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blogdojuanesteves · 1 year
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SINGULAR > JAIRO GOLDFLUS
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 Imagem acima: Setsuko Saito
O paulistano Jairo Goldflus, fotógrafo consagrado pela sua atuação em publicidade, moda e principalmente pelos seus retratos, publica mais um livro, Singular (Ed. do Autor, 2022) onde mostra uma série de novos retratos que vão de jovens modelos como a baiana Shirley Pitta de 23 anos, até outras com mais experiência como a também modelo paulista Setsuko Saito, de 68 anos com seus longos cabelos brancos e entre elas atrizes conhecidas como a paulistana Ana Paula Arósio,  47 anos e a campineira Gabriela Duarte, de 48 anos, que foi casada com o fotógrafo  por quase 20 anos.
Virtuose do retrato, Goldflus já em Privado (Edição do Autor, 2015), um de seus belos livros, trabalhou de forma peculiar diferenciando-se dos demais, adotando conceitos interessantes em parceria com quem fotografou. No primeiro, com uma série de modelos famosas nuas, finalizou suas imagens em conjunto com elas, escolhendo uma única imagem, logo após a sessão, e descartando todas as demais. Em Singular optou em não registrá-las com maquiagem e sem retoques, aumentando assim a altivez e individualidade de cada uma. As vezes repetindo algumas modelos da primeira publicação, como a paranaense Marcelle Bittar, hoje com 40 anos e a paulistana Gianne Albertoni que tem 41 anos, que deixaram aquela carreira para serem apresentadoras de televisão.
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Imagem acima: Lenny Blue
Se em Privado estavam nuas, na maioria de corpo inteiro, aqui em Singular estão com uma roupa preta e em primeiro plano, quase sempre sem algum adereço. Juntam-se a maioria de modelos, a premiada jornalista e apresentadora de televisão paulistana Adriana Couto, conhecida como Didi Couto, a cantora carioca Lúcia Veríssimo, a advogada feminista e ativista racial paulista Lenny Blue, a atriz paranaense Maria Fernanda Cândido e a escritora curitibana Giovana Madalosso que escreve o texto do livro. 
Há uma espécie de "enxugamento" progressivo em rumo a essência, no conceito e no fazer fotográfico, que de certa forma retorna aos primórdios do meio. Nada de barroquismos, um excessivo adornamento ou uma estética rebuscada, como vemos na maioria das produções do gênero, onde personagens parecem ser um cabideiro ou um comediante a fazer micagens. Jairo Goldflus depura a imagem, permitindo que elas ganhem mais personalidade e força. O que vemos, paradoxalmente, é mais interior do que exterior. Uma certa elegância que encontramos em fotógrafos como o escocês Albert Watson, ou ainda mais clássicos como o americano Richard Avedon (1923-2004) ou para trazer alguém mais próximo de nós, o catalão J.R.Duran.
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Imagem acima: Giulia Dias
Essa rara "depuração" exercida por Goldflus vem de uma vasta carreira conectada à construção de "imagens belas" onde acabou cansando-se dessa linguagem na maioria das vezes construída com softwares e em ambientes digitais, distanciando-se da sua realidade. Ele me conta que "O mundo perdeu a mão em relação a imagem... As pessoas saem de casa como se fossem para uma festa, existe uma geração que nasceu com os filtros, se produzem como um avatar. As pessoas se vêem como uma selfie. Criaram até a frase " Eu quero meu nariz da self" quando vão ao cirurgião plástico. Acham-se bonitas nos filtros.Vamos voltar a realidade. Porque isso é uma espécie de escravidão... É possível fotografar uma mulher sem maquiagem, sem retoques..."
A ideia do desapego é encontrada também em seu livro  YOU ARE NOT HERE - 689 DAYS, 456 PEOPLE & 1 SUBWAY SEAT (Edição de autor, 2017) um senhor volume com 456 fotografias, todas capturadas, como o título diz, em um único assento do metrô de Nova Iorque, durante quase 2 anos, feitas com um smartphone. Um espaço que, segundo o autor, é um lugar em que nunca estamos de verdade, apenas de passagem, um gap entre um lugar e outro seja a caminho do trabalho, rumando para casa, para um evento ou para levar os filhos para escola, como ele mesmo fez. [ leia review deste livro aqui https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/164061293226/you-are-not-here-689-days-456-people-1-subway ]
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Imagem acima: Ana Paula Arósio
A viagem não surgiu por conta de um país em crise, disse ele à época do embarque, em 2015, para os Estados Unidos, mas para renovar a inspiração pela fotografia que ele achava estar perdendo em um meio que não qualifica mais o talento do fotógrafo. “Quando via cerca de 21 pessoas no meu estúdio para produzir apenas uma pequena foto, eu começava a entrar em pânico” conta. Entretanto, revela que a decisão tomada no Brasil de não pegar em uma câmera durante a viagem não foi adiante, em parte pela facilidade do uso de um aparelho no bolso, bem como o impulso incontrolável que acomete os grandes criadores.
 A escritora Giovana Madalosso em seu prefácio aponta que o livro nasce em um momento tão singular quanto cada uma destas fotos. "de um lado o feminismo se populariza e assistimos à desconstrução de padrões do gênero e de beleza. De outro crescem as redes sociais e a tela passa a ser um espelho narcísico, onde admiramos sobretudo a própria imagem, transformadas pelos filtros e nunca satisfatória o bastante." Ainda nesta seara contemporânea, o fotógrafo também estabelece uma amplitude em sua produção, afastando-se de preconceitos de gêneros ou raciais.
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Imagem acima: Letícia Pires 
É preciso lembrar também, como colocou o premiado crítico de arte e educador americano Peter Charles Schjeldahl (1942-2022), que o retrato é uma arte complexa, sendo como exemplo o gênero que mais resistiu à luta dos pós-impressionistas -como Paul Cézanne (1839-1906) e outros- contra o surgimento da “dificuldade” como uma característica notória da arte moderna, necessitando de explicação especializada – em direção a novas formas de transpor as três dimensões do mundo para as duas da pintura, o que podemos trazer para a fotografia, que paralelamente estava em seus primórdios neste momento da arte.
 Madalosso faz uma pergunta oportuna, em meio a cultura do self: "O que é a beleza?" entre o abismo da imagem real e a construída, para responder que não há uma resposta única, "já que o conceito definitivo do que é belo escapa inclusive do tempo, mudando de uma época para outra, de uma cultura para outra ou mesmo de uma classe social para outra." Ela continua então: "Onde está essa beleza?"para responder novamente que Goldflus tenta desvendar a questão em um trabalho corajoso, por meio de um olho sagaz de sua câmera. Ao fotografar mulheres tão diferentes "em pé de igualdade", diz a escritora, no mesmo cenário, luz, ângulo e sem retoques, o fotógrafo elimina os ruídos, ou seja "Dessa superfície plácida, emerge a singularidade de cada uma delas."
