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#Jornal do Carro – Estadão
radiorealnews · 2 years
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renatosampaio101 · 3 years
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SF90 Spider é Ferrari conversível e híbrida com velocidade máxima de 340 km/h
A Ferrari revelou as primeiras imagens da versão conversível do superesportivo híbrido plug-in SF90 Spider. O modelo é uma versão descapotável da já conhecida SF90. A beleza do teto conversível tem seu custo e isso significa 100 kg extras em reforços estruturais. Com isso o peso total é de 1.670 kg.
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FERRARI
Ainda assim, ela é 40 kg mais leve que um conversível padrão graças ao uso de alumínio na construção. Para abrir ou fechar o teto, são necessários 14 segundos com o sistema elétrico. O vidro traseiro traz ajuste elétrico de altura para ajudar a reduzir a turbulência com o teto recolhido.
A Ferrari fez outras mudanças na estrutura. O cockpit está avançado em relação a Stradale. O teto rebaixado em 20 mm e as colunas A estão mais finas que no cupê e o para-brisa mais inclinado. Por dentro, tudo igual. Isso significa painel virtual de 16 polegadas, head-up display e controles sensíveis ao toque no volante e no painel.
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Mecânica da SF90 Stradale
O conjunto mecânico é o mesmo da cupê. Isso significa um motor V8 4.0 biturbo de 780 cv e três elétricos que juntos entregam 220 cv. Combinados, esses motores entregam a potência total de 1.000 cv e 91,7 mkgf. Esse conjunto permite o SF90 Spider acelerar de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos; a 200 km/h em 7 segundos e a velocidade máxima em 340 km/h.
A parte mecânica fica completa com o sistema de tração integral nas quatro rodas e a última versão do câmbio automatizado de dupla embreagem e oito velocidades da companhia. São quatro modos de condução: eDrive, Hybrid, Performance e Qualify.
Como híbrido plug-in, ele pode ser recarregado na tomada ou um ponto de recarga rápida. O pacote de baterias com 7,9 kWh de capacidade é capaz de percorrer até 25 km usando apenas os motores elétricos e atingir até 135 km/h. O sistema também pode ser utilizado para marcha à ré sem auxílio do V8. A Ferrari não divulga o tempo necessário para ter 100% da carga.
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Pacote esportivo está disponível
A Ferrari coloca à disposição dos compradores o pacote Assetto Fiorano para a SF90 Spider. O kit inclui amortecedores com ajustes eletrônicos Multimatic para uso em pista. Com aumento do uso de fibra de carbono e titânio, o carro fica 21 kg mais leve. Os pneus passam a ser os Michelin Pilot Sport Cup 2, que tem uma aderência maior. Além disso, quem optar pelo pacote Assetto Fiorano tem direito a pintura em dois tons.
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caiosilvabrasil · 4 years
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Morre Ron Cobb, criador do DeLorean do filme ‘De Volta para o Futuro’
O cinema se despediu nesta segunda-feira (21) de Ron Cobb, cartunista e designer que criou a inesquecível “Time Machine” (Máquina do Tempo), do filme “De Volta para o Futuro”. Cobb faleceu aos 83 anos, vítima de Demência de Corpos de Lewy, uma doença degenerativa. Nascido em Los Angeles (EUA), Cobb se mudou no começo da década de 1970 para Sidney (Austrália), onde vivia desde então com a sua esposa, Robin Love, e o filho Nicky.
Embora tenha criado um dos carros mais marcantes de todos os tempos nas telonas, Ron Cobb não era ligado à indústria automobilística. Ao longo da carreira, o cartunista produziu diversos objetos para filmes. Cobb fez criações para Star Wars (1977) e Alien (1979), e foi consultor de Steven Spielberg em E.T.: O Extraterrestre. Outro trabalho importante foi desenhar as espadas de Conan, o Bárbaro (1982).
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MARCIO FERNANDES/ESTADÃO
Porém, nenhuma criação de Cobb coleciona mais fãs que a Time Machine. O incrível DeLorean capaz de viajar no tempo é um sucesso que atravessa gerações, e acabou por imortalizar o DMC-12, modelo produzido entre 1981 e 1982 pela DeLorean, e que serviu de base. Na época, Cobb queria um carro que parecesse uma nave espacial quando voltasse 30 anos no tempo. E o DMC-12 era perfeito.
Desenhado pelo ícone italiano, Giorgetto Giugiaro, o cupê da DeLorean tinha um estilo futurista marcado por linhas geométricas, capô longo e a inconfundível carroceria de aço inoxidável. Outro elemento-chave do visual, que acabou sendo decisivo na escolha do DMC-12 por Ron Cobb, foram as portas que se abrem para cima, no estilo chamado de “asa de gaivota”.
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Em “De Volta para o Futuro”, o carro traz uma série de alterações face o modelo original. Cobb mexeu no capô, nas laterais, trocou rodas e mudou toda a cabine. Por fora, a traseira foi a parte mais modificada, para se parecer com uma máquina capaz de viajar no tempo. Apesar disso, o design da Time Machine ainda preserva a identidade do DMC-12, que teve apenas 9.200 unidades produzidas.
Longe do sucesso das telonas, o esportivo foi o único carro produzido pela DeLorean (e por isso acabou ficando mais conhecido pelo nome da fabricante norte-americana). A despeito do design arrojado, o seu desempenho foi uma decepção, o que abreviou sua produção. Após perder potência para se ajustar às regras ambientais dos EUA, o motor 2.8 V6 a gasolina criado em parceria por Peugeot, Renault e Volvo oferecia 132 cv e 22,9 mkgf de torque, o que deixou o cupê lento em testes de aceleração.
MARCIO FERNANDES/ESTADÃO
Plutônio no tanque
Lançado em 3 de julho de 1985 nos EUA, “De Volta para o Futuro” foi um verdadeiro sucesso. O longa conta a história de Marty McFly (Michael J. Fox), adolescente que volta no tempo e conhece acidentalmente seus pais no colégio. Com roupas modernas e ar destemido, McFly acaba despertando a atenção de sua mãe, e precisa correr para unir novamente os pais no baile da escola e não sumir.
McFly conta com a ajuda do Dr. Emmett Brown (Christopher Lloyd), um caricato cientista que constrói a impressionante Máquina do Tempo (de Ron Cobb). Em vez de gasolina, o DeLorean é abastecido com plutônio para gerar 1.21 Gigawatts de potência. Para romper a barreira do tempo, o carro precisa atingir 88 milhas por hora ou exatamente 141,6 km/h de velocidade ‒ um desafio e tanto para o DMC-12.
MARCIO FERNANDES/ESTADÃO
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esportenomundo · 3 years
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Fórmula 1: Valtteri Bottas nega possível saída da Mercedes no meio da temporada
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O finlandês Valtteri Bottas afastou, nesta quinta-feira, 6, os boatos surgidos em Barcelona, local do GP da Espanha, domingo, quarta etapa da temporada 2021, de que poderia deixar a equipe Mercedes no meio do campeonato. Companheiro de Lewis Hamilton, Bottas é apenas o quarto colocado na classificação geral, 37 pontos atrás do britânico (69 a 32). O holandês Max Verstappen é o segundo, com 61, seguido pelo britânico Lando Norris, da McLaren, com 37. Com apenas dois terceiros lugares, Bottas não conseguiu proteger Hamilton do ataque de Verstappen nas três primeiras provas da temporada. Em Ímola, na última corrida, se envolveu em um acidente com George Russell, exatamente o piloto apontado para ocupar seu cockpit em 2022.
Segundo matéria publicada esta semana pelo jornal “Daily Mail”, um engenheiro da Mercedes afirmou, sem se identificar, que havia uma ‘certa inquietação’ na fábrica pelo desempenho do finlandês neste início de campeonato. “Eu sei que não vou ser substituído no meio da temporada. Como equipe, não fazemos isso. Tenho um contrato para este ano e acho que só há uma equipe que faz esse tipo de coisa na F-1 e nós não somos essa equipe”, disse o piloto, referindo-se a mudanças feitas pela Red Bull nos últimos anos. Questionado sobre se espera estar na Mercedes no próximo ano, Bottas respondeu: “Não sei. Ainda é cedo. Ainda não pensei sobre isso realmente. No momento, não me importo. Estou apenas me concentrando neste ano”. O chefe da equipe da Mercedes, Toto Wolff, reconheceu após o Grande Prêmio de Portugal que uma falha no carro prejudicou a briga de Bottas por pelo menos o segundo lugar. “Nós o (Bottas) decepcionamos com o problema no motor. Vamos continuar a apoiá-lo e trabalhar duro para fornecer um bom material para o seu trabalho em Barcelona.”
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*Com informações do Estadão Conteúdo
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carazinhoemfoco · 3 years
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Cidades registram manifestações contra decisão do STF que autorizou estados e municípios a restringir cultos e missas presenciais
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‘Marcha da Família Cristã pela Liberdade’ ocorreu neste domingo (11). Neste domingo (11), grupos cristãos realizaram “Marcha da Família Cristã pela Liberdade”, com manifestações em cidades do país contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou estados e municípios a impor restrições a celebrações religiosas presenciais, como cultos e missas, em templos e igrejas durante a pandemia de Covid-19. O julgamento aconteceu na última quinta-feira (8). Nove ministros votaram a favor da autonomia dos estados e municípios sobre a questão. E dois ministros divergiram, Nunes Marques e Dias Toffoli. DF Por volta das 10h, os manifestantes se encontram em frente ao Museu Nacional, vestidos de verde e amarelo, carregando bandeiras e faixas com mensagens contra o STF e a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Minutos depois, o grupo seguiu em caminhada até o Congresso Nacional, acompanhado por carros de som. Cristãos protestam contra decisão de STF de restringir cultos e missas presenciais, em Brasília TV Globo/Reprodução Os manifestantes também levaram faixas pedindo “intervenção militar com Bolsonaro no poder”, o que é inconstitucional. Pela Constituição, vigora no Brasil o regime democrático e ela determina que Congresso e STF façam parte dos poderes da República e devem ter autonomia. Manifestantes levaram faixas pedindo intervenção militar, o que é inconstitucional Alexandro Martello/G1 SP Os manifestantes se reuniram por volta das 13h na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) e seguiram para a Avenida Paulista, onde se encontraram em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) às 14h. Um grupo de pessoas exibiu faixas e cartazes com mensagens como “Fora Dória” e com pedidos do fim das restrições de abertura do comércio e igrejas. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), houve ocupação das quatro faixas da avenida na altura da FIESP – uma delas foi liberada por volta de 15h47. Manifestantes se concentraram na frente da FIESP, na Av. Paulista, em São Paulo Roberto Sungi/Futura Press/Estadão Conteúdo Manifestante mostra cartaz contra o governador de SP, João Doria Roberto Sungi/Futura Press/Estadão Conteúdo Em Santos, no litoral de São Paulo, a manifestação começou no início da tarde deste domingo (11) com concentração na Praça da Independência, no Gonzaga, às 14h. Centenas de manifestantes carregavam bandeiras do Brasil. Uma faixa segurada por um casal de manifestantes dizia: “Todo serviço é essencial. Todo comércio é necessário. Todos precisam trabalhar”. Outro manifestante segurava um cartaz com uma foto do presidente Jair Bolsonaro ao lado de Jesus. Os manifestantes andaram pela Avenida Ana Costa em direção à praia, onde seguiram pela orla até a Igreja do Embaré, local em que será feita uma nova parada. Manifestantes em Santos Carlos Nogueira/Jornal A Tribuna RJ O protesto interditava parcialmente a Avenida Atlântica, na Zona Sul do Rio, no início da tarde deste domingo (11). Por volta das 12h, a manifestação chegou a provocar o fechamento total da Avenida Atlântica, sentido Ipanema, na altura do posto 2. Por volta das 12h45, o grupo ocupava apenas uma faixa da pista, na altura da Rua Bolívar. Manifestantes na Av Atlântica no Rio Reprodução/COR MG Cerca de 300 pessoas fizeram uma caminhada pelas ruas da região central de Belo Horizonte. Com bandeiras e camisas do Brasil, eles usaram apitos e gritaram palavras de ordem pedindo a intervenção no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Congresso, o que é inconstitucional, e a criminalização do comunismo. Manifestantes em Belo Horizonte carregavam faixas com mensagens inconstitucionais G1 MG RS Em Porto Alegre, a macha começou na estátua do Laçador, próximo do Aeroporto Salgado Filho, por volta das 14h, e seguiu até o Parque Moinhos de Vento. O trânsito de veículos chegou a bloquear a entrada da cidade, nas proximidades da Ponte de Guaíba. No Parcão, o movimento de pessoas foi pequeno. Um carro de som foi colocado na Avenida Goeth. Não há informações sobre quantos participantes teve o evento. Manifstantes contra o fechamento de igrejas e templos fecharam uma via da Av. Goethe, em Porto Alegre Marco Favero / Agência RBS RN O ato começou às 9h e foi em frente ao shopping Midway Mall, que fica no cruzamento entre as duas principais avenidas de Natal. O lema é “Deus, Família e Liberdade”. Os manifestantes estavam com bandeiras do Brasil, algumas de Israel. Eles seguravam cartazes de respeito à liberdade e ao culto e também alguns cartazes contra os “comunistas”. Interior de São Paulo Em Campinas, o ato começou por volta das 10h. Em carros e também a pé, manifestantes foram em direção à Escola de Cadetes, em Campinas. A concentração foi por volta das 10h no Largo do Rosário, Centro, e depois disso eles foram até a região da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPECx). Os participantes começaram a dispersar às 13h e durante o período não foram registrados incidentes, nem reflexos no trânsito, segundo a prefeitura. Havia bandeiras do Brasil e faixas com pedido de intervenção militar, o que é inconstitucional e ilegal. O grupo contestava “direitos tirados por prefeitos/governadores”. Manifestantes contra o fechamento de igrejas levaram faixas para as ruas em Campinas Eduardo Rodrigues / EPTV Um grupo participou de carreata contra o fechamento do comércio e igrejas em São José do Rio Preto. A Carreata da Família Cristã pela Liberdade começou às 10h, com concentração no Centro Regional de Eventos. Em seguida, os manifestantes foram ao Tiro de Guerra e seguiram para a frente da prefeitura de Rio Preto. A Polícia Militar acompanhou o ato, que foi pacífico e terminou no início da tarde deste domingo. Em Botucatu, um grupo participou da Marcha da Família Cristã pela Liberdade na Avenida Dom Lúcio. Segundo a Polícia Militar, a manifestação foi pacífica e durou cerca de 40 minutos. AM Um carro de som e outros veículos ficaram concentrados na avenida Autaz Mirim, em Manaus, na manhã deste domingo. Vestidos com bandeiras do Brasil, o grupo cantou o hino nacional e manifestou apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Protesto Marcha de Jesus pela Liberdade em Manaus G1
