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#SpaceFox 1.6 16V
miguelitov8 · 4 years
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Muito antes do Nivus: 6 carros Volkswagen projetados e fabricados no Brasil
Lançamento de maior expressão da Volkswagen em 2020, o Nivus foi projetado e majoritariamente concebido no Brasil: o fabricante, inclusive, faz questão de destacar as raízes locais do mais novo de seus carros. Contudo, desenvolver projetos no país está longe de ser novidade para a marca de origem alemã.
Esportividade do Volkswagen Nivus é puro marketing: assista à análise de Boris Feldman!
youtube
Ao longo das últimas décadas, a empresa desenvolveu vários produtos no Brasil: todos, claro, foram fabricados aqui. Os projetos domésticos mais antigos, aliás, eram até mais complexos. Afinal, enquanto o Nivus aproveita algumas peças de lataria do Polo, os demais compartilhavam apenas plataforma e mecânica com outros produtos do fabricante.
VEJA TAMBÉM:
Grandes designers de carros projetaram nacionais: veja 10 exemplos
Volkswagen preserva clássicos nacionais em uma garagem secreta
Listamos 7 fatos históricos sobre o icônico motor AP da Volkswagen
São tantos os projetos nacionais que eles renderam até um listão: enumeramos 6 carros que a Volkswagen criou no Brasil. Alguns foram grandes sucessos comerciais, outros nem tanto… Porém, todos eles marcaram época. Relembre!
1. Volkswagen SP1 e SP2
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Foto Volkswagen | Divulgação
A decisão de fabricar um carro esportivo é sempre ousada. Ainda mais no contexto da década de 1970, quando o mercado brasileiro era bem mais limitado. Porém, naquela época, a Volkswagen optou por correr esse risco com um projeto inteiramente nacional, que resultou no SP1 e no SP2: os nomes eram a abreviação das palavras Sport Prototype.
É verdade que a empresa produzia o Karmann Ghia, mas esse projeto veio pronto do exterior: a subsidiária brasileira apenas o adaptou. Até mesmo o Karmann Ghia TC, que era exclusivo para o mercado local, teve as linhas originalmente criadas pelo italiano Giorgetto Giugiaro. Portanto, a tarefa de elaborar um esportivo a partir do zero constituiu um desafio inédito para o designer Márcio Piancastelli.
O profissional fez um excelente trabalho: desde o lançamento, em 1972, o design é considerado um dos mais belos da indústria nacional. O SP1 e o SP2 eram praticamente idênticos, diferenciando-se pelo acabamento e, principalmente, pela cilindrada do motor. O primeiro era movido por um 1.6 de 54 cv de potência líquida, enquanto o segundo, um pouco mais forte, tinha uma unidade 1.7 de 67 cv.
Os dois propulsores mantinham a arquitetura típica dos carros da Volkswagen na época, com cilindros contrapostos e arrefecimento a ar. O desempenho modesto, associado ao preço elevado, acabou sendo o calcanhar de aquiles do modelo: a produção chegou a apenas 10 mil unidades, aproximadamente, até ser descontinuada em 1976. Os exemplares sobreviventes são, hoje, disputados a peso de ouro por colecionadores.
2. Volkswagen Brasilia
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Foto Volkswagen | Divulgação
Na década de 1970, o Fusca vivia um paradoxo: era o automóvel mais vendido do país, mas o projeto já dava sinais de obsolescência. A Volkswagen decidiu, então, criar um produto mais moderno, mas que mantivesse a popular base mecânica do modelo. Assim nascia a Brasilia, que chegou ao mercado em junho de 1973.
Em comparação ao Fusca, a Brasilia era 17 cm mais curta, porém oferecia maior espaço interno e melhor visibilidade. Além disso, a porta traseira para acessar o porta-malas tornava esse compartimento muito mais prático. Apenas o nível de ruído interno ficou mais alto, devido ao posicionamento do motor praticamente dentro do habitáculo.
Um dos primeiros carros da Volkswagen totalmente desenvolvidos no Brasil, a Brasilia tinha estilo retilíneo, típico da época, mas agradável. Os traços eram obra do designer Márcio Piancastelli, responsável por vários outros projetos locais da marca alemã. O projeto é considerado até hoje um dos maiores sucessos comerciais da empresa.
Durante praticamente toda a década de 70, o modelo permaneceu como vice-líder de vendas no mercado nacional, superado apenas pelo “irmão” Fusca. A produção foi encerrada em 1982, após ter alcançado mais de 1 milhão de unidades. Desse total, parte foi exportada para diferentes países, entre os quais Nigéria, Filipinas e Portugal. Além do mais, a Brasilia foi fabricada também no México.
3. Volkswagen Variant II
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A partir da segunda metade da década de 1970, o projeto da Variant começava a demonstrar rugas diante da concorrência. Consta que, para substituí-la, a Volkswagen cogitou nacionalizar a versão perua do Passat, que existiu na Europa. Porém, em vez disso, acabou optando por desenvolver uma nova geração por aqui mesmo.
Ao contrário da primeira Variant, cujo projeto, que incluía também as versões sedã (que ganhou o apelido de Zé do Caixão) e TL (fastback), era estrangeiro (identificado como Typ 3) e passou apenas por uma reformulação no Brasil, a segunda linhagem da perua foi totalmente concebida localmente. O desafio foi, novamente, capitaneado por Márcio Piancastelli.
Em termos estilísticos, a Variant II traz linhas parecidas com as da Brasilia. Porém, além de maior tanto no comprimento quanto na distância entre-eixos, a perua trouxe evoluções mecânicas consistentes. A maior delas estava nas suspensões, independente do tipo McPherson da dianteira e por braço semi-arrastado na traseira. Além disso, o acabamento interno era caprichado.
Apesar das evoluções, a Variant II não repetiu o sucesso da antecessora. A produção, iniciada em 1977, chegou ao fim já em 1980. Estimativas apontam que, ao longo desse período, somente cerca 36 mil unidades da perua teriam sido comercializadas no país. Trata-se, portanto, de um dos carros nacionais mais raros da Volkswagen.
4. Volkswagen Gol, Saveiro, Voyage e Parati
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O produto de maior sucesso da Volkswagen no Brasil tem concepção totalmente nacional. Aliás, sempre teve: não só a primeira geração do Gol, lançada em 1980, como todas as seguintes, foram desenvolvidas no Brasil. O mesmo vale para os veículos derivados, que incluem a picape Saveiro e o sedã Voyage, além da perua Parati, extinta em 2012.
O projeto do primeiro Gol também foi concebido por Márcio Piancastelli. Já a segunda safra, lançada em 1994, é obra do designer Luiz Alberto Veiga. Embora a Volkswagen designe as atualizações surgidas em 1999 e em 2005 como novas gerações, elas são, na verdade, apenas reestilizações. A terceira linhagem, de fato, chegou ao mercado em 2008: também elaborada por Veiga, já foi atualizada duas vezes desde então.
As três gerações somam mais de 8,5 milhões de unidades produzidas no país ao longo de 40 anos. Entre 1987 e 2013, o Gol foi o automóvel mais comercializado do mercado brasileiro. Em 2014, o título de líder de vendas ficou com o Fiat Palio e, desde 2015, está com o Chevrolet Onix. Ainda assim, o hatch da Volkswagen segue entre os mais emplacados do país.
Ao longo das extensas trajetórias, Gol, Saveiro, Voyage e Parati tiveram diversas opções de motorização. No início, o hatch era movido por propulsores 1.3 e 1.6 Boxer a ar, logo substituídos pela família MD, que deram origem às consagradas unidades AP. Houve também o polêmico EA-111 1.0 16V. A última novidade é um câmbio automático, que chegou em 2018, acompanhado do motor EA-211 1.6 16V.
Versões esportivas também marcaram a trajetória da gama, especialmente nas décadas de 1980 e 1990. A sigla GTI, a mais famosa entre os carros de alto desempenho da Volkswagen, foi aplicada ao Gol e, durante um breve período, também à Parati.
5. Volkswagen Logus e Pointer
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Logus e Pointer são fruto de um dos períodos mais curiosos da Volkswagen no Brasil. Ambos foram desenvolvidos quando a empresa estava associada à Ford: as duas originaram a gigante Auto Latina. Por isso, eles utilizavam a plataforma do Escort, que incluía, entre outras características, motor transversal.
Tais modelos deveriam disputar uma faixa de mercado intermediária entre as linhas Gol e Santana. A empresa já havia tentado ocupar essa lacuna com o Apollo, outra cria da Auto Latina, que, contudo, não passava de um clone do Verona. Era, portanto, um projeto Ford com alterações pontuais feitas pela Volkswagen.
Por outro lado, o Logus e o Pointer eram inteiramente concebidos pela marca alemã, mas com base na arquitetura da parceira estadunidense. O projeto previa duas variações: sedã de suas portas (que, no caso, era o Logus) e hatch de quatro portas (Pointer).
O design, elaborado por Luiz Alberto Veiga, trazia a identidade típica dos carros da Volkswagen, mas com toques de modernidade para a época. O visual do Pointer, em especial, chegou a ser elogiado pela matriz em Wolfsburg. O fim da Auto Latina, em 1996, acabou causando a extinção dos dois veículos: no início do ano seguinte, ambos saíram de linha.
Lançado em 1994, o Pointer teve apenas cerca 33 mil unidades produzidas. Apesar de ter tido vida curta, o sedã chegou a ser comercializado na versão esportiva GTI. Já o Logus, que chegou ao mercado um pouco antes, em 1993, teve desempenho comercial melhor e somou aproximadamente 125 mil exemplares fabricados. No caso do sedã, a configuração mais rara é a série especial Wolfsburg Edition.
6. Volkswagen Fox, CrossFox e SpaceFox
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Outro produto que a Volkswagen desenvolveu no (e para o) Brasil é o Fox. Lançado em 2003, o modelo segue em produção até hoje: o projeto ainda é o original, apenas atualizado com duas reestilizações, em 2009 e em 2015, respectivamente. A produção no país já superou a marca de 2 milhões de unidades, sendo que algumas delas foram exportadas para a Alemanha.
Seguindo as tendências em voga nos carros da virada do século, a Volkswagen idealizou um hatch com capota elevada, para otimizar o espaço interno. A plataforma e a mecânica eram as mesmas do Polo da época, porém vez aplicadas em um modelo de proposta mais popular. O design coube novamente à equipe de Luiz Alberto Veiga.
A linha já foi composta pelo aventureiro CrossFox, extinto em 2017, e pela perua SpaceFox, descontinuada em 2019. Desse modo, agora unicamente o hatch é comercializado, e em apenas duas versões: Connect e Xtreme, ambas equipadas com motor 1.6 da família EA-111.
Inicialmente, a ideia do fabricante era oferecer uma alternativa e, talvez, até um sucessor para o Gol. Decorridas quase duas décadas, o jogo virou: o Fox é que será substituído pela próxima geração do “irmão”. O fim da linha estava previsto para 2021, mas o modelo ganhou uma sobrevida. É que o novo projeto atrasou devido à pandemia, de modo que a gama atual deve permanecer mais algum tempo no mercado.
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Fotos Volkswagen | Divulgação
O post Muito antes do Nivus: 6 carros Volkswagen projetados e fabricados no Brasil apareceu primeiro em AutoPapo.
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caiosilvabrasil · 4 years
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Muito antes do Nivus: 6 carros Volkswagen projetados e fabricados no Brasil
Lançamento de maior expressão da Volkswagen em 2020, o Nivus foi projetado e majoritariamente concebido no Brasil: o fabricante, inclusive, faz questão de destacar as raízes locais do mais novo de seus carros. Contudo, desenvolver projetos no país está longe de ser novidade para a marca de origem alemã.
Esportividade do Volkswagen Nivus é puro marketing: assista à análise de Boris Feldman!
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Ao longo das últimas décadas, a empresa desenvolveu vários produtos no Brasil: todos, claro, foram fabricados aqui. Os projetos domésticos mais antigos, aliás, eram até mais complexos. Afinal, enquanto o Nivus aproveita algumas peças de lataria do Polo, os demais compartilhavam apenas plataforma e mecânica com outros produtos do fabricante.
