oi, de novo.

eu tô mal. eu sei disso. minha saúde mental está ruim, eu estou triste, angustiada, infeliz, ansiosa e com medo. a instabilidade que me cerca agrava isso ainda mais, porque num dia tudo parece calmo e no lugar, e quando a dinâmica muda de alguma forma tudo vem à tona. as inseguranças, o medo de ser abandonada, a sensação de ser um estorvo e de ser incapaz de fazer algo de relevante na vida, de não ser inteligente o suficiente para nada ou de ser uma medrosa preguiçosa que não quer ter que se esforçar mais que um gênio fora da curva para alcançar algo. isso é mediocridade, né? tá tudo ruim, confuso e instável. estou triste com todos os aspectos da minha vida porque simplesmente tudo depende da minha saúde mental e sempre tem algo que eu uso pra me autosabotar e não cuidar dela, pq eu tenho medo de não conseguir me curar. enquanto eu tô doente e existe a possibilidade da terapia, no fundo eu sinto que posso ser consertada e isso me conforta para uma futura eu muito melhor, mas e se eu fizer e descobrir que vai ser sempre assim? eu não sei se conseguiria suportar. e será que eu vou encontrar algum motivo pra me sentir desconfortável em toda situação que me encontro? sair de ****** foi uma boa decisão? fazer ** é uma boa ideia? ter ido pra ******* faz sentido? que futuro eu vou ter? e se eu não conseguir um trabalho? e se eu nunca conseguir um salário de mais de 5/10mil? e se eu for miserável no meu trabalho? e se eu nunca encontrar um amor? e se eu nunca conseguir viajar pra outro país? e se eu não conseguir viver nada das coisas legais que tem no mundo? e se eu morrer amanhã?

Calmaria

Hoje senti algo que há muito tempo não sentia. A brisa. Ouvi o barulho da chuva e tentei dormir. Não deu. Algo me faltava. Caminhei pela casa, passei pela cozinha, aproximei minha testa da janela...Silêncio. Já voltando pro quarto dei meia volta e olhei pra varanda. Por que não? Abri a porta e fiquei ali, debruçada no parapeito olhando pra rua. Silêncio. Não havia mais chuva, somente o asfalto molhado e o vento. A brisa úmida e inebriante. Fechei meus olhos e respirei fundo. Ar puro. De repente parecia que nada além daquele momento existia. Era como se eu pudesse viver ali para sempre. No silêncio. Na calmaria. Sem ter que lidar com ninguém. Talvez fosse só mais uma frente fria, mas não me lembro a última vez que senti tamanha paz.

Complementando um pouco o último texto, eu queria escrever sobre como as coisas do nosso subconsciente afetam nossos sentimentos e nossas decisões. Eu não sei porque eu tenho um problema tão grande com abandono e com atenção, sendo que beleza tive algumas questões na vida mas meus pais me amam. E outra, o mais maluco é você estar em plena consciência do processo que você está vivendo, do quão mal as decisões e as ações que você toma te fazem e mesmo assim parece que seu corpo faz tudo impulsivamente e tudo que você aprendeu até hoje não consegue ir pra prática. Mano, você SABE que não tá apaixonada. Você sabe. Mas existe uma coisa chamada instinto de posse que não faz o menor sentido. Porque é tão difícil aceitar que os outros podem fazer o mesmo que vocês? E porque querer se neglicienciar tão facilmente ao primeiro sinal de afeto? não é assim que se constroi nada, porque acaba te destruindo por dentro e por fora. Lembra dos arrependimentos passados?vai ser igualzinho. Não tem essa de ah mas quem sabe, se você não mudou. Podem ser mil pessoas completamente diferentes, mas se não mudou a forma como você age, reage, interpreta e sente, não adianta nada. E eu vou escrever isso sempre que eu puder até entrar na sua cabecinha.

Lembra do *? mano que merda, né? tinha naaaaada de relevante e você quase morre de amor e posse, credo

Lembra do *? até te bloqueou tadinha kkkk maluquinha

E o *?? tu sofreu viu e por um feio KKKKJ

e o *? virou seu amigo e vc percebeu que foi um surto pois nada a ver com seus princípios

Mas é isso né...volto aqui em breve

Hoje é diferente...

