Tumgik
saudesaopaulo · 7 years
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‘Smog’ matou mais de 100 mil pessoas no sudeste asiático em 2015
O surto de ‘smog’ que atingiu o sudeste asiático no ano passado causou mais de 100 mil mortes prematuras, segundo um estudo hoje divulgado
Investigadores das universidades norte-americanas de Harvard e Columbia estimam mais de 90 mil mortes prematuras na Indonésia, em zonas afetadas pela neblina decorrente dos incêndios, e outros milhares nas vizinhas Singapura e Malásia.
A nova estimativa, alcançada através de um modelo analítico complexo, é muito superior aos anteriores dados disponibilizados pelas autoridades, de apenas 19 mortes na Indonésia.
“Se nada mudar, este ‘smog’ assassino vai continuar a matar, ano após ano. Não agir imediatamente para travar a perda de vidas seria um crime”, comentou o responsável da Greenpeace Indonésia, Yuyun Indradi.
As autoridades indonésias têm insistido que estão a fortalecer o combate aos fogos sazonais, a maioria fruto de queimadas, através da suspensão de atribuição de novos terrenos para plantações destinadas à produção de óleo de palma.
A densa neblina constitui um problema anual causado por fogos, mas no ano passado atingiu proporções inéditas, com partes da região totalmente envoltas por ‘smog’ durante várias semanas, fazendo com que muitas pessoas ficassem doentes.
O novo estudo, que será publicado na revista científica Environmental Research Letters, estima que um total 100.300 pessoas morreram prematuramente nos três países devido aos fogos do ano passado.
Os investigadores estimam 91.600 mortes na Indonésia, 6.500 na Malásia e 2.200 em Singapura.
LUSA
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saudesaopaulo · 7 years
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Medicamentos para doença reumática comparticipados a 100%
Ministério da Saúde determina que os medicamentos destinados para o tratamento de doentes reumáticos passem a beneficiar de um regime excecional de comparticipação a 100%
Através da Portaria n.º 141/2017, publicada em Diário da República no dia 18 de abril, o Ministério da Saúde determina que os medicamentos destinados ao tratamento de doentes com artrite reumatoide, artrite idiopática juvenil, artrite psoriática e espondiloartrites podem beneficiar de um regime excecional de comparticipação a 100 %.
Define-se assim, um regime excecional de comparticipação específico para os medicamentos modificadores da doença reumática, usualmente designados sintéticos ou convencionais, que complementa o regime de tratamento com medicamentos biológicos previsto na Portaria n.º 48/2016, de 22 de março, alterada pela Portaria n.º 198/2016, de 20 de junho.
Segundo o diploma, que entra em vigor no dia seguinte à data da sua publicação, “os medicamentos que beneficiam do regime excecional de comparticipação previsto na Portaria n.º 141/2017” – dependem de aprovação pelo membro do Governo responsável pela área da saúde e são publicados no sítio eletrónico do INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, devem ser prescritos para as indicações financiadas, apenas podem ser prescritos por médicos especialistas em reumatologia e medicina interna.
A prescrição é efetuada por meios eletrónicos, nos termos legalmente previstos e deve mencionar o regime excecional previsto naquela portaria, a disponibilização dos medicamentos é efetuada na farmácia comunitária.
Os encargos são da responsabilidade da administração regional de saúde territorialmente competente, salvo se a responsabilidade pelo encargo couber, legal ou contratualmente, a qualquer subsistema de saúde ou empresa seguradora.
SNS/SO/CS
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saudesaopaulo · 7 years
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Estudo revela que solidão e isolamento podem ser um problema de saúde pública pior do que a obesidade
Uma investigação apresentada na 125.ª Convenção Anual da Associação Americana de Psicologia mostrou que a solidão e o isolamento social podem tornar-se num perigo maior para a saúde pública do que a obesidade
“Estar ligado a outros socialmente é amplamente considerado uma necessidade humana fundamental, crucial para o bem-estar e sobrevivência. Exemplos extremos mostram que crianças institucionalizadas que não têm contacto humano não se desenvolvem e muitas vezes morrem”, apontou Julianne Holt-Lunstad, professora de psicologia da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos.
De acordo com a investigadora, prova disso está no facto de o isolamento social e o confinamento social serem usados como forma de punição.
Para ilustrar o impacto do isolamento social e da solidão no risco de morte prematura, a psicóloga apresentou dados de duas análises. A primeira envolveu 148 estudos, nos quais participaram mais de 300 mil pessoas e revelou que uma maior relação social está associada a uma redução em 50% no risco de morte prematura.
Por outro lado, a segunda análise, que envolveu 70 estudos e mais de 3,4 milhões de pessoas, não só norte-americanos, mas também europeus, asiáticos e australianos, avaliou o papel que o isolamento social, a solidão ou o viver sozinho podem ter na mortalidade.
