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#desbravadores do amazonas
oajuricabaamazonas · 8 months
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Mais de 500 jovens são homenageados por Jaildo Oliveira pelo Dia Mundial dos Desbravadores
Sessão solene foi realizada nesta quarta-feira na Câmara Municipal de Manaus   Mais de 500 jovens foram homenageados com certificados e troféus nesta quarta-feira (20/09) na Câmara Municipal de Manaus (CMM) em celebração ao Dia Mundial dos Desbravadores da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), proposta pelo vereador Jaildo Oliveira (PCdoB).   A solenidade, realizada no auditório Zany dos Reis,…
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ocombatente · 3 months
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O Poder Judiciário de RO completa 42 anos no dia 25 de janeiro
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Embora o Poder Judiciário tenha sido criado junto com o Estado de Rondônia, por meio da Lei nº 41, de 22 de dezembro de 1981, e instalado no dia 4 de janeiro de 1982 pelo então governador, Coronel Jorge Teixeira de Oliveira, foi só no dia 25 de janeiro que saíram os decretos de nomeações dos quatro primeiros desembargadores, data em que também foi editado o Decreto-lei n. 8, de 25 de janeiro de 1982, que criou as comarcas. Por isso, a data é considerada um marco para o Tribunal de Justiça, que completa em 2024, 42 anos. “É uma data para reavivar a memória e homenagear os pioneiros desbravadores que implantaram a nossa Justiça. Para um tribunal considerado jovem, se comparado à maioria dos estados, completar 42 anos com tantas premiações e reconhecimentos, como os cinco selos diamante consecutivos do CNJ, só revela que os passos foram na direção correta”, refletiu o presidente do TJRO, desembargador Raduan Miguel Filho. No dia 26 de janeiro, foram empossados os desembargadores Darci Ferreira, José Clemenceau Pedrosa Maia, Francisco César Soares Montenegro e Fouad Darwich Zacharias, este último advogado militante e antigo na região, convidado pelo governador para organizar o Poder Judiciário do Estado, também foi eleito o primeiro presidente da recém-criada instituição. No mesmo ano, 1982, foi realizado ainda o primeiro concurso para juízes, consolidando a empreitada dos pioneiros da Justiça. 35 magistrados foram aprovados, 22 tomaram posse, sendo preenchidas as varas de Porto Velho, de terceira entrância, e as comarcas do interior do Estado: Ariquemes, Ji-Paraná, Vilhena, Guajará-Mirim, Cacoal e Pimenta Bueno, de segunda entrância; Jaru, Ouro Preto do Oeste, Presidente Médici, Espigão do Oeste e Costa Marques, de entrância inicial. Histórico A trajetória da Justiça em Rondônia acompanha os eventos históricos da região e ganha destaque a partir da inauguração da estrada de Ferro Madeira Mamoré, em 1912, quando se tem registros da primeira atividade judicial, a instalação da Comarca de Santo Antônio do Rio Madeira, que se deu no dia 8 de agosto daquele ano. A localidade pertencia ao Estado do Mato Grosso. Em 30 de outubro de 1913, o governador do Estado do Amazonas, Jônathas de Freitas Pedroza, por meio da Lei n.º 741, criou o Termo Judiciário de Porto Velho, anexo à Comarca de Humaitá, em 30 de janeiro, assim oficializando sua denominação de "Porto Velho". Pelo Decreto n.º 1063, de 17 de março de 1914, foram estabelecidos os limites do Termo Judiciário de Porto Velho. Também existem registros das atividades judiciárias na Vila de Porto Velho, que pertencia ao Estado do Amazonas, sendo que o mais antigo documento encontrado é de 1914. A Comarca de Santo Antônio do Rio Madeira foi desativada no início dos anos trinta, sendo que as atividades, assim como toda a documentação, foram transferidas para a Comarca de Guajará-Mirim, que havia sido criada no ano de 1929. Nesse hiato, a presença do Judiciário foi sempre atrelada aos estados vizinhos ou ao distrito federal, quando da criação do território federal do Guaporé e depois de Rondônia. Com a criação do Poder Judiciário e a nomeação de sete desembargadores - para a primeira composição do Tribunal de Justiça quatro iniciais e mais três), as primeiras reuniões foram realizadas no prédio do único Fórum, porque o Tribunal ainda não tinha prédio próprio. Mais tarde foi doado o prédio da antiga Companhia de Águas e Esgotos/Caerd, onde funcionou até o dia 30 de setembro de 2008, quando ocorreu a mudança para a atual sede, prédio construído para o melhor atendimento à população e mais conforto aos servidores do corpo administrativo e os desembargadores do Tribunal Pleno. Atualmente o TJRO funciona na Rua José Camacho, na esquina com a Avenida Farquar, no Bairro Olaria, na capital. Logo depois da posse dos 4 primeiros desembargadores, mais três se juntaram ao time, Aldo Alberto Castanheira e Silva, Hélio Fonseca e Dimas Ribeiro da Fonseca. Os sete primeiros desembargadores ficaram conhecidos como os Sete Samurais da Justiça, em alusão ao filme homônimo do diretor japonês Akira Kurosawa, pela atitude corajosa e destemida com que encararam a missão. Atualidade Das 12 comarcas iniciais o Judiciário Rondoniense evoluiu para 23, mas com soluções de alcance muito maior com as instalações de Fóruns Digitais em locais onde não há comarcas, nem fóruns instalados. Cinco unidades já instaladas - Mirante da Serra e no distrito de Extrema de Rondônia, Candeias do Jamari, Itapuã e Cujubim-, e novas em construção -  Alto Paraíso, Montenegro, Campo Novo de Rondônia e Chupinguaia - demonstram que a missão de oferecer efetivo acesso à Justiça é premissa desde a sua fundação. O projeto é reconhecido nacionalmente com prêmio Innovare como exemplo de inclusão digital. Atualmente, o Tribunal de Justiça é composto de 21 desembargadores e 134 juízes(as). Conta ainda com 4.106 pessoas, sendo 2.787 servidores(as) efetivos(as); 453 comissionados(as), 553 estagiários(as) e 95 temporários(as). Assessoria de Comunicação Institucional JavaScript is currently disabled.Please enable it for a better experience of Jumi. Fonte: TJ RO Read the full article