A última que escrevi aqui me sentia num beco sem saída, com tristeza e solidão, sem rumo e sem direção. Essas coisas vem à tona com alguma frequência quando estou em momentos de incertezas e sinto que não consigo controlar as coisas o suficiente. E olha que eu sou uma control freak. Hoje, algumas das incertezas cessaram, e eu consigo me sentir feliz e falar sobre isso mesmo com adversidades acontecendo, coisa que eu não conseguia pois estava presa dentro de uma redoma de vidro frágil que a qualquer sinal mínimo de ruptura me fazia desabar. Hoje me sinto mais madura, mesmo que ainda muito imatura pra lidar com muita coisa, mas viver é exatamente esse processo de amadurecimento. Hoje é diferente porque escrevi não para me lamentar, mas para lembrar a mim mesma de algumas coisas que meu cérebro ansioso, autodepreciativo e paranoico as vezes se esquece. A primeira talvez seja parar de pensar demais nas coisas e tentar controlá-las milimetricamente. A gente sabe que não dá, e adoece tentando. Outra coisa, as inseguranças elas existem mas é preciso entender que nem tudo é sobre a gente, que as pessoas tomam decisões normalmente baseadas no que elas pensam para elas, como autopreservação, e que é o que você deve fazer também. E que tal parar de tentar prever o futuro tão assiduamente e só fazer planos realistas mas não paranoicos? O exemplo do dia é a pessoa com quem você está saindo. Vocês se gostam, as adversidades surgem na vida(capitalismo te odeio), mas faz parte de todo relacionamento, familiar, amizade, romance, então aproveite o tempo que você tem para desenvolver os melhores sentimentos e as melhores experiências, porque pensar em coisas ruins ou tentar encontrar defeitos em si que supostamente o fará desistir de você só faz com quem você mesma atrapalha algo que ocorria talvez de forma muito legal. É difícil a gente fazer uma autoavaliação, até porque a gente olha de dentro, e não de fora. E como nós não somos necessariamente nossos pensamentos, as vezes você tá aí se diminuindo quando na verdade você tem a possibilidade de ser uma pessoa sensacional tanto para você mesma quanto para os outros. A palavra do dia é amor. Amor por si, pelo outro, pela vida, pelas experiências e pela chance de poder conhecer muita gente. Esse lembrete é para quando sua cabecinha estiver cheia de picuinha e fanfic tentando interpretar multiplamente cada frase e cada coisa que é dita pelo outro. Vocês já não prometeram ser honestos? Então, mulher. Abra os olhos e enxergue o horizonte. Lembra? de você? Saiba separar o seu, o nosso, o deles e o mundo. Veja você como o espaço mais seguro e confortável, mas também como aquele do qual você sai na porta para dar uma olhada nos outros e as vezes fica um pouquinho porque gostou e quem sabe convida para entrar ou vice versa?Acontece.

OI

Ando percebendo uma coisa dentro de mim. A falta de algo, uma necessidade forte de amigos. E parece que isso me falta. E eu não sei se é porque eu afasto as pessoas, intencionalmente ou não, ou se eu não escolho as pessoas certas. E talvez eu não seja uma boa amiga? Sempre que eu me sinto mal por alguma razão, me vem na cabeça aquela lista pré-pronta de amigos com os quais me sinto mais a vontade pra falar, e acontece que eu me sinto constrangida de falar porque parece eu sou só aquilo. Sempre. Tristeza, desabafo e problema. Então, ok, eu afasto algumas pessoas intencionalmente porque a vibe não combina, mas outras é totalmente sem querer e eu só queria dizer aqui que sinto falta de algumas pessoas. E eu sei que é culpa minha o afastamento. E mais, outros que ainda estão perto talvez vão embora também e eu não sendo uma amizade agradável parece que adianta um pouco isso. É fato que as pessoas vão e outras vem, as vezes umas voltam, mas sei lá. Eu amo e odeio a constância. Vivo na necessidade de mudar, mas quando mudo, finalmente enxergo a beleza do que era. E o arrependimento é instantâneo. Hoje é sábado. Eu tô escrevendo tudo num mesmo parágrafo porque é assim na minha cabeça, um montão de dúvida, de solidão, de arrependimento, de medo, de vontades, de vergonhas. Hoje é sábado. Eu quero conversar e não consigo pensar em ninguém que me faça sentir acolhida e amada pra falar. E pior: eu me sinto julgada o tempo inteiro, mesmo que isso seja apenas coisa da minha cabeça. Vamos combinar que eu não sou o centro do universo e as pessoas não estão o tempo inteiro pensando em mim ou sobre mim. Minha terapeuta disse isso pra mim, mas eu já sabia. Mas quem disse que isso entra na minha cabeça?