VEJA TAMBÉM:
Grandes designers de carros projetaram nacionais: veja 10 exemplos
Volkswagen preserva clássicos nacionais em uma garagem secreta
Listamos 7 fatos históricos sobre o icônico motor AP da Volkswagen
São tantos os projetos nacionais que eles renderam até um listão: enumeramos 6 carros que a Volkswagen criou no Brasil. Alguns foram grandes sucessos comerciais, outros nem tanto… Porém, todos eles marcaram época. Relembre!
1. Volkswagen SP1 e SP2
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Foto Volkswagen | Divulgação
A decisão de fabricar um carro esportivo é sempre ousada. Ainda mais no contexto da década de 1970, quando o mercado brasileiro era bem mais limitado. Porém, naquela época, a Volkswagen optou por correr esse risco com um projeto inteiramente nacional, que resultou no SP1 e no SP2: os nomes eram a abreviação das palavras Sport Prototype.
É verdade que a empresa produzia o Karmann Ghia, mas esse projeto veio pronto do exterior: a subsidiária brasileira apenas o adaptou. Até mesmo o Karmann Ghia TC, que era exclusivo para o mercado local, teve as linhas originalmente criadas pelo italiano Giorgetto Giugiaro. Portanto, a tarefa de elaborar um esportivo a partir do zero constituiu um desafio inédito para o designer Márcio Piancastelli.
O profissional fez um excelente trabalho: desde o lançamento, em 1972, o design é considerado um dos mais belos da indústria nacional. O SP1 e o SP2 eram praticamente idênticos, diferenciando-se pelo acabamento e, principalmente, pela cilindrada do motor. O primeiro era movido por um 1.6 de 54 cv de potência líquida, enquanto o segundo, um pouco mais forte, tinha uma unidade 1.7 de 67 cv.
Os dois propulsores mantinham a arquitetura típica dos carros da Volkswagen na época, com cilindros contrapostos e arrefecimento a ar. O desempenho modesto, associado ao preço elevado, acabou sendo o calcanhar de aquiles do modelo: a produção chegou a apenas 10 mil unidades, aproximadamente, até ser descontinuada em 1976. Os exemplares sobreviventes são, hoje, disputados a peso de ouro por colecionadores.
2. Volkswagen Brasilia
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Foto Volkswagen | Divulgação
Na década de 1970, o Fusca vivia um paradoxo: era o automóvel mais vendido do país, mas o projeto já dava sinais de obsolescência. A Volkswagen decidiu, então, criar um produto mais moderno, mas que mantivesse a popular base mecânica do modelo. Assim nascia a Brasilia, que chegou ao mercado em junho de 1973.
Em comparação ao Fusca, a Brasilia era 17 cm mais curta, porém oferecia maior espaço interno e melhor visibilidade. Além disso, a porta traseira para acessar o porta-malas tornava esse compartimento muito mais prático. Apenas o nível de ruído interno ficou mais alto, devido ao posicionamento do motor praticamente dentro do habitáculo.
Um dos primeiros carros da Volkswagen totalmente desenvolvidos no Brasil, a Brasilia tinha estilo retilíneo, típico da época, mas agradável. Os traços eram obra do designer Márcio Piancastelli, responsável por vários outros projetos locais da marca alemã. O projeto é considerado até hoje um dos maiores sucessos comerciais da empresa.
Durante praticamente toda a década de 70, o modelo permaneceu como vice-líder de vendas no mercado nacional, superado apenas pelo “irmão” Fusca. A produção foi encerrada em 1982, após ter alcançado mais de 1 milhão de unidades. Desse total, parte foi exportada para diferentes países, entre os quais Nigéria, Filipinas e Portugal. Além do mais, a Brasilia foi fabricada também no México.
3. Volkswagen Variant II
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A partir da segunda metade da década de 1970, o projeto da Variant começava a demonstrar rugas diante da concorrência. Consta que, para substituí-la, a Volkswagen cogitou nacionalizar a versão perua do Passat, que existiu na Europa. Porém, em vez disso, acabou optando por desenvolver uma nova geração por aqui mesmo.
Ao contrário da primeira Variant, cujo projeto, que incluía também as versões sedã (que ganhou o apelido de Zé do Caixão) e TL (fastback), era estrangeiro (identificado como Typ 3) e passou apenas por uma reformulação no Brasil, a segunda linhagem da perua foi totalmente concebida localmente. O desafio foi, novamente, capitaneado por Márcio Piancastelli.
Em termos estilísticos, a Variant II traz linhas parecidas com as da Brasilia. Porém, além de maior tanto no comprimento quanto na distância entre-eixos, a perua trouxe evoluções mecânicas consistentes. A maior delas estava nas suspensões, independente do tipo McPherson da dianteira e por braço semi-arrastado na traseira. Além disso, o acabamento interno era caprichado.
Apesar das evoluções, a Variant II não repetiu o sucesso da antecessora. A produção, iniciada em 1977, chegou ao fim já em 1980. Estimativas apontam que, ao longo desse período, somente cerca 36 mil unidades da perua teriam sido comercializadas no país. Trata-se, portanto, de um dos carros nacionais mais raros da Volkswagen.
4. Volkswagen Gol, Saveiro, Voyage e Parati
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O produto de maior sucesso da Volkswagen no Brasil tem concepção totalmente nacional. Aliás, sempre teve: não só a primeira geração do Gol, lançada em 1980, como todas as seguintes, foram desenvolvidas no Brasil. O mesmo vale para os veículos derivados, que incluem a picape Saveiro e o sedã Voyage, além da perua Parati, extinta em 2012.
O projeto do primeiro Gol também foi concebido por Márcio Piancastelli. Já a segunda safra, lançada em 1994, é obra do designer Luiz Alberto Veiga. Embora a Volkswagen designe as atualizações surgidas em 1999 e em 2005 como novas gerações, elas são, na verdade, apenas reestilizações. A terceira linhagem, de fato, chegou ao mercado em 2008: também elaborada por Veiga, já foi atualizada duas vezes desde então.
As três gerações somam mais de 8,5 milhões de unidades produzidas no país ao longo de 40 anos. Entre 1987 e 2013, o Gol foi o automóvel mais comercializado do mercado brasileiro. Em 2014, o título de líder de vendas ficou com o Fiat Palio e, desde 2015, está com o Chevrolet Onix. Ainda assim, o hatch da Volkswagen segue entre os mais emplacados do país.
Ao longo das extensas trajetórias, Gol, Saveiro, Voyage e Parati tiveram diversas opções de motorização. No início, o hatch era movido por propulsores 1.3 e 1.6 Boxer a ar, logo substituídos pela família MD, que deram origem às consagradas unidades AP. Houve também o polêmico EA-111 1.0 16V. A última novidade é um câmbio automático, que chegou em 2018, acompanhado do motor EA-211 1.6 16V.
Versões esportivas também marcaram a trajetória da gama, especialmente nas décadas de 1980 e 1990. A sigla GTI, a mais famosa entre os carros de alto desempenho da Volkswagen, foi aplicada ao Gol e, durante um breve período, também à Parati.
5. Volkswagen Logus e Pointer
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Logus e Pointer são fruto de um dos períodos mais curiosos da Volkswagen no Brasil. Ambos foram desenvolvidos quando a empresa estava associada à Ford: as duas originaram a gigante Auto Latina. Por isso, eles utilizavam a plataforma do Escort, que incluía, entre outras características, motor transversal.
Tais modelos deveriam disputar uma faixa de mercado intermediária entre as linhas Gol e Santana. A empresa já havia tentado ocupar essa lacuna com o Apollo, outra cria da Auto Latina, que, contudo, não passava de um clone do Verona. Era, portanto, um projeto Ford com alterações pontuais feitas pela Volkswagen.
Por outro lado, o Logus e o Pointer eram inteiramente concebidos pela marca alemã, mas com base na arquitetura da parceira estadunidense. O projeto previa duas variações: sedã de suas portas (que, no caso, era o Logus) e hatch de quatro portas (Pointer).
O design, elaborado por Luiz Alberto Veiga, trazia a identidade típica dos carros da Volkswagen, mas com toques de modernidade para a época. O visual do Pointer, em especial, chegou a ser elogiado pela matriz em Wolfsburg. O fim da Auto Latina, em 1996, acabou causando a extinção dos dois veículos: no início do ano seguinte, ambos saíram de linha.
Lançado em 1994, o Pointer teve apenas cerca 33 mil unidades produzidas. Apesar de ter tido vida curta, o sedã chegou a ser comercializado na versão esportiva GTI. Já o Logus, que chegou ao mercado um pouco antes, em 1993, teve desempenho comercial melhor e somou aproximadamente 125 mil exemplares fabricados. No caso do sedã, a configuração mais rara é a série especial Wolfsburg Edition.
6. Volkswagen Fox, CrossFox e SpaceFox
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Outro produto que a Volkswagen desenvolveu no (e para o) Brasil é o Fox. Lançado em 2003, o modelo segue em produção até hoje: o projeto ainda é o original, apenas atualizado com duas reestilizações, em 2009 e em 2015, respectivamente. A produção no país já superou a marca de 2 milhões de unidades, sendo que algumas delas foram exportadas para a Alemanha.
Seguindo as tendências em voga nos carros da virada do século, a Volkswagen idealizou um hatch com capota elevada, para otimizar o espaço interno. A plataforma e a mecânica eram as mesmas do Polo da época, porém vez aplicadas em um modelo de proposta mais popular. O design coube novamente à equipe de Luiz Alberto Veiga.
A linha já foi composta pelo aventureiro CrossFox, extinto em 2017, e pela perua SpaceFox, descontinuada em 2019. Desse modo, agora unicamente o hatch é comercializado, e em apenas duas versões: Connect e Xtreme, ambas equipadas com motor 1.6 da família EA-111.
Inicialmente, a ideia do fabricante era oferecer uma alternativa e, talvez, até um sucessor para o Gol. Decorridas quase duas décadas, o jogo virou: o Fox é que será substituído pela próxima geração do “irmão”. O fim da linha estava previsto para 2021, mas o modelo ganhou uma sobrevida. É que o novo projeto atrasou devido à pandemia, de modo que a gama atual deve permanecer mais algum tempo no mercado.
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renatosampaio101 · 4 years
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Muito antes do Nivus: 6 carros Volkswagen projetados e fabricados no Brasil
Lançamento de maior expressão da Volkswagen em 2020, o Nivus foi projetado e majoritariamente concebido no Brasil: o fabricante, inclusive, faz questão de destacar as raízes locais do mais novo de seus carros. Contudo, desenvolver projetos no país está longe de ser novidade para a marca de origem alemã.
Esportividade do Volkswagen Nivus é puro marketing: assista à análise de Boris Feldman!
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Ao longo das últimas décadas, a empresa desenvolveu vários produtos no Brasil: todos, claro, foram fabricados aqui. Os projetos domésticos mais antigos, aliás, eram até mais complexos. Afinal, enquanto o Nivus aproveita algumas peças de lataria do Polo, os demais compartilhavam apenas plataforma e mecânica com outros produtos do fabricante.
VEJA TAMBÉM:
Grandes designers de carros projetaram nacionais: veja 10 exemplos
Volkswagen preserva clássicos nacionais em uma garagem secreta
Listamos 7 fatos históricos sobre o icônico motor AP da Volkswagen
São tantos os projetos nacionais que eles renderam até um listão: enumeramos 6 carros que a Volkswagen criou no Brasil. Alguns foram grandes sucessos comerciais, outros nem tanto… Porém, todos eles marcaram época. Relembre!
1. Volkswagen SP1 e SP2
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Foto Volkswagen | Divulgação
A decisão de fabricar um carro esportivo é sempre ousada. Ainda mais no contexto da década de 1970, quando o mercado brasileiro era bem mais limitado. Porém, naquela época, a Volkswagen optou por correr esse risco com um projeto inteiramente nacional, que resultou no SP1 e no SP2: os nomes eram a abreviação das palavras Sport Prototype.
É verdade que a empresa produzia o Karmann Ghia, mas esse projeto veio pronto do exterior: a subsidiária brasileira apenas o adaptou. Até mesmo o Karmann Ghia TC, que era exclusivo para o mercado local, teve as linhas originalmente criadas pelo italiano Giorgetto Giugiaro. Portanto, a tarefa de elaborar um esportivo a partir do zero constituiu um desafio inédito para o designer Márcio Piancastelli.
