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#˛ ⠀ ⠀ ⋆ ⠀ ⠀ 𝐩𝐫𝐨𝐡𝐢𝐛𝐢𝐭𝐞𝐝 𝐟𝐫𝐞𝐞𝐝𝐨𝐦 ⠀ ⠀ 、 ⠀ ⠀ point of view.
campcis · 1 month
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(tw: transtorno de estresse pós-traumático) a destruição de pride lands foi como um lembrete de que, apesar de estar em um mundo fantasioso, a realidade sempre se fazia presente e não conseguiria fugir dela por muito tempo. os estrondos, gritos e correria só levavam laís para um local em sua mente que ela nunca havia acessado e, se não fosse por uma alma bondosa, ela não teria conseguido voltar para o salão a mando de merlin. se não fosse pela alma bondosa, ainda estaria sentada no jardim, abraçando as próprias pernas e se questionando o que deveria fazer. o coração estava tão acelerado quanto a respiração e, a partir dali, não conseguiu prestar atenção em mais nada. se lembra vagamente de ter desmaiado e acordado em uma das camas da central de contenção de crise, no dia seguinte.
lembrava-se da palavra "escolhida" escrita na palma quando acordou exasperada no meio da noite e, se não fosse pela dor forte no local, acreditaria mesmo que nada daquilo passou de um sonho. os olhos âmbar estavam fixos nas palmas, como quem tentava lê-las, buscando informações que sequer sabia se teria um dia. a noite tinha sido confusa, não conseguia entender o que era fantasia e realidade, mas sabia que havia acordado com a sensação de sangue nas mãos, ainda que não o visse.
(tw: menção à sequestro, morte e a assassinato) ao longo do dia, se recordava de alguns detalhes a mais sobre o sonho, mas toda a experiência era solitária demais pois àquela altura apenas investigações eram feitas, não recebiam qualquer explicação por parte da academia de magia. laís nunca antes havia se sentido tão amargurada, desamparada e vulnerável. conseguia se ver sentada e amarrada em um momento, assim como havia passado os últimos meses, mas logo em outro, se via largando uma faca ensanguentada com um corpo desfalecido à frente. sempre que pensava no sonho, no corpo de seu sequestrador jogado no chão, as mãos tremiam como se realmente o tivesse matado. como se realmente tivesse que esconder um crime e um corpo, como se realmente tivesse se vingado de alguém e feito justiça com as próprias mãos. não era assim, acreditava não ter um pingo de maldade em seu coração, então por que não se sentia culpada pelo que fez—sonhou?
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