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Imagem acima: Constanze Von Oertzen 
Muito do resultado deste livro vem igualmente da personalidade do autor, que conversava de duas a três horas com suas 130 modelos e fazia não mais de dez fotografias, ao contrário de fotógrafos que se gabam de ter uma superprodução ou de terem gerado milhares de imagens, como se quantidade fosse qualidade. "Em meu estúdio sou só eu, que sirvo café e faço tudo." conta Goldflus. Para ele, o resultado foi uma questão de confiança, entre suas personagens nos seis meses que levou o trabalho. Tinha a questão do olhar, onde elas precisavam se sentir bem assim." diz. Ele resume: "O preto e branco é igual a Ciência. Para se descobrir uma cura ela isola todas as variáveis. O livro é linear. Não importa a cor da pele, gênero ou profissão." Em meio a um mundo onde o excesso é o mote, o "singular"  torna-se algo cada vez mais raro e precioso.
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Imagem acima: Reis Rodrigues 
Imagens  © Jairo Goldflus   Texto © Juan Esteves 
 Ficha técnica básica
Imagens: Jairo Goldflus
Direção de arte e design: Ines Néspoli
Pós-Produção:Sergio Lavinas
Produção gráfica: Jairo da Rocha
Texto: Giovana Madalosso
Impressão: Gráfica Ipsis
 Para adquirir o livro entre direto aqui: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-2971252338-livro-singular-jairo-goldflus-_JM
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TESTE SEUS CONHECIMENTOS, QUAL A ALTERNATIVA CORRETA?
RESPONDA:
1 - Qual tecido é confeccionado através do entrelaçamento da trama e do urdume?
2 - Qual tecido tem maior elasticidade?
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recantodaeducacao · 3 years
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‘O Islã garante mais proteção à mulher do que qualquer lei social’, diz brasileira muçulmana
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Assim como uma parte considerável dos brasileiros, Flávia Martinelli, 35 anos, acreditava que o islamismo era uma religião que discriminava as mulheres. A capixaba de Vitória começou a mudar de opinião em 2011, quando foi fazer mestrado em Direito nos Estados Unidos e conheceu alguns muçulmanos. Apesar de ser bastante ativa na Igreja Católica, a fé dos seus novos colegas chamou atenção: eles rezavam cinco vezes ao dia, jejuavam durante o mês do Ramadão, que é um período sagrado para eles, se abstinham de comer carne de porco e não tomavam bebidas alcoólicas. Intrigada, ela começou a estudar o Alcorão, o livro sagrado do Islã. “Eu queria provar que eu estava certa e eles, errados. Eu queria fazer uma espécie de estudo comparado. Nunca imaginei que aquilo acabaria fazendo tanto sentido para mim. Encontrei respostas racionais para muitas dúvidas que eu tinha na época”, conta. A decisão de se converter, no entanto, não veio de uma hora para a outra. Flávia passou um ano estudando aquela nova religião antes de ir a uma mesquita em 2013 e recitar o Chacado, o primeiro dos cinco pilares do islamismo: “Não há outro deus além de Alá e Maomé é seu profeta”. Depois disso, a advogada esperou mais dois anos para começar a usar o hijab, o véu que emoldura o rosto e cobre o cabelo de algumas mulheres muçulmanas. “Eu morava com os meus pais e queria dar mais tempo para eles se acostumarem, então fui fazendo uma mudança gradual de vestimentas e, aos poucos, fui me sentindo mais forte e preparada para usar o hijab”, explica.
Além do véu, as muçulmanas costumam adotar a chamada “moda modesta”, que está em alta entre mulheres de todo o mundo, independente da religião. Da elitizada Dolce & Gabanna à acessível H&M, diversas marcas internacionais começaram a fazer roupas que cobrem a maior parte do corpo feminino e, ao mesmo tempo, seguem as últimas tendências internacionais. Para que a muçulmana não seja impedida de se exercitar em ambientes públicos, existem modelos de hijab específicos para nadar e praticar outras atividades esportivas, como os que foram lançados pela Nike em 2017 com tecidos mais leves e respiráveis. No entanto, algumas mulheres optam por simplesmente não seguir a regra do uso do véu – e isso não as torna menos muçulmanas. “O hijab é só uma de várias práticas religiosas. Para mim, ele faz parte da construção da minha identidade. Eu quero que as pessoas saibam que eu sou muçulmana. E a mulher que usa o véu no Brasil também está enfrentando o preconceito”, afirma. Em 2015, Flávia se casou com um muçulmano, com quem teve um filho. O relacionamento acabou não dando certo e eles optaram por pedir o divórcio, que é permitido pelo islamismo em último caso após a tentativa de reconciliação. A advogada, que trabalha no Ministério Público, ficou com a guarda da criança e ainda pode se casar novamente dentro da religião. “O próprio profeta Maomé se casou com Cadija, que tinha ficado viúva de um primeiro marido e decidido se divorciar de um segundo”, exemplifica.
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Namoro, casamento e sexo, necessariamente nessa ordem
A vida de Mariam Chami, 30 anos, exemplifica bem a trajetória de muitas brasileiras que nasceram dentro de famílias muçulmanas e tem a sua nacionalidade questionada o tempo todo. A paulistana é filha de um imigrante libanês muçulmano e de uma brasileira de família cristã que acabou se convertendo ao islamismo após o matrimônio. “Eu sou descendente de índio. A minha bisavó é índia. Dá para ser mais brasileira que eu? ”, questiona Mariam no Instagram, onde acumula 416 mil seguidores. Ela conta que começou a usar o hijab aos 14 anos, logo após sua primeira menstruação. Para o islamismo, a menarca marca a transformação da menina em mulher e a necessidade de cobrir partes consideradas íntimas, que no corpo feminino são tudo menos o rosto e as mãos. Como grande parte das meninas brasileiras, a paulistana frequentou o colégio, prestou vestibular e entrou na faculdade. Começou a estudar Nutrição aos 17 anos e tirou a sua carteira de motorista aos 19. Isso porque, ao contrário do que muitos pensam, o Alcorão é um grande incentivador da busca pelo conhecimento e estabelece o estudo como um dever de todo muçulmano, seja ele homem ou mulher. “Procurem a sabedoria do berço até o túmulo”, ordena o livro sagrado. Além disso, os muçulmanos se orgulham de a universidade mais antiga do mundo ter sido fundada dentro de uma mesquita no Marrocos por uma mulher, a princesa Fatima al-Fihri.