Os investigadores descobriram que estes três fatores têm igual efeito no risco de morte prematura e que um deles tinha igual ou superior efeito ao de outros fatores de risco, como a obesidade.
“Há uma forte evidência de que o isolamento social e a solidão aumentam o risco da mortalidade prematura, e a magnitude do risco ultrapassa a de muitos indicadores de saúde”, apontou Holt-Lunstad.
A investigadora alertou que com o aumento da idade média da população, o efeito na saúde pública “só deverá aumentar”.
“De facto, a realidade em muitos países sugere que estamos perante uma epidemia de solidão. O desafio que agora se coloca é o de que é que podemos fazer contra isso”, acrescentou.
A investigadora recomendou que seja dada maior prioridade, tanto em pesquisas como em recursos, para enfrentar esta ameaça à saúde pública a nível individual.
Nesse sentido, sugeriu um maior enfoque no treino das capacidades sociais das crianças nas escolas e que os médicos incluam as conexões sociais no momento da triagem médica.
Por outro lado, alertou que todas as pessoas se devem preparar para uma aposentação social, mas também financeira, já que muitos dos laços sociais estão relacionados com o local de trabalho.
LUSA/SO/SF
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saudesaopaulo · 7 years
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Excesso de peso pode aumentar o risco de cancro no esófago e estômago
A obesidade é uma das maiores preocupações de saúde, sendo associados alguns riscos como diabetes, enfarte e alguns tipos de cancro
Uma nova investigação sugere que existe uma ligação entre o excesso de peso e o cancro, depois de descobrir que o aumento de peso gradual a partir dos 20 anos até à obesidade pode triplicar o risco de cancro no esófago e estômago mais tarde.
O estudo foi liderado pela Dra. Jessica Petrick do National Cancer Institute in Bethesda e publicado no Brithish Journal of Cancer.
Saiba mais aqui.
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saudesaopaulo · 7 years
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Medicamentos para dor oncológica moderada a forte com 90% de comparticipação
Os medicamentos para o tratamento da dor oncológica, moderada a forte, vão passar a ter 90% de comparticipação, graças a um regime excecional de comparticipação, publicado hoje em Diário da República
De acordo com a portaria, é criado um regime excecional de comparticipação nos medicamentos destinados ao tratamento da dor oncológica moderada a forte, que, até agora, estavam incluídos no escalão C do regime geral de ambulatório e tinham uma comparticipação de 37%.
Em causa estão analgésicos estupefacientes, nomeadamente os medicamentos opioides, como Buprenorfina, Fentanilo, Hidromorfa, Tapentadol, Morfina, Oxicodona e Oxicodona+Naxolona, quando receitados para o tratamento da dor oncológica moderada a forte.
“Tratando-se de medicamentos indispensáveis ao tratamento da dor oncológica moderada a forte cuja prevalência, por motivos de saúde pública, importa reduzir, é necessário facilitar o acesso dos doentes a esta terapêutica, promovendo a equidade e universalidade do tratamento da dor, e contribuir para uma melhoria significativa da qualidade de vida dos doentes oncológicos”, lê-se na portaria.
No documento está também estabelecido que para o doente ter acesso a esta comparticipação, o médico que prescreve tem de mencionar expressamente a portaria na receita.
A portaria entra em vigor no início de janeiro.
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saudesaopaulo · 7 years
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Organização Mundial de Saúde tem novo projeto-piloto para tratamento de cancro
A Organização Mundial de Saúde (OMS) vai começar um projeto-piloto para pré-qualificar medicamentos biossimilares contra o cancro, genéricos equivalentes aos medicamentos biológicos originais
A criação deste novo projeto tem como objetivo alargar o acesso a alguns dos tratamentos mais caros contra o cancro nos países em desenvolvimento.
Se no processo a Organização Mundial de Saúde (OMS) determinar que os biossimilares podem ser comparados aos produtos originais em termos de qualidade, segurança e eficácia, estes vão ser colocados numa lista que inclui todos os medicamentos que podem ser comprados pelas agências das Nações Unidas e por organizações especializadas e humanitárias.
Essa lista é uma referência de grande importância para muitos países em desenvolvimento na hora de decidir a aquisição de medicamentos por parte das suas entidades públicas.
Em setembro, a OMS vai convidar empresas de biotecnologia para apresentar soluções de pré-qualificação para versões biossimilares de dois produtos.
Um dos produtos é utilizado no tratamento de tipos de linfoma (cancro do sistema imunitário) e leucemia (cancro do sangue que se inicia na medula óssea), o segundo é usado em casos de cancro da mama. A OMS também procura opções para pré-qualificar a insulina.