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O Nascimento da Valquíria Celebramos uma felicidade de início e plenitude semeados nos campos da eternidade. Certo é esse sentir que muitos Milênios já terão transcorrido desde que destas Serras e Nuvens, nós, Amazonas, compartilhando Artes e Ideais com o firmamento como desbravadores lançam-se aos oceanos, os vimos alcançar sua Alma de Venerável Valquíria... Que nobre e conhecedora do Universo e suas rotas, navegando por sagradas marés, em velas de letras teceu conselhos! Certo também, como o exuberante Sol jamais nega suas bençãos à florestas e jardins, é nosso agradecimento por contar com sua amizade. E profundo como os adágios que repercutem entre eras e destinos, é nosso desejo de que vivenciemos unidas, cada vez mais prósperas e benéficas chuvas e primaveras... Pela eternidade... Com a mística imaculada que a Terra nos ensina todos os dias! Voe, brilhe, encante, cada vez mais, heróica borboleta! Confie em suas asas, senhoras de tatuagens únicas, perfeitas em dons à você conferidos por todos os Olimpos! Vença turbilhões... Menina, fada, musa! Que seu Aniversário seja Maravilhoso... Repleto de Amor e Paz! Toda Saúde e Sucesso Sempre! Parabéns por seu coração magnífico! Te Amo! Beijos, Abraços e Aplausos!!! * Escrevi esse texto em homenagem à minha talentosíssima e bela amiga poetisa, Kris Rikardsen!!! 06/06/2018 Ana Luiza Lettiere Corrêa (Ana Lettiere) Com Patrícia Lettiere ( http://patricialettierepintandonopedaco.tumblr.com )
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avs100487 · 5 years
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DESLIZE PARA A DIREITA... . . . Se tem uma coisa que deixa o diretor feliz é saber que seu Desbravador decidiu pelo batismo, há festa na terra e no céu!! 🙌🏽💛! . . . E você foi batizado através do clube? Conte como foi . . . #desbravadorehassim #criadoscomproposito #batismodaprimavera #Desbravadores #meutalentomeuministerio (em Manaus Capital Amazonas) https://www.instagram.com/p/B2UJy1ajaaP/?igshid=fy7x2yx7baqc
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brasilsa · 5 years
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Morre Pedro Nunes, desbravador do Boxe Amazonense
Morre Pedro Nunes, desbravador do Boxe Amazonense
Amazonas em luto pelo falecimento do boxeador Pedro Nunes, ocorrido na madrugada desta segunda-feira (03/06). Baiano radicado no Amazonas, ele foi um desbravador do boxe amazonense, contribuindo para revelar talentos e oferecendo uma oportunidade para jovens e adultos carentes.
O baiano Pedro Nunes, iniciado no boxe na década de 1970, na mesma escola que viria posteriormente revelar atletas como…
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Chapter 4 - Uma deidade em forma de mulher.
Notas do Autor
Olá, amores! Estamos aqui apenas para agradecer imensamente a todos que estão cada vez mais apaixonados e envolvidos nessa fic amorzinho! Hoje é o primeiro fim de semana após o final da série que tanto amamos, mas que tentaremos manter viva através da nossa história! 
Boa leitura a todos vocês!
 - O imaginário ocidental está repleto de signos que enaltecem o feminino e o relacionam diretamente com a noção holística de geração da vida. Vide o mito de Gaia e a crença de que ela pariu o mundo[...]
Completamente capturada pela destreza daquelas palavras, pelo timbre aveludado, convicto e sensual daquela voz e principalmente por quem as proferia, Cosima assistia embasbacada sua nova Orientadora falar. Não conseguia racionar de maneira coerente e muito menos impedir ou mesmo entender a reação de seu corpo sobre... ela? ‘’Isso é loucura, Cosima... você ficou louca.’’.  Não conseguia achar uma posição ideal em sua cadeira, tamanha era a incredulidade e desconforto diante daquela reação ridícula.
Aquela mulher tinha literalmente o poder de encantar todos os presentes no auditório. Sim, uma espécie de enchantement¹ a partir de tudo o que ela simbolizava e significava. O êxtase que ela provocava nas pessoas era quase palpável, o que Cosima conseguiu notar quando desviou o olhar - com grande esforço e certa relutância - daquela figura inacreditavelmente deslumbrante para observar as pessoas à sua volta; Olhos vidrados, bocas semiabertas ou completamente escancaradas e alguns suspiros mais audíveis do que o momento exigia. Cos soltou um risinho, mas era de nervoso!
 A segurança e a maestria com que ela se expressava, movimentando-se de maneira ágil e naturalmente elegante, evidenciava o domínio absurdo que ela possuía em relação ao tema. Não havia sequer um mínimo sinal de insegurança nela e por algum motivo, Cosima tinha certeza que sua nova Orientadora sabia exatamente o efeito que causava nos ''mortais''. Como se já não bastasse toda a beleza de estrela de cinema e a certeza que Delphine não pertencia a esse mundo, existia ainda uma aura quase mística que envolvia aquela mulher, fazendo com que Cosima tivesse uma ridícula e imbecil dificuldade de se concentrar em qualquer pensamento lógico.
 ''Qual o meu problema? Ela é só uma mulher... escandalosamente inteligente, atraente e...''  - Inferno! - Cos resmungou baixinho, mordendo seu lábio inferior com mais força do que deveria querendo espantar esse tipo de pensamento totalmente inapropriado.
