Tumgik
rileyxnavarro · 4 years
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thedicklee​:
faltou a voz de bebê. — zombou, se lembrando de uma das mensagens da garota em um de seus momentos mais melosinhos da noite (até então), a hipocrisia de se tornar o que mais criticava não estava perdida e ele não tinha nem a decência de fingir que não estava adorando tudo aquilo, até porque mesmo que tentasse disfarçar, seria impossível mascarar todas as implicações do sorriso que insistia em permanecer em seu rosto. — quem? — questionou em curiosidade, por mais que dick estivesse sempre rodeado por pessoas, ele não tinha tantos amigos assim para dar a notícia ele mesmo, na real ele tinha dois e um não merecia saber assim tão cedo, logo para não gerar conflito, resolveu que deixariam que eles descobrissem sozinhos, isso era, se conseguisse conter a sua língua, mas estava disposto a se segurar um pouquinho em favor de se divertir um pouco as custas dos outros. — eu não acho que devemos esconder, mas também não precisamos contar se você não quiser. — deu de ombros, deixando que a decisão final fosse de riley, afinal, pelos círculos sociais que faziam parte, era um fato que quem teria a maior exposição seria ela. foi preciso o complemento da pergunta da garota para que dick entendesse o que ela queria dizer, porque em sua cabeça ele tinha uma imagem bastante clara do que eram e mesmo que já não fossem mais a bagunça de antes, na hora de colocar em palavras que a coisa complicava, pois ele desconhecia um termo que abrangesse tudo aquilo. ele ficou em silencio por alguns instantes, porque namorados, além de ser a definição que queria, era a que mais fazia sentido quando eles já tinha passado daqueles outros status que riley havia citado há muito tempo, mas também uma parte de si não podia deixar de ponderar se a garota iria achar que estavam indo rápido demais já que dick não era lá muito conhecido por ter noção das coisas. entretanto, a sua promessa de não se acovardar mais quando se tratava da garota ainda estava valendo, por isso somente encolheu os ombros, apertando a mão dela suavemente na sua. — você quer ser minha namorada? porque eu fico mais do que satisfeito em te chamar assim. — mirou em um tom de casualidade, mas acabou sendo traído pelo seu reflexo de ficar buscando no rosto dela qualquer indício de que talvez tivesse feito a sugestão errada e era impossível não se sentir um pouquinho frustrado diante de como as coisas geralmente aconteciam entre eles, porque se aquele fosse o seu pedido de namoro, ele tinha muito o que aprender e dessa vez, de preferência, de alguém eu sabia o que estava fazendo. — depois ainda veio perguntando das origens do meu gosto pelo seu rude love. — brincou, forjando uma expressão digna de piedade para provar o ponto de seu sofrimento. — e foi, meu coração tá meio estranho até agora. — concordou por fim, levando a mão da garota até o seu peito, comparado ao estado caótico de seu coração enquanto escutava o disco estava, naquele momento ele estava bastante tranquilo e mesmo que fosse impossível sentir as mudanças do ritmo sobre seu moletom, ele gostada de ter aquele toque singelo e ele não via forma melhor de encerrar o pequeno conflito quanto ao CD. era engraçado pensar que ele podia passar aquele tipo de imagem porque ele não podia negar que tinha certa reputação pelos corredores do instituto, por trás de seu rostinho adorável ele não era o melhor exemplo de pessoa mesmo que tivesse dado uma sossegada de uns tempos para cá. — oh. okay.  — até então nunca tinha parado para especular sobre a vida sexual da garota porque achava mesmo que não era de sua conta e por mais que fosse claramente atraído pela garota, seus sentimentos românticos não eram nem um pouco influenciados pelos sexuais, por isso a sua resposta tão breve, ele realmente não sabia o que fazer com aquela informação, entretanto acabou lançando um olhar confuso para ela com o final de sua frase, — mais ou menos? — riu baixinho, ele não levava assim tão a sério aquele conceito porque era a) ultrapassado e b) uma construção social criada para oprimir e envergonhar e por isso tinha uma definição bem básica do que ela representava. — não precisa responder se te deixa desconfortável. — assegurou rapidamente, como não podia tirar os olhos do caminho por muito tempo, ficava difícil para ele decifrar o que se passava com riley quando não podia acompanhar atentamente suas expressões e linguagem corporal, por isso achou importante verbalizar aquilo.
ficou feliz em ouvi-la confirmando que ficaria com as peças oferecidas, porque ele descobriu que gostou bastante da imagem de conforto que ela formava com suas roupas, sem contar que estavam praticamente combinando o que ele achou fofo. — minha. — respondeu simplesmente em um tom petulante, buscando a mão da garota que acariciava harry para leva-la até os seus cabelos, se ela queria acariciar alguém, que fosse ele e não seu gato ingrato, sem contar que por ser tão persistente quanto o dono, não demoraria muito para impor a sua presença outra vez. — shh, é o peso do meu afeto. — ele ainda tinha um pouco do cuidado de apoiar a maioria de seu peso em seus braços sobre o colchão, mas com o comentário divertido dela acabou pendendo mais sobre o seu corpo ao envolver com mais firmeza a sua cintura e aninhar-se contra seu peito, rindo suavemente e por muito pouco não trocou os planos do nascer do sol em favor de ficarem por ali mesmo, mas temia acabar não sendo tão produtivo quanto gostaria quando a possibilidade de ficarem juntinhos daquela forma era tentadora demais, no final ele realmente queria equilibrar um conversar com um diálogo real, afinal ele gostava bastante de falar, mas sobretudo, gostava e ouvir a garota e não importava se falavam sobre algo sério ou suas famosas abobrinhas. — você conhece basicamente tudo agora, primeiro andar tem a sala de tv, de jantar e a de jogos, aí a cozinha. no segundo são só os quartos, aqui é isso e o estúdio ali atrás. — ao lado de onde a escada terminava tinha o que antes era uma suíte extra, mas o primeiro investimento de bomie foi transformar aquilo em um espaço para o seu trabalho e de vez em quando dick se aproveitava daquele privilégio para brincar com as coisas ali. — ah, tem o subsolo com a piscina e a sauna. é só isso, na próxima vez que você vier aqui a gente dá uma explorada, que tal? — ofereceu sorridente, porque estava mesmo doido para arranjar cada vez mais desculpas para ter a garota por ali, já que ele estava indeterminadamente banido de seu apartamento e seus pontos fixos de encontro se limitavam ao instituto e a sua casa. — assim eu vou ficar muito mal acostumado. — brincou, adorando a facilidade que estava tendo quando se tratava de ter a garota em seu colo, facilitando todas as questões de proximidade que tanto lhe incomodavam. era apenas da confirmação que ele não estava se precipitando que dick precisava, porque quando se tratava do futuro aquela era a sua atividade favorita: simplesmente não pensar nele como se aquilo fosse evitar todas as complicações. — desculpa. — disse baixinho para colocar um fim no assunto antes de aproximar seu rosto do ombro da garota para deixar um leve selar carinhoso ali. embora triste que ela tenha escolhido mudar de posição e isso ficasse bastante claro em seu bico manhoso, não reclamou como de praxe já que a nova disposição tinha as suas vantagens. aquela pergunta era uma que costumava causar bastante nervosismo, mas dick estava tão sereno naquela noite que não deixou que sua mente criasse interpretações fantasiosas sobre as palavras da garota, apenas assentindo suavemente para ela prosseguir com a pergunta de verdade, suas mãos indo para as pernas dela em seu colo para não perder um ponto de contato entre eles. dick arqueou as sobrancelhas com a questão, a forma que havia pendido a cabeça suavemente para o lado mostrando que estava pensando, porque era muito difícil ter uma resposta concreta para aquela pergunta quando tudo tinha acontecido de uma forma tão gradual. — eu acho que começou em l.a. e só foi crescendo aos poucos — revelou, sorrindo sutilmente com as memórias resgatadas daquele dia, na época não tinha ficado nada explicito e nem ele mesmo tinha interpretado a noite daquela forma até então, mas era indiscutível que seu interesse havia surgido diante da noite emocionante e reveladora que passaram juntos, — mas eu não percebi até depois do halloween, o dia do fliperama foi um grande tapa na minha cara porque eu ‘tava confuso pra caramba. a ficha só caiu mesmo quando você veio falar comigo naquela semana que eu não fui para escola. — resgatar aqueles dias era péssimo porque ele estava um verdadeiro caco, emocionalmente falando e o peso da confissão desajeitada que seguiu aquela noite foi imenso por acreditar que aquele era o fim deles. — eu quero saber sobre como foi pra você também. — provocou, deixando um fraco beliscão na perna dela no meio de seus carinhos. ele gostaria de ouvir o ponto de vista dela, claro, mas também não a forçaria a falar caso não quisesse. 
— Forçou. — riu ao ser relembrada da mensagem que enviou mais cedo e não poupou Dick de um leve soco no ombro, porque mesmo que estivesse se derretendo com facilidade ao lado dele, fazer isso com certeza a deixaria extremamente arrependida depois e não podia entregar de mão beijada mais materiais para que o rapaz utilizasse como armas futuramente. — O Samuel. — a resposta veio de maneira rápida por já ter o nome na ponta da língua. — Nos conhecemos há uns bons anos e eu contei para ele praticamente tudo o que rolou entre nós: do Halloween até o Winter Formal. Não faria sentido não contar para ele. — sem falar que Riley já privava o amigo de algumas outras informações, então se sentiria pesada se omitisse algo que ele já tinha conhecimento privilegiado quando comparado aos outros amigos. Quando a responsabilidade de decidir o que fariam foi colocada em suas mãos, a morena crispou os lábios reflexiva, porque ao mesmo tempo que não desejava esconder, também não estava muito atraída de contar para todo mundo sobre seu relacionamento. — Também acho isso, então podemos contar para os mais próximos e deixar que o restante descubra com os próprios olhos. — sugeriu dando de ombros, porque não estava interessada em se afastar do garoto na escola, por exemplo, só para que as outras pessoas não enxergarem os olhares que trocavam. Em algum momento todos iriam saber, então seria menos trabalhoso deixar que a notícia se espalhasse naturalmente pelos corredores. O silêncio de Dick deixou a garota mais atenta que o normal, porque notar que pensava antes de responder foi interpretado que o ponto em que estavam também era nebuloso para ele e saber onde se colocariam era muito maior do que uma simples curiosidade. Em completa oposição à teoria de que o rapaz acharia apressado demais se classificarem como namorados, o pedido veio junto com suas mãos unidas com maior força e o olhar preocupado de Dick, mas a Riley estava tão anestesiada em felicidade de que não era a única a querer estar em tal degrau que qualquer falta de romantismo foi totalmente ignorada, pois já haviam enrolado bastante até o momento para se queixar de algo tão dispensável. — Eu quero, mas não sei se meu webnamorado vai ficar chateado com isso. — acariciando a mão dele com a sua livre, respondeu brincalhona precisando morder o lábio inferior para controlar seu largo sorriso. Então, agora era namorada do Dick. Borboletas voavam por seu estômago só de relembrar de tudo o que passaram para receberem essa incrível promoção. Sentindo-se mais boba que o normal, Riley riu ao ter a mão levada ao peito masculino e mesmo incapaz de sentir os batimentos que ele tentava mostrar, gostou de espalmar sua mão ali e ter aquele contato tão puro por alguns instantes. A primeira reação de Richard soou um pouco anormal, então contrair seus ombros foi automático, mas antes que o desconforto tomasse conta de si e decidisse deixar para lá o tópico com alguma distração, a pergunta descontraída e o olhar confuso dele tornaram o ambiente menos estranho. — Relaxa, eu não ‘tô desconfortável. — pelo menos, não mais. Ou muito. Não fazia sentido tornar algo simples e comum num big deal, então decidiu compartilhar um pouco o seu histórico. — Não sei se é estranho, mas eu já cheguei a fazer sexo e essas coisas, mas nunca transei realmente. — tentou responder da maneira mais casual que pôde. — Digamos que eu sempre travo na hora H. — o interesse em saber como era a sensação existia, mas seu psicológico gostava de acreditar que não estava pronta e existiu uma frustração de sua parte durante seu último relacionamento por causa disso.
