet.© Bundesarchiv
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Membros da expedição com Maharajah de Sikkim. © Bundesarchiv
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Da esquerda para a direita: o Ministro Raja von Taring, Schäfer, Beger, Krause (frente), Wienert e Geer (frente). © Bundesarchiv
Sob o lema “Encontro da suástica ocidental com a oriental”, conseguiram estabelecer contatos políticos de alto nível com o governo tibetano que se manifestaram, entre outros, na declaração oficial de amizade “Qutuqtu de Rva-sgren”.
Foram realizados estudos raciais e um documentário foi filmado. Entre os documentos que os expedicionários levaram a Berlim, conta-se o Kandschur, um conjunto de sagradas escrituras tibetanas em 108 volumes, além de um ritual de iniciação guerreira tântrica do Kalachakra.
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Estudos raciais antropométricos.
O objetivo – não declarado – da missão era o de estabelecer contatos com os habitantes do mítico reino subterrâneo de Agartha ou Shamballah.
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Reting Rinpoche, regente do Tibet. Bundesarchiv: foto 135-KA-08-077. Fotógrafo: Ernst Krause. Licença CC-BY-SA 3.0.
Se a alta cúpula nazista já vinha patrocinando uma série de expedições para os mais recônditos pontos do planeta a fim de encontrar relíquias sagradas – como a Arca da Aliança, o Santo Graal, a Lança do Destino (espada usada pelo centurião romano Longinus para perfurar o tórax de Cristo durante a crucificação), etc. – e vestígios da civilização atlante, o berço da “raça pura ariana” que presumia estar no Tibet ou na América do Sul, afigurava-se perfeitamente lógico e natural acreditar que uma expedição tivesse sido enviada à Amazônia, crença essa que foi espertamente explorada pelo alemão Tatunca para convencer sobretudo os esotéricos da existência de um “Povo Escolhido” vivendo em cidades subterrâneas no meio da selva.
Fatos históricos aceitáveis e suspeitas de expedições de maior envergadura não são o suficiente para provar o desembarque de um contingente de dois mil soldados alemães no Brasil. A maioria concorda que a invasão era tecnicamente impraticável e jamais foi seriamente planejada.
Brugger, inclinado a referendar Tatunca, compilou uma série de fatos que indicariam o contrário. Lembra ele que no começo de 1938, um submarino alemão explorou o Baixo Amazonas, tendo a sua tripulação feito uma inspeção geográfica, estabelecido contato com a colônia alemã em Manaus e rodado um documentário que ainda hoje está guardado nos arquivos de Berlim.
De acordo com o protocolo da Conferência de Munique de 29 de setembro de 1938, o primeiro-ministro britânico Arthur Neville Chamberlain (1869-1940), conhecido pela sua política externa de apaziguamento, sugeriu ao Führer que colonos alemães fossem enviados para a Amazônia. Com o receio de um desembarque alemão, houve quem pedisse a construção de grandes fortificações ao longo da costa leste.
Em 1939, na Conferência do Panamá, o Brasil declarou-se pronto a pôr à disposição dos Estados Unidos bases de apoio e aeroportos estratégicos para fins defensivos. Dentro de poucos meses, os primeiros bombardeiros americanos aterrissavam em João Pessoa e no Recife.
O general Wilhelm Bodewin Johann Gustav Keitel (1882-1946), marechal de campo do Exército, chefe do Comando Supremo das Forças Armadas e conselheiro militar de Adolf Hitler, considerava a futura invasão da América do Sul uma consequência natural da expansão do Terceiro Reich.
Alfred Rosenberg (1893-1946), o principal teórico do nacional-socialismo, conselheiro de Hitler e ministro encarregado dos territórios da Europa Oriental, sonhava com a ocupação do Brasil e com a tomada do poder por membros da colônia alemã.
Na Primavera de 1942, quando o marechal Erwin Johannes Eugen Rommel (1891-1944), a “Raposa do Deserto”, parecia estar prestes a conquistar o Norte da África na sua vitoriosa campanha, o Brasil foi o principal assunto de discussão numa reunião do Estado-Maior em Berlim. Keitel e Rosenberg sugeriram um ataque maciço ao Brasil, mas Hitler decidiu-se por um ataque punitivo a fim de “castigar o Brasil pela sua inclinação pelos Estados Unidos e para prevenir o país contra futuras ações hostis”.
A operação secreta começou no início de julho de 1942, em Bordéus. Uma frota de submarinos partiu para o Sul do Atlântico a fim de afundar o maior número possível de navios brasileiros em “manobras livres”. Em 15 de agosto, o submarino U-507 torpedeou o cargueiro brasileiro Baependi perto de Salvador, e 24 horas depois o cargueiro Araraquara.
Seis dias mais tarde, em 22 de agosto de 1942, o Brasil declarava guerra ao Terceiro Reich. A luta na frente brasileira se restringiu às costas do Norte, indo de Salvador, via Recife, até Belém, na foz do Amazonas. Submarinos que operavam nessa área tentaram impedir os fornecimentos aliados à África e Europa e evitar a construção de fortificações aliadas defensivas ao longo da costa, onde brasileiros e norte-americanos tinham estacionado esquadrões de bombardeiros e um exército de 55 mil homens.
A sua tarefa era “a defesa contra uma possível invasão alemã na região de João Pessoa e Natal”. O Alto Comando brasileiro estava tão firmemente convencido dos planos de invasão alemães que aumentou a força do Exército para 65 mil homens em 1943 e 1944. O ministro das Relações Exteriores Osvaldo Aranha (1894-1960), já havia expressado o mesmo temor numa discussão com o embaixador americano Jefferson Caffery (1886-1974), em 1941: “Estamos convencidos de que a Wehrmacht tentará ocupar a América Latina. Há planos para que a invasão comece no Brasil”.
Em seu livro Uma das Coisas Esquecidas: Getúlio Vargas e o Controle Social no Brasil - 1930-1954, lançado em 2001, o brasilianista norte-americano R. S. Rose (1943-) revelou que em 25 de agosto de 1942, três dias depois de declarar guerra contra o Eixo, o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) expediu ordens a todos os setores da mídia para que nada fosse mencionado sobre um campo de aviação alemão descoberto perto de Formosa, em Goiás. Muitos cidadãos originários de países do Eixo foram presos ali e nunca mais se ouviu falar deles. Era a mais cruenta ditadura da história brasileira em ação, que para Rose não começou em 1937, com o Estado Novo, e sim em 1930, quando centenas de pessoas passaram a ser presas, torturadas e assassinadas.
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Sobre o campo de pouso, o historiador deixou diversas perguntas no ar: “Por que os nazistas alemães teriam construído um aeroporto em Goiás, no coração do Brasil? Esse campo de pouso seria remanescente dos dias pró-Eixo do governo Vargas? Teria havido um outro acordo secreto com os nazistas? Ou ele teria feito parte de um planejamento nazista para o Brasil?” Pragmático, Rose especulou “que as linhas aéreas alemãs Condor, assim como as italianas Lati, foram pioneiras no tráfego aéreo europeu para a América do Sul, além de extremamente ativas na região, até seus bens no Brasil serem confiscados depois de agosto de 1942. Qualquer uma das duas poderia ter escolhido aquele lugar”.
A falta de respostas se devia em grande parte à censura que continuava pairando sobre o assunto, já que, conforme denunciou, os documentos sobre o campo de aviação de Formosa se encontravam vedados à consulta: “A confirmação de todo o caso Formosa poderia estar disponível nos cofres circunspectos do Itamaraty. Raramente examinados por estranhos, os Arquivos do Itamaraty foram abertos pelo presidente Fernando Collor de Mello antes do impeachment dele em 1992. Alguns documentos, de pelo menos trinta anos de existência, encontram-se agora à disposição dos pesquisadores. Todavia, os acordos secretos com os alemães antes e durante a Segunda Guerra Mundial estão entre os materiais ainda interditados ao público.”[2]
Em 8 de maio de 1945, um dia antes do general Alfred Jodl (1890-1946) assinar em Reims a rendição incondicional das forças alemãs, dois submarinos, o U-530 e o U-977, partiram do norte da Alemanha e rumaram para a América do Sul. Cerca de três meses depois, eles se renderam à Argentina, em momentos diferentes.
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Alfred Jodl
Notas:
[1] Füllgraff, Frederico. “Nazistas na Amazônia: a história dos alemães que desembarcaram no Jari em 1935 para uma confusa e misteriosa expedição científica”, in Revista Brasileiros, São Paulo, edição 21, abril de 2009. O produtor, diretor de cinema, documentarista, roteirista, jornalista e escritor Frederico Füllgraff retirou os dados sobre a Expedição Amazônia-Jari do livro de Otto Schulz-Kampfhenkel, Rätsel der Urwaldhölle. O episódio da gravidez da índia Macarrani, no entanto, não consta em nenhuma das duas edições do livro (1938 e 1953) e lhe foi contada pelo pesquisador Cristóvão Lins, autor da História do Jari, que por sua vez ouviu-o de José Pinheiro, líder dos caboclos da expedição de Schulz-Kampfhenkel. Destarte, o episódio pode ter se tratado de uma lenda.