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‘Apesar de avanços, ainda vivemos em um sistema patriarcal e machista’, diz Stephanie Degreas
Por outro lado, Mariam teve uma experiência diferente da maioria no que diz respeito ao sexo oposto, porque o islamismo proíbe o contato físico entre homens e mulheres fora do matrimônio. No entanto, a regra não a impediu de namorar com o homem que viria a se tornar o seu marido. “Sei que para muitos parece algo distante e surreal, mas primeiro conhecemos a pessoa apenas conversando. E, se você gostar dela de verdade, não vai ter essa de não encaixar depois. Eu acho que quando você experimenta muito é que você pode nunca achar uma pessoa que considere completa, porque você pode acabar gostando do beijo de um, do sexo com outro…”, opina Mariam. Aos 25 anos, ela se casou de vestido branco rendado, com um homem muçulmano e se mudou para Florianópolis, em Santa Catarina. Tudo por vontade própria, ela ressalta. “Eu e meu marido nos escolhemos. Para os muçulmanos, é um pecado grave impor o casamento tanto à mulher quanto a homem. Casamentos arranjados contra a vontade dos noivos ainda acontecem, é claro, mas isso não está relacionado com o Islã e sim com a época, o lugar e a cultura dessas pessoas”, explica. Ela acrescenta que, dentro do matrimônio, o contato entre o casal deixa de ser tabu. O islamismo prega que o sexo não precisa ser feito apenas para a procriação e que o prazer feminino é um direito da mulher. “Durante a relação sexual, o homem não pode se satisfazer sozinho. Ele não pode terminar o ato sem satisfazer a sua esposa primeiro. E, se o casal não quiser ter filho, eles podem usar métodos contraceptivos reversíveis, como camisinha, pílula, injeção, adesivo, DIU…”, conta.
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Carreira e independência financeira: pode?
Além de já ter sido casada duas vezes anteriormente, a primeira esposa de Maomé também era uma mercadora muito bem-sucedida e capaz de sustentar a si mesma. Durante os 25 anos em que ficaram juntos monogamicamente, tanto Cadija quanto o profeta realizavam as tarefas domésticas. Seguindo esse exemplo, o islamismo não proíbe as mulheres de trabalharem fora de casa, terem a sua independência financeira ou contribuírem nas despesas familiares. E tampouco as coloca como as únicas responsáveis pela criação dos filhos e pelos cuidados com o lar. Porém, existe sim uma diferenciação entre os sexos: enquanto os homens devem obrigatoriamente prover para as suas famílias, as mulheres não têm a obrigação de ajudar a pagar as contas. Dessa forma, as muçulmanas que trabalham podem usar o seu salário da forma que acharem melhor, contribuindo ou não nas despesas da casa. No caso de Mariam, o seu desejo sempre foi trabalhar fora, mas o preconceito contra a sua religião acabava atrapalhando os planos. “Mesmo sendo uma nutricionista formada e recomendada, eu tive muita dificuldade para conseguir um emprego. Muita gente acha que as mulheres muçulmanas não podem estudar e, por isso, algumas têm tanta dificuldade de serem contratadas que acabam parando de usar o hijab. Infelizmente, porque o lenço cobre a nossa cabeça, não a nossa inteligência”, lamenta. “Não usar o véu é errado? É. Mas quem deve julgar isso é Deus. Usar o hijab é só a cereja do bolo. Tem que ser uma escolha dela e ninguém pode obriga-la a fazer isso”, completa. No seu caso, a solução foi investir junto com o marido na sorveteria Lambuzza. Com produtos que foram desenvolvidos pela própria Mariam, a marca possui atualmente três lojas físicas em Santa Catarina e caminha para se tornar uma franquia. Porém, mesmo se tornando dona do próprio negócio, ela não deixou de sofrer preconceito. “É claro que algumas pessoas já fizeram piadinhas dentro do meu estabelecimento, mas hoje eu tiro de letra”, conta a nutricionista.
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Os desafios da maternidade dentro do islamismo
Assim como tantas outras brasileiras, Carima Orra, 27 anos, cumpre jornada dupla. A descendente de libaneses muçulmanos acumula graduação em Pedagogia e pós-graduação em Gestão Estratégica de Pessoas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de especialização em Pedagogia Hospitalar pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) e outra especialização em Marketing Digital pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Todo esse conhecimento é aplicado tanto em suas palestras quanto na administração de suas duas empresas, a Bali Toys, de brinquedos educativos, e a Bali Bebê, de roupas e outras peças de enxoval. E ainda sobra tempo para o trabalho de influencer: só no Instagram, Carima possui 165 mil seguidores que acompanham o seu cotidiano em São Bernardo do Campo, em São Paulo, onde ela cria não um, nem dois, mas três filhos meninos. Nas redes sociais, ela dá dicas de maternidade de uma maneira geral, mas inevitavelmente acaba detalhando as especificidades da criação muçulmana. “Temos vários rituais a partir do momento que o bebê nasce. Raspamos o cabelo do recém-nascido, e caso seja um menino, fazemos a circuncisão”, conta. Os muçulmanos são minoria no Brasil: de acordo com o censo demográfico realizado em 2010 pelo IBGE, cerca de 123 milhões se declaram católicos, enquanto apenas 35 mil seguem o Islã. Por esse motivo, é preciso ter um cuidado especial na hora de passar os ensinamentos da religião aos seus herdeiros. “Meu filho estuda em uma escola que não é muçulmana e ele não pode participar de celebrações como festas juninas e Halloween. A mãe tem que estar sempre atenta em fornecer essas informações tanto para os educadores quanto para o próprio filho”, afirma. Ao mesmo tempo, Carima se dedica a criar a próxima geração de homens muçulmanos. “Muita gente acha que a minha religião é machista, mas na verdade ela garante mais proteções à mulher do que qualquer lei social. Aos meus filhos, eu tento passar esses valores de igualdade e respeito. Me preocupo também em deixar clara para eles a questão da violência contra a mulher, que hoje em dia nós vemos que não é só física, é também psicológica”, conclui.
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Afinal, o islamismo é machista?
As burcas que cobrem até os olhos, as mutilações genitais, os casamentos infantis arranjados e a violência sexual, recorrentes em alguns países islâmicos, contribuem para a generalização de que a mulher muçulmana deve ser salva de uma tradição machista. “Essa é uma visão bastante ocidentalizada. Eu não me sinto oprimida pelo Islã e sim pela ignorância das pessoas que acham que devem nos libertar. Esses preconceitos machucam. Sinto que não posso pertencer ao meu próprio país e ter a minha liberdade de escolha respeitada sem ser alvo de perguntas e piadas na rua”, desabafa Flávia Martinelli. Para a advogada, os crimes que acontecem em países de maioria muçulmana estão relacionados a problemas culturais e interpretações errôneas da religião. “Eu leio muito sobre feminismo e acho que o Alcorão está sim alinhado com a ideia de equidade de gênero. Se isso não está sendo seguido, o problema não está na religião, e sim nas pessoas. Existem muçulmanos que manipulam a mensagem do Islã para reprimir as mulheres, mas quem entendeu a mensagem pura e simples jamais vai ter um comportamento dessa natureza. Não existe no Alcorão respaldo para nenhum tipo de violência”, concluiu. A pedagoga Carima Orra concorda com esse ponto de vista. “Todas as religiões prezam pelo bem da humanidade, mas é claro que ainda assim existem judeus ruins, cristãos ruins e muçulmanos ruins. Alguns países possuem leis que não necessariamente tem a ver com a religião da maioria daquela população. O Brasil, que é um país de maioria cristã, enfrenta inúmeros casos de feminicídio. Isso não significa que esse tipo de violência seja defendido pela Bíblia”, compara. “Por mais que as pessoas achem que o islamismo é machista, a verdade é que ele especifica ordens tanto para o homem quanto para a mulher. O homem pode educar os filhos e a mulher gerir o financeiro. Tudo depende do que é melhor para família”, afirma. Já a nutricionista Mariam Chami pontua que Alcorão pressupõe sim diferenças fundamentais entre os sexos, mas ainda assim vai na direção da equidade de gênero. “O homem é diferente da mulher, mas isso não significa que ele seja melhor ou pior que ela”, explica. “Eu sempre digo que a minha religião já me garante todos os direitos há séculos, mas ainda assim eu tenho que apoiar a luta das mulheres, que são culturalmente oprimidas. As mulheres vivem com medo de tudo, não têm liberdade de saírem tranquilas na rua e homem nenhum vai entender o que é isso. Até de hijab os homens às vezes mexem comigo, assobiam ou fazem alguma brincadeira sem graça”, relata. “Eu pretendo criar o meu filho da mesma forma que eu criaria uma menina. Ele vai ter que me ajudar a lavar a louça, arrumar o quarto… Ele que me aguarde”, brinca.
