Tumgik
#a toxicidade meu pai
haechanskins · 5 months
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Intoxic8 - Bang Chan and Changbin (pt.1)
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☆ nota: Este é o meu primeiro post e minha primeira escrita depois de alguns anos incríveis, espero que gostem! Eu realmente ficaria agradecida se deixassem um comentário com seus pensamentos. ☆ gênero: smut, fofura no início, toxicidade no final. ☆ avisos: Isso vai ser meio bagunçado, esteja preparada; leitora feminina, conteúdo adulto, amarração, sufocamento, provocação, amizade colorida (meio fofo), degradação, sexo com raiva, relação de amizade para inimigos para amantes (tóxico), talvez mais algumas coisas (?) ☆ contagem de palavras: 3k
clique aqui para ver a enquete. ☆
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“Você realmente não muda, né? Tá querendo chamar atenção com esses tweets?!” Uma notificação surgiu na tela, minha expressão de riso se tornará de dúvida. Changbin. Changbin havia enviado uma DM. “Caralho, sai do meu pé!” Pensei antes de responder.
Changbin era meu melhor amigo e confidente, sabia que quando postava coisas como as de hoje era porque realmente estava carente ou com muito tesão acumulado, e para ser sincera, estava os dois. Nossa briga começou quando ele estava namorando, e a ex dele não gostava de mim e chegou a me ameaçar. Changbin, levado pelas emoções do antigo relacionamento, desconfiou do que contei e se afastou. Agora, um ano depois do término tenso deles, vejo-o apagado e completamente vazio. Mesmo não tendo mais contato um com o outro, Changbin insiste em me atormentar e ofender sempre que pode. Não somos mais amigos, também não somos rivais, na verdade não somos nada… mas sei que ele nutre um ódio incessável por mim e eu, cada dia que passa, é a desilusão. A sensação que carrego é que nossa amizade era inquebrável e linda, hoje vejo que nosso afastamento foi carregado de decepções e fez com que eu desencantasse da figura gentil que Changbin me transmitia.
“Você tá me querendo muito e não tá sabendo pedir.” Respondi e bloqueei o celular; se ele acha que pode tirar minha paciência dessa vez, está muito errado. “Porque eu iria querer você?” Questionou. Me questionei se ele realmente queria entrar nesse debate sem pé nem cabeça. “Bom, você me chamou criticando um Tweet bobo. Ou é tesão ou é realmente muita falta do que fazer!” Minha mensagem foi visualizada e apenas isso.
Dias se passaram desde essa nossa interação e eu continuava postando na rede social normalmente, pela minha timeline passou a frase “Eu tenho peitos… e você tem mãos… Acho que deveríamos fazer algo com essa informação.” E momentâneo uma gargalhada escapou, retweet! Não passaram nem 15 minutos e as notificações começam: 
“Você deveria parar com isso.”
“Preservar a imagem que as pessoas têm de você.”
“Se é que tem alguma, na verdade.” - disse Changbin.
“De novo você, garoto? Eu devo ser muito gostosa.” Enviei com desgosto. Que imagem as pessoas deveriam ter de mim? O que eu devo pra elas pra precisar manter uma imagem digna? 
“Sim.” 
A resposta na hora foi um choque, Changbin não costuma ceder ou concordar facilmente, algo tinha de errado. Ele é orgulhoso, nunca dá o braço a torcer, poderíamos ser próximos a anos que isso nunca iria mudar, nunca mudou…
“Apenas confirmou algo que eu já sabia!” Respondi e tweetei “foda ser gostosa…” e então, em menos de segundos, Christopher Bahng, meu amigo mais próximo, respondeu: “verdade… tô indo aí, deixa a janela aberta!”. 
Ele era definitivamente o melhor do mundo, nos conselhos e na cama. Nunca tive e duvido ter um dia, um oral tão bom quanto o dele. Detalhes a parte, Chris sempre vinha aqui em casa, até porque, ele morava na esquina da minha rua, já sabia onde a escada ficava para subir, então não precisava nem ao menos me avisar… meus pais não gostavam muito dele, por mais doce que o garoto fosse, achavam ele indecente e sempre perguntavam quando eu iria novamente me aproximar do Changbin. Esse é o conflito, conflito de negócios. A família Bahng tem uma rede de produtos estéticos, assim como a minha, a qual os pais de Changbin têm sociedade.
“Essas mãos servem?” Chris perguntou aparecendo na janela abanando as mesmas ao entrar. O led roxo de meu quarto iluminava parte do rosto dele e deixava seus olhos ainda mais brilhantes que o normal. “Você realmente veio só pra foder, Christopher?” 
“Tem algo mais importante agora? Só se quiser mesmo, sabe que não nego nada por uma gostosa como você.” Disse rindo e se deitando ao meu lado na cama, me aconcheguei nos seus braços e comecei a falar “Changbin me chamou… só pra me irritar mesmo, sei lá, ele poderia deixar de me odiar, os motivos reais nunca existiram” minha voz saiu num tom de tristeza, não que eu realmente me importasse, mas machucou de certa forma. “O que ele disse, meu amor?” Indagou virando meu rosto levemente e nossos olhos se encontraram, era como minha casa; Chris era minha casa, que estava prestes a ser destruída sem nem ao menos sabermos. Expliquei tudo e ele só foi capaz de dizer “eu sempre soube que ele tem algum tipo de amor reprimido por você.” em tom de risada e segurando meu rosto “falando sério, vocês deveriam tentar se encontrar e conversar… uma amizade de anos não se joga fora por conta de um ex relacionamento, além de que ele invadir seu espaço do nada é no mínimo falta de noção e respeito!” falou com calma. “Te amo muito.” Falei abraçando o garoto que retribuiu e depositou um beijo em meu ombro “Te amo ainda mais.”.
Nesse momento, meu celular vibra e os olhos curiosos de Chris buscam pelo aparelho na cama. Ele ri pelo nariz e pergunta “Porque eu sou um merda?” e ri ainda mais com minha cara confusa “Porque seu ex melhor amigo não para de te mandar mensagem dizendo que sou um merda?” meu queixo cai, é impossível ter chego nesse nível. 10 mensagens seguidas, Chris ria e dizia o quão desesperado Changbin estava enquanto minha raiva crescia. “Vou responder” falei “me dá o celular aqui” pedi respirando fundo, foi quando passando a mão por seus cachos, percebeu que eu não estava nada feliz “Ei… nada disso. Não tem o porquê gastar teu tempo.” continuei em silêncio enquanto os olhos do moreno passavam a sensação de conforto “eu não estou ofendido, meu bem, a raiva é dele… não é culpa sua se ele não pensa no resultado das próprias ações!” 
Chris estava certo, mas eu precisava descontar em algo antes que pensasse ainda mais nisso.
“Servem.” Sussurrei vendo as sobrancelhas de Chris mudarem de expressão em confusão. “Essas mãos servem!” Falei levando um de seus dedos para a boca, sem muito tempo de reação. Chris já havia me puxado pela cintura para um beijo sedento e eletrizante, cada toque dele fazia com que meu corpo se arrepiasse por completo e com que eu cedesse aos seus movimentos. Me coloquei em seu colo e logo suas mãos passaram por debaixo da fina camisola que cobria todo meu corpo, suas mãos passeavam minhas costas quase nuas e seus lábios úmidos tocavam meu pescoço, nossas respirações pesadas preenchiam o silêncio do quarto de forma excitante. “Posso?” perguntou ao levar suas mãos para perto de meus seios “deve!” respondi já impaciente, uma de suas mãos permaneceu ali massageando e a outra estava na minha nuca segurando meu cabelo, raramente eu tinha passos que nos levavam adiante durante o ato, Chris tinha todas as iniciativas, mas eu estava com uma energia bilionária correndo pelo meu corpo como se minha libido estivesse a ponto de explodir. Parei nosso beijo e levantei, um olhar duvidoso e preocupado caiu sobre mim “Quer parar? Tá tudo bem?” Questionou. “Tudo ótimo.” Respondi com o coração palpitando, ele sentou na ponta da cama e me chamou para um abraço cuidadoso, mas do contrário que imaginava, virei de costas para o mesmo e tirei o fino tecido que estava vestindo, senti suas mãos encostando minha cintura agora exposta, puxando para mais perto, virei-me em sua direção e seus olhos se fixaram em meus peitos como quem estivesse com fome, não pude não rir de sua reação e seus olhos se encontraram com os meus “você é linda” disse “você é linda demais” repetiu enfatizando e senti meu rosto começar a avermelhar. “Você é sexy e ISSO. - disse apontando para a roupa que estava no chão e para mim. - É provocação demais.” afirmou enquanto puxava a barra da minha calcinha e beijava minha barriga seguindo para as coxas. Logo eu estava novamente no colo do garoto, porém completamente nua e ele estava amando ter a visão completa de tudo, bruscamente minhas costas encontram o colchão e a boca de Chris passa a fazer uma trilha por cada centímetro do meu corpo, distribuindo alguns chupões nos seios cada vez que passava por eles, sorria abertamente e sem parar, eu sinceramente, não entendi o motivo mas estava gostando de ver suas reações espontâneas e animadas e pela primeira vez, senti vontade ainda maior de tentar mais. “Chris?” Observei ele completamente perdido pelas curvas do meu corpo “amor?” - “Sim?” Me olhou de baixo para cima. “Quero tentar aquilo que você havia comentado.” Sua expressão não se mantinha firme, ele estava animado mas assustado. “Tem certeza?” Questionou. “Absoluta, acho que é o momento” falei e vi seus olhos escurecerem como o céu noturno e brilharem como as estrelas que o habita. “Vamos ter que improvisar, mas pode dar certo.” Falou. “Debaixo da cama tem uma caixa com fio de lã e também tem uma corda antiga, serve?” 
“Sim” respondeu já alcançando a caixa, ao lado da minha cama, havia uma escrivaninha e na sua gaveta, um vibrador sem uso algum, pensei um pouco comigo mesma. “Precisamos combinar algo” disse “O que?” Questionei vendo o garoto enrolar a linha em sua mão para dar mais espessura ao me amarrar. “Cores. Verde significa que posso continuar, amarelo para ir com cuidado ou para mudar, vermelho para parar imediatamente. Ok?” Explicou e concordei com a cabeça. Chris e eu tínhamos uma liberdade enorme, então falávamos sobre fetiches, desejos aleatórios, sonhos impossíveis… um desses fetiches conversados foi o bdsm e seria mentira minha se negasse que nunca havia sentido interesse sobre ou falasse que assuntos assim não me traziam certa excitação, talvez tenha sido pela forma que Chris relatou, mas a curiosidade em mim crescia… menos a coragem, mas hoje era um dia diferente! 