— Tem um estúdio aqui? — arqueou o cenho surpresa com a informação, embora já soubesse de conversas passadas que o cômodo existia, mas não imaginou que seria logo por ali. — Eu topo e se não for pedir demais, aceitaria também um banho de piscina. — como não era grande fã do Sol devido à sensibilidade de sua pele branca, uma piscina no subsolo era perfeita para se divertir sem a preocupação de estar constantemente repondo o protetor solar. Sem falar que era uma desculpa perfeita para surgir mais uma vez por ali e aproveitar a companhia de Dick fora do ambiente escolar já que sua mãe não queria vê-lo em sua casa tão cedo. O comentário masculino arrancou um sorriso de Riley, mas que se desfez no mesmo segundo em que o tópico não muito bem-vindo foi tocado, porque a última coisa que desejava fazer era desfrutar a companhia dele com uma espécie de contagem regressiva sobre sua cabeça. — Tudo bem. — falou baixinho aproveitando a aproximação do rosto dele em seu ombro para alcançá-lo com a destra e depositar um beijo no rosto dele antes de assumir uma nova posição. Satisfeita em conseguir observar de pertinho cada pequena reação de Dick, a morena permaneceu em silêncio para ouvir atentamente a resposta para sua pergunta aleatória enquanto deslizava sua mão até à nuca dele e acariciava delicadamente os fios de cabelo da área. Um curto sorriso brincou no canto de seus lábios ao saber que a viagem para Los Angeles também havia sido um divisor de águas para o rapaz, além de como compartilharam por tanto tempo as emoções bagunçadas. Balançando suas pernas em protesto ao beliscão, Navarro não demorou para externar o seu lado da história. — Depois da viagem para L.A, eu parei de te achar um pentelho e absolutamente tudo da noite do show foi bem especial para mim. — lembrava como se fosse ontem a maneira como perdeu as palavras quando foi convidada para acompanhá-lo na performance do Aspicio Astra, além do quão significativo foi ser lembrada por alguém que menos esperava. — No Halloween, eu já sentia algo por você e, mesmo que tenha demorado para eu admitir para mim mesma, eu participei dos sete minutos no paraíso na esperança de cair com você. Foi bem chocante quando isso realmente aconteceu e eu simplesmente travei. — riu fraco ao ter o inesquecível episódio do armário sendo reproduzido em sua mente, porque esse havia sido de fato o início de toda a loucura que viria depois. — Meu processo foi mais de fingir que não sentia nada, mas você não facilitou nenhum pouco e quando passou aquela semana sem ir para escola, foi quando soube que estava realmente fodida de apaixonada por você. — os dias sem notícias do rapaz pareceram mais uma lenta tortura e seu peito doía só de lembrar de quando encarava a porta na esperança dele ter apenas se atrasado, mas Dick nunca aparecia. Sentiu-se como o cachorro do filme “Sempre ao seu lado”. — Espero que tenha curtido me desgraçar completamente, oma. — disse divertidamente e, em seguida, depositou um beijo no ombro dele. — Porque eu realmente não esperava que algo assim iria acontecer. 
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rileyxnavarro · 4 years
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os argumentos da garota eram bastante concretos e dick não sabia nem como rebatê-los porque ele concordava plenamente com o fato de o que importava era eles saberem o que significavam um para o outro, mas uma parte de si que precisava da reafirmação de seu real valor na vida das pessoas sempre gritava mais alto quando havia crescido ouvindo por entre as paredes de sua casa o quanto ele impactava negativamente a vida de seus pais, então, sim, uma parte de si era sedenta para que os outros soubessem o valor que ele tinha e que, sim, diferentemente do que havia sido levado a acreditar, ele merecia ser amado como qualquer outra pessoa. mas tudo também soava dramático e sem noção demais para compartilhar com riley, por isso apenas acatou a sua escolha de manter o apelido. — ok, my love. — resmungou, entretanto o seu sorriso se fazia presente ao que fazia questão de dar ênfase no seu apelido escolhido para ela, porque era algo que ainda mexia muito com ele, ter aquela liberdade de finalmente falar aquilo em voz alta lhe trazia uma enorme satisfação. — você planeja contar pros seus amigos que somos um casal? — questionou, olhando para a garota pelo canto de seus olhos, usar aquela palavra para se referir ao que eles eram pela primeira vez lhe causou uma sensação bastante peculiar, mas que ele resolveu que gostava bastante. mesmo que corresse em direções opostas de seu desejo de que todo mundo soubesse sobre eles, dick não estava assim tão ansioso para contar para seus amigos, já que esperava reações parecidas com a de angelo e ele não precisava daquele tipo de energia, sem contar que deixar todo mundo descobrir por si só soava bastante divertido e até mesmo um pouco caótico, tudo que dick mais gostava. — ele não ajudou em nada, só me deixou mais ansioso. — reclamou manhoso. — a gente não é exatamente uma dupla lá muito convencional. — riu baixinho, mas era exatamente aquilo que adorava sobre eles, além de que tinham muito mais em comum do que as pessoas podiam imaginar. — você gosta demais de me fazer sofrer. — como sempre, não que estivesse reclamando quando tinha que admitir que gostava da forma como a garota lidava consigo sem medo de pisar em seu orgulho ou algo do tipo, era muita sorte mesmo ele não ter tanto orgulho assim para começo de conversa. o garoto não pode conter um riso ao presenciar a vergonha da garota, porque por mais que tivesse se sentido bastante constrangido quando aconteceu a conversa, não significava que havia deixado de ser engraçado. — será que ela acha mesmo que eu sou virgem para explicar as coisas com todos aqueles detalhes? não sei como me sentir diante dessa impressão que eu passo. — brincou, a verdade era que nunca havia tido uma conversa como aquela com seus pais ou qualquer outro familiar, tanto que imaginou ser tudo coisa de filme, então imagine como havia sido difícil para ele se controlar diante do que ouviu e foi preciso apenas deixar o apartamento para que começasse a rir. só esperava que o porteiro não achasse que ele fosse doido ou algo do tipo. 
não reparando, oras. fecha os olhos aí. — disse divertido, aproveitando que já havia lhe passado as peças para então ilustrar o que dizia com a sua palma obstruindo a visão da garota, e como não era bobo, aproveitou-se disso para deixar um demorado selinho em seus lábios, por deus, ele nunca se cansaria daquela proximidade casual que já havia colocado como parte da relação deles, poder fazer o que bem entendia sem ter que se perder em seus pensamentos ou pesar todas as possíveis consequências era bom demais. como se pudesse sentir o cheiro da garota, assim que ela foi para o banheiro da sua suíte, dick ouviu as garras insistentes de harry contra a sua porta, buscando rapidamente pelo bichano para que ele não fizesse tanto barulho assim, o interesse dele na bagunça era bem maior do que no garoto, pois logo tratou-se de saltar de seu colo para explorar os itens no chão e dick bem que tentou dar uma amenizada na situação enquanto esperava por riley, mas ela havia sido mais rápida do que ele imaginava e acabou o pegando brincando com harry com o cordão de seu moletom no lugar de fazer algo produtivo. — eu não tenho nada menor, mas posso explorar o closet da minha mãe, se você quiser. —sugeriu ao se levantar de onde havia sentado em meio a bagunça, harry rapidamente desinteressado naquilo para se esfregar na perna de riley, o que dick fez questão de espantá-lo rapidamente, não estava no humor para dividir a atenção dela com o seu gato. aproximando-se dela, dick apoiou um de seus joelhos no colchão ao lado dela, aproximando-se exageradamente de riley e guiando-a para trás com uma e suas mãos ao que inclinava-se em sua direção, apenas para se deitar sobre a garota com o máximo de cuidado e a abraçá-la, escondendo o rosto na curva de seu pescoço ao que se aproveitava da proximidade. com um suspiro derrotado, buscou o rosto da garota para depositar diversos selares carinhosos por seu rosto antes de se levantar, oferecendo uma mão para ajudá-la a fazer o mesmo. — vamos lá para cima. — sorriu divertido ao que os conduzia até o andar superior, pois dick achava que a vista do terraço tinha uma capacidade ainda maior de tirar o fôlego do que a vista da sacada do seu quarto e além do bar e da jacuzzi em uma das extremidades, o grande sofá que se curvava ao redor da lareira a gás era um dos maiores atrativos e foi para lá que guiou a garota, sentando-se ali apenas para no instante seguinte puxá-la para si. — é estranho eu já estar sentindo falta disso? — disse com um leve biquinho se formando em seus lábios ao que envolvia a cintura dela com seus braços, referia-se não apenas àquela proximidade, mas a sensação gostosa de serem as únicas pessoas acordadas enquanto o resto do mundo dormia, apenas curtindo um ao outro naquela bolha de conforto que pareciam construir ao seu redor que bloqueava qualquer ruído do mundo exterior, direcionando todo seu foco à garota em seus braços. 
Era engraçado ver que os apelidos escolhidos na brincadeira de webnamorados seriam usados agora que estavam juntos de verdade, porque o teor de zoação rapidamente se desfez para dar espaço ao real sentimento meloso que nutriam um pelo outro e foi inevitável sorrir carinhosamente ao ouvi-lo. — Ok, oma. — repetiu mesmo sem possuir sentido algum só pelo desejo de também falar o apelido escolhido e aproveitar da satisfação de estarem finalmente na página que tanto quis. Como não era alguém que tinha o costume de compartilhar absolutamente tudo com os amigos e também fazia um tempo considerável desde seu último relacionamento, Riley em momento algum parou para pensar sobre isso desde o acampamento, então a pergunta de Dick a deixou silenciosa por alguns segundos. — Não sei. — a nova dinâmica de relacionamento dos dois era muito recente e não parecia muito seguro a expor tão rapidamente quando ainda estavam se conhecendo através de um diferente olhar. Não que estivesse contando que as coisas dariam errado, mas a morena não queria que a notícia se espalhasse com velocidade e que o relacionamento fosse alvo de energias negativas logo de cara. — Talvez eu conte para uma pessoa só por enquanto. — afinal, Samuel sabia de tudo o que passou por sua cabeça quando ainda estava em dúvida sobre o que fazer e a reação positiva dele atraia seu interesse em atualizá-lo. Até pensou em redirecionar a pergunta para o rapaz, mas uma interrogação em sua cabeça estava começando a incomodá-la e a falta de um pronunciamento oficial tornava tudo um pouco nublado, porque ser um casal podia significar muitas coisas e Navarro não sabia como deveriam se classificar caso algum dos dois decidisse falar algo a alguém. — Mas o que somos exatamente? — questionou com seu olhar curioso e suas mãos um pouco inquietas. — Digo, estamos ficando, nos conhecendo, namorando...? — a última opção fez seu coração bater com um pouco mais de força, porque em sua cabeça já estavam naquele degrau praticamente e seu interesse sendo exclusivamente dele colaborava para que agisse de tal maneira, mas também não se incomodaria caso Richard preferisse ir aos poucos. A explicação de que não eram a dupla mais convencional não foi uma surpresa para Riley, porque eram visíveis as diferenças entre ambos tanto em personalidade quanto no estilo e isso foi até um dos motivos para que notasse os próprios sentimentos com espanto, porém os pontos que tinham em comum eram fortes e foram exatamente eles os responsáveis pelo o que aconteceu em seu coração. Entretanto, a curiosidade sobre o que Angelo teria comentado ainda existia mesmo que escolhesse deixar isso para trás, porque se Dick quisesse comentar com mais detalhes, com certeza já teria o feito. — Só um pouquinho. — brincou mostrando o pequeno espaço que separava o seu polegar do indicador. Se ele concluía isso após o incidente com os s’mores, Navarro acreditava que tinha uma justificativa válida para forçá-lo a comer os doces: ensiná-lo a ser menos teimoso. — Mas eu queria que fosse uma surpresa. — finalizou o assunto dando de ombros. A informação de Dick não ser virgem fez o cenho feminino arquear, mas não por esperar o contrário, afinal, desde o início ele se mostrou uma pessoa bastante desenrolada e desinibida sobre esses assuntos, e sim pela naturalidade em que ela foi externada. O assunto de sexo sempre foi algo delicado para a garota e o desconforto que sentiu com o discurso da mãe evidenciou um pouco disso, porque era difícil conversar sobre algo que não tinha o mesmo impacto em si. — Não é culpa dela se você tem cara de santinho. — permitiu-se brincar, embora se sentisse estranha em ter a necessidade de falar um pouco mais sobre isso. — Mas ela ‘tava falando aquilo mais para mim, porque, hm... — como não fazia ideia de qual seria a reação masculina sobre isso, estava um pouco nervosa. — Eu sou virgem. Mais ou menos, na verdade. — seu relacionamento anterior havia sido com uma garota e depois de algumas tentativas frustradas graças a inseguranças e desconfortos, conseguiram se relacionar sexualmente, porém sem a parte penetrativa, então tecnicamente ainda era virgem. Quando Jade permitia, ela era uma das suas maiores confidentes e seu namoro com Leanna não foi um segredo, mas claro que não contou todos os detalhes porque a mulher continuava sendo sua mãe.
