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Segunda Temporada - Capítulo 1: Voltando as Origens
CAPÍTULO 1 – VOLTANDO AS ORIGENS
SEGUNDA TEMPORADA
27 de outubro de 2013 – 07h30min da manhã.
Chegamos ao lugar onde passei 16 anos de minha vida. O cenário? Uma cidade completamente destruída, casas acabadas, carros em chamas e capotados, uma quantidade enorme de corpos no chão e zumbis andando por aí, procurando algum ser consciente para alimentarem-se. Pelo visto, só havia nós 4 ali. Parei o carro na frente da minha casa. Aparentemente ela estava inteira, não havia sinal de arrombamento no portão e muito menos na porta da frente. Era uma das poucas casas que continuava inteira, juntamente com a casa do meu melhor amigo. Porem eu não sabia se ele ainda estava vivo. Talvez estivesse... ele era um cara inteligente e não iria morrer de maneira boba... pelo menos eu acho
“Essa é sua casa?” – perguntou Lara
“Sim meu anjo... não é nada demais... mas era um lugar do qual eu amava ficar. Não sei como ela não foi afetada”.
“Ela parece ser uma casa muito linda, apesar de ser bem simples” – ela segurou minha mão e parecia ter gostado mesmo.
“Vamos ter que pular o muro, eu acabei nem pegando as chaves quando fugi. Tive de sair pelo quintal, andando pelos telhados.”
“De boa, vamos subir as meninas primeiro” – meu primo ajudou Julia, enquanto eu ajudei Lara. Depois ele subiu e me ajudou e subir também.
“Mas se você esqueceu as chaves, como vamos entrar?” – perguntou Julia.
“Tem a porta que dá pra cozinha... se ela não ficou destrancada, dá pra quebrar sem fazer tanto barulho. Essa porta da frente pode chamar mais a atenção”. – minha casa tinha um portal na parte lateral, que era pra manter o cachorro preso (quando eu tinha um) para que ele não fosse até a área e não a sujasse. Seguimos por um corredor, não muito grande e logo nos encontrávamos no quintal.
“Bom... parece que ta tudo como antes” – observei ao redor e não encontrei nada de estranho. Porém lembrei-me de que o corpo da minha mãe estava na cozinha e o cheiro deveria estar desagradável. À medida que eu me aproximava da porta da cozinha, ia tapando a respiração e me preparando para o pior. A porta havia sido deixada destrancada. Abri e quando pensei encontrar o corpo ali, não havia nada. O chão estava limpo, limpo até demais. A casa toda estava limpa e arrumada.
“Ei, podem entrar, ta tudo limpo” – entenderam a piadinha? – “Era para minha mãe estar aqui na cozinha... quer dizer... vocês me entenderam né?” – todos concordaram com a cabeça. José e Julia foram para a sala e começaram a olhar as coisas. Dirigi-me para meu quarto... Que saudades daquele lugar. Saudades de ficar ali, deitado na cama e ouvindo musica sem se importar com o mundo. Desligar-me dos problemas por alguns segundos e entrar em um mundo de paz. Apenas abaixei a cabeça e fechei os olhos, tentando relembrar aquele momento. Senti a mão da Lara tocar meus ombros e logo ela estava na minha frente
“Amor?” – ela falou baixinho – “Você... parece ter desanimado...”.
“Eu sinto saudades daqui... sinto saudades de ficar em casa com minha mãe...” – toquei o rosto macio dela – “Lara... não quero que você me abandone, eu te amo e você é a mulher da minha vida. Não quero perder nenhum de vocês mais. Eu não tenho mais nada, só tenho a ti, meu primo e a Julia. Mas você tem sido tudo pra mim. Eu luto a cada dia pensando em você, faço meu melhor e irei derramar meu sangue para salvar sua vida”.
Uma lágrima correu o rosto dela. – “Me faz chorar mesmo seu bobo!” – ela deu um grande sorriso e nos abraçamos. Um abraço de confiança. Sabíamos que aquilo não havia acabado e estava apenas no início. Carlos estava solto e espalhando ainda mais o vírus. Será uma corrida contra o relógio, lutar contra o tempo para parar esse maldito. Eu sabia o que era ter responsabilidades, mas cá entre nós? Ter que salvar o mundo é a mais pesada das tarefas que um ser humano pode receber. Você pode pensar que ser herói é legal, pois tem poderes. Porém nesse caso, são 4 adolescentes que sobreviveram à uma catástrofe mundial e todo dia lutam para continuarem vivos. “Ah, mas não é a mesma coisa, prefiro ainda ter poderes” te digo o seguinte: ter ou não ter poderes ainda te dá responsabilidades enormes. Eu tenho uma delas: salvar o mundo e sou um humano normal, uso armas para me defender e de certas habilidades.