Os medicamentos biológicos são produzidos a partir de fontes biológicas (em vez de produtos químicos sintetizados), incluindo vacinas, sangue, componentes sanguíneos, células, terapias genéticas, tecidos e outros materiais.
O interesse dos biossimilares é que, tal como os medicamentos genéricos, podem ser versões mais baratas dos medicamentos biológicos e serem produzidos por diferentes empresas quando a patente do produto original expirar.
“Os produtos biológicos inovadores são, muitas vezes, demasiado caros para muitos países, de modo que os biossimilares são uma boa oportunidade para expandir o acesso”, disse em comunicado a OMS.
A OMS acredita que a pré-qualificação dos biossimilares pode ser um incentivo para a competição entre as empresas, o que pode provocar uma diminuição do preço dos seus medicamentos.
“Os biossimilares podem ser uma mudança decisiva no acesso a medicamentos para certas condições complexas”, disse a diretora dos Medicamentos Essenciais e Produtos Sanitários da OMS, Suzanne Hill.
No entanto, o uso destes medicamentos está fora do hábito dos médicos e pacientes, por isso, uma tarefa adicional que a OMS prevê fazer é facilitar a compreensão das vantagens que oferecem os biossimilares e construir a confiança neles, no caso de terem recebido pré-qualificação.
Segundo a organização, neste tipo de medicamentos os benefícios superam totalmente qualquer risco.
A regulamentação adequada dos biossimilares é fundamental porque o produto pode mudar durante o processo de produção, o que explica que um produto da mesma categoria não é exatamente igual a outro, o que dificulta a comparação do biossimilar com o seu original.
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saudesaopaulo · 7 years
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Kefir: A bebida ideal para o pós-exercício
Kefir: A bebida ideal para o pós-exercício
17 de Julho de 2017
Estudo mostra que kefir poderá permitir a pacientes oncológicos adicionar um produto lacticínio à sua dieta de exercício terapêutico
Investigadores americanos descobriram no kefir, um produto derivado de leite fermentado, uma bebida nutritiva para ser inserida no regime alimentar de sobreviventes de cancro em regime de terapia física, evitando as dores de estômago causadas pelo tratamento oncológico.
O kefir, também conhecido como flor de iogurte, é um alimento probiótico, produzido a partir da fermentação do leite e consumido simples, em forma de leite de kefir, ou misturado com outros ingredientes numa miríade de receitas, servindo como substituto para o leite; em comparação com o leite regular, o produto de kefir é uma maior facilidade de uso de lactose, controlo de infeções intestinais, melhor qualidade nutricional, sendo um produto rico em proteína e hidrocarbonatos, para além da sua atividade anticancerígena, fazendo-o um produto ideal para pacientes oncológicos.
Para os pacientes durante e após tratamento oncológico, exercício físico regular é vital para promover aptidão cardiovascular, força muscular e atenuar a fatiga, efeitos secundários de que muitos pacientes sofrem.
Para permitir usufruir da terapia de exercício físico, é importante que os pacientes mantenham uma dieta nutritiva que inclua produtos lacticínios, mas para muitos o consumo de leite causa perturbações digestivas, devido ao tratamento, e assim ficam sem incorporar uma boa fonte dos nutrientes consumidos a partir dos derivados de leite, perturbando a sua recuperação.
Com a intenção de encontrar um produto lacticínio que não apresentasse esses problemas, investigadores americanos recorreram ao kefir, conhecido pelas suas propriedades probióticas, desenvolvendo uma bebida de kefir que respeitem os parâmetros colocados pelo American College of Sports Medicine para nutrição recomendada para pós-exercício de resistência. O produto é feito a partir da inoculação e fermentação do leite com grãos de kefir e misturado com uma base de fruta.
A bebida foi dada a avaliar num estudo de 52 pacientes de cancro após uma sessão de exercício, tendo estudado a bebida em parâmetros como a aparência, aroma, sabor, textura e apreciação geral, e os efeitos físicos e psicológicos que sentiam após experimentar a bebida.
Os resultados foram positivos; após lhes ser exposto os benefícios para a sua saúde, os pacientes demonstraram interesse em comprar a bebida e, ao voltarem a experimentar a bebida, os valores de apreciação geral foram mais elevados. Os investigadores estão confiantes no sucesso que a bebida terá ao ser comercializada.
Miguel Mauritti
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saudesaopaulo · 7 years
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Ovos contaminados não estão à venda em Portugal
Os ovos identificados na Holanda com um pesticida tóxico não estão à vensa em Portugal, segundo uma fonte da Direção-Geral da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (DGAV)
Na passada quinta-feira, as autoridades holandesas advertiram de que, em alguns lotes de ovos, a quantidade do pesticida era superior aos limites e poderia representar um perigo para a saúde dos consumidores.
Trata-se do Fipronil que é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como “moderadamente tóxico” para o homem. O uso deste pesticida é expressamente proibido em animais destinados ao consumo humano.