O profissional fez um excelente trabalho: desde o lançamento, em 1972, o design é considerado um dos mais belos da indústria nacional. O SP1 e o SP2 eram praticamente idênticos, diferenciando-se pelo acabamento e, principalmente, pela cilindrada do motor. O primeiro era movido por um 1.6 de 54 cv de potência líquida, enquanto o segundo, um pouco mais forte, tinha uma unidade 1.7 de 67 cv.
Os dois propulsores mantinham a arquitetura típica dos carros da Volkswagen na época, com cilindros contrapostos e arrefecimento a ar. O desempenho modesto, associado ao preço elevado, acabou sendo o calcanhar de aquiles do modelo: a produção chegou a apenas 10 mil unidades, aproximadamente, até ser descontinuada em 1976. Os exemplares sobreviventes são, hoje, disputados a peso de ouro por colecionadores.
2. Volkswagen Brasilia
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Foto Volkswagen | Divulgação
Na década de 1970, o Fusca vivia um paradoxo: era o automóvel mais vendido do país, mas o projeto já dava sinais de obsolescência. A Volkswagen decidiu, então, criar um produto mais moderno, mas que mantivesse a popular base mecânica do modelo. Assim nascia a Brasilia, que chegou ao mercado em junho de 1973.
Em comparação ao Fusca, a Brasilia era 17 cm mais curta, porém oferecia maior espaço interno e melhor visibilidade. Além disso, a porta traseira para acessar o porta-malas tornava esse compartimento muito mais prático. Apenas o nível de ruído interno ficou mais alto, devido ao posicionamento do motor praticamente dentro do habitáculo.
Um dos primeiros carros da Volkswagen totalmente desenvolvidos no Brasil, a Brasilia tinha estilo retilíneo, típico da época, mas agradável. Os traços eram obra do designer Márcio Piancastelli, responsável por vários outros projetos locais da marca alemã. O projeto é considerado até hoje um dos maiores sucessos comerciais da empresa.
Durante praticamente toda a década de 70, o modelo permaneceu como vice-líder de vendas no mercado nacional, superado apenas pelo “irmão” Fusca. A produção foi encerrada em 1982, após ter alcançado mais de 1 milhão de unidades. Desse total, parte foi exportada para diferentes países, entre os quais Nigéria, Filipinas e Portugal. Além do mais, a Brasilia foi fabricada também no México.
3. Volkswagen Variant II
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A partir da segunda metade da década de 1970, o projeto da Variant começava a demonstrar rugas diante da concorrência. Consta que, para substituí-la, a Volkswagen cogitou nacionalizar a versão perua do Passat, que existiu na Europa. Porém, em vez disso, acabou optando por desenvolver uma nova geração por aqui mesmo.
Ao contrário da primeira Variant, cujo projeto, que incluía também as versões sedã (que ganhou o apelido de Zé do Caixão) e TL (fastback), era estrangeiro (identificado como Typ 3) e passou apenas por uma reformulação no Brasil, a segunda linhagem da perua foi totalmente concebida localmente. O desafio foi, novamente, capitaneado por Márcio Piancastelli.
Em termos estilísticos, a Variant II traz linhas parecidas com as da Brasilia. Porém, além de maior tanto no comprimento quanto na distância entre-eixos, a perua trouxe evoluções mecânicas consistentes. A maior delas estava nas suspensões, independente do tipo McPherson da dianteira e por braço semi-arrastado na traseira. Além disso, o acabamento interno era caprichado.
Apesar das evoluções, a Variant II não repetiu o sucesso da antecessora. A produção, iniciada em 1977, chegou ao fim já em 1980. Estimativas apontam que, ao longo desse período, somente cerca 36 mil unidades da perua teriam sido comercializadas no país. Trata-se, portanto, de um dos carros nacionais mais raros da Volkswagen.
4. Volkswagen Gol, Saveiro, Voyage e Parati
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O produto de maior sucesso da Volkswagen no Brasil tem concepção totalmente nacional. Aliás, sempre teve: não só a primeira geração do Gol, lançada em 1980, como todas as seguintes, foram desenvolvidas no Brasil. O mesmo vale para os veículos derivados, que incluem a picape Saveiro e o sedã Voyage, além da perua Parati, extinta em 2012.
O projeto do primeiro Gol também foi concebido por Márcio Piancastelli. Já a segunda safra, lançada em 1994, é obra do designer Luiz Alberto Veiga. Embora a Volkswagen designe as atualizações surgidas em 1999 e em 2005 como novas gerações, elas são, na verdade, apenas reestilizações. A terceira linhagem, de fato, chegou ao mercado em 2008: também elaborada por Veiga, já foi atualizada duas vezes desde então.
As três gerações somam mais de 8,5 milhões de unidades produzidas no país ao longo de 40 anos. Entre 1987 e 2013, o Gol foi o automóvel mais comercializado do mercado brasileiro. Em 2014, o título de líder de vendas ficou com o Fiat Palio e, desde 2015, está com o Chevrolet Onix. Ainda assim, o hatch da Volkswagen segue entre os mais emplacados do país.
Ao longo das extensas trajetórias, Gol, Saveiro, Voyage e Parati tiveram diversas opções de motorização. No início, o hatch era movido por propulsores 1.3 e 1.6 Boxer a ar, logo substituídos pela família MD, que deram origem às consagradas unidades AP. Houve também o polêmico EA-111 1.0 16V. A última novidade é um câmbio automático, que chegou em 2018, acompanhado do motor EA-211 1.6 16V.
Versões esportivas também marcaram a trajetória da gama, especialmente nas décadas de 1980 e 1990. A sigla GTI, a mais famosa entre os carros de alto desempenho da Volkswagen, foi aplicada ao Gol e, durante um breve período, também à Parati.
5. Volkswagen Logus e Pointer
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Logus e Pointer são fruto de um dos períodos mais curiosos da Volkswagen no Brasil. Ambos foram desenvolvidos quando a empresa estava associada à Ford: as duas originaram a gigante Auto Latina. Por isso, eles utilizavam a plataforma do Escort, que incluía, entre outras características, motor transversal.
Tais modelos deveriam disputar uma faixa de mercado intermediária entre as linhas Gol e Santana. A empresa já havia tentado ocupar essa lacuna com o Apollo, outra cria da Auto Latina, que, contudo, não passava de um clone do Verona. Era, portanto, um projeto Ford com alterações pontuais feitas pela Volkswagen.
Por outro lado, o Logus e o Pointer eram inteiramente concebidos pela marca alemã, mas com base na arquitetura da parceira estadunidense. O projeto previa duas variações: sedã de suas portas (que, no caso, era o Logus) e hatch de quatro portas (Pointer).
O design, elaborado por Luiz Alberto Veiga, trazia a identidade típica dos carros da Volkswagen, mas com toques de modernidade para a época. O visual do Pointer, em especial, chegou a ser elogiado pela matriz em Wolfsburg. O fim da Auto Latina, em 1996, acabou causando a extinção dos dois veículos: no início do ano seguinte, ambos saíram de linha.
Lançado em 1994, o Pointer teve apenas cerca 33 mil unidades produzidas. Apesar de ter tido vida curta, o sedã chegou a ser comercializado na versão esportiva GTI. Já o Logus, que chegou ao mercado um pouco antes, em 1993, teve desempenho comercial melhor e somou aproximadamente 125 mil exemplares fabricados. No caso do sedã, a configuração mais rara é a série especial Wolfsburg Edition.
6. Volkswagen Fox, CrossFox e SpaceFox
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Outro produto que a Volkswagen desenvolveu no (e para o) Brasil é o Fox. Lançado em 2003, o modelo segue em produção até hoje: o projeto ainda é o original, apenas atualizado com duas reestilizações, em 2009 e em 2015, respectivamente. A produção no país já superou a marca de 2 milhões de unidades, sendo que algumas delas foram exportadas para a Alemanha.
Seguindo as tendências em voga nos carros da virada do século, a Volkswagen idealizou um hatch com capota elevada, para otimizar o espaço interno. A plataforma e a mecânica eram as mesmas do Polo da época, porém vez aplicadas em um modelo de proposta mais popular. O design coube novamente à equipe de Luiz Alberto Veiga.
A linha já foi composta pelo aventureiro CrossFox, extinto em 2017, e pela perua SpaceFox, descontinuada em 2019. Desse modo, agora unicamente o hatch é comercializado, e em apenas duas versões: Connect e Xtreme, ambas equipadas com motor 1.6 da família EA-111.
Inicialmente, a ideia do fabricante era oferecer uma alternativa e, talvez, até um sucessor para o Gol. Decorridas quase duas décadas, o jogo virou: o Fox é que será substituído pela próxima geração do “irmão”. O fim da linha estava previsto para 2021, mas o modelo ganhou uma sobrevida. É que o novo projeto atrasou devido à pandemia, de modo que a gama atual deve permanecer mais algum tempo no mercado.
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Fotos Volkswagen | Divulgação
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alvaromatias1000 · 4 years
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VW Spacefox – defeitos e problemas
A VW Spacefox foi uma perua derivada do Fox que foi vendida no Brasil entre 2006 e 2018, sendo esta fabricada na Argentina. VW Spacefox – Defeitos e problemas.
Em 12 anos de mercado, a perua se mostrou um produto com boa demanda no mercado nacional e se tornou a sucessora natural da VW Parati, com a qual conviveu alguns anos antes da saída desta.
Mesclando proposta de perua com versatilidade de minivan, a station wagon altinha chamava atenção pelo bom porta-malas, assim como boa altura interna e posição de dirigir elevada.
Equipada com motores EA111 1.6 8V, inicialmente com até 103 cavalos e depois com até 105 cavalos, a perua também teve o EA211 1.6 16V com até 120 cavalos, além de opção de câmbio automatizado de seis marchas.
Contudo, apesar dos vários atributos, o que os donos da VW Spacefox relatam como defeitos e problemas? Muitos donos reclamam de várias coisas, como por exemplo, entrada de água no carro, rangidos nas portas e barulhos internos.
VW Spacefox – defeitos e problemas
Infiltração e rangidos
Alguns proprietários da VW Spacefox se queixam de defeitos e problemas em seus carros e relatam isso na internet, seja como opinião ou reclamação.
Embora seja uma perua bem popular, a VW Spacefox tem diversos relatos de defeitos e problemas, entre eles a infiltração de água. Muitos donos da perua da Volkswagen falam de ingresso de líquido no interior, o que causa enorme desconforto.
Relatos dizem que uma das fontes desse problema é uma passagem aberta junto ao para-brisa, que permite o ingresso de água para dentro do habitáculo, comprometendo os carpetes e criando um mau cheiro caso não seja seco rápido.
Além disso, parece que o problema está no lado esquerdo do para-brisa, já que alguns mencionaram esta parte do carro, onde estaria ocorrendo a infiltração.
Também existem relatos sobre outra fonte de água dentro da VW Spacefox, o ar condicionado. Nesse caso, o entupimento do dreno seria a causa do alagamento dentro do compartimento de passageiros, também gerando enorme transtorno.
A entrada de água na perua da VW é ainda complementada pelo depoimento de outros donos, que dizem que as borrachas de vedação das portas se partiam ou descolavam com pouco tempo de uso do carro, o que permite entrada de água e poeira.
Falando em portas, vários donos de Spacefox reclamaram na internet que pouco depois de comprarem seus carros (alguns deles), perceberam rangidos vindos das portas. Parte conseguiu ajustar ainda na garantia com o regulagem das peças.
Outros tiveram que procurar profissionais de funilaria para corrigir o problema. No caso das portas, os defeitos e problemas não se limitavam ao alinhamento das mesmas.
A porta do condutor, por exemplo, é a mais citada quando nos relatos, apontando falhas no acionamento do vidro, quebra do mecanismo de levantamento e até a soltura do vidro, que simplesmente caiu para dentro da porta.
Também foram apontados mais defeitos no acionamento dos vidros traseiros, o que deixou alguns clientes bem irritados, já que teriam de voltar à assistência para correção.