Delphine Cormier caminhava de forma firme e tranquila pelo palco enquanto e     planava apaixonadamente sobre o tema escolhido. A fluidez de seus movimentos e a paixão que Delphine imprimia em sua performance fez Cosima questionar o que mais ela faria com tanta dedicação e tão apaixonadamente. Excitada e incomodada com esse pensamento, sentiu seu estômago se contrair. Apesar de sua Professora parecer tão pequena diante de uma multidão de centenas de pessoas, ela tinha o poder de ocupar cada espaço daquele imenso auditório, numa onipresença quase sufocante. Cos se reprimia com afinco, afinal, ela tinha namorada e claramente tivera uma reação exagerada e muito inadequada em relação à sua professora, ''Minha professora! Professora.Professora.Professora, entendeu?'' mas, por alguma razão absurda, ela não conseguia evitar e mal era capaz de controlar seu deslumbramento. 
Aliada a todo o magnetismo e sensualidade praticamente tocáveis que fluíam e exalavam daquela mulher, ainda havia a beleza estonteante propriamente dita. Que merda! Definitivamente era a mulher mais linda que ela já vira em sua vida. O charme absurdo e a autoconfiança inigualáveis funcionavam como uma espécie de ímã, atraindo Cosima em direção ao que ela sabia ser completamente proibido. O que estava acontecendo com ela? Carência? Não era possível, era? Não.
Cosima também era confiante e ciente de suas qualidades. Não babava por mulher nenhuma e não iria começar agora, ''né?'' certamente não com sua Orientadora. Suspirou pesadamente. Ah! Ela não poderia se culpar tanto assim, qualquer ser humano com olhos estremeceria perto dela! Cada ângulo daquele corpo parecia afiado e preciso.
Delphine trajava um macacão preto de corte muito fino e sofisticado, com alças que se penduravam em seus esguios ombros e cruzavam suas costas, deixando seus longos e fluídos braços à mostra. Aquele traje seguia e acentuava as curvas harmônicas e convidativas de seu corpo, atribuindo a ela um ar de soberania e grandeza. Completando o visual arrasador, calçava um Scarpin vinho escuro de salto finíssimo, alongando ainda mais as pernas perfeitas. Os tons escuros de seu visual contrastavam de maneira encantadora com a pele branca como a neve. Não! Definitivamente aquela não era uma mulher qualquer. ''Longe, muito longe disso.''
 Sua beleza surreal e quase predatória somada ao intelecto brilhante que possuía, eram uma combinação devastadora para Cosima, ao ponto dela não saber dizer se trabalhar com a Dra. Cormier seria o paraíso ou o inferno. As duas opções eram perversamente assustadoras e excitantes. Suspirou resignada, cruzando os braços sob o peito... as Deusas só podiam estar de sacanagem com ela.
Cosima sentia o ar faltar em seus pulmões sempre que aquele rosto era focado no telão. Os traços de Delphine eram joviais e perfeitamente alinhados, esculpidos de maneira impecável. Sua presunção era revelada por uma leve inclinação de cabeça, elevando um pouco seu queixo de um jeito tão natural que parecia pertencer a ela. Lamentava não poder ver seus olhos com mais detalhes devido à distância, mas secretamente sabia que muito em breve estaria diante deles.
Por um instante pensou que a curiosidade a enlouqueceria. Os cabelos dela estavam propositadamente mal presos em um coque e eram de um dourado tão magnífico que Cosima não se lembrava de ter visto igual, nem mesmo no ouro exuberante do nascer do sol.
Okay, aquela mulher era um arraso em todos os sentidos e somente manter os olhos nela já era prazeroso. Cos se perguntou como os seus alunos conseguiam se concentrar em alguma coisa que não fosse a intensidade avassaladora que emanava dela e das palavras que saiam de sua boca... ‘’a boca dela’’. Tudo bem que não dava para ver essa parte com riqueza detalhes mesmo no telão, assim como os olhos, mas Cosima não precisava estar a um metro de distância para imaginar a perfeição que com toda a certeza deveria ser.
Delphine continuava a explorar o assunto com maestria e paixão. Ela já havia reparado na voz? Claro, aquela voz. Sublime, leve e quase um pecado sussurrado. Sentia que poderia ouvi-la falar o dia inteiro, aquele som era música para qualquer ouvido.
Uma obra-prima, um fenômeno arrebatador da natureza. Era o que de melhor Cosima conseguiria de uma definição. Uma verdadeira Deusa. Cos pousou a palma de sua mão tampando a boca, num gesto impaciente. O quão absurdo era aquilo tudo?
Parecia que Delphine havia nascido para ser o centro das atenções. Esse lugar era naturalmente seu e ela sentia-se mais do que confortável naquela posição.
‘’Puta merda.’’ Cosima surpreendia-se com sua desenvoltura e fluidez, afinal de contas, tratava-se de uma jovem mulher que não deveria ser muito mais velha do que ela, até se arriscando a dizer que tinham a mesma idade! Como isso era possível? Onde estava a velha caquética, rabugenta e convencida, desesperada por um flerte com os jovens alunos que ela imaginara? A jovialidade improvável de um intelecto ostensivo como o da sua orientadora a assombrava ainda mais, já que quando ouvira falar de Delphine Cormier e até mesmo lido suas obras, tinha em mente que tratava-se de uma mulher muito mais experiente devido ao altíssimo nível intelectual.
Não conseguiu evitar um traço de inveja, pois costumava regozijar-se por ser uma espécie de gênio em seu campo de atuação e até para além deste. Sempre esteve bem acima da média de seus colegas desde que conseguia se lembrar e isso só aumentou o seu desejo – agora mais latente do que nunca - de trabalhar com aquele pecado em forma de mulher.
- Pare com esta porra agora, Cosima Niehaus!! – Cuspiu entre os dentes, fazendo o jovem sentado ao lado encará-la como se fosse louca, e ela deveria estar mesmo.
Lembrou-se da conversa com Gracie sobre o absurdo nível de exigência que ela impunha, dos inúmeros estudantes humilhados ou que abandonaram suas pesquisas por não suportarem a pressão de trabalhar sob as orientações da Dra. Cormier, a mulher era uma verdadeira carrasca! Foi impossível segurar o sorrisinho de canto de boca que surgiu nos lábios de Cos. Seria um desafio e tanto impressionar aquela Deusa! Seu sorriso se alargou ainda mais, Cosima adorava desafios. Concentrou-se no que aquela voz dizia:
- [...] E quando pensamos nas irmandades femininas ao longo da história da humanidade, nos deparamos com as lendárias Amazonas e o mito que as relaciona à Deusa Ártemis, exaltando o culto à natureza e à liberdade [...]
Delphine prosseguia, dominando toda a plateia com um talento perturbador.
- ... Embora eu discorde do conceito de ‘mito’ ser usado para referir-se às Amazonas, uma vez que existem registros comprovados de sua existência em vários pontos do planeta. Verifica-se, por exemplo, o caso da suposta tribo composta só por mulheres, que foram responsáveis por expulsar o desbravador espanhol Francisco de Orellana e seus homens na América do Sul. Os relatos e diários de Orellana são fontes oficiais. – Lá estava o queixo levemente inclinado.
- Temos também as Escavações arqueológicas que confirmam a descoberta de fósseis de mulheres armadas para a guerra nas planícies junto ao Mar Negro, em 150 tumbas datadas do século V° a.C  e que foram encontradas em 1996 nas estepes do sudeste da Rússia, perto de Pokrovka. Lá, encontram-se enterradas guerreiras com armamento militar. Na Turquia, a mesma coisa, com a primeira identificação anatômica. – Delphine alternava sua fala com imagens que ilustravam sua explicação numa sobreposição perfeitamente sincronizada. Gracie não exagerou nem um pouquinho quando afirmou que a conferência de sua chefe seria um show.
- Então, podemos considerar... E eu CONSIDERO – Com um tom de voz firme e persuasivo, Delphine deu uma ênfase particular em sua opinião, causando um frisson² surpreendente na plateia, seguido de pequenos risadas e assovios baixos – As Amazonas como um excelente arquétipo do ideal de força e de beleza do feminino.
 Colocou uma das mãos em sua cintura com uma elegância espontânea, movimentando sua boca no que Cosima imaginou ser um sorriso de canto. Cos respirou profundamente decidida a não pensar na indecência de ser humano que sua orientadora era.
A Professora encerrou a apresentação com uma última imagem. Era um machado de dupla lâmina e dupla face simétrica. Cosima imediatamente identificou o Labrys, poderosa arma criada supostamente pelas Amazonas gregas, também usado como cetro pela deusa da terra, Deméter. De todo os símbolos religiosos da antiga Creta³, o Labrys era o mais sagrado. Aquilo elevou a curiosidade de Cos a um nível insano, uma vez que ela só havia visto aquela imagem, aquela exata imagem em um único lugar.
O som dos calorosos aplausos era ensurdecedor, retirando Cosima de seus devaneios. Piscou confusa duas vezes, voltando a raciocinar e absorvendo o poderoso encerramento daquela conferencista mais poderosa ainda, sentindo-se impelida a aplaudi-la de pé junto aos demais ‘’mortais’’.
- Merci! .... Obrigada. – A PhDeusa agradeceu com uma voz firme e cadenciada. O apresentador da conferência esperava pacientemente que os aplausos cessassem para que pudesse finalizar e agradecer em nome da Universidade. Delphine pareceu pensar por poucos segundos e caminhou em direção ao homem, cochichando algo em seu ouvido. Arregalando os olhos e com um sorriso prazeroso na cara, o homem deu um passo à frente enquanto ela se afastava.
- Muito bem. É com imenso entusiasmo que lhes informo que a Professora Cormier abrirá uma exceção esta noite e aceitará responder algumas poucas perguntas.
 Aquela informação produziu uma vibração e emoção intensas no auditório lotado, causando em Cosima uma certa estranheza, afinal, não era nada de outro mundo que palestrantes se dispusessem a esclarecer certas dúvidas. Bufou pela reação exagerada da plateia, porém entendeu o porquê daquela animação toda quando ouviu uma moça sentada na fileira atrás dela dizer a seu acompanhante que jamais havia visto uma Conferência ou Palestra de Delphine Cormier em que houvesse espaço para perguntas e questionamentos.
 Ah! Isso é brincadeira, né? Cos achou aquela situação toda de uma pretensão sem tamanho, porém ficou satisfeita com a oportunidade, visto que era lógico, óbvio e evidente que ela faria uma pergunta à sua orientadora. Novamente lembrou-se de Gracie dizendo a ela que aquela poderia ser uma ocasião favorável para ganhar uns pontos com a toda poderosa.
 - Sendo assim, nossos auxiliares irão circular com microfones entre as fileiras. Os que tiverem interesse e coragem de perguntar – O homem provocou em tom brincalhão – Levantem a mão que um deles irá até vocês. Lembrem-se: Se apresentem com o nome e a instituição a qual pertencem.
  ‘’Ham??’’ Cosima franziu o cenho, relutando com essa questão. Ela não fazia parte de nenhuma instituição especifica! ‘’Pera aí... ’’ Então se lembrou que há poucas horas ela havia confirmado sua matrícula naquela mesma instituição. Logo tratou de levantar-se e estender a mão, virando-se em direção a um dos rapazes com o microfone. Assim que firmou o corpo, sentiu a maldita dor em seu pé, mas não se deu por vencida.
Gesticulava freneticamente para que o rapaz a visse e mal prestou atenção nas duas últimas perguntas feitas. Somente quando a conferencista estava terminando de responder algo sobre a relação da cultura pop e a ideia da mulher perfeita a partir da personagem de quadrinhos Mulher Maravilha, Cos conseguiu ser percebida.