Chris pediu para que eu levasse as mãos para as costas e da forma mais gentil possível e amarrou meus pulsos; o próximo passo foi colocar a corda em minha nuca e descer ao comprimento da barriga até passar para as minhas costas e assim, entraram os fios de lã que contornaram seios e cintura, durante cada nó, enchia de beijos pelo corpo questionado se estava tudo bem e na verdade estava, estava tudo ótimo. Ao terminar de amarrar, seu olhar mudou e sua mão encontrou meu pescoço, nossos lábios se chocaram novamente de forma ainda mais quente e Chris demonstrava toda sua necessidade ali mesmo. “Para as palavras que vou usar, use os códigos que conversamos, sim?” Questionou e apenas balancei a cabeça em afirmação. “Não ouvi.” Disse com autoridade. “Quero ouvir você respondendo.” Continuou. “Sim” respondi sentindo minha bunda receber um tapa forte “Sim senhor.” me corrigiu, “Sim senhor!” murmurei. “Boa garota!” exclamou me virando de costas e me fazendo debruçar sobre a cama. “Resolveu incluir seu próprio brinquedo aqui?!” Riu ligando o objeto que vibrava levemente, Chris clicou 3 vezes no botão de velocidade e deixou no máximo “vamos ver até onde você aguenta.” E encostou o vibrador em meu clitoris, inserindo dois dedos em mim. “Você está tão molhadinha, só isso te deixou assim?” zombou “Sim.” sussurrei tentando conter os gemidos, Chris então me repreendeu com o olhar e eu corrigi “Sim senhor!” e um gemido alto involuntário escapou “você não vai gemer ou falar a não ser que eu solicite.” Falou. “Também não irá gozar até que eu dê o consentimento” falou e eu já sentia minha intimidade latejar, a pressão para ficar em silêncio era difícil e perturbadora de certa forma. Muitos pensamentos corriam pela minha cabeça a cada ato feito, minha vontade era tocá-lo ou poder me tocar quando ele para por pura provocação - a amarração no pulso começa a incomodar e aí entendo fisicamente o propósito, a tensão que corre pelo corpo e o desespero de querer cada vez mais, os gemidos começam a se tornar incontroláveis “Falei que não pode gemer ou falar sem que eu permita!” Christopher falou firme dando um tapa forte na minha bunda, fazendo com que gemesse ainda mais alto - seu olhar de satisfação era nítido, seu sorriso era nítido. “Por favor” sussurrei. “Você tem direito a 3 palavras, o que é?” Chris disse me sentando em sua frente e levando sua mão em meu pescoço novamente, sua mão era enorme e cabia perfeitamente ali “me fode logo” implorei e assim a noite correu. 
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O som da porta batendo no andar de baixo fez com que eu acordasse lentamente, uma voz conhecida masculina ressoou pela casa, pelo sono não reconheci e fechei os olhos novamente. Meus pais nunca entram no meu quarto até as 2 da tarde, pra conferir se estou bem, então Christopher passava as noites comigo e ia embora assim que eu descesse almoçar, sabendo que ninguém estaria do lado da casa em que meu quarto fica. Isso começou logo que entrei pra faculdade e na sexta-feira, geralmente passava tarde e noite em laboratório, chegando muito cansada; Não havia maneira de me acordar nas manhãs de sábado. 
“Aposto que ela vai ficar muito feliz de ver você aqui, Bin.” ouço a voz da minha mãe ficando cada vez mais alta e passos em direção ao meu quarto. Por alguns segundos tento assimilar o que está acontecendo “é um pesadelo, é um pesadelo, acorda!” repito me beliscando “o que é um pesadelo, amor?” escuto a voz rouca de Chris que me envolve em seus braços. Duas batidas na minha porta, nos olhamos assustados, no relógio são 8 da manhã, a maçaneta gira mas a porta está trancada. “E agora?” sussurro, Chris coloca o dedo na frente da própria boca para pedir silêncio enquanto minha mãe chama pelo meu nome dizendo “O Bin veio te ver, disse que conversaram e se resolveram” filho da puta! Vejo os cachos de Chris bagunçados enquanto ele se move com o maior cuidado pelo quarto para se vestir e tenho vontade de desmaiar de raiva por toda situação, se não fosse esse desespero, ficaria a manhã toda envolvida nele. “Seu armário faz barulho, diz que vai levantar e trocar o pijama e eu entro nele, caso sua mãe entre no quarto” murmurou em meu ouvido, que droga! “Já abro, preciso trocar o pijama” falei seguindo o plano que poderia dar muito errado, assim que vejo o garoto sem camisa se esconder no meio das roupas, sinto culpa e sinto amor, assim que se aconchegou, piscou e sorriu. Fechei as portas do guarda-roupas e abri o do quarto, vendo Changbin com a cara mais debochada existente. “Que saudades!” Changbin falou ao me abraçar, entrando em meu quarto. “Bom dia filha. Vou deixar vocês conversarem.”  
“Você é muito cara de pau.” disse dando um tapa em seu braço. “E você uma carente de atenção, uma vagabunda!” retrucou, o que ele veio fazer aqui? Não fazia sentido algum, era um cenário caótico e totalmente ridículo. “Onde ele tá?” perguntou. “Você tá de sacanagem, né? Vem na minha casa, me acorda às 8 horas da porra da manhã, finge que estamos resolvidos para a minha mãe tudo pra procurar o Chris? Quem é você?” grito sem perceber empurrando ele em direção a porta que se encontrava fechada. 
“Não vai me responder?” interroga mais uma vez. “Quero que você se foda, Seo Changbin. Vai embora da minha casa.” falei com desgosto, Changbin segurou meus braços e se aproximou da minha orelha sussurrando “Quer que eu me foda como você faz com o Bahng toda noite?”; me soltei dando um tapa na sua cara e abrindo a porta em seguida em silêncio para que ele fosse embora, ele riu em silêncio passando a mão na bochecha e me encarando enquanto descia as escadas. Tranquei a porta novamente e abri o guarda-roupas para o Christopher sair, eu já me encontrava em lágrimas e ele observava cada milímetro do meu corpo pra saber se estava tudo bem. “Ei, eu tô aqui.” disse me abraçando e depositando um beijo na testa “eu tô aqui…” repetiu. Assim ficamos por um tempo, até o horário do almoço chegar e ele ir embora.
O fim da tarde chega e nada me deixa parar quieta, não consigo parar de pensar no que Changbin fez pela manhã, era loucura, era completa loucura.
“Pensando em mim?” a mensagem chega na mesma hora, ele trocou de número? “Você é nojento” respondi e bloqueei o novo número dele, logo outra mensagem vem pelo twitter. “Eu sei que está pensando em mim!” afirmou e continuou “eu só preciso de uma noite pra fazer você esquecer o idiota do Bahng.” “Eu não quero esquecer ele, eu quero esquecer você. Me deixe em paz.” “O que ele tem que eu não tenho?” persistiu. “Eu preciso mesmo responder, Changbin? Eu preciso fazer um desenho do nosso último ano inteiro? Eu preciso dizer quem me acolheu e quem cuida de mim todos os dias? Não fode, porra!” “Tudo bem então.” e o assunto se encerrou, assim, do nada. Eu queria acabar com ele em todos os sentidos, só raiva corria pelo meu corpo. Coloco música em meus fones e caio num sono profundo sendo acordada novamente com leves batidas na janela; “Pode entrar” falei sem me virar, como de costume, sinto minha cintura ser abraçada e sinto conforto novamente.
“Você aceita qualquer um mesmo, não é?” A voz não era da única pessoa que passava pela minha janela toda noite, era de Changbin. Me levantei num pulo assustada. “O que tá fazendo aqui? Que porra é essa?” 
O que vem a seguir? Quais são seus pensamentos? Intoxic8 foi a história vencedora da enquete e será dividida em duas partes! Espero que tenha gostado até aqui ♡
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freiossempoesias · 1 year
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Tóxico
Talvez eu seja viciada no tóxico Talvez esse seja o único amor que eu conheço Minha mãe sempre me deu amor incondicional Mas droga pai, porque você se foi?
E eu comecei a me relacionar muito cedo Eu perdi várias coisas muito cedo Porque sempre que eu sou amada E sou tratada com valor eu me afasto?
Porque ser tratada bem parece que não combina comigo? Porque quando eu estou saudável eu procuro o errado? Eu odeio sofrer, Mas parece que eu só conheço esse sentimento
Eu não consigo me abrir ou confiar em ninguém direito Eu sinto falta de uma conexão profunda Que o toque não seja um incômodo Que eu não tenha medo de ser eu mesma Que eu conte meus demônios e não me torne um
E eu estou procurando ser saudável, Ter pessoas saudáveis a minha volta A tristeza me traumatizou E eu estou fugindo de pessoas assim
Fugindo do meu passado, Fugindo de me machucar de novo Talvez eu gostei de você Por causa da sua indiferença, Mas então por que eu te pedi afeto? Não se trata de moldar você Mas de que você, quando te conheci, Tinha tudo que eu queria   E talvez por isso estamos juntos
Mas ainda teve coisas que você mudou Acho que é porque até no meio dessa toxicidade Eu precise de amor, Mesmo que não seja acostumada Lá no fundo minha criança está implorando Droga pequena Cecilia, Eu queria poder ter te confortado e ter te dado tudo Para que você não precisasse hoje Não precisasse de alguém pra te fornecer Segurança, amor, carinho, afeto, conforto, proteção, Tudo que um pai fornece.
·.¸¸.·♩♪♫Cálice♫♪♩·.¸¸.·
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byeolwonhq · 1 month
Note
Moderação, eu estou com uma singela. . . Dúvida quanto a história do meu personagem, pois não sei se é permitido. A minha ideia central é, basicamente, um ômega que nasceu em uma família extremamente conservadora, entretanto há uma negligência constante por parte de seu pai, um alfa autoritário que somente queria filhos/filhas alfas, para coordenar os negócios da família, entre outras razões que demonstram o seu preconceito. O meu personagem em questão, após o falecimento dos pais, ficou sem rumo e fugiu para uma alcatéia vizinha, um espaço que permitia que, enquanto ômega, encontrasse mais oportunidades de ser quem é, sem as amarras de uma alcatéia tradicionalista e conservadora. Essa possibilidade é aceitável? Não quero demonizar a antiga alcatéia do qual ele fez parte, pois o personagem fugiria ainda criança (10-12 anos) quando a nova alcatéia o acolheu e agora já seria adulto (25+ anos).
É completamente aceitável, jovem padawan! É até mesmo normal que os híbridos, ao atingir a maioridade, acabem se desvencilhando das alcateias dos pais, e nem sempre é sobre abuso ou toxicidade, mas por identificação de valores mesmo!
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licorcomvodka · 1 year
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Eu sempre fui indecisa. "O que você quer para a janta?" "Hm, não sei, comida?" "Onde você quer ir?" "Não sei, tanto faz por mim". Mas isso nunca afetou minha vida acadêmica. Nesse ponto minhas decisões sempre eram bem pensadas e tomadas com rapidez e assertividade. Mas, agora, faltando 1 mês para eu me formar, a indecisão bateu na porta. Não sei se parto para um mestrado na universidade X a 350km da minha cidade ou se parto para o mestrado Y a 750km da minha cidade ou fico por aqui mais 6 meses e escolho um outro mestrado (ou o mesmo dos que apliquei agora). A decisão já estava tomada a dois dias atrás. Iria para o mestrado X, iria ficar a 350km do meu noivo, mas poderia vir para minha cidade com frequência. Mas meu chefe me ofereceu uma parceria com uma empresa para que eu pudesse ficar aqui na cidade por mais 6 meses com segurança financeira. Todos os 30 dias chegando a decisão de cursar o mestrado X foram por água abaixo quando a proposta apareceu. Novamente não sei o que fazer. O mestrado X é próximo da minha área de pesquisa atual, mas o possível orientador é bem ocupado e estou com medo de não ter essa proximidade acadêmica com ele. Apesar disso, a pós está com nota 6 na CAPES. Já o mestrado Y não é tão na minha área de pesquisa mas oferece uma bolsa da FAPESP que me daria uma boa segurança financeira, além de que a universidade possui muitas oportunidades para os pesquisadores. A decisão de ficar aqui implicaria no ganho de 6 meses ao lado do meu noivo, mas em ter que permanecer em um trabalho completamente desgastante e até mesmo tóxico (o mérito da toxicidade vai para a mulher que trabalha no mesmo local que eu, infelizmente é minha superior e já vem me tratando com grosseria há meses). No entanto, eu não estaria trabalhando diretamente com essa mulher, apesar de precisar interagir com ela todo dia de trabalho. Outro ponto bom de continuar na minha cidade é a oportunidade de crescer na área laboratorial e publicar artigo com o meu chefe.