O abraço foi desfeito, pois tive que arrumar mais algumas roupas para levar. Não sei quando irei voltar para casa novamente. Não sei nem mesmo se essa casa onde morei pode 16 anos ainda estará inteira. As lembranças, os momentos bons, as brigas... tudo vai ficar guardado ali. Respirei fundo e peguei as coisas. Era hora de partir. Coloquei a mochila no quintal e tranquei todas as portas da casa. Pulamos o muro e voltamos para o carro.
“Então é isso, Rafa?” – perguntou meu primo.
“Sim... foi a ultima vez que tu veio para cá... a ultima vez que eu vim para cá...”
“Vou sentir saudades de ficar jogando vídeo-game até tarde ou ficar falando coisas sem sentido e dando risada de coisas idiotas”
“Foram bons momentos...” – e realmente foram. Ficar com meu primo fazendo aquelas coisas era algo massa. – “Agora nós dois iremos nos ajudar... mas não vai ser apenas um jogo... não iremos brincar de matar zumbis... iremos fazer esse nosso sonho se tornar realidade”.
“Cara... eu encaro qualquer coisa... eu sempre estive pronto pra isso...” – ele sorriu e eu também. Dei a partida e tomamos a estrada novamente. Iríamos voltar para São Paulo e falar com o prefeito para saber onde Carlos estava. Eu suspeitava de que a essa altura ele já tivesse deixado o Brasil. Só quero encontrar esse desgraçado e acabar com a raça dele. Prometo que vou fazer isso...
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Nota - Início da Segunda Temporada de The Last Ride
É isso aí meu caro leitor, já estamos na segunda temporada de The Last Ride! Espero que tenha gostado da Primeira Temporada e se curtiu, saiba que a segunda já esta em desenvolvimento! Sim, estou trabalhando duro para continuar essa história que me deu e me dá muito orgulho de escrever. Sério mesmo, eu sempre tive essa história na cabeça (pelo menos a Primeira Temporada, né? Hahahahaha). Sempre quis criar uma história sobre zumbis, pois sempre estou lendo sobre o assunto e simplesmente curto demais. Mas acredite: eu tinha medo deles antes. Graças ao meu primo esse medo acabou. De tanto que esse filho de uma boa mãe jogava Resident Evil e eu ficava vendo, o medo simplesmente foi embora. Eu me assusto sim jogando jogos de terror, porem não fico com medo de que aquilo ocorra (se bem que um Apocalipse Zumbi seria dahora).
Enfim, estou escrevendo essa nota para dizer um pouco sobre a segunda temporada: O grupo continua com 4 membros: Rafael, Lara, José Victor e Julia. Haverá a entrada de mais 2 personagens no grupo, que a princípio não irão morrer como aconteceu com o Bruno e a Letícia. Isso ainda não me passou pela cabeça, pois quero ver como vou lidar com mais personagens. Claro que já sei como cada um dos 4 se comporta, sentimentos e etc. Quero mesmo é ver se consigo trabalhar com mais dois personagens. Cria-los, dar características e envolve-los na história, assim como fiz com o restante.
Carlos não foi preso e muito menos morto. “Ah, mas pensei que ele tivesse morrido como assim???” calma, não dê um rage maldito. Ele foi preso, pois a própria Lara disse isso no fim da primeira temporada. Porem alguns de vocês podem ter pensado que ele morreu, mas NÃO, ele não morreu. A segunda temporada irá explicar direitinho tudo o que aconteceu com ele.
Bom meus caros, é isso, chega de encher lingüiça aqui e bora ler...
Ta lendo isso aqui ainda? Vai ler logo o primeiro capítulo!!!!
Boa leitura
Rafael
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Nintendo.
http://www.reddit.com/r/gaming/comments/wgyem/restrooms_at_nintendo_of_america_luigi/
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Fim? Ou um novo início?
Capítulo 21 – Fim? Ou um novo início?