Abrindo um sorriso divertido ao ter sua visão obstruída pelas mãos de Dick, Riley levou um leve susto ao ter seus lábios unidos num selar prolongado, porque a facilidade e a liberdade que tinham de trocar beijos era uma novidade que ainda não havia entrado completamente em sua cabeça já que estava tão acostumada com as movimentações receosas e repletas de expectativa de antes, além, claro, dos pensamentos caóticos toda vez que se pegava encarando os lábios masculinos. Passando as mãos na cintura do outro, a morena permitiu que o beijo fosse um pouco além de um simples selar, mas sem perder o caráter casto só para matar um pouquinho a vontade de ficar grudada nele. Sair do banheiro e se deparar com a cena de Dick brincando com Harry foi extremamente adorável e a aproximação do felino a animou, porque fazia semanas desde a última vez que o viu pessoalmente. — Quero ficar com suas roupas. — respondeu enquanto acariciava os pelos escuros do animal, porém a sua felicidade não durou por tanto tempo graças ao rapaz que o espantou. — Por que você fez isso? — reclamou surpresa com a atitude dele, mas seu rosto frustrado se desfazendo à medida que seu corpo era guiado pela cama por Dick. Obedecia-o silenciosamente com curiosidade sobre as intenções masculinas, todavia, seus batimentos cardíacos aceleraram brevemente por não conseguir tirar da cabeça a revelação que fez antes de saírem do carro, porque agora que não existiam grandes motivos para sua mente entrar em colapso, ela parecia fazer questão de sabotar a sua tranquilidade das maneiras mais aleatórias. No fim, o garoto apenas deitou sobre seu corpo inocentemente e sua respiração descompassou inutilmente. Sem saber o que fazer com as próprias mãos e pernas, o corpo de Riley demorou alguns segundos para reagir, abraçando-o com os braços e abrindo as pernas para que ele se acomodasse melhor entre elas. — Você ‘tá me esmagando. — grunhiu risonha enquanto arrepios a percorriam devido à respiração masculina em seu pescoço. Com os olhos fechados com força, a garota recebeu os beijos pelo rosto acreditando que fosse a resposta para sua pergunta, mas o inusitado afastamento com a ajuda para levantar foram suficientes para entender que estava enganada. — Ok. — disse baixo buscando a mão masculina para que fossem com os dedos entrelaçados ao andar superior que ainda lhe era desconhecido. A mansão em que Dick morava era enorme e saber que existia espaço útil em cima só comprovou que não conhecia nada dali, porque lembrava dele ter comentando sobre existir uma piscina, mas não fazia ideia onde estava localizada também. — Você precisa fazer uma tour comigo por aqui, porque eu só conhecia a sala, a cozinha, seu quarto e seu banheiro. — falou enquanto observava com atenção aos detalhes da área externa e ficava extasiada com a visão privilegiada do mar e o céu escuro. Riley estava prestes a sentar ao lado do rapaz quando foi puxada ao colo dele, acomodando-se ali sem reclamações e se sentindo incrivelmente acolhida pelos braços que a envolviam, puxando-as carinhosamente num pedido silencioso por mais aperto e, consequentemente, maior aproximação. Entretanto, a fala masculina soou bastante soturna para Navarro, que se esforçava ao máximo para não pensar no futuro, sobretudo quando as coisas mal haviam começado, porque se sentia bastante vulnerável com aquele tópico e a última coisa que desejava era um novo momento dramático quando deveriam apenas aproveitar a companhia um do outro. — Não, mas não vamos pensar nisso. — respondeu baixinho negando com a cabeça. Incomodando-se por não conseguir ver o rosto de Dick na posição em que estavam, Riley se libertou dos braços masculinos para se sentar ao lado dele e poder fazer o contato visual que tanto queria, mas sem deixar de ser um pouco folgada ao deitar as suas pernas no colo dele. — Posso te fazer uma pergunta? — questionou apoiando o braço sobre estofado do encosto do sofá. — Quando foi que você começou a gostar de mim? — essa era uma dúvida que carregava desde a declaração dele, porque ainda parecia ser surreal demais para acreditar.
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rileyxnavarro · 4 years
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thedicklee​:
se tinha uma coisa ou alguém que ele dick não queria nem cogitar pensar, esses eram seu pai e o seu papel em sua vida, porque ele odiaria estragar a madrugada com a presença desagradável do homem dividindo espaço em seus pensamentos com riley, ele estava feliz demais com a constante presença dela por ali para se deixar abalar por aquela figura sinistra. — tem isso também, escolhi só porque ele não gostava. — deixou que um breve riso escapasse antes de dar de ombros, não querendo se aprofundar em um assunto que tinha potencial para detonar seu humor. — mas riley! — bufou e se não estivesse com as duas mãos ocupadas, provavelmente também teria cruzado os braços para completar a birra. — quando eu te chamar de my love todo mundo vai saber que tipo de relação a gente tem, mas e quando você falar oma? ninguém vai saber e eu quero que saibam que você me tolera… às vezes. — completou de forma divertida, porque em sua experiência, acabar com a tolerância dela era bem fácil quando ele se fazia de teimoso. não era como se ele fosse tão exibicionista daquela forma, era mais questão de uma reafirmação para si mesmo que ela realmente sentia alguma coisa por ele, porque até então ele ainda estava tendo problemas para assimilar que ele não estava sendo apenas um peso na vida dela como ele era na de todo mundo ao seu redor. — nada demais! — defendeu-se rapidamente, lançando um breve olhar para ter certeza que ela não estava chateada, porque aquela não era a sua intenção. — eu só disse que estava apaixonado, — era incrível como aquela palavrinha agora colocava um suave sorriso em suas feições, contrastando com a aflição que sentiu naquela semana de pouco contato com a garota, — e não sabia o que fazer quanto ao tempo, aí perguntei pra ele, mas foi só isso porque ele também não sabia. — estalou a língua no céu da boca, definitivamente omitindo a parte em que havia ameaçado agredir seu melhor amigo caso abrisse a boca e falasse alguma coisa errada, porque aquele era apenas seu lado protetivo falando mais alto e também não era como se ele fosse ter coragem de bater em angelo, ou em qualquer outra pessoa se pudesse ser evitado. negou prontamente com a cabeça com o pedido de desculpas da garota, lhe redirecionando um sorriso que esperava que fosse reconfortante, pois mostrava que aqueles momentos de tensão haviam ficado para trás. por mais que tivesse sido complicado pra caramba, dick não sabia se teria a coragem de mudar a história deles caso tivesse a chance, pois as provações que passaram só serviu para abrir seus olhos para a imensidão de seu sentimento por ela. — você podia ter, sei lá, entregado na minha mão. — brincou, porque por mais que fosse bem mais prático e poupasse os dois de um desgaste, o dela em esperar e o dele de ter ficado aquele tempo todo no escuro, no fundo ele tinha que admitir que a surpresa havia sido um grande influenciador de toda a euforia que havia sentido. — nada mais justo do que ter minhas roupas com seu cheiro também, sinto que ‘tô sendo privado disso, sabe? — suspirou dramaticamente para evidenciar o quão injusto tudo era, no dia que ele resolvesse não devolver suas roupas ela veria só. — pode ficar tranquila, mas posso adiantar que se ela ver a gente, duvido que ela nos dê uma outra sex talk. — iria ele um dia superar aquilo? provavelmente não, porque tinha sido uma situação bastante tensa, mas nem isso havia tirado o fator cômico que o fez segurar o riso o tempo todo. o garoto precisou piscar algumas vezes para se livrar do olhar enamorado que direcionou para a garota com as suas palavras e só intensificada com o carinho que havia recebido. apoiando o cotovelo sobre o console que os separava para poder trazer as suas mãos unidas até próximo de seu rosto, esfregou suavemente sua bochecha contra o dorso da mão da garota antes de separar suas palmas com pesar para que pudesse estacionar o carro direitinho em sua vaga do lado de fora da garagem e desligar o veículo. — no rádio do carro da martha, minha intenção era ouvir no computador, mas só deus sabe onde eu enfiei meu superdrive e, bem… voce vai ver. — negou com a cabeça ao fazer uma breve careta, havia esquecido da pequena gigante bagunça que havia deixado em seu quarto, mas agora não tinha como voltar atrás. no lugar de buscar a mão da garota para guiá-la pela casa escura, resolveu complicar um pouquinho mais as coisas ao envolver a cintura dela com seus braços em um abraço de lado ao que seu rosto perdia-se instantaneamente na curva do pescoço feminino, só se separando quando subir as escadas em silencio se tornou um desafio ele mais ria contra a pele da garota do que distribuía os carinhosos selares como fazia até então. — shhh. — sussurrou ao que se aproximavam de seu quarto e cruzavam a porta do quarto de hóspedes que a senhora usava, e também mesmo que o mais barulhento ali fosse ele. só se afastou da garota para poder encostar a sua porta com cuidado e então ascender as luzes com um sorriso amarelo no rosto. — não repara a bagunça. — comentou ao que chutava o mais grosso das peças de roupas jogadas no chão para os cantos desbravando a bagunça para chegar até seu armário para pegar um conjunto de moletom para entregar para ela, bem parecido com o que ele próprio usava graças ao clima mais fresquinho da madrugada.
Independentemente de ter presenciado o clima de tensão entre o Richard pai e filho durante o Winter Formal, não era difícil perceber que o tópico “pai” era extremamente sensível ao rapaz, então a resposta breve oferecida foi o sinal que precisou para deixar o assunto para trás com apenas um acenar de cabeça. Quando o usual “mas Riley!” saiu da boca do garoto, a morena não conseguiu controlar seu rolar de olhos por aquela atitude dele não trazer apenas lembranças divertidas, mas até que seu semblante não se mostrou tão irritado quanto na última vez que o ouviu fazendo birra. — E por que as pessoas precisam saber que eu te tolero? — controlou um sorriso de brincar em seus lábios com a colocação dele, porque fazia um bom tempo desde que seu tolerar se transformou em vício. — O importante é você saber o que OMA significa e foda-se. — retrucou. Riley nunca foi uma grande fã de expor a própria vida para qualquer um e a sua vida romântica não era exceção, porque sabia muito bem o quão cruel as pessoas podiam ser e preferia mil vezes passar despercebida a lidar com a constante interferência alheia, então não compartilhava do interesse de Dick em ser extremamente explícito para os outros, sem falar que OMA era uma piada interna que a garota não queria deixar para trás. — Se perguntarem o que é, eu explicarei... mas você deveria levar em consideração que qualquer um que me ver de mãos dadas contigo vai entender o que ‘tá rolando. — disse levantando as mãos unidas deles para dar ênfase, porque todos que a conheciam sabiam muito bem que a Navarro não era de fácil aproximação e antes mesmo de todo o caos se desenrolar entre ambos já existiam boatos sobre um possível relacionamento. De qualquer forma, o que a garota queria dizer era que não esconderia a verdade de ninguém, mas também não sairia panfletando, pois o que julgava como importante era o que acontecia entre os dois e mais ninguém. Entretanto, isso também não significava dizer que não compartilharia o que acontecia com seus amigos, porque alguns deles já estavam sabendo do que acontecia em seu coração antes mesmo do mais alto e foi por essa razão que estava tranquila sobre ele ter feito o mesmo — e até gostou em saber disso. Apaixonado. Ouvir e dizer tal palavra trazia uma sensação verdadeiramente diferente depois de tudo o que passaram graças a esses sentimentos e Riley não resistiu em abrir um curto sorriso. — Então aparentemente ele não ajudou muito. — comentou divertidamente para mostrar que não estava chateada sobre aquela revelação. — E por que ele achou que eu não te daria uma chance? — ouvir que desacreditavam nos dois era engraçado, mas até um tempo atrás a probabilidade de rejeitá-lo era realmente muito alta e se as coisas tivesse acontecido de maneira diferente, muito provavelmente o desfecho também seria. Felizmente, acreditava que fizera a escolha certa e só podia agradecer a todos que a ajudaram a determinar um vencedor em sua batalha interna. — Eu sei, mas qual seria a graça? — mesmo que se condenasse por ter feito absolutamente tudo no sigilo, o palpite de ter entregado o disco pessoalmente não chegava a ser a melhor das opções, porque a magia estava exatamente no elemento surpresa e muito provavelmente os dois não estariam juntos de madrugada se fosse o caso. Um sorriso surgiu com a resposta dramática de Dick sobre as roupas emprestadas, porque ter peças com resquícios do perfume dele era reconfortante e não o julgaria por desejar o mesmo. — Você não me emprestou um moletom seu, porque não quis. — resmungou divertidamente, porém sua personagem se desfez no mesmo segundo em que foi relembrada da conversa que tiveram com Jade na manhã após o evento escolar. Ainda era tão constrangedor se imaginar na cena que seu rosto se tornou rosado com velocidade e sua mão livre foi automaticamente ao rosto para se cobrir de vergonha, porque nada parecia pior do que ouvir a própria mãe falando sobre sexo com seu crush quando nada além de uns beijos havia acontecido. — Precisava mesmo falar disso? — negou com a cabeça precisando de mais alguns segundos para descobrir seu rosto, embora a imagem materna sentada na frente deles explicando o uso da camisinha ainda assombrava seus pensamentos. — Pelo menos agora sabemos que nós dois não podemos usar camisinhas ao mesmo tempo. — riu mais uma vez levando a língua aos dentes molares com graça e constrangimento.