Outro fato que me incomoda é a minha ansiedade. Depois de terminar o ensino médio fiquei um ano ponderando em que curso entrar, então me sinto pressionada a entrar logo no mestrado. Não tenho muito com quem conversar sobre isso, já que meus pais não entendem, minha irmã leva para o lado emotivo e meu noivo quer que eu finja que a situação "eu ir para outra cidade" não existe, para não machucá-lo quanto a isso. Enfim, pensei em escrever um pouco e ver se isso clareia um pouco a minha mente.
É engraçado pensar que há dois dias eu já tinha a decisão tomada. E se eu tomar uma decisão e a vida me colocar frente-a-frente com a indecisão novamente?
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vejo · 1 year
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É isso. O meu relacionamento, que estamos fazendo uma festa De casamento em alguns meses, chegou num ponto de toxicidade absurdo. Beirando a violência.
Pra eu sair dele hoje...
Eu precisaria manter meu airbnb, o que quer dizer que eu astou sem teto.
Posso ir pro sítio da família enquanto me ajeito, de repente até fazer algo por lá.
Quem sabe não é a hora de começar minha charcutaria artesanal?
Airbnb consegue me sustentar com algum conforto, não muito., mas me deixa com tempo pra trabalhos remotos... o difícil nesse plano? Ter que adquirir um carro. O sítio fica a 1h do meu ap, é o dobro de onde moro agora, o combustível extra teria que entrar na conta das estadias, ainda deve ser factível. Meu pai poderia dispensar o caseiro e o tratador de piscina, seria uma economia extra...
Eu também estaria distante de amigos.
Mas eu poderia fazer novos, jogar em lagoa santa e sete lagoas... quem sabe em alguns anos abrir uma luderia em lagoa santa, que está crescendo loucamente?
E essa festa e contratos celebrados?
Prejuízo monstruoso.
Bem, estaria disposto a tentar resolver, ela parece ter se decidido apesar de dizer que vai dar mais uma chance...
Por via das dúvidas, vou preparar esse plano b, ajeitar minhas finanças, apertar o cinto desde já. Quem sabe até mesmo poupar algo, me desfazer de parte de meus jogos...
E eu terei que comprar um ps4, fato.
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statusvivente · 3 years
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ALERTA GATILHO começa pela boca! Quem me conhece na intimidade pode saber que durante muitos anos a minha relação com a comida foi quase tão tensa quanto um campo de batalha. E assim como os soldados que voltam da guerra, lido até hoje com o pós-trauma. Desde criança tenho a síndrome do “não quero incomodar”, acredito que muito se deve ao fato de ser a filha mais velha (de três) e ter entendido desde muito nova que meus pais tinham outras demandas e responsabilidades. O nodo Sul em Áries também tem sua parte nisso, sempre querendo ser independente né?! E aí, nessa mania de não dizer o que me faz mal, o que me incomoda e afeta eu guardei muita coisa só pra mim e aprendi a lidar sozinha com todo tipo de situação… uma delas foi a relação conturbada e perigosa que eu desenvolvi com a comida. Por muitas vezes comi sem sentir fome. Comia pra tentar preencher um vazio, comia pra lidar com o que eu não queria lidar, comia porque tava ansiosa, comia pra passar o tempo... Como consequência do excesso de comida, incluindo muita carne processada e doces, ganhei peso. Daí junto com crises de compulsão alimentar, passei a lidar também com a dismorfia corporal. Quando cheguei em Rio Grande (aos 11 anos) engordei mais, estava em um lugar frio, sem amigos e depressiva. Chorava e tentava mutilar meu corpo porque odiava o que via. Tentei incontáveis vezes fazer academia e dietas mirabolantes, mas como o meu propósito era apenas emagrecer e eu queria resultados rápidos… não obtive consistência. Também fiz uso de laxantes por muitos anos, até supositório pra derreter gordura e quando nada dava certo e a culpa batia.. eu apelava pro vômito. Meu patriarca também tem suas questões com a alimentação e como forma de “minimizar” a toxicidade da relação ele fazia uso de medicamentos controlados pra emagrecer, que eu roubava e tomava escondido (tenho certeza que o ascendente em escorpião tem alguma coisa a ver com essa mania de querer fazer tudo escondido).
Durante a minha adolescência, assim que os medicamentos chegavam eu corria e pegava alguns pra que meu pai não sentisse falta mais tarde. Na época em que minha mãe o acompanhou no tratamento, eu pegava os dela também. E aí se iniciava um possível abuso de drogas, já que os medicamentos não eram destinados a mim e eu sentia o efeito deles no meu corpo. Eu ficava ligadona e sem fome. Inclusive fiz o meu primeiro ENEM em 2012 sobre efeitos de um dos medicamentos, com a desculpa que me ajudava a concentrar, mas o tiro saiu pela culatra… tive uma crise de ansiedade e não escrevi minha redação (na época eu só achava que era incapaz, já que não se falava sobre ansiedade). Foi o último ano que eu me lembro de tomar aqueles remédios controlados. Só em 2016 quando resolvi, junto com uma amiga da faculdade, a parar de comer certos alimentos de origem animal, que minha relação com a comida passou a ser mais saudável e natural. Voltei a focar minha alimentação naquilo que fui apresentada quando bem criança, comida in natura. Com a mudança de hábito alimentar perdi peso. Sai do 66kg para o 54kg (mais de 10kg)…. Foi uma transformação corpórea lenta e gradual, e permanece até hoje. Não sofri do efeito sanfona porque não emagreci às pressas, essa não era minha meta, pelo menos não quando realmente emagreci. Eu já tinha desistido de lutar contra meu corpo… Me lembro que em 2017 (o ano em que mais emagreci) eu estava mudando meu olhar para com meu corpo, tive ajuda um “amigo colorido” que foi muito importante pra retomada da minha autoestima física. Esse rapaz demonstrava nutrir um sentimento de carinho e desejo por mim gorda mesmo e pra mim aquilo era o máximo. Infelizmente a autoestima veio ligada a hiperssexualização, mas esse desabafo vocês já ouviram e já tratei disso em sessões de psicoterapia.
Ao que diz respeito a dismorfia corporal eu não me sinto mais mal, já sou magra… era tudo que eu sempre quis né?! As vezes me questiono se eu realmente aprendi a me amar ou se tornou mais fácil porque não sou mais gorda… já me peguei assustada pensando “e se eu voltar ao corpo que tinha?” ou quando olho fotos minhas gorda quando CRIANÇA ainda tem resquícios de não aceitação (preciso de mais sessões de terapia pra lidar com isso). Sobre a alimentação em si tudo estava lindo, estava quase me esquecendo que um dia já tive princípio de bulimia. Até março desse ano eu estava seguindo muito bem o que tinha me proposto: eliminar as carnes (exceto peixes e frutos do mar, sim eu sou essa pessoa), eliminar leite animal, reduzir ovos e o consumo de farinha de trigo, açúcar e ultraprocessados. Estava tudo se encaminhando muito bem e com constância, até eu chegar na minha cidade natal e encontrar em cada esquina todos os salgados que eu comia compulsoriamente no recreio da escola; até ter que me reunir com a minha família pra almoçar e me sentir “de fora” por não me alimentar mais da forma como eles se alimentam. “Comi tanto que fiquei triste”. Mas eu comi, porque senti vontade e também pra me encaixar. Desde abril estou tendo recaídas com alguns alimentos nocivos, principalmente de origem animal… Me desmotivo e no momento que a desmotivação bate vem junto a velha mania de fazer coisas só pra me ferir, então eu simplesmente como aquele alimento que eu não gosto mais, que eu sei que me faz mal. Eu acho que é isso que eu quero mesmo, me fazer mal… sinto como se estivesse lidando com uma droga. Mas sigo esperançosa… assim como consegui mudar meu hábito uma vez, eu vou conseguir manter ele aqui… mesmo cheia de gatilhos. Infelizmente no momento sem psicólogo, felizmente cheia de cadernos e um hábito bem sólido de escrita. Desse texto (desabafo - muito comum por aqui) eu não sei o que tirar, precisava mesmo por pra fora e quis expor… o texto não tem final feliz, talvez nao faça nem sentido pra quem ler. Pra mim fica mais nítido que a cura não é linear…
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thanxlisa · 3 years
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Interview Lisa Marie Presley | Rock Cellar Magazine
by: Marshall Ward
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Embora seu pai continue sendo o rei do rock and roll, Lisa Marie Presley não esqueceu suas raízes folk sulistas.
“Nada foi planejado ou inventado de forma alguma e disso saiu um álbum muito orgânico que sempre esteve dentro de mim”, diz Presley sobre Storm and Grace, seu primeiro álbum em 7 anos. “Esse é o disco de blues que estou incrivelmente orgulhoso de ter feito.”
Rock Cellar Magazine: O primeiro single,  You Ain't Seen Nothin 'Yet,  do seu novo álbum é sinistro e bonito - como se você quisesse chutar a bunda de alguém. Lisa Marie Presley:  Parece talvez um pouco mais conflituoso do que o pretendido. Mas quando eu estava escrevendo aquela música, eu tinha acabado de descobrir o que as pessoas - que eu pensei que eram minhas amigas e bem intencionadas - realmente pensavam sobre mim e diziam pelas minhas costas. É surpreendente e pode realmente abalá-lo quando você acorda e percebe os relacionamentos que construiu ao longo dos anos. E que as pessoas que você passou a confiar são traidoras, e não quem você pensava.
Rock Cellar Magazine: Então as celebridades precisam ter um cuidado especial com as companhias que mantêm? Lisa Marie Presley:  Absolutamente. As pessoas com as quais você se cerca podem fazer você ou quebrar você. Eu já vi isso tantas vezes e estive perto disso. Isso é o que eu estava passando quando estava escrevendo o álbum inteiro. Então me livrei completamente de tudo, saí do país, comecei do zero e depois escrevi esse disco ao longo desse processo.
Você nem sempre percebe na hora, mas a energia de certas pessoas pode ser tóxica e essa toxicidade pode realmente atrapalhar sua vida. E quando alguém está em sua vida e suas intenções não são boas, isso pode causar muitos transtornos em sua própria vida. Por um tempo, você pode pensar que é só você, às vezes é, mas às vezes são as pessoas ao seu redor.
Rock Cellar Magazine: Você está falando de pessoas específicas em sua vida? Lisa Marie Presley: Eu estava cercado por muitas pessoas, como as celebridades costumam estar. Pessoas que você coloca no comando de sua vida e que estão tomando decisões e representando você. O que acontece é que tudo pode parecer bem até que você se vire um dia e descubra que seu mundo é uma bagunça tóxica, e essas pessoas com as quais você se cercou são as que facilitam isso.
Você vê todas essas celebridades e elas têm seus assistentes e um monte de gente à sua volta, mas raramente consegue ver a pessoa real ou quais são suas intenções genuínas.
Quando vejo celebridades com suas comitivas, às vezes tenho vontade de avisá-los: "Cuidado, essas pessoas podem enterrar você vivo um dia!" É por isso que me livrei de todo mundo, de tudo, e me mudei para a Inglaterra.
Rock Cellar Magazine: Como é viver no interior da Inglaterra?
Lisa Marie Presley:  Eu cheguei onde estou muito confortável. Mudamos para lá sem saber de nada; foi o marco zero para nós enquanto nos mudávamos para o meio do país. Eu simplesmente me apaixonei por esta casa neste minúsculo vilarejo com uma drogaria, dois pubs, uma igreja, uma pequena loja de conveniência e é isso.
