Tumgik
#Iaperi Araújo
lambdasco · 2 years
Video
Regina Johas, Laçaço, 2018. Videoinstalação. Dimensões variáveis.
​Participantes do projeto: Prof. Dr. Daniel Meirinho (DECOM/UFRN): Elisa Elsie (co-curadora, junto a Daniel Meirinho, da exposição realizada na Galeria Laboratório do DEART, 2018): Profa. Dra. Renata  Viana de Barros Thomé (CE/UFRN): Ana Paola Ottoni (pesquisadora e produtora). Manoel Alvares da Silva e Maria Cecília Pires (drone), Deborah Cordeiro (edição do video). Ygor Matheus Medeiros Anario, Janderson Galvíncio de Azevedo, Marcone Soares da Costa Junior, Natã Borges Ferreira, Geovana Fernandes Grunauer, Eduardo da Costa Gonçalves Dias (DEART/UFRN/Grupo Zeitgeist). Christina Nóbrega Bakker, Débora Andrade, Derya Melo da Silva, Giulia da Silva Cavalcante, João Fabrício O. de Araújo, Klaus Victor de Carvalho (DEART/UFRN). Andressa Milanez, Deborah Cordeiro de Souza, Sarah Claudisa da Silva Nascimento, Gabriel Ferreira de Lima (DECOM/UFRN). Agradecimentos especiais à Pró-reitoria de Extensão da UFRN, à Fundação José Augusto, à Iaperi Araújo e ao Sr. Heleno.
“Laçaço é uma ação colaborativa e uma "tática" coletiva que surgiu do questionamento da relação entre arte, corpo, cidade e do afrouxamento dos laços de afeto aí implicados. Trata-se de uma intervenção urbana de apropriação simbólica do Forte dos Reis Magos  – marco inicial da cidade de Natal  – que ocorreu em abril de 2018, na cidade de Natal, reunindo estudantes da UFRN, dos Cursos de Artes Visuais, Teatro e Comunicações, assim como artistas da comunidade potiguar. Ao “abraçar” o Forte dos Reis Magos, a intervenção redesenhou temporariamente a paisagem, instalando-se como ação poética disruptiva dentro do espaço urbano, na forma de um instrumento crítico e investigativo para o acionamento de outras possibilidades de presença corporal na cidade. A cidade de Natal é marcada por vários testemunhos dessa política de esquecimento e abandono e muitos de seus marcos simbólicos encontram-se mal cuidados, assim como a Biblioteca Pública Câmara Cascudo, a Pinacoteca  e o Teatro Alberto Maranhão, entre outros. Sabemos que disposições vinculam-se a afetos e deles dependem para continuar. Então nos perguntamos: quando e porque esses afetos esmaecem? Que tipo de acionamento podemos instaurar no cotidiano urbano para reaviva-los? Essa experiência – o Laçaço –  endereçou a (re)construção dos laços entre a comunidade e os espaços urbanos constitutivos de sua identidade e sentido de pertencimento. Laçaço expressa nossa compreensão da arte como modelagem social, como forma-relação que prescinde da lógica impositiva das estruturas que nos cercam”.
Regina Johas
1 note · View note