Lembrando-se facilmente de todas as vezes em que se encontrou na expectativa de seus dedos se encontrarem ou dele levar sua mão ao rosto, os carinhos que Dick deixava em suas mãos sempre foram seus favoritos e era inevitável sentir seu coração aquecer diante de cada um deles, além de encará-lo com extremo afeto. Se ele quisesse, Navarro naquele momento pouco se importaria em falar com voz de bebê e parecer uma completa idiota, porque era exatamente assim como se sentia — e era ótimo. — Okay... — respondeu incerta ao que iria ver, porque não fazia ideia do que o rapaz queria dizer. Não vendo necessidade de tirar a mochila do carro, Riley se preocupou em pegar apenas o celular antes de sair do veículo e se aproximar de um Richard agradavelmente grudento. E, nossa, ela nunca imaginou que um dia iria gostar tanto disso. Caminhar tão próxima do garoto era um desafio e fazer o trajeto já conhecido até o quarto dele em silêncio também, pois sua vontade era de rir a cada beijo e cócegas depositados em seu pescoço, mas, felizmente, Martha permaneceu dormindo com tranquilidade quando alcançaram o cômodo. Abrir a porta e se deparar com a bagunça foi o necessário para compreender o alerta dele do “você vai ver” e ficar curiosa se havia sido a culpada por aquela desordem, pois o quarto dele não estava nem perto daquilo na primeira e última vez que o visitou. — Como não vou reparar? — riu baixo estupefata com a quantidade de coisas no chão enquanto seguia a trilha feita por Dick, que abria caminho à medida que chutava as peças. — Valeu. — e assim que teve o conjunto moletom em mãos, Riley foi ao banheiro para se trocar o mais rápido possível, porque detestava o uniforme escolar ao ponto de seu corpo gritar por algo mais confortável, além de querer estar envolvida pelo aroma do rapaz e isso não falaria em voz alta. Ao sair do banheiro vestida com a roupa empresta, a diferença de tamanhos entre os dois era gritante, mas a sorte era que Navarro gostava de números maiores que o seu. — Cabem duas de mim aqui dentro. — comentou divertido puxando o elástico da calça para provar o que falava. Deixando o uniforme dobrado sobre a escrivaninha, a morena foi até a cama masculina para sentar na borda. — Ficaremos aqui ou vamos descer? — sua vontade era de alcançá-lo e o puxar para si, ficando pelo quarto mesmo para conversarem no conforto do colchão, mas não era como se fosse corajosa o suficiente para ser provocativa de tal maneira pessoalmente, porque mesmo que falasse ambiguamente nas mensagens do celular, ainda estava digerindo a nova etapa em que se encontravam e certas iniciativas ainda eram estranhas. — Como estou muito boazinha, vou deixar você decidir tudo dessa vez.
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rileyxnavarro · 4 years
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thedicklee​:
tendo notado as novas notificações das mensagens que iam chegando da garota, ele esperou até que ela terminasse de se acomodar em seu lugar para poder responder, agora verbalmente já que fazia mais sentido. a sua recepção calorosa sendo retribuída com o novo selar da garota em seus lábios só reforçando que ele não estava vivendo em um de seus devaneios, era real e eles estavam juntos, finalmente. não demorou para colocar o carro em movimento novamente,  já que preferia não se arriscar ainda mais enrolando por ali. — te respondendo, meu apelido é autossabotagem mesmo, mas é diferente agora que a gente faz isso… — apontou para o seu rosto e depois na direção geral do da garota para indicar a proximidade de antes, devia ser um visual no mínimo interessante para quem não os conhecia e presenciasse todos seus heart eyes, só para ouvir a garota o chamado de dick, mas também não era como se ele se importasse com os que os outros pensavam mesmo. — e eu gosto de oma, mas eu quero ouvir com todas as letrar o afeto que você sente por mim, então. — comentou com um leve bico, sua cabeça encostada no apoio do banco, voltando-se rapidamente na direção dela para que a garota pudesse ver a sua expressão. — e o angelo ficou inquieto comigo usando o capuz, eu disse que foi alergia. assim, eu não tenho nada contra contar pra todo mundo porque eu ralei pra caralho pra ter isso aqui… — com o tom de divertimento, aproveitou da distração provocada por suas palavras para alcançar a mão da garota, trazendo suas palmas unidas até próximo de seu rosto para depositar um leve selar contra as costas da mão dela antes de devolvê-la ao seu colo, exceto que deixou seus dedos interligados enquanto controlava o volante tranquilamente apenas com a outra mão, — você acredita que ele não acreditou que você me daria uma chance? e desculpa ter saindo falando, inclusive, mas aquele tempo depois do winter formal foi tortura. — suspirou dramaticamente, aproveitando da pausa para respirar depois de fazer seu pequeno despejo de palavras típico, realmente não sabia como tinha imaginado que conseguiria dormir com toda aquela energia dentro de si, mas felizmente aquela já não era mais uma opção que ele estava disposto a considerar, já que tinha coisas melhores para fazer. a menção de sua demora para encontrar o cd fez os ombros do rapaz caírem, porque no final das contas foi mesmo um milagre que ele aconteceu de precisar abrir a mochila no mesmo dia, já que ela geralmente passava semanas intocada. — você devia ter me dado pelo menos uma dica! — choramingou, entretanto não estava assim tão insatisfeito com a forma como as coisas haviam fluído para si, agora se a espera havia a incomodado, bem, ele também havia ficado incomodado com o tempo que ela havia pedido, ao menos agora estavam quites. — eu nem pensei em tirar o pijama. — riu baixinho, dando uma rápida olhada em seu conjunto de moletom, — a gente pode ver o nascer do sol do terraço lá de casa, o que acha? eu te empresto uma roupa confortável e a gente não corre o risco de parar em algum lugar estranho. a martha ‘tá lá, mas já dormiu tem horas. — ele realmente havia colocado todos os pormenores em segundo plano quando surgiu a oportunidade de vê-la, porque se seu plano era não voltar mais para casa antes de ir para o instituto, já era algo falho. com o uniforme ele conseguia se virar com o que tinha em seu armário, mas nem a mochila ele se lembrou de pegar em sua correria. vê-la adotando a sua referência trouxe um sorriso divertido aos seus lábios, — espero que tenha paciência para me escutar, porque eu tenho muito a dizer.
Com a cabeça acomodada no encosto do banco, Riley não se interessou nenhum pouco em se atentar à paisagem oferecida pelas janelas do veículo e manteve seus olhos presos na figura que realmente importava sem o medo ou vergonha de antes. Já faziam meses desde que descobriu que “assistir Dick fazendo coisas” se tornara um hobby seu e agora que todos os sentimentos estavam bem explícitos, sentia-se livre para fazê-lo sem o costumeiro receio de ser mal interpretada (ou melhor, interpretada corretamente). Mesmo que achasse graça na forma como as reticências masculinas funcionaram junto com o indicador dele apontando para ambos os rostos, a garota acabou se prendendo na observação feita por ele. — É autossabotagem? Pensei que gostava que te chamassem assim porque Rich lembrava seu pai, sei lá. — franziu o cenho diante da curiosidade, porque realmente não tinha ideia da origem do apelido. — Como assim? Você quer que eu te chame de object of my affection? Porque a minha resposta é não. Muito grande e nenhum pouco prático. — ignorando o biquinho alheio, argumentou brevemente ao imaginar o trabalho que seria pronunciar cada palavra da sigla criada, além de nem fazer tanto sentido dar um apelido carinhoso maior do que o apelido realmente usado por ele, porque Dick é sem dúvidas melhor do que Object of my affection. Mesmo que não pensasse da mesma forma, um suave sorriso iluminou os traços femininos com o beijo depositado em sua mão e a afirmação do outro de não ver problemas em contar para todos o que estava acontecendo entre eles e tinha que admitir que estava bem curiosa em saber como essa informação se espalharia já que nem ela sabia ao certo em que pé estavam, embora também não se preocupasse muito em rotular algo extremamente recente. O complemento seguinte sobre Angelo foi uma surpresa, porque em momento algum imaginou que Richard estava se comunicando com alguém sobre o status dos dois — estava fazendo o mesmo desde que aceitou o que nutria pelo outro, mas a sensação de ser também um tópico de desabafos era diferente. — O que você saiu falando exatamente? — perguntou até para saber as possíveis histórias que o Gray teve acesso. Não que isso fosse algo que a incomodasse, porque Riley era bastante indiferente sobre o mais novo, na verdade, ele até tinha alguns pontos positivos por ter desaparecido de sua vista no mesmo segundo em que rejeitou ser alvo de uma brincadeirinha sem graça e o enxotou. — Desculpa. — apertando os dedos dele entrelaçados aos seus, falou baixo referindo-se ao tempo que ficaram afastados, porque também não havia sido fácil lutar contra seu costume de estar sempre se comunicando com Dick e sabia que seu silêncio podia ser bastante enigmático. Realmente deveria ter dado alguma dica para que o disco fosse encontrado com mais facilidade e a falta de argumentos fortes para ter feito a entrega de tal forma foi o bastante para que suspirasse, porque só conseguia se sentir ainda mais idiota. — Eu iria dar uma dicar se demorasse mais de vinte e quatro horas. — era difícil dizer se isso seria ou não uma verdade, mas uma grande parcela sua gostava de pensar que sim. Sem muitas ideias mais concretas para colocar na roda, a sugestão de irem à casa de Dick foi muito bem recebida pela garota e imaginou que seria até mais prático e seguro dessa forma, sem falar que a vista do mar era incrível dali e poderiam reconstruir o momento em que assistiram ao pôr-do-sol juntos na tarde extremamente conflitante e emotiva. — Depois de tanto emprestar roupas para você, resolveu equilibrar um pouco a balança agora? — brincou arqueando uma de suas sobrancelhas e escondendo muito bem o quão acelerado estava seu coração só de se imaginar trajando alguma peça dele. — Contanto que Martha não acabe comigo, eu gostei da ideia. — sorriu finalmente passando a olhar a paisagem da cidade na madrugada, mas a ação não durou tanto tempo graças ao comentário masculino. Antes a possibilidade de beijar Richard parecia algo totalmente fora da realidade, logo, brincar com isso agora carregava um peso emocional muito maior do que deveria ter aos olhos de outras pessoas e nada era mais verdadeiro do que as palavras usadas por ele minutos atrás: os dois ralaram para caralho para conseguir o que tinham. — Terei paciência, porque estava ansiosa para ouvir sua voz. — retribuiu levando sua mão livre sobre seus dedos já unidos como se protegesse a mão masculina com carinho. — Aliás, onde você conseguiu ouvir o CD?
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rileyxnavarro · 4 years
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thedicklee​:
era bem hipócrita mesmo de sua parte sair falando aquelas coisas quando ria descaradamente sempre que presenciava alguma casal naquela melosidade, entretanto, se diziam que o começo de um relacionamento era a fase da lua-de-mel, dick e riley já deviam estar comemorando suas primeiras bodas graças à toda a enrolação e provações que passaram para chegarem aquele ponto, então ele achava justo simplesmente falar tudo que vinha em sua mente para tentar resgatar todo aquele tempo perdido.
[ ✉️ ] a voz de bebê já é dms, e acho q a gnt tbm pode dispensar os apelidinhos [ ✉️ ] pq já é bastante romântico vc me chamando de dick dsjgndsjgnds só fico pensando o q pode passar pela cabeça d qm não conhece a gnt  [ ✉️ ] será q fez 👀👀 prefiro n comentar [ ✉️ ] eu sei o q rolou, o vinho bateu sgkdgnkdgms MAS SEM RECLAMAÇÕES [ ✉️ ] bom msm, tem q arcar c as consequências dos seus atos eu n aguento mais angelo me enchendo a paciência  [ ✉️ ] eu não pedi isso 👀👀 [ ✉️ ] já tô no carro, na real na metade do caminho já
aproveitou o sinal vermelho em uma das vias que ainda tinha um pouco de movimento para responder as mensagens que havia deixado para trás em sua pressa de sair de casa, a mensagem dela sobre jade não o tranquilizou muito, porque ainda andava em ovos ao redor da mulher já que tinha conseguido realizar a proeza de manchar completamente qualquer resquício de uma boa reputação que podia ter aos olhos dela e com o avanço da relação dele e de riley, a opinião da mãe da garota sobre ele passava a pesar ainda mais importante. mas aquele era um surto para outro dia, porque em sua aflição para vê-la o mais rápido possível, estava prestes a bater o seu recorde do menor tempo em que havia chego até o prédio da garota, já que com o restante do trajeto praticamente vazio graças ao horário, ele não via problema algum em colocar um pouco mais de imprudências nas pisadas de seu pé no acelerador. quando recebeu a chamada dela e a atendeu pelo bluetooth, já virava a esquina do prédio da garota. — já ‘tô aqui. — respondeu divertido, não enrolando muito para encerrar a chamada ao parar de qualquer jeito em frente à portaria daquela vez, abaixando o vidro para poder acenar para ela, as portas já destrancadas à sua espera. ele mal esperou a garota se acomodar no banco do passageiro pois logo já havia defeito seu cinto de segurança para facilitar o processo de invadir sutilmente o espaço dela, sua destra indo para o seu pescoço para guiar o rosto feminino até o seu em sua forma de cumprimento e uma das vontade mais recorrentes que passavam por sua cabeça desde que ouviu o cd. o contato de seus lábios não durou tanto quanto ele queria, mesmo que ele tenha tentado prolongar o selar de seus lábios intercalando-o com vários selinhos. — oi. — sorriu abertamente para a garota, achando graça em como sua abordagem havia mudado desde o dia que a buscou para acamparem, muito menos palavras em seu bombardeio e daquela vez ele se lembrou das formalidades antes que ela precisasse o lembrar. — eu só pensei no plano até aqui porque eu só queria te ver mesmo. — deixou um leve carinho na maça do rosto dela antes de se afastar e recolocar o cinto de segurança. — o que você quer fazer? a gente tem… — buscou rapidamente o relógio no painel do carro antes de voltar sua atenção para ela, ainda sem conseguir tirar seu sorriso do rosto, — três hora pra fazer absolutamente nada.