Questionado pela Lusa, este organismo do Ministério da Agricultura afirmou que a distribuição de “os ovos em causa, cujos lotes foram de imediato identificados, restringe-se aos seguintes países: Holanda, Bélgica, Alemanha, França, Itália, Polónia e Dinamarca.
Na segunda-feira, a União Europeia (UE) notificou as autoridades de segurança alimentar no Reino Unido, França, Suécia e Suíça sobre a eventual entrada naqueles territórios de lotes de ovos contaminados com um pesticida tóxico.
A Comissão Europeia decidiu avançar com esta medida preventiva depois da Holanda e da Alemanha terem notificado durante o fim de semana passado o Sistema de Alerta Rápido para os Géneros Alimentícios e Alimentos para Animais (RASFF) da UE.
Na sequência deste alerta, e como medida de precaução, várias cadeias de supermercados na Holanda, Alemanha e na Bélgica decidiram retirar das prateleiras certas remessas de ovos.
Segundo a DGAV, Portugal tem uma taxa de aprovisionamento de ovos de 140%.
LUSA/SO/SF
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saudesaopaulo · 7 years
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Lei de Medicamentos e Vacinas promulgada em Moçambique
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, promulgou a Lei de Medicamentos, Vacinas e Outros Produtos Biológicos para Uso Humano, que preconiza o controlo da qualidade e circulação de fármacos
A Lei de Medicamentos, Vacinas e Outros Produtos Biológicos para Uso Humano foi aprovada em março último pela Assembleia da República de Moçambique.
Na altura da aprovação da lei pelo parlamento, a ministra da Saúde moçambicana, Nazira Abdula, defendeu que o diploma vai ajudar a combater o desvio de medicamentos no Sistema Nacional de Saúde (SNS).
A nota de imprensa, distribuída pela Presidência moçambicana, dá ainda conta de que Filipe Nyusi promulgou a Lei que cria a Autoridade Reguladora de Energia e a Lei que cria a Ordem dos Arquitectos de Moçambique e aprova o respectivo Estatuto.
LUSA/SO/SF
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saudesaopaulo · 7 years
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Espanha: Agência do Medicamento retira temporariamente do mercado contracetivo “Essure”
A Agência Espanhola do Medicamento requereu a retirada do mercado do método contracetivo por este não dispor atualmente do certificado CE e como medida de precaução ordenou aos serviços de saúde que parem de o utilizar
A Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos de Saúde (AEMPS) foi informada pela empresa Bayer Hispania da suspensão temporária do certificado CE a este produto, emitido pelo Organismo Notificado Irlandês.
A suspensão do certificado tem efeitos desde o dia 3 de agosto e por um período de 90 dias, até 2 de novembro.
Muitos produtos só podem ser vendidos na União Europeia se ostentarem a marcação CE, que certifica que os mesmos foram avaliados e cumprem os requisitos da UE em matéria de segurança, saúde e proteção do ambiente.
Numa nota emitida na segunda-feira, a AEMPS explica que o “Essure” é um anticoncecional permanente e que atua de forma mecânica, provocando uma reação de corpo estranho que produz a oclusão da trompa.
Na mesma nota, a agência espanhola refere que por não ter atualmente o certificado CE em vigor, foi requerida a sua retirada do mercado.
Segundo a Agência Espanhola do Medicamento, os dados do estudo epidemiológico francês, de 19 de abril de 2017, que teve em conta os resultados de um estudo epidemiológico de mais de 100.000 mulheres, não questionam a relação benefício/ risco do “Essure” implante, e que, por isso, não é apropriado aconselhar a remoção do dispositivo.
A 22 de fevereiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Brasil, suspendeu o contracetivo sistema “Essure”, apontando como potenciais riscos associados ao dispositivo “alterações no sangramento menstrual, gravidez indesejada, dor crónica, perfuração e migração do dispositivo, alergia e sensibilidade ou reações do tipo imune”.
LUSA/SO/SF
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saudesaopaulo · 7 years
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Farmacêutica assegura que suspensão temporária do contracetivo não está relacionada com segurança do produto
A farmacêutica Bayer, que comercializa o contracetivo “Essure”, retirado do mercado espanhol durante três meses, assegurou hoje que “esta suspensão temporária não está relacionada com qualquer questão de segurança ou de qualidade do produto”
A Agência Espanhola dos Medicamentos e Produtos de Saúde (AEMPS) requereu a retirada do mercado do método contracetivo “Essure”, por este não dispor atualmente do certificado CE e como medida de precaução ordenou aos serviços de saúde que parem de o utilizar.
A AEMPS foi informada pela empresa Bayer Hispania da suspensão temporária do certificado CE a este produto até 2 de novembro, emitido pela National Standards Authority of Ireland (NSAI).