Há umas três semanas eu tenho tentado entender o que estou sentindo. Há duas semanas eu tenho falhado em tentar entender qualquer coisa. Sabe quando você sai daquele transe do automático e percebe que sua vida é uma grande incerteza? sobre tudo. Tudo mesmo. Nos momentos mais estáveis parece que nunca existiram problemas, pouco se chora, pouco se lamenta. Mas quando tudo parece por um triz e as expectativas para o futuro não são animadoras? aí desanda tudo. Eu sofro por antecipação. Isso é fato. E o mais louco é a intensidade de tudo isso. Eu vivo pela expectativa do futuro e ao mesmo tempo quero morrer pelo medo de o futuro ser ruim. A imprevisibilidade me machuca. E a sensação de limitação e de poucas possibilidades é horrível. Você já parou para pensar que mesmo que você alcance tudo aquilo que quiser, tudo aquilo que o ser humano é capaz de fazer, no final você vai continuar insatisfeito e buscando por mais? Eu sei que o problema não são as pessoas, os lugares, as coisas e nem as situações futuras que me incomodam. É a minha própria cabeça. Mas aí é que tá. Como melhorar? como fazer isso parar? Eu achei que tinha superado todo e qualquer medo e insegurança da minha vida entre 2020 e junho de 2021. Mas estava enganada. Só vivi em um ambiente tranquilo, com pessoas tranquilas e que eram meu porto seguro. Eu nem tinha tempo de pensar demais. Agora eu tenho. Não tenho mais tempo para ler e mesmo se tivesse, estou de ressaca literária; um milhão de coisas da faculdade; o calor que me faz arrancar os cabelos e a sensação de não ser produtiva me mata. E o fato de que eu não consigo nem dar o primeiro passo com o cara que gosto(isso é assunto para outro texto). Eu comecei a fazer terapia. Tem 3 semanas. Eu falo falo e falo mais um pouco. Ainda não comecei a ouvir de verdade e entender o que eu falo, mas espero que isso mude em breve. Descobri há pouco que terapia é isso. Ninguém vai te dar respostas. Você vai encontrá-las dentro de si. E confesso que isso me assusta para cacete porque duvido da minha capacidade de resolver alguma coisa(risos).

ps: eu sinto muita muita falta de ler como eu lia entre abril e junho. Hoje eu mal pego em qualquer livro por prazer.

Saudades.

It has been a while...

Tempos atrás eu amava escrever aqui. Era um drama só. Aquelas paixões idiotas, os pensamentos suicidas, as crises existenciais. Era tudo muito intenso. Talvez algo tenha mudado na forma com que lido com as coisas. Acredito que tudo faz parte de situações. Seus comportamentos são situações. Nada pode ser muito bem premeditado. Sendo assim, embora sinta uma mudança, pode ser que seja um estado de transição. Afinal, o amadurecimento vem com o tempo. Muuuito tempo. E está nas mínimas coisas, quase imperceptíveis mas que, muitas vezes, provocam mudanças sensacionais. Ainda sou muito dependente emocionalmente? definitivamente. Todavia, encontrei algo com que me identifico: estabilidade. Na verdade, um equilíbrio entre aquilo que procuro e aquilo que acabo desenvolvendo por carência excessiva. É bem interessante, na verdade. Uma experiência e tanto. São pouco mais de dez meses de troca, muito importantes pra mim, de verdade.

Não sei bem o que é. De novo.

Pode ser dor. Saudade. Egoísmo.

Agora é por você. Já foi por fulano, ciclano e beltrano.

Todavia sei que de você eu não me arrependi, porque por mais que doa, eu sei que você se doou como eu. Você colocou sentimento. Me dói saber que as circunstâncias e as diferenças nos afastam, mas aquece o meu coração saber que existe alguém aí fora que te merece mais que tudo.

Minhas lágrimas escorrem por não ter a chance de entregar todo o amor que tenho guardado, mas sei que alguém vai.

Quem sabe essa angústia e solidão que venho sentindo retratam, justamente, a falta de mim em eu mesma. O eu demais nos outros. Quem sabe é hora de cuidar de mim, me fazer feliz. Gostaria que fosse fácil assim, sair desse abismo que me joguei há anos sem perceber.

Como saio dele?

Mais lágrimas.

não vou escrever um texto pra você. De jeito nenhum. Não é como se eu gostasse o suficiente pra isso. Mas sabe de uma coisa? Nem eu sei (risos). Existe uma coisa que me afasta de você, na verdade uma pessoa. Acabam sendo várias, daquelas que estarão sempre um passo a minha frente e puxando você pra qualquer coisa estúpida que não seja estar comigo. E meu deus, já é tão estúpido escrever isso. Talvez eu só queira transar com você. Sim, é isso. Você é um babaca. Já pensou nas coisas estúpidas que você fala? Transformei tudo em estupidez pensando em te afastar, mas foi o que me fez tantas e tantas vezes sorrir e dizer "esse idiota não existe". É egoísta recusar mas querer só pra mim? É necessariamente sem sentido dizer que não, quando na verdade tudo que eu quero é você do meu lado?

