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sheisadanger · 3 months
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@presenteddydeus ganhou um starter!
Isavell tentava esconder seu andar capenga. Apesar de ter acreditado ser capaz de tanto treino que fosse possível, pelo visto estava enganada. Mal tiveram uma noite de sono entre um trauma e outro para se preparar, e agora tinha de fingir bem o bastante para não ser vista como nenhuma fracote qualquer. Gente morria ali, não era um lugar para demonstrar seus pontos fracos. Era um lugar para não tê-los. Aboli-los. Olhando ao redor, questionava se todo mundo fazia o mesmo, mas era difícil comparar seu pior momento com o que parecia ser o melhor de outros, desfilando confiantes pelo instituto, inabaláveis. Avaliando os colegas que passavam, cruzou o caminho de um veterano. A colisão que veio foi o suficiente para acabar com sua farsa de postura intacta quando na verdade morria de dor, e então se dobrou, levando as mãos ao abdômen e músculos do ombro. "Me perdoe." Será que pedir perdão era demonstração de fraqueza? A Lynchehaun ergueu o olhar, se aprumando na mesma hora, vestindo de novo a fantasia de super cadete incrível. "Quer dizer, não tinha te visto. Não vai se repetir." Soava mais convincente? Não via a hora de ser alguém maior que uma primeiranista para não precisar provar nada para ninguém nem ser assim tão subordinada. Foi quando pensou perceber no outro algum sinal de incômodo. Seria dor que ele também escondia? Ou estava tão desesperada para encontrar nos colegas o que sentia que estava imaginando coisas? Provável. Mesmo assim, sua boca moveu-se por conta própria. "People are never who you think they are." Deixou escapar o pensamento satisfeito, abusada demais para o local que deveria ocupar ali.
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sheisadanger · 3 months
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@onlyanika got a starter!
O primeiro choque que fora sua chegada parecia algo descolado da sua vida, um recorte desconexo na memória. O trauma de viver algo tão absurdamente fora de padrão deixava na mente apenas flashes bizarros. Mas a primeiranista passava a ter mais um pouco da dose de sua nova realidade agora. Uma das mãos apoiada na parede de pedra, Isavell piscou algumas vezes ao tentar recuperar o ar, e limpou os lábios com as costas das mãos. O almoço ficara semi-digerido numa poça no canto gramado do pátio, e ela olhou ao redor implorando que ninguém a tivesse visto. Infelizmente, a sorte parecia deixar de lado alguém do primeiro ano, será que a reencontraria no ano seguinte? Uma cavaleira que ela acreditava ser do último ano a observava. Tentando parecer menos abalada, Isavell pigarreou. "The less you know, the better." Arriscou. "Não é assim a melhor forma de encarar Basgiath? Me disseram." A voz foi diminuindo ao passo que as palavras saíam.
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sheisadanger · 3 months
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pesca mágica, aberto.
Parecia extremamente estranho que se sentassem para pescar em um dia como aquele. Pescar? Really? Isavell não sabia se era apenas parte de uma grande piada dos mais velhos ou não. Haviam, de fato, peixes mágicos? "Acho que isso é uma pegadinha. Peixes que concedem encantamentos? Querem mesmo me convencer disso?" Resmungou em voz alta, ainda que permanecesse sentada como uma primeiranista obediente, a vara de pesca nas mãos e os pés cruzados. "Que bobeira."
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sheisadanger · 3 months
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— O Basgiath War College dá as boas-vindas a ISAVELL YIN LYNCHEHAUN, uma PRIMEIRO ANO que mostrou-se disposta a desafiar o parapeito para incorporar o Riders Quadrant. Vinda da província de MORRAINE, ela possui VINTE E TRÊS anos, e foi recrutada para a SEGUNDA ASA, encontrando-se atualmente na SEÇÃO CHAMA e fazendo parte do 1º ESQUADRÃO. Esperamos que algum dragão reconheça que é LEAL e CÍNICA, ou esse cavaleiro estará morto.
HABILIDADES NOTÓRIAS: Capaz de usar o peso e força do oponente contra ele mesmo, é nesse contexto em que suas habilidades se destacam. A velocidade e flexibilidade atreladas à arte marcial que ataca pontos de pressão sobre o corpo humano fazem de Isavell uma ótima combatente no corpo-a-corpo. Quando esses pontos específicos sofrem um golpe certeiro, os efeitos podem ser desde atordoante e/ou imobilizantes até mortais. Isavell ainda não sabe utilizar dessa arte para fazer vítimas fatais, mas acredita ser capaz de ainda evoluir a esse nível.
ARMA DE PREFERÊNCIA: Sabre, espada de meia lua e arco e flecha. 
DRAGÃO (se já estiver vinculado): Não vinculado.
SINETE (se já manifestado): Não manifestado.
Criada para ser uma boa mãe e uma lady em tempo integral, Isavell era curiosa e ativa demais para o gosto da família e dos tutores particulares. Questionava quando devia acatar, e mesmo que fosse extremamente graciosa como o exigido, seu cinismo quando revelado era assustador. Era capaz de mentir com a cara mais deslavada do mundo, e não foi apenas uma vez que ouviu a mãe sussurrar preocupada sobre como a menina parecia com o pai. Como podia? Nunca tiveram o menor contato, e lá estava ele, surgindo por detrás da superfície do rostinho angelical da pequena Isavell. 
A adolescência fora difícil. Diante de qualquer pergunta sobre o homem, sua mãe até disfarçava mas franzia o cenho. Tudo que dizia é que ele foi alguém complicado, e que havia morrido em combate em cima de um dragão. Ficava irritada com a insistência e desobediência que ela mostrava. Então, Isavell não contou para a mãe sua vontade (e a esse ponto, já total certeza) de ir atrás do caminho do pai. Onde ele pisou, ela iria pisar. Se ele voou em um dragão, ela também o faria. Deu um jeito de exigir do tutor de dança tradicional que a ensinasse a arte marcial de seus antepassados em comum, algo que ela já havia deixado escapar acreditando que seria uma informação curiosa e inofensiva para uma menina que gostava de ouvir histórias. Esqueceu-se que essa gostava também de saber de tudo, e registrava na mente. 
Tendo a ponte que o dinheiro pode garantir até tudo que se quer quando se tem, chegar até o dia de ser cadete não foi a pior parte. Foi entender que teria de abrir mão de tudo que tinha. Fazer uma trouxa e partir no meio da noite. A lealdade consigo mesma e sua vontade de entender de onde vinha aquele que temiam ver quando se revelava nela. Seu pai, o cavaleiro de dragão, o homem forte que conquistou a frieza de sua mãe, que dera metade do que ela era. Não era justo conhecer só a outra parte. Fora árduo manter uma máscara de boa garota, ainda que tenha sido só o mínimo do que exigiam dela. Agora não era hora de pôr tudo a perder, ela tinha uma história para descobrir.
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