Muitos produtos só podem ser vendidos na União Europeia se ostentarem a marcação CE, que certifica que os mesmos foram avaliados e cumprem os requisitos da UE em matéria de segurança, saúde e proteção do ambiente.
Numa nota emitida na segunda-feira, a AEMPS explica que o “Essure” é um anticoncecional permanente e que atua de forma mecânica, provocando uma reação de corpo estranho que produz a oclusão da trompa.
Na mesma nota, a agência espanhola refere que, por não ter atualmente o certificado CE em vigor, foi requerida a sua retirada do mercado.
Hoje a empresa Bayer explicou em comunicado que a National Standards Authority of Ireland decidiu não renovar o certificado porque “não encerrou o processo de recertificação do produto antes da data em que este expirava, a 3 de agosto”.
Assim, explica a empresa, a comercialização do Essure tem de ser suspensa temporariamente nos mercados onde é distribuído com a marcação CE, entre os quais Espanha.
Esta suspensão temporária, adianta a Bayer, não afeta mercados como o dos Estados Unidos.
De momento, enquanto aguardam a resolução de todas as questões pendentes associadas ao processo de recertificação, a AEMPS solicitou à Bayer essa suspensão temporária de comercialização e a retirada do mercado do dispositivo “Essure”.
A Bayer salienta que a agência espanhola observou que os dados existentes “não questionam a relação benefício / risco do dispositivo”.
Quanto às mulheres que já têm o Essure, a AEMPS refere que “não aconselha a sua remoção ou a alteração da sua monitorização”.
A empresa afirma ainda que “a segurança do paciente e o uso adequado do “Essure” é a principal prioridade para a Bayer”.
A agência Lusa contactou o INFARMED (Instituto da Farmácia e do Medicamento) português para questionar se este dispositivo é comercializado em Portugal e se a sua licença será retirada provisoriamente, como aconteceu em Espanha, mas aquele organismo remeteu uma resposta para mais tarde.
LUSA/SO/SF
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saudesaopaulo · 7 years
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Comissão Europeia convoca reunião sobre ovos contaminados
A Comissão Europeia vai convocar os países do bloco afetados pelo escândalo dos ovos contaminados com o inseticida tóxico “fipronil” quando os factos forem apurados, anunciou o comissário europeu da Saúde, Vytenis Andriukaitis
“Propus a realização de uma reunião de alto nível reunindo os ministros [dos países] visados e os representantes das agências de segurança alimentar de todos os Estados-membros implicados assim que o conjunto de factos esteja à nossa disposição”, indicou Vytenis Andriukaitis, numa mensagem de texto enviada à agência noticiosa France Presse (AFP).
O comissário europeu da Saúde e Segurança Alimentar adiantou ainda ter já abordado o assunto com os ministros alemão, belga e holandês.
Doze países europeus (Áustria, Eslováquia, Dinamarca, Bélgica, Alemanha, França, Suíça, Reino Unido, Luxemburgo, Suécia, Roménia e Holanda) já reportaram a existência de ovos contaminados nos circuitos comerciais.
O escândalo estalou no passado dia 2, quando a Holanda alertou que tinha encontrado “fipronil” em vários lotes de ovos, embora a Bélgica tenha detetado a presença da substância tóxica antes, em 20 de julho.
A Bélgica e a Holanda, onde a contaminação ocorreu, mobilizaram-se para encontrar os responsáveis e os inquéritos realizados nos dois países levaram à detenção na quinta-feira de dois responsáveis de uma empresa holandesa, que alegadamente usou o inseticida em explorações avícolas.
Os ovos identificados com o pesticida tóxico não estão à venda em Portugal, segundo adiantou na terça-feira fonte da Direção-Geral da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (DGAV) à agência Lusa.
LUSA/SO/SF
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saudesaopaulo · 7 years
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Consumo excessivo de álcool é responsável por mais de 700 mil novos casos de cancro por ano
O álcool é responsável por mais de 700 mil novos casos e 365 mil mortes causadas por cancro, a cada ano e em todo o mundo, indicam novas estimativas divulgadas no Congresso Mundial contra o Cancro, que termina hoje, em Paris
De acordo com os dados apresentados hoje no evento, os novos casos de cancro (especialmente no esófago, colo-rectal, garganta, fígado e mama) surgem principalmente nos países desenvolvidos.
“Uma grande parte da população não sabe que o álcool pode provocar cancro”, salientou o investigador canadiano Kevin Shield ao apresentar os dados preliminares do estudo do Centro Internacional de Investigação sobre o Cancro (CIRC/IARC), uma agência dependente da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O estudo, relativo a dados de 2012, indica que os cancros ligados ao álcool representam 5% dos novos casos e 4,5% de todas as mortes causadas por cancro a cada ano em todo o mundo.