Uma desprogramação no acionamento geral dos vidros da VW Spacefox também foi verificado nos testemunhos de proprietários, que falaram desse problema.
VW Spacefox – Limpador que quebra
Considerado um dos defeitos e problemas crônicos da VW Spacefox, de acordo com alguns donos, o limpador do para-brisa é uma fonte de queixas.
Parte das queixas se refere ao barulho provocado pelos limpadores do para-brisa durante o funcionamento, o que irrita boa parte dos donos. Mesmo em carros novos, o ruído é alto e incomoda, segundo eles.
Entretanto, outros donos da Spacefox falam em quebra do limpador ou travamento do mesmo.
Um deles explica que o limpador de para-brisas faz o movimento “trancando no vidro”, até que acaba ficando preso. Então, ele acaba enroscando no outro limpador e quebra.
Alguns tiveram que ir até o revendedor para corrigir o defeito num dos limpadores. O problema ocorreu mais nas unidades novas, com pouca quilometragem.
VW Spacefox – Motor e câmbio
Alguns dos defeitos e problemas relacionados com a VW Spacefox, segundo seus donos, envolvem o conjunto motriz da perua compacta.
No primeiro caso, alguns depoimentos falam de vazamentos de óleo no motor, alguns deles na tampa de válvulas. Também reclamam de desgaste prematuro da correia dentada.
No caso do câmbio, mesmo no manual, existem reclamações. Uma delas é referente ao vazamento de óleo da transmissão. Um dos donos chegou a verificar isso no carro ainda na concessionária, antes de levar o carro novo para casa.
Sobre a versão I-Motion, relatam ainda problemas de desprogramação do automatizado, gerando funcionamento irregular. Um defeito mecânico nesse câmbio, gerou um custo de R$ 1.200 em reparação num dos casos.
Já em relação à embreagem, mais depoimentos falaram de desgaste prematura em platô e disco, chegando estes a serem trocados na garantia aos 1.600 km. Outro teve que troca-los aos 15.000 km.
Alguns reclamaram de defeitos no acionamento da embreagem, sendo que um deles relatou que o pedal sempre foi duro desde a saída da concessionária (carro novo) e que a revenda não havia resolvido o problema.
Outro relato fala que o carro parou por defeito nesse sistema depois de apenas 6 km rodados! Assim, o veículo teve que ser rebocado de volta ao revendedor para reparos.
No cofre da VW Spacefox, também falam sobre a durabilidade baixa da bateria, alguns dizem que, com menos de um ano, foi preciso troca-la, mas a maioria fala que antes de dois anos, ela já não presta mais.
VW Spacefox – defeitos e problemas – Cheiro forte e lanternas ruins
Na VW Spacefox, alguns dos donos disseram na internet que ao abastecerem seus carros, um problema surgir. Trata-se de um forte cheio de combustível no interior do carro.
Eles relatam o fato logo após entrarem nos veículos depois do reabastecimento, alguns alegando vazamento de combustível também.
Outro defeito apontado por donos de Spacefox é o conjunto de lanternas traseiras de antes do facelift. Alguns alegam que a qualidade da vedação é fraca e que as mesmas acumulam poeira ou apresentam infiltração de água.
Vários relatos falam de entrada de água e embaçamento dessas lanternas, mas existem aqueles que também reportam o descolamento da lente e sua queda, gerando até quebra da mesma.
Barulhos e suspensão
Relatos de proprietários da VW Spacefox incluem muitos barulhos como parte do carro. Eles reclamam de plásticos que ficam batendo e que provocando enorme ruído.
O painel é outra fonte de ruído, sendo que um dos donos, chegou a ver o conjunto desmontado na revenda para reparação dos ruídos internos.
Também se queixam de barulhos no porta-malas, tanto na cobertura interna quanto na tampa do bagageiro. Também falam de ruídos vindos do banco traseiro e do passageiro dianteiro.
Já a suspensão é outro ponto que os proprietários relatam sobre a perua, falando que os componentes como bieletas, buchas e batentes não duram muito, alguns sendo trocados ainda na primeira revisão.
Isso sem contar os ruídos no conjunto dianteiro devido ao desgaste prematuro. Os coxins do motor também apresentam baixa resistência, segundo alguns proprietários.
A VW Spacefox teve algumas chamadas para recall, incluindo aí alternador com defeito, que poderia até desligar o motor durante a condução.
Outra chamada foi para carros em não conformidade, veículos pré-série que não podiam ser vendidos. O sistema de ajuste de banco traseiro (longitudinal), que podia cortar o dedo, foi mais uma convocação.
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renatosampaio101 · 4 years
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Fiat (Palio) Weekend sai de linha depois de 20 anos
Depois de quase 23 anos, a Fiat Weekend (ex-Palio) deixou de ser fabricada em Betim (MG). As últimas unidades saíram das linhas de montagem nesta segunda-feira (27), embora ainda existam unidades em estoque nas concessionárias. Última perua compacta ainda comercializada no mercado brasileiro, o fim da produção marca a extinção desse segmento.
De acordo com a Fiat, foram fabricadas mais de 530 mil unidades da (Palio) Weekend ao longo dessas mais de duas décadas. Nos últimos tempos, o modelo era oferecido nas versões Attractive, com motor 1.4 de 85 cv, e Adventure, 1.8 de 132 cv.  A perua ainda está disponível no configurador do site da marca, com preços de R$ 67.990 a R$ 85.590.
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Histórico do Fiat (Palio) Weekend
A Weekend entrou em produção em 1997. Na época, ela ainda exibia o prenome Palio, evidenciando que era a versão perua do compacto. Os dois mantinham, claro, muitas características em comum. As versões eram a básica, equipada com motor 1.5 8V (com 76 cv de potência), a Stile e a Sport. As últimas contavam com 1.6 16V, que rendia 106 cv.
As linhas bem resolvidas e o bom espaço interno, principalmente do porta-malas, fizeram com que rapidamente a Weekend desbancasse a Volkswagen Parati da liderança do segmento.
Dois anos depois, em 1999, a Fiat inovou e inaugurou o segmento dos modelos com apelo aventureiro ao lançar a Palio Weekend Adventure. Além das molduras plásticas e do famigerado quebra-matos, a perua ganhou suspensão mais alta e reforçada. Era equipada com motor 1.6 8V, que fez a sua estreia na linha.
No mesmo ano, a Palio Weekend, em sua versão de entrada, também passou a ser ofertada com o 1.0 8V de 61 cv e câmbio de seis marchas para tentar compensar o fraco desempenho, mas essa versão não teve bom desempenho nas vendas.
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A perua foi acompanhando as mudanças pelas quais o hatch de origem foi passando: foram quatro reestilizações. Na primeira delas, em 2001, cujo projeto é de autoria do designer Giorgetto Giugiaro, a versão Adventure ganhou o motor 1.6 16V de 106 cv. Cerca de um ano depois, o propulsor 1.8 8V de 103 cv de origem GM, então parceira da Fiat, chegava a toda a gama.
Em 2004, veio a segunda reestilização, também feita por Giugiaro, e motorização com tecnologia flex. A terceira intervenção, de 2007, trouxe o bloqueio de diferencial Locker: segundo a Fiat, a Palio Weekend foi o primeiro tração dianteira 4×2 equipado com esse sistema no mundo.
Últimos anos de mercado
Em 2010, chegaram os motores da família E.torQ, e em 2012, a perua recebeu a última plástica. As duas derradeiras reestilizações foram desenvolvidas pelo Centro de estilo da Fiat.  Em 2015, a perua se desvincula, abandonando o nome Palio e passando a ser chamada apenas de Fiat Weekend.
As mudanças feitas ao longos dos 23 anos de história do modelo ajudaram a disfarçar o peso da idade. A Fiat Weekend saiu de linha sendo, na essência, o mesmo carro desde 1997, sempre derivado do Palio. Já não conseguia mais seduzir consumidores ávidos por novidades. Nos últimos anos, os maiores clientes eram frotistas e forças de segurança pública.
O tiro de misericórdia no modelo foi a exigência da instalação de ganchos Isofix e cinto de segurança central de três pontos no banco traseiro. Esses equipamentos devem estar presentes em todos os automóveis novos vendidos no Brasil a partir do próximo dia 1º de fevereiro.
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Fotos Fiat | Divulgação
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renatosampaio101 · 5 years
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Carros ultrapassados: veja 10 modelos com projetos antigos
O mercado brasileiro de automóveis já foi quase um cenário do The Walking Dead. Sim, já chegamos perto do Apocalipse Zumbi em forma de aço e óleo, com carros que perduravam até três décadas sobre a mesma plataforma. Hoje, projetos de carro antigos são cada vez mais raros, só que alguns modelos ainda insistem em sobreviver.
São veículos cujo custo/benefício continua imbatível, ou que ainda vendem bem e se pagam ou que simplesmente não têm rivais e/ou substitutos. Separamos nove carros que não vão comer seu cérebro, mas que estão bem defasados em termos de arquitetura e conjunto mecânico.
10. Citroën C3 Aircross
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Lançado aqui em 2011, a versão esportiva e agrandalhada do hatch C3 usa a arquitetura PF1 da PSA, de 2009. O C3 Picasso chegou no ano seguinte, mas morreu no face-lift de 2015, restando apenas as configurações aventureiras. O motor do modelo pode ser considerado insuficiente para seu porte, um 1.6 com 118 cv de potência e 16,1 kgfm de torque. Inclusive, na Europa, ele já até saiu de linha e entrou em nova geração.
9. Mitsubishi ASX
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Essa geração do crossover médio é de 2010, quando começou a ser importada para o Brasil. A plataforma GS, contudo, é de 2005 – uma arquitetura que serviu globalmente aos SUVs da PSA: Peugeot 4007 e Citroën C-Cross. Sobre essa base, o ASX só passou por reestilizações – em 2012 e 2016 – e começou a ser produzido em Catalão (GO), a partir de 2013.
Perdura quase uma década no mercado entre os projetos de carro antigos, com o mesmo motor 2.0 16V, cuja única novidade foi virar flex há dois anos, quando o propulsor passou a gerar até 170 cv. Outra tímida estreia mecânica ao longo desses anos foi a adoção de câmbio do tipo CVT, em 2016.
8. Hyundai ix35 está entre projetos de carro antigos
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Hyundai | Divulgação
Lançado em 2009 na Coreia do Sul, chegou ao Brasil no ano seguinte importado. Desde o fim de 2013 é feito em Anápolis (GO) pelo Grupo Caoa, importador oficial da marca sul-coreana. Curioso é que o SUV se chama Tucson lá fora, mas é vendido aqui como ix35 justamente porque o primeiro Tucson também era feito em Goiás.
A plataforma é a J4, da Kia, que servia ao Sportage da geração anterior. O ix35 também sobrevive às custas de maquiagens (2015) e renovações de equipamentos (start/stop em 2017), e convive na linha de montagem com o New Tucson (a terceira geração), que usa motor turbo e câmbio de dupla embreagem.
7. Volkswagen Gol, Voyage, Saveiro
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Precisou mais de uma década para a linha compacta da Volkswagen ganhar uma nova geração, em 1998 e 1999 – para o sedã e a picape. Serviu para o Gol manter a liderança do mercado e para ressuscitar o Voyage. Só que é bom lembrar que os três são feitos sobre a plataforma PQ24, a mesma do velho Fox e que servia ao primeiro Polo (2001), o que o coloca entre os projetos de carro antigos.
Além disso, a gama rapidamente ficou defasada com a movimentação dos rivais. O trio já até passou por uma reestilização, mas deve em maior espaço interno, motores eficientes e conceito mais moderno. Até o Gol perdeu a faixa de campeão e hoje é o sexto mais vendido do país. Uma nova geração em cima da arquitetura MQB (Polo, Virtus, etc.) para os três modelos está prevista para 2021.
6. Chevrolet Montana também é um dos projetos de carro antigos
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O modelo nem é tão velho para a longevidade usual de plataforma de picapes. A questão aqui é que a Montana é um dos poucos casos de “involução” na indústria. A primeira geração era bacana, tinha estilo diferente para a época e usava a base do Corsa de segunda geração.