Começamos a conhecer pessoas lentamente, fazendo grandes amigos, pessoas muito doces, e conhecemos todos os vizinhos agora. Aos poucos, construímos uma vida, mas não posso dizer o quanto custou para entrar em um avião e ir para outro país, sem conhecer ninguém.
Rock Cellar Magazine: Quanto tempo demorou para os paparazzi te encontrarem? Lisa Marie Presley: Fomos denunciados quando nos mudamos pela primeira vez, embora estivéssemos tentando ficar bem quietos porque eu não queria atrapalhar a vizinhança. Eu já temia que todos me odiassem quando nos mudamos para lá, pois pensei: “Meu Deus, vou trazer todos esses paparazzis comigo”.
Então, de repente, os tablóides estouraram e aconteceu uma grande tempestade que não queríamos, apesar de nossos esforços para ficar bem quietos. Estranhamente, consegui morar lá por oito meses enquanto escrevia o disco e ninguém sabia que eu estava lá. Mas depois que nos mudamos para lá, era diferente, então nunca se sabe.
Rock Cellar Magazine: Como seus vizinhos ingleses responderam aos paparazzi? Lisa Marie Presley:  Eles são pessoas maravilhosamente genuínas e leais. Nos primeiros dias após a mudança, havia paparazzi estacionados em frente à nossa casa e este fazendeiro, que mantém suas ovelhas em nossa terra, bateu com seu caminhão neles e disse-lhes para irem embora. Eu pensei: “Uau, este homem que nem mesmo me conhece está me defendendo”. E essa é uma das razões pelas quais me apaixonei por esta pequena comunidade.
Eu amo a simplicidade e o campo parece um conto de fadas. Eu precisava descobrir a vida novamente enquanto passava por esse processo de desconstrução. Acontece que gosto da vida mais simples - cozinhar, caminhar, jardinar. Eu também descobri que as pessoas não estavam cansadas e que realmente amam música, especialmente a música de raiz americana. Eles têm um profundo apreço por ele, o que é realmente revigorante. Há muitos hectares, então as ovelhas também mantêm a grama baixa e é a coisa mais linda que você pode ver. Tem sido uma experiência incrível ter essas ovelhas em nossa propriedade. Duas primaveras atrás, nasceram cerca de 200 ovelhas em nossa propriedade.
Rock Cellar Magazine: Então, o que você aprendeu por ter ovelhas em sua terra? Lisa Marie Presley:  Eles ficam bem quietos até que o fazendeiro chega e eles vão realmente começar a baah-ing e fazer muito barulho, porque eles o conhecem. Nossas filhas deram mamadeira a um pobrezinho doente depois que a mãe faleceu. O nome dela é Redge e ela ainda está lá. Podemos diferenciá-la das outras ovelhas porque seu pescoço é meio engraçado.
Rock Cellar Magazine: Você descobriu que se tornou emocionalmente ligado às ovelhas ...
Lisa Marie Presley:  Tento não ficar muito apegada, porque eventualmente eles se tornam carne local. Não os deixaria levar o pequenino que levamos para casa e cuidamos (risos). Não sei como o fazendeiro consegue, para ser sincera, porque todos o conhecem e isso é algo fascinante de assistir. Então ele coloca etiquetas neles e os leva para o matadouro, e eu simplesmente não poderia fazer isso. Então, deixo para ele e admiro a beleza delas e procuro não me envolver muito, pois sei que faz parte da cadeia alimentar.
Rock Cellar Magazine: Você acha que o interior da Inglaterra também influenciou sua escrita?
Lisa Marie Presley:  Definitivamente, o que saiu desse processo de experimentação e de escrever essas músicas na Inglaterra é algo realmente orgânico e natural, eu acho.
Rock Cellar Magazine: Sua voz realmente sobe em faixas como Heartless e Sticks and Stones. O que você acha que influenciou seu estilo de cantar?
Lisa Marie Presley:  É meio estranho, mas a primeira coisa que gravei na vida foi uma música do Aretha Franklin. Então, a primeira gravação que fiz foi muito mais emocionante e soou diferente do que essa coisa de rock que explorei. Eu acho que porque eu nasci e cresci em torno do country, blues, rock, gospel e tudo mais sob o sol, tudo esteve dentro de mim durante toda a minha vida. Mas agora eu tendo a ser mais emotivo.
Eu me considero uma cantora e compositora, então eu realmente não ouço minha voz tão de perto, e certamente não tanto quanto ouço as músicas que estou escrevendo. E porque sou uma cantora e compositora, eu realmente me concentro e me esforço muito para escrever as melhores músicas que posso e tentar torná-las universais. Quanto à minha voz, eles só precisam trabalhar juntos. Certamente não me considero uma cantora brilhante por nenhum padrão, mas acho que minha voz funciona bem com minha música e minhas canções.
Rock Cellar Magazine: Algumas de suas novas faixas, como So Long, Un-break e Soften the Blows, parecem muito honestas e pessoais.
Lisa Marie Presley:  Naquela época, eu estava olhando para a vida e me sentindo muito vulnerável, e acho que esses sentimentos foram capturados nessas músicas. Minha composição sempre foi sobre purgar e lutar com demônios. Essas músicas são meio nuas e cruas em comparação com os outros álbuns que fiz, onde eu senti que estava sendo empurrado em uma direção mais mainstream ... o que não parecia certo. Tudo o que experimentei na minha vida está coberto de alguma forma na minha música. Tudo tem seu lugar. Acho que, à medida que envelhecemos, uma das maiores coisas que aprendemos é a não considerar as coisas como certas e encontrar maneiras melhores de lidar com as coisas conforme elas surgem.
Rock Cellar Magazine: Como você lida com sua vida de celebridade aos olhos do público como filha de Elvis Presley?
Lisa Marie Presley:  Sempre há opiniões sobre como minha vida deveria ter sido. Tudo é muito público enquanto navego meu caminho nesta vida. Os erros que cometi são públicos, e os erros parecem ser tudo o que as pessoas querem saber. Ser filha de Elvis é uma bênção. E embora tenha seus desafios, não é nada que eu mudaria ou retiraria. E eu sou grato pelos fãs realmente legais que tenho, que acho que me conhecem muito bem. A resposta a este álbum foi incrível e as críticas foram muito boas. Considero isso um avanço, por ser reconhecida como compositora. Porque isso é tudo que eu sempre quis fazer na minha vida.
Rock Cellar Magazine: O que você acha de fazer publicidade? Lisa Marie Presley:  Quando estou promovendo um álbum eu entendo que tenho que estar lá, e isso requer uma certa atenção e mídia. E tudo bem. Mas quando não estou fazendo isso, é muito importante para mim ter as coisas completamente diferentes de estar no centro das atenções. E foi assim que fui criada, enquanto minha mãe me mantinha longe da parte das celebridades em nossa vida por longos períodos. É assim que você mantém sua sanidade, eu acho.
Rock Cellar Magazine: Foi um desafio lançar uma carreira musical em 2003 com o sobrenome Presley?
Lisa Marie Presley:  Algumas pessoas são muito rápidas em criticar e atirar em você e dizer: "Oh, olhe para isso, é tão fácil para você." Eu sei que é assim que as pessoas sempre olharam para mim. Mas acho que mostrei a eles e abri meu caminho como compositor com este álbum, especialmente. Nunca quis seguir o caminho mais fácil e encontrei o meu caminho, apesar do fato de que sempre houve esse impulso para eu fazer as coisas de uma certa maneira ou ser de uma certa maneira.
Esta é minha saída criativa, e é a única saída criativa que tenho. Acredite em mim, eu gostaria de ter outros, mas meu amor pela música faz parte de mim desde que me lembro. Meu pai foi a primeira música que ouvi, e ele tem sido uma grande influência na minha vida.
Rock Cellar Magazine: A mais nova exposição de Graceland,  Elvis ... Through His Daughter's Eyes, foi lançada no início deste ano. Conte-nos sobre isso. Lisa Marie Presley:  É basicamente uma sala dedicada a mostrar o lado do meu pai que é o “lado paterno”. Porque na maioria das vezes, é sobre ele ser essa figura icônica e a incrível história de sua música e suas realizações. Nesta exposição, você vai ver o lado dele que nós vimos, e é dedicada a ele como um pai e seu relacionamento comigo. Portanto, é uma sala cheia de artefatos de quando eu era pequena, junto com muitas filmagens daquela época.
Rock Cellar Magazine: Aos 25 anos, você se tornou o único herdeiro da herança de seu pai, que na época valia mais de 100 milhões de dólares. Vinte anos depois, você ainda dirige a Graceland como uma empresa familiar? Lisa Marie Presley: Sim, na verdade não posso levar o crédito pela nova exposição, pois foi meu primo quem ajuda a administrar as operações lá e veio até mim com a ideia. Eles tinham tudo isso nos arquivos e foi uma experiência realmente incrível para nós juntar tudo isso e renovar um pouco as coisas.
Mas é um trabalho constante garantir que Graceland esteja protegido, garantindo que o nome e a imagem do meu pai sejam protegidos e sempre com controle de qualidade. Minha mãe ainda está no conselho, ela é muito experiente e adora a parte de negócios. Quanto a mim, fui treinado para isso desde os 16 anos, ajudando a administrar Graceland. Tem uma equipe incrível que dirige, mas minha mãe está envolvida no dia-a-dia.
Rock Cellar Magazine: Você gosta do aspecto comercial e operacional de administrar Graceland? Lisa Marie Presley: Não muito. (risos) Eu sou mais parecido com meu pai assim.
Rock Cellar Magazine: Suas gêmeas de 4 anos sabem muito sobre quem era seu avô? Lisa Marie Presley: Elas definitivamente sabem quem ele é e estão muito orgulhosas. Mesmo quando bebês, eles ouviam Elvis no rádio via satélite. No início deste ano, levei-as para ver o Viva Elvis (Cirque du Soleil) em Las Vegas e eles estavam muito animados. Sempre que o ouvem - quer estejamos em algum lugar ou no carro - tudo o que elas querem fazer é dançar. Elas estão muito felizes por serem netas de Elvis e é muito legal.
Rock Cellar Magazine: Como é criar meninas gêmeas? Lisa Marie Presley:  É muito interessante ver como eles têm essa doce preocupação uma com o outra e como podem ser tão protetoras uma com o outra. Se uma consegue algo, então elas querem que a outro também tenha, então elas têm esse pensamento de duelo acontecendo constantemente. Eu vi que Finley será muito maternal em relação a Harper e se certificará de que tudo seja justo e igual entre eles. É muito fofo. Dito isso, elas vão lutar também, mas é de se esperar, já que passam tanto tempo juntas(risos).
Rock Cellar Magazine: Como você equilibrou a produção de um novo álbum com a criação de filhos pequenos? Lisa Marie Presley:  Eram cerca de sete ou oito meses na época em que abrimos nossa loja na Inglaterra. Mas tudo funcionou muito bem. Houve momentos em que eu me sentia um pouco esgotado com a criatividade, mas as crianças sempre dão um bom motivo para você acordar e fazer um dia bom. Mesmo quando você está esgotado às vezes, eles tornam a vida muito melhor e fornecem essa energia positiva exatamente quando você precisa dela. Todos os meus filhos - eles são todos muito espirituosos.
Rock Cellar Magazine: Você fez um esforço consciente para mantê-los fora dos olhos do público, certo? Lisa Marie Presley:  Sim, mesmo com meu filho que acabou de fazer 20 e minha outra filha que acabou de fazer 23, tentei mantê-los fora dos holofotes até que estivessem prontos e decidissem o que queriam fazer. Acho bom esperar até que suas cabeças estejam no lugar certo. Estou tentando fazer isso do jeito que fui criada. Como eu disse, minha mãe nunca desfilou comigo, pois tínhamos uma vida normal longe da vida de celebridade. Foi uma boa combinação e é isso que quero para meus filhos. Eu só quero que eles sejam o melhor que podem ser, no que quer que estejam fazendo, enquanto mantêm a normalidade em suas vidas.
Rock Cellar Magazine: Você também encontra tempo e energia para instituições de caridade como a Dream Factory na Inglaterra. Conte-nos sobre isso.
Lisa Marie Presley:  É uma instituição de caridade que um amigo meu começou quando seu filho faleceu de uma doença. Ele concede votos a crianças que estão doentes e eu vou lá e faço sua festa de Natal todo Natal. Então, tento sair e fazer o máximo que posso, porque é algo que preciso fazer e sinto que deveria estar fazendo.
Rock Cellar Magazine: Então há Presley Place - um programa habitacional de transição para famílias sem-teto em Memphis? Lisa Marie Presley: Sim, foi muito importante para meu pai porque ele cresceu em um desses. Então, nós construímos um e ele funciona muito bem e estamos muito orgulhosos dele.
Rock Cellar Magazine: Como você compararia Memphis a LA? Lisa Marie Presley:  Há um coração e uma alma no sul que não está realmente lá em LA. Eu simplesmente sinto que LA é um potpourri de pessoas que coletaram lá e querem viver o sonho. Então as pessoas vêm para LA de outro lugar procurando ser alguma coisa, e sempre querem estar ao sol. E para mim, isso não é realidade. Mas muitas pessoas adoram isso e querem que fique ensolarado 24 horas por dia, 7 dias por semana.
E se é isso que você quer e gosta do ambiente de casamento de celebridades, LA é o lugar para estar. Acontece que gosto de estações. Existem coisas boas e ruins em LA, sem dúvida. A certa altura, senti que estava saturado de coisas ruins, e foi por isso que deixei o país. Mas agora, quando eu volto, eu realmente gosto porque sei que posso ir embora. Porque eu não acho que haja muita lealdade lá, ao contrário de Memphis, onde as pessoas apreciam música em um nível muito mais profundo. LA tem tudo a ver com gratificação instantânea. É assim que eu os compararia.
Rock Cellar Magazine: Desde que se mudou para a Inglaterra, você começou a praticar novos hobbies ou atividades além da jardinagem? Lisa Marie Presley:  Interessante, você deve se perguntar, já que eu estava pensando em comprar um cavalo porque é definitivamente o que meus vizinhos gostam. Então pensei, talvez se eu tivesse um cavalo, pudesse andar por aí porque estamos no meio do nada. Sério, eu estava pensando que preciso ter um hobby, já que meu marido tem muitos hobbies como sua coleção de guitarras.
Rock Cellar Magazine: Você não coleciona nada? Lisa Marie Presley:  Não, eu realmente não quero. Eu não gosto de muita coisa. Gosto de ter as coisas realmente limpas. Adoro gatos, mas gostaria de ter um hobby, porque se tivesse, provavelmente estaria muito mais ocupado com a minha cabeça(risos). Meus filhos são o que mais me envolvo o tempo todo.
Não nasci para uma vida normal, então as coisas pelas quais estou interessada ou atraída nem sempre são normais. Esta vida tranquila e simples que vivemos aqui na Inglaterra é um lugar maravilhoso e marcante para se estar, e tenho certeza que terá uma influência real em nossas filhas. É como crescer em um conto de fadas.
fonte: Rock Cellar Magazine
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imrebellovesong · 3 years
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Medo, tudo que pode ser possível. Muitas vezes apenas um sentimento, outras vezes uma dor crônica que não faz sentido lutar. A dor bate forte, tão forte quanto instrumentos no volume máximo de um fone, o que fazer quando está só?
O que fazer quando está só mesmo com pessoas por perto? Não faz sentido permanecer em um local onde não te faz bem, lute ou morra tentando mudar. Viver com erros é a parte difícil, mas dá pra aprender ou sempre errar. Onde será que errei? Quando segui meu pai? Quando disse "sim"? Ou quando nasci? ... Parece que nunca vou saber, é tanta dor, tanto sofrimento que não faz sentido ficar de pé, acordar todo dia esperando que seja o último dia. Sei que nada pode me salvar, nada.
Apenas queria poder voltar no passado e dizer que quero o mundo diferente, poder viver novamente, sair sem temer o que sou. Parece que apenas seguro tragédia e toda vez que seguro uma cruz o sangue se derrama, parece que tudo que acredito não passa de mentiras contadas para fugir da realidade. Apenas quero sumir, não dá pra ser feliz em um ambiente que não é feliz, apenas toxicidade, apenas acumulo de sensações, prisões(?)
Viver pra dizer adeus ou dar adeus pra viver? São tantas coisas que não fazem sentido permanecer ali. A felicidade é apenas uma palavra que não tem sentido, apenas algo que todos idealizamos e nunca vivemos isso.
Dessa vez posso dizer, já que não tenho nada a temer, será que tenho medo?
-Acredito que não.
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funnywxng · 3 years
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even if i have given my all to you, it’s not gonna be enough love. i'll protect you with all my life || pov
❝— 𝑆𝑜𝑚𝑒𝑡𝑖𝑚𝑒𝑠 𝑖𝑡 𝑠𝑒𝑒𝑚𝑠 𝑙𝑖𝑘𝑒 𝑦𝑜𝑢 𝑎𝑛𝑑 𝑚𝑒 𝑎𝑔𝑎𝑖𝑛𝑠𝑡 𝑡ℎ𝑒 𝑤𝑜𝑟𝑙𝑑. 𝑊ℎ𝑒𝑛 𝑎𝑙𝑙 𝑡ℎ𝑒 𝑜𝑡ℎ𝑒𝑟𝑠 𝑡𝑢𝑟𝑛 𝑡ℎ𝑒𝑖𝑟 𝑏𝑎𝑐𝑘𝑠 𝑎𝑛𝑑 𝑤𝑎𝑙𝑘𝑒𝑑 𝑎𝑤𝑎𝑦, 𝑦𝑜𝑢 𝑐𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑢𝑛𝑡 𝑜𝑛 𝑚𝑒 𝑡𝑜 𝑠𝑡𝑎𝑦.❞
Assim como sua mente, ela gostaria de estar bem longe dali. Em algum lugar em que não estivesse sendo obrigada a fingir ser alguém que não era, recebendo ordens como se fosse uma criança de cinco anos. 
Os olhos castanhos pousaram no grupo formado de seu irmão mais velho e alguns associados da empresa de seu pai, a forma como ele fazia aquilo parecer fácil era invejável por ela. Nunca iria admitir, é claro, mas lhe matava por dentro a maneira como Kyunghoon conseguia tudo daquela forma e vivia bem com uma vida feita de aparências. Apesar disso, sentia tristeza pelo irmão, porque ele nunca procuraria sair daquela bolha, era triste para Tiffany viver assim e mesmo que o outro se mostrasse feliz com o destino que lhe fora designado, ela não conseguia evitar de pensar que, no fundo pelo menos, Kyung talvez não gostasse daquilo, talvez fosse o vazio profundo de seu olhar ou apenas o fato de que nunca o ouviu fazendo outra coisa que não trabalhando. Parecia ser solitário. 
“Ainda bem que chegou, essas festas são entediantes.” Esclareceu por baixo de um suspiro profundo assim que Seonghwa se aproximou de si, completamente desarrumado - o que indicava que havia vindo de moto. Soltando uma risada, ela se aproximou e ajeitou a gravata do irmão. “Olha ele, devia se olhar no espelho, sabia? Está tão engomadinho, nem parece o mesmo. Mas que bom que não se veste assim, parece aqueles velhos que vão pro enterro de tão feio.” Provocou-o, não tardando para receber um peteleco seguido de um “invejosa” do mais velho. Seria uma longa noite, porém ela estava feliz de saber que Hwa estaria ali, não se sentia uma miserável tendo de suportar aquele clima entediante sozinha. 
Tiffany gostava de festas, de verdade. Era divertido poder aproveitar um pouco a vida ao invés de passar cada hora contando com a noite para chegar em casa, comer, tomar banho e dormir para no dia seguinte ter a mesma rotina, ao menos assim, ela sabia que uma hora ou outra poderia sair e ter uma noite em especial em que não precisaria se preocupar com nada. Porém, aquela festa não era o que a loira poderia denominar como ‘alegre’, no mínimo, um bando de acionistas, empresários, sócios e afins, preocupados em comer de graça e ganhar mais dinheiro a custa dos outros, e infelizmente, ela cresceu naquele meio, então sabia muito bem como seria o desenrolar daquela história. 
Crescer era uma dádiva se soubessem aproveitar, mesmo com os problemas e situações agravantes que a vida oferecia. Ainda assim, conseguia ser um peso para muitos, e a Wong não era diferente. 
A pior parte, provavelmente, era saber que seus pais já haviam pedido o divórcio e estavam vivendo suas vidas respectivamente separadas, construindo novas famílias, porém, ali estavam fingindo que eram “amigos” depois de tudo e que se davam muito bem. Ela não conseguia lidar com aquela falsidade, era nojento e asqueroso o quão baixo conseguiam jogar a fim de conseguirem ganhar mais; desde que se conhecia por gente, sua família pareceu girar em torno do dinheiro e tudo se tratava disso. 
Nesses momentos, agradecia todo e qualquer tipo de Deus, santo, entidade ou o que fosse por ter tido Seonghwa em sua vida. Ele era a melhor coisa que havia recebido daquele sangue podre, era o único a quem a oriental conseguia considerar como da sua família. Não era como se Tiff não amasse os gêmeos, mas a intimidade, a conexão, a química, além dos anos que passou apenas com Hwa, tudo isso pesava muito na balança e era impossível competir contra o que sentia pelo irmão mais velho, ele era seu melhor amigo, ao final de tudo, e sempre seria assim. E pensar nisso, enquanto o olhava de longe conversando e tentando passar conversa - jogando seu charme, como diria - para cima das pessoas, foi inevitável que não sorrisse e pensasse em como a idiotice do outro conseguia lhe fazer bem mesmo em situações como aquela. 
Sua atenção foi retirada por alguém que lhe chamou e, ao encarar a figura ao seu lado, a garota arqueou a sobrancelha. Contudo, foi educada como sempre e o indagou sobre o asiático desejava. “Não, obrigada, eu estou bem.” Negou ao convite para dançar do desconhecido e depositou o copo de bebida que tinha em mãos, no lixo próximo a si e quando estava prestes a se afastar, o cotovelo da loira foi puxado com uma certa brutalidade a qual Tiffany não havia gostado nem um pouco. E perdendo um pouco da postura, ela desvencilhou-se do toque invasivo e rude com um semblante irritado, indicando que não estava bem com aquela atitude ou o comportamento que o mesmo estava mostrando. 
- Tiffany, querida, suponho que já tenha sido apresentada ao mais novo membro, uh? - A voz de seu pai a pegou de surpresa, o homem colocou o braço por cima de seus ombros e deu uma leve apertada indicando que a filha deveria se portar. Mas como o faria com aquela pessoa grotesca ao seu lado? E o pensamento não era referente apenas ao desconhecido, mas também ao progenitor. A loira permaneceu calada, apenas fazendo uma curta reverência quando o moreno se apresentou, porém, ela não prestou atenção ao nome pois não tinha interesse em tal, tudo que fez foi revirar os olhos sutilmente. Os minutos que precisou ficar ali foram torturantes e pareceram que não teriam um fim, mas este chegou e não bobeou em aproveitar a oportunidade que tinha conseguido para se afastar dos dois antes que dessem falta de sua presença. 