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diariodecampinas · 3 years
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Cidades registram manifestações contra decisão do STF que autorizou estados e municípios a restringir cultos e missas presenciais
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‘Marcha da Família Cristã pela Liberdade’ ocorreu neste domingo (11). Neste domingo (11), grupos cristãos realizaram “Marcha da Família Cristã pela Liberdade”, com manifestações em cidades do país contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou estados e municípios a impor restrições a celebrações religiosas presenciais, como cultos e missas, em templos e igrejas durante a pandemia de Covid-19. O julgamento aconteceu na última quinta-feira (8). Nove ministros votaram a favor da autonomia dos estados e municípios sobre a questão. E dois ministros divergiram, Nunes Marques e Dias Toffoli. DF Por volta das 10h, os manifestantes se encontram em frente ao Museu Nacional, vestidos de verde e amarelo, carregando bandeiras e faixas com mensagens contra o STF e a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Minutos depois, o grupo seguiu em caminhada até o Congresso Nacional, acompanhado por carros de som. Cristãos protestam contra decisão de STF de restringir cultos e missas presenciais, em Brasília TV Globo/Reprodução Os manifestantes também levaram faixas pedindo “intervenção militar com Bolsonaro no poder”, o que é inconstitucional. Pela Constituição, vigora no Brasil o regime democrático e ela determina que Congresso e STF façam parte dos poderes da República e devem ter autonomia. Manifestantes levaram faixas pedindo intervenção militar, o que é inconstitucional Alexandro Martello/G1 SP Os manifestantes se reuniram por volta das 13h na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) e seguiram para a Avenida Paulista, onde se encontraram em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) às 14h. Um grupo de pessoas exibiu faixas e cartazes com mensagens como “Fora Dória” e com pedidos do fim das restrições de abertura do comércio e igrejas. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), houve ocupação das quatro faixas da avenida na altura da FIESP – uma delas foi liberada por volta de 15h47. Manifestantes se concentraram na frente da FIESP, na Av. Paulista, em São Paulo Roberto Sungi/Futura Press/Estadão Conteúdo Manifestante mostra cartaz contra o governador de SP, João Doria Roberto Sungi/Futura Press/Estadão Conteúdo Em Santos, no litoral de São Paulo, a manifestação começou no início da tarde deste domingo (11) com concentração na Praça da Independência, no Gonzaga, às 14h. Centenas de manifestantes carregavam bandeiras do Brasil. Uma faixa segurada por um casal de manifestantes dizia: “Todo serviço é essencial. Todo comércio é necessário. Todos precisam trabalhar”. Outro manifestante segurava um cartaz com uma foto do presidente Jair Bolsonaro ao lado de Jesus. Os manifestantes andaram pela Avenida Ana Costa em direção à praia, onde seguiram pela orla até a Igreja do Embaré, local em que será feita uma nova parada. Manifestantes em Santos Carlos Nogueira/Jornal A Tribuna RJ O protesto interditava parcialmente a Avenida Atlântica, na Zona Sul do Rio, no início da tarde deste domingo (11). Por volta das 12h, a manifestação chegou a provocar o fechamento total da Avenida Atlântica, sentido Ipanema, na altura do posto 2. Por volta das 12h45, o grupo ocupava apenas uma faixa da pista, na altura da Rua Bolívar. Manifestantes na Av Atlântica no Rio Reprodução/COR MG Cerca de 300 pessoas fizeram uma caminhada pelas ruas da região central de Belo Horizonte. Com bandeiras e camisas do Brasil, eles usaram apitos e gritaram palavras de ordem pedindo a intervenção no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Congresso, o que é inconstitucional, e a criminalização do comunismo. Manifestantes em Belo Horizonte carregavam faixas com mensagens inconstitucionais G1 MG RS Em Porto Alegre, a macha começou na estátua do Laçador, próximo do Aeroporto Salgado Filho, por volta das 14h, e seguiu até o Parque Moinhos de Vento. O trânsito de veículos chegou a bloquear a entrada da cidade, nas proximidades da Ponte de Guaíba. No Parcão, o movimento de pessoas foi pequeno. Um carro de som foi colocado na Avenida Goethe. Não há informações sobre quantos participantes teve o evento. De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre (EPTC), cerca de 300 veículos participaram da carreata. Manifstantes contra o fechamento de igrejas e templos fecharam uma via da Av. Goethe, em Porto Alegre Marco Favero / Agência RBS RN O ato começou às 9h e foi em frente ao shopping Midway Mall, que fica no cruzamento entre as duas principais avenidas de Natal. O lema é “Deus, Família e Liberdade”. Os manifestantes estavam com bandeiras do Brasil, algumas de Israel. Eles seguravam cartazes de respeito à liberdade e ao culto e também alguns cartazes contra os “comunistas”. Interior de São Paulo Em Campinas, o ato começou por volta das 10h. Em carros e também a pé, manifestantes foram em direção à Escola de Cadetes, em Campinas. A concentração foi por volta das 10h no Largo do Rosário, Centro, e depois disso eles foram até a região da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPECx). Os participantes começaram a dispersar às 13h e durante o período não foram registrados incidentes, nem reflexos no trânsito, segundo a prefeitura. Havia bandeiras do Brasil e faixas com pedido de intervenção militar, o que é inconstitucional e ilegal. O grupo contestava “direitos tirados por prefeitos/governadores”. Manifestantes contra o fechamento de igrejas levaram faixas para as ruas em Campinas Eduardo Rodrigues / EPTV Um grupo participou de carreata contra o fechamento do comércio e igrejas em São José do Rio Preto. A Carreata da Família Cristã pela Liberdade começou às 10h, com concentração no Centro Regional de Eventos. Em seguida, os manifestantes foram ao Tiro de Guerra e seguiram para a frente da prefeitura de Rio Preto. A Polícia Militar acompanhou o ato, que foi pacífico e terminou no início da tarde deste domingo. Em Botucatu, um grupo participou da Marcha da Família Cristã pela Liberdade na Avenida Dom Lúcio. Segundo a Polícia Militar, a manifestação foi pacífica e durou cerca de 40 minutos. AM Um carro de som e outros veículos ficaram concentrados na avenida Autaz Mirim, em Manaus, na manhã deste domingo. Vestidos com bandeiras do Brasil, o grupo cantou o hino nacional e manifestou apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Protesto Marcha de Jesus pela Liberdade em Manaus G1
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Delegado do Dops revela que ditadura queimou militantes da esquerda
O delegado do Dops Cláudio Antonio Guerra admite, no livro “Memórias de uma Guerra Suja” (Topbooks, 291 páginas), depoimento colhido pelos repórteres Marcelo Netto e Rogério Medeiros, que matou e incinerou várias pessoas, relata casos de torturas contra presos políticos, faz revelações sobre a morte do delegado Sérgio Paranhos Fleury, conta que os homens do porão mantinham ligações com artistas, inclusive da TV Globo, indica que o Ministério Público Federal compactuou com a violência do regime.
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Fotografia: José Cruz/Agência Brasil
Delegado do Dops revela que queimou militantes da esquerda numa usina de açúcar, articulou uma tentativa de assassinar Brizola e Gabeira, afirma que a ditadura usou e matou Sérgio Fleury
O delegado do Dops Cláudio Antonio Guerra admite, no livro “Memórias de uma Guerra Suja” (Topbooks, 291 páginas), depoimento colhido pelos repórteres Marcelo Netto e Rogério Medeiros, que matou e incinerou várias pessoas, relata casos de torturas contra presos políticos, garante que, orientado sobretudo pelo coronel Freddie Perdigão Pereira, do Serviço Nacional de Informações (SNI), tentou assassinar Leonel Brizola e Fernando Gabeira, faz revelações sobre a morte do delegado Sérgio Paranhos Fleury, conta que os homens do porão mantinham ligações com artistas, inclusive da TV Globo, indica que o Ministério Público Federal compactuou com a violência do regime. A obra ganhou repercussão internacional. O correspondente Mac Margolis, da revista americana “Newsweek”, publicou longo comentário a respeito. O jornalista Pedro Pomar, editor da “Revista Adusp” e doutor em ciências da comunicação, afirma que o livro aparentemente contém mais “verdades” que “problemas”. Alberto Dines, que morreu em 2018, escreveu, no “Observatório da Imprensa”: “Este caso precisa ser acompanhado ao vivo. Sem câmeras ocultas, sem sigilo, sem vazamentos. Este horror made in Brazil precisa ser escancarado. Imediatamente, em detalhes.
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Como aconteceu com o Tribunal de Nuremberg — que julgou os crimes cometidos pela cúpula nazista —, este caso exige trâmites especiais. Está em jogo não apenas a imagem do País e de suas instituições. Nossa alma precisa desta catarse para viver em paz”. O historiador Luís Mir, autor de “A Revolução Impossível” (Best Seller, 756 páginas), é uma voz destoante: “Este livro é falso, farsesco, mentiroso da primeira à última página. O atentado contra o ‘Estadão’ foi feito pela O, Organização, que era como se denominavam à época os sargentos remanescentes do MNR que iriam fundar a VPR. Estão identificados os quatro autores, quem colocou a bomba, quem deu apoio no segundo carro. Esse livro é canalhesco. Nada, absolutamente nada do que esse esquizofrênico afirma, tem qualquer ranço mínimo de credibilidade”. É a primeira voz de um historiador das esquerdas que denuncia as versões do delegado. O volume de informações, com detalhes precisos, sugere que, pelo menos, se deve considerar o depoimento de Cláudio Guerra como ponto de vista para novas investigações históricas. O delegado seria um mini-Eichmann dos trópicos? Se verdadeiro, teríamos de admitir que o coronel Freddie Perdigão seria Heinrich Himmler. Os dois não têm, porém, a “dimensão” histórica dos personagens alemães nem a ditadura civil-militar brasileira pode ser equiparada, em poder e crueldade, ao nazismo. O delegado não é citado nos livros publicados sobre torturas e assassinatos entre 1964 e 1985 — daí, possivelmente, o estranhamento dos leitores e, sobretudo, dos jornalistas e acadêmicos.
Quem sabe, o depoimento do policial indique, mais do que tudo, que ainda se sabe menos do que se pensa sobre as atividades do porão, ou porões, durante os governos de Castello Branco, Costa e Silva, Emilio Garrastazú Medici, Ernesto Geisel e João Figueiredo. Os porões eram menos porões do que se pensa, quer dizer, eram praticamente unidades oficiais?
Na introdução do livro, Rogério Medeiros assinala, talvez com certo exagero: “Sua competência [de Cláudio Guerra], em matéria de execução e de estratégia, o levaria logo à condição de principal lugar-tenente de Freddie Perdigão, cérebro e ideólogo do sistema de repressão da comunidade de informações [um dos problemas do livro talvez seja a apresentação de Freddie Perdigão como o “chefão”, como se as forças armadas não tivessem generais, só coronéis]. Devido ao êxito de sua trajetória, Cláudio Guerra alcançaria, em pouco tempo, o lugar de estrategista do escritório do SNI no Rio de Janeiro”. O depoimento em si sugere que Cláudio Guerra era mais “executor” de ordens do que “estrategista”. O estrategista, se havia um, era Freddie Perdigão e o delegado afirma que o coronel comandava várias equipes. Um grupo não sabia o que o outro estava fazendo, mas Perdigão era o mestre dos cordões de todos eles, e não o serial killer do Dops. Fica-se com a impressão de que Cláudio Guerra tem inveja de Sérgio Fleury e quer se apresentar como o Fleury que deu certo e havia sido, pelo menos até há pouco, leal aos chefes militares. É possível concluir que os integrantes da Polícia Civil tinham escassa autonomia e eram subordinados aos militares.
Pastor evangélico, Cláudio Guerra decidiu abrir o baú de suas memórias, assim como uma filha do general Antônio Bandeira, um dos primeiros combatentes da Guerrilha do Araguaia, abriu o baú do pai, há algum tempo, para o jornal “O Globo”.
Freddie Perdigão
Cláudio Guerra atraiu a atenção dos militares da linha dura, como o coronel Freddie Perdigão, do Exército e do SNI (Serviço Nacional de Informações), e o comandante Antônio Júlio Vieira, do Cenimar (Centro de Informações da Marinha), porque era um dos matadores do esquadrão da morte da Polícia Civil do Espírito Santo. O delegado está envolvido em pelo menos 100 assassinatos — entre criminosos comuns e militantes das esquerdas. “Guerra começou a eliminar esquerdistas no início de 1973”, informam Marcelo Netto e Rogério Medeiros. O primeiro contato entre o delegado e os dois militares, intermediado pelo procurador da República Geraldo Abreu, ocorreu no final de 1972. Durante 15 anos, o policial civil e os dois militares atuaram juntos. “No início dos anos 1980, Guerra foi o mais ativo executor de atentados contra a redemocratização do Brasil.” O objetivo dos militares e policiais era impedir a redemocratização.