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universomovie · 6 years
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A marca paulistana desfilou seu inverno 2018 no shopping Iguatemi.
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(Marcia Fasoli/Divulgação)
A marca Lolitta ficou conhecida pelos vestidos de tricô com silhueta ajustada e comprimento míni. Só que isso já faz tempo, mais de dez anos, e vestidinhos curtos, colados ao corpo já não fazem tanto sucesso. Na manhã desta quinta-feira (15.3), durante o desfile de inverno 2018 da label, eram raras as peças com barra muito acima do joelho.
Quase todas terminavam na altura do tornozelo ou na canela. As formas também não eram tão esmagadoras como antes. Ainda que essencialmente justas, seguiam sutilmente o desenho do corpo feminino. Eram mais românticas do que sexy.
(Marcia Fasoli/Divulgação)
(Marcia Fasoli/Divulgação)
Antes do desfile, a estilista Lolita Hannud falou a ELLE que sua inspiração, na verdade, foi a escola alemã Bauhaus e as obras de artistas cubistas e modernistas, como a brasileira Lygia Pape. Vem daí boa parte dos recortes, por vezes com trabalho de passamanaria ou com faixas de microbabados e bordados brilhantes.
Mas quem rouba a cena são as cores. Em tons intensos e fechados, trazem uma bem-vinda maturidade à moda da label, principalmente quando trabalhados em itens com caimento mais afastado do corpo. Em tempos de moda modesta e de revisão da representação feminina, pode ser um bom caminho para ser explorado pela marca. [Luigi Torre]
Lolitta está mais romântica do que sexy em nova coleção A marca paulistana desfilou seu inverno 2018 no shopping Iguatemi. A marca Lolitta ficou conhecida pelos vestidos de tricô com silhueta ajustada e comprimento míni.
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ocaderninho · 4 years
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Dia 31/07/2020 nasce a perspectiva desse blog... O motivo? Ok, não sabemos ao certo! Mas, com toda certeza a quarentena foi relevante para essa criação, já que o ócio, o tédio e até mesmo a nossa criatividade foram aguçadas nesse momento de pandemia.
Justificativas à parte, acho justo e necessário nos apresentarmos...
Eu sou a Jéssica Coelho, muito prazer gente!! Agora eu vou falar sobre a minha amiga Isabelle Márcia... Bom, a Isa tem 19 anos, fará 20 daqui a pouquinho, seu signo é virgem!! Os adjetivos que eu posso encaixar na persona da minha best é metódica, reservada, criativa e parceira pacas, ela odeia injustiça e qualquer pessoa que demonstre o mínimo de desvio de caráter se é que vocês me entendem, então esse é um dos muitos motivos que faz com que a minha admiração por ela só aumente a cada dia. Ela cursa relações internacionais (não entendo bem, porém acho chique), ela curte moda, fotografia e gatinhos. Ah, antes que eu esqueça o cabelo dela é lindo (peçam dicas de cabelos para ela).
Helloo-o! Isa aqui, muito prazer! Deixa eu te falar sobre a Jéssica... Ela é super baixinha e daquele tipo de pessoa fofa que odeia ser reconhecida assim, afinal de contas, ela é uma capricorniana de respeito! E antes de você reconhecer a fofura dela, é melhor você a reconhecer pela mulher forte e independente que ela é!
Desde cedo a Jess sempre soube que queria trabalhar na área de biologicas e eu sempre vi uma fisioterapeuta nela... E advinha? Hoje aos 20 anos de sua existência ela está no seu segundo ano da faculdade de fisioterapia, ponto para mim e sucesso para ela! Mas, o mais impressionante, pelo menos pra mim que não a vejo pessoalmente faz uns 3 anos (caraca! Tudo isso?), é o que a jornada ou o tempo, chamem do que quiserem, tem feito com ela... A cada dia vejo a personalidade da minha amiga se aflorar, ela é a verdadeira bruxa do século XXI! Curte a natureza, os estudos, causas sociais, boa música e tudo que transmita boas energias.
Agora que as devidas apresentações foram feitas é interessante explicar como essa amizade surgiu. Bom meus caros, nossa reluzente e estonteante "união amigável" aconteceu na escola e pasmem na sexta série então isso já dura alguns anos não é mesmo? A gente de fato estudou apenas um ano juntas e os demais a gente passava os intervalos compartilhando a nossa inegável indignação pelo mundo... No ensino médio prestamos um vestibulinho e passamos cada um cara um curso mas, isso não foi motivo para desunião, enfim... A última vez que cultivamos o prazer de ter nossa amizade apreciada presencialmente foi na nossa formatura do ensino médio, pois uma de nós se mudou de Estado, ah inclusive somos paulistanas!! E uma foi parar no Ceará!!
Um beijo e esperamos que gostem do que temos para oferecer!!!
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Guia Negro: cinco destinos que você precisa conhecer pós-pandemia
O blog Guia Negro valoriza lugares de cultura negra, histórias e experiências de viajantes negros. Com essa proposta, visitamos novos destinos e entrevistamos personalidades negras que indicaram seus lugares de cultura negra imperdíveis. Com esse repertório, elegemos os cinco lugares que você precisa conhecer assim que a pandemia do coronavírus cessar e pudermos viajar novamente. Prepare-se para se surpreender com cidades conhecidas pela cultura negra, mas também por lugares menos óbvios. Confira:
17 pessoas negras da história que você não viu na escola
1 – Alagoas
É por lá que fica o Quilombo do Palmares, que conta uma das mais importantes histórias de resistência negra brasileira em que milhares de pessoas conseguiram fugir da escravização sob a liderança de Zumbi dos Palmares. Localizado na Serra da Barriga, o quilombo foi reconhecido como parque nacional e abriga comunidades quilombolas, que permaneceram com seu iroko, local de rituais religiosos intacto durante os séculos. Palmares fica a 80 quilômetros de Maceió, conhecida por suas praias belíssimas e mercado popular repleto de traços da cultura afro-brasileira. Na gastronomia é possível provar delícias da “Cozinha Quilombola” e os doces das “Boleiras do Riacho Doce”. Em Maceió podemos conhecer de perto a história da “Quebra de Xangô”, quando terreiros foram perseguidos e destruídos e seus itens religiosos foram levados para delegacias. As peças estão expostas no Instituto Histórico e Religioso de Alagoas. É um mosaico cultural surpreendente a um preço acessível para o turista brasileiro.