[ ✉️ ] então estou proibida de usar oma? :c fiquei bem chateada agr ashudjasd [ ✉️ ] mas td mundo te chama de dick, entao sua reputação já é meio suja antes mesmo de eu estar envolvida [ ✉️ ] e eu no seu lugar estaria me questionando sobre isso ha tempos... [ ✉️ ] AH NAO OQ EU FIZ?????? vc tem que contar agr asjdkadk [ ✉️ ] oq ele ta fazendo? querendo saber oq rolou c teu pescoço? [ ✉️ ] diz que a peteca lá bateu no teu pescoço e resolvido
Quando acordou sã depois da longa noite no acampamento, a primeira coisa que passou na cabeça de Riley ao ver a marca que havia deixado na pele de Richard foi que ele não iria gostar da notícia e que muito provavelmente o deixaria desconfortável por alguns dias, porque ela mesma não se sentiria muito bem com algo tão visível e revelador em sua pele, porém a reação dele foi o completo oposto e até achou engraçado a maneira como ele parecia feliz com o pescoço decorado. Tinha que admitir que se sentia estranhamente satisfeita em ser a responsável por aquela marca, mas não diria tão facilmente em voz alta que estava disposta a deixar mais, apesar de sua mensagem carregar tal interpretação. Preferindo deixar o jogo de preferências de lado, a morena resolveu focar no aviso de que Dick estava no meio do caminho. 
Sua animação se tornou palpável no segundo em que ouviu a voz masculina do outro lado da linha e seu sorriso se alargou assim que o carro surgiu na frente da portaria. Se Jade soubesse o que estava fazendo e com quem estava, muito provavelmente Dick seria um garoto morto e cem por cento reprovado pela mulher, mas Riley estava confiante demais para se preocupar com o possível cenário desastroso. Despedindo-se rapidamente do porteiro, a garota praticamente correu para dentro do veículo, porque uma vez que fechasse a porta, os riscos de ser impedida de fazer a pequena aventura da madrugada se extinguiriam. Abandonando a mochila em seus pés e já preparada para colocar o cinto de segurança, a mão de Dick em seu pescoço amoleceu ainda mais o seu interior já entregue ao rapaz e ser recebida com um beijo se mostrou ser exatamente o que precisava depois de ter o dia resumido em aguardar por alguma reação dele sobre o disco. — Oi. — respondeu achando graça no cumprimento que tanto se distanciava da maneira como foi recebida alguns dias atrás. Definitivamente preferia ser beijada a ser atropelada por palavras. Seus olhos encontrando os dele enquanto apreciava o carinho em seu rosto, Riley se esticou para depositar um novo selar sobre os lábios masculinos antes de se afastarem para se acomodar corretamente nos bancos e partirem para qualquer lugar. — Se você tivesse percebido o CD antes, muito provavelmente teríamos muito mais que três horas. — aproveitou para alfinetá-lo em diversão. Na verdade, a culpa para a demora era exclusivamente sua e a falta de coragem de notificá-lo da surpresa na bolsa. — Nem eu sei o que podemos fazer, mas acredito que não pode ser muito longe já que você nem veio com a roupa da escola. — comentou ao perceber as vestes dele que pareciam infinitamente mais confortáveis do que aquele uniforme maldito que trajava. Como não tinha expectativas de voltar para casa e, dessa forma, se arrumar antes de irem ao colégio, a sua ideia foi de encontrá-lo já pronta para as aulas. — Podíamos, sei lá, parar o carro em algum lugar para vermos o Sol nascer ouvindo música e conversando. 
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rileyxnavarro · 4 years
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thedicklee​:
honestamente, nem ele sabia com exatidão o que ‘tava rolando por ali porque era tanta coisa que era uma milagre que sua cabeça e seu coração ainda não tinham sobrecarregado com todas aquelas manifestações de seus sentimentos pela garota e era uma droga que ele não conseguia expressar nem uma pequena porcentagem daquilo com suas palavras. entretanto sua frustração foi rapidamente substituída por encanto ao que reproduzia o áudio enviado por ela, de novo e de novo. e só mais uma vez.
[ ✉️ ] acabou de se tornar a minha também
virando-se até estar deitado de bruços, o garoto colocou o celular sobre o peito por alguns instantes na intenção de dar uma acalmada em seu coração, mas havia sido uma missão falha, já que ele tinha o áudio da garota tocando novamente e agora com as mãos livres ele pôde levá-las até suas bochechas sensíveis graças a persistência do sorriso bobo que iluminava seu rosto. 
[ ✉️ ] o que mais você quer de mim quando já tem o meu coração? 
em outras circunstâncias aquela fala piegas tinha todo o potencial de ser uma das coisas mais vergonhosas para o rapaz, mas era a incrível a facilidade com que elas vinham surgindo e a naturalidade que ele as entregava sem se importar se soava ridículo, porque além de tudo não falava nada além da verdade. 
[ ✉️ ] ninguém mandou não ler as letrinhas pequenininhas  [ ✉️ ] aqui não vai ter acordo, vc q lute [ ✉️ ] A CULPA É SUA!!!!! vc q me deixou assim 🤧🤧 [ ✉️ ] e tbm me deixou com um puta hematoma FDGJDFSGNJDSFGNDF RILEY AINDA DÁ P VER [ ✉️ ] vc vai ter que esconder p mim, não aguento mais usar capuz  [ ✉️ ] não q eu esteja reclamando sabe
foi com a mensagem da garota que ele finalmente focou em que horas realmente eram, pois com toda a energia que tinha contida em si graças ao evento da noite, ele podia jurar que não havia se passado tanto tempo assim desde o horário do jantar e ser estapeado por aquela realidade foi um pouco estranho.
[ ✉️ ] eu tava pensando mais em Conversar™ [ ✉️ ] sem palavras [ ✉️ ] só com a boca 🥺 [ ✉️ ] eu poderia ir agr mesmo
sua mensagem foi meio que jogada à sorte míseros instantes antes das da garota que sugeria praticamente a mesma coisa e aquela coincidência já o colocou em pé, buscando desesperadamente um par de meias na bagunça que havia feito em seu quarto para vestir seus sapatos, a chave do carro já em suas mãos.
[ ✉️ ] vc tá falando sério né??? [ ✉️ ] pq eu to indo
foi só quando já estava acomodado em seu carro que via as falhas naquele plano, mas também não era como se estivesse muito disposto a mudar de ideia agora que sabia que riley tinha a mesma vontade que ele de se verem o mais rápido possível. 
[ ✉️ ] vc vai sair escondida da sua mãe? ela não vai ficar ainda mais brava cmg por ter te abduzido de madrugada????? [ ✉️ ] MAS EU TO INDO [ ✉️ ] qualquer coisa me liga pq já to dirigindo fsdjolnsdkmf
[ ✉️ ] woooow eu não estava esperando por essa [ ✉️ ] então vamos nos tornar o que criticávamos?  [ ✉️ ] pq se for o caso, vou treinando minha voz de bebê aqui hajsidkk
Era engraçado pensar que uma hora zoavam os casais melosos e em outra, Riley estava ficando mexida com as palavras excessivamente românticas dele. Aparentemente, estar apaixonado naturalmente motivava as pessoas a ficarem cringy e não existia muita saída. 
[ ✉️ ] eu li as letras pequenas, só não esperava que teriam outras letras ainda menores!!!!!! [ ✉️ ] vamos ver por qnt tempo eu suporto essas condições de luta [ ✉️ ] EU???? mas eu n tinha feito nada antes 👀 ou fiz sem saber?  [ ✉️ ] pq agora eu não posso me defender mesmo haisjodkasdk [ ✉️ ] ME DESCULPA nem eu sei oq bateu na minha cabeça na hr [ ✉️ ] eu vou levar maquiagem p escola p te ajudar a esconder ahusjdkk pq o pessoal tbm deve ta estranhando mt vc de capuz direto [ ✉️ ] prometo que serei mais suave nas proximas vezes
Com um sorriso largo no rosto e o corpo agitado, enviar mensagens com outros teores sem arrependimentos ou necessidade de apagar era libertador e emocionante ao mesmo tempo que também era um pouco esquisito. Estar novamente numa dinâmica daquela depois de tanto se convencer de que isso não se repetiria era diferente. Quando Dick revelou as intenções dele por trás do interesse por mais tempo juntos, Riley riu e ficou sem saber o que responder até a sugestão dele coincidir com a própria já lançada. Então os dois realmente iriam se encontrar de madrugada.
[ ✉️ ] eu to falando sério [ ✉️ ] vc vem agora msm msm? pq ja vou me arrumar se sim
Não duvidando nenhum pouco de que Dick estava se preparando para sair o mais rápido possível, Riley prontamente se levantou para vestir o uniforme escolar e se maquiar rapidamente, além de colocar alguns itens extras na sua mochila que já estava preparada antes mesmo de deitar na cama com a antiga intenção de dormir. Quando pegou o celular mais uma vez minutos depois das últimas mensagens do rapaz, Navarro já tinha um plano em mente e imaginava que muito dificilmente Jade sentiria sua falta ao amanhecer.
[ ✉️ ] fica tranquilo q ela n vai notar nada pq ela acorda já se preparando p sair [ ✉️ ] vou ficar na portaria te esperando
Trancando a porta do próprio quarto para impedir que a mãe inventasse de entrar ou dar uma olhadinha, Riley saiu do apartamento apressada em direção à portaria só para bater um papo com o funcionário responsável da madrugada e implorar que não a denunciasse para Jade. Não era uma novidade para a morena fugir tão tarde da noite (ou cedo do dia) e o Limenony era um grande responsável por seus atos de rebeldia, mas aquela estava sendo a primeira vez em muito tempo desde que entrou na Armstrong e precisava se certificar se ainda possuía aliados naquele edifício. Depois de vários minutos o esperando, já cansada de conversar com o porteiro e ansiosa para aquela loucura, a morena resolveu dar uma ligadinha para Dick assim como lhe foi pedido caso precisasse falar algo. — Você está perto? — perguntou andando com calma até a porta de vidro só para checar se ele não estava a aguardando. — Porque já estou a postos.
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rileyxnavarro · 4 years
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thedicklee​:
diferente de como as coisas geralmente fluíam quando se expunha daquela forma, ele não sentia-se tão nervoso assim, claro que ainda havia um resquício daquela sensação, mas a forma errática que seu coração batia no peito falava muito mais de sua expectativa do que qualquer outra coisa, ela já havia lido suas mensagens, mas nada de respondê-las e naquele ponto o garoto logo, logo começaria a roer as unhas diante daquela espera. para não surtar ainda mais, deixou o celular na mesinha de cabeceira para ir buscar algo para tomar no andar de baixo, mas bastou dar alguns passos em direção a porta para ouvir o eco de seu aparelho vibrando contra a superfície e em meros segundos ele já o tinha em mãos e se jogava sem cerimônia alguma sobre a sua cama de barriga para baixo enquanto se apoiava em seus cotovelos, uma daquelas típicas cenas que se via em filmes de comédia romântica completa pela forma que tinha as pernas dobradas com os calcanhares cruzados e aquele sorriso que aparentemente pertencia à riley: bobo e extremamente apaixonado. 
[ ✉️ ] me pegar d jeito é uma forma muito leve de colocar as coissa [ ✉️ ] precisava sim já q eu não sei nem o q pensr ou fazer ou falar pq caralho [ ✉️ ] FGDFGNLSKMGFDKÇBLMDFBLÇDF,BL,BDBBD.BDB
os sons que escapavam entre os lábios do garoto eram bastante característicos de seu caótico keysmash em sua aleatoriedade e falta de sentido, mas também compartilhavam do mesmo entusiasmo e ele teve que esconder o rosto em seu travesseiro por alguns instantes para tentar se controlar porque já estava começando a ficar estranho toda aquela euforia por causa de míseras mensagens. encarar a bolha que indicava que riley estava digitando alguma coisa aparecer e desaparecer na tela era extremamente agoniante e lá estava ele nervoso outra vez, só para ser atingido em cheio pelas palavras dela, porque ouvir (ou ler) a garota admitindo o que sentia por ele era algo que ele não sabia se algum dia iria se acostumar, tudo ainda soava surreal demais para si.