Cláudio Guerra divide seu trabalho em duas etapas. Primeiro, como executor “dos inimigos do regime militar”. “Eu era convocado e matava.” Segundo, tornou-se, nas suas palavras, “estrategista” e “braço direito dos coronéis linha dura”. Ele passou a ser chamado para as “discussões secretas”. Há quem diga, nos meios militares, que os homens do porão não tinham autorização “total” das chefias militares e políticas. Não é o que parece, a se aceitar o depoimento do delegado. Militares e policiais reuniam-se em locais públicos, como o restaurante Angu do Gomes, no Rio de Janeiro, e no Baby Beef, em São Paulo, e nas repartições públicas do governo, como delegacias e quartéis. Se não sabiam o que a “tigrada” fazia, torturas e assassinatos, os comandantes militares e o governo eram “incompetentes” e “mal informados” — o que não eram.
Linguagem seca
Marcelo Netto e Rogério Medeiros transcrevem o depoimento de Cláudio Guerra com a crueza que o caso exige, sem “amaciar” a linguagem.
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Sérgio Paranhos Fleury tinha certa autonomia? É possível. Mas era chefiado por militares, sobretudo por militares que atuavam apenas nos porões
Em abril de 1973, o sargento Jair, o tenente (da PM) Paulo Jorge (Pejota), Fininho (o policial civil Adhemar Augusto de Oliveira), da equipe de Sérgio Fleury, e Cláudio Guerra mataram Ronaldo Mouth Queiroz, da ALN. No mesmo mês, Freddie Perdigão convocou Cláudio Guerra para simular que Merival Araújo, da ALN, havia sido morto numa troca de tiros com as forças do governo. “Eu dei o tiro que matou o guerrilheiro Emanuel Bezerra dos Santos”, conta o delegado. Mais um militante do Partido Comunista Revolucionário, Manoel Lisboa de Moura, foi assassinado. O fato ocorreu em setembro de 1973. Em Recife, o delegado matou Manoel Aleixo da Silva, do PCR.
Em outubro de 1973, policiais e militares mataram Ranúsia Alves Rodrigues e três militares do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), Almir Custódio de Lima, Ramires Maranhão do Vale e Vitorino Alves Moitinho. “Foi [Freddie] Perdigão que fez questão de acabar com ela [Ranúsia], a tiros. E ria enquanto atirava. Ria alto”, garante Cláudio Guerra. Conta o delegado: “Foi em Belo Horizonte [em abril de 1975]. Nestor Veras [do comitê central do Partido Comunista Brasileiro, PCB] tinha sido muito torturado e estava agonizando. Eu lhe dei o tiro de misericórdia, na verdade, dois, um no peito e outro na cabeça”. Tempo de Ernesto Geisel na Presidência da República.
Os homens do porão não matavam apenas esquerdistas. O policial civil Mariel Mariscot, que havia pertencido à Scuderie Le Cocq, foi executado a pedido de Freddie Perdigão como “queima de arquivo”. Mariel Mariscot havia trabalhado para o SNI. Mas os militares não conseguiam mais controlá-lo. Ismael Veríssimo, ligado a bicheiros, foi morto a pedido de militares. O livro mostra que, quando o governo conseguiu segurar a tigrada, o jogo do bicho passou a sustentá-la.
Atores e a ditadura
“Memórias de uma Guerra Suja”, conta que os militares do porão articulavam no restaurante Angu do Gomes, no Rio de Janeiro. Lá, com anuência dos proprietários, o coronel Freddie Perdigão e o comandante Antônio Vieira “decidiam” os caminhos da repressão e quem ia morrer.
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“O Angu do Gomes fazia parte de um complicado esquema que arrecadava fundos para as nossas atividades. Ali aconteceram vários encontros da nossa irmandade, manipulados habilmente pelo coronel Freddie Perdigão. Ali conspiramos contra [o presidente Ernesto] Geisel, Golbery [do Couto e Silva] e [João] Figueiredo. No restaurante foram planejados assassinatos comuns e com motivações políticas, e discutidos os vários atentados a bomba que tinham como objetivo incriminar a esquerda e dificultar, ou impedir, a redemocratização do País”, historia o livro.
Há informações sobre contatos de atores com figuras da repressão, infelizmente mal exploradas por Cláudio Guerra e pelos repórteres. O ator Lúcio Mauro, da TV Globo, “participava dos encontros” com militares e chegava a cozinhar para eles. O delegado não avança sobre qualquer relacionamento mais sério entre o humorista e a ditadura. O ator Jece Valadão “saía em operações” com os policiais, mas não em missões políticas. “Gostava de ver a execução de bandidos e Mariel Mariscot o levava.” Carlos Imperial, Oswaldo Sargentelli, Ciro Batelli e José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, frequentavam o Angu do Gomes. Batelli seria ligado aos bicheiros Castor de Andrade e Ivo Noal. Os bicheiros apoiavam, com logística e dinheiro, as ações dos homens do porão.
Ernesto Geisel e João Figueiredo: no governo dos dois generais, que defendiam a Abertura, o governo, usando radicais da linha dura e policiais civis, mataram líderes e militantes da esquerda
O apresentador de TV Wagner Montes também mantinha ligações com os homens do porão, notadamente àqueles ligados ao delegado Fleury, como Fininho, Joe e Mineiro. “Eram inseparáveis.” O cantor, ator e comediante Moacir Franco também “cooperava”.
Curiosamente, ao resenhar o livro, a maioria das publicações ignorou as ligações dos atores, jornalistas e jornais com militares ligados à tortura de militantes da esquerda. Cláudio Guerra declara: “A ‘Folha de S. Paulo’ apoiou informalmente as ações da Oban. Os carros que distribuíam jornais eram usados em campanhas pela prisão de comunistas. Esses carros eram muito úteis porque disfarçavam bem, ninguém suspeitaria que membros da Oban estivessem ali dentro preparados para agir”. Os repórteres Marcelo Netto e Rogério Medeiros apressam-se, numa nota de rodapé, a defender o jornal: “A direção da ‘Folha’ sempre negou ter conhecimento do uso de seus carros para isso”. Na verdade, Octávio Frias de Oliveira, o falecido publisher, admitiu, sim, que o uso dos veículos é um fato, mas garantiu ao filho, Otavio Frias Filho, que não tinha participação pessoal nenhuma com os militares. A história está registrada na biografia de Frias pai e no livro “História da Imprensa Paulista”, de Oscar Pilagallo. Supostamente, não havia como reagir. Mas os carros do “Estadão” não foram utilizados.
Outra história não mereceu registro nas resenhas: “A bomba que explodiu na casa do dono das Organizações Globo foi, na verdade, parte de uma estratégia formulada por ele mesmo — Roberto Marinho. Foi simulado. A ordem partiu do coronel Perdigão, e eu mesmo coloquei a bomba, mas tudo foi feito a pedido do empresário, para não complicá-lo com os outros veículos de comunicação, para se defender da desconfiança de suas relações com os militares. Para todo mundo ele foi a vítima. Roberto Marinho estava ficando muito visado pela esquerda e pela própria imprensa. Achavam que ele apoiava a ditadura”. Cláudio Guerra contou com o apoio do sargento Jair, de um tenente e do policial civil Zé do Ganho.
Guerrilheiros incinerados
Cláudio Guerra conta que, a partir de 1973, alguns militares começaram “a discutir o que fazer com os corpos dos eliminados na luta clandestina”. O delegado do Dops revela que “a primeira tentativa foi a de um intercâmbio de cadáveres. A equipe do Rio passou a despachar os corpos para São Paulo e vice-versa. Mas isso não foi suficiente para manter a discrição no ocultamento dos corpos”. Ao discutir o assunto com o coronel Freddie Perdigão e com o comandante Antonio Júlio Vieira, o mini-Eichmann dos trópicos sugeriu que usassem os fornos da usina de açúcar Cambahyba, do ex-vice-governador do Rio de Janeiro Heli Ribeiro Gomes, político de extrema direita ligado à Tradição, Família e Propriedade (TFP), e disse “que enterrar corpos em cemitérios clandestinos ou jogá-los ao mar — operação comandada pelo Cenimar — já eram técnicas manjadas, que não tinham a eficácia de antes”.
Com a ajuda de dois funcionários da usina, Zé Crente e Vavá, os corpos de esquerdistas passaram a ser incinerados. “A Usina Cambahyba foi muito usada para este fim [destruir pessoas] nas décadas de 1970 e 1980. (…) Fui responsável por levar dez corpos de presos políticos para lá, todos mortos pela tortura no DOI e na Casa da Morte, em Petrópolis, além dos cadáveres provenientes do DOI da Barão de Mesquita e os que vinham de São Paulo. (…) Também lá na usina matei e desapareci com o corpo do tenente Odilon [Carlos de Souza].” Este foi morto como queima de arquivo.
No livro, Cláudio Guerra cita dez corpos, mas, ao visitar a usina com o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro (Kakay, advogado de José Dirceu e outros próceres da República) e o jornalista Marcelo Netto, depois do lançamento do livro, lembrou-se de outro guerrilheiro incinerado, Armando Teixeira Frutuoso, no forno da usina de açúcar em Campos dos Goytacazes. Ele listou todas as pessoas que levou para serem incineradas.
Os corpos de João Batista Rita e Joaquim Pires Cerveira (foram presos na Argentina, possivelmente pela Operação Condor), mortos na tortura pela equipe do delegado Sérgio Fleury, foram entregues a Cláudio Guerra no final de 1973. Em abril de 1974, o casal Ana Rosa Kucinski — irmã do jornalista e professor universitário Bernardo Kucinski — e Wilson Silva foi preso, torturado e morto pela equipe de Fleury. Cláudio Guerra e o sargento Levy pegaram os corpos na Rua Barão de Mesquita e levaram para a usina. “Os dois estavam completamente nus. A mulher apresentava muitas marcas de mordidas pelo corpo, talvez por ter sido violentada sexualmente. O jovem não tinha as unhas da mão direita. Tudo levava a crer que tinham sido torturados. Não havia perfuração de bala neles”, relata o delegado.
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Sem Vestígios — Revelações de um Agente Secreto da Ditadura Militar Brasileira (Geração Editorial, 239 páginas), de Taís Morais
A história sobre David Capistrano da Costa, de 61 anos, não difere do que é narrado no livro “Sem Vestígios — Revelações de um Agente Secreto da Ditadura Militar Brasileira” (Geração Editorial, 239 páginas), de Taís Morais, uma das mais bem informadas jornalistas sobre o que aconteceu nos porões da ditadura. O eleitor que escandalizar-se com o que mostra Cláudio Guerra vai ficar ainda mais impressionado com o que explicita Taís Morais. Elio Gaspari, em “A Ditadura Derrotada” (Companhia das Letras, 538 páginas), também relata o desaparecimento de Capistrano, que havia lutado na Guerra Civil Espanhola e na Resistência Francesa, e José Roman, na cidade de Uruguaiana. “Walter de Souza Ribeiro, David Capistrano e José Roman foram levados para a casa que o CIE mantinha em Petrópolis. Esquartejaram-nos”, diz Gaspari.
Taís Morais, baseada em “documentos” do agente do Exército Joaquim Artur Lopes de Souza, o Carioca, revela que Capistrano foi capturado pelo tigrada da Operação Bandeirantes (Oban). Carioca e outro agente levaram o preso para São Paulo e, de lá, para Petrópolis. À noite, esquartejaram o líder do PCB. O relato da jornalista: “Lentamente, [Carioca] levantou a cabeça em direção a algo pendurado em ganchos. A princípio não distinguiu bem o que era. Um tronco, dividido ao meio. As costelas de Capistrano pendiam do teto, e ele, reduzido a pedaços como se fosse uma carcaça de animal abatido, pronta para o açougue”. Depois, “retiraram tudo e colocaram em sacos plásticos, que imediatamente levaram até o porta-malas de um carro de passeio recém-estacionado na porta do matadouro”. Em seguida, os militares que mataram e esquartejaram Capistrano comeram bifes fritos.
Carioca não menciona os nomes das pessoas que buscaram o corpo de Capistrano, mas sua história coaduna com a de Cláudio Guerra. O delegado levou os pedaços de Capistrano e João Massena Melo (Mello, no livro Elio Gaspari) da Casa da Morte, em Petrópolis, para incinerar na usina de Campos dos Goyatacazes. “Um deles [Massena] me marcou muito, porque lhe haviam arrancado a mão direita. Ela estava dentro do saco, perto do corpo, resultado de tortura impiedosa. O outro homem parecia ter sido mais torturado. Era David Capistrano. A Casa da Morte era para onde iam as pessoas mais importantes.”
Os corpos de José Roman, do PCB, Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira, Eduardo Coleia Filho, ambos da Ação Popular Marxista-Leninista (APML), e Luiz Ignácio Maranhão Filho, do PCB, foram incinerados na usina Cambahyba. O dono da usina, Heli Ribeiro, ex-vice-governador do Rio de Janeiro, recebeu benefícios fiscais e financeiros do governo federal. O que sugere que a turma do porão não agia isoladamente, sem apoio de cima. O coronel Perdigão, o doutor Nagib, chegou a mandar Cláudio Guerra sabotar as usinas da região.
Na Casa da Morte, o cabo Félix Freire, apontado como o doutor Magno, “não só matava e serrava os mortos como punha um ácido para acabar com os corpos”, relata Cláudio Guerra. “Depois os enterrava, sem chances para a perícia conseguir identificá-los.” Freire contesta as informações do ex-sargento Marival Chaves, agora confirmadas pelo delegado do Dops. Mas, no livro, o próprio Cláudio Guerra não cita Freire. O nome é apontado pelos jornalistas Marcelo Netto e Rogério Medeiros.