Era por volta das nove da manhã. Estava ensolarado lá fora, mas pouca luz entrava no quarto, o suficiente apenas para dar uma leve iluminada em nossos corpos. Deitado ali com a Lara, eu pensava no que estava rolando lá fora, mas aquele momento, aquele corpo tão... pequeno e confortável em meus braços, dormindo tranquilamente... eu não queria acorda-la. Consegui sair devagar da cama e desci as escadas. Estava um dia ensolarado e ótimo para “trabalhar”, talvez um dos melhores dias que eu havia presenciado depois desse ataque global de humanos que viraram zumbis. Peguei um pouco de suco e me sentei, colocando sobre a mesa o mapa e imaginando rotas para conseguir algumas coisas e talvez encontrar algum sobrevivente.
“Aqui deve ser um bom local, é uma área que não entraram e talvez não entrarão tão cedo assim. Então acho que vou lá mesmo” – pensei. Meu pensamento foi logo cortado ao ver que a Lara descia as escadas, com o cabelo meio bagunçado e bocejando. Ela se aproximou, tocou meus ombros e disse “bom dia meu amor”, seguido de um beijo molhado na bochecha, do qual retribui, mas na boca.
“E então, no que está pensando?”
“Estou dando uma olhada em alguns lugares que podemos passar hoje. Precisamos de munição e trocar algumas armas, estão ficando velhas e enfim. E precisando manter mais alimento em casa.”
“Pensei que iríamos tentar resgatar alguém..”
“Iremos nesse local” – mostrei para ela no mapa – “É um local do qual não entraram lá ainda, parece haver sobreviventes, já que o pessoal lá sabe se virar”. Só não garanto que iremos encontrar alguém vivo.
“Bem que poderíamos né, amorzinho?” – Seus braços envolveram meu pescoço e ela me puxou para mais perto – Foi tão bom a noite passada...
“Eu sei... foi ótimo... precisávamos daquilo depois de tudo o que passamos... eu te amo.
“Também te amo meu lindo”
“Ann... ta... vou fingir que não vi isso ok?” – era meu primo, descendo as escadas e rindo. Eu sei que era por causa do momento e fiquei meio envergonhado – “Parece que pra um caçador de zumbis, você sabe ser romântico... ela ta caidinha por você”.
“Cara...”
“Ops foi mal” – ele dirigiu-se para a sala e logo Julia desceu as escadas, dando um bom dia com um sorriso lindo. Sim, eu sabia que eles dois haviam dormido juntos e que eles tinham amado aquilo. Ele ligou a TV e ambos sentaram, ouvindo as noticias.
“Acha que aconteceu alguma coisa?” – disse Lara
“Sobre os zumbis?” – eu disse
“Sim... acha que... realmente acabou ou só começou?”
”Não sei meu anjo... não posso esperar nada de novidade nessa altura do campeonato. Não sei o que ta rolando, nem sei se Carlos foi preso. Eu só desmaiei lá em cima e depois acordei no estádio.”
“Ele foi preso, Rafa. Levaram-no por usar substancias e fazer experimentos sem autorização do governo e etc...”
“Pelo menos uma notícia boa...” – fui interrompido por uma noticia na TV. Falava sobre um dos locais dos quais ainda não haviam sido afetados.
“Autoridades afirmam que esse local que fica na parte Leste de São Paulo não foi afetado. As buscas por sobreviventes começarão na segunda feira” – as buscas iriam começar na segunda... mas eu não iria esperar até segunda... era sábado e eu estava bem, estava inteiro e a Lara, meu primo e a Julia também estavam.
“Não iremos esperar até segunda” – eles me olharam assustados. Tive de ser firme. – “Nós iremos para lá e iremos pegar suprimentos. A população já vai sair de lá”.
“Como sabe disso?”
“Não preciso pensar muito, primo. De alguma maneira irão saber que a policia e outras autoridades estão indo lá. Eles querem fugir, buscar alimento, abrigo melhor e etc. Acho melhor vocês se arrumarem, vamos sair daqui a pouco.” – e assim fui me arrumar. Levamos duas bolsas para trazer as coisas, todos com armas e fechamos bem a casa. Ali seria nosso ponto de tranqüilidade, pois não tem como chegar ali. Caminhamos um pouco e logo encontramos um carro que havia sido abandonado, com um pouco de gasolina.
“Da pra chegar ao posto?” – disse Lara
“Vai ser meio difícil... acho melhor pegarmos gasolina e depois voltarmos para cá”.
“E o carro fica abandonado? Vem um e acha ele, leva embora e continuamos andando a pé. Poxa primo, pensa bem vai”
“Foi mal... e como vamos fazer, Zeh?”