2 – Salvador
“Meca negra”: Um lugar de preservação da cultura da diáspora africana. A capital baiana tem em seus blocos afros, no Forte da Capoeira, no Pelourinho e nas casas de candomblé mostras de que soube preservar e ressignificar as tradições que vieram da África. Para quem pensa que a cidade é só praia e carnaval: vale a visita às sedes do Ilê Ayiê e do Olodum; um mergulho na Ilha de Maré e na Praia da Gamboa, no Solar do Unhão, além de uma visita ao Bairro da Ribeira, numa “segunda gorda”. Entre os lugares obrigatórios que fogem desse circuito está o Museu Afro Brasileiro, no Pelourinho, um passeio de pedalinho pelo Dique do Tororó, onde há esculturas dos orixás, e uma visita ao Acervo da Laje, museu que abriga obras de arte do Subúrbio Ferroviário. A cidade exala música, cultura e ancestralidade e tem programação turística o ano todo.
3 – África do Sul
Um país vibrante e multicultural, que preserva a cultura de suas tribos, tem 11 línguas oficiais e um povo acolhedor. Também é um dos melhores lugares para fazer safáris por parques nacionais em que os bichos vivem livremente É possível conhecer de perto a história de Nelson Mandela e da luta pelo fim do apartheid: em Johanesburgo, há a casa de Mandela, no bairro de Soweto, o Museu do Apartheid e a prisão Constitutional Hill. Na Cidade do Cabo, há a prisão em Robben Island. Mas o líder está em todos os lugares: nas notas de dinheiro, em nomes de rua, em estátuas e uma praça com seu nome, em Johanesburgo. A conversão do real para o rand faz com que o país se torne barato para os brasileiros. Na gastronomia, destaque para o braai (churrasco), as carnes de caça e de pesca, pudim de malva, o chá de rooibos e os famosos vinhos sul-africanos. A Cidade do Cabo é um cenário envolto de mar e montanha, em que é possível ver a Table Mountain, a Montanha dos 12 apóstolos e o Oceano Atlântico. A visita às vinícolas e o Jardim Botânico são boas pedidas para casais em lua de mel. Há ainda atividades de aventura, incluindo trilhas e saltos de parapente ou paraquedas até programas culturais nos museus de arte e de história. Mais aqui.
4 – São Paulo
Que tal conhecer mais da cidade onde vive ou de um local mais conhecido pelos negócios do que pelo turismo? Quem mora em São Paulo ou vem à capital paulistana para eventos ou reuniões muitas vezes não conhece outra faceta da cidade. O Museu Afro Brasil, por exemplo, é considerado o melhor do mundo sobre diáspora africana. Já o Aparelha Luzia consegue aglutinar várias tribos, de diversas idades e é um ótimo lugar para curtir a noite na cidade. E se São Paulo é a capital da gastronomia, conhecida por ter comida de todas as partes do mundo, também é um ótimo lugar para ir aos restaurantes africanos e experimentar novos sabores. Há ainda lojas especializadas em moda afro, escolas de samba, rodas de samba e a Caminhada São Paulo Negra, que desvenda histórias e personagens do centro da cidade, como o Pelourinho e a Galeria do Reggae.
5 – Piracicaba
A rota negra de Piracicaba, a cerca de 150 quilômetros de São Paulo, ressalta a importância da história da população negra na cidade. O tour percorre oito pontos, ressignificando territórios negros históricos, que foram espaços e lugares de resistência utilizados para torturas, moradias, exercícios de pessoas escravizadas e que nos dias atuais têm outros significados. Os personagens como o Dr. Preto, André Ferreira Santos (1881-1942), que atendeu inúmeros pacientes da cidade na primeira metade do século 20, também são ressaltados, assim como os patrimônios imateriais da cidade ligados à cultura negra, como é o caso do batuque de umbigada e do samba de lenço. A cidade de cerca de 400 mil habitantes possui 40% da população se declarando de cor preta ou parda. Entre os pontos resgatados no tour, está o Pelourinho, um poste onde os escravizados eram torturados e que indicava a emancipação política, o que ocorreu em 1822, quando Piracicaba passou ao status de vila. O local onde era o Pelourinho recebe atualmente batalhas de MCs de rap. Outro ponto cultural é a Casa do Hip Hop, que funciona no Centro Cultural da Paulicéia, que promove atividades comunitárias e ações na periferia de Piracicaba.
O Guia Negro faz produção independente de conteúdo sobre cultura e turismo étnico, que retrata pessoas, lugares, movimentos e afronegócios.
Veja também: Como o racismo afeta os viajantes negros no turismo
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Guia Negro: cinco destinos que você precisa conhecer pós-pandemiapublicado primeiro em como se vestir bem
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Bárbara, com sua saia sob medida finalizada na aula de modelagem e técnicas de costura.
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universomovie · 7 years
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Isabela Capeto (Foto: Daryan Dornelles)
“Sou macumbeira. Se vocês forem usar meu nome de uma maneira boa, tudo bem. Se não, vou fazer um trabalho bem violento.” Foi com essa frase que a estilista Isabela Capeto, hoje com 47 anos, encerrou uma dura reu­nião de negócios em 2011. Na época, disputava judicialmente sua marca com ex-sócios – e desafetos que ela fez questão de tornar públicos –, diretores de um conglomerado para quem tinha vendido a marca dois anos antes. A frase, dita impulsivamente, era, claro, um blefe. “Mas na sequência todos os copos se quebraram. Foi lindo. E botou medinho”, disse Isabela às gargalhadas, em seu apartamento na praia do Flamengo com vista para a Baía de Guanabara, entre tragos de cigarro artesanal e café.
Esse mesmo humor e irreverência que guiaram nossa conversa são a alma das criações de Isabela, que começou a própria marca no início dos anos 2000. A mistura de estampas, cores e bordados logo chamou a atenção das fashionistas cariocas e paulistanas e, mais tarde, francesas, inglesas, japonesas e australianas. No auge do negócio, Isabela geriu 70 funcionários e exportou para 49 países. Fez showroom durante a Semana de Moda de Paris, desfilou no Japão. A virada aconteceu, ela diz, quando vendeu metade da marca para a Inbrands (o conglomerado que hoje reúne marcas como Ellus, Richards e Salinas). “Os investidores não tinham nada a ver comigo.” Fechou lojas, demitiu quase todos os funcionários. Com a derrocada dos negócios, mudou seu ateliê para o subúrbio carioca. “Saí de uma casa deslumbrante, espetacular, no Humaitá, e fui para um galpão em Olaria. Tinha um CV [sigla do Comando Vermelho] enorme grafitado na parede”, diz. Aos poucos, foi fazendo licenciamentos e se capitalizando. Em 2011, recomprou seu nome, retomou o comando da marca e, há dois meses, abriu novamente uma loja própria no Leblon. Filha de um economista e de uma comerciante, foi criada na Zona Sul do Rio e estudou em colégios tradicionais. “Era péssima aluna, pulava o muro da escola, repeti de ano, mentia, falsificava a caderneta.” Acabou em um supletivo. Da mãe, Thereza Christina Wachholz, herdou a habilidade manual. Do pai, Rubens Mario Alberto Wachholz, o interesse pelos negócios. Aos 16 anos, começou a trabalhar. Estudou na Accademia di Moda, em Florença, onde viveu por três anos e meio. De volta ao Brasil, trabalhou em fábricas de tecido cariocas – uma delas em Bangu –, até que foi estagiar na extinta Maria Bonita, de onde saiu para fundar a própria marca.
Sempre tirando sarro de si própria, Isabela diz que nunca ficou deprimida, nem nos momentos mais duros da carreira. Isso porque, acredita, nenhum problema se compara à perda de sua primeira filha, Maria João, que ficou internada na UTI e morreu com um mês de vida. “Quando tudo está duro, sei que ela está comigo e me ajuda”, diz. No ano seguinte, Isabela teve outra filha, a Chica, hoje com 18 anos, que, seguindo os passos da mãe, estuda moda. Em 2015, Isabela se separou do empresário Werner Capeto, com quem viveu durante 21 anos, e agora namora um amigo de longa data, o cineasta Arthur Fontes. A seguir, a conversa franca com a estilista de língua mais afiada do Brasil.
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Isabela Capeto nos anos 90 (Foto: Arquivo pessoal)
MARIE CLAIRE – Depois de anos sem loja, você acabou de abrir um ponto no Leblon. É uma retomada? ISABELA CAPETO – É uma reconstrução. Depois que fechei as lojas antigas do Rio e de São Paulo, fiquei um tempo em um pequeno ateliê no Horto [bairro da Zona Sul do Rio], em uma rua que adorava, mas quase todas as clientes me abandonaram. Quando chegavam lá, diziam para a moça que me ajudava: “Nossa, coitada da Isabela, aqui no meio dessa favela”. Comecei a ir atrás delas, fazer venda em São Paulo, Brasília, Salvador, parecia uma cigana carregando malas. Foi ficando muito cansativo e por isso abri a loja. A inauguração foi um sucesso, bombamos de vender. Foi emocionante.
MC – Vender seu nome, no fim, não foi um bom negócio. O que a levou a tomar essa decisão? IC – No auge da Isabela Capeto, tinha 70 funcionários, exportava para 49 países. Era tudo confuso, mas funcionava. Eu tinha um caderno e o canhoto do cheque onde anotava as despesas. Diziam que vender seria bom para organizar minha vida. Estava todo mundo vendendo, o Alexandre [Herch­covitch], fulano, ciclano. Um dia apareceram uns homens de camisa rosa no meu escritório e falaram que estavam fazendo uma coisa maravilhosa. Já tinham a Ellus, a Richards, e eu seria a cereja do bolo. Expliquei que meu plano era abrir uma loja no exterior e eles disseram que ajudariam. Eu cederia a administração e continuaria com o estilo. Semanas depois, em Tóquio para um desfile, meu ex-marido ligou para falar que a sociedade seria 50%-50%. Achava que seria um ótimo negócio. Assinei.
MC – Você deve ter levado uma boa grana nisso… Quanto? IC – Ah, não lembro. Levei, mas não ganhei todo o dinheiro. Foi um adiantamento e depois precisei colocar tudo de volta no negócio. Daí em diante foi uma merda.
MC – Por quê? IC – Primeiro porque eles queriam vender Isabela Capeto para um público que não era o meu, no Brasil inteiro. Queriam produzir na China, na Índia, que tem um tipo de bordado completamente diferente do brasileiro. Tinha discussões homéricas por causa disso, minha marca sempre foi 100% nacional. Comecei a suspeitar que aquilo não daria certo quando [um estilista famoso], no meio das costureiras, me disse: “Não vai falar que você gosta do Zeca Pagodinho? Por favor! Tenho horror a pobre!”. Era uma gente muito diferente de mim.
MC – Quando teve certeza de que o negócio tinha sido um erro? IC – Dois anos depois. Eles queriam aumentar a venda no atacado, por exemplo, e me fizeram comprar uma quantidade de tecido absurda. Diziam que eu precisava de uma loja maior. Abri. Que precisava de outra no Iguatemi [em São Paulo], abri. Eles queriam fazer um IPO e abrir lojas, mas estava vendo que a coisa não ia bem. Comecei a ficar desesperada para fechá-las.
MC – A sociedade era meio a meio mas, ao que parece, eles tomaram mais as decisões. Por quê? IC – Mulher tem essa dificuldade de se impor, de acreditar em si. Eles eram do mercado financeiro, imagina? [irônica]. Eles tinham bilhão… Eu achava que eram uns gênios.
MC – Como desfez a sociedade? IC – Uma hora falei que não queria mais. Fui lá e falei: “Cara, está uma merda, vamos nos separar”. A essa altura, a gente já tinha dívidas fiscais, que deviam ser de R$ 1 milhão, falei que as assumiria e que me deixassem em paz. Nunca vou esquecer. O cara deu uma gargalhada e falou: “Isabela, volte aqui com uma ideia mais out of the blue [inesperada]. Você vai ter que comprar seu nome de volta”. E a quantia que pediam era nada para eles, mas uma fortuna para mim: R$ 5 milhões mais as dívidas fiscais. Entrei com advogados e fui tendo reu­niões semanais. Até que teve um dia que foi uma loucura.
MC – O que aconteceu? IC – Era uma reunião gigante, com o Werner, meu ex-marido, meu pai, os advogados, eu já estava exausta de tudo aquilo, desesperada, e falei: “Vocês estão cobrando uma fortuna pelo meu nome e sabem que não posso pagar. O que pretendem fazer com ele? Quero saber disso muito seriamente porque sou macumbeira forte”. Nisso meu pai e o Werner me olharam. “Se forem usar de maneira boa tudo bem, mas, se não, vou fazer um trabalho violento para vocês” [risos].
MC – Era verdade? IC – Mentira. A ideia veio na hora. Só sei que, quando terminei a frase, os copos se quebraram. Juro por Deus. Foi lindo, cena de filme. O meu advogado, seriíssimo, ficou me olhando. Meu pai: “O que é isso, Isabela?”. Respondi: “É gente, tem muitas coisas que vocês não sabem sobre mim”. Sabia que o advogado deles ia se casar, e já emendei uns medos: “Como estão os planos do casamento? Tudo certo?”. Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay, né? Bom, no início queriam que eu pagasse R$ 5 milhões pelo meu nome, depois cobraram R$ 1,5 milhão mais a dívida fiscal que era de não sei quanto milhão, mais não sei quanto de licenciamento por não sei quantos anos. Não aguentava mais e aceitei. Nem lembro quanto foi ao todo.
MC – Agora você está no azul? IC – Claro que não [risos]. Sou o tipo de pessoa que vive no vermelho. Mas hoje tenho apenas dívidas fiscais. Não devo nada para eles. Em 2015, estava na Rua da Âlfandega [no Centro do Rio] comprando miçangas quando o Michel Cardoso, que trabalha comigo, ligou: “Acabamos de pagar nossa dívida”. Aquilo foi tudo, um alívio enorme.
MC – Todos os estilistas reclamam que é difícil fazer moda no Brasil. Você concorda? IC – Sim. É foda. A mão de obra é cara e despreparada, não tem tecnologia. E todo mundo gosta do que vem de fora. O Brasil é tão criativo. Não só na moda: na comida, na arte. Tenho orgulho de ser brasileira e ainda mais de ser carioca.
MC – Você dá a entender que agiu influenciada pelos outros, mas no fim as decisões foram suas também… IC – Não colocaram uma arma na minha cabeça, também acreditava naquilo no começo. Mas tive dificuldade de me impor diante do meu ex-marido – no último minuto, não queria vender a marca. Quando falei em desistir, ele disse que eu estava viajando. E isso acabou prejudicando a relação.
MC – Você o culpa pelo que aconteceu? IC – Com certeza, totalmente.
MC – Foi por isso que se separaram? IC – Foi um dos motivos, mas não o principal. Fiquei casada 21 anos, foi ótimo, tivemos uma filha maravilhosa, a Francisca. Viajava muito, três vezes por ano, e ele ficava com ela. Ele foi meu parceiro, fizemos a Capeto juntos. Mas uma hora chegou ao fim. Teve um dia, em um jantar na casa de uma amiga, que um cara começou a dizer que eu era bonita, elogiar meu sapato. Aquilo mexeu comigo e me fez despertar para o fato de que não estava mais a fim de ficar casada. A vida toda trabalhei muito, nunca olhei pro lado. Cheguei em casa e falei que queria me separar. Ficamos um ano tentando, fazendo terapia, mas a verdade é que queria mudar minha vida.
MC – O sobrenome Capeto é do seu ex-marido. Temeu perder o nome pela segunda vez? IC – Não. No mesmo momento, ele falou para ficar com meu nome. Mas, sabe, gostei de me separar. Existem pessoas que ficam mal, eu não. Comecei uma nova vida. Namorei um, depois outro. Foi legal. Há seis meses, namoro um amigo de longa data, o Arthur Fontes, ele é ótimo.
MC Qual foi o momento mais difícil da sua vida? IC – A perda da minha primeira filha, Maria João. Eu tinha 28 anos e a gravidez foi excelente. Fiz quartinho, estava superanimada e escolhi esse nome, que acho lindo. Ela nasceu de parto normal, Apgar 9, tudo ótimo, e aí veio o susto. O sangue dela não estava coagulando. Foi para a UTI e fiquei desesperada. Descobriram que era parvovirose, um vírus perigosíssimo para grávidas. E UTI Neonatal é uma coisa tristíssima, via os filhos das outras mães morrerem. Os gritos. Fiquei muito impressionada. Fiz tudo o que você pode imaginar para que ela melhorasse: comi não sei o quê, usava sapato de madeira para levar boas energias. Ela passou por uma cirurgia, tão pequeninha. Até que um dia o pediatra ligou e disse para ir ao hospital. Foi tão impressionante. Ela era gordinha, meio ruivinha, uma graça. Quando entrei na UTI, ela faleceu. Na minha frente. A gente fez um enterro, em um caixão branco, no [cemitério] São João Batista…
MC – E como você ficou depois? IC – Tinha duas escolhas: ficar muito mal ou tentar tirar o melhor daquilo. Passei a ir à praia todos os dias, tomava sol e mentalmente dedicava tudo a ela. Comecei a desenhar uns manequins compridos, que vendia em uma galeria no Leblon. Tentava ocupar o tempo. Também vivia com uma garrafa de água gigante em que pingava [o floral] rescue – foi a única época da vida em que bebi água, tenho problema de cistite. Fiz terapia e uma longa viagem com o Werner. E fui trabalhando aquilo na minha cabeça. Na verdade, é um trauma que ainda carrego. Quando está tudo muito certo na minha vida, fico com medo. Minha marca, por exemplo: comecei a loja com R$ 5 mil. Quando estava bombando, vendi. Por que fiz essa cagada? Por que não continuei sozinha?
MC – Seus amigos mais próximos dizem que essa é uma característica sua, que não consegue ficar sozinha. É verdade? IC – Não gosto mesmo, tenho a maior dificuldade. Quando acabei meu casamento, comecei a namorar um, depois outro. Agora, quando dou conta de fazer tudo sozinha, resolver minhas coisas, me sinto mais forte. É a melhor droga.
MC – Você já usou algum tipo de droga? IC – Maconha e ácido.
MC – É a favor da legalização da maconha e do aborto? IC – Sou.
MC Como vê a situação política do Brasil? IC Nossa, não sei nada. Tenho um mundo muito meu. Sei o mínimo e não me envolvo com política. Não sou uma pessoa que pode falar sobre isso.
MC – Se somos fruto das experiência que tivemos, o que foi fundamental para formar a Isabela que está aqui hoje? IC – Da minha mãe, herdei o gosto pelo artesanal e a importância de reaproveitar as coisas. E meu pai sempre enfatizou a importância do trabalho. Era louca por umas camisetas da Company na adolescência, que custavam um absurdo, e comecei a fazer bombons para vender no colégio e poder comprá-las. Até que uma amiga falou que tinha um emprego maravilho pra gente: ser telefonista do Faustão. Topei na hora. A gente ganhava uma maçã, um Polenghinho, uma bolacha e uns trocados, mas amava porque era a grana do fim de semana. Foi meu primeiro “emprego”.
MC – Qual é o seu maior medo? IC – Morrer. Tenho muita coisa pra fazer na vida. Sou uma pessoa que acorda feliz. Amo quando viajo e chego a um aeroporto que não tem finger [os túneis de desembarque do avião], tento ir andando na pista de olhos fechados, sentindo o vento no rosto. Quando viajo sozinha, compro um Doritos, uma Coca-cola e faço as minhas coisas. É uma felicidade. Adoro a independência. Sou aquariana, né?
O mais recente desfile de Isabela Capeto, com a coleção 2017, na SPFW. [Maria Laura Neves]
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“Fazer moda no Brasil é Fø#@”: Isabela Capeto abre o jogo sobre carreira e vida Isabela Capeto (Foto: Daryan Dornelles) "Sou macumbeira. Se vocês forem usar meu nome de uma maneira boa, tudo bem.
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Festival do Parque da Vila Madalena promove gastronomia e arte
No dia 28 de abril, a o Parque da Vila Madalena – uma área de 60 mil m2 que tem o Beco do Batman como centro – servirá de palco para um grande evento: o Festival do Parque da Vila Madalena. Quem estiver pela região entre 11h e 18h, terá a oportunidade de estar em contato com toda a economia criativa da região.
O encontro é realizado pelo Catraca Livre, em parceria com diversos locais e comércios da região. Na programação: apresentações gratuitas de jazz, música erudita, live painting, oficinas culturais e uma visita guiada onde o público poderá conhecer um pouco mais dos artistas locais. Confira a programação:
O Armazém da Cidade promove, das 11h às 18h,  o Festival de Jazz da Prainha. Haverá atividades ao ar livre para crianças com a Madri Recreações (das 11h às 16h), além de um espaço pet com Andrews da Guarda c/ Circuito de Agility. O espaço ainda reserva, durante todo o tempo de evento uma Feira Gastronômica e um Festival de Cervejas e Chopps Artesanais especial Colorado. O Armazém da cidade fica narua Medeiros de Albuquerque, 270.
A Galeria Alma de Rua se une à Galeria Crua de Arte Marginal exposição coletiva Tropical, uma empreitada dos artistas Gen Duarte, Guiga e Nevs Gen Duarte, malabaristas das cores de traços orgânicos apresenta seus famosos personagens barrigudos e mau encarados pintados sobre novos materiais como recortes de madeira e tampos de mesa. Guiga, artista das caligrafias inconfundíveis e intervenções, vem com ladrinhos e tijolos apresentando suas réplicas dos espaços reais da cidade de São Paulo em forma de arte. E Nevs, vindo da linha tradicional do grafite, apresenta um trabalho que flerta com suas origens usando elementos regionais usados em caminhões, inspirado em suas memórias de filho de caminhoneiro. Quem vier a exposição encontrará uma efervescente cena de arte urbana paulistana com referências de pinturas regionais em uma inovadora leitura do que é brasilidade em cores e movimentos. A Galeria Alma da Rua fica na Rua Gonçalo Afonso, 96.
Já a ecoBeco realiza a Feira de Produtos para o dia dia sustentável. Trata-se de um Centro de Exposição de Soluções Ecoeficientes, localizado em um arborizado terreno no Beco do Batman, que tem como objetivo aproximar o cidadão urbano de soluções ecoeficientes para seu dia a dia. O espaço foi criado pelo Arq. Rafael Loschiavo, junto ao escritório de arquitetura Ecoeficientes, especializados em Construções  Sustentáveis. A Feirinha do ecoBeco é um evento onde são selecionados os melhores produtores locais de produtos ligados à sustentabilidade, nas áreas de: Arte, Decoração, Moda, Acessórios, Comidinhas Vegetarianas e muito mais. A ecoBeco fica na  R. Gonçalo Afonso, 106 B.
Na Choque Cultural haverá a exposição do artista cearense Narcêlio Grud e oficina musical gratuita. Serão apresentadas São esculturas sonoras e interativas – ele construiu verdadeiros instrumentos musicais que o público pode manusear. No domingo, dia 28 de abril, a Choque propõe uma oficina musical gratuita e para todos os públicos. Um arte-educador explicará como funciona cada instrumento e o público poderá entender melhor as “maluquices” de Narcélio Grud. A Choque Cultural fica na rua Medeiros de Albuquerque, 250.
Além disso, no Mercado Poucas e Boas vai oferecer cursos, workshops, oficinas e eventos relacionados à economia criativa, inovação, cidadania e temas que nos inspiram. O local conta também com uma loja colaborativa formada por marcas autorais e peças produzidas em pequena escala. Durante todo o festival vários produtores e criadores das marcas residentes do MPB estarão presentes, mostrando suas histórias e fazendo o lançamento de novas peças e coleções. O Mercado Poucas e Boas fica na travessa Alonso, 15.
A Urban Arts trará a dupla LANÓ, formada por Carolina e Juliana, para um live painting no local a partir das 11h. Dentro da Galeria, consultores especializados em decoração darão auxílio para os interessados em deixar seus ambientes mais estilosos com diversas opções e estilos de arte.  A Urban Arts fica na Rua Aspicuelta, 10.
O Catraca Livre recebe a Escola de Sorvete. Ela estará presente e todo o dinheiro arrecadado irá para montar o projeto da Escola Sorvete em Heliópolis.  Com o crescimento do consumo, do mercado de sorvetes no Brasil e com o propósito de difundir o conceito de um produto sano, honesto, natural, feito a partir de frutas frescas e bom chocolate Francisco Sant’Ana criou a Escola Sorvete, cujo alvo são pequenos empreendedores e profissionais que queiram fazer isso uma renda.
Às 11h haverá o lançamento do disco – Bolerojazz idealizado pela cantora paraguaia Monica Elizeche, é um projeto multicultural que convida a conhecer mais sobre as raízes culturais latino-americanas através do gênero Bolero e dos estilos aos quais se misturou, influenciando outros novos. Poliglota e multicultural, o bolero é som cubano, habanera, ranchera mexicana, cha cha, tango, guarania, chamame, blues e jazz. É um discurso amoroso que nunca acaba sempre renovando-se, uma atmosfera especial, uma filosofia que permite suportar os rigores do amor latino e evidencia sua intimidade.
Das 14h às 14h30, haverá Show do projeto Diamantes Musicais com Lucas Sales e Matheus Juliano, com a presença do Coro da Orquestra de Heliópolis, Camerata da orquestra Heliópolis e Cordas do Quadrado. O Catraca Livre fica na rua Aspicuelta, 99.
A The Box Project fará o lançamento da Coleção Mirror da Melissa com drinks patrocinados pela TNT, comidinhas do Bistrô Ó-Chá e terá flash tattoo. Às 14h receberá a banda Capitão Macedo. A The Box Project fica na R. Aspicuelta, 145.
A Galeria Zero vai promover um tour pelo Festival do Parque da Vila Madalena. Será uma visita guiada pelo Parque da Vila e Beco do Batman. A Galeria Zero realizará uma visita guiada aberta que abrirá a porta de toda a cena cultural do Parque da Vila Madalena e um passeio pelo Beco do Batman conhecendo mais de perto os trabalhos dos artistas que compõem os muros ao redor do espaço. O ponto de encontro será na rua Simpatia, 23, para no máximo 20 pessoas. A caminhada está agendada para acontecer entra das 12h às 15h. Inscrições devem ser feitas pelo email [email protected].
Na Queijaria haverá a oficina oficina de produção e degustação de queijos, às 11h e às 15h.  A queijaria fica na rua Aspicuelta, 35.
O restaurante sustentável Corrutela, do chef César Costa, mostrará o processo inteiro de como eles fazem o chocolate artesanal. O restaurante fica na rua Medeiros de Albuquerque, 256.
Vale a pena conferir também as exposições que acontecem na A7MA (rua Harmonia, 95B) e Galeria Eduardo Fernandes (rua Harmonia, 145).
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Festival do Parque da Vila Madalena promove gastronomia e artepublicado primeiro em como se vestir bem
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