Cláudio Guerra revela que, além dos cemitérios tradicionais nos quais militantes da esquerda eram enterrados como indigentes, havia pelo menos mais quatro cemitérios clandestinos. Um ficava em Petrópolis, onde havia outra casa. “A Casa da Morte era um aparelho de tortura, enquanto essa outra era o cemitério clandestino. Temos então, segundo Perdigão, duas casas da morte.” O ex-policial civil Josmar Bueno, Joe, da equipe do delegado Fleury, “tinha um sítio que servia para enterrar corpos dos torturados pelo Dops, em São Paulo”. Joe é juiz de boxe e amigo do ex-boxeador Maguila. O terceiro cemitério fica em Minas Gerais. Sobre o quarto cemitério: “Ajudei a atirar corpos por um penhasco da Floresta da Tijuca. Nesse local foram jogados presos políticos apanhados no DOI-Codi da Barão de Mesquita, na Tijuca”.
Massacre da Lapa
Há livros esclarecendo o massacre da cúpula do PC do B, em 1976, mas Cláudio Guerra, em “Memórias de uma Guerra Suja”, apresenta nuances. “A Chacina da Lapa foi realmente uma chacina. Eles estavam desarmados. Pejota [tenente Paulo Jorge, da PM] matou [Ângelo] Arroyo, e [o delegado Sérgio] Fleury, [Pedro] Pomar. (…) Ficamos esperando o revide, algum disparo do lado de dentro da casa. Não houve.” Pomar estava com as mãos para cima e, mesmo assim, Fleury o matou “com dezenas de tiros de metralhadora. Não havia armamento no interior da casa, mas, para sustentar a versão de troca de tiros, a equipe de Fleury colocou armas nas mãos dos cadáveres.” O comunista João Baptista Franco Drummond foi morto pela equipe de Fleury, que, depois, simulou um atropelamento. Isto aconteceu no governo de Ernesto Geisel.
Freddie Perdigão, que contava com informações passadas por Jover Telles, que, para sobreviver, havia traído os camaradas, articulou a invasão do aparelho do partido, onde ocorreria uma reunião do Comitê Central do PC do B. Participaram da operação os coronéis Freddie Perdigão e Ênio Pimentel da Silveira, o doutor Ney, e a equipe de Fleury. A cúpula que liderava as ações “sujas” do porão militar.
O trabalho mais qualificado sobre o assunto é “Massacre na Lapa — Como o Exército Liquidou o Comitê Central do PC do B” (Perseu Abramo, 200 páginas), de Pedro Estevam da Rocha Pomar.
Matar Brizola e Gabeira
Parte dos militares que organizaram o golpe de 1964 tinha fixação no político gaúcho Leonel Brizola. Alguns cogitaram matá-lo, inclusive planejando derrubar um avião no qual estaria. Em “Memórias de uma Guerra Suja”, o delegado Cláudio Guerra declara: “O coronel Perdigão e o comandante Vieira me escalaram para matar Leonel Brizola”.
Como Brizola havia ficado com o dinheiro de Fidel Castro — que teria chamado o brasileiro de “el ratón” —, o crime seria atribuído aos cubanos. “O interesse maior partia do Cenimar, órgão de informação da Marinha; o comandante Vieira queria Brizola morto, me disse Perdigão, e pediu para planejar o atentado. Eu o idealizei e fui executar”, garante Cláudio Guerra.
O delegado do Dops hospedou-se no Hotel Apa, na Rua República do Peru, vestiu uma batina — para “implicar a Igreja Católica” (estranhamente, antes era para atribuir o crime aos cubanos) —, subiu na garupa de uma motocicleta, dirigida pelo tenente Molina (o doutor Ney dava cobertura, de carro), e postou-se na porta do edifício no qual morava Brizola. Só que o líder político gaúcho não saiu de casa no dia e escapou. A notícia vazou e o general Golbery do Couto e Silva “acabou com a história”.
A história da tentativa de assassinato do jornalista Fernando Gabeira é inédita. O coronel Freddie Perdigão levou um tiro, supostamente em combate, e culpava Gabeira (que, ao ser preso, não deu nenhum tiro, revelou aos repórteres que colheram o depoimento do delegado). Por isso, depois da Anistia, “estava obcecado em eliminar Gabeira”.
Perdigão seguia os passos de Gabeira, que não desconfiava de nada. O coronel “conseguiu a informação de um voo que ele pegaria a partir do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, para o Santos Dumont, no Rio de Janeiro. (…) Eu e Jacaré fomos escalados, pelo Perdigão, para colocar uma bomba nesse avião”.
No aeroporto, os agentes da ditadura perceberam que crianças e idosos estariam no voo, mas não viram Gabeira, então abortaram a missão. Perdigão, alertado de que a operação era uma loucura, disse que estava “decepcionado” com Cláudio Guerra e Jacaré.
Morte de Fleury
No livro “Brasil: De Castello a Tancredo” (Paz e Terra, 608 páginas, tradução de Mário Salviano Silva), o brasilianista Thomas Skidmore escreve: “A morte de [Sérgio] Fleury atendia muito convenientemente ao plano de [João] Figueiredo de prosseguir com o projeto de Abertura”. No livro “A Ditadura Derrotada” (Companhia das Letras, 538 páginas), o jornalista Elio Gaspari conta que o general Golbery do Couto e Silva disse para o presidente Ernesto Geisel: “Nós não vemos esse Fleury. Eu vou dar crédito a um sujeito desses, que é um bandidaço sem-vergonha. Não, tenha paciência”. Depois, Gaspari relata: “O general [Golbery do Couto e Silva] queria também tirar o delegado Sérgio Fleury de cena. (…) Geisel concordava com o afastamento do delegado”. Golbery disse ao secretário particular do presidente Geisel, Heitor Aquino Ferreira: “Mas tira esse homem para fora. Bota esse homem em férias, manda ele passear na China. Aliás, o chefe está de acordo nisso. […] É uma burrice ter esse homem aí, à vista de todo mundo”. Heitor Ferreira replicou: “Manda ele fazer um curso na França. Com esse nome: Fleury”. Golbery retrucou: “É, mas talvez ele não possa se afastar, porque está sub judice. Manda ele para Foz do Iguaçu. Tem um negócio onde criam jacaré, manda ele tomar banho lá. Esse é bandido. Esse é um bandido. Agora, prestou serviços e conhece muita coisa”.
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Brasil: De Castello a Tancredo (Paz e Terra, 608 páginas, tradução de Mário Salviano Silva), de Thomas Skidmore
Noutro livro, “A Ditadura Escancarada” (Companhia das Letras, 507 páginas), Gaspari escreve: “A associação de oficiais das Forças Armadas com a bandidagem da polícia na construção de um sistema de repressão baseado na tortura foi produto da incompetência. Não era inevitável. (…) O delegado Sérgio Fleury não ficou parecido com um oficial do Exército. Eram oficiais do Exército que ficavam parecidos com ele”. Na verdade, era chefiado pelos militares.
“Autópsia do Medo — Vida e Morte do Delegado Sérgio Paranhos Fleury” (Globo, 650 páginas), do jornalista Percival de Souza, é o livro mais completo sobre o chefão do Dops e da tortura. Conta, por exemplo, que ele namorou a irmã do jornalista Raimundo Rodrigues, Leonora Rodrigues, e que o ex-presidente da UNE, Tarzan de Castro, teve uma “fuga arranjada” e “colaborou” com a ditadura. “Foi um dos primeiros infiltrados nas organizações subversivas” (página 384), registra Percival. Tarzan nega e disse que iria processar Percival.
Percival fala da morte de Fleury, registrando as várias versões. Cláudio Guerra, em “Memórias de uma Guerra Suja”, conta que o delegado foi assassinado por um comando civil-militar. Sua morte foi articulada, no Baby Beef, em São Paulo, pelos homens do porão: coronel Ênio Pimentel da Silveira (doutor Ney), coronel-aviador Juarez de Deus Gomes da Silva (que contesta a versão), coronel Brilhante Ustra, coronel Freddie Perdigão, o comandante Antonio Vieira, o delegado Aparecido Laertes Calandra e Cláudio Guerra.
Fleury, na versão de Cláudio Guerra, “não respeitava a autoridade dos coronéis, era vaidoso e tinha uma ambição exagerada; não aceitava comando, fazia tudo por conta própria e usava o poder para obter vantagens pessoais, dinheiro, fama. E mexia com drogas” [sobre o uso de cocaína, o brasilianista Skidmore destaca: “Comentava-se que ele era viciado, e com seu trabalho policial tinha acesso aos narcóticos”]. O certo é que a autonomia de Fleury era relativa e ele estava subordinado a miliares.
Ao ser preso, Fleury teria dito: “Se eu cair, cai todo mundo. Vou falar de todos e de tudo que aconteceu”. Segundo Cláudio Guerra, “no final dos anos 1970, Fleury tinha se tornado um homem rico, desviando dinheiro dos empresários que pagavam para sustentar as ações clandestinas do regime militar. Não obedecia mais a ninguém, agindo por conta própria. Os militares da linha dura lhe tiraram o apoio”.
Os militares doparam Fleury, que bebia muito, em Ilhabela, em 1979. “Depois Fleury ainda levou, de um homem de sua confiança, uma pedrada na parte de trás da cabeça, caiu no mar e, logo depois, morreu.” Percival contesta a versão e sustenta que não havia machucado na cabeça do delegado.
Cláudio Guerra garante que outros agentes da repressão foram mortos, alguns “se mataram” e alguns enlouqueceram.
Bancos e empresas
A Operação Bandeirantes (Oban) era financiada por empresários e o delegado Cláudio Guerra escancara os nomes das empresas e bancos. “Eram dois os bancos que apoiavam nossas operações: o [Banco] Mercantil de São Paulo [S/A] e o Sudameris. No início, financiavam o combate à esquerda armada, mas depois custearam as operações com bombas e os atentados para impedir a redemocratização do país”, revela o policial.
Os policiais e militares recebiam dinheiro dos empresários e banqueiros. “Havia dois tipos de movimentação. A regular, oficial, em que circulava o dinheiro que vinha da atividade como servidor público, seja da polícia ou do Exército; e a extraoficial, que era a remuneração pelas atividades clandestinas que mantínhamos. Nesse caso, recebíamos por codinomes.”
Cláudio Guerra diz que o dono do Mercantil, Gastão Eduardo de Bueno Vidigal, era o “mentor, arrecadador e financiador das operações clandestinas” dos militares e policiais civis. “A maioria dos policiais, inclusive Perdigão, recebia pelo Mercantil. (…) O coronel Perdigão recebia como doutor Flávio; o general Nilton Cerqueira também recebia lá. O Fleury, em São Paulo. (…) Dinheiro nunca faltava.”
O dono da Viação Itapemirim, o capixaba Camilo Cola, “foi um grande apoiador das nossas ações clandestinas. Muito próximo do coronel Perdigão, ele arrecadava recursos entre grandes empresas, como a Gasbrás e a White Martins, e levava em mãos para o coronel”, relata Cláudio Guerra. O delegado revela que mais tarde, com a redemocratização consolidada, o coronel Perdigão mandou matar, a pedido de Camilo Cola, o jornalista José Roberto Jeveaux. Nada tinha a ver com política. Era pistolagem pura.
O bicheiro Ivo Noal “foi um dos que mais arrecadaram para as operações clandestinas do delegado Fleury”. O Mappin, de Alberto e Cosette Alves, também colaborou, segundo Cláudio Guerra, com fundos para a repressão. “No tempo dos militares, eles financiavam as operações do Fleury?”
O agente da CIA
A CIA atuou ao lado dos homens do porão na ditadura? O delegado do Dops Cláudio Guerra diz que pelo menos um agente da CIA, que não torturava nem matava, trabalhou com os militares. Jone Romaguera Trotte, o suposto agente, repassava armas para o policial. “A principal função dele era trazer armamento. Fazia isso para a Polícia Federal, para o SNI, para muitas de nossas operações clandestinas. (…) Tudo com o conhecimento do comandante [Antonio Júlio] Vieira, do coronel [Freddie] Perdigão e do delegado da Polícia Federal Cláudio Barrouin.”
Romaguera Trotte “fornecia também material de escuta, dispositivos que ainda não existiam no Brasil; trazia pessoal preparado para dar treinamento, além de substâncias ilegais. (…) O esquema de entrada de armas no país envolvia alguns pilotos da Varig. Um dos pilotos era irmão de um famoso ator da Rede Globo”.
A conta do agente da CIA era no Banco Itaú. “O pagamento das armas importadas por ele era feito nesse banco.” Jone contou que era cubano naturalizado americano. Era ligado ao coronel Perdigão e, sobretudo, ao delegado Barrouin.
Cláudio Guerra diz que Romaguera Trotte planejou matá-lo, mas o plano furou. Paranoia? É possível. Militares disseram à época do lançamento do livro que o delegado “não estaria bom da cabeça” e que estaria “delirando”. O coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra prometeu processá-lo. Por que não aparece na documentação apresentada até hoje e não havia sido rastreado pelos historiadores e jornalistas? Talvez o policial seja a prova de que é possível escarafunchar mais fundo nos e fora dos porões.
Um dos problemas de Cláudio Guerra é que não percebe nada além do coronel Freddie Perdigão e do comandante Antonio Júlio Vieira. Os dois, do seu ponto de vista, parecem general e brigadeiro. Não há uma palavra sobre quem chefiava os dois militares diretamente — o que não sugere que o delegado não era mesmo “estrategista” e não tem informação além da zona de operação em que se envolveu.
O delegado conta que, no porão, Freddie Perdigão apresentava-se como doutor Nagib e doutor Flávio. “O coronel foi um torturador dos mais cruéis, um carrasco que tinha prazer no ofício.” Era um homem sem medo. Comandou, por exemplo, o sequestro do bispo de Nova Iguaçu, dom Adriano Hipólito. O religioso, depois de espancado, foi “abandonado nu, com o corpo pintado de vermelho”. Teve o apoio do comandante Vieira.