[ ✉️ ] fala de novo? [ ✉️ ] que tá apaixonada por mimLFSDLGJDNGLDSK
era mais forte do que ele não focar exclusivamente naquela parte antes de dar a devida importância para suas palavras mais sérias.
[ ✉️ ] a culpa não é só sua e você sabe disso, contribui para esse caos e não foi pouco djfnlsdf [ ✉️ ] um dia a gente supera [ ✉️ ] e você acha que fez a escolha certa? sinto muito avisar que agora não tem mais volta dhakjsgdb [ ✉️ ] eu encararia uma surra de violão sem pensar duas vezes se isso significasse q eu ia poder te ver agora 👉👈 [ ✉️ ] nunca vou te perdoar por me deixar animado para acordar cedo pra ir pra escola amanhã AHHHHHHHHHHHHHHHHHHH [ ✉️ ] inclusive vou passar te pegar mais cedo pra gente ter tempo de conversar melhor
um dos contras das mensagens trocadas era que ele não conseguia implantar a ambiguidade em suas palavras, já que não era exatamente conversar que ele sugeria.
A maneira como o início dos dois se desenrolou não era algo que orgulhava Riley, pois se considerava a verdadeira culpada pela montanha-russa emocional desnecessária que viveram na noite do acampamento e não era assim que queria o apresentar tudo o que passava em seu peito, então gravar o disco foi a solução encontrada para reescrever o episódio e ficar mais tranquila por expressar seus sentimentos da melhor maneira possível. Óbvio que esconder o CD ainda falava um pouco de seu receio em se mostrar tão vulnerável aos olhos masculinos, mas o que importava era que a mensagem foi entregue.
[ ✉️ ] foi vc mesmo que disse isso no vídeo, mas fiquei curiosa em saber o real significado do que tá rolando ai
Com um sorriso que não se desfazia de seu rosto, Riley voltou ao vídeo enviado por Dick só para ouvir novamente o trecho da canção responsável pelos batimentos mais fortes de seu coração e gravar um pequeno áudio cantando. Em outros momentos, a garota não mandaria áudios com tanta facilidade, mas as coisas já estavam diferentes entre ambos e seu desejo era de cantar sem parar em completo alívio.
         rileynavarro sent a voice memo (  00:11 ► •―――― ): “You know there's nothing like you and I together 'cause when we touch, something in it moves me. I swear to God, feels just like the movies” [ ✉️ ] minha parte favorita
Voltando a deitar, Navarro se posicionou lateralmente para conseguir digitar com mais conforto sem o risco de acertar o celular no próprio rosto acidentalmente. Seus olhos aguardavam por uma resposta do rapaz e quando as primeiras mensagens chegaram, soltou uma leve risada por vê-lo focalizar exatamente na palavra que ainda era uma novidade para a morena.
[ ✉️ ] vc gosta mesmo de me ver admitindo ter afeto por vc né? kkujdk [ ✉️ ] oq eu ganho por falar mais uma vez?
Ter ciência de que Richard estava bem e sem ressentimentos sobre todo o caos que passaram era tranquilizador, pois Riley adorava remoer cada um de seus erros e até chegou a ficar com medo do histórico deles o fazer mudar de ideia.
[ ✉️ ] então isso entre a gnt é praticamente um pacto com o diabo? [ ✉️ ] vou atrás de algum advogado para revermos esse contrato [ ✉️ ] HAUSDJKASD vc estava falando realmente sério qnd me disse uma vez que estava começando a curtir um rude love [ ✉️ ] fico feliz em saber que sou uma ótima influencia, mas... [ ✉️ ] acordar? vc acha mesmo que vamos dormir? iludido dms [ ✉️ ] são praticamente 3 da manhã e dormir 2/3h é pior do que virar [ ✉️ ] mais do que a gnt ja conversa o dia inteiro? hasijdkalsd 👀 [ ✉️ ] pegar mais cedo q hrs? pq eu já durmo pouco e eu preciso concordar c isso ai
Em completo contraste com a sua versão do passado, Riley enxergava com ótimos olhos a ideia de passar mais tempo ao lado de Dick e suas últimas mensagens eram apenas uma brincadeira. Mordendo o lábio inferior e encarando o horário presente no canto superior do visor de seu celular, a morena tinha uma sugestão em mente que poderia ser um pouco idiota, mas que traduzia a sua ânsia em vê-lo depois da surpresa oferecida (e a demora para que ele percebesse).
[ ✉️ ] mas eu acho que concordaria se vc viesse me buscar agr [ ✉️ ] não vamos dormir msm entao n faria mt diferença
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rileyxnavarro · 4 years
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Mesmo que tentasse seguir com seu dia naturalmente, era impossível não ficar carregada de expectativas desde o momento em que escondeu o CD na mochila de @thedicklee. Checar as notificações do seu celular a cada segundo se tornou um ritual no qual precisou se acostumar depois de absolutamente nenhum sinal do rapaz sobre a surpresa e mesmo que conversassem por mensagens como sempre faziam, a normalidade dos assuntos estava se tornando frustrante e não receber resposta alguma estava a deixando nervosa ao ponto de se questionar se colocou o disco na bolsa correta ou não. Tinha que admitir que era bastante assustadora a ideia de outra pessoa estar ouvindo o conteúdo do áudio, porque ninguém da Armstrong sabia que Riley cantava e todo o teor do presente era considera íntimo demais para ela: havia preparado as canções para Dick e mais ninguém. Claro que poderia produzir outro para o entregar uma vez que possuía o arquivo salvo no notebook, mas a magica definitivamente seria parcialmente quebrada e isso era algo que não queria experienciar.
Deitada na cama sem sono algum graças à ansiedade de imaginar alguém aleatório se revelando como o real presenteado, Navarro alcançou o celular curiosamente assim que ele vibrou e seu visor iluminou o quarto escuro. Esperando algo extremamente aleatório, as palavras em caixa alta de Dick foram suficientes para que se sentasse sobre o colchão com o coração acelerado e os olhos arregalados, porque era exatamente aquilo que esperou durante todo o dia. Baixando e reproduzindo o vídeo enviado por ele, a morena precisou pousar o aparelho sobre a cama para que suas mãos nervosas fossem ao próprio rosto num surto não tão silencioso e foi capaz de sentir suas bochechas queimando à medida que a voz dele e o som do violão tomavam conta do cômodo. Se em algum momento duvidou dos próprios sentimentos sobre o Richard, a quantidade de vezes que repetiu o vídeo e a forma como seu corpo reagiu foram as provas concretas de que estava perdidamente apaixonada por ele — e que não tinha mais volta. Não fazia ideia de que relacionamento estavam nutrindo desde o fim do acampamento, porém também não se preocupava contanto que ele estivesse ao seu lado e a última mensagem masculina mexeu bastante com seu interior. Como deveria responder a algo do tipo?
[ ✉️ ] acho que você encontrou, né? [ ✉️ ] não precisava retribuir com esse vídeo [ ✉️ ] mas n vou mentir que gostei de te pegar de jeito kshduaks
Com os olhos presos no celular por mais alguns segundos, Riley escrevia e apagava diversas mensagens até ter a coragem de enviar o que realmente passava por sua cabeça.
[ ✉️ ] em nenhum momento imaginei que iria me apaixonar por vc e que surtaria por algo assim [ ✉️ ] me sinto até idiota por mt coisa, então me desculpa por ter tornado as coisas complicadas e dramáticas [ ✉️ ] eu estava com medo de fazer a escolha errada e vc se afastar [ ✉️ ] queria q vc soubesse disso sem ser acertado por um violão
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rileyxnavarro · 4 years
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RILEY’S INSTAGRAM UPDATE
“👽👽👽👽 fuk skool i wanna be abducted 👽👽👽👽”
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rileyxnavarro · 4 years
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some stuff i really want to tell you but i’m not good with words
Um disco com seu título escrito em caneta permanente preta. Mas quem ainda usa CD? Nem Navarro sabia, mas a certeza que tinha era de que a surpresa não seria perdida tão facilmente como um pendrive. A ideia inicial era de simplesmente colocar as músicas originais, mas isso soou tão superficial para o que desejava dizer que Riley decidiu pegar o seu violão e gravar seus próprios covers em tentativas únicas para tornar o presente ainda mais cru, então não é tão incomum assim ouvir alguns acordes errados, além de alguns grunhidos, comentários (a maioria sendo “fuck”s murmurados) e risadas espontâneas no meio de algumas canções. Claro que havia treinado para isso, mas, por mais que Richard não estivesse a encarando, Riley ainda se sentia tão nervosa quanto na noite do acampamento.
listen
[ e para ajudar a imaginar Riley cantando ]
— Não sabia se simplesmente começava a cantar ou se fazia algum discurso, mas aqui estou eu falando mesmo que o título sugira que não sou boa com palavras... o que é verdade, mas me torno estranhamente tagarela nesses momentos em que me sinto uma cantora com plateia. — e, em seguida, dá para ouvi-la dedilhar alguns acordes aleatórios no violão. — Hm... eu só queria falar as coisas de maneira diferente, sabe? Porque minha intenção nunca foi querer te agredir com um violão. — com uma fraca risada, Riley começa a tocar a primeira canção.
𝕚. 𝕥𝕒𝕜𝕖 𝕞𝕖 𝕒𝕟𝕪𝕨𝕙𝕖𝕣𝕖 𝕓𝕪 𝕥𝕖𝕘𝕒𝕟 𝕒𝕟𝕕 𝕤𝕒𝕣𝕒 // “I don't want to move a thing in hopes that you'll fit right into me. And all the things I don't want, they're full of love and longing. Take me by the hand and tell me you would take me anywhere.”
𝕚𝕚. 𝕗𝕚𝕣𝕤𝕥 𝕕𝕒𝕥𝕖 𝕓𝕪 𝕓𝕝𝕚𝕟𝕜-𝟙𝟠𝟚 // “Is it cool if I hold your hand? Is it wrong if I think its lame to dance? Do you like my stupid hair? Would you guess that I didn't know what to wear? I'm just scared of what you think. You make me nervous so I really can't eat. Let's go, don't wait, this night's almost over. Honest, lets make, this night last forever."
𝕚𝕚𝕚. 𝕒𝕝𝕨𝕒𝕪𝕤 𝕚𝕟 𝕞𝕪 𝕙𝕖𝕒𝕕 𝕓𝕪 𝕔𝕠𝕝𝕕𝕡𝕝𝕒𝕪 // “I think of you. I haven't slept. I think I do, but I don't forget. My body moves, goes where I will but though I try, my heart stays still. It never moves, just won't be left and so my mouth waters to be fed. And you're always in my head.”
𝕚𝕧. 𝕥𝕠𝕠 𝕒𝕗𝕣𝕒𝕚𝕕 𝕥𝕠 𝕝𝕠𝕧𝕖 𝕪𝕠𝕦 𝕓𝕪 𝕥𝕙𝕖 𝕓𝕝𝕒𝕔𝕜 𝕜𝕖𝕪𝕤 // “I just don't know what to do, I'm too afraid to love you. All those sleepless nights and all those wasted days, I wish loneliness would leave me but I think he's here to stay. What more can I do? I'm wringing myself dry and I can't afford to lose one more teardrop from my eye. I just don't know what to do with myself thinking all the time in you.”  
𝕧. 𝕒 𝕝𝕚𝕥𝕥𝕝𝕖 𝕓𝕚𝕥 𝕓𝕪 𝕝𝕪𝕜𝕜𝕖 𝕝𝕚 // “Hands down, I'm too proud for love but with eyes shut it's you i'm thinking of. But how we move from A to B? It can't be up to you 'cause I don't know. Eye to eye, thigh to thigh, I let go. I think i'm a little bit in love with you but only if you're a little bit in love with me.”
𝕧𝕚. 𝕡𝕝𝕖𝕒𝕤𝕖 𝕕𝕠𝕟’𝕥 𝕝𝕖𝕒𝕧𝕖 𝕓𝕪 𝕥𝕙𝕖 𝕕𝕣𝕦𝕞𝕤 // “I don't want to lose what we have. I don't think you know how good it is. Please don't leave. Where will I go?”
Quando a última música chega ao fim, o silêncio toma conta da gravação por alguns segundos e é possível ouvi-la respirar do outro lado como se preparasse mais palavras para serem ditas. É quase possível enxergá-la manear a cabeça desacreditada de sua própria iniciativa. — Dick, sendo bem sincera, eu nunca te perdoarei por me fazer fazer isso aqui. — e a suave risada soprada de Riley se torna o último som do único áudio presente no disco. 
