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minchohana · 2 years

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Sinopse — Na pequena ilha de BrightStorm esconde segredos nunca imaginados pelos seus moradores, mas por causa de desaparecimentos recentes uma investigação é iniciada pela Detetive Choi, uma jovem destemido que irá fazer de tudo para provar seu valor, nessa aventura perigosa irá surgir laços inesperados e com isso seres misteriosos apareceram criando mais dúvidas pela ilha.

Não sei quem tem mais sorte, meu pai por estar morto, ou minha mãe por trabalhar em casa, quando escolhi ser policial pensei que teria um pouco de paz ao pegar um bandido ou ao investigar um crime, mas ficar apenas na divisão de sequestro só me estressa, pareço alguém sem competência para trabalhar em algo grande, a nossa ilha e um lugar pacifico, mas tem bastante coisas acontecendo ultimamente e ficar apenas interrogando vítimas me deixa cansada, hoje o dia foi inteiro focada apenas em vigiar casas de recém desaparecidos, isso nunca aconteceu antes, digo, pessoa sumirem do nada e mais cidade grande, minha mãe diz que eu deveria me orgulhar por estar na frente desses casos, mas a verdade é que depois de algo grande acontecer envolvendo estes casos, vão passar para outra divisão e terei que ficar novamente presa naquela delegacia machista e insuportável.

— Vai fazer o que neste sábado? — Meu parceiro de trabalho, Hyunwoo pergunta se ajeitando no banco o carona

— Neste sábado? vou aproveitar a minha folga para chorar no meu quarto… — falei o encarando séria

— Por que isso mulher?

— Estou brincando, mas bem que eu queria, vou assistir ao jogo do meu irmão — falei após rir descontraída

— Ah, e mesmo, os eventos escolares — A tristeza ao lembrar dos momentos da escola e visível no coitado

— Pelo menos alguém do nosso ciclo se deu bem na escola — rimos um pouco — Mas porque a pergunta?

— Queria te chamar para comer um lanche no parque à tarde, relaxar um pouco com companhia é sempre bom…

— ‘’Viaturas próximas da casa 17 da rua principal, uma das vítimas desaparecidas acabou de ser vista voltando para casa, repito…’’ — O rádio de comunicação emite a mensagem

— Estamos a caminho — Apertei o cinto de seguranca e meu parceiro fez o mesmo, dei partida o mais rápido possível e em menos de um minuto chegamos no local

— Milagre estarmos sozinhos aqui — falei ao descermos do carro

— Pois é, mas acho que falou cedo demais — Um grupo de adolescentes apareceram andando um pouco longe

— Está de boa, a notícia aqui é bem rápida — Duas batidas na porta e nada de atenderem, mais três e finalmente a senhora Chae abriu — Viemos saber como a senhora está, ouvimos falar do seu filho - tentei ser o mais dócil o possível, e difícil falar com idosos

— ainda bem que chegaram, ele voltou, mas está tão diferente, está com enormes olheiras, não falou nada sobre a semana e apenas e mal me olhou, se trancou no quarto — Ela está levemente desesperada, seu olhar está a pedir ajuda

— Vamos ver o que podemos fazer. Anne, prefere ir até ele ou pedir reforços — Ele sabe que não sou boa com palavras, interrogatório sério e a força é sempre melhor do que falar manso e motivacional

— Acho que foi uma má ideia vir — Falei baixo para apenas ele ouvir

— Senhora Chae, iremos comunicar a delegacia, alguém entrará em contato com a senhora e irão vir ver seu filho, está bem? — Hyunwoo, sempre sereno e sincero, parece um anjo

— Não acha melhor vocês verem? Apenas perguntar como ele está, mesmo sendo mãe, sei que ele irá ouvir uma autoridade maior, independente do jeito que falarem com ele! — Acho que a melhor coisa a se fazer nesses momentos e fingir que está tudo bem

— Acho melhor você ir, não me veja como superior, agora e você que vai tomar a frente — Disse confiante no meu parceiro

— Ok, fica aqui, sei que é melhor não se estressar hoje — Entramos na casa e foi me sentar mais a senhora no sofá vermelho da sala de estar, o moço então subiu a média escada e segui para o quarto do rapaz

[...]

A delegacia esta um silencio, acho que a volta de três dos sete sumisos no mesmo dia mexeu com a cabeça de todos

— Ficou sabendo? — Meu parceiro se senta na mesa ao lado da minha

— Do que? — falou ainda olhando para cima praticamente deitada

— Sabe as crianças que vimos mais cedo, na rua principal? elas foram falar com as vítimas…

— Com todas? — Me assustei com meus próprios pensamentos

— Sim, com as tres, ouvi também que elas estão investigando por conta própria os casos — Sua voz em tom de divertimento me deixou preocupada com eles

— Daqui a pouco vão mandar nos dois para dar bronca deles…

— Detetive Choi e Detetive Ji, por favor venham à minha sala — Nosso chefe fala brevemente aparecendo na porta da divisão

— Uau, suas previsões estão em dia — Meu parceiro me olhou surpreso e eu apenas dei o meu sorriso mais cínico, me levantei e fomos a sala do chefe

— Sentem-se — Assim fizemos — Quero conversar com vocês sobre as crianças que estavam atrás dos desaparecidos esta manhã, quero que falem com elas e descubram o que estão tramando, elas não podem andar por aí bancando uma de Scooby Doo e sua turma, estão ciente disso? — Sua fala calma se tornou fria e alta

— Sim senhor — Respondemos

— Eles são alunos da Seori, então já sabem como irão entrar — ‘’Falar com a filha o chefe’’

— Certo chefe!

— Estão dispensados…

[...]

Nunca imaginei voltar a essa escola depois de tanto tempo longe dela, sei que não tem como evitar as pessoas que estudaram comigo, mas a escola, o lugar que tanto me fez mal, sei que tem. Esse lugar está mais frio do que eu me lembrava, sem brigas pelos corredores, sem professores falando alto, sem alunos correndo até o banheiro, os adolescentes de hoje em dia não andam mais em bando por aí, pelo lado bom vai ser fácil achar os delinquentes.

— Bom dia, queremos falar com a diretora Cheon — Falei mostrando o distintivo a secretaria

— Ah sim, irei comunicar-la — Três minutos de espera e a madame apareceu, com seu sorriso amarelo, o cabelo loiro desbotado, a mesma cara nojenta de anos atrás, o corpo de garotinha e a roupa brega que a mesma deve julgar impor respeito

— Se controla noona — Hyunwoo sabe mais do que ninguém o quão eu odeio essa mulher, a pior coisa que fiz em toda a minha vida foi achar que estava apaixonada por ela no ensino médio

— Não prometo…

— Anne Choi, quanto tempo, qual o propósito da visita? — Ela se pôs à nossa frente

— Ver a senhorita que não e, fica tranquila — Devolvi o sorriso falso e revirei os olhos, Hyunwoo riu baixinho e eu percebi que fui além do meu limite de grosseria - Queremos falar com um grupinho de alunos seus. - Comuniquei voltando ao profissionalismo

— Ah claro, ao invés e tranquila você me deixa ofendida e nervosa — Ela diz e logo pede a sua secretária a lista dos alunos

— Estamos apenas fazendo o nosso trabalho, claro, tirando o fato de ter de deixado ofendida — Falei indiferente

— Tem a discrição dos jovens?

— Sim — Me pôs a olhar com calma cada sala — Aqui, Moon Yeseo, Moon Shiwoo, Shin Minhee e Hwang Taeho.

— Nossa, os gêmeos acabaram de chegar na cidade e já causaram por aí? — Disse se referindo aos Moon

— Não é bem confusão, mas é algo sério, mas queremos dar uma advertência a eles — Meu parceiro comentou

— Irei chamá-los — Ela ia se virar em direção às salas, porém a segurei pelo braço

— Eles podem nos encontrar em um lugar mais reservado? — Me vi quase implorando por privacidade

— Apenas… não vá fazer as crianças chorarem — ela falou seria, a minha única vontade é fazer ela chorar — Onde quer encontrá-los?

— Na biblioteca, lá é mais tranquilo…

[...]

— Porque escolheu a biblioteca? — Já estávamos a um tempinho esperando as crianças, talvez o horário de aula seja apertado para eles saírem os quatro de uma vez

— Aqui era o meu refúgio, antigamente, era mais movimentado, as vezes eu matava aula aqui, acredite se quiser, já li todos os livros da seção e drama — Lembrar do passado me traz feridas, mas os momentos naquele lugar em específico da escola e o melhor que tenho e o sorriso em meu rosto denuncia isso

— Nunca pensei em tomar enquadro da policia na escola, eu avisei a vocês que ia ser ruim, mas a Yeseo me chamou de sonso e vocês apenas concordaram…

— Cala a boca um pouco Shiwoo — O doce barulho da gritaria de adolescentes

— Isso não é um enquadro, apenas queremos saber o motivo do que fizeram ontem — Falei com a voz mais grave natural que consegui para assustar eles

— Uau… — Essa parada do nada e a tensão no ar, foi o susto ou há outro motivo para a olhada profunda?

— Bom… sentem, queremos apenas fazer umas perguntas, não mordemos — Hyunwoo melhorando a atmosfera novamente

— Isso apenas se eles pararem de me encarar — Disse bem baixinho — Quem irá começar a responder o interrogatório? — Porque eu fui perguntar? eles estavam tão quietos e agora tem três seres gritando e um me encarando de boca aberta

— Minhee, e a mais velha, certo? vamos começar por você…

Continua…

#Jennie Kim as Anne Choi #Bem vindos ao nosso culto #elenco ainda em construção #nanamincho #historia original

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minchohana · 2 years

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Segundo capítulo — Bem vindos ao nosso culto

— Deixa eu ver se entendi… Vocês estavam discutindo sobre a cidade, ou melhor, falando mal dela para os recém chegados, descobrem que eles se perderam na floresta vermelha no primeiro dia e que eles acharam uma casa abandonada?

— Isso mesmo, não sei se estão mentindo, mas achamos achamos um livro sobre a cidade que contém uma foto da casa e a história da família que morava antes de ser abandonada

Essas crianças estão me deixando de cabelo em pé, coisas completamente absurdas em tão pouco tempo, um intervalo de quatro dias e agora tenho que tomar conta de quatro pestes que estão brincando de detetives

— Mas, onde entram os desaparecimentos nessa história? — Hyunwoo parece ler a minha mente, pois está pergunta estava na ponta da minha língua

— Ouvimos vozes dentro da mata e uns sussurros estranhos bem perto, mas pararam rápido porque nossos pais encontraram a gente — Shiwoo fala animado, para eles essa é uma aventura e tanta

— Então? Vocês acham que as pessoas estavam nesta casa? E as outras podem estar lá? — Levantei uma sobrancelha enquanto os encarava de um a um

— Porque? não é uma boa hipótese? — Yeseo parece esta determinada a ir atras do que ela e o irmão ouviram

— Sim, Sim… Mas isso apenas a polícia vai poder confirmar, então peço que não investigam mais ou algo parecido — E sempre bom ter alguém que pensa antes de falar por perto, Hyunwoo sabe como falar, mas a minha previsão é de que eles não vão cansar até descobrirem o que tem nessa casa

— Antes de irmos, posso dar uma lida no livro que falaram? - Perguntei por impulso

— Claro, coloquei em lugar fácil de achar - Taeho se pronuncia pela primeira vez, ele foi para a parte mais isolada da biblioteca e voltou com um livro de capa marrom em mãos, assim que me entregou li o título ‘’Tudo sobre o descobrimento de BrightStorm’’ em letras grandes e chamativas

— Onde acharam este livro mesmo? - Analisei melhor a capa e li o nome escondido em letras minúsculas em baixo do título ‘’Por Shin Yoon’’, esse é o nome do bisavô da minha mãe

— Na sessão de autores desconhecidos - Taeho responde me vendo folhear o livro, Hyunwoo se aproxima de mim olhando as páginas junto a mim. Várias coisas escritas em letras diferentes, como se fosse pessoas diferentes ou modos aleatórios de documentar, há também página de jornais e uma delas contém a foto de uma família, e atrás uma enorme mansão, sem dúvidas é a família que as crianças citaram

— ‘’A família Jeong foi responsável por cuidar dos imóveis de quase toda a cidade, como descendentes dos explorados que descobriram a ilha, eles carregavam um fardo enorme e com isso também grandes secretos que agora descansa junto de seus corpos desaparecidos’’, eles morreram a 30 anos — Li em voz alta e depois comentei, gravei cada rosto daquela foto, um dos rapazes da foto parecia manter os olhos em mim, me olhando e julgando, ele me parece familiar, ou apenas seja um delírio momentâneo

— Vou tirar fotos desta página, podemos analisar melhor e investigar melhor outra hora — Minha vontade de levar este livro e ler ele de cima abaixo e enorme, mas Hyunwoo tem ideias melhores

— Tem razão… E vocês, estão dispensados, vamos embora e largarmos de seus pés, mas se eu pegar vocês andando nos arredores da floresta, estarão fritos! — Deixei claro mais uma vez a eles e então saímos dali após avisar algumas coisas a Diretora e voltamos novamente a Batcaverna, digo, a delegacia, minha rotina não é muito agitada né?

[...]

— Sem que faz essa cara acaba aprontando — Um susto dado por Hyunwoo me faz acordar em meio aos pensamentos profundos

— Matar alguém do coração também dá cadeia, sabia? — Disse ofegante me recuperando do susto

— Desculpa. não pude resisti - Ele gargalha da minha tristeza — Mas então? O que tanto pensa? — Se ajeitou na cadeira ao meu lado

— Apenas… Poderíamos ir atrás daquela casa, algo me diz que é um lugar estranho, com uma história estranha, no livro não fala do porque não conhecemos a história deles, do porque ninguém os homenageou já que foram tão importantes — Eu estou intrigada demais para pensar em passar por situações perigosas ou fazer descobertas loucas

— Não acha que é arriscado? Uma mansão abandonada no meio do nada — Novamente vejo que meu parceiro e mais racional que a mim

— Somos policiais, temos armas de fogo, armas de choque, sabemos artes marciais, o que poderia dar errado? - Mas apesar de ter certeza da minha falta de raciocínio ao perigo, minha curiosidade me da forcas para ver que fomos mais que qualquer bandido ou pessoa no geral

— Está anoitecendo, agora é uma boa hora para matar alguém e esconder um corpo…

— Pega a chave do carro!

[...]

A rua esta principal está mais movimentada do que pela manhã, pessoas vindo do trabalho, crianças brincando, adolescentes tendo encontros, me lembra de quando eu era mais nova,antes da minha avó morrer.

— Nossa, a noite e mesmo perfeita para sair em família — Pensei alto sentindo o vento forte pela janela

— Realmente, além das famílias tem tantos grupinhos de amigos saindo hoje — Hyun falou me alertando sem querer

— Vamos dar uma voltinha ao redor da floresta antes de entrar? — Perguntei olhando mais séria para a rua, sinto que a encrenca ainda está para começar. Fomos devagar por toda a extensão da rua principal e a secundária, até que chegamos na entrada para visitação da floresta — Vamos entrar, se tiver cheio teremos que despistar e entrar do mesmo jeito — Ajeitei meu distintivo pendurado no pescoço e também a pistola na cintura. O local lindo, cheio de flores, um lindo arco de flores na entrada e luzes pelo chão até o fim do caminho, nossa sorte que não tem muitas pessoas por estas bandas, apenas um casal e uma senhora com uma criança de colo. Seguimos até o final e com cuidado entramos por entre os arbustos, uma sensação estranha foi me tomando de uma maneira inexplicável, meu corpo formiga em ansiedade, meu coração está batendo mais forte do que quando corria uma maratona, a cada passo a sensação se intensifica

— Noona, ouviu isso? - Uma movimentação estranha ao longe toma a nossa atenção — Vamos devagar… — Fiz sinal para empunharmos as armas e assim fomos até darmos de cara com a movimentação suspeita, e como eu já adivinhava

— O que raio vocês pensam que estão fazendo aqui? — Gritei após me assustar com as gritos dos delinquentes pelo susto que foi surpreendes por trás de uma das grandes árvores do lugar, a arma em mãos quase escorregou no gatilho pelo meu medo

— Desculpe, nós não queríamos ir tão longe, mas esse era o único jeito de chamarmos a sua atenção — Yeseo diz após se recuperar do grito alto de todos, ela está bem assustada, deveria ter pensado antes de agir

— Não era mais fácil terem ido até nós? — Hyun disse completamente indignado

— Estão aqui desde quando? — Perguntei já mais calma

— Desde que saímos da escola, apenas pegamos umas coisas e segurança em casa e viemos — Minhee responde

— Então o objetivo era ir mesmo até a casa ou apenas nos esperar aqui? — Acho que está bom de perguntas por agora

— Não imaginamos que iríam nos encontrar tão cedo, então o plano era ir até lá…

— Então vamos nos apressar — No primeiro passo todos olharam com duvida para mim — O que foi? Quero acabar logo com isso, pegam as armas de vocês e não as soltam por nada — Apesar da falta de coragem e confiança deles, segui firme ouvindo seus passos

(...)

— Essa é a casa? — Hyun está tremendo de medo, ele sempre evitou coisas envolvendo terror e essa casa é um perfeito cenário de filme. Alguém confirmou a resposta e então segui até a frente, fiz final para me esperar antes de entrarmos.

O clima está estranho, algo não parece certo, queria averiguar antes, mas sei que juntos seremos mais úteis. Entramos devagar, sem fazer barulho, a casa antes destruída por fora parece mudar a cada passo, o pavor me tomou a ponto de um tiro escapar da minha arma e para a minha surpresa, ninguém gritou ou se assustou o que me fez virar bruscamente para os olhos mas algo me paralisou, e como uma paralisia do sono eu escutei uma voz consumir minha mente

— Você é diferente deles, não é?

#nanamincho #novice writer #Jennie Kim as Anne Choi

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