A América do Norte, a Austrália e a Europa, em particular a Europa de Leste, são as regiões mais atingidas. Mas os países em rápido desenvolvimento, como a Índia ou a China, onde o consumo de álcool está a aumentar, poderão juntar-se ao grupo dentro de pouco tempo.
Como demonstram vários estudos, a preponderância de casos de cancro ligados ao álcool está estreitamente ligada ao nível de desenvolvimento de um país. O consumo acrescido de álcool que normalmente acompanha o desenvolvimento junta-se também a alterações do modo de vida, de alimentação ou tabagismo, que “multiplicam o risco”, considerou o investigador canadiano em entrevista à agência France Presse.
Segundo o estudo, que deverá ser publicado no próximo ano numa revista científica, indica que o cancro do esófago é o mais frequente nos casos de morte associados ao álcool (representando 34% dos 365 mil casos de morte reportados em 2012), à frente do cancro colo-rectal (20% das mortes).
Já entre os 704 mil novos casos de cancro associado a álcool, um em cada quatro (27%) são de cancro da mama, entre as mulheres.
O mesmo investigador já tinha demonstrado num trabalho publicado em junho que mesmo um ligeiro consumo de álcool por dia (menos de dois copos de vinho ou 30 mililitros de bebidas espirituosas ao dia) pode aumentar o risco de cancro da mama de 5% a 10%.
Kevin Shield realçou que não existe um limite de risco [a não ultrapassar], e que “o risco aumenta de forma linear à medida que aumenta a dose ingerida”.
Quanto aos mecanismos biológicos que causam os cancros associados a álcool, os investigadores não os conhecem ainda com exatidão. Entre estes poderá estar o etanol, um agente cancerígeno que pode atuar “de diversas maneiras”, disse o perito canadiano. No caso do cancro da mama, o etanol pode modificar os níveis de estrogéneo, disse.
SO/LUSA
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saudesaopaulo · 7 years
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Investigadores da Universidade do Algarve descobrem composto para tratar cancro
Investigadores do Centro de Investigação em Biomedicina da Universidade do Algarve (UAlg) descobriram um novo composto químico que pode ser usado para o tratamento do cancro e para combater o envelhecimento
Investigadores do Centro de Investigação em Biomedicina da Universidade do Algarve (UAlg) descobriram um novo composto químico que pode ser usado para o tratamento do cancro e para combater o envelhecimento, disse à Lusa o coordenador do projeto.
Segundo Wolfgang Link, o novo composto – cuja função é ativar uma proteína que, nas células cancerígenas, está deslocada do seu local de origem – pode ser o primeiro passo para desenvolver um fármaco para tratamento de certos tipos de cancro, em alternativa à quimioterapia clássica, que é mais tóxica e pode causar mais efeitos secundários.
“Nós prevemos que este tipo de tratamento é especialmente eficaz nos cancros em que [a proteína] Foxo está fora da sua localização, como o cancro da mama ou da próstata”, explicou o investigador, sublinhando que foram testados 500 diferentes compostos até se conseguir encontrar um que tem a função de realocar a proteína no núcleo das células.
Bibiana Ferreira, que também participou no projeto, observou que o que esta investigação traz de novo ao que já se sabia “é exatamente a descoberta de um novo composto que atua como um gene supressor de tumor”, gene que, normalmente, numa célula cancerígena, está “sequestrado” no citoplasma.
“Esta droga atua especificamente neste gene e faz com que ele passe para o núcleo, onde pode ter a sua função normal”, referiu, acrescentando que o próximo passo é “caracterizar melhor esta molécula a nível celular”, para depois testá-la em laboratório num modelo animal, ou seja, em ratos.
Uma das vantagens da utilização deste tratamento no cancro é que, apesar de também ser químico como a quimioterapia, é mais específico e localizado, atuando apenas na proteína em questão, acrescentou.
“O nosso objetivo é matar as células cancerígenas e livrarmo-nos delas, mas sem danificar as células normais”, referiu, observando que o projeto precisa agora de obter financiamento para poder avançar.
Contudo, Wolfgang Link avisa que ainda podem demorar alguns anos até se conseguir desenvolver um produto final, uma vez que é preciso testar a toxicidade do composto e perceber se não danifica as células do corpo que estão saudáveis.
“A longo prazo, é uma porta que se abre ao tratamento”, salientou, lembrando que o projeto envolveu investigadores nacionais e internacionais, da Universidade do Algarve (UAlg), em colaboração com a de Milão, em Itália, e a Fundação Medina, em Granada.
Por forma a identificar os agentes capazes de ativar as referidas proteínas, Wolfgang Link e a sua equipa testaram um conjunto de compostos químicos, servindo-se de tecnologia de ponta, nomeadamente, um microscópio fluorescente totalmente robotizado.