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A Ditadura Escancarada (Intrínseca, 560 páginas), Elio Gaspari
“Foi Perdigão quem vislumbrou que a estrutura organizacional do Destacamento de Operações de Informações — Centro de Operações de Defesa Interna, o DOI-Codi, serviria como uma luva para operacionalizar o funcionamento do aparelho de repressão do Estado. (…) Para o DOI-Codi, Perdigão levou também as técnicas aprendidas na Scuderie Le Cocq, com a qual passou a manter estreito relacionamento ilegal”, conta Cláudio Guerra.
O comandante Antônio Vieira é o personagem mais curioso do livro, pois não é mencionado noutras obras, nem mesmo em trabalhos amplos como o de Elio Gaspari. Morreu em 2006, praticamente incógnito. “O comandante Vieira era o contato de Alexandre von Baumgarten na agência do SNI do Rio de Janeiro. (…) O comandante e Perdigão eram os cabeças da comunidade de informações no Rio.”
Vieira era do Cenimar, mas trabalhava com o coronel Perdigão, do Exército. “Todas as agências de informações do Brasil tinham um panfleto do general Golbery, enforcado, para mostrar que ele era traidor. Alguns radicais pensaram em matar o general. Ligado ao Cenimar e ao SNI, o comandante Vieira foi quem teria desenhado esses panfletos. ‘Olha aqui, agora querem matar o safado’, disse a mim o Perdigão, quando me entregou o panfleto, e falou dessa habilidade de desenhista do Vieira. Era ele quem fazia os croquis das operações; e era muito culto.”
Outro chefe do porão, segundo Cláudio Guerra, era o coronel da artilharia Ênio Pimentel da Silveira, o doutor Ney (Borges de Medeiros). “Doutor Ney, coronel Perdigão, delegado Sérgio Fleury e comandante Vieira foram os personagens centrais e principais articuladores dessa trama de repressão criada no submundo da ditadura. (…) Esse [doutor Ney] era carne e unha com Perdigão e Vieira; os dois não faziam nada sem ele. Sempre me pareceu que Perdigão e Vieira eram chefes operacionais. Já o doutor Ney parecia ser um elo entre o SNI, o DOI-Codi e as outras áreas de informação, em Brasília”, diz o delegado. “Dois outros personagens foram decisivos para a vitória dos militares na guerra clandestina: os coronéis Carlos Alberto Brilhante Ustra e Paulo Manhães.” O doutor Ney era chamado de “irmão do Fleury”, tal a ligação dos dois.
Agente goiana
Segundo Cláudio Guerra, foi o doutor Ney quem “planejou a emboscada ao grupo dirigente da Ação Libertadora Nacional”, em 1972, que matou Iuri Xavier Pereira, Ana Maria Nacinovic e Marcos Nonato da Fonseca. Antônio Carlos Bicalho Lana escapou, mas foi morto um ano depois numa operação coordenada pelo doutor Ney e por Freddie Perdigão. O coronel-aviador Juarez de Deus Gomes da Silva é apontado, pelo delegado Cláudio Guerra, como outro chefe do porão. O militar contesta. Ele era ligado ao ministro da Justiça do governo Geisel, Armando Falcão. “A maior parte do material explosivo da bomba que atingiu o ‘Estadão’ foi ele quem me entregou”, afirma o delegado. Para jogar a bomba no jornal da família Mesquita, Cláudio Guerra contou com a agente Tânia, apontada como da polícia de Goiás.
O coronel do Exército Paulo Manhães, o doutor Pablo, chefiou o SNI no Rio de Janeiro e teria sido o militar que comandou “o extermínio” dos quadros do Partido Comunista Brasileiro em todo o país. Cláudio Guerra o apresenta como chefe do coronel Freddie Perdigão, mas acrescenta que este militar enviava seus relatórios diretamente para Brasília. Apontado como “o mais sádico dos torturadores”, Paulo Manhães combateu a Guerrilha do Araguaia.
O procurador da República Geraldo Abreu, radicado no Espírito Santo, teria dado apoio à ditadura. O delegado Cláudio Guerra garante que Abreu “recebia armas encaminhadas por um agente da CIA no mesmo escritório onde foi cooptado para a guerra suja e clandestina contra a esquerda”. O policial sustenta que “algumas procuradorias federais nos Estados fizeram parte da comunidade de informações. Os gabinetes das procuradorias davam suporte ao SNI quando a capital de um Estado não tinha sede própria do órgão”.
Delegado do Dops revela que ditadura queimou militantes da esquerda publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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renatosampaio101 · 4 years
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Equinox 1.5 turbo aposta em menos fôlego para ir melhor nas vendas
Perder potência nunca é uma coisa boa. Mas, no caso do Chevrolet Equinox, a adoção do motor 1.5 de 172 cv como opção ao 2.0 (de 262 cv), que até então era o único disponível no Brasil, tem suas vantagens. A principal é o preço R$ 8 mil mais baixo que o do SUV de topo. Isso o deixa ainda mais competitivo em relação aos rivais.
Tabelado a R$ 135.190, ante os R$ 143.190 da versão 2.0, o modelo feito no México ganhou predicados para encarar o pernambucano Jeep Compass, líder de vendas do segmento e cuja versão de entrada, Sport, com motor 2.0 de 166 cv, parte de R$ 121.990.
O motor 1.5 turbo do Equinox entrega a potência máxima a 5.600 rpm e os 27,8 mkgf de torque a partir dos 2.500 giros. O câmbio é automático de seis marchas (na versão 2.0 são nove). No papel, os números são ótimos, mas o SUV é pesadão (1.673 kg) e, na prática, isso limita seu desempenho. O Chevrolet anda muito bem quando está embalado, com o motor lá pelas 3 mil rpm. Por isso, é bom para a estrada, mas não é um carro que acelera com vigor no meio urbano.
Ultrapassagens, por exemplo, podem ser feitas sem receio. Se o 1.5 não é pujante, está longe de ser manco. Mas fica o conselho: se você está de olho no SUV de entrada, não faça um test-drive com a versão 2.0. Caso contrário, você correrá um grande risco de se deixar levar pela emoção e gastar mais do que pretendia. Além de ter 90 cv e 10 mkgf a mais, a versão com motor 2.0 é apenas 20 kg mais pesada.
A suspensão tem ajuste voltado ao conforto. Rodar com o SUV na cidade é gostoso graças ao sistema independente com multibraço no eixo traseiro. O carro encara buracos e imperfeições no pavimento, além de lombadas, com tranquilidade, sem batidas secas no retorno dos amortecedores. O único senão é o grande diâmetro de giro, que obriga o motorista a fazer várias manobras para entrar e sair de vagas apertadas.
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Brilho interno
Se a carroceria do Equinox, com seus 4,65 metros de comprimento, já chama a atenção, a cabine é ainda melhor. Com 2,72 metros de distância entre os eixos, há espaço de sobra tanto na frente quanto atrás. Três pessoas viajam no banco traseiro com conforto. Para comparação, o Compass é 24 cm mais curto (4,41 m) e tem 9 cm a menos de distância entre os eixos (2,63 m).
O piso totalmente plano do SUV da Chevrolet facilita a movimentação das pernas. E se apenas duas pessoas estiverem atrás, o assento do meio ainda vira uma mesinha. O porta-malas com 468 litros também é bom. Há ainda um nicho sobre o estepe que pode ser usado para acomodar objetos pequenos e que precisem de maior proteção.
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Completo
O Equinox vem bem equipado de série. Todas as versões têm itens como acendimento automático dos faróis e air bags laterais e do tipo cortina. Assistente de partida em rampa, aviso de esquecimento de objetos e crianças no banco traseiro; além de ar-condicionado automático de duas zonas, também estão no pacote. Há ainda partida do motor por meio de botão, chave presencial, banco do motorista com ajustes elétricos e faróis de xenônio. O sistema de conectividade MyLink tem tela de 8 polegadas e navegador GPS.
A versão Premier, como a avaliada e tabelada a R$ 161.189, é a única com motor 1.5 equipada com tração 4×4. Além dos itens acima, acrescenta abertura automática do porta-malas, alertas de risco de colisão frontal e detecção de pedestres (com frenagem automática), de ponto cego, movimentação na traseira e saída involuntária de faixa.
Teto solar, rodas de liga leve de 19 polegadas (as das versões mais simples têm 18”), memória para o ajuste do banco do motorista, faróis com fachos direcionais, carregador de celular sem necessidade de uso de fio e sistema de som da marca Bose também vêm de fábrica.
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Como deixar o motor do Camaro para lá?
Quando o Chevrolet Equinox chegou ao Brasil, em outubro de 2017, algo que chamou a atenção foi seu motor. Reinavam no País os SUVs compactos, focados no conforto e com motores “fracos”. Das marcas generalistas não havia nenhum modelo que oferecesse desempenho vibrante e fizesse virar os olhos e suar as mãos dos fãs de carros.
Mas o anúncio do novo GM usava como chamariz o fato de o SUV ostentar o mesmo motor utilizado na versão de entrada do Camaro vendido nos Estados Unidos. A marca apostou tanto no poder desse argumento que baseou a campanha publicitária nisso, com direito ao piloto Felipe Massa como garoto propaganda do SUV.
Na versão com o 2.0 de 262 cv (potência similar à do V6 do Omega “australiano”), o Equinox tem câmbio automático de nove marchas. Esse conjunto enche os olhos tanto na teoria quanto na hora de acelerar. Mas, por mais que fosse muito bom, com esse trem de força o preço do SUV era alto em relação aos principais rivais.
Sobretudo ao levar em consideração que o Equinox veio substituir o Captiva, que não ia bem das pernas há muito tempo. Esse foi um dos motivos que levou a GM a trazer a opção com motor 1.5 turbo. Afinal de contas, o objetivo das fabricantes é vender, não ostentar.
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Equilíbrio é o tema da versão 1.5
Puristas, fãs e analistas torceram o nariz para a novidade. Parecia ser um demérito para o carro, que tinha como grande trunfo a potência do motor 2.0. Não é fácil deixar quase 100 cv de lado. Tanto que a GM focou a campanha de lançamento da opção mais “fraca” na racionalidade. Foi quase como um pedido de desculpas.
Ao avaliar a nova versão, fica claro que o motor 1.5 turbo casa até melhor com ele que o 2.0. Há mais equilíbrio. Os 262 cv do motor do Camaro eram ótimos de bradar em linha reta. A aceleração destoa da de outros SUVs oferecidos no Brasil e, com algumas ressalvas, pode ser comparada ate à de alguns modelos alemães.
Mas é muito motor para pouco carro. O ajuste da suspensão, voltada ao conforto, deixa a tarefa de encarar curvas algo emocionante demais para quem só quer levar os filhos à escola.
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caiosilvabrasil · 3 years
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SF90 Spider é Ferrari conversível e híbrida com velocidade máxima de 340 km/h
A Ferrari revelou as primeiras imagens da versão conversível do superesportivo híbrido plug-in SF90 Spider. O modelo é uma versão descapotável da já conhecida SF90. A beleza do teto conversível tem seu custo e isso significa 100 kg extras em reforços estruturais. Com isso o peso total é de 1.670 kg.
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Ainda assim, ela é 40 kg mais leve que um conversível padrão graças ao uso de alumínio na construção. Para abrir ou fechar o teto, são necessários 14 segundos com o sistema elétrico. O vidro traseiro traz ajuste elétrico de altura para ajudar a reduzir a turbulência com o teto recolhido.
A Ferrari fez outras mudanças na estrutura. O cockpit está avançado em relação a Stradale. O teto rebaixado em 20 mm e as colunas A estão mais finas que no cupê e o para-brisa mais inclinado. Por dentro, tudo igual. Isso significa painel virtual de 16 polegadas, head-up display e controles sensíveis ao toque no volante e no painel.
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Mecânica da SF90 Stradale
O conjunto mecânico é o mesmo da cupê. Isso significa um motor V8 4.0 biturbo de 780 cv e três elétricos que juntos entregam 220 cv. Combinados, esses motores entregam a potência total de 1.000 cv e 91,7 mkgf. Esse conjunto permite o SF90 Spider acelerar de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos; a 200 km/h em 7 segundos e a velocidade máxima em 340 km/h.
A parte mecânica fica completa com o sistema de tração integral nas quatro rodas e a última versão do câmbio automatizado de dupla embreagem e oito velocidades da companhia. São quatro modos de condução: eDrive, Hybrid, Performance e Qualify.
Como híbrido plug-in, ele pode ser recarregado na tomada ou um ponto de recarga rápida. O pacote de baterias com 7,9 kWh de capacidade é capaz de percorrer até 25 km usando apenas os motores elétricos e atingir até 135 km/h. O sistema também pode ser utilizado para marcha à ré sem auxílio do V8. A Ferrari não divulga o tempo necessário para ter 100% da carga.
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Pacote esportivo está disponível
A Ferrari coloca à disposição dos compradores o pacote Assetto Fiorano para a SF90 Spider. O kit inclui amortecedores com ajustes eletrônicos Multimatic para uso em pista. Com aumento do uso de fibra de carbono e titânio, o carro fica 21 kg mais leve. Os pneus passam a ser os Michelin Pilot Sport Cup 2, que tem uma aderência maior. Além disso, quem optar pelo pacote Assetto Fiorano tem direito a pintura em dois tons.
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esportenomundo · 3 years
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Fernando Alonso sofre acidente de bicicleta, mas passa bem, diz equipe da F-1
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O espanhol Fernando Alonso foi atropelado por um carro nesta quinta-feira, 11, enquanto pedalava nos arredores da cidade de Lugano, na Suíça. O piloto foi socorrido e encaminhado ao hospital para realizar exames. De acordo com a equipe Alpine, pela qual voltará a competir na Fórmula 1 neste ano, o atleta ‘está consciente e bem’. “A equipe Alpine pode confirmar que Fernando Alonso se envolveu num acidente de carro enquanto andava de bicicleta na Suíça. Fernando está consciente e bem. E está à espera de novos exames médicos, amanhã pela manhã”, informou no Twitter. A equipe não revelou maiores detalhes sobre o acidente. E prometeu atualizar a situação do piloto somente na sexta-feira, 12. “A escuderia Alpine F-1 não fará novas manifestações no momento.”
Alpine F1 Team Statement pic.twitter.com/ateZJHITxj
— Alpine F1 Team (@AlpineF1Team) February 11, 2021
De acordo com o jornal italiano “La Gazzetta dello Sport”, há suspeita de fratura. Se houver fratura, Alonso corre o risco de perder a pré-temporada da F-1 justamente no ano do seu retorno à categoria, após duas temporadas de ausência. A pré-temporada será realizada no Bahrein entre os dias 12 e 14 de março, daqui a um mês. O campeonato terá início no mesmo local, no dia 28 do mesmo mês. A Alpine F-1 é a antiga Renault que mudou de nome neste ano. Bicampeão da F-1, o piloto de 39 anos é praticante amador do ciclismo. Ele está acostumado a se preparar para as temporadas da F-1 em longos treinos de bicicleta. Era o que ele fazia na Suíça, em preparação para o Mundial deste ano, quando foi atingido por um carro.
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monarquia-no-brasil · 4 years
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Noticia Brasil Online ULTIMASBRASILJUSTIÇAPOLITICAENTRETENIMENTO CONNECT WITH US Search Noticia Brasil Online Noticia Brasil Online BRASILPOLITICAJUSTIÇAMUNDOECONOMIA BolsoMoro: juntos, eles estão combatendo eficazmente o crime SHARETWEET BRASILBolsoMoro: juntos, eles estão combatendo eficazmente o crime ByRAFAEL BRUNETTIPublished on 17/01/2020COMPARTILHEFAZER TWEETCOMENTE A bandidagem tem medo de Bolsonaro e Moro Dados do Sinesp indicam queda em todos os tipos de crime. De janeiro a setembro de 2019, foram mais de 8 mil vidas poupadas. O governo Jair Bolsonaro registrou mais uma queda nos índices de criminalidade no Brasil. De janeiro a setembro de 2019, em comparação com o mesmo período de 2018, uma redução de 21,4% no número de homicídios foi registrada. A tendência de queda nos homicídios segue a dos últimos meses e ocorre nos demais crimes: Estupro (-6,4%); Furto de veículo (-12,2%); Latrocínio (-22,2%). A partir de 2020, o Ministério da Justiça passará a divulgar os dados de homicídios dolosos de mais de 5 mil municípios no portal do Sistema Nacional de Segurança Pública (Sinesp), com acesso liberado aos usuários da internet. As informações sobre criminalidade só podiam ser consultadas nas Secretarias de Segurança Pública de cada Estado, de forma dispersa, informa o jornal Estadão. Comentários Recomendamos para você..TOPICOS RELACIONADOS:BOLSOMORO RAFAEL BRUNETTIPai, casado, católico, editor de notícias e Brasileiro com muito orgulho. Um cidadão em pleno gozo de seus direitos constitucionais e de opiniões pessoais.CLICK TO COMMENTMais em BRASIL BRASILLava Jato apresenta a primeira denúncia em 2020BY RAFAEL BRUNETTI17/01/2020A força-tarefa Lava Jato do MPF-PR (Ministério Público Federal no Paraná) denunciou nesta 5ª feira (16.jan.2020)... BRASILGoverno estuda mudar forma de cobrança de imposto sobre combustíveis para baratear preço, diz BolsonaroBY RAFAEL BRUNETTI17/01/2020Presidente defende que ICMS seja cobrado na refinaria e não em cima do preço cobrado no... BRASILDiretório do PT é flagrado roubando energia em ManausBY RAFAEL BRUNETTI17/01/2020O diretório do PT em Manaus teve a energia cortada duas vezes neste mês: a primeira,... BRASILBolsonaro diz que Moro vai assumir a presidência em 2027BY RAFAEL BRUNETTI17/01/2020O presidente Jair Bolsonaro (Aliança Pelo Brasil), disse em tom descontraído, durante evento nesta quinta-feira (16)... BRASILCNJ rejeita pedido de liminar feito por partidos de esquerda para atrapalhar a coleta de assinaturas do aliança pelo Brasil em cartórios!BY RAFAEL BRUNETTI16/01/2020CNJ REJEITA pedido de liminar feito por partidos de esquerda para atrapalhar a coleta de assinaturas... Lava Jato apresenta a primeira denúncia em 2020 Em Alta BRASILGovernador do PT abandona ambulâncias novas, sem uso, doadas por Bolsonaro BRASILBrasil já celebra 12 meses sem casos de corrupção BRASILLula teria acobertado mandantes do assassinato de Celso Daniel GOVERNOSenadores articulam maneira de dificultar a indicação de Sergio Moro ao Supremo BRASILO cerco contra Lulinha está praticamente fechado BRASILFim do mandato vitalício para ministros do Supremo pode estar próximo BRASILEstradas de ferro começam a ressurgir no Brasil BRASILAssessores de Alcolumbre ganham R$ 20 mil por dia nas férias BRASILPara Dias Toffoli, vale tudo, menos falar mal dele e da sua mulher BRASILGoverno tirou 1,3 milhão de beneficiários irregulares do Bolsa FamíliaEstamos no Twitter BRASILBRASILBolsoMoro: juntos, eles estão combatendo eficazmente o crimeBY RAFAEL BRUNETTI17/01/2020BRASILLava Jato apresenta a primeira denúncia em 2020BY RAFAEL BRUNETTI17/01/2020BRASILGoverno estuda mudar forma de cobrança de imposto sobre combustíveis para baratear preço, diz BolsonaroBY RAFAEL BRUNETTI17/01/2020BRASILDiretório do PT é flagrado roubando energia em ManausBY RAFAEL BRUNETTI17/01/2020BRASILBolsonaro diz que Moro vai assumir a presidência em 2027BY RAFAEL BRUNETTI17/01/2020 ANUNCIE AUTORES BEM ESTAR BEM ESTAR BLOG COLUMN LAYOUT BRASIL CARRO CART CHECKOUT CIÊNCIA E TECH CONTATOS CULINÁRIA ENTRETENIMENTO ESPIRITUALIDADE FEATURED POSTS 2 FULL-WIDTH PAGE HOME JUSTIÇA LATEST NEWS LOGO LARGE MEET THE TEAM MY ACCOUNT PAGINA INICIAL POLITICA POLITICA DE PRIVACIDADE SHOP TYPOGRAPHY VERDADEIRO OU FALSO? Copyright © 2016 Click Mag Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress. TO TOP
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anotacoestricolores · 4 years
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Breve história das fotos esportivas nos jornais paulistanos
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Foto: edição do Diário Popular disponível no Arquivo Público do Estado de São Paulo, reproduzida por Alexandre Giesbrecht.
Há pouco mais de um ano, escrevi um fio no Twitter falando sobre fotos em jornais ao longo da história, baseado em um vídeo do jornalista Flavio Gomes, falando sobre a transmissão de fotos do Rio de Janeiro para São Paulo no Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 de 1988. Fiquei pensando que, apesar de não ter vivido nada disso, ao menos em minha vida adulta, eu tinha algumas histórias para contar a respeito, descobertas ao longo das minhas pesquisas, por isso escrevi o fio. Ao trombar com ele novamente, resolvi adaptá-lo para um texto aqui no Anotações, para uma referência mais rápida e fácil.
Até os anos 1930, fotos eram raras nos jornais de São Paulo e saíam geralmente em ocasiões especiais. Mesmo quando passaram a ser usadas com mais frequência, muitas vezes eram fotos de arquivo, que se repetiam ao longo das edições sempre que o assunto voltava à tona. Quando eram fotos do dia anterior, sempre tinham sido tiradas em algum lugar da cidade da redação, no máximo alguma cidade vizinha. Isso porque, além de o processo para revelar o filme e transformar a foto em um clichê ser trabalhoso, era mais difícil percorrer longas distâncias naquela época, a tempo de tudo ficar pronto para a edição do dia seguinte, especialmente nos jornais matutinos.
A questão da distância demorou um pouco mais para ser resolvida. Nos anos 1950, quando as fotos já eram muito mais comuns, os jornais que saíam às segundas (como Diário Popular e A Gazeta — o Estadão e a Folha da Manhã, precursora da atual Folha de S.Paulo não saíam nesse dia da semana) traziam fotos dos jogos de domingo realizados na Capital, em Santos, Campinas e outras cidades razoavelmente próximas. As dos jogos em praças mais distantes, como Ribeirão Preto, às vezes saíam na edição de terça.
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Edição de terça-feira d’A Gazeta, em 1958, trazia fotos dos jogos do Santos em Araraquara e do Corinthians em Taubaté, dois dias antes. Foto: edição disponível no Arquivo Público do Estado de São Paulo, reproduzida por Alexandre Giesbrecht.
A tabela dos campeonatos muitas vezes podia gerar situações como a de uma rodada do Campeonato Paulista de 1963: São Paulo, Portuguesa e Corinthians jogaram, respectivamente, em Bauru, Araraquara e Ribeirão Preto, enquanto Santos e Palmeiras folgaram. Sem a opção de colocar fotos de jogos realizados em praças tão distantes, o Diário Popular ilustrou a matéria com destaque para o São Paulo com uma foto de Juventus × Botafogo, o único jogo realizado na Capital. (Talvez até fosse possível conseguir fotos dos jogos do Interior, afinal até 1965 o Diário era um jornal vespertino, mas por algum motivo ele optou por não fazê-lo.)
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Foto de Juventus × Botafogo ilustra matéria sobre a rodada do fim de semana no Diário Popular, em 1963. Foto: edição disponível no Arquivo Público do Estado de São Paulo, reproduzida por Alexandre Giesbrecht.
Em algum momento durante a década de 1950, os jornais paulistas começaram a trabalhar com as telefotos mencionadas pelo Flavio no vídeo. O serviço provavelmente era caro, o que ajudaria a explicar o fato de apenas alguns poucos jogos no Exterior terem as fotos publicadas dessa maneira. A qualidade delas era ruim, mas, como a impressão dos jornais também deixava a desejar, isso não ficava muito evidente.
Em 1956, pelo menos, A Gazeta Esportiva já usava um serviço de radiofotos, como num amistoso da seleção brasileira em Portugal. Essas fotos eram publicadas junto das legendas, digitadas em máquinas de escrever. Será que essas legendas davam algum "status" para a publicação, demonstrando tecnologia ao leitor? Dez anos depois, por exemplo, o Diário Popular seguia publicando as legendas junto das radiofotos.
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Radiofotos publicadas pel’A Gazeta Esportiva em 1956 e pelo Diário Popular em 1966. Fotos: edições disponíveis, respectivamente, na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional e no Arquivo Público do Estado de São Paulo, esta última reproduzida por Alexandre Giesbrecht.
Em relação ao amistoso de 1956 em Portugal, um dia depois A Gazeta Esportiva trazia fotos bem mais nítidas do jogo, feitas pelo enviado Aurelio Bellotti e recebidas por via aérea, e se vangloriava: "Apenas um dia após a empolgante peleja, já os leitores do 'Mais Completo' podem ver […] o que foi a memorável pugna".
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Reprodução d’A Gazeta Esportiva em 1956. Foto: edição disponível na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional.
Quando penso em telefoto ou radiofoto, a primeira coisa que me vem à cabeça são as linhas brancas (que podiam ser horizontais ou verticais, dependendo da orientação da foto), como nos dois exemplos abaixo, mas não sei explicar por que nos exemplos mais acima elas não aparecem, se são mais antigos. Talvez a tecnologia tenha mudado, para uma com pior qualidade, mas mais rápida e confiável? É o meu palpite.
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Radiofotos publicadas pelo Diário Popular durante excursão da seleção brasileira à Europa em 1968 e em janeiro de 1969. Fotos: edições disponíveis no Arquivo Público do Estado de São Paulo, reproduzidas por Alexandre Giesbrecht.
Na década de 1960, era comum que revistas trouxessem, com algum atraso, fotos coloridas de jogos da Seleção nas Copas do Mundo. Era algo que atraía leitores, que ainda não podiam nem sequer assistir aos jogos ao vivo. Para os jornais, as entretanto, fotos em preto e branco seguiam sendo a regra, como seriam por mais três décadas.
Quando a Edição de Esportes do Estadão foi lançada, em 1964, para suprir a ausência do jornal nas bancas às segundas-feiras, uma das preocupações era sair o mais rápido possível no início da noite de domingo, após a rodada. Houve vezes em que o jornal estava sendo vendido na saída do Pacaembu, pouco após o fim do jogo (algo difícil mesmo com a tecnologia de hoje). Os filmes do primeiro tempo eram enviados de carro para a redação, sendo revelados durante a viagem, para agilizar.
Em 1968, quando a seleção brasileira fez uma excursão pela Europa, por Moçambique, México e Peru, o Diário Popular enviou o repórter Cândido Garcia e o fotógrafo Manoel dos Santos, o Muca, para acompanhar o time. As fotos feitas no exterior eram enviadas periodicamente por via aérea. Se alguém que acompanhava a delegação estava voltando ao Brasil, levava consigo. Se não houvesse ninguém disponível, usava-se um serviço provido pelas companhias aéreas ou mesmo procurava-se algum passageiro que pudesse levar o filme com as fotos. Assim, as fotos eram sempre publicadas com atraso de alguns poucos dias — mesmo assim, com destaque —, mas também serviam como fotos de arquivo no futuro. Algumas delas foram publicadas mais de uma vez durante a excursão.
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Exemplar do Diário Popular com fotos feitas alguns dias antes na Alemanha e na Polônia, durante excursão da seleção brasileira à Europa. Foto: edição disponível no Arquivo Público do Estado de São Paulo, reproduzida por Alexandre Giesbrecht.
(A prática de procurar um passageiro aleatório no aeroporto, que pudesse carregar os filmes, ainda era usada nos anos 1980. Em 1987, a Placar deu uma breve explicação de como isso funcionava em sua "carta ao leitor".)
Entre o fim dos anos 1960 e início dos anos 1970, o Diário Popular chegou a tentar uma outra alternativa: fotos da tela da televisão, já que partidas disputadas em outras localidades começavam a ter transmissões ao vivo. Um exemplo disso foi o amistoso entre Brasil e Argentina disputado em Porto Alegre, em março de 1970. O resultado não foi grande coisa, mas até durante a Copa do Mundo daquele ano isso foi tentado.
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Exemplar do Diário Popular com fotos tiradas da tela de televisão, durante amistoso entre Brasil e Argentina. Foto: edição disponível no Arquivo Público do Estado de São Paulo, reproduzida por Alexandre Giesbrecht.
Para jogos sem maior importância em cidades longínquas, os jornais decidiam não usar imagens ou então apelar para alguma foto de arquivo. De novo, imagino que isso se deva ao custo das radiofotos ou da ausência da tecnologia em algumas cidades.
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Exemplar do Diário Popular traz fotos de arquivo para ilustrar uma vitória são-paulina em Florianópolis, em 1973. Foto: edição disponível no Arquivo Público do Estado de São Paulo, reproduzida por Alexandre Giesbrecht.
Essa "política" duraria até os anos 1990, com a chegada da Internet. Ao longo dos anos 1970 e 1980, a frequência das radiofotos até aumentou, mas a qualidade delas seguia muito inferior às fotos normais. Talvez a primeira revolução nesse sentido, ao menos aqui em São Paulo, tenha sido durante a Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos.
As fotos de revistas como a Placar já vinham tendo maior qualidade nas Copas do Mundo, mas os prazos da revista em geral permitiam que os filmes chegassem a tempo à redação, opção com que os jornais não podiam contar. Enquanto a revista seguiu sendo semanal, isso não era problema — se fosse, uma radiofoto quebraria o galho. Mas em 1994, pela primeira vez, a Placar não seria semanal durante uma Copa do Mundo: como a revista era mensal desde o início de 1991, desta vez seria publicada uma edição logo após cada partida do Brasil.
Foi então que a Editora Abril decidiu fazer sua primeira experiência com câmeras digitais. O resultado foi estranho inicialmente: além do tom um pouco avermelhado nas fotos da primeira edição, algumas saíram com qualidade péssima.
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Detalhe de foto digital publicada pela Placar durante a Copa do Mundo de 1994. Foto: reprodução.
Isso devia-se à baixa resolução das fotos. E, mesmo assim, o sistema de armazenamento das câmeras não permitia que se tirassem muitas antes de ser necessário apagar tudo que já tivesse sido enviado, mesmo que não fosse ser usado. “Olha, era dolorido”, disse o fotógrafo Pedro Martinelli ao livro Onde o Esporte se Reinventa, que conta a história da revista “Eles editavam cinco ou seis fotos de dez, e o resto era apagado. É a mesma coisa que jogar tudo no lixo ou queimar. Jogar fora um jogo do Brasil [de Copa], isso dói no coração. Dói!”
No mesmo livro, o também fotógrafo Nélson Coelho lamentou ter perdido a chance de fazer uma foto do agradecimento do lateral Branco ao médico Lídio Toledo, por causa da lentidão da câmera e do espaço de armazenamento limitado: “Vi tudo, mas a máquina não colaborou, não fez uma foto. E foi na minha cara! Apertava, apertava, apertava, e não funcionava, porque gastei todas as fotos [com ele] comemorando. Não tinha como saber quando ela ia ficar ‘pensando’ para guardar as fotos. E nessa hora aconteceu.”
Para a Copa seguinte, a revista voltaria a usar filme, como explicou Alexandre Battibugli no mesmo livro: “A primeira digital era movida a lenha. Fazia uma foto e até registrar não se podia fazer outra. Era como fotografar com vidro.” O livro contém outras histórias sobre fotografia e transmissão de imagens, incluindo a da página 334, em que os filmes de Lemyr Martins chegaram de avião sem problemas, mas o texto fora enviado para o telex errado!
O telex era usado para textos e apresentava menos problemas. Não é o foco deste texto aqui, mas vale mostrar a imagem abaixo, da sala de telex do centro de imprensa de Mar del Plata, na Argentina, durante o jogo entre França e Hungria, na Copa do Mundo de 1978.
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Sala de telex no centro de Imprensa de Mar del Plata, durante a Copa do Mundo de 1978. Foto: Masahide Tomikoshi/Tomikoshi Photography.
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puramanifestacao · 5 years
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Niki Lauda - O austríaco, lenda da Fórmula 1, rompeu com a família para ser piloto. Desafiou os prognósticos dos médicos e voltou às pistas seis semanas depois de um grave acidente. (No acidente ele ficou queimando por 1 minuto dentro do carro até ser resgatado, quase morreu, carregou cicatrizes - marcas da sua superação.) O austríaco enfrentou ainda dois transplantes de rim e um de pulmão, duas dissoluções de empresas, ganhou o campeonato mais disputado da história e virou tema de filme - Rush: No limite da emoção. (Para ler sobre o resumo detalhado da biografia de Niki Lauda, leia - Estadão - jornal eletrônico) ▫️ Niki Lauda é um exemplo de determinação. É prova de que mesmo que as chances sejam mínimas, mesmo que tudo esteja contra você; você jamais deve desistir de si mesmo. ▫️ Físico - " Como meu trabalho depende unicamente do pé direito, minha aparência física importa pouco." - Niki Lauda ▫️ Com carinho, Fernanda Oliveira. ❤ #incrívelland 💎 #exploreseuladoincrível 📸: www.rapidonoar.com.br 〰️ 📍Siga @incrivelland e ative as notificações (...) da página para se inspirar todos os dias.📍 〰️ #coragem #detetminação #inspirações #foco #geraçãodevalor #geraçãoincrível #pensenisso #vida #respeitese #mentalidade #eufaçoadiferença #escolhas #supereseuslimites #frasesinspiradoras #sp #rj #mg #mudancadehabito #sentimentos #sucessogaláctico #abraceasuanovaversão #frasesepesamentos https://www.instagram.com/p/Bx4y-ruF8Bz/?igshid=dg5cf6tvol3l
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luadmarevazia · 7 years
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Quando criança, minha família teve muito dinheiro. Meu avô paterno, fazendeiro, tinha terras lucráveis na Bahia, sempre com o gado, com o café, com a terra. Meu pai nasceu na Bahia, embrenhado nos galhos secos, na casinha de barro, no chão de terra batida, em meio às canas que até hoje, são suas companheiras diárias. Minha avó paterna, Dona Valdina é descendente de italianos. Branca e loura, alta e bonita. Casou-se com o meu avô jovem e gerou as três meninas, minhas tias. Meu pai o mais velho e o único homem. Moreno, alto e calvo, bonito jovem que aos 29 anos largou da lavoura, foi para São Paulo estudar para ser engenheiro. Queria construir coisas, Igrejas. Dizia ser sua vocação. E foi, trabalhou de garçom na cidade grande. Elegante, como sempre, não deixava de lado os pequenos luxos: comprava roupas caras quando sobrava do salário, quase inteiro gasto com o cursinho Anglo. Um ano, de garçom e estudante, passou na USP para Engenharia Civil. Contarei apenas dele, só dele hoje. Tentarei relembrar a sua história, viva na memória dele, nas minhas memórias de quando sentávamos na mesa, comendo besteiras de padaria, ele ria e bebia e contava.
Começou a trabalhar no grupo Sé, construía mercados. Posteriormente o que queria: Igrejas. Templos. Foi o engenheiro principal da reforma da Igreja da Sé. Ele se orgulha disso até hoje. Viajou o mundo como engenheiro: visitou todos os países da Europa. Nos trazia grandes casacos de pele, souvenirs, ursos de pelúcia, saltos a minha mãe, jóias e perfumes. Construiu a nossa casa no interior, quase três anos de construção. Ainda lembro de cada cômodo, o jardim, o canil, os tantos passarinhos que ele tinha. Tínhamos uma bela vida de conforto, sem preocupações externas, só devíamos sentar-nos à mesa de noite, lhe servir o suco, lhe dar a benção, beijar a sua mão. Dormir cedo e tirar boas notas. Hoje olho as fotos, das suas viagens, do seu tempo de jovem. Meu pai era um homem muito bonito. Os seus olhos escuros são como os meus, o formato da sua boca. Todos sempre me disseram isso. Mas só hoje, percebo. Tinha orgulho dele, apesar de tudo, ele sempre disse: “estude tequinha! Como eu fiz!” eu queria seguir os passos dele, para lhe dar orgulho. Acho que nunca disse a ele, que tinha orgulho dele e da sua história. Que tinha orgulho dele ter lutado e de ter dado a mim e a minha família tudo do bom e do melhor, até as coisas desmoronarem. Não o culpo. Não convivi com ele por muito tempo, isso me abate o peito. Hoje estou com saudades, depois que peguei o álbum de fotos empoeirado. Já fazem meses que não o vejo, que não sei mais do seu cheiro de perfume que penetrava em cada cantinho da casa, que não sei mais o que é vê-lo sair cedinho no domingo comprar jornal, comprar a revista de fofoca pra mim (ele sempre achou que eu gostava, mas eu nunca disse que não, para não chateá-lo), me trazer meus doces e sentar na mesa comigo, ir me passando as colunas do Estadão que ele já havia lido. Não sei mais o que é a bagunça dele na cozinha, quando inventava em fazer feijoada no domingo. Não sei mais o que é quando eu estava no sofá e ele me trazia um cobertor, ou quando me dava seu casaco do Hard Rock Café no inverno. Nem lembro direito a sensação que era, quando saíamos no meu aniversário. Quando ele chegava em casa com réplicas de carros para mim e colocava na minha coleção. Nem lembro mais como foi a sensação do seu abraço, do nosso ultimo abraço em algum natal muito distante. Não sei o que é, mais o seu toque e a sua presença que apesar de tudo, me consolavam de todos os males.  Nem sei mais o que é o entusiasmo dele em contar suas histórias, as quais ficava muito absorta para me desconcentrar. O meu hábito de falar demais vem dele, com certeza.  Nem mal sei o jeito que ele acordava cedo, para assistir “viola minha viola” cantando todas as músicas com entusiasmo. Não sei mais o que é sair com ele para almoçar, rir quando ele fazia graça na mesa e o jeito como ele sempre sabia que o meu suco de maracujá era com leite e a minha sobremesa era torta holandesa. Nem sei mais o que é a ansiedade pelo seu beijo na minha mão. Agora choro porque ele está distante, e não sei mais de nada sobre ele. Se ele ainda come requeijão com café, se ainda ama pão de queijo. Se o seu perfume é o mesmo, se ainda guarda a minha foto na carteira. Se ainda é o mesmo, apesar da indiferença. Sempre fomos muito iguais e muito incompreendidos.O amo, todos os dias e hoje, mais.
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renatosampaio101 · 3 years
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Sexta-feira 13: carros que assustam
Descer da cama com o pé direito, não olhar para o espelho quebrado ou, ainda, bater três vezes na madeira para espantar o azar. Essas e outras superstições são típicas da sexta-feira 13 e fazem parte de toda uma tradição popular. E foi, justamente, pensando nesse clima de mistério e medo que resolvemos separar uma lista com 13 carros que assustam, seja pelo projeto, pela ostentação, velocidade, ou mesmo pelo visual de gosto duvidoso.
Fiat Multipla
Embora a criação de um carro exija um briefing e o acompanhamento de toda a diretoria da fabricante a fim de julgar o que é mais rentável para o mercado, algumas montadoras acabam errando a mão. É o caso da Fiat, que lançou o Mulipla, na Europa, em 1998. Eleito por vários canais do setor automotivo como o “Carro mais feio do mundo”, essa mistura de Doblò acoplada ao Brava que resulta numa espécie de Idea quase veio para o Brasil. Mas fomos livrados.
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Fiat/Divulgação
Nissan Tiida Sedan
Por falar em Brasil, um dos modelos mais esquisitos (e pouco aceitos pelo público) foi o Tiida Sedan. Sua chegada ao mercado local aconteceu em 2010, porém, apesar do bom custo-benefício, o modelo não fez sucesso por aqui. Isso se deve, em muito, ao visual de gosto duvidoso. Pouco tempo depois, o modelo saiu de linha, dando lugar ao Versa. Pois é, não melhorou muito… Agora, finalmente, a Nissan resolveu investir em beleza na categoria, com o novo Versa, que foi lançado no País em outubro.
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Nissan/Divulgação
Mitsuoka Orochi
O Mitsuoka Orochi é considerado um dos esportivos mais feios de todos os tempos. Apesentado em 2001, foi feito entre 2006 e 2014. Baseado no Honda NSX, tinha motor V6 feito pela Toyota. O modelo de produção limitada tinha formato arredondado em faróis e lanternas e aberturas de ar inspiradas nas guelras de peixes. Por dentro, a o visual era bastante genérico e totalmente em desacordo com a proposta do exterior.
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Mitsuoka/Divulgação
Rolls-Royce Ghost
Mas se a proposta deste texto é abordar carros que assustam, vamos expandir o assunto. Afinal, não é nada normal se deparar com um modelo que tem seu próprio céu, com nada menos que 850 estrelas. Lançado em setembro, o Rolls-Royce Ghost custa a bagatela de US$ 330 mil (R$ 1,8 milhão na conversão direta). Para ter esse efeito celeste, todavia, foram instalados LEDs no teto. A cabine é um exagero de luxo, com madeira, couro e um painel de instrumentos ligado à central multimídia por uma única peça.
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Rolls-Royce/Divulgação
Hummer EV
E quem assustou, pelo conjunto da obra, diga-se, foi o Hummer EV. Além de um visual agressivo, a picape elétrica voltou ao mercado (no fim do mês passado, sob o guarda-chuva da GMC, marca de veículos comerciais da General Motors) com a absurda potência de 1.000 cv. O modelo, afinal, é movido por três motores elétricos e chega aos 100 km/h em, apenas, 3 segundos. O impacto foi tão grande que o estoque se esgotou em uma hora. Isso porque o preço também era de dar susto: R$ 100 mil (mais de R$ 550 mil na conversão direta).