‘’Que questionamento ridículo’’. Aquela última pergunta fez Cosima revirar os olhos. Mal sabia ela que Delphine tivera a mesma reação e que certamente, àquela altura, já tinha se arrependido de ter permitido a idiota seção de perguntas. 
Com o microfone em mãos e tentando não pensar na latejante dor que sentia em seu dedo, o rapaz deu o aval para que ela lançasse sua questão. Cos hesitou por alguns instantes. Não sabia se faria a pergunta em inglês ou francês, já que não tinha tanta convicção de que seu francês estivesse afiado a ponto de ser posto à prova diante de tantas pessoas. Contudo, imaginou que a ‘’fluência’’ na língua dos amantes também poderia surpreender sua orientadora.
Respirou profundamente varrendo o auditório com um olhar rápido. Todos à aguardavam com certa ansiedade. Que seja em francês, então!
- Boa noite a todos! – Cosima falou com uma voz segura, firme, o que chamou levemente a atenção de Delphine, já que os que se atreviam a perguntar pareciam crianças medrosas. Cos finalmente pousou o olhar sobre a figura no palco e continuou. – E... um boa noite e um muito obrigada em especial à Professora Delphine Cormier, por tão brilhante explanação de tema. Contudo, uma de suas falas me causou certa inquietação. – Pausa dramática! - Quando a Sra. citou as Amazonas como um símbolo arquétipo da mulher ideal, bom... existem teorias que evidenciam que as Amazonas possuíam a prática de se automutilarem, atrofiando um dos seios com o intuito de desenvolveram maior destreza no manuseio do arco e flecha. Então esse seria o seu modelo ideal de força e beleza do feminino?
 Delphine ainda estava de cabeça baixa, observando suas anotações quando recebeu aquela pergunta carregada de um certo tom desafiador. ‘’Hum...’’  Seus lábios se curvaram num meio sorriso, afinal, a idiota seção de perguntas acabou não sendo tão idiota assim. Gostou daquilo. Não conseguia se lembrar da última vez que alguém dirigiu-se a ela de maneira quase afrontosa. Foi então que teve sua atenção capturada.
- Ah, antes que eu me esqueça, sou a Dra. Cosima Niehaus e pertenço a Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris III.
Com o coração de repente acelerado, Delphine levantou a cabeça totalmente aturdida, pega de surpresa, inteiramente. Aquele nome não saiu de sua cabeça desde que recebera a confirmação da autoria do projeto que tanto a inquietou e ainda a inquietava. Tentou focar sua visão na plateia para enfim encontrar sua inquisidora. Merda! As luzes dos holofotes incidiam em seus olhos, impedindo-a de detectar a figura que a questionou. Dane-se! Ela estava lá, não é? Pois bem!
- Seja muito bem-vinda à Sorbonne, Srta. Niehaus. ‘’Deuses, que maldição de voz era aquela?’’ - Cos suspirou com o pensamento. Delphine ponderou sobre qual tom usar em sua resposta. Sentia-se desafiada pela petulância de ser questionada daquela maneira, mas é claro, não deixaria barato.
 – Esse ERRO – Ênfase demasiada nessa palavra – É muito comum quando não se possui um conhecimento mais profundo acerca do tema. – Rá! Lá estava o seu desdém saindo entre dentes, e de uma maneira tão elegante que Cosima só queria socar a cara dela. – Essa lenda remete-se aos historiadores e cronistas HOMENS que trouxeram os primeiros relatos sobre as Amazonas. Então, essa construção imagética da mutilação era uma tentativa vã de masculinizar essas mulheres. – Ela respondia enquanto se dirigia ao computador onde estava sua apresentação, lançando a projeção de inúmeras imagens de cerâmicas gregas e telas renascentistas onde a figura das Amazonas era retratada com ambos os seios intactos. Aquele era o seu golpe de misericórdia!
- Sendo assim, espero ter esclarecido sua dúvida. – Cosima pensou ter visto um leve sorriso de triunfo nos lábios da PhDeusa, que prosseguiu. - Com isso, eu gostaria de agradecer a presença de todos e todas e desejar-lhes uma ótima noite e um excelente final de semana. Au revoir. – Despediu-se, desligando a projeção e praticamente desaparecendo do palco.
Pelo que Cos pode notar, todo o auditório a encarava. As pessoas mais próximas a ela lançavam lhe olhares curiosos e incrédulos.  Em alguns ela pensou ter visto traços de pena e repreensão, o que fez com que se sentisse uma idiota. A multidão ia se dispersando e de súbito, soltou um gemido alto quando o rapaz que estava ao seu lado pisou em seu pé, na porcaria do dedo machucado, fazendo com ela que visse estrelas, e não do jeito interessante da coisa – Merdaaaaa! – Soltou entre os dentes enquanto praticamente caía em sua cadeira.
O garoto assustou-se com o grito que Cosima deu e logo prontificou-se a se desculpar.
- Mille pardons! Você está bem? – Questionou com sincera preocupação.
- Na verdade não. Mas não é sua culpa. – Carranca de dor. -  Machuquei o pé mais cedo e você só fez terminar o estrago. – Deu uma risadinha desesperada. Se já não tivesse quebrado, o guri certamente tinha terminado a tarefa.
- Deixe-me ajudá-la. – O jovem quase suplicou. - Sou René.
- Cosima! –Ela disse, estendendo sua mão para que ele a ajudasse, já que estava com verdadeira dificuldade em firmar o pé direito no chão. Porcaria de dor infernal.
- Muito prazer, Cosima. – O tom de René era gentil e preocupado. Ele a encarou por alguns instantes e completou hesitante - Você... você tem muita coragem ou realmente é muito doida! – Cosima retribuiu o olhar, demonstrando surpresa. René notou a confusão no semblante dela e apressou-se a concluir. – O que eu quero dizer é ... ninguém desafia a toda poderosa Cormier, não dessa forma. Aliás, de forma nenhuma. – Ele completou enquanto a ajudava a sair do auditório. – Falo por experiência própria. Sou seu aluno de mestrado e sofri muito na pele por ser considerado ‘’petulante’’. – Esta última palavra saiu carregada de deboche.