sempre que vou escrever acabo dizendo a mesma coisa, só que com outras palavras. Me torno chata e monótona, mas meus desejos são quase sempre parecidos, apesar de nunca realizados. Uma boa dose de qualquer bebida que me faça esquecer de tudo, uma música boa e um lugar tranquilo é tudo que eu peço e provavelmente sempre vou pedir. É a única maneira que encontro de tentar me livrar de problemas, que talvez não sejam problemas mas me tiram da zona da conforto. São coisas que aparen- temente me fazem querer chorar e beber. Não sou alcóolatra, longe disso. Em noventa e nove por cento da minha vida tive consciência das coisas que fiz, talvez mais decisões ruins do que boas, mas são elas que me fazem querer fazer diferente, ou até evitar determinadas situações. Mas, como não são todas que podem simplesmente serem ignoradas, a gente só aprende a conviver e entende que aquilo não é pra sempre. E talvez não seja mesmo. É difícil colocar em palavras absolutamente tudo que você pensa, até porque nem é cem por cento formulado em uma língua. As vezes é só sentimento ruim, ou uma dor externa. É só que nada parece suficiente pra mim. Posso escrever mil páginas e tentar me fazer legível mas a coesão e coerência não se fariam presentes. Então pra quê? ALivia. Você provavelmente procura aqui um texto bonitinho pra reblogar. Eu também, na maioria das vezes. Mas hoje eu procuro algo com o qual eu me identifique, e como nada transforma palavras em algo tão confuso, eis-me aqui fazendo isso.

I’m a mess

Tudo que eu quero agora é uma reserva no cantinho de uma bar em qualquer lugar do mundo, em paz, sozinha. Eu e meus pensamentos. Quero poder ver o mar, sentir o que de mais puro o mundo pode me proporcionar e sentir meu corpo e alma livres de tanta exigência e julgamento. Quero poder parar por algumas horas, dias ou semanas para decidir o rumo que quero dar à minha vida. Acredito que todos precisam disso, e mesmo que eu não tenha a oportunidade, viajo com a minha mente aos melhores lugares que consigo pensar, e construo um mundo silencioso e paciente onde eu posso começar a arrumar a bagunça que sou.

Esqueça isso. Pare de sentir-se afetada por qualquer coisa boba de gente que não te merece. Não se iluda com um simples elogio. Você é mais que isso. É só um ano. Um novo ano pra você, saiba lidar com ele. Não se entregue se sabe que vai sofrer no futuro. Não Fique Triste Você é melhor que isso Respira Calma São só uns garotos Eles não te amam É superficial Calma . . .

A gente tenta ser tanta coisa pra ver se alcança uma felicidade igual a do outro. Se veste igual, fala igual, tenta ficar com o mesmo corpo. Só que depois percebe que não é nada daquilo que a torna feliz. A felicidade não é igual pra todo mundo. As histórias são diferentes, as fraquezas também, defeitos, alegrias e simplesmente tudo é diferente. O porém disso é que a ficha cai muito tarde. Você pensa que o auge da tua felicidade vai ser em determinado ponto assim como o do outro, tenta tanto que acaba tendo vontade de desistir de tudo antes mesmo de procurar outros caminhos, encontrar seu verdadeiro eu. Suas crises existenciais ocorrem exatamente por isso. Pare de se cobrar tanto. Você não precisa daquele corpo, daquele padrão de vida ou de qualquer outra merda pra ser feliz. Você precisa ser *você* pra ser feliz. E mesmo que pareça não bastar, saiba que ninguém é totalmente feliz e aquelas coisas superficiais que parecem perfeitas tem seus piores interiores.

T.R

Minhas bochechas ruborizam toda vez que te encontro e eu definitivamente não consigo olhar no fundo dos teus olhos. É vergonha, ou talvez eu não queria simplesmente rir que nem uma idiota ao perceber que me apaixonei novamente por estas tuas íris. Não irei monotonamente escrever sobre como fiquei afim de você, por que nem eu sei exatamente. A única coisa que posso afirmar é que não contenho o sorriso ao ler e reler suas mensagens que acabei salvando para olhar quando estiver triste. Parece que não é nada, mas um simples “você é linda” para quem tem auto estima baixa faz toda a diferença. Obrigada por ser assim.

Então vem E se entrega Deixa eu te ter Te tomar pra mim Só uma vez Ou duas Me olha sem jeito Acelera meu peito Me puxa e me beija Vontade de te ver De sorrir pra ti Com teu chamego Só eu, você e o sossego

autoria

Quando você está prestes a se apaixonar, centenas de coisas passam pela sua cabeça. Muita delas são coisas tão bobas que parece estar escrito idiota na testa com caneta permanente. Apaixonar-se não é ruim. Não vamos generalizar tudo. Carinho é bom, atenção é maravilhosa. Estranho mesmo é quando você se apaixona pela voz de alguém, porque na verdade você não sabe dizer se gosta dela ou não. É só um som gostoso que ela emite quando abre a boca. Ou talvez você esteja se apaixonando por etapas, e cada pedacinho daquela pessoa será preenchido com um pouco do amor que pretende entregá-la.