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#avidanacomunidade
avidanacomunidade · 1 year
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Sua presença importa
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Nada na vida é certo ou errado, tudo é uma questão de ponto de vista, crença, cultura, região e moral.
Mas existem algumas máximas nos relacionamentos humanos que são certeiros.
Uma delas o aprendizado foi vivenciado, sentido por mim e ainda não fora descoberto por muitos.
A presença. Valorize a sua!
Entenda que estar com você deve ser um presente.
A sua companhia deve ser valiosa e se não... você não importa tanto assim para aquela pessoa que não fez questão de estar com você.
Amor não resiste a distância. O amor é diário, é um estado físico e de espírito.
Se a pessoa que diz "eu te amo", não te procura para tomar um café e jogar conversa fora. Se não cozinha aquele prato que você adora. Se não te chama para um cinema, uma festa, uma alegria para compartilhar.
Você não importa tanto assim, aceite.
Vá por outros caminhos e procure outras pessoas, encontre as que vão fazer questão de viajar com você. De tomar um litrão na calçada falando coisa nenhuma, mas o contentamento dela vai estar em você.
Isso se aplica a amigos, familiares, amores, paqueras e o resto.
As atitudes é que contam, a presença é que vale. Os demais são apenas restos da atenção que o outro, acha que você merece porque sente pena ou qualquer outra coisa.
Olhe em volta e repare, se apenas você envia uma mensagem, se apenas você se compartilha, tem algo errado. Você é a relação o outro não.
Não esqueça nunca, você importa. Sempre vai importar, se rodeie apenas dos que se importam com você da mesma maneira que você e não, não aceite que está tudo bem o outro não se dividir.
Afinal, ele está se dividindo com outras pessoas, o fato é, você deixou de fazer sentido. E isso sim, está tudo bem.
Agora tire o sentido que você emprega ao outro que ele deixou de dar a você e siga.
Siga bem. Se valorize, você é especial.
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avidanacomunidade · 1 year
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Só um tempo importa.
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Você que me lê costuma sentir muita saudade?
Já sentiu tanta saudade que percebeu que a mesma entrou na esfera da nostalgia?
Aconteceu comigo nos últimos dois anos. Minha vida foi um grande mar de saudade. Lugares, conta financeira, trabalho antigo, pessoas que me abandonaram, momentos de alegrias, viagens, e até ruas da cidade de São Paulo e principalmente do meu antigo apartamento.
Que bom que o tempo que traz a saudade é o mesmo que as leva! Não na mesma frequência...
Recordar de um momento ou fazer da vida que nos fez bem afaga o coração. Ficar preso a essa lembrança numa espécie de sofrimento é uma dor que nos desconcentra do presente e das coisas boas que estamos vivendo ou do que as não tão boas estão querendo nos ensinar.
Cheguei a pensar que coisas boas não voltariam acontecer diante de tanta lembrança linda que tenho.
Belas lembranças, já é passado. Se foram, são apenas fragmentos muito endeusados por mim mesmo de algo que findou. Foi bom e não requer mais energia do que a que gastei quando as vivi.
Estou com saúde e cheio de esperanças e projetos que me mostram que a vida continua sendo aqui e agora. E quanto menos pensar no que já era, mais energia eu concentro no mais importante, o presente que chamamos ironicamente PRESENTE e não valorizamos pensando que já foi ou no que será.
A energia a se usar agora é o esforço para que o melhor seja hoje. E tenho certeza que paz que me habita atualmente é impressionantemente melhor do que a paz que eu não sentia antes.
Não importa o que sua mente quer que você pense, sinta o hoje, viva o agora, é a única coisa que você tem. O resto é ilusão, acredite!
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avidanacomunidade · 2 years
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Da Bela Vista à comunidade.
No segundo semestre de 2020, não conseguindo mais lidar com a crise financeira com a qual me encontrei depois de dezesseis anos de estabilidade – perdi tudo, ou comecei a perder, entreguei meu apartamento no bairro da Bela Vista na cidade de São Paulo, onde morei por nove anos. Era aluguel, nunca tive essa pretensão de casa própria. Sempre soube que não constituiria família sendo gay e, principalmente, sendo portador do transtorno bipolar.
Por que o fato de ser gay e bipolar são agravantes?
Estatisticamente, o número de homossexuais homens que conseguem manter relacionamentos longos a ponto de se casarem é mínimo, e quando se fala em casais gays que têm filhos por meios biológicos ou por adoção, é ainda menor. Nunca consegui manter relacionamentos duradouros. Acredito que eu esteja nos percentuais estatísticos da maioria dos gays, mesmo sendo muito diferente deles.