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Em 2010, alguém na GM teve a brilhante ideia de fazer uma picape compacta nova em cima do… Agile. Além do visual para lá de controverso, essa segunda Montana abandonou uma arquitetura dos anos 2000 para voltar à GM2400, que serviu ao primeiro Corsa e data de 1994.
Hoje só é vendida em duas versões e sobrevive pelo custo/benefício – e pelo fato de ter só duas rivais, Fiat Strada e VW Saveiro.
5. Mitsubishi Lancer
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Mitsubishi Lancer para PcD
Esta nona geração do sedã médio foi lançada em 2007 e já foi objeto de desejo no Brasil. Hoje parece meio esquecido na prateleira. Passou a ser produzido no Brasil em 2014 e é comercializado apenas em duas versões e com poucos equipamentos se comparados aos rivais da categoria.
Entre os projetos de carro antigos, ele deve até para o segmento de sedãs compactos premium, onde Fiat Cronos e VW Virtus se apresentam como opções mais modernas e baratas. Esse Lancer é outro que usa a plataforma GS da marca japonesa, aquela que serve ao velho ASX. Uma nova geração foi lançada em 2017, mas só na China, com jeitão de carro da Honda.
4. Volkswagen Fox
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O compacto chegou em 2002 inaugurando a onda dos hatches altinhos – que seria seguida por Renault Sandero e Chevrolet Agile. Foi, inclusive, uma saída para reduzir custos, pois o compacto usa uma versão simplificada da arquitetura PQ24 – que era bastante moderna em… 2001, quando estreou no primeiro Polo.
Deu até uma cria, a SpaceFox, cuja produção foi interrompida recentemente. Duas remodelações (2009 e 2014) e muitas séries e versões depois, o Fox sobrevive com apenas duas configurações de acabamento. Deve seguir assim até sair de cena com a nova geração do Gol, prevista para 2021.
3. Fiat Doblò também está entre projetos de carro antigos
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A multivan surgiu em 2001 com proposta para lá de funcional. E sobrevive hoje à base de vendas diretas justamente por isso. Quadradão e com desenho que sempre foi controverso, o minifurgão tem um aproveitamento de espaço interno absurdo, porta corrediça e sete lugares. Ao longo de quase 19 anos, teve um único face-lift, em 2009.
Design de automóveis: os feios que me perdoem!
A apresentação do renovado modelo, inclusive, aconteceu no mesmo dia em que a segunda geração do Doblò era apresentada na Itália. Hoje, além de defasado e caro – sua versão única Essence custa R$ 94 mil, mais que Cronos e Jeep Renegade -, nem mesmo o motor 1.8 16V E.torQ dá conta do peso do modelo. É outro entre os projetos de carro antigos.
2. Suzuki Jimny
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Jimny 4Sport
Tudo bem que trata-se de um carro de nicho entre os projetos de carro antigos, e que sua proposta é ser robusto para trilhas. Mas o jipinho raiz é basicamente o mesmo desde 1998, quando começou a ser importado. Nestes 21 anos, o carro usa o mesmo motor 1.3 de 80 cv e já até foi embora com a Suzuki, quando a marca japonesa pulou fora do país em 2003.
Voltou em 2008 na mesma geração e com o mesmo conjunto mecânico e passou a ser produzido em Itumbiara (GO) em 2012. Até ganhou novo volante e central multimídia na linha 2017. Nas concessionárias, conviverá com o Jimny Sierra, a quarta e nova geração do utilitário que foi lançada recentemente no Brasil.
1. Fiat Strada e Weekend
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A dupla herói da resistência do mercado brasileiro já contabiliza mais de duas décadas de insistência com as lojas. Os dois são derivações do primeiro Palio, aquele mesmo, de 1996. A Strada nasceu no mesmo ano, enquanto a Palio Weekend apareceu em 1997. Curiosamente, em 2011, o Palio ganhou nova geração – que já deixou de ser produzida -, mas só deu de fruto mesmo o Grand Siena – ainda fabricado.
A picape e a station-wagon continuaram sobre o mesmo projeto dos anos 1990 e passaram por três reestilizações. Vivem realidades distintas. Apesar de veterana, a Strada continua como a picape mais vendida do país e supera as 7 mil/unidades mensais. Já a Weekend – a Fiat abandonou o nome Palio – padeceu como as demais peruas e só é produzida em Betim (MG) sob encomenda (com direito à versão Adventure).
Os dias da station estão contados, enquanto a Strada deve permanecer por um tempo, mesmo com a chegada da segunda geração, entre 2020 e 2021. O que mais impressiona é a plataforma das duas: a 178, que servia ao primeiro Uno europeu… de 1984! Por isso, são as campeãs dos projetos de carro antigos.
Menções desonrosas
Alguns projetos de carro antigos ficaram de fora da lista por ainda terem um equilíbrio entre a data de estreia no Brasil e o ano da plataforma. Um exemplo é o Duster. Foi mostrado aqui em 2011, apesar de a base ser a B0, do primeiro Logan, desenvolvido pela romena Dacia – marca que pertence à Renault. O SUV já tem exemplar totalmente novo rodando na Europa.
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renatosampaio101 · 5 years
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Saiu de linha? Não! Esses 10 carros esquecidos ainda estão à venda
Você sabia que duas stations wagons compactas das antigas ainda são vendidas e fabricadas no Mercosul? Tinha ideia que a Lifan ainda vende sedã, que a SsangYong comercializa seus SUVs e que uma minivan grande coreana ainda não saiu de linha? Pois bem, são modelos que muita gente pensa que deixaram de ser fabricados e/ou importados, mas que continuam à venda e resistem ao tempo.
10 – Dodge Journey
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Foto Dodge | Divulgação
A marca se mantém no mercado com um modelo único e veterano: o Journey. O SUV médio que gerou o “clone” Fiat Freemont estreou por aqui em 2008 e continua importado do México em versão única R/T por R$ 149.900. Chega com motor Pentastar 3.6 V6 de 280 cv, tração integral, central Uconnect com tela de 8,4” e capacidade para sete passageiros.
As vendas são feitas através da rede chamada CJDR (Chrysler, Jeep, Dodge e RAM), com 45 pontos, mas não ficam nem na sombra de Compass e Renegade: o modelo não figura entre os 40 utilitários esportivos mais vendidos do país.
9. Citroën AirCross
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Fotos Citroën | Divulgação
O AirCross sempre teve uma participação pequena no mercado. Ele ficou ele ficou ainda mais ofuscado depois que a Citroën lançou o C4 Cactus, há cerca de um ano. Muita gente pensa que o modelo saiu de linha, mas a fabricação no complexo de Porto Real (RJ) segue normalmente.
Atualmente, o crossover é vendido em três versões. Os preços começam em R$ 65.990 para a Live com câmbio manual de cinco marchas. Com transmissão automática de seis velocidades, o valor sobe para R$ 72.990. Há ainda a série especial 100 anos, por R$ 75.490. O motor é sempre um 1.6 16V, capaz de render até 122 cv de potência e 16,5 kgfm de torque.
8 – SsangYong Korando
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Pois é, talvez a gente nem lembrasse que a marca sul-coreana ainda vendesse seus SUVs. Vende não só um, como três (tem ainda o Tivoli e o XVL), além da picape esquisitona Actyon Sports. Mas é o Korando o mais antigo em importação pela marca por aqui.
Esta segunda geração do modelo começou a ser comercializada em 2011 e até teve novidade no ano passado: o motor 2.2 turbodiesel de origem Mercedes-Benz que gera 178 cv de potência e torque de 41 kgfm entre 1.400 e 2.800 rpm. A tração é integral e custa entre R$ 130 mil e R$ 140 mil nas oito revendas da SsangYong existentes no país. Apesar do preço, não empolga em equipamentos.
7 – Kia Grand Carnival
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Basicamente a única minivan média que ainda resiste no país, a Grand Carnival reina sozinha nesse segmento, o que não significa lá grandes coisas. Nos sete primeiros meses do ano, apenas 120 pessoas desembolsaram R$ 289.990 para levar o espaçoso carro, que tem portas deslizantes automáticas e sete lugares.
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A lista de itens de série é farta e inclui equipamentos como ar automático trizona, bancos elétricos, sensor de ponto cego, alerta de tráfego cruzado, carregador de celular sem fio, entre outros. O motor é um V6 3.3 a gasolina com 270 cv.
6 – Mitsubishi Lancer
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A marca é referência em fora de estrada, mas o Lancer é um sedã emblemático, que sempre teve uma proposta mais arrojada dentro do segmento de médios. Só que o carro anda meio esquecido e só é vendido em duas versões, sendo a HL a de entrada por R$ 81.990. O motor é o 2.0 16V de 160 cv, usa suspensão multibraço na traseira e tem recheio esperado para a faixa de preço.
Se, por um lado, o modelo não saiu de linha, por outro, no ano, só soma pouco mais de 1.200 unidades vendidas e fica atrás de modelos como Nissan Sentra e até de exemplares de marcas de luxo, como Mercedes Classe C e Audi A3 Sedan.
5 – Subaru New XV
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Tudo bem que a marca japonesa não tem um número grande de concessionárias (são apenas sete) e seus veículos mais famosos são o esportivo WRX e o SUV Forester. Porém, há outros utilitários, como o XV, importado desde 2012. Em 2018, o modelo até ganhou um up grade, depois que o motor 2.0 ganhou injeção direta e passou a gerar 156 cv.
Vendido por R$ 124.900, tem custo/benefício agressivo. É equipado com seis airbags, controles de estabilidade e tração, assistente de subidas e descidas, tração integral com bloqueio do diferencial central e câmera de ré. Mas é outro que nem figura entre os 40 SUVs mais comercializados: foram apenas 155 entregues entre janeiro e julho.
4 – Volkswagen SpaceFox
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As stations wagons compactas resistem, inclusive na Argentina, de onde ainda vem a SpaceFox (lá, ela se chama Suran). Lançada em 2006, a perua sempre foi pragmática no mercado, com duas ou três versões, apesar de ter até tido uma curiosa configuração aventureira chamada SpaceCross.
Hoje, é vendida em opção única Trendline por R$ 66.190 e com o velho motor 1.6 EA111 de 104/101 cv. Sai de fábrica com o trivial ar, direção hidráulica e trio, além de som e chave tipo canivete. Vendeu 1.712 unidades entre janeiro e julho de 2019.
3 – Chevrolet Trailblazer
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O maior SUV da GM no Brasil foi ficando parado no tempo, mas não saiu de linha: ainda é produzido especialmente para vendas diretas. Foram 1.872 emplacamentos no acumulado do ano.
É comercializado com duas opções de motor, ambas com tração 4×4 e sete lugares: o 3.6 V6 a gasolina de 279 cv (R$ 193.190) e 2.8 turbodiesel de 200 cv (R$ 235.990). Recebe controles de estabilidade e tração, alertas de colisão frontal e de saída de faixa, sensor de ponto cego, seis airbags, câmera de ré, sensores de estacionamento traseiro e dianteiro e central multimídia MyLink.
2 – Lifan 530
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O sedã compacto é um dos mais baratos do seu segmento, mas pouca gente sabe disso. O chinês aparece em versão única Talent por R$ 43.990 no site da marca, mas na Fenabrave não há qualquer registro de venda do modelo este ano – o que pode explicar que os exemplares à venda ainda sejam 2017/18.
O motor 1.5 gera 103 cv, mas o carro é dotado de freios a disco nas quatro rodas. Tem o básico (ar, direção elétrica, trio, som etc), porém o visual é datado, inclusive na cabine com um reloginho digital que consegue ser mais vintage que o do antigo Corolla.
1 – Fiat Weekend
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As peruas compactas estão em extinção, mas conseguem resistir em mais essa frente. Talvez você não saiba, mas a Weekend, ex-Palio Weekend, não saiu de linha. Ela ainda é produzida e “rivaliza” com a VW SpaceFox nesse segmento de dois carros. Foram 2.018 unidades comercializadas de janeiro a julho de 2019, com boa parte para vendas diretas e frotistas.
Mas não pense que, por isso, a station wagon é fabricada apenas na versão 1.4 Attractive por R$ 67.990. Se você quiser, pode levar a versão Adventure 1.8 com suspensão elevada, pneus de uso misto e os apliques estéticos dos aventureiros de butique. Custa R$ 85.990, só R$ 4 mil mais barato que um Jeep Renegade de entrada.
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rogeriomatos75-blog · 5 years
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RGM Super Motors SpaceFox Highline 1.6 16V Automático Ano 2015 KM 45.000 Preço 51.900,00 Financiamento em até 60x. Parcelamos a entrada em ate 12x. Aceitamos seu veículo como parte da negociação, leve seu veículo na loja para uma avaliação. Trabalhamos com as 10 maiores Seguradoras, não saia da loja sem seu seguro. Agende um "Teste Driver" Whatsapp: Rogerio Matos (11) 9 8013-7075 Curta nossa pagina no facebook: https://facebook.com/RGMSMotors Trabalhamos para Realizar seu Sonho! (em São Paulo, Brazil) https://www.instagram.com/p/BvH2XDMgmf4/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=1ef04zov5l7gh
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renatosampaio101 · 4 years
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Volkswagen Gol vira um quarentão
O Gol está se tornando um quarentão. O hatch lançado em 8 de maio de 1980 tinha uma tarefa para lá de importante no Brasil: substituir o Fusca, um dos carros mais emblemáticos do mundo. E vem cumprindo sua missão com louvor: foi o veículo mais vendido do País por 27 anos consecutivos.
Assumiu a liderança em 1987, com apenas sete anos de idade, e só foi tirado do topo do ranking em 2014. Ainda hoje, é o quinto veículo mais vendido do País e o primeiro da Volkswagen, à frente até do Polo. Quem vê os louros obtidos ao longo dessas quatro décadas talvez não imagine os tropeços que esse Volkswagen deu antes de conseguir embalar. Na época do lançamento, o Gol chamou a atenção pelas linhas. O estilo lembrava um pouco o do “irmão” Passat. O problema é que o motor remetia muito ao do Fusca.
ANDRE LESSA/ESTADÃO
De acordo com as premissas estabelecidas pela Volkswagen, o Gol deveria ser mais moderno, espaçoso e bonito que o Fiat 147. Além disso, teria de ser tão ou mais econômico que o rival. E tudo isso com um anêmico motor 1.300 refrigerado a ar! Os planos originais previam que o Gol entraria em campo com o motor do Passat, refrigerado a água. Mas duas razões adiaram essa estratégia. Uma foi custo. Para poder brigar em preço com o rival da Fiat, ao menos na estreia o novo modelo deveria ter mecânica mais barata. Além disso, o Passat vendia bem e seria difícil abastecer de motores as duas linhas simultaneamente.
Como o motor saiu da traseira do Fusca para a frente do Gol, em uma área muito mais ventilada, foi possível dispensar o radiador de óleo e adotar uma nova ventoinha. Com essas e outras alterações, o boxer perdeu 14 kg de peso e ganhou 4 cv de potência, passando a 50 cv. Uma das curiosidades é que o distribuidor vinha protegido por um saquinho plástico, para evitar infiltração de água.
ANDRÉ LESSA/ESTADÃO
O desempenho do novato era melhor que o do veterano, embora não empolgasse muito. Isso foi dando sobrevida ao Fusca. Um sopro de ânimo surgiu no ano seguinte na linha Gol, com a chegada do motor 1600, ainda refrigerado a ar. As coisas só começaram a melhorar mesmo a partir de 1984. Foi quando a Volkswagen lançou a versão esportiva GT, que trazia o mesmo motor 1.8 refrigerado a água do Santana.
No ano seguinte, quando finalmente o hatch recebeu o motor 1.6 do Passat e uma reestilização, que inclui a adoção de faróis maiores, as vendas dispararam. Em 1989 foi a vez do Gol GTI, primeiro carro do Brasil com injeção eletrônica de combustível. Com motor 2.0 de 120 cv, era o sonho de consumo de todo brasileiro fã de carro.
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Gerações do Gol
‘Bolinha’. A segunda geração surgiu apenas em 1994, após 14 anos do lançamento do hatch. Com linhas mais arredondadas, ficou popularmente conhecida como Gol “bolinha”. A nova versão GTI, de 1995, tinha motor 2.0 16V de 145 cv importado da Alemanha. Por causa do coletor de admissão invertido, havia um calombo no capô.
‘G3’. Embora seja chamado de “G3”, o modelo de 1999 não é a terceira geração, mas uma reestilização que incluiu linhas mais retas, painel renovado e, pela primeira vez, carroceria de quatro portas. Air bags e ABS passaram a vir como opcionais. Outra novidade foi o motor 1.0 turbo, que chegou em 2000, com 112 cv.
‘G4’. A quarta reestilização, de 2006, trouxe de volta as linhas mais sinuosas. Com o fim do Fusca, o Gol perdeu as versões sofisticadas e assumiu o papel de carro de entrada da Volkswagen no País, abrindo espaço para o Fox subir na vida.
‘G5’. A mudança mais radical veio em 2008, com a chegada da terceira geração, cuja plataforma é derivada da utilizada no Polo. O motor passou da posição longitudinal para a transversal, e a cabine melhorou muito. Desde então, o Gol recebeu três leves reestilizações (em 2012, 2016 e 2018) e ganhou novo fôlego com o câmbio automático, que passou a equipar o modelo no fim de 2018.
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Modelo deu origem a sedã, picape e perua
Logo após o lançamento do hatch, a Volkswagen do Brasil já estava praticamente pronta para apresentar os outros membros da família Gol. Assim, em maio de 1981, a marca alemã dava início à produção do Voyage. O nome francês sugeria que o sedã destinava-se a viagens familiares.
E o modelo trazia um bom trunfo: o motor 1.5 refrigerado a água do Passat, o mesmo que havia sido negado ao Gol. A potência de 78 cv e dava boa agilidade ao carro, que era cerca de 40 kg mais leve que o modelo doador do quatro-cilindros. De frente, o Voyage ostentava piscas ao lado dos faróis (no primeiro Gol, essas luzes ficavam no para-choque). A carroceria do sedã também era 27 cm mais longa que a do hatch, por causa do porta-malas maior.
VOLKSWAGEN
No ano seguinte a Volkswagen lançou a perua Parati e a picape Saveiro, como parte da linha 1983. O carro familiar trazia o mesmo motor 1.5 do Voyage. Nos anos 80 ninguém falava em SUVs e as peruas faziam muito sucesso. A Parati foi o primeiro Volkswagen do País a oferecer rodas de liga leve (opcionais).
O porta-malas de 620 litros não era o maior da categoria – o da Chevrolet Marajó tinha 469 l e o da Fiat Panorama, 669 l –, mas a novata não demorou a conquistar, além das famílias, também a clientela jovem. Não por acaso a perua contou ao longo da vida com versões e séries especiais alusivas a esse público, como Surf e Track & Field. A Parati durou 30 anos e saiu de linha em 2012 para abrir espaço para a SpaceFox.
VOLKSWAGEN
Diferentemente de Voyage e Parati, a Saveiro chegou com motor refrigerado a ar, como o do Gol. Tinha capacidade para levar 570 kg e só passou a vir com o 1.5 a água em 1985. A partir daí, a picape vem acompanhando a evolução do hatch e permanece em linha até hoje.
Injeção
Além de ter gerado “filhos” com diferentes carrocerias, ao longo da vida o Gol teve diversas versões e séries especiais. E um dos exemplos mais marcantes foi a versão GTi. Lançada em 1989, era oferecida exclusivamente com carroceria na cor Azul Mônaco. Foi o primeiro carro do País a vir equipado com injeção eletrônica.
Os principais benefícios eram a redução de consumo e de emissão de poluentes, porque a eletrônica se encarregava de fornecer a quantidade ideal de gasolina de acordo com a situação do momento. Graças ao motor 2.0 do Santana, que rendia 120 cv, e à caracterização esportiva por dentro e por fora, o Gol GTi acabou tendo sua imagem ligada muito mais ao desempenho do que à economia.
OSWALDO PALERMO/ESTADÃO
https://jornaldocarro.estadao.com.br/fanaticos/volkswagen-gol-40-anos-historia/ visto pela primeira vez em https://jornaldocarro.estadao.com.br
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caiosilvabrasil · 4 years
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Volkswagen Gol vira um quarentão
O Gol está se tornando um quarentão. O hatch lançado em 8 de maio de 1980 tinha uma tarefa para lá de importante no Brasil: substituir o Fusca, um dos carros mais emblemáticos do mundo. E vem cumprindo sua missão com louvor: foi o veículo mais vendido do País por 27 anos consecutivos.
Assumiu a liderança em 1987, com apenas sete anos de idade, e só foi tirado do topo do ranking em 2014. Ainda hoje, é o quinto veículo mais vendido do País e o primeiro da Volkswagen, à frente até do Polo. Quem vê os louros obtidos ao longo dessas quatro décadas talvez não imagine os tropeços que esse Volkswagen deu antes de conseguir embalar. Na época do lançamento, o Gol chamou a atenção pelas linhas. O estilo lembrava um pouco o do “irmão” Passat. O problema é que o motor remetia muito ao do Fusca.
ANDRE LESSA/ESTADÃO
De acordo com as premissas estabelecidas pela Volkswagen, o Gol deveria ser mais moderno, espaçoso e bonito que o Fiat 147. Além disso, teria de ser tão ou mais econômico que o rival. E tudo isso com um anêmico motor 1.300 refrigerado a ar! Os planos originais previam que o Gol entraria em campo com o motor do Passat, refrigerado a água. Mas duas razões adiaram essa estratégia. Uma foi custo. Para poder brigar em preço com o rival da Fiat, ao menos na estreia o novo modelo deveria ter mecânica mais barata. Além disso, o Passat vendia bem e seria difícil abastecer de motores as duas linhas simultaneamente.
Como o motor saiu da traseira do Fusca para a frente do Gol, em uma área muito mais ventilada, foi possível dispensar o radiador de óleo e adotar uma nova ventoinha. Com essas e outras alterações, o boxer perdeu 14 kg de peso e ganhou 4 cv de potência, passando a 50 cv. Uma das curiosidades é que o distribuidor vinha protegido por um saquinho plástico, para evitar infiltração de água.
ANDRÉ LESSA/ESTADÃO
O desempenho do novato era melhor que o do veterano, embora não empolgasse muito. Isso foi dando sobrevida ao Fusca. Um sopro de ânimo surgiu no ano seguinte na linha Gol, com a chegada do motor 1600, ainda refrigerado a ar. As coisas só começaram a melhorar mesmo a partir de 1984. Foi quando a Volkswagen lançou a versão esportiva GT, que trazia o mesmo motor 1.8 refrigerado a água do Santana.
No ano seguinte, quando finalmente o hatch recebeu o motor 1.6 do Passat e uma reestilização, que inclui a adoção de faróis maiores, as vendas dispararam. Em 1989 foi a vez do Gol GTI, primeiro carro do Brasil com injeção eletrônica de combustível. Com motor 2.0 de 120 cv, era o sonho de consumo de todo brasileiro fã de carro.
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Gerações do Gol
‘Bolinha’. A segunda geração surgiu apenas em 1994, após 14 anos do lançamento do hatch. Com linhas mais arredondadas, ficou popularmente conhecida como Gol “bolinha”. A nova versão GTI, de 1995, tinha motor 2.0 16V de 145 cv importado da Alemanha. Por causa do coletor de admissão invertido, havia um calombo no capô.
‘G3’. Embora seja chamado de “G3”, o modelo de 1999 não é a terceira geração, mas uma reestilização que incluiu linhas mais retas, painel renovado e, pela primeira vez, carroceria de quatro portas. Air bags e ABS passaram a vir como opcionais. Outra novidade foi o motor 1.0 turbo, que chegou em 2000, com 112 cv.
‘G4’. A quarta reestilização, de 2006, trouxe de volta as linhas mais sinuosas. Com o fim do Fusca, o Gol perdeu as versões sofisticadas e assumiu o papel de carro de entrada da Volkswagen no País, abrindo espaço para o Fox subir na vida.
‘G5’. A mudança mais radical veio em 2008, com a chegada da terceira geração, cuja plataforma é derivada da utilizada no Polo. O motor passou da posição longitudinal para a transversal, e a cabine melhorou muito. Desde então, o Gol recebeu três leves reestilizações (em 2012, 2016 e 2018) e ganhou novo fôlego com o câmbio automático, que passou a equipar o modelo no fim de 2018.
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Modelo deu origem a sedã, picape e perua
Logo após o lançamento do hatch, a Volkswagen do Brasil já estava praticamente pronta para apresentar os outros membros da família Gol. Assim, em maio de 1981, a marca alemã dava início à produção do Voyage. O nome francês sugeria que o sedã destinava-se a viagens familiares.
E o modelo trazia um bom trunfo: o motor 1.5 refrigerado a água do Passat, o mesmo que havia sido negado ao Gol. A potência de 78 cv e dava boa agilidade ao carro, que era cerca de 40 kg mais leve que o modelo doador do quatro-cilindros. De frente, o Voyage ostentava piscas ao lado dos faróis (no primeiro Gol, essas luzes ficavam no para-choque). A carroceria do sedã também era 27 cm mais longa que a do hatch, por causa do porta-malas maior.
VOLKSWAGEN
No ano seguinte a Volkswagen lançou a perua Parati e a picape Saveiro, como parte da linha 1983. O carro familiar trazia o mesmo motor 1.5 do Voyage. Nos anos 80 ninguém falava em SUVs e as peruas faziam muito sucesso. A Parati foi o primeiro Volkswagen do País a oferecer rodas de liga leve (opcionais).
O porta-malas de 620 litros não era o maior da categoria – o da Chevrolet Marajó tinha 469 l e o da Fiat Panorama, 669 l –, mas a novata não demorou a conquistar, além das famílias, também a clientela jovem. Não por acaso a perua contou ao longo da vida com versões e séries especiais alusivas a esse público, como Surf e Track & Field. A Parati durou 30 anos e saiu de linha em 2012 para abrir espaço para a SpaceFox.
VOLKSWAGEN
Diferentemente de Voyage e Parati, a Saveiro chegou com motor refrigerado a ar, como o do Gol. Tinha capacidade para levar 570 kg e só passou a vir com o 1.5 a água em 1985. A partir daí, a picape vem acompanhando a evolução do hatch e permanece em linha até hoje.
Injeção
Além de ter gerado “filhos” com diferentes carrocerias, ao longo da vida o Gol teve diversas versões e séries especiais. E um dos exemplos mais marcantes foi a versão GTi. Lançada em 1989, era oferecida exclusivamente com carroceria na cor Azul Mônaco. Foi o primeiro carro do País a vir equipado com injeção eletrônica.
Os principais benefícios eram a redução de consumo e de emissão de poluentes, porque a eletrônica se encarregava de fornecer a quantidade ideal de gasolina de acordo com a situação do momento. Graças ao motor 2.0 do Santana, que rendia 120 cv, e à caracterização esportiva por dentro e por fora, o Gol GTi acabou tendo sua imagem ligada muito mais ao desempenho do que à economia.
OSWALDO PALERMO/ESTADÃO
Volkswagen Gol vira um quarentão publicado primeiro em https://https://jornaldocarro.estadao.com.br
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renatosampaio101 · 5 years
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Volkswagen SpaceFox está fora de linha
A SpaceFox não é mais vendida. A produção da perua da Volkswagen já havia sido interrompida no primeiro trimestre deste ano, mas o modelo ainda estava à venda, por causa de estoques remanescentes na fábrica e na rede autorizada. Agora, porém, o fim chegou. A perua derivada do Fox não consta nem mesmo do configurador no site da marca. De acordo com os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), no mês passado foram emplacadas somente três unidades do modelo.
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+ Confira o comparativo entre o Virtus e os novos Onix Plus e HB20S
A SpaceFox foi lançada em 2006 (foto abaixo). A perua era derivada do Fox, e nasceu com a missão de substituir a Parati (que por sua vez pertencia à família Gol). O prefixo “space” era uma referência ao porta-malas, capaz de acomodar 430 litros, ou o suficiente para a bagagem de uma família em viagens.
Inicialmente, a Volkswagen decidiu classificá-la como “sportvan”, uma minivan com caráter esportivo. Mas na prática o modelo não era nem minivan, nem esportivo. Era uma perua clássica, que chegava para disputar mercado com a Palio Weekend, da Fiat.
Como o Fox, a SpaceFox era caracterizada pela posição elevada ao volante, o que favorecia a visibilidade. Como comparação, o modelo tinha 1,58 m de altura, contra 1,42 m da veterana Parati. A ampla área envidraçada também era uma aliada nesse sentido. Fox e SpaceFox eram montados sobre a plataforma PQ24, originária do Polo. Porém, enquanto o hatch era produzido na fábrica de São José dos Pinhais (PR), a Space vinha da Argentina. Lá, a propósito, ela se chamava Suran. No México, o modelo recebeu o nome Sportvan.
SpaceFox nunca teve câmbio automático
Como era de se esperar, a base mecânica era a mesma do Fox, mas sem a opção 1.0. A SpaceFox era equipada com o motor EA111, 1.6 de oito válvulas. Rendia até 103 cv de potência e tinha torque de 14,5 mkgf (etanol). Na época do lançamento, a única opção de câmbio era o manual de cinco marchas. Os engates eram bons e o desempenho não decepcionava. De acordo com a Volkswagen, a perua de 1.095 kg era capaz de ir de 0 a 100 km/h em 10,8 segundos, e de alcançar 175 km/h.
Ao longo dos anos, o motor passou por discretas evoluções. A versão rebatizada de EA113 teve a potência elevada para 104 cv (apenas 1 cv de ganho), e o torque foi para 15,6 mkgf.
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O modelo nunca conheceu um câmbio automático de verdade. O máximo de conforto que a perua ofereceu ao motorista foi a transmissão automatizada I-Motion, de embreagem simples.
Em 2010, a SpaceFox recebeu uma leve reestilização, que incluiu faróis duplos e novas lanternas. Também acompanhando o Fox, a perua ganhou novo painel, mais encorpado. Saiu de cena o quadro de instrumentos minúsculo, e em seu lugar entrou um conjunto mais bem projetado, com mostradores convencionais.
Versão aventureira chegou em 2011
Para brigar com a bem-sucedida Palio Weekend Adventure, no final de 2011 a Volkswagen lançou a SpaceCross, versão aventureira da perua (abaixo). A exemplo do CrossFox, a SpaceCross tinha carroceria mais elevada e suspensão recalibrada, para compensar o aumento de altura. A dianteira mais agressiva, como a do CrossFox, enfatizava o perfil aventureiro. Nas laterais, o modelo ostentava protetores plásticos.
A linha 2015, lançada no final de 2014, chegou trazendo nova reestilização, com faróis e lanternas mais horizontais, além de redesenho nos para-choques e grade. Foi nessa época que o modelo ganhou o motor EA2111, 1.6 16V, que rendia até 120 cv com etanol. O torque chegou a 16,8 mkgf. A transmissão ganhou a sexta marcha. A mecânica mais avançada, porém, equipava somente as versões mais caras, caso da SpaceCross e Highline. As mais baratas, Trendline e Comfortline, mantiveram o 1.6 8V.
Nos últimos meses, o modelo teve a gama de versões reduzida. A Volkswagen estava produzindo o modelo somente na versão básica, Trendline, e voltada a frotistas.
Opção para quem precisava de espaço
O gerente de vendas da concessionária Volkswagen Amazon (localizada na Zona Leste da capital), Marcos Leite, diz que deve ter recebido a última unidade da SpaceFox em fevereiro deste ano. “O cliente nem perguntava mais sobre ela.”
De acordo com ele, quem precisa de porta-malas mais espaçoso acabou migrando para o sedã Virtus (que acomoda 521 l). Além disso, SUVs como o Tiguan e T-Cross também tiraram mercado da perua veterana.
Para quem acha que o cliente de uma SpaceFox nunca teria condições de migrar para o Tiguan, o gerente afirma que isso ocorreu. E não pelo fato de o Tiguan ser barato, mas sim porque a SpaceFox era muito cara. De acordo com ele, o normal seria uma perua custar cerca de 10% acima do hatch do qual ela deriva. Mas a SpaceFox chegava a custar 40% acima do Fox, o que afastava os compradores.
Leite diz que ele próprio foi um dos primeiros compradores da perua, em 2006. “Na época, eu precisava de um carro espaçoso porque meus filhos gêmeos, nascidos em 2002, estavam crescendo.” A falta de atualização e o enxugamento do segmento de peruas, no entanto, decretaram o fim do modelo.
Vendas ano a ano
De acordo com os números da Fenabrave, o pico de vendas da perua ocorreu há dez anos. Em 2009, o modelo teve 31.908 unidades emplacadas. A partir daí, os números mostram um sobe e desce constante. As vendas despencaram quase pela metade em 2010, subiram nos dois anos seguintes e voltaram a cair em 2013. Desde então, o declínio foi constante. Houve uma reação no ano passado, com a redução de preços e o direcionamento a frotistas.
2006 – 11.903 2007 – 27.611 2008 – 22.217 2009 – 31.908 2010 – 18.221 2011 – 20.502 2012 – 26.882* 2013 – 20.307* 2014 – 10.280* 2015 – 6.925* 2016 – 2.501* 2017 – 2.086* 2018 – 5.573 2019 – 1.736**
Fonte: Fenabrave *Inclui SpaceCross **Até setembro
https://jornaldocarro.estadao.com.br/carros/volkswagen-spacefox-esta-fora-de-linha/ visto pela primeira vez em https://jornaldocarro.estadao.com.br
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alvaromatias1000 · 5 years
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SpaceFox sai de cena – Parte a última perua da Volkswagen
Os estoques da SpaceFox finalmente se encerraram e com eles, a Volkswagen vê sua última perua sair do mercado nacional. Desde a Variant em 1969, a marca alemã sempre teve um modelo familiar com muito espaço para bagagem.
Depois da Variant, veio a Variant II e – por um breve período – então a consagrada Parati. Surgiu também a Quantum e com o tempo, a Passat Variant apareceu por aqui também.
Então, há 13 anos, ainda com duas peruas ofertadas no mercado (Parati e Passat Variant), a Volkswagen lançou a SpaceFox, uma familiar diferente, bem mais alta que o normalmente visto em station wagons.
Agora, ausente do site, a SpaceFox dá adeus de fato ao mercado. Com a produção encerrada desde o fim do ano passado em General Pacheco, Argentina, país onde ela era famosa e conhecida como Suran, a compacta encerra um ciclo de 50 anos no portfólio da VW.
Nos últimos meses, a VW tirou de cena sutilmente a Golf Variant e já há bastante tempo não oferecia mais a Passat Variant. Agora, a SpaceFox deixa para trás sua história, com inúmeras versões e séries especiais.
Sendo basicamente equipada com motor 1.6 8V da linha EA111, a SpaceFox teve ainda versão com motor 1.6 16V de até 120 cavalos e opção de câmbio automatizado.
Ganhou também uma versão aventureira, a Space Cross. Após muitos anos de mercado, o modelo começou a deixar de atrair os consumidores, que estavam mudando para os utilitários esportivos.
Dessa forma, a SpaceFox foi perdendo gás nos últimos anos, ainda que o peso da idade não a afetasse tanto quanto em outros modelos – o Fox, por exemplo, continua vendendo razoavelmente bem para sua idade – o avanço dos SUVs minaram suas vendas.
Assim como outras peruas, a SpaceFox foi se apagando nos últimos meses, tendo vendido ainda 1.736 unidades, mesmo já sem ser produzida na Argentina. A última de sua categoria é a Fiat Weekend, que hoje basicamente só atende a frotistas.
© Noticias Automotivas. A notícia SpaceFox sai de cena – Parte a última perua da Volkswagen é um conteúdo original do site Notícias Automotivas.
SpaceFox sai de cena – Parte a última perua da Volkswagen publicado primeiro em https://www.noticiasautomotivas.com.br
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alvaromatias1000 · 5 years
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10 carros que vc pensou que já tinham saído de linha em 2019
O mercado automotivo nacional tem alguns modelos que estão quase desaparecidos diante da maioria dos consumidores, seja por anúncios de fim de produção, seja pelas baixas vendas.