 Já haviam alcançado o salão que antecedia o auditório quando o pior pesadelo momentâneo de Cosima apareceu: As escadas! Cos encarava com desespero os degraus que precisaria descer. ‘’Vou botar fogo naquele sofá infeliz, assim que possível!’’ Prometia para si mesma.
- Então ela é mesmo essa carrasca que todos dizem? – Ela indagou.  René respondeu com um lento e dramático aceno de cabeça, seguido de um profundo suspiro. Cos sorriu com o exagero do rapaz.
- Mesmo assim, vale muito a pena. É realmente um privilégio tê-la como orientadora. Ela é foda! O peso que seu nome tem na comunidade acadêmica é absurdo, quase inacreditável. Já me abriu muitas portas.
- É, também vou sentir na pele as exigências da megera. – O rapaz riu daquele apelido. - Serei sua orientanda de Pós-doutorado. – René arregalou os olhos e soltou um alto assobio. Uma expressão de descrença absoluta imperava no rosto bonito dele.
- Caramba! Você deve ser boa mesmo, sem dúvidas. – Cosima refletiu a respeito daquela indagação.
- Diante dela, quero dizer... depois dessa noite eu já não tenho tanta certeza assim. Provavelmente eu deveria me desculpar por minha pergunta. É claro que eu já sabia a resposta, entretanto decidi perguntar mesmo assim. Só queria ganhar uns pontinhos com ela. – Lamentou-se.
- Hum... você terá a sua chance mais cedo do que imagina. Ela está vindo ali. – René indicou algum ponto atrás de Cosima que, sem saber exatamente o porquê, sentiu algo revirar dentro de seu estômago, causando uma certa relutância e forte ansiedade, impedindo-a de virar-se em direção a ela. ‘’Puta que pariu! Respira!’’ Estaria preparada para encarar sua orientadora assim, tão breve? Pelos Deuses, não! Queria estar mais preparada. Sentia-se uma completa idiota naquele momento e a dor em seu dedo miserável não a deixava pensar com muita clareza. Entretanto, nada e nem ninguém nesse mundo seria capaz de prepará-la para o que Delphine Cormier poderia lhe causar.
- Boa noite, Sr. Dousseau! Que ótimo encontra-lo aqui. – A Professora falou com uma ponta de impaciência na voz, centímetros atrás de Cosima. – Trouxe o relatório? – Perguntou, com a autoridade que lhe cabia.
Só quando Delphine estava praticamente ao seu lado, Cosima virou-se para encará-la. Um sobressalto simultâneo e silencioso fez com que ambas parassem de maneira brusca.
 No exato momento em que seus olhos se encontraram, a atmosfera do ambiente mudou de maneira drástica. ‘’Do mundo inteiro’’. Era como se Cosima tivesse recebido uma forte rajada de vento, fazendo seu corpo arrepiar-se por completo. Uma espécie de gota desceu pela nuca de Delphine, intensificando a experiência de observá-la.  O jovem falava algo, mas nenhuma das duas ouvia o que ele dizia. Cosima manteve seus olhos fixos nela por um instante que pareceu infinito, hipnotizada por aquele olhar que demonstrava uma incrível sintonia com a tempestade que se formava lá fora. Os olhos de Delphine a encaravam como se não houvesse mais nada no mundo para ser visto. Estavam perdidas em algum lugar, uma  dentro da outra.
- Professora? – Insistiu René. Só então Delphine lembrou-se que era vital e necessário respirar. Piscou duas vezes, olhando muito superficialmente para o rapaz. -  O que é? – Seu tom de voz era baixo e quase ameaçador, fazendo René se encolher, voltando-se novamente a encarar sua orientada.
- Aqui está o relatório. – Inclinou os papéis em sua direção de maneira temerosa, visto o tom que sua professora havia acabado de usar. Delphine ergueu uma mão para receber o arquivo com demasiada dificuldade. O que estava acontecendo? – Fico aguardando suas correções, professora. Agora preciso ir, minha carona chegou. Cosima, foi um imenso prazer. Vá cuidar desse pé e ... me desculpe mais uma vez. 
Despediu-se dela tocando-lhe levemente o braço. Ensaiou despedir-se de sua professora, mas optou por um leve aceno de mão. Cosima não conseguiu interromper o transe em que se encontrava para se despedir de René, que já alcançava a saída principal.
  Delphine Cormier era sobrenatural. Ali, cara a cara com o furacão que era sua orientadora, Cosima pôde observar seus detalhes com uma nitidez extraordinária. O rosto de Delphine era ainda mais inacreditável do que sua imaginação havia sido capaz de especular. Os cabelos de um brilho dourado quase ultrajante, combinando perfeitamente com a pele clara. A composição de seu olhar era simplesmente magnífica e fazia a respiração de Cosima vacilar.
 As sobrancelhas possuíam um ar desafiador, em perfeita harmoniosa com os cílios enormes que emolduravam seus olhos... Os olhos. Eles tinham um tom verde escuro cintilante nunca visto antes por Cosima. Lembravam um pouco o verde único presente na coloração das chamas, raríssimo de ser detectado. A boca certamente era criação mais tentadora de Afrodite. Era um convite à perdição eterna, feita para o pecado, enfeitada por uma pinta logo abaixo do lábio inferior, no cantinho do lado esquerdo, destruindo o juízo de qualquer um. ‘’Puta que pariu mil vezes!’’ Com um esforço gigante, Cosima conseguiu impedir que seu queixo fosse parar no chão naquele momento! Vista de perto, Delphine era irresistível.