Era irritante demais ficar ali, estressante, deprimente e tantos sentimentos negativos que ela se sentiu afetada ao ponto de precisar ir até o banheiro, apenas para recuperar o fôlego e colocar os pensamentos em ordem antes que desse um murro no rosto de alguém e criasse um caso; já havia acontecido isso naquelas confraternizações anteriores e nenhum dos pais gostaram de sua atitude, as consequências não foram bonitas para si. Então, mesmo que não fosse seu tipo, ela preferia respirar e se comportar, fingindo e colocando aquela máscara de boa moça para evitar passar mais tempo com os Wong, pois só o mero pensamento já lhe dava calafrios. 
Não era exagero dizer que se sentia presa em uma gaiola estando ali, era como se estivesse rezando por algum milagre e estivesse o fazendo para os ventos, com o tempo passou a ser cansativo alimentar aquela ilusão de que se veria livre dos pais e ela apenas deixou de lado este sonho, não desejava mais nada além de ter sua paz e ficar longe deles, não queria e temia que a toxicidade deles lhe afetassem. 
Ao voltar parra o saguão, a confusão que encontrou a fez arregalar os olhos; um dos gêmeos estava ajudando Seonghwa a segurar uma bolsa de gelos no rosto, enquanto o outro anunciava que “ele havia sido levado pelos seguranças”, nenhum dos pais estava presente e a maioria dos convidados parecia ter ido embora, enquanto os demais que ali estavam eram apenas funcionários ou pessoas muito próximas de seus pais, mas que não estava com expressões boas em seus rostos. Tiffany estava prestes a se prontificar quando o senhor Wong adentrou o local batendo portas e tudo que aparecia em sua frente, ele caminhava com um olhar fuzilante para cima de Seonghwa. 
- Você tem noção do que fez? Seu garotinho de merda. Você é uma porcaria, igual a vadia da sua mãe! - Sibilava o homem enquanto apontava o dedo contra a face do filho, recebendo apenas uma risada debochada como resposta do mesmo. A Wong foi a passos firmes e fortes até o encontro dos dois, empurrando seu pai pela primeira vez na vida. “O que estão fazendo aqui? Vão, vão embora, seus imbecis!” Vociferou para as pessoas que estavam ali, dando chute nas cadeiras e até mesmo jogando uma delas. Ela se voltou na direção do pai, que parecia tão surpreso quanto os outros - nunca havia visto esse comportamento da filha, e, na verdade, nem mesmo a loira tivera tal atitude antes -. “E você, você que é uma porcaria! Toca no meu irmão de novo que eu coloco fogo em ti, seu lixo humano.” Ela se virou para uma das mesas e pegou de cima dela uma faca que encontrou. “Vem bancar o machão agora, seu bosta, vem!” 
Seu pai, entretanto, ordenou que dois funcionários fossem pegá-la e assim que se aproximaram, a coreana não hesitou em atingi-los com a faca, sem nem perceber que uma nova confusão estava acontecendo mais uma vez. Tiffany sequer sentiu também quando se machucou com o objeto afiado, sua preocupação era atingir que aparecesse em seu caminho e apenas parou quando ouviu sua mãe gritando para que parassem - muito embora a loira não o quisesse de fato, porém, a contra gosto, o fez. Procurou, preocupada e angustiada, por Seonghwa e quando o achou, não prestou atenção no que os pais falavam, caminhou na direção do irmão e o puxou para fora do saguão, guiando ambos até o elevador do hotel para irem cuidar dos ferimentos do Wong. 
O caminho foi silencioso, o que era estranho, principalmente após uma cena daquelas que os fariam ficar cochichando e tirando sarro da cara dos pais pelo estrago que causaram. Mas o irmão se encontrava curiosamente quieto, em seu mundo. E isso a incomodou, o que havia acontecido no tempo em que foi ao banheiro? 
Ao chegarem no quarto, Tiffany foi até o banheiro e pegou o kit de primeiros socorros. “Quem diria que aquela especialidade de enfermagem que fiz no acampamento seria útil, ein.” Tentou brincar, mas sem sucesso. Ela engoliu em seco, talvez ele só estivesse muito irritado ainda? 
Levando o kit consigo, a loira parou na frente do mais velho e começou a limpar seus machucados enquanto o oriental olhava para baixo, nem mesmo fazendo seus dramas de praxe quando a irmã passou o remédio em suas feridas. “Então... Vai me contar o que aconteceu pra gente dar umas boas risadas do idiota que te deu essa surra, ou vai ficar parado feito estátua? Não tente bancar o forte comigo, pode chorar se quiser, eu sei que dói essa bosta de remédio.” Nada, novamente. 
Tiffany calou-se, decidindo que talvez fosse melhor assim e apenas terminou de cuidar das feridas do irmão. Ela se virou para jogar as gases e algodões no lixo, batendo as mãos e sentindo o cheiro nada agradável a pomada, e ao se virar, foi surpreendida pelos braços do irmão em sua volta. 
Não era como se Seonghwa e Tiff não se amassem de verdade ou não demonstrassem isso, eles o faziam da sua maneira e, certamente, afeto físico não era o mais comum para eles. Contudo, se houve algum momento em que ela pensou em se afastar e perguntar se o mais velho estar doente ou algo do gênero, este se foi quando sentiu algo molhada cair em seu ombro. A loira rapidamente largou a pomada no chão e envolveu Hwa em um abraço reconfortante. “Tudo bem.. Está tudo bem... Eu amo você. Sempre vou te amar. Você é minha família. Minha única família, não se esqueça disso.” Murmurou, apertando-o em seu abraço deixando claro pelo ato de que estava ali por ele. E sempre estaria.
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cherrykindness · 3 years
Note
os reais fãs do harry no final jamais vão cancelar ele pq no geral todo mundo ""entende"" essa pressão toda q colocam nele e sabe dessa fama tão tentando relacionar a ele dnv desde os tempos da banda, só me entristece de ver gnt puta com ele pq n deve entender 1/3 do que ele passa com gestão sabe
eu tenho até tentado n acompanhar tanto o harry (no quesito noticias dele sem ser músicas e coisas profissionais) pq senão a gnt pira com tanta merda que falam. no final eu só dou stream e admiro o artista q ele vem se tornado, mas to acompanhando o mínimo possivel da vida pessoal e msm assim ta gritante a gestão péssima do Jeff (mas tb aquilo da gnt n saber oq realmente acontece)
desculpa pela ask gigante sla parece q esse assunto rende quando se é discutido.
>>>eu<<< prefiro nem acompanhar tanto assim a vida pessoal dele. amo com todo o meu coração, apoio e dou stream, mas é muito difícil seguir tudo o que acontece, no twitter principalmente
eu acho aquela rede social terrível, tive que desabilitar minha conta porque não aguentei tanta toxicidade, isso porque não era nem com o harry na época, acho que foi quando descobriram que o louis seria pai
espero muito que o harry não tenha que passar por coisas tão graves assim na internet, acho que algumas pessoas não percebem o peso das palavras quando digitam... seja lá o que está passando, espero que ele não saia tão traumatizado quanto alguns artistas... é horrível ver a bagunça que acontece na cabeça dessas pessoas
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babebtch · 4 years
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Quanta dor no coração. Sinto o peso das palavras maldosas deles nas minhas costas. Minha mente está completamente destruída. Eu não tenho ânimo para absolutamente nada, nem ninguém. A luz que eu vinha recuperando, se foi depois de tanto tempo perto da toxicidade deles. Deles mesmo: pais. Meus pais são tóxicos. Meus pais não são daqueles que sabem o tempo certo para dizer as coisas ruins: eles dizem o tempo todo. Nada que sou, vale. Nada que sou, é suficiente. Nada que sou, é bom. Eu estou cansada disso. Eu estou cansada deles. Eu estou cansada de mim. Sinto minha mente pesada. E a culpa é toda deles. Se eu pudesse, trocava de pais. Não é ingratidão pelas coisas “boas” que me proporcionam, é pela minha saúde mental mesmo.
01/06/20. Cami.
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exteriorizedheart · 4 years
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Feedback
Madrugada de sábado. Me encontro transcrevendo diversos textos por mim escritos há anos para o Google keep, para que não os perca por aí. Os tinha nas notas do celular antigo, que se perderam, mas por sorte os postei num tumblr dedicado exclusivamente à eles. Ao re-lêlos com calma, percebo que muito mudou com o tempo e a experiência. Eis aqui o feedback de cada um (Os feedbacks não estão necessariamente em ordem de escrita dos textos).
A vida é estranha:
"Life is strange" segue sendo um dos melhores jogos que cruzou minha vida, porém a reflexão que fiz ao finalizá-lo não se mantém mais tão consistente. Eu, sim, fiz coisas na minha vida que o eu do segundo ano do ensino médio não era capaz de vislumbrar: passei em primeiro lugar na faculdade, entrei no diretório acadêmico de comunicação da mesma, apresentei duas peças, entrei para um curso profissionalizante de teatro, comecei a trabalhar na empresa da minha mãe...
É, fiz coisas. Mas não graças ao jogo. Essas coisas foram apenas acontecendo, e eu fui as vivendo. Claro que a grande maioria fui eu que causei, mas não foi pensando no game. Eu "pensar em fazer" realmente se concretizou mais do que o esperado (e fico imensamente feliz por isso), mas a reflexão causada pelo jogo, apesar de válida e importante, mostrou-se praticamente inútil, já que nunca mais cruzou pela minha cabeça desde sua escrita e não foi ela que desencadeou o acontecimento de coisas.
Chuva:
Um texto bonito, porém pedante. Muitas pessoas gostarem dele, eu incluso. Porém, o dia de sua escrita foi o único em que eu realizei tal reflexão. Nos demais, apenas reclamei da precipitação, apesar de, por vezes, ela me agradar.
Teoria da impressora:
Sigo incrédulo com o funcionamento do fax e da impressora. Realmente fenomenal.
Sobreviva:
A reflexão é válida, porém equivocada em partes. Sim, existem diversas pessoas que vivem em função de um trabalho que não as agrada em aspecto nenhum, outras amam a sua fonte de renda e passariam horas sem fim realizando as tarefas necessárias para a sobrevivência (eu com atuação). E assim é a vida. Somos obrigados a abdicar de certos prazeres por conta de nossas obrigações, o que não é agradável, mas é necessário. E essas abdicações agregam e indicam maturidade e experiência.
Devemos levar em conta também que o "viver", expressado por mim no texto como lazer e ócio, é essencial para a "sobrevivência cega" criticada por mim aos 16 anos, já que o ser humano é uma criatura social que precisa de momentos de ócio.
Não acho que seria uma reflexão que eu mais maduro consideraria válida para escrever um texto inteiro sobre. Só a faço agora por conta dos feedbacks.
Coisa boa:
Esse pseudo poema (cujo título veio muito antes da canção de Gloria Groove) foi uma mera tentativa de parecer mais forte do que realmente sou diante do mundo homofóbico em que vivo. Eu me ofendo, sim, com alguém gritando "viado" pela janela do carro. Me agride muito alguém me mandar tomar no cu. Minha língua não é espada, já que engulo muito sapo. Meu corpo não é escudo, já que temo por minha integridade física. E, por fim, eu tenho muito medo do presidente e de seus eleitores.
Abandono:
Ai, viadinho. Percebi que, de fato, muita gente me ama, preza por mim e confia em mim. Quem tem que ficar do meu lado vai ficar sempre que possível. Algumas se afastarão e isso é inevitável, mas faz parte da vida. E sim, concordo comigo quando disse que se deve valorizar os ensinamentos deixados pelas pessoas que passaram por seu caminho.