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Hummer/Divulgação
SSC Tuatara
O SSC Tuatara foi considerado o carro de série mais rápido do mundo. O superesportivo que leva o nome de um lagarto nativo da Nova Zelândia atingiu 508,73 km/h. Com motor biturbo, o modelo além de romper os 500 km/h, estabeleceu outras três marcas. Alcançou as maiores velocidades em uma milha (503,92 km/h) e em um quilômetro (517,16 km/h), e registrou a maior máxima já alcançada por um automóvel de série: 532,93 km/h. Nada disso, porém, foi reconhecido pelo Guinness, que alegou falta de cumprimento ao regulamento.
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SSC North America
Ferrari 512S Modulo
E quem diria que ate a Ferrari já figurou a lista de fabricantes com carros de gosto duvidoso? O feito aconteceu nos anos 1970, quando a italiana produziu algo capaz de assustar: a 512S Modulo. Desenvolvido pela Pininfarina, o modelo com ares futuristas foi apresentado no Salão de Genebra daquele ano. A base era da 512S, porém, com forte redução de peso – só 900 quilos. Portas deslizam por trilhos e o motor é o 5.0 V12 de 550 cv. Teve apenas uma unidade produzida.
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Ferrari/Divulgação
Aston Martin Lagonda
Reconhecida pela elegância de seus modelos, a Aston Martin também já amargou dias sombrios. No passado, sua fase obscura acabou por lançar, no mercado europeu, o sedã Lagonda. O wagon (abaixo) também tinha visual bastante ruim. O três-volumes foi comercializado entre os anos de 1976 e 1987. Destaque para a dianteira bicuda e os faróis escamoteáveis – algo nada comum para um carro de luxo. Definitivamente, não foi a melhor escolha de projeto para comercialização.
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Aston Martin/Divulgação
Tata Magic Iris
Quem também errou a mão foi a indiana Tata. Logo que lançou o carro mais barato do mundo (Nano), a marca decidiu levar a proposta para o segmento das vans. A Magic Iris, no entanto, passou a usar a mesma plataforma do irmão. E deu no que deu! Afinal, a engenharia deveria entender que é difícil encaixar uma carroceria maior numa plataforma pequena. Além disso, tem um motorzinho nada esperto: 0.6 litro turbodiesel de 11 cv. Resultado, 55 km/h de velocidade máxima.
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Tata/Divulgação
Bentley Bentayga
Embora seja considerado um dos SUVs mais luxuosos e refinados do mundo, o Bentley Bentayga entra na lista dos veículos, digamos, exóticos. Lançado em 2015, o modelo sobrevive até hoje. Tanto que, após tantas críticas, teve visual atualizado em julho, ganhando dianteira remodelada, grade revista e lanternas inteiramente novas e inspiradas nas linhas do Continental GT. A placa de identificação traseira migrou da tampa do porta-malas para o para-choque. O motor é o mesmo 4.0 V8 biturbo de 550 cv.
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Bentley/Divulgação
Bugatti Bolide
Se tem um carro absurdo em todos os sentidos é o Bugatti Bolide. Essa é a resposta do Grupo Volkswagen ao SSC Tuatara. A promessa é chegar aos 500 km/h por meio de seus 1.850 cv e aerodinâmica priorizada pelo visual futurista. Longe de ser bonito, o hipercarro focado para as pistas é baseado no Chiron, que é um dos mais rápidos do mundo. O Bolide tem motor central W16 8.0 com quatro turbos e estonteantes 188,6 mkgf de torque. De acordo com a Bugatti, chega aos 100 km/h em 2,17 segundos. O 0 a 300 km/h é feito em 7,37 segundos. Aos 500 km/h, precisa de 20,16 segundos. A produção do Bolide ainda não foi definida.
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Bugatti/Divulgação
Tesla Cybertruck
Tá certo que gosto não se discute, mas não dá para negar o visual estranho e indefinido da picape elétrica lançada pela Tesla. De imediato, quando anunciada, a Cybertruck logo ganhou as rodas de conversas de quem é ligado em carro, afinal, era sério aquilo? Suas linhas retilíneas inspiradas no Lotus Esprit S1, foram feitas sem base de pesquisa com clientes. De acordo com Elon Musk, dono da Tesla, em declaração ao site americano Automotive News, a ideia era “criar um carro esquisito”. Conseguiu! Ainda assim, foram mais de 250 mil unidades reservadas na pré-venda. Tanto o visual quanto o sucesso são, no mínimo, assustadores!
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Tesla/Divulgação
Toyota Etios
Para fechar a lista, não dá para deixar de falar de um dos modelos mais polêmicos vendidos no Brasil, o Etios. Por pertencer à Toyota, o modelo agradou alguns por conta de predicados como a boa mecânica e lista de itens de série. Entretanto, beleza conta, sim (e muito), principalmente no universo dos automóveis. E deste quesito, o hatch passa longe. O sedã, então, nem se fala. A princípio, o modelo lançado em 2012 pecava tanto por fora quanto por dentro. Difícil encontrar quem não criticasse as linhas externas sem harmonia e o quadro de instrumentos analógico no centro do painel, com péssimo grafismo e pouca funcionalidade. Não agradou!
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Toyota/Divulgação
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O post Sexta-feira 13: carros que assustam apareceu primeiro em Jornal do Carro - Estadão.
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caiosilvabrasil · 3 years
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Sexta-feira 13: carros que assustam
Descer da cama com o pé direito, não olhar para o espelho quebrado ou, ainda, bater três vezes na madeira para espantar o azar. Essas e outras superstições são típicas da sexta-feira 13 e fazem parte de toda uma tradição popular. E foi, justamente, pensando nesse clima de mistério e medo que resolvemos separar uma lista com 13 carros que assustam, seja pelo projeto, pela ostentação, velocidade, ou mesmo pelo visual de gosto duvidoso.
Fiat Multipla
Embora a criação de um carro exija um briefing e o acompanhamento de toda a diretoria da fabricante a fim de julgar o que é mais rentável para o mercado, algumas montadoras acabam errando a mão. É o caso da Fiat, que lançou o Mulipla, na Europa, em 1998. Eleito por vários canais do setor automotivo como o “Carro mais feio do mundo”, essa mistura de Doblò acoplada ao Brava que resulta numa espécie de Idea quase veio para o Brasil. Mas fomos livrados.
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Fiat/Divulgação
Nissan Tiida Sedan
Por falar em Brasil, um dos modelos mais esquisitos (e pouco aceitos pelo público) foi o Tiida Sedan. Sua chegada ao mercado local aconteceu em 2010, porém, apesar do bom custo-benefício, o modelo não fez sucesso por aqui. Isso se deve, em muito, ao visual de gosto duvidoso. Pouco tempo depois, o modelo saiu de linha, dando lugar ao Versa. Pois é, não melhorou muito… Agora, finalmente, a Nissan resolveu investir em beleza na categoria, com o novo Versa, que foi lançado no País em outubro.
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Nissan/Divulgação
Mitsuoka Orochi
O Mitsuoka Orochi é considerado um dos esportivos mais feios de todos os tempos. Apesentado em 2001, foi feito entre 2006 e 2014. Baseado no Honda NSX, tinha motor V6 feito pela Toyota. O modelo de produção limitada tinha formato arredondado em faróis e lanternas e aberturas de ar inspiradas nas guelras de peixes. Por dentro, a o visual era bastante genérico e totalmente em desacordo com a proposta do exterior.
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Mitsuoka/Divulgação
Rolls-Royce Ghost
Mas se a proposta deste texto é abordar carros que assustam, vamos expandir o assunto. Afinal, não é nada normal se deparar com um modelo que tem seu próprio céu, com nada menos que 850 estrelas. Lançado em setembro, o Rolls-Royce Ghost custa a bagatela de US$ 330 mil (R$ 1,8 milhão na conversão direta). Para ter esse efeito celeste, todavia, foram instalados LEDs no teto. A cabine é um exagero de luxo, com madeira, couro e um painel de instrumentos ligado à central multimídia por uma única peça.
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Rolls-Royce/Divulgação
Hummer EV
E quem assustou, pelo conjunto da obra, diga-se, foi o Hummer EV. Além de um visual agressivo, a picape elétrica voltou ao mercado (no fim do mês passado, sob o guarda-chuva da GMC, marca de veículos comerciais da General Motors) com a absurda potência de 1.000 cv. O modelo, afinal, é movido por três motores elétricos e chega aos 100 km/h em, apenas, 3 segundos. O impacto foi tão grande que o estoque se esgotou em uma hora. Isso porque o preço também era de dar susto: R$ 100 mil (mais de R$ 550 mil na conversão direta).
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Hummer/Divulgação
SSC Tuatara
O SSC Tuatara foi considerado o carro de série mais rápido do mundo. O superesportivo que leva o nome de um lagarto nativo da Nova Zelândia atingiu 508,73 km/h. Com motor biturbo, o modelo além de romper os 500 km/h, estabeleceu outras três marcas. Alcançou as maiores velocidades em uma milha (503,92 km/h) e em um quilômetro (517,16 km/h), e registrou a maior máxima já alcançada por um automóvel de série: 532,93 km/h. Nada disso, porém, foi reconhecido pelo Guinness, que alegou falta de cumprimento ao regulamento.
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SSC North America
Ferrari 512S Modulo
E quem diria que ate a Ferrari já figurou a lista de fabricantes com carros de gosto duvidoso? O feito aconteceu nos anos 1970, quando a italiana produziu algo capaz de assustar: a 512S Modulo. Desenvolvido pela Pininfarina, o modelo com ares futuristas foi apresentado no Salão de Genebra daquele ano. A base era da 512S, porém, com forte redução de peso – só 900 quilos. Portas deslizam por trilhos e o motor é o 5.0 V12 de 550 cv. Teve apenas uma unidade produzida.
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Ferrari/Divulgação
Aston Martin Lagonda
Reconhecida pela elegância de seus modelos, a Aston Martin também já amargou dias sombrios. No passado, sua fase obscura acabou por lançar, no mercado europeu, o sedã Lagonda. O wagon (abaixo) também tinha visual bastante ruim. O três-volumes foi comercializado entre os anos de 1976 e 1987. Destaque para a dianteira bicuda e os faróis escamoteáveis – algo nada comum para um carro de luxo. Definitivamente, não foi a melhor escolha de projeto para comercialização.
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Aston Martin/Divulgação
Tata Magic Iris
Quem também errou a mão foi a indiana Tata. Logo que lançou o carro mais barato do mundo (Nano), a marca decidiu levar a proposta para o segmento das vans. A Magic Iris, no entanto, passou a usar a mesma plataforma do irmão. E deu no que deu! Afinal, a engenharia deveria entender que é difícil encaixar uma carroceria maior numa plataforma pequena. Além disso, tem um motorzinho nada esperto: 0.6 litro turbodiesel de 11 cv. Resultado, 55 km/h de velocidade máxima.
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Tata/Divulgação
Bentley Bentayga
Embora seja considerado um dos SUVs mais luxuosos e refinados do mundo, o Bentley Bentayga entra na lista dos veículos, digamos, exóticos. Lançado em 2015, o modelo sobrevive até hoje. Tanto que, após tantas críticas, teve visual atualizado em julho, ganhando dianteira remodelada, grade revista e lanternas inteiramente novas e inspiradas nas linhas do Continental GT. A placa de identificação traseira migrou da tampa do porta-malas para o para-choque. O motor é o mesmo 4.0 V8 biturbo de 550 cv.
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Bentley/Divulgação
Bugatti Bolide
Se tem um carro absurdo em todos os sentidos é o Bugatti Bolide. Essa é a resposta do Grupo Volkswagen ao SSC Tuatara. A promessa é chegar aos 500 km/h por meio de seus 1.850 cv e aerodinâmica priorizada pelo visual futurista. Longe de ser bonito, o hipercarro focado para as pistas é baseado no Chiron, que é um dos mais rápidos do mundo. O Bolide tem motor central W16 8.0 com quatro turbos e estonteantes 188,6 mkgf de torque. De acordo com a Bugatti, chega aos 100 km/h em 2,17 segundos. O 0 a 300 km/h é feito em 7,37 segundos. Aos 500 km/h, precisa de 20,16 segundos. A produção do Bolide ainda não foi definida.
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Bugatti/Divulgação
Tesla Cybertruck
Tá certo que gosto não se discute, mas não dá para negar o visual estranho e indefinido da picape elétrica lançada pela Tesla. De imediato, quando anunciada, a Cybertruck logo ganhou as rodas de conversas de quem é ligado em carro, afinal, era sério aquilo? Suas linhas retilíneas inspiradas no Lotus Esprit S1, foram feitas sem base de pesquisa com clientes. De acordo com Elon Musk, dono da Tesla, em declaração ao site americano Automotive News, a ideia era “criar um carro esquisito”. Conseguiu! Ainda assim, foram mais de 250 mil unidades reservadas na pré-venda. Tanto o visual quanto o sucesso são, no mínimo, assustadores!
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Tesla/Divulgação
Toyota Etios
Para fechar a lista, não dá para deixar de falar de um dos modelos mais polêmicos vendidos no Brasil, o Etios. Por pertencer à Toyota, o modelo agradou alguns por conta de predicados como a boa mecânica e lista de itens de série. Entretanto, beleza conta, sim (e muito), principalmente no universo dos automóveis. E deste quesito, o hatch passa longe. O sedã, então, nem se fala. A princípio, o modelo lançado em 2012 pecava tanto por fora quanto por dentro. Difícil encontrar quem não criticasse as linhas externas sem harmonia e o quadro de instrumentos analógico no centro do painel, com péssimo grafismo e pouca funcionalidade. Não agradou!
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Toyota/Divulgação
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