Cosima Niehuas e Delphine Cormier. Frente a frente, totalmente imersas e novamente perdidas. Um magnetismo desconhecido sustentava aquele encontro. Por dentro, Delphine era pura confusão de sensações, concentrada em sua nova orientada, absorvendo a imagem e os detalhes dela. Infinitos segundos se passaram quando um alto trovão ecoou distante, despertando-as. Uma tempestade se anunciava.
- Professora Cormier ... – Cos hesitou. Seu tom de voz era ainda vacilante. – Cosima Niehaus, muito prazer. – Ela sabia que deveria cumprimenta-la, mas seu cérebro não funcionava direito. Porcaria. A professora por sua vez, demorou o que pareceu uma eternidade para reagir e Cosima se adiantou. – Serei sua nova orientada de Pós-doutorado. ‘’Sua idiota! Não vai cumprimenta-la?’’
Delphine mantinha-se absorta em Cosima e seu olhar era indecifrável. Cos estava a ponto de ter um colapso nervoso! Ela tinha estragado tudo com aquela pergunta idiota, não tinha? A postura da sua professora era rígida, tensa, quase imóvel. E linda, exuberante, pra variar. No segundo seguinte, relaxou os ombros.
- Delphine Marie Cormier ... Enchantée.  – Se apresentou, levantando levemente a sobrancelha perfeita. ‘’Puta.que.pariu!’’ Por um instante, Cosima pensou que suas pernas cederiam. O timbre baixo, sensual e rouco de sua orientadora a atingiu como um soco na cara! Cosima sentiu um calor se espalhar por seu corpo, uma sensação úmida, sedutora. A cadência que Delphine imprimia na voz era deliciosa. Que inferno era aquele? Cos piscou rápido, recuperando o raciocínio. Ela queria estender a mão e cumprimenta-la, mas seu corpo não lhe obedecia!
- Me...me desculpe... eu...  – Pigarreou. Que porra de reação era aquela? – Eu gostaria de me desculpar pela pergunta inconveniente...
  Cosima estava realmente desconcertada. Não conseguia compreender todo aquele nervosismo ridículo. Okay, ela estava diante de uma lenda viva das Ciências Humanas. Delphine representava o mais próximo de um ídolo para ela, mas, mesmo assim! Sua admiração não justificava aquele turbilhão de sensações exageradas e muito inapropriadas. Era inquietante demais aquilo tudo. E o esforço irracional que ela precisava fazer para não encará-la com escancarada intensidade?? ‘’Pelo amor das Deusas!’’ Sim, Delphine Comier era a mulher mais ridiculamente linda que já viu em sua vida.
- Srta Niehaus, não é necessário se desculpar. Não posso julgá-la por buscar conhecimento, apesar de acreditar que a Srta. já tinha a resposta para aquela pergunta. – A boca de Cos se abriu levemente. A percepção de sua orientadora a espantou. Delphine continuou. – A Srta. Niehaus que eu aceitei como minha orientada, autora de um dos projetos mais interessantes que já li, certamente saberia aquela resposta.
Cosima arregalou os olhos e sua boca se abriu ainda mais. Olhou para o lado tentando afugentar o desconforto, ajeitando seus óculos em um gesto tão seu que fez Delphine sorrir muito discretamente. Cos estava claramente nervosa e ficava ainda mais bonita daquele jeito. ‘’autora de um dos projetos mais interessantes que já li’’. As palavras ecoavam na mente de Cos. Aquilo era mesmo um elogio de Delphine Deusa Cormier?
- Eh... bom, sim.... – A prolixa, confiante e segura Cosima Niehaus desaprendeu a falar? Como era possível?? Delphine respirou fundo e se adiantou.
- Muito interessante finalmente colocar um rosto naquele projeto.  – Sem conseguir evitar, Delphine varreu o corpo de Cosima da cabeça aos pés, fazendo a respiração dela vacilar. - Agora a Srta. não é mais apenas o projeto 324B21.  – Afirmou de maneira convicta.
Cos não entendeu aquela referência, já que não fazia ideia de que aquele código fora atribuído à sua matricula. Numa batida de coração depois, um grupo de jovens mais entusiasmados passava por elas e um deles esbarrou em Cosima, forçando-a a dar um passo para o lado na tentativa de firmar seu corpo, justamente com o pé machucado. O maldito pé! O gemido alto e dolorido foi inevitável e a dor horrorosa fez Cosima se desequilibrar, já praticamente caindo quando num movimento incrivelmente rápido, foi amparada por ela. No exato momento em que se tocaram, cruzando os olhares, como se algo grandioso estivesse prestes a acontecer, um furioso trovão ecoou, anunciando a tempestade ancestral que despencava lá fora com toda a força.
*Glossário:
¹ - “Encantamento” em francês.
² - Animação, vibração, comoção que toma um indivíduo ou um grupo de pessoas.
³ -  Maior e mais populosa ilha da Grécia. Situada no sul do mar Egeu, é a quinta maior ilha do Mediterrâneo e a segunda maior do Mediterrâneo Oriental.