A descoberta foi divulgada num artigo científico na revista “Plos One”, prevendo-se que venha também a ser publicado, no início do ano, na revista “Nature”.
O Centro de Investigação em Biomedicina da Universidade do Algarve é uma unidade de investigação e desenvolvimento em ciências biomédicas cujos principais objetivos são a formação avançada de recursos humanos, investigação da etiologia da doença e consequente implementação de estratégias de combate à doença ao nível da prevenção, diagnóstico e terapêutica.
O centro integra 42 membros doutorados com atividade científica.
LUSA/SO
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saudesaopaulo · 7 years
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Sesimbra: contrato para nova Unidade de Saúde Pública
O Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, preside à cerimónia de assinatura do contrato-programa entre o Ministério da Saúde e a Câmara de Sesimbra, que terá lugar às 12h30 de terça-feira, no Auditório Conde Ferreira, para construção de nova Unidade de Saúde Pública
A Câmara de Sesimbra e o Ministério da Saúde assinam na terça-feira um protocolo para a instalação de uma nova Unidade de Saúde Pública, financiada em 900 mil euros pela tutela, cabendo eventuais custos adicionais ao município.
Segundo revelou à agência Lusa a vice-presidente da Câmara de Sesimbra, Felícia Costa, “a autarquia cede ao Ministério da Saúde um edifício na Rua Aníbal Esmeriz, perto do atual Centro de Saúde, por um período de 50 anos, onde irá funcionar a parte mais importante do futuro Centro de Saúde – atendimento de doentes e serviços administrativos”.
“Conforme prevê o protocolo, o Ministério da Saúde atribui-nos uma verba de 900 mil euros para a elaboração do projeto, execução e fiscalização da obra. Tudo o que for para além deste montante – e estamos convictos de que o custo do novo centro de saúde vai ser superior – será suportado pela autarquia”, acrescentou.
Segundo uma nota de imprensa da Câmara de Sesimbra, a futura unidade de saúde de Sesimbra, que só deverá estar concluída em 2021, vai ter um outro espaço, no antigo dispensário, na Rua Amélia Frade, que é propriedade do Ministério da Saúde e que irá acolher as “unidades de cuidados continuados e recursos de assistência partilhada”.
Esta solução para a futura unidade de Saúde de Sesimbra surgiu como alternativa a uma proposta anterior da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), que pretendia a construção de um novo edifício no terreno do antigo dispensário, mas essa proposta não foi bem aceite pela autarquia, por se tratar de um “espaço longe do centro da vila, afastado de transportes, estacionamento, comércios e serviços, e de acesso difícil, sobretudo para a população mais idosa”.
A Câmara de Sesimbra e o Ministério da Saúde acabaram, no entanto, por encontrar uma solução que mereceu o acordo das duas partes, e que será ratificada esta terça-feira através da assinatura do respetivo contrato-programa.
A vice-presidente da Câmara de Sesimbra apela, no entanto, ao Ministério da Saúde para que prepare devidamente a afetação dos meios humanos necessários ao bom funcionamento da futura unidade de saúde, “para que não se verifique o mesmo que tem acontecido com outros equipamentos de saúde do país, que, depois de concluídos, não podem abrir portas devido à falta de recursos humanos”.
LUSA/SO/CS
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saudesaopaulo · 7 years
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Portugueses descobrem que droga mais destrutiva tem grande potencial terapêutico
A descoberta pode transformar esta droga destrutiva num arsenal incomparável para o tratamento da dor. Queimados, politraumatizados, dor oncológica e cuidados paliativos estão entre os destinatários
O artigo foi publicado a 14 de julho na revista científica da Academia Americana de Química: da autoria de investigadores da CESPU e da Faculdade de Farmácia do Porto.
O “krokodil”, a droga mais destrutiva do planeta, tem na sua composição 95 analgésicos, alguns deles com grande potencial para serem usados em fins terapêuticos. Este resultado acaba de ser publicado na Chemical Research in Toxicology, a revista científica da Academia Americana de Química, e é da autoria da mesma equipa de investigadores portugueses que desenvolveu o único método existente para detetar o “krokodil” no sangue e na urina ( https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28708940 ).
A equipa que fez a descoberta é liderada por Ricardo Dinis-Oliveira, professor e investigador de ciências biomédicas na CESPU, especializado em ciências forenses. Félix Carvalho e Carlos Afonso, professores da Faculdade de Farmácia do Porto, são outras duas assinaturas importantes no artigo agora editado por uma das mais importantes publicações mundiais dedicada ao estudo da toxicologia e da química medicinal. Este trabalho insere-se também na tese de doutoramento de Emanuele Alves, quadro da Polícia Federal do Rio de Janeiro.