Outros, nem ao menos são conhecidos de muitos.
Algumas marcas insistem em manter certos produtos no portfólio por razões variadas.
Existem aquelas que precisam manter uma grade de modelos essencial para satisfazer certos clientes e outros porque ainda é viável vender um carro antigo, que ainda tem apelo junto a parte dos clientes.
Nessa história, alguns carros que já foram bem famosos e tiveram vendas expressivas, acabaram sucumbindo ao tempo e também à mudança de perfil dos consumidores, especialmente no caso das peruas e multivans.
Neste último, dois modelos comerciais ainda prevalecem no mercado, mas estão fora dessa lista por conta do foco mais direcionado nos automóveis.
Outros modelos simplesmente saíram de cena de forma discreta e muita gente ainda não sabe que eles não existem mais. Mas, isso é assunto para outra pauta.
Aqui, veremos alguns modelos que estão por aí no mercado e muita gente pode pensar que já foram tirados de circulação.
Confira abaixo 10 carros que vc pensou que já tinham saído de linha em 2019:
1) Dodge Journey
O crossover da FCA está no mercado há 10 anos e ainda continua firme e forte, embora muita gente acredite que tenha saído de linha.
O pior é que o futuro do Dodge Journey ainda não está definido, sendo que não existe um sucessor pronto para tomar seu lugar.
Com preço sugerido de R$ 149.900, o Dodge Journey ainda está disponível e traz sete assentos em couro, um sistema de áudio com subwoofer, multimídia Uconnect com tela de 8,4 polegadas, teto solar elétrico e um potente motor V6 3.6 Pentastar de 280 cavalos com câmbio automático de seis marchas.
O Dodge Journey ainda tem um pacote de opcionais chamado Blacktop com detalhes em preto brilhante, incluindo as rodas de alumínio aro 19 polegadas, grade e retrovisores.
Os faróis duplos de LED possuem máscara negra.
2) Fiat Doblò
Desde 2001, o Fiat Doblò é a multivan da marca italiana.
Ainda na primeira geração, sendo que o modelo já evoluiu duas vezes na Europa, o veículo teve uma versão furgão, mas hoje está limitado à Essence e tem motor E.torQ 1.8 de 130 cavalos na gasolina e 132 cavalos no etanol, sempre com câmbio manual.
Com preço de R$ 92.390, o Fiat Doblò tem um bom espaço interno com altura elevada e dois bancos articulados na parte traseira, conferindo assim disposição para sete pessoas.
Feito para uso misto, também pode ter seus bancos retirados para colocação de carga. Para essa tarefa, também tem eixo traseiro rígido.
Desde 2017, é noticiado que o Fiat Doblò saiu de linha de produção em Betim-MG.
No entanto, o modelo continua a ser oferecido e vendido no mercado nacional, mesmo após um grande corte de produtos na Fiat.
3) Fiat Weekend
Assim como o Doblò, a Fiat Weekend também teria sido retirada das linhas de montagem de Betim, porém, a perua da marca italiana continua disponível para quem quiser.
Hoje, no entanto, os que lembram dela são os frotistas, que praticamente compram tudo o que está ofertado no mercado, o que fez pensar que tenha saído de linha.
Partindo de R$ 64.990, a perua que um dia foi a Palio Weekend, atualmente tem duas versões, incluindo a famosa Adventure.
Ela tem motor 1.4 8V de 85 cavalos na gasolina e 88 cavalos no etanol, enquanto a aventureira clássica tem motor E.torQ 1.8 de até 132 cavalos.
Presente no mercado desde 1997, a Fiat Weekend já foi a perua mais vendida do mercado e teve inúmeras versões e séries especiais. Agora aguarda seu fim.
4) Kia Grand Carnival
A Kia Motors já colocou e tirou vários carros do mercado nacional, mas tem um que resiste a dólar alto, cotas de importação e sobretaxas das mais variadas.
Não tem tempo ruim, mas poucos sabem disso… A Kia Grand Carnival é a última de uma linhagem de minivans “americanas” que circulou pelo país desde os anos 90.
Desde sempre cara, a Kia Grand Carnival custa hoje R$ 289.990 e cobra até R$ 2.300 numa pintura perolizada.
Com 8 lugares, a “minivan” da marca sul-coreana tem portas corrediças elétricas, acabamento geral em couro, teto solar duplo, ar condicionado tri-zone, abertura automática de portas e bagageiro na chave, entre outros recursos.
Além disso, vem com um V6 3.3 de 270 cavalos e 32,4 kgfm.
O câmbio é automático de seis marchas, tendo tração dianteira e um avançado pacote de segurança.
5) Lifan 530
Hoje os carros chineses estão mais valorizados do que há uns anos atrás.
No entanto, ainda existe um produto da velha safra de modelos que tinham baixa qualidade construtiva e este é o Lifan 530 ou LF 530. O sedã compacto é quase um fantasma no mercado e muita gente imagina que ele tenha saído de linha.
Porém, o Lifan 530 continua lá no site da marca chinesa, apesar de não ser visto nem em concessionária.
Custando R$ 43.990 há um bom tempo, o compacto tem pouco apelo e os deslizes de montagem são nítidos em toda parte.
Raro nas ruas, ele tem motor 1.5 16V com apenas 103 cavalos e 14,5 kgfm, obtidos em 6.000 e 4.500 rpm, respectivamente.
Embora com ar condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, entre outros, poucos se arriscam nele.
6) Lexus CT 200h
O hatch médio da marca de luxo japonesa, que é de propriedade da Toyota, continua a ser vendido.
Presente no mercado há bastante tempo, o Lexus CT 200h ainda utiliza a tecnologia do Prius da geração anterior e recebeu apenas um facelift desde 2011. Pouco visto por aí, poucos imaginam que ainda é vendido.
Com preços a partir de R$ 143.990, o Lexus CT 200h tem motor 1.8 de ciclo Atkinson com 99 cavalos e motor elétrico integrado, somando 136 cavalos.
Dotado de câmbio CVT, o hatch premium tem quatro modos de condução, sendo eles EV, Eco, Hybrid e Sport. Fora a opção Boost, que acrescenta mais força nas saídas.
Já bem desatualizado, o Lexus CT 200h é uma opção para quem quer gastar pouco com gasolina, tendo consumo 15,7 km/l na cidade e 14,2 km/l na estrada.
7) Mitsubishi Lancer
Em produção desde 2007, alguns podem se lembrar dele como o poderoso Evolution X, mas hoje ele passa longe do que foi no passado e até parecia que ele tinha saído de linha.
O Mitsubishi Lancer não tem futuro no mercado internacional, exceto pela predileção de parte dos chineses de Taiwan. Aqui, ele ainda é feito pela HPE em Anápolis-GO.
No entanto, ele está entre os carros que vc pensou que já tinham saído de linha em 2019. O Lancer tem duas versões e ambas com motor 2.0 de 160 cavalos e câmbio CVT.
Custando entre R$ 81.990 e R$ 86.990, o sedã médio da Mitsubishi mantém o mesmo estilo desde que foi lançado.
Mesmo a atualização de meia vida do Lancer por aqui, já existia nos EUA em 2008… Ou seja, mais desatualizado, impossível.
8) Subaru Outback
Outro japonês que muita gente acha que já foi é a perua aventureira Subaru Outback. Impreza e Legacy já vieram e foram embora, mas este modelo resiste ao tempo.
Custando R$ 200.900, ela é uma verdadeira familiar purista com amplo espaço interno e porta-malas generoso.
Equipada com motor boxer 3.6 de seis cilindros de 260 cavalos, além do CVT Lineartronic com simulação de seis marchas e mais o sistema de tração integral S-AWD, tudo sempre no mesmo nível, a Subaru Outback tem centro de gravidade baixo e muito conforto a bordo.
Sistema de som Harman Kardon com 8 alto-falantes, teto solar elétrico, tampa do bagageiro de acionamento elétrico, acabamento geral em couro, ar condicionado dual zone, multimídia com Google Android Auto e Apple Car Play, estão entre os itens oferecidos pela perua.
9) Suzuki S-Cross
Misto de crossover e minivan, o Suzuki S-Cross tinha um visual aceitável quando chegou ao Brasil em 2014.
O modelo japonês é importado e tem presença bem discreta no mercado, até menor que o Novo Vitara, outro pouco visto em nossas ruas, diferentes do antigo Grand Vitara.
Com visual atualizado em 2016, o Suzuki S-Cross parece até ter saído de linha, mas está disponível com preços a partir de R$ 114.490.
Quase um Honda Fit anabolizado, o crossover é oferecido atualmente em três versões, todas com motor 1.4 Boosterjet 1.4 de 146 cavalos e câmbio automático de seis marchas.
Praticamente sem marketing, poucos sabem que ele ainda existe e tem inclusive tração nas quatro rodas com variação total de força, chegando mesmo a ter 100% de tração nas rodas traseiras.
Poderia vender mais se fosse conhecido ou invés de passar a impressão de ter saído de linha.
10) Volkswagen SpaceFox
Na linha de montagem, se despediram dela. Depois, veio o anúncio oficial de sua saída, mas na Argentina.
Aqui, ainda vivendo de estoques, a última perua da Volkswagen (sim, a Golf Variant já foi embora) tem unidades esperando pelos últimos clientes.
A Spacefox deixou de ser feita no país vizinho em fins de 2018.
Por aqui, ela ainda não tinha saído de linha.
Com apenas a versão Trendline, a Volkswagen Spacefox parte de R$ 66.190 e tem apenas um pacote de equipamentos, o Connect: rodas de liga leve aro 15, multimídia Composition Touch com Google Android Auto e Apple Car Play, faróis de neblina, computador de bordo, volante multifuncional, entre outros.
Ela ostenta o velho motor EA111 1.6 MSI de 8 válvulas com 101 cavalos na gasolina e 103 no etanol, com câmbio manual.
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alvaromatias1000 · 5 years
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Volkswagen T-Cross na Argentina só com motor 1.6 MSI
A Volkswagen tem uma gama generosa de motores e pode aplicar vários deles num mesmo carro ou simplesmente alterar todo o desempenho de um determinado modelo, dependendo do mercado onde está sendo vendido. No Brasil, o T-Cross chegou para ser um SUV compacto movido apenas por motores TSI, tendo o 1.0 até 128 cavalos e o 1.4 com 150 cavalos.
Mas, a oferta do T-Cross para outros mercados pode ser diferente, como no caso da vizinha Argentina. Lá, o crossover acaba de entrar em pré-venda, mas com outro propulsor da família EA211, a mesma dos dois citados. Trata-se do 1.6 MSI de quatro cilindros e aspiração natural.
Com cabeçote 16V, o 1.6 MSI oferecido no T-Cross para os argentinos tem 110 cavalos e 15,8 kgfm, sendo naturalmente movido apenas por gasolina (E10). Esse motor recebe transmissão manual ou automática, ambas com seis velocidades.
As versões oferecidas são Trendline, Comfortline, Highline e Hero, sendo que apenas a primeira é apenas manual e a segunda tem opção desse câmbio. Nas demais, somente o Tiptronic. Os preços variam de R$ 80.357 a R$ 112.312, exceto à Hero, que terá preço apenas em julho.
Fabricado em São José dos Pinhais-PR, o T-Cross terá 500 unidades para pré-venda na Argentina, onde pretende reforçar as vendas da VW após a saída da bem-sucedida perua Suran (SpaceFox), que se tornou bem popular no país vizinho e tinha uma parte importante dos clientes da marca, especialmente taxistas.
Enquanto isso no Brasil, o T-Cross vendeu até o fim de abril 2.047 unidades, sendo que no último mês, emplacou 1.859 exemplares. O utilitário esportivo está dentro de um segmento altamente disputado e com players bem fortes, onde terá que brigar feio para conseguir um lugar ao sol.
Na oferta vigente, o T-Cross para o Brasil dispõe das versões 200 TSI manual ou automática a partir de R$ 84.990 e R$ 94.490, enquanto as Comfortline 200 TSI e Highline 250 TSI custam respectivamente R$ 99.990 e R$ 109.990.
[Fonte: Autoblog]
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