@thedicklee
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rileyxnavarro · 4 years
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Mesmo que estivesse concentrada organizando alguns livros dentro do armário, Riley percebeu a aproximação de Callie e não se surpreendeu nenhum pouco quando a garota decidiu resgatar o assunto do acampamento, pois não tiveram a chance de se encontrar no recesso e a mentiria que contou a Jade pode ter soado bem aleatória para a morena. — Deu tudo certo, sim. — na verdade, absurdamente certo ao ponto de não ter previsto nenhum dos acontecimentos experienciados ao lado de sua verdadeira companhia da noite e ficava sem graça só de relembrar. — Realmente mandou fotos para minha mãe?  — riu fraco, porque não teve a oportunidade de ver as fotografias e imaginou que era apenas uma brincadeira dela quando respondeu sua súplica por mensagem. Calliope era realmente incrível. — Mas, sério, você me salvou demais, porque minha mãe não vai muito a cara da pessoa com quem fui acampar graças a alguns probleminhas. Fico te devendo uma. 
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“bem que dizem que quem tá vivo sempre aparece.” comentou em brincadeira, parando ao lado do armário de @rileyxnavarro​. como estivera ocupada com os treinos no recesso, e a visita à casa da mãe havia roubado totalmente o seu foco, nem havia chegado a falar com a amiga sobre o acampamento. “é bom que tenha ido tudo certo, que tenha se entupido de marshmallow e não tenha sido atacada por nenhum urso igual aos filmes pastelão, porque, assim… eu quase torci o tornozelo por tomar um tombo tentando tirar minhas fotos pra sua mãe achar que foi você.”
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rileyxnavarro · 4 years
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alexiacoleman​:
De fato era surpreendente a atitude de Alexia. Não que ela não pudesse fazer aquilo por alguém, mas quando esse alguém era Riley, poderia soar um tanto estranho a atitude se fosse ser visto aos olhos da morena de um ou dois meses atrás. Mesmo assim, conseguia compreender plenamente a expressão feita pela garota. Assentiu com o agradecimento e com a fala seguida, de fato queria levar aquela sua entrada na Limenony como algo positivo e não queria que empecilho algum dentro da banda a fizesse desanimar. “— Ah eu não sei. Não quero incomodar, até porque eu trouxe pra você. Seria um pouco injusto se comesse seu presente, apesar de admitir que tô de olho nele desde que peguei nele hoje cedo. Mas então, vai ter aula do que hoje? As pessoas tão animadas demais pra um primeiro dia de aula, parece até que elas ainda não entenderam que as aulas tão começando, não as férias.”
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Riley nunca teve algo verdadeiramente contra Alexia além do fato de ser integrante de sua banda rival e a grande maioria (senão todas) das farpas trocadas entre ambas possuíram esse contexto, então agora que as coisas estavam diferentes era... diferente? Foi um pouco difícil engolir o próprio orgulho ao ver a garota aparecer nas audições do Limenony e até pensou ser algum tipo de brincadeira, mas não demorou para identificar que a atitude dela foi genuína já que Paul era bem explícito nas redes sociais. — Não vai incomodar, de verdade. — tentou assegurar oferecendo um discreto e amigável sorriso. — O presente é meu, mas eu faço o que quero com ele e nesse caso, quero dividir com você. Vamos para um lugar melhor. —  e assim que sugeriu, Riley passou a caminhar nos corredores em busca de algum canto tranquilo na escola e não demorou para achar um perfeito com direito a um banco de madeira. — Eu terei aula de física, literatura e matemática. Não entendo esse pessoal, porque não ‘tô animada e aceitaria estar em qualquer lugar menos aqui... As aplicações estão se aproximando e já estou querendo surtar. Mas e você? 
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rileyxnavarro · 4 years
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nathwniel​: flashback
maneou a cabeça em concordância com a amiga, rindo baixo. “eu curto morango, só que nos bolos às vezes fica meio enjoado…? se é só disso. o que seria o sonho mesmo era um de chocolate com morango, mas esses geralmente você só consegue ali por encomenda.” o francês comentou, lembrando-se de como a mãe havia comprado um para comemorar o final do ano letivo anterior. fora um momento realmente ótimo entre a família, um dos últimos antes de… bom, de tudo acontecer. então, guardava a lembrança com certo carinho. “ei! não é assim que funciona com comida, o importante é estar bom. e nem é como se ficasse igual ao capeta de tão feio, respeita o meu bolo.” certo, não era nenhuma maravilha, mas como um doce feito em uma caneca poderia ser? para nate, o que valia era acabar sendo comestível. “só não digo que é o plano perfeito porque aposto que a minha mãe vai ligar pra dele e ele vai nos ligar depois reclamando que tomou xingão, mas a gente não precisa ter medo dele. não ia ficar com raiva da gente.” disse, ainda na brincadeira. levantou-se do sofá para seguir a amiga, não deixando de rir com a clara empolgação alheia sobre a história toda. apenas guardou o celular e pegou as chaves de casa antes de seguir riley para a porta, aproveitando que a mesma já havia sido destrancada e a puxando. “a gente deu sorte que o luke e o newton tão na pet, é quase um sacrifício conseguir sair de casa sem eles surtarem querendo ir junto.”
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— Nem diria enjoado... É que eu curto sabores fortes e chantilly com morango não entra na categoria, mas chocolate com morango é realmente muito bom. — e seria do agrado de Riley experimentar o sabor de bolo, mas como era por base de encomenda, esse dia não seria hoje até por já possuírem um objetivo em mente. Um sorriso divertido brincou nos lábios femininos com a tentativa de Nate de defender o próprio bolo de caneca, porque para a garota não existia muitos argumentos para isso e até preferia ficar longe do doce para não ter algum tipo de intoxicação alimentar. — Olha, nós aparentemente temos opiniões bem diferentes sobre como o capeta é.  — Ou talvez exagerava só para zoar com a cara do amigo mesmo. — Será que ele não ficaria mesmo? Tua mãe é bem assustadora quando ‘tá inspirada e o Samuel... — franziu o nariz para dizer sem precisar usar palavras de que ele não era lá muito corajoso para essas coisas. Mesmo que fosse um cenário improvável de acontecer, porque ambos não seriam vacilões nesse nível, era divertido imaginar as consequências. — Mas ele que lute mesmo. — deu de ombros divertidamente. — Por que eles surtam tanto? Você não passeia o suficiente com os coitados? — dramatizou levando a destra ao peito, mas mesmo que estivesse falando com tom divertido, era uma preocupação genuína e ninguém a impediria de encher o saco do garoto a partir daquele segundo dependendo da resposta. — Cuidado com o que fala, ein.
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rileyxnavarro · 4 years
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thedicklee​: flashback 
dick não era alguém que tinha medo de tomar as iniciativas necessárias e, de fato, até estava bastante acostumado e gostava de estar em uma posição onde conseguiria prever o que aconteceria no instante seguinte ou moldar a situação para a sua conveniência, entretanto, ter as primeiras decisões tiradas de suas mãos nunca foi algo tão agradável porque, para a surpresa de absolutamente ninguém, ele se via cada vez mais atraído por aquele lado de riley também. o garoto não precisou nem pensar para entreabrir seus lábios para ela, pois antes mesmo de seu pedido ele já se via suspirando contra seus lábios graças aos dígitos em seu cabelo no que estava se tornando um golpe bastante baixo da parte de riley, porque havia começado a fazer dick perceber que a forma que gostava daquilo ia muito além do ato carinhoso que lhe agradava tanto até então. ele estava perdido demais nas novas sensações desencadeadas com a língua de riley na sua para se preocupar com coisas tão triviais como a forma absurdamente rápida que seu coração parecia bater e como a sua cabeça parecia orbitar exclusivamente em torno de riley e todas as emoções e paixão despejadas naquele ato que um dia Richard chegou a considerar banal, exceto que não havia nada de banal na forma como ele retribuía cada uma das carícias e seguia o ritmo ditado por riley sem ter que pensar muito, apenas apreciando a maneira esplendida que eles pareciam funcionar juntos, o único desespero da parte do garoto estava em como suas mãos inquietas nunca pareciam satisfeitas, hora acariciando suas costas ternamente para então segurar a cintura da garota com firmeza quando arrepios tomavam conta de seu corpo, assim também como a justaposição de seus dígitos acariciando o maxilar feminino só para no próximo instante deslizar até a sua nuca perante seu entusiasmo. tê-la se afastado quando dick estava tão perdido naquele momento extático foi o suficiente para arrancar um baixo protesto de seus lábios, mesmo que a forma descompassada que respirava deixava bem claro que era uma pausa mais do que necessária.
sua destra permaneceu deixando leves carinhos no rosto feminino conforme seus lábios traçavam aquele caminho tão tentador em sua pele, sua canhota deixando a figura da garota em seu colo em favor repousar atrás de si para se apoiar ao que se inclinava sutilmente para trás, o suporte muito bem-vindo quando se via cada vez mais destruído e maleável sobre aquele maravilhoso tormento proporcionado pelos lábios de riley em seu pescoço e a redundância de destacar novamente os efeitos daquele puxão em seu cabelo, pois seu protesto daquela vez foi muito mais manhoso do que o de antes. ele quase deixou o comentário dela passar batido em um primeiro momento já que ele não havia nem entendido o que ela havia dito, porque naquela situação era pedir demais para que ele processasse qualquer outro pensamento coerente que não envolvesse riley ou seus beijos, mas uma vez que as palavras passaram a fazer sentido, uma grande interrogação surgiu em sua expressão, pois não se lembrava de ter dito algo que ela pudesse ter interpretado como uma mentira até então e foi aí que sua ficha caiu, porque ela estava simplesmente jogando as palavras que um dia ele havia dito em sua cara. eles haviam percorrido uma distância tão grande desde aquele incidente que era genuinamente engraçado relembrar do momento, o riso rouco que escapou por seus lábios a única resposta que conseguiu dar antes de ser rudemente e mais uma vez interrompido por outra surpresa de riley capaz de desarmar qualquer resquício de defesa que ainda tivesse em seu corpo e por pouco ele não vacilou para trás com a forma que acabou deixando com que a sua cabeça pendesse, um gesto automático para dar à ela o espaço que fosse preciso para torturá-lo daquela maneira, a ardência boa provocada pela boca dela naquela parte que o deixava tão responsivo definitivamente colocada em segundo plano.
abrindo pela primeira vez os olhos desde o início do beijo, ele teve que controlar a firmeza que aplicava em seus dígitos que se perdiam nos fios de cabelo de riley e a afastava de seu pescoço antes que perdesse completamente a sua força de vontade e deixasse que ela fizesse o que bem entender com a sua pessoa, porque estava perdido àquele ponto no momento e a imagem dos lábios dela marcados pelos vestígios de seus beijos aparentemente o deixava fraco demais, pois tinha a noção de que ele não estava assim tão atrás naquele quesito, só esperava que ela tivesse sido gentil com seu pescoço, pois não saberia como esconder um hematoma quando as aulas voltassem em alguns dias e duvidava que riley gostaria de ser exposta daquela maneira (embora ele não fosse nada contra a ideia de deixar clara aquela relação). — você levou a sério demais o negócio de ser o edward da relação. — acusou, mas não tinha calor algum por trás de suas palavras, até porque deveria ser difícil levá-lo a sério fazendo aquela referência boba quando sua voz ainda soava tão arrastada graças a todos os efeitos que a garota em seu colo ainda tinha sobre ele; sem contar que aquele era um contato que ele não queria cessar tão cedo. apesar de seu corpo todo ainda estar preso na bolha dos acontecimentos da noite e ainda se sentir anestesiado depois de todo estímulo, ele estava realmente perdendo a sensação nas pernas que até então estavam cruzadas e ele bem que tentou esticá-las, levando suas mãos até as pernas de riley para evitar que ela resolvesse sair dali no processo. não havia sido tão suave quanto ele gostaria, ainda mais quando acidentalmente bateu sua perna no prato com os malditos s’mores, infelizmente não foi capaz de derrubá-los, apenas fez barulho o suficiente para os lembrar de sua existência. — eu acho que a gente devia ir deitar. — sugeriu esperançoso, indo até ao ponto de tentar distraí-la com alguns selinhos demorados e seu melhor sorriso doce, o que na sua opinião já era doçura o suficiente para fazê-la desconsiderar os s’mores que já deviam estar ruins e emborrachados.  
Riley estava tão acostumada em carregar tantos pensamentos quando se encontrava ao lado de Dick que poder jogar todo aquele caos pela janela e se permitir aproveitar o momento era estranhamente libertador, porque pela primeira vez em meses que não existia mais obstáculos a puxando para longe ou dilemas sobre o que deveria ou não fazer: eram apenas os dois e nada mais. Portanto, não ter um peso a mantendo com os pés firmes no chão era justamente o que precisava para seu corpo agir e reagir a cada resposta ou toque oferecido pelo rapaz e a coleção de sensações do contato tão próximo que trocavam se tornava pouco a pouco demais para a sua cabeça, que parecia girar num incansável looping de uma montanha-russa. E uma coisa precisava admitir: a dose que teve dele na noite do Winter Formal foi um dos grandes responsáveis para acelerar o processo de sua resposta e muito provavelmente teriam sido poupados de muitas situações complicadas caso o primeiro beijo tivesse ocorrido de fato no armário do Halloween, porque os lábios dele nos seus eram tão bons que chegavam a ser sobrenaturais e a ideia de perder o que muito se assemelhava com um oásis no deserto era estupidez demais — claro que julgar dessa maneira era muito mais fácil agora que estava livre de tantas dúvidas, porém agora precisariam correr atrás do tempo perdido.