“Ao estudarmos a parte má de uma droga tão viciante como o ‘krokodil” – que é mais ácida, agressiva e corrosiva do que qualquer outra no mercado, podendo levar à amputação de membros –, interrogámo-nos sobre o que leva as pessoas que o injetam a tolerar a dor e, ao mesmo tempo, a ter prazer na administração”, afirma Ricardo Dinis-Oliveira. “Foi assim que identificámos 95 moléculas que, pelo facto de serem semelhantes à morfina, poderão ser também excelentes ferramentas terapêuticas no tratamento e alívio da dor severa, sobretudo quando os tratamentos clássicos deixam de ter eficácia”.
Ainda antes do artigo ter sido publicado pela revista da Academia Americana de Química, a 30 de maio, a equipa submeteu à Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) um projeto de investigação para estudar qual (ou quais) das moléculas analgésicas se mostrará mais promissora para o tratamento de vários casos de dor
severa: queimados, enfarte agudo do miocárdio, politraumatizados, dor oncológica, cuidados paliativos e cuidados terminais.
O projeto apresentado à FCT tem o valor de 240 mil euros e prevê dois investigadores a tempo inteiro, durante três anos. O trabalho de investigação será feito no Instituto Universitário de Ciências da Saúde da CESPU, no Grande Porto, e na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto no âmbito de doutoramentos em Ciências Biomédicas e Forenses. A candidatura sustenta que a dor há muito deixou de ser considerada um sintoma que se tem de suportar, havendo que encontrar terapêuticas adequadas para a reduzir, aumentando desta forma a qualidade de vida dos doentes. Ainda esta semana, a FCT atribuiu uma bolsa de doutoramento a um estudante que se focará no estudo da farmacologia destes compostos.
“As moléculas estão todas caraterizadas em termos de estruturas químicas”, afirma Ricardo Dinis-Oliveira. “O que a investigação nos vai dizer é quais são aquelas que têm melhor potencial analgésico para o tratamento da dor severa”. Segundo o coordenador da investigação, o “krokodil” poderá “estar oferecer, de forma inesperada, um arsenal terapêutico para dor até à data verdadeiramente incomparável”.
O “krokodil” é uma droga altamente destrutiva que ganhou este nome por provocar uma aparência esverdeada e escamosa na pele dos consumidores. Muito difundida em países asiáticos e nos Estados Unidos, tem como principal componente psicoactivo um opioide semissintético, a desomorfina. Detetada há uma década na Rússia, em Portugal o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) só tem registo de um caso de consumo no país.
MM/SO/Comunicado de imprensa
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saudesaopaulo · 7 years
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Investimento de 790 mil euros para nova unidade de saúde familiar em Vila Real
A nova Unidade de Saúde Familiar Nuno Grande, em Vila Real, representa um investimento de 790 mil euros e permitirá remodelar um edifício inacabado no centro da cidade, segundo a Administração Regional de Saúde do Norte
Na sexta-feira realiza-se, em Vila Real, a cerimónia de lançamento da primeira pedra da obra, na qual vão participar o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo.
Fonte da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) disse à Lusa que a unidade de saúde representa um investimento total de 790 mil euros, com uma comparticipação do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER ) de 671 mil euros (correspondente a 85% do valor global).
A obra deverá ser executada durante este ano.
Atualmente, a Unidade de Saúde Familiar Nuno Grande funciona no edifício do Centro de Saúde Número I de Vila Real, local onde funcionam mais quatro unidades funcionais e que tem, por isso, uma “ocupação sobrelotada”.
O novo imóvel permitirá a transferência da Unidade de Saúde Familiar das atuais instalações, onde se “prestam cuidados de saúde em condições precárias, permitindo resolver as insuficiências e disfuncionalidades existentes, proporcionando condições adequadas à prestação de cuidados de saúde e capacidade de resposta às necessidades da população”.
No novo espaço serão instalados nove gabinetes de consulta médica, três gabinetes de enfermagem, duas salas de tratamentos, um gabinete médico de saúde infantil, um gabinete de enfermagem de saúde infantil, um gabinete médico de saúde materna e ainda um gabinete de enfermagem de saúde materna.
Para instalar esta unidade de saúde, vai ser aproveitado um edifício que a Câmara de Vila Real começou a construir há alguns anos para albergar um centro transfronteiriço e que está localizado no centro da cidade, sobre as escarpas do rio Corgo. A obra nunca foi concluída por causa de problemas financeiros por parte do empreiteiro.
O imóvel entrou para a lista dos espaços abandonados e inacabados na cidade de Vila Real, que são considerados “manchas urbanísticas” e alvo de muitas queixas e críticas por parte da população local.
O edifício foi cedido gratuitamente pelo município de Vila Real para a instalação da Unidade de Saúde Nuno Grande.
Este projeto está inscrito no orçamento de investimento da ARS-N e tem candidatura aprovada pela comissão diretiva do Norte 2020.
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