Wes:
Wesley. Mais uma vez escrevo para você, mas nem de longe com o mesmo sentimento do texto antigo. Pegando o gancho do feedback anterior, venho dizer que, sim, você me ensinou muito. Você me ensinou a analisar melhor a situação quando entro em conflito com alguém, e a enxergar que, muitas vezes, o problema não sou eu. Você me ensinou que pessoas que se dizem suas amigas podem estar manipulando situações para fazer você parecer o monstro. Sim, tenho memórias boas de nossa amizade, mas você foi uma das pessoas mais tóxicas e manipuladoras com quem tive o desprazer de conversar. Acredito que seus problemas físicos são reflexo de sua própria toxicidade e veneno. E stalkeando seu Twitter (coisa que não me orgulho de ter feito, mas que de uma forma sádica me fez bem) só consigo pensar em uma coisa: impressionante como todos a sua volta são tóxicos e péssimos e você não. Estranho, não acha, lírio do campo? Faça o que achava que eu fazia em demasia e olhe mais para o seu umbigo, para ver se finalmente encontra o problema.
Uau. A poc aqui é rancorosa.
Colar, Starbucks e trem:
Ainda gosto de observar as pessoas no trem e o álbum da Lorde se mantém constante em minhas playlists. A garota que me "trocou" segue sendo minha melhor amiga, e eu não sinto há tempos a melancolia que sentia quando escrevi esse texto. Sou muito mais feliz.
Infelizmente, eu perdi ou roubaram o colar que comprei nessa data. Eu o usava todos os dias.
Eu joguei a pulseira fora:
Deus. Escrevi esse para o primeiro menino que gostei. Saímos uma única vez e eu jurava que ele era a paixão de minha vida. Em minha própria defesa, foi o primeiro menino que eu saí e que me deu atenção, então minhas expectativas estavam na lua.
Apesar de minha ingenuidade, gosto muito do texto. Não sinto mais absolutamente nada por esse garoto, mas sinto que o poema me representa muito, no que tangencia minha capacidade de sentir. Apesar de estar mais enrigecido, eu ainda sou bastante intenso. E quem se incomodar que lute.
Esmalte - carta aberta ao meu pai:
Quase dois anos, e esse é o único texto que se mantém constante desde o dia em que o escrevi; de sua palavra inicial até o ponto final. Minha sexualidade nunca mais foi discutida com meu pai, e não sei em que pé ele está quanto à isso. Sigo desconfortável dentro de casa, e as facadas verbais que ele me deu aquele dia ainda doem como feridas recentes.
Algo que não foi escrito na época: ele leu. No dia após dizer tudo o que disse, ele foi viajar a trabalho e leu tudo o que escrevi. Ele me mandou uma mensagem se desculpando, e disse que iríamos resolver tudo isso quando ele voltasse.
Mas ele nunca voltou. E continua exercendo seu preconceito fantasiado de preocupação.
Ele não sabe que a maior dor que já senti na vida foi ele que causou. Ele não sabe que eu preferia levar um soco na cara do que ouvir o que ele disse para mim.
E o feedback chega ao fim. Que aventura. Haviam outros textos melancólicos demais no meu tumblr, mas eram sofrimentos passageiros que não existem mais e que não valem a pena serem transcrevidos. Foi interessante notar o quanto amadureci em um intervalo relativamente pequeno de tempo.
Algo agradável que se manteve e se manterá constante é o meu mote; minha frase icônica que ninguém além de eu mesmo sabe que é minha; a frase que é traduzida imageticamente, na minha opinião, por uma coração cujas veias e artérias possuem flores no lugar de sangue; a frase que ainda expressa claramente minha opinião sobre a bondade e o sentimento:
Não há nada mais lindo que alguém que carrega seu coração fora do peito.
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faocarvalho · 4 years
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contagem, 03 de janeiro de 2020
Esse é o texto mais sincero e talvez mais confuso que já escrevi pra mim mesmo, e talvez por essa minha mania de sempre querer me justificar pras pessoas, eu resolvi compartilhar com vocês. Eu não sou essa pessoa alegre, engraçada e positiva que vocês veem 100% do tempo. Eu não sou quase nada feliz, na verdade. Eu sou vulnerável pra caralho. Eu tenho medo de cada passo que eu dou, eu tenho medo de arriscar. Eu tenho medo do julgamento de vocês aí do outro lado. Eu sempre tive, por vários motivos, por muita coisa que eu passei mas que eu sempre internalizei… por medo. Eu tinha uma única pessoa no mundo em que podia confiar, mas agora já tem quase 10 anos que ela não tá mais aqui pra me ouvir, me aconselhar e me dar colo. Eu não consigo ter confiança em mais ninguém como eu confiava nela, e o mundo me deu motivos suficientes pra isso. Nem nos meus pais. Tem quase 10 anos que eu luto comigo mesmo pra esconder muita coisa aqui dentro, por medo. De novo ele. Aí eu meio que criei um escudo de uma pessoa forte e positiva, corajosa e aventureira pra tentar ir em frente. Mas é só eu me despir dessa armadura, quando eu coloco a cabeça no travesseiro, que ele vem com milhares de monstros e vozes pra me lembrar que eu sou fraco e tô sozinho. E não adianta falar “conta comigo”, “pode me chamar”, “eu nunca te abandonei”… as vezes você me abandonou num momento que eu mais precisei. Mas a culpa não é totalmente sua, eu nunca pedi socorro ou ajuda pois o medo de incomodar é maior que tudo. Fora as vezes que já pedi e acharam ser só uma brincadeira. Já falei da minha insegurança né? A vida inteira na escola eu fui inferiorizado e me fizeram acreditar que eu não era capaz de muita coisa. Por conta do meu corpo, por conta da minha condição financeira (que não tinha nada a ver com quem estudava ali), por conta de sinais da minha personalidade e que só agora fui entender o sentido deles. Eu já me feri demais por isso, mas pelo menos naquela época eu tinha com quem compartilhar e, no fim, eu ainda ganhava um abraço. O abraço, ele é de uma importância enorme pra mim. Quase um remédio. Poucas pessoas sabem abraçar de verdade e entendem o seu poder. Não posso mentir, eu encontrei muita gente no meu caminho, eu me apaixonei e me moldei por várias delas, mas a gente sabe como é a vida e muitas foram ficando pra trás. Hoje conto em uma mão quem tá realmente do meu lado. E mesmo assim minha mão não enche. E mesmo assim eu não consigo me abrir 100% com elas. “Faz terapia, é muito bom”, mas quem garante que eu vou conseguir me abrir pra uma pessoa que eu nunca nem vi? Não é fácil pra mim. Nunca foi. Não vai ser. Prefiro extravasar isso de outra maneira, só não encontrei ela ainda.
Depois de um tempo eu parei de cuidar de mim e taquei logo o foda-se, não via perspectiva de mudança e as pessoas, ao invés de ajudar, só atrapalhavam. Não tava preocupado com minha saúde e meu corpo não era problema mais. Eu já tava uns 20 e tantos anos ouvindo as mesmas piadas e críticas e eu acabei acostumando. Só que aí minha saúde berrou por socorro e eu fui fazer a cirurgia, sem contar pra praticamente ninguém. Porquê eu tô contando isso agora? Pra vocês entenderem a toxicidade do mundo. Logo após começaram a me julgar e falar que eu tinha feito por motivos estéticos porquê eu era fraco e não conseguia fazer uma dieta, que eu era preguiçoso demais. Teve gente fazendo piadinha de todos os jeitos, em níveis baixíssimos. Teve gente falando que “o que me fazia engraçado era ser gordo porque era motivo pra fazer piada”. Sim, reconheceram que era legar fazer bullying comigo. Nisso eu revoltei e prometi pra mim mesmo, então, que era hora de aproveitar o que eu não tinha aproveitado até então por conta do meu corpo. E eu me joguei num mundo mais preocupado com a imagem do que qualquer coisa. Os olhares, antes de julgamento e piada, pararam de existir. Muita gente começou a olhar pra mim como um pedaço de carne disponível num açougue. Chega a ser bizarro. Mas eu tava gostando e me enfiando num buraco que parecia não ter fundo. 2019 foi um ano que me libertei de um jeito que não sabia ser possível. Mas chegava em casa e o medo vinha me visitar. Com ele as crises de ansiedade. E os “amigos” se afastando e, ao invés de me chamar de volta, me deixaram pra lá. Poucos continuaram aqui.
A noite de ano novo foi algo inédito pra mim. Eu resolvi me desconectar e do nada eu vi um mundo a minha volta. E vi gente que tava preocupada comigo, ali, o tempo todo, mas eu não enxergava. E chegou uma pessoa que com uma conversa e alguns gestos me fez entender que tava na hora de mudar e voltar pro início, que eu preciso me compreender pra me aceitar. Por um dia, desconectado e longe da loucura da rotina eu me senti livre do medo pela primeira vez em muito tempo. Eu disse pra todo mundo que dormi na madrugada do dia 01. Elas não sabem que eu sequer fechei o olho. Eu fiquei pensando no que eu transformei meu 2019 e o quanto o medo me fez criar coragem pra viver uma pessoa que eu não era. É confuso, eu sei, mas não tentem entender. Faz sentido pra mim. Comecei a lembrar do Felipe lá de trás. Sonhador, com milhares de planos pra vida, com uma lista de 30 coisas pra fazer antes dos 30, igual aquelas da TV. Revisitei essa lista e vi que não cumpri nem metade. E lembrei que tinha tempos que eu não me dedicava aos meus sonhos e às coisas que eu realmente gosto de fazer. Fiz uma lista de coisas pra realizar ainda esse ano e vários sinais surgiram em 2 dias pra eu focar e seguir em frente. Talvez essa é a chave pra perder o medo.
Comecei ontem no meu Twitter um plano que eu adiei por muito tempo que é registrar minhas leituras do ano. Já nas primeiras páginas, do primeiro livro, eu tive um choque e uma confirmação. Passou da hora de eu me aceitar e me conhecer, e pra isso, antes de tudo, eu tenho que me priorizar. Aí eu passarei a me amar e depois eu tô pronto pra encarar o mundo de frente, sem medo. Putz, cumpri a primeira das minhas metas e de cara umas 50 portas se abriram. Surreal. O medo nem resolveu aparecer.
Vou me afastar das redes sociais. Desaparecer. Usar só pras coisas do trabalho e nada mais. E pra continuar minha jornada literária lá no Twitter, já que essa é uma meta do meu ano e em 3 dias me fez dar um looping numa velocidade imensa e colocar a cabeça no lugar. Preciso sumir um tempo pra respirar um mundo que ainda existe aqui fora. Me arriscar pra tirar os sonhos do papel, sem o julgamento fácil de quem tá protegido por uma tela, e voltar a fazer as coisas que podem me levar pro caminho de tentar ser feliz. Preciso de um tempo desconectado desse mundo que prioriza a casca e julga o livro pela capa. Preciso cuidar de mim muito além das caixinhas que encaixam a gente na sociedade, e entender de uma vez por todas que o mundo até vive de aparências, mas eu não preciso viver delas. Não preciso reinventar a roda, só preciso me manter original. Não sei quanto tempo vou sumir, mas quem quiser me ver e me conhece de verdade, sabe onde me encontrar nesse tempo. Pode durar um dia, uma semana, um mês… quando eu me sentir pronto eu volto.  
Pra encerrar, deixo uma frase do Albert Camus que tanto amo e que tem me inspirado há tempos mas, agora, ganhou novo sentido: “A única maneira de lidar com um mundo tão sem liberdade, é tornar-se tão absolutamente livre que sua própria existência é um ato de rebelião”.
PS 1: Obrigado por quem chegou até aqui e, principalmente, obrigado a quem vai caminhar junto comigo daqui pra frente. Desculpem pelo longo desabafo. Ah! E obrigado Matheus Rocha, por me encorajar a fazer isso nas primeiras 2 páginas do seu livro.
PS 2: E uma dica: aproveitem a desculpa do ano novo pra serem novas pessoas. Revejam suas vidas. O tempo é curto demais pra gente perder com os outros e com os julgamentos deles. Ainda dá tempo de se (re)descobrir e viver com mais leveza, sem medo nenhum.
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meanestmachine · 5 years
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sim, mas o que te deixa desapontada e não surpresa?
Então, você quer a resposta simples ou a detalhada? Porque as duas podem ser entendidas de formas bem diferentes e, apesar de eu ainda querer ser um pouco Miss Conegiality, a minha paciência anda me abandonando mais que pai de muse. 
Tumblr media
A resposta simples seria: “mesmo depois de anos, nesse nicho onde todos temos o mesmíssimo direito de escrever ficção e interpretar e sonhar da forma como acharmos conveniente, ainda tem quem ache que um tem mais direito sobre um personagem ou fandom de domínio público do que o coleguinha.”
Ainda sim parece longo, né? 
Mas deixa eu tentar destrinchar um bocadinho o assunto. Vamos à resposta longa: Eu, Bru, tenho um tempinho de tumblr. Uns 7 ou 8 anos eu acho. Tem gente que tem mais, Tem gente que tem menos. Nem por isso eu acho que sou dona da razão e nem tampouco que eu digo aqui neste postzinho bonito é uma lei a ser seguida, mas sim uma tentativa de compartilhar algumas experiências. Nesses aninhos de rp, eu já vi todo o tipo de gente tóxica, saudável, meio termo… E também já me deparei com vários tipos diferentes de drama; desde um post gordofóbico sobre crianças, até gente disputando, pasme, a atenção de uma determinada pessoa ( meus amores, eu não guardo rancor, guardo nomes ). 
De uma maneira geral, eram coisas tolas que poderiam ser resolvidas com exercícios básicos de empatia, ou seja, se colocar no lugar do amiguinho, e diálogos honestos se ao menos as pessoas em questão soubessem lidar com os próprios sentimentos de maneira razoável ( terapia na vida real ajudaria ) e, pior, em alguns casos, também o que intensificava esses dramas era aquele belíssimo botãozinho de anonimato que além de dar coragem a pessoas tímidas para uma aproximação amigável, parece que confere à pessoas crueis essa ânsia de revelarem o pior de si. Tá, temos a opção de desativar os anons, mas isso pode limitar as pessoas tímidas. De qualquer forma, não é este o ponto.
Não é só de hate que a toxicidade é feita, não.
Uma coisa em especial que eu vejo, é gente que acha que um personagem X pertence a ELA e à ela somente: Na hora de montar um ship ( isso aconteceu comigo ), quando por exemplo, insistem em pressionar o mun a priorizar um par em vez do outro, ou quando pressionam para ser single ship quando o/a mun já deixou claro que não era assim que funciona. Notem que eu estou sempre usando a palavra PRESSIONAR, porque cada um tem sua própria zona de conforto e é importante respeitar limites sempre; Mas o caso que eu quero destacar que me desapontou foi o de, de novo mais uma vez, a comunidade estimulando rivalidade entre duas pessoas que interpretam o mesmo personagem. Um personagem não-original de domínimo aberto/público que não pertence à ninguém além de seus criadores licenciados.
Eu não entendo porque a comunidade de rp como um todo ( porque isso aqui não é só na BR ) acha duas pessoas que interpretam o mesmo personagem são automáticamente inimigas mortais que vão disputar pra sempre a atenção e carinho de todas as pessoas que interagem. E eu não digo nem mesmo muse porque cada um adiciona uma faceta diferente ao seu muse e nenhuma interpretação é, nem de longe, igual à outra. Portanto, não há como comparar uma interpretação à outra sendo que somos, por natureza, diferentes uns dos outros. O que é apelativo pra mim pode não ser pra você, então que critérios você vai usar pra me dizer que uma escrita é melhor que a outra? As coisas são relativas, não é? Cada um tem seu ponto de vista. E não é direito de ninguém comparar o coleguinha com o outro, nem diminuir um em favor do outro ( mas é bom exaltar todo mundo sempre óbviamente! ).
Eu me desaponto, também com pessoas querendo medir o outro usando sua régua, sempre achando que pode mais ou menos por qualquer que seja o motivo. Real oficial, não é o fato de você, sei lá, ter anos de RP, levar o canon a sério ao extremo, que você é melhor do que uma pessoa que faz OCs ou usa só as próprias idéias/headcanons pra interpretar um muse. Ninguém é melhor que ninguém aqui, podemos ser diferentes em muitas coisas, mas estamos aqui pra nos divertir enquanto escritores, certo?
Pois é, parece que tem gente que esqueceu justamente dessa parte. 
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aromaaaaa-blog1 · 5 years
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aromaterapia contra ansiedade
{Remédios, Sintomas E Como Controlar|Quanto Tempo Para Um Tratamento De Ansiedade?} {|||||||||||||||||||}{
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} {A Terapia com Essências Florais é uma prática complementar a saúde desenvolvida a partir dos estudos do médico, bacteriologista, infectologista, homeopata, especialista em Saúde Pública Edward Bach, que nos presenteou com este instrumento de cuidado a saúde que possibilita tratar corpo emocional, mental e espiritual das pessoas. VIEGAS, E. C.; SOARES, A.; CARMO, M. G. F.; ROSSETTO, C. A. V. Toxicidade de óleos essenciais de alho e casca de canela contra fungos do grupo Aspergillus flavus. Horticultura Brasileira, Brasília, v.23, n.4, p.915-919, 2005.|A terapia holística visa equilibrar estados mentais-emocionais negativos, desbloquear a energia dos centros, trazer mais autoconsciência corporal, emocional, mental e espiritual, entre outros, para minimizar sofrimento, abordando os problemas a serem tratados como um todo. E não é só por isso que a corrida pode ajudar a aliviar a ansiedade. Quem corre regularmente sente um efeito positivo no seu padrão de respiração e aumenta a capacidade aeróbica de absorver mais oxigênio e usá-lo eficientemente.} {Kava é uma erva que é normalmente utilizado bebê ou seco, e é bem conhecido, porque ele funciona tão bem como benzodiazepínicos, sem os problemas de sintomas de abstinência, dosagem e efeitos colaterais dessas drogas. Usado para combater stress, ansiedade e insônia, e pode até aumentar a concentração.|Tangerina: estimulante e revigorante. Bom para reumatismo, celulite e marcas de estrias. Pode ser usado durante a gravidez e para qualquer tipo de pele. Ajuda a elevar os níveis de energia e é ótimo para ajudar a recuperar mais depressa depois de uma doença.} {Engana-se, no entanto, quem pensa que as plantas produzem essas substâncias para ficar mais atraentes. óleo essencial é, na verdade, um repelente contra insetos e pragas, e a produção é bem mais intensa durante a floração justamente para afastar possíveis invasores no período mais importante de sua vida, que é a fase de reprodução”, explica doutor em botânica e paisagista Eduardo Gonçalves. Só não contavam que esses óleos virassem um chamariz para as pessoas, que hoje recorrem à destilação, compressão e várias outras técnicas só para extraí-los.|alto teor de linalol confere a este óleo qualidade imunoestimulantes e, diferente da cânfora branca que pode aumentar a pressão arterial, HO é hipotensor, regulando e melhorando os problemas de hipertensão arterial em homens e mulheres.} {Espero que eu possa conhecer teu momento de vida e contribuir para seu desenvolvimento pessoal. Caso tenha dúvidas { Carregue aqui para ler| a sua explicação| visitar esta ligação| está a falar| leia a informação completa aqui| Carregue aqui para obter mais informações| experimenta isto.| a minha explicação| publicação actualizada no 'blog'| descubra isto aqui.| olha para estes tipos.| Clique aqui para investigar| leia a informação completa aqui| visitar esta ligação| salta para este site| experimentar| Aqui estão os resultados| bem visto.| ver publicação| mais..|aromaterapia funciona|aromaterapia|os segredos da aromaterapia} a respeito do meu trabalho sinta-se a vontade para entrar em contato comigo. Ficarei feliz em te responder.|Os óleos essenciais contém diferentes moléculas aromáticas dotadas de propriedades precisas. Entre elas podemos citar os terpenos, os fenóis, os álcoois, aldeídos, cetonas, ésteres, ácidos e lactonas, que funcionariam basicamente, cada um em sua categoria como antivirais, anti-sépticos, estimuladores da regeneração { Carregue aqui para ler| a sua explicação| visitar esta ligação| está a falar| leia a informação completa aqui| Carregue aqui para obter mais informações| experimenta isto.| a minha explicação| publicação actualizada no 'blog'| descubra isto aqui.| olha para estes tipos.| Clique aqui para investigar| leia a informação completa aqui| visitar esta ligação| salta para este site| experimentar| Aqui estão os resultados| bem visto.| ver publicação| mais..|aromaterapia funciona|aromaterapia|os segredos da aromaterapia} celular (cicatrização), bactericidas, estimulantes do SNC e imunológico, expectorantes, tónicos, hipotensores. Também podem atuar na diminuição da temperatura do corpo, como analgésicos, anti-inflamatórios, fungicidas, podem ter efeito positivos sobre sistema endócrino e até dissolver cálculos biliares.} {Senhor meu Deus, venho à tua presença pedir perdão por todos os meus erros e pecados. Sejam eles por atitudes ou pensamentos contra Senhor, contra mim mesmo ou contra meu semelhante. Alivie-me de todo peso e de toda a impureza espiritual e mental. Bem sei que muitas coisas entraram em minha vida sem que viessem do Senhor. Por isso, peço: arranque do meu coração todos os pensamentos, sentimentos e ressentimentos que mancham. Meu Deus, preciso que Senhor me ajude a perdoar àqueles que magoaram e que feriram meu coração. Conceda-me, Senhor, paz para quebrar todas as barreiras contra as pessoas que erraram comigo. Dê-me a benção de tirar do meu coração a tristeza e a mágoa, Pai, coloque em meu coração um sentimento puro, de uma vontade sincera de perdoar os que me magoaram. Assim seja. Amém.|A Psicoterapia HBM demonstra ser um tratamento eficaz no tratamento da Ansiedade, verificando-se a remissão total da sintomatologia ansiosa em 76,1% dos pacientes.} {A oficina contará com diversas práticas, permitindo que os alunos aprendam experimentando. 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Encontrar ponto de equilíbrio é um desafio de muitos anos”, diz Arnaldo.|Originário da Índia e extraído do tronco das árvores, óleo essencial de sândalo é um dos óleos mais puros, sendo recomendado em terapias de bronquite, laringite e leucorreia. Extremamente eficaz no processo curativo de pele sensível, seca, oleosa e com cieiro, pode ainda ser aplicado em cicatrizes, estrias e varizes. 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izaiasdomador · 2 years
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Um artigo especialmente pra quem professa a fé em Cristo: melhorem
Um artigo especialmente pra quem professa a fé em Cristo: melhorem #blogdodcvitti ツ
Meu pai, Josue Costa, sempre me disse que igreja é hospital. “Entenda filha”, ele me diz, “só está na igreja quem está doente da alma”. Mas nesses últimos meses eu percebi que a igreja passou de hospital para um verdadeiro Chernobyl, exalando toxicidade e criando monstros. Em nome de Cristo (tadinho de Cristo) eu tenho visto campanhas de violência e de pura desumanidade. Queridos, querer comprar…
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