Então, você quer dizer que uma pessoa que possui transtorno bipolar não pode ser pai ou mãe? Sim. Não deveria. Mas são pais e mães e criam filhos muito traumatizados (raras exceções). E para dizer o porquê, eu teria que explicar detalhadamente o que é a bipolaridade, mas não quero me estender e o objetivo do texto não é esse (já falei de bipolaridade antes), o leitor que dê um Google ou me mande um e-mail.
Pois bem, voltando ao assunto principal... nunca fui ambicioso, minha ambição sempre foi ter força para trabalhar e inteligência para laborar com o que gosto e sei fazer para conseguir a alimentação que quisesse, frequentar bons lugares, viajar, ter boas roupas e um apartamento muito confortável – grande não, confortável mesmo! E eu tinha tudo isso – trabalhava como um louco, mas ao contrário de muita gente, eu aproveitava o meu dinheiro. Mas economia não é meu forte. Gerenciamento é; planejamento a logo prazo, não! Sou exagerado e intenso, não consigo pensar em algo que para mim não existe – o amanhã. É inadmissível eu fazer planos se não tenho certeza de que vou acordar vivo. E se tiver dinheiro no banco, bens, para quem deixar?
Prefiro viver o hoje. Só não pensei que essa escolha de vida tivesse um preço. Que o que eu tinha no banco duraria apenas um ano sem renda. Fiquei sem emprego e com o meu curriculum, pensei que depois de seis meses de descanso e, quem sabe, até um ano eu, arrumaria um trabalho fácil, fácil. Mas então, veio a pandemia da Covid-19 e o mundo parou.
No Brasil, vagas foram suspensas, profissionais dispensados, salários congelados. A economia despencou acompanhada de uma gestão despreparada e absurda de um governo criminoso que já estava mexendo em direitos trabalhistas e o escambau...
Não teve jeito! Sem conseguir pagar mais aluguel e com dinheiro contado na conta, uma amiga me ofereceu seu sítio para que eu morasse por um tempo. Cogitei. Mas, a pessoa que me colocou no mundo me ligou, quase chorando, fazendo a cena que ela sabe fazer muito bem e que todo mundo cai, dizendo para que eu morasse nos fundos de sua casa.
Conversei com uma irmã minha querendo saber se a pessoa que me pariu havia mudado e ela afirmou que sim. Em síntese, minha progenitora e eu não nos amamos, nem sequer nos gostamos (se é que ela gosta de alguém, eu não acredito). Aceitei a proposta. Ainda acreditei que o sangue do meu sangue valeria mais a pena – maldita hora!
Com dor no coração entreguei meu confortável apartamento, saí da capital de São Paulo e fui para a cidade de Suzano. No governo do PT as favelas ganharam um rótulo menos pejorativo com a ascensão da classe trabalhadora, o de – comunidade. É mais digno. Eu não acho. Como vivi em favelas boa parte de minha infância, a diferença entre as favelas e as comunidades é o visual. Saíram os barracos de tábua para darem lugar a casas de alvenaria sempre por terminar. Muitas, nem o reboco primário possuem. Mas é interessante, as casas são assim, sua maioria em terreno de posse, mas dentro tem   de tudo que é mais moderno, inclusive moradores com IPHONES pré-pagos. Quando digo que não mudou muito é porque as pessoas e suas manias de vida continuam as mesmas.
Ali estava eu no mesmo lugar de onde eu saí dezoito anos antes, para nunca mais voltar. Voltei para o ponto de partida e, pior, para conviver com quem eu menos queria nessa vida. Essa parte da história é o que menos importa hoje, já consegui sair daquele inferno que foi voltar a morar com aquela que eu deveria ser chamada de mãe. Trago apenas para compreensão de quem vai ler essa série de crônicas em que vou relatar as anedotas interessantes (outras nem tanto) que tenho vivido estando de volta à periferia, meu sofrimento, as coisas que me divertem e o que tenho aprendido...
O blog “A vida na comunidade” é para dividir com as pessoas justamente como é viver dezoito anos na classe média da maior metrópole do país e voltar a conviver numa comunidade no fim da zona leste de São Paulo. E mesmo estando mais de um ano por aqui, ainda não consegui me adaptar.
Nos vemos no próximo texto...
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avidanacomunidade · 2 years
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