“Bom... vai você e a Lara, eu a Julia ficamos e asseguramos que o carro fique aqui. Vamos ficar naquele outdoor, checando se não vem ninguém.”
“Bom plano. Faremos isso então” – esperei que eles tomassem o posto escolhido e começamos a caminhar. Havia um posto perto, mas andar por aí, era perigoso.
“Você sente mesmo que está pronto amor?”
“Sim estou meu anjo” – Lara parecia preocupada comigo – “Fique tranqüila, aquilo já passou, eu estou inteiro novamente”
“Mas... bem é que...” – interrompi suas palavras com um beijo
“Ta tudo bem. Eu estou bem, fique calma” – ela sorriu. Eu simplesmente adoro quando ela sorri, porque me transmite uma calma sem tamanho.
Continuamos caminhando e logo chegamos ao posto. A loja de conveniência estava intacta.
“Vou ver se tem alguma coisa de útil lá dentro” – Lara caminhou e logo entrou na loja. Procurei por duas garrafas para colocar gasolina dentro. Não encontrei do lado de fora, então fui procurar na loja. O problema é que havia garrafas, várias... Mas eu iria precisar beber toda aquela coca-cola para a garrafa ficar vazia.
“Ta procurando isso?” – Lara as encontrou. Ah, eu amo essa garota.
“Pensei que iria ter que beber a coca para poder usar a garrafa. Quantas tem ai?”
“Tem três. Acha que dá?”
“Duas são suficientes. Encontrou algo aproveitável?”
“Bom... tem aquilo que eu chamo de: enganar a fome. Ou seja, doces, salgadinhos e etc.”.
“Pegue alguns. Pelo menos quando estivermos fora de casa, teremos algo para comer”. – ela encheu a bolsa. Fui para o lado de fora encher as garrafas e logo ouvi uns grunhidos estranhos. Quando olhei, lá vinham eles. Meus queridos amigos zumbis. Eram dois e eu ia atirar, mas lembrei que: em um apocalipse zumbi, não atire quando há apenas poucos inimigos. Motivo: fazer barulho atrai as pragas. Comecei a correr e apenas um me seguiu, o outro foi na direção da loja.
“Massa hein? Era para seu amiguinho vir junto, mas vamos com você mesmo” – com a faca em mãos, enfiei na cabeça e o empurrei para longe. – “Melhor voltar para a loja logo antes que o outro faça algo”.
Corri para a loja e não consegui encontrar a Lara. O zumbi caminhava de um lado para o outro. Fiquei observando e tentando entender o que ele queria, mas estava meio difícil. Logo ele deixou a loja e foi embora.
“Mas que diabos foi isso?”
“Não entendi também” – Lara pegou a mochila e voltamos ao encontro de José e Julia. Só não entendi o porquê de o zumbi ir embora, mas logo me esqueci daquilo. Chegamos e acenamos, para que eles dois descessem do outdoor, sinalizando que estava tudo limpo.
“Conseguiram?” – perguntou Julia
“Sim” – comecei a colocar a gasolina – “Encontramos dois zumbis, matamos um, mas o outro simplesmente foi embora sendo que ele viu a Lara”
Lara começou a falar com a Julia sobre tudo aquilo, como estavam se sentindo.
“Então um zumbi viu a Lara, mas não a atacou?”
“Sim, primo”
“Melhor ficar de olho na Lara... não sei, mas... Carlos deve ter feito algo com ela. Eu sinto que ela está estranha”
“Fez algo? Do tipo?”
“Não sei... usou-a para algum teste, ou injetou algum vírus nela. É impossível que o zumbi tenha a visto e ido embora. Alguma coisa ta estranha, brother.”
“Eu vou ficar de olho nela, fique também e peça pra Julia fazer o mesmo. Não tinha notado, mas parece que realmente as coisas estão estranhas”. – terminei de abastecer o carro e começamos nossa viagem. Resolvi que iria voltar para casa, para ver o que tava rolando por lá. Já havia se passado mais de 8 meses desde que tudo isso aconteceu. Hoje, dia 27 de outubro, é o dia que estou voltando para casa. Daqui 3 meses é meu aniversário... e pelo jeito... irei passa-lo no meio de um caos, e não ao lado de meus amigos, parentes e etc...
Não sei o que me aguarda, mas estarei pronto para enfrentar qualquer coisa... porque nunca desisti e não será agora que irei me render...
Hoje... é um novo dia... um novo começo
Fim da primeira temporada.
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