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#herbertmacario
herbertmacario · 4 years
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Antiga igreja na beira da estrada,,, 
Próximos de Aracaju, SE
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2. Tríplice Artrodese e minha recuperação
Sempre fui arisco com médicos e antes de operar procurei vários especialistas. Até encontrar Dr. Rodrigo Mota, que logo ganhou minha confiança. Pois os demais médicos consultados, apresentavam o caminho cirúrgico como solução, mas sugeriam diferentes tipos de intervenção. Dr. Rodrigo conquistou minha confiança com sua simplicidade e segurança ao explicar de forma clara a melhor opção cirúrgica, levando em conta meu tamanho e peso.
Também fiz várias pesquisas na internet sobre esse procedimento para entender melhor, mas não encontrei quase nada, nenhum relato de quem tenha realizado essa cirurgia. Só consegui contato com uma pessoa, que passou por um procedimento semelhante, uma amiga de uma amiga. Não é algo muito comum. Foi por isso que resolvi fazer estas postagens para falar sobre o assunto, expor minha experiência e me colocar à disposição para conversar sobre os procedimentos cirúrgicos pelos quais passei. Estou disponibilizando meu e-mail para quem quiser mais informações ([email protected]). Mas quero deixar claro que não sou da área médica e a única coisa que posso fazer é relatar minha experiência pessoal sobre o assunto.
A Tríplice Artrodese de pé é quando quatro ossos são “fundidos” para fazer a correção da estrutura do pé plano. A artrodese, por meio de parafusos, é realizada em três articulações que envolvem quatro ossos: calcâneo, navicular, cuboide e talos. As articulações entre esses ossos desaparecem. O que na prática, até o momento, não fez falta para mim.
Além da remontagem da “parte baixa do pé”, pela tríplice artrodese, foi colocado um cabo de titânio para ajudar no alongamento do tendão de Aquiles e, de “bônus”, foi realizada uma cirurgia de joanete. A anestesia não é geral, é a raquidiana e uma sedação forte. Só lembro da chegada na sala de cirurgia e uma breve conversa com o anestesista. Acordei, ainda na sala de cirurgia, já na finalização do gesso no pé. Sem dor. Nada traumático. Só sofri uma dor mais intensa 16 horas depois da cirurgia, quando a anestesia da perna passou. Mas fui rapidamente medicado, foi tranquilo.
Para mim, o mais difícil é a recuperação do caminhar. É necessária muita paciência.
Nas seis primeiras semanas não se pode pisar com o pé operado. A pisada só é liberada quando a fusão dos ossos está consolidada.
Sem poder pisar tudo fica bem complicado. Para deslocamentos curtos dentro de casa, uso muletas. Distâncias maiores, só de cadeira de rodas. O maior medo é cair no chão e estragar a cirurgia. Antes de operar treinei com as muletas. Era fácil e rápido. Mas não é tão simples quando você sabe que é para valer. Brinco com minha esposa, que cada ida ao banheiro é uma subida ao Everest. Vai ficando mais fácil com a prática, mas no começo...
Depois de seis semanas é feito um Raio-X para avaliar a consolidação e o médico começa a liberar a carga aos poucos. Primeiro com 30% do meu peso e mais 20% a cada duas semanas. Então você me pergunta: como calcular isso? Simples: com uma balança de banheiro. Você vai pisando até chegar aos 30% do seu peso. Se você pesa 100kg, precisa pisar na balança com o pé operado até atingir 30kg. O médico sugeriu que toda manhã eu fizesse isso para memorizar a carga.  
No começo é difícil. Além de dolorido, o pé fica bem torto. É preciso reaprender a andar. O dedão tem muita dificuldade de tocar no chão. O pé plano tem uma pisada diferente. O processo é lento e a fisioterapia é essencial para a recuperação. A fisioterapia começa quando a carga é liberada e a haste de correção do joanete é retirada. Outra característica é o inchaço. O pé incha muito facilmente, o que me causava dor nos primeiros 15 dias, quando ainda estava com a bota de gesso. Mesmo depois da retirada do gesso era estranho quando numa breve ida ao banheiro o pé começava a ficar roxo. A circulação do sangue depende da pisada e da musculatura. Como se fica muito tempo sem pisar, os músculos da perna atrofiam. A medida que a pisada vai progredindo, o inchaço vai diminuindo. Assim, além de atuar nas articulações e fortalecer a musculatura, a fisioterapia ajuda na drenagem e circulação sanguínea do pé.
Os dois primeiros meses de fisioterapia, fiz em casa. Só no quarto mês de operado, comecei a ir em clínicas. Mesmo assim mantendo a fisioterapia em casa. Era um trabalho diário e foi essencial para recuperar a pisada de forma rápida. Creio que sem a ajuda da minha fisioterapeuta, Josely Ribeiro, a recuperação teria demorado mais tempo. Ela colocava, de fato, a mão na massa. Apertando, puxando, alongando. Fomos aos poucos recuperando o posicionamento do pé, as musculaturas atrofiadas e as articulações duras.
No quarto mês, comecei a me arriscar em passeios de bike. No quinto mês, já fazia 15km. No oitavo, pouco antes de operar o pé esquerdo, estava fazendo treinos de 56km, com uma média semanal de 130km. Mesmo assim, apesar de ter voltado aos treinos de bike e natação, a simples caminhada ainda era doída. Principalmente pela manhã, ao levantar, até o pé “esquentar”. Fazer “longas” caminhadas ainda é complicado. Acredito que levarei algum tempo até conseguir andar e “esquecer” completamente dos pés.
Agora estou na segunda etapa. No último dia 11 de agosto (2018), operei o pé esquerdo. A operação foi mais tranquila que a primeira. Talvez por já ter a experiência do outro pé, o processo está sendo um pouco mais tranquilo. Acabo de entrar na terceira semana pós-cirúrgica e ainda tenho cerca de um mês antes de começar a colocar carga no pé operado. Estou animado, mas não posso relaxar. Não está tão fácil assim e preciso ficar atento nas atividades diárias para evitar acidentes. Até porque o pé direito ainda dói quando caminho e dependo dele para me movimentar pela casa.
21ago2018
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Praia de Abricó, Rio de Janeiro, Brasil - 2020
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Maceió, AL, Brasil
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Prainha, Recreio, Rio de Janeiro - 2020
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Vale do Catimbau, PE, Brasil
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Bananal, SP - 2010
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Caraíva, BA - 2007
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Coleção Arvoredo Parque Nacional do Itatiaia, RJ - 2006
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Viagem de Bike - 2003 Saindo de Carrancas, MG para Valença, RJ
Com Edu RC e Luiz
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Transpantaneira, Pixaim, MT - 2013
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Vista da Pedra da Gávea, Rio de Janeiro, Brasil
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Cerro Bayo, Villa La Angostura, Argentina - 2012
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herbertmacario · 7 years
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Praia de Icaraí, Niterói, RJ
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