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ocombatente · 3 months
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O Poder Judiciário de RO completa 42 anos no dia 25 de janeiro
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Embora o Poder Judiciário tenha sido criado junto com o Estado de Rondônia, por meio da Lei nº 41, de 22 de dezembro de 1981, e instalado no dia 4 de janeiro de 1982 pelo então governador, Coronel Jorge Teixeira de Oliveira, foi só no dia 25 de janeiro que saíram os decretos de nomeações dos quatro primeiros desembargadores, data em que também foi editado o Decreto-lei n. 8, de 25 de janeiro de 1982, que criou as comarcas. Por isso, a data é considerada um marco para o Tribunal de Justiça, que completa em 2024, 42 anos. “É uma data para reavivar a memória e homenagear os pioneiros desbravadores que implantaram a nossa Justiça. Para um tribunal considerado jovem, se comparado à maioria dos estados, completar 42 anos com tantas premiações e reconhecimentos, como os cinco selos diamante consecutivos do CNJ, só revela que os passos foram na direção correta”, refletiu o presidente do TJRO, desembargador Raduan Miguel Filho. No dia 26 de janeiro, foram empossados os desembargadores Darci Ferreira, José Clemenceau Pedrosa Maia, Francisco César Soares Montenegro e Fouad Darwich Zacharias, este último advogado militante e antigo na região, convidado pelo governador para organizar o Poder Judiciário do Estado, também foi eleito o primeiro presidente da recém-criada instituição. No mesmo ano, 1982, foi realizado ainda o primeiro concurso para juízes, consolidando a empreitada dos pioneiros da Justiça. 35 magistrados foram aprovados, 22 tomaram posse, sendo preenchidas as varas de Porto Velho, de terceira entrância, e as comarcas do interior do Estado: Ariquemes, Ji-Paraná, Vilhena, Guajará-Mirim, Cacoal e Pimenta Bueno, de segunda entrância; Jaru, Ouro Preto do Oeste, Presidente Médici, Espigão do Oeste e Costa Marques, de entrância inicial. Histórico A trajetória da Justiça em Rondônia acompanha os eventos históricos da região e ganha destaque a partir da inauguração da estrada de Ferro Madeira Mamoré, em 1912, quando se tem registros da primeira atividade judicial, a instalação da Comarca de Santo Antônio do Rio Madeira, que se deu no dia 8 de agosto daquele ano. A localidade pertencia ao Estado do Mato Grosso. Em 30 de outubro de 1913, o governador do Estado do Amazonas, Jônathas de Freitas Pedroza, por meio da Lei n.º 741, criou o Termo Judiciário de Porto Velho, anexo à Comarca de Humaitá, em 30 de janeiro, assim oficializando sua denominação de "Porto Velho". Pelo Decreto n.º 1063, de 17 de março de 1914, foram estabelecidos os limites do Termo Judiciário de Porto Velho. Também existem registros das atividades judiciárias na Vila de Porto Velho, que pertencia ao Estado do Amazonas, sendo que o mais antigo documento encontrado é de 1914. A Comarca de Santo Antônio do Rio Madeira foi desativada no início dos anos trinta, sendo que as atividades, assim como toda a documentação, foram transferidas para a Comarca de Guajará-Mirim, que havia sido criada no ano de 1929. Nesse hiato, a presença do Judiciário foi sempre atrelada aos estados vizinhos ou ao distrito federal, quando da criação do território federal do Guaporé e depois de Rondônia. Com a criação do Poder Judiciário e a nomeação de sete desembargadores - para a primeira composição do Tribunal de Justiça quatro iniciais e mais três), as primeiras reuniões foram realizadas no prédio do único Fórum, porque o Tribunal ainda não tinha prédio próprio. Mais tarde foi doado o prédio da antiga Companhia de Águas e Esgotos/Caerd, onde funcionou até o dia 30 de setembro de 2008, quando ocorreu a mudança para a atual sede, prédio construído para o melhor atendimento à população e mais conforto aos servidores do corpo administrativo e os desembargadores do Tribunal Pleno. Atualmente o TJRO funciona na Rua José Camacho, na esquina com a Avenida Farquar, no Bairro Olaria, na capital. Logo depois da posse dos 4 primeiros desembargadores, mais três se juntaram ao time, Aldo Alberto Castanheira e Silva, Hélio Fonseca e Dimas Ribeiro da Fonseca. Os sete primeiros desembargadores ficaram conhecidos como os Sete Samurais da Justiça, em alusão ao filme homônimo do diretor japonês Akira Kurosawa, pela atitude corajosa e destemida com que encararam a missão. Atualidade Das 12 comarcas iniciais o Judiciário Rondoniense evoluiu para 23, mas com soluções de alcance muito maior com as instalações de Fóruns Digitais em locais onde não há comarcas, nem fóruns instalados. Cinco unidades já instaladas - Mirante da Serra e no distrito de Extrema de Rondônia, Candeias do Jamari, Itapuã e Cujubim-, e novas em construção -  Alto Paraíso, Montenegro, Campo Novo de Rondônia e Chupinguaia - demonstram que a missão de oferecer efetivo acesso à Justiça é premissa desde a sua fundação. O projeto é reconhecido nacionalmente com prêmio Innovare como exemplo de inclusão digital. Atualmente, o Tribunal de Justiça é composto de 21 desembargadores e 134 juízes(as). Conta ainda com 4.106 pessoas, sendo 2.787 servidores(as) efetivos(as); 453 comissionados(as), 553 estagiários(as) e 95 temporários(as). Assessoria de Comunicação Institucional JavaScript is currently disabled.Please enable it for a better experience of Jumi. Fonte: TJ RO Read the full article
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avs100487 · 5 years
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DESLIZE PARA A DIREITA... . Chegando o dia da inscrição do campori 😅🏕️ . #AAmAR #viicampori #abraaofielaoextremo #desbravadorehassim #Desbravadores #meutalentomeuministerio (em Manaus Amazonas Norte Brasil) https://www.instagram.com/p/BwZ-QRkDInY/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=e6fi5hl43d0a
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avs100487 · 5 years
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Agora é oficial... Primeiro programa de abertura das atividades do mais novo e mais lindo clube da 34a Região, Manaus Amazonas, AAmAR! Vamos lá @dbv_aguiadonorte . . . #dbv #dbvdsa #dbvaamar #dbvs #dsa #unob #aamar #aguia #norte #desbravador #desbravadores https://www.instagram.com/p/Bu3kQYJlZHj/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=12g9erill5y1x
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avs100487 · 5 years
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Eis o cara que terá minha eterna gratidão, fundador do primeiro Clube de desbravadores no Amazonas!! Salva de palmas ao grande #Pereira O mais impressionante é que ele continua na ativa, animado e com todo gás... minha meta!! 😊🙌 (em Igreja Adventista do Sétimo Dia Central AAmaR) https://www.instagram.com/p/BtsuCTPFwRM/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=4kkvys7zgyla
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