[2] Rose, R. S. Uma das Coisas Esquecidas: Getúlio Vargas e o Controle Social no Brasil - 1930-1954, São Paulo, Companhia das Letras, 2001, p.285 e 287.
Leia todas as partes desta saga:
Parte 1 | Parte 2 | Parte 3 | Parte 4 | Parte 5 | Parte 6 | Parte 7 | Parte 8 | Parte 9
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DIA 19 – Clube do Livro, “Eu sou a lenda”, capítulo 3
Olá, como vão todos? Hoje veremos mais um episódio do nosso clube do livro.
Dessa vez é mais um resumo bem rápido do capítulo. Tecnicamente não aconteceu nada de importante, o enredo se focando no estado psicológico do protagonista, isso é, o tempo psicológico, algo que eu amo de ver. É bem deprimente e angustiante, porém fazia tempo que eu não ria tanto! Serio! Acho que eu tenho o senso de humor muito macabro; o homem todo angustiado, pensando em se matar e acabar com tudo e eu chorando de rir. Não consegui evitar, tem algumas passagens tão boas que torna tudo bem mais divertido.
Basicamente nesse capítulo o protagonista passa pensando na vida, morte e vampiros. Como eles surgiram do nada e como ninguém acreditava no começo, até que o mundo pereceu. Robert bebe, fica sentando e fere a própria mão com cacos de vidro. Fica muito bebadado, quase se entrega para os vampiros e vai para cama. Entretanto, o interessante é o que acontece no meio disso, dentro da cabeça do protagonista. Gostei muito. Um texto fácil e rápido de ler. Vale toda a pena.
Deixo aqui alguns trechos que eu mais gostei.
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Agora, vão lá e leiam. Me diverti muito e acho que vocês vão também.
Até a próxima!
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jwsouza · 26 days
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1 Tu, que és pastor de Israel, dá ouvidos; tu, que guias a José como a um rebanho; tu, que te assentas entre os querubins, resplandece.
2 Perante Efraim, Benjamim e Manassés, desperta o teu poder, e vem salvar-nos.
3 Faze-nos voltar, ó Deus, e faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos.
4 Ó Senhor Deus dos Exércitos, até quando te indignarás contra a oração do teu povo?
5 Tu os sustentas com pão de lágrimas, e lhes dás a beber lágrimas com abundância.
6 Tu nos pões em contendas com os nossos vizinhos, e os nossos inimigos zombam de nós entre si.
7 Faze-nos voltar, ó Deus dos Exércitos, e faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos.
8 Trouxeste uma vinha do Egito; lançaste fora os gentios, e a plantaste.
9 Preparaste-lhe lugar, e fizeste com que ela deitasse raízes, e encheu a terra.
10 Os montes foram cobertos da sua sombra, e os seus ramos se fizeram como os formosos cedros.
11 Ela estendeu a sua ramagem até ao mar, e os seus ramos até ao rio.
12 Por que quebraste então os seus valados, de modo que todos os que passam por ela a vindimam?
13 O javali da selva a devasta, e as feras do campo a devoram.
14 Oh! Deus dos Exércitos, volta-te, nós te rogamos, atende dos céus, e vê, e visita esta vide;
15 E a videira que a tua destra plantou, e o sarmento que fortificaste para ti.
16 Está queimada pelo fogo, está cortada; pereceu pela repreensão da tua face.
17 Seja a tua mão sobre o homem da tua destra, sobre o filho do homem, que fortificaste para ti.
18 Assim nós não te viraremos as costas; guarda-nos em vida, e invocaremos o teu nome.
19 Faze-nos voltar, Senhor Deus dos Exércitos; faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos.
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the-legend-of-me · 30 days
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Realeza e lideranças
Maekar, Senhor do Fogo duas gerações atrás, apenas um lider justo de gestão pacata, uma bela era de fartura.
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Senhor do Fogo geração passada, filho único. Ambicioso, louco por poder, frieza que beirava a patologia, salvo exceção da relação com seus filhos, pelos quais possuia grande amor. Apesar dos pesares foi um bom pai.
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Rykan, o então segundo filho do Senhor do Fogo. Era contra o ditadorismo do pai, mas esteve liderando a tentativa de penetrar os muros de Ba Sing Se, e pereceu sem sequer imaginar que se tratava de um ardil da irmã.
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Rinki, filha do Senhor do Fogo, uma feroz guerreira, sem misericórdia. Competiu com seu irmão pela honra da mãe morta e não só colonizou duas pequenas ilhas, como fez uma carnificina. Enviou tropas de ataque à Ba Sing Se como distração para os lideres mundiais e mandou exterminar o Polo Sul (onde estavam as famílias dos soldados que lutavam em nome do Rei da Terra). Era equiparada a um dragão, então foi queimada em uma pira.
Szargheta, então pequena filha do Senhor do Fogo, morta junto de seu dragão, já que a criatura seria uma grande arma quando crescesse, e como estavam sempre juntos foi impossível não levar a vida da criança. Seu assassino jamais confirmado, o que quebrou o Senhor do Fogo e especialmente Rinki, dando início aos massacres.
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Aegon, o conquistador, o bastardo assumido pelo Senhor do Fogo após a morte da primeira esposa, responsável pela colonização de uma ilha, como era a vontade do pai. Sequer percebia o ódio da irmã (Rinki), que o tratava como escória. Morto envenenado.
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Rinki, terceira filha do Senhor do Fogo, uma feroz guerreira, sem misericórdia. Competiu unilateralmente com seu irmão pela honra da mãe morta e não só colonizou duas pequenas ilhas, como fez uma carnificina. Enviou tropas de ataque à Ba Sing Se de distração para os lideres mundiais e ordenou o exterminio mal sucedido no Polo Sul (onde estavam as famílias dos soldados que lutavam em nome do Rei da Terra). Era equiparada a um dragão, então foi queimada em uma pira.
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Senhor do Fogo atual, muito educado e apegado às tradições, receptivo e justo, internamente contrário aos atos do pai desde o início. Dizem ter sido o regicida, mas jamais foi possível confirmar. Atuou secretamente com a resistência, descoberta que custou a vida do irmão (Aegon).
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Malik, esposa linda, amavel, polida e ciumenta do Senhor do Fogo. Era escandalosamente jovem quando se casaram. Uma dobradora de lava que não produz fogo, detalhe mantido em segredo, já que seu pai seria do reino da terra e a mãe dobradora de fogo. Filha do grande forjador de espadas oficial. Faria literalmente qualquer coisa pelos filhos, temendo todos os dias que a história se repita.
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Zoke, principe do fogo mais novo, parece ser um educado intelectual de etiqueta rigida, mas seu caráter é extremamente duvidável.
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Fer-gon, rei da terra, marchou com seus soldados rumo a uma ilha falsamente prestes a ser colonizada, baixando guarda de Ba Sing Se, onde o reino do fogo não prosperou em seu ataque. Três banhos de sangue simultâneos para os livros de história, todos em suas costas.
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Pepe, principe do Reino da Terra. Nada além de um dobrador de terra comum sem opinião formada.
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Corey, principe da terra mais novo, extremamente gentil, ama comer e beber, desfruta da realeza, grato e de bom coração, faz de tudo pelos mais pobres, tira o próprio casaco para quem sente frio.
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Kontaq, lider da Tribo da Água do Sul. Possui especial desprezo por Kya. Um guerreiro sério e traumatizado pelos anos sombrios. Forte dobrador de água, mas sua habilidade em batalha é incomparável (o clássico "precisa de dobra quem não se garante na porrada"). Pai de sete filhos, casado com uma mulher gentil, recatada e do lar. Resguarda a Baía do Lobo exaustivamente, como se estivesse em ataque iminente.
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Arnook, lider da Tribo da Água do Norte, calmo diante da exemplar fortificação de seu lar, históricamente neutro. Conservador e patriota, mais simpático do que suas feições demonstram ser.
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Quenya, esposa do líder. Não é uma mulher exatamente feliz e pouco faz no dia-a-dia. Apenas pequenos passa-tempos, como costurar, assistir peças e alimentar alguma gaivota-pinguim.
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Yue. A filha angelical filha do líder, sua dobra é canalizada somente em cura aos olhos do povo, mas quando está sozinha em geleiras distantes ela pratica a arte da dominação de forma graciosa e sem qualquer mestre. Em privado é uma garota solta, jovem, engraçada e provocante.
Yue nasceu com uma doença desconhecida; enquanto bebê ela era muito tranquila, não chorava ou se alimentava, levando os pais a temerem sua morte. Nem mesmo os melhores curadores da Tribo da Água do Norte eram capazes de curá-la. Arnook orou para o Espírito da Lua, Tui, em desespero enquanto banhava sua filha nas águas do Oásis Espiritual. O Espírito da Lua cedeu parte de sua própria vida para que pudesse salvar a da pequena criança, e ao fazê-lo transformou seus cabelos de preto em branco, para que ela jamais esquecesse do vínculo eterno.
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