Se o objetivo de Riley ao deixar uma marca no pescoço do garoto era se vingar de um episódio que assombrou a sua mente por um tempo considerável, a maneira como Dick a contra-atacava sem nem perceber era a prova de que era impossível sair por cima numa revanche contra ele. Não sabia dizer exatamente quando, mas já fazia um tempo em que descobriu que a voz grave de Richard era a sua favorita e ouvi-la tão branda e rouca diante das simples provocações que fazia nele era um golpe tão baixo que nem sequer esperou ser acertada por uma corrente de arrepios ao tê-la próxima de sua audição. A respiração pesada dele também entrou com facilidade no seu top 5 de sons favoritos e ser a responsável por ela era incrivelmente instigante, dessa forma, não se controlou muito na hora de sorver a pele dele na expectativa de ouvir mais de sua música, além de depositar novos selares e algumas mordidinhas, e só se afastou da curva do pescoço quando o rapaz pediu silenciosamente. Navarro encontrava-se dopada de Richard e absolutamente qualquer atitude dele a fazia arfar pelo transbordamento de sensações em seu corpo, então não foi diferente ao ter seus fios puxados pelos dígitos que antes percorriam seus cabelos com carinho, mas ver o estado dele tão semelhante ao seu foi o suficiente para que um sorriso satisfeito se desenhasse no canto de seu lábio. A marca depositada ganhando cor e decorando o pescoço dele juntamente com sua linguagem corporal tão maleável e seus lábios avermelhados era uma visão que a garota desejava guardar na mente com carinho, principalmente depois de toda a emoção que se fez presente naquela noite que teoricamente era para ser tranquila. — Você que pediu para ser a Bella. — percorrendo o cabelo descolorido de Dick com os dedos para organizar seus fios bagunçados, seu sorriso ganhou um teor mais travesso antes de encostar suas testas. — Não gostou? — mesmo que brincasse, estava interessada em saber se sua atitude foi um erro, porque dessa forma não iria repetir futuramente.
O fato de estarem sozinhos no meio do nada e cercados apenas pelos sons da natureza fez parecer que Riley vivia um sonho e o conforto do colo de Dick e do choque de suas respirações eram o bastante para que não desejasse acordar tão cedo. Com os olhos fechados, a garota se concentrava em acalmar seu coração tão frenético e a normalizar sua respiração enquanto acariciava o rosto masculino com delicadeza, porém a apaixonante bolha estourou com facilidade quando o rapaz tentou esticar as pernas e acertou algo de plástico, que fez um barulho que assustou a garota por ter simplesmente esquecido da existência do mundo ao seu redor. Pousando a mão no ombro de Dick, Navarro se virou o bastante para conseguir ver a origem do som e identificar o pratinho com os s’mores provavelmente frios fez um sorriso divertido iluminar seus traços por lembrar do desafio de mais cedo. Estava em dúvida se deveria ou não dar continuidade àquela ideia de enchê-lo de doces, mas sabia que se não o fizesse iria se arrepender na manhã seguinte e a morena estava muito interessada em não carregar arrependimentos sobre aquela noite. A sugestão do rapaz de se deitarem soou bastante desconexa para o que conhecia dele, porque imaginou que dormir seria a última coisa que fariam no acampamento (mesmo que fosse justificável o cansaço, além dele também ser quem costumava capotar nas ligações e conversas noturnas que faziam), mas os beijos e o sorriso dele só sustentavam a sua teoria de que Richard era quem se arrependeu de comprar tantos chocolates. — Mas você já quer ir dormir? — pendeu a cabeça suavemente para o lado não hesitando em lançar um olhar desconfiado. — Ainda tem as cinco barras de chocolate que você disse com todo orgulho do mundo que iria comer na forma de s’mores. — fez questão de lembrá-lo enquanto se esticava para alcançar o copo de vinho que não havia finalizado antes de toda loucura desenrolar, terminando seu conteúdo em apenas um gole porque seria desperdício perder a bebida. — Ou será que você desistiu e eu estava certa o tempo todo? — falou mais baixinho arqueando o cenho numa expressão claramente desafiadora. 
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rileyxnavarro · 4 years
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FUCK YOU NATHANIEL SQUAD
Everyone is special in their own way We make each other strong We’re not the same We’re different in a good way Together's where we belong. ♪
@nathwniel & @samuelim​
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rileyxnavarro · 4 years
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“I feel myself shutting down, closing off, like I should tell people, ‘No, we don’t use this heart anymore. It’s too fragile.’”
— Courtney C. Stevens (via quotemadness)
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rileyxnavarro · 4 years
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thedicklee​: flashback
não era como se dick ainda tivesse muitas dúvidas sobre o que riley queria, não depois de sua explosão e, acima de tudo, ele confiava nela, mas ainda assim um enorme peso foi retirado de seus ombros ao ouvi-la espelhando a sua promessa e em seu estado extremamente emotivo, aquela atitude quase trouxe mais algumas lágrimas teimosas aos seus olhos, mas ele felizmente conseguiu contorná-las ao que, finalmente, um sorriso passava a decorar seu rosto, algo bem ambíguo entre paixão e espanto ao que ainda tinha alguns probleminhas para assimilar a realidade e aceitar que aquilo estava finalmente acontecendo e que quando ele abrisse os olhos encontraria o rosto de riley e não o lado vazio de sua cama, o perfume dela que o envolvia vinha da própria garota e não dos leves traços deixados para trás nas peças de roupa que havia emprestado dela. tudo soava surreal demais para ele assimilar com tanta facilidade e em seu estado ébrio (de vinho, de riley, nem ele sabia mais) a sensação do ritmo tão acelerado do coração da garota posto em evidência graças a sua situação privilegiada sendo um dos únicos fatores que o ajudavam a manter seus pés no chão e o principal causador de todas as borboletas que bagunçavam o seu estômago (também tinha a probabilidade de ser o vinho, mas ele estava movido demais pelo sentimento para se atentar aos detalhes mais coesos). parecia bom demais para ser verdade que ele tinha a permissão pra tocá-la e tê-la contra si depois de todos os meses se contentando com os breves momentos roubados ou mantidos no escuro, então a última coisa que ele queria era estragar a recém-descoberta leveza da situação e fazê-la se sentir culpada pelo que tinha acontecido quando ele havia sido o grande instigador da noite não parecia justo, por isso negou suavemente com a cabeça diante da desculpa dela, aproveitando para deixar um leve selar em sua palma, — a culpa foi minha, eu provavelmente iria merecer. — seu tom ainda era um pouco mais ameno do que o normal, mas aos poucos ia resgatando um pouco de sua qualidade divertida, ele nunca mais seria capaz de escutar a música da garota com os mesmos ouvidos e só esperava que um dia pudessem rir juntos daquilo, porque em momento algum ele chegou a imaginar que eles seriam tão dramáticos ao ponto de arrancarem lágrimas um do outro com suas declarações.  
era bastante contraditória a frustração que sentiu quando riley desviou da rota que seus beijos traçavam em sua pele, porque até então quem estava tomando o seu tempo ao distribuir todas aquelas manifestações de seu afeto pelo rosto feminino era dick, mas também era consciente o suficiente para não protestar e muito menos questionar a decisão de riley de parar por ali e até afrouxou seu aperto ao redor do corpo feminino, o único sinal claro e bastante automático de seu descontentamento foi a forma como seu já de praxe bico tomou conta de seus lábios, algo que só foi agravado quando ele tentou seguir o rosto dela até onde pôde atrás de sua boca na dele e não obteve sucesso graças as mãos da garota em seu rosto, mas nem podia reclamar quando o seu toque sutil arrancou um suspiro pesado de si, fechando os olhos momentaneamente em apreciação aos toques femininos, extremamente maleável sob suas palmas e já não se importando mais em deixar explícito o poder que riley tinha sobre ele, porque ele estava cada vez mais perto de chegar na conclusão de que era algo imensurável. tão perdido como estava, levou alguns instantes para conseguir interpretar o que ela havia dito, seu cenho sutilmente franzido em uma breve confusão enquanto ele abria seus olhos para encará-la, mas logo quanto deu conta do que ela estava falando, o resgate daquela parte do assunto fez com que sua expressão suavizasse para então dar lugar a um breve riso, mas capaz de iluminar suas feições, — não vou mentir não, aquela parte machucou bastante. — choramingou e estava pronto para defender o seu gosto porque tinha a péssima mania de falar demais sem necessidade, mas sequer passou por sua cabeça reclamar de ser interrompido daquela forma, inclusive, pela eficiência do método, não teria objeção alguma caso fosse aplicado mais vezes pela garota, pois ao mesmo tempo que gostava de falar, beijá-la parecia um melhor investimento de seu tempo e eles ainda tinham uma boa quantidade de tentativas frustradas para compensarem. quando ele dizia que os lábios da garota sobre os seus era o próprio gosto do céu, não era exagero algum, ainda mais agora que se beijavam sem o véu da incerteza que transformou o primeiro beijo deles em uma memória extremamente agridoce; havia sido uma noite conturbada pela incerteza e o medo que dick sentiu de ter estragado tudo e por mais que o acampamento tivesse sido marcado por aqueles mesmos traços no começo, era o desfecho que importava e aquela noção tornou o contato ainda mais carregado ao que o garoto tentava traduzir nos deslizares de seus lábios todo a sua paixão, suas mãos antes carinhosas nas costas da garota, voltaram com a missão de exterminar qualquer espaço que pudesse existir entre eles, sua destra indo até o pescoço de riley, usando seu toque em conjunto com seus dentes roçando contra o lábio inferior dela em um pedido silencioso para aprofundar o beijo, o ato de respirar sendo deixado em segundo plano em favor de aproveitar cada instante da sua boca na dela.
Quando se imagina uma declaração de paixão ou o início de um relacionamento, a cena vivida por Dick e Riley definitivamente estava longe de se enquadrar no padrão romântico e muito provavelmente a morena riria ao relembrar de todo o drama que viveram em poucos minutos graças ao álcool e aos sentimentos reprimidos. Entretanto, Navarro ainda estava inserida naquela montanha-russa emocional para identificar o quão absurdo e exagerado as coisas haviam se desenrolado, pois a única coisa que conseguia se atentar era no alívio de ter finalmente o outro tão próximo de si sem precisar se importar mais com as consequências de cada pequena atitude ou escolha tomada em relação a ele. O peso de decidir havia finalmente caído de suas costas, mas ainda existia a responsabilidade de honrar com sua promessa de se esforçar para que tudo funcionasse da melhor forma a partir dali, pois não seria tão fácil quanto uma parte sua gostaria de acreditar, sobretudo quando estava tão acostumada com a ideia de permanecer sozinha. Só não seria nesse momento em que analisaria as suas próprias ações, porque além de não fazer sentido refletir sobre o que nem sequer aconteceu, existia algo mais importante para se concentrar e a risada de Richard fez questão de acordá-la para isso.
Beijar Dick era experiência diferente dos demais já trocados, pois cada pequena reação de seu corpo era genuíno e não uma enganação para tentar se encaixar no que as pessoas julgavam como normal. Ter a boca dele contra a sua não era literal e até podia sentir todos os sentimentos transbordando de seu peito tão frenético, então era realmente incrível sentir tanto com algo que antes acreditava ser tão vazio. Sem as travas que a seguraram na noite em seu quarto, Riley não só mergulhava de cabeça na interação tão emocionante e íntima como também tentava se afogar por completo ao esquecer de respirar durante o beijo, percebendo o protesto de seus pulmões só quando os dentes do mais alto foram ao seu lábio inferior. Sua habilidade com beijos com certeza era muito abaixo da de Dick e brincadeirinhas como aquela não eram algo que sentia confiança de fazer pelo simples medo de machucar ou arriscar na hora errada, porque timing parecia ser importante e não conseguir identificá-los era um problema. Entretanto, mesmo não retribuindo na mesma moeda, Riley saiu de sua zona de conforto ao puxar suavemente os fios presentes na nuca masculina e passar a língua timidamente no lábio superior dele antes de reencaixar suas bocas para tomar a iniciativa de aprofundar o beijo. Tinha que admitir que era esquisita a sensação de explorar a boca de Dick com a própria língua, movendo-a como aprendera em suas ficadas aparentemente bem sucedidas, e apesar de não ter muita ideia do que estava realmente fazendo, também era divertido e instigante estar tão entrelaçada com o rapaz enquanto traduzia todos seus sentimentos sem precisar dizer uma só palavra.
Sem soltar os cabelos descoloridos de Richard por segundo algum, Riley só interrompeu o beijo quando precisou respirar devidamente. Era impossível ignorar a sua necessidade por ar quando seu peito pulsava com força suficiente para fazer sua cabeça girar, todavia, isso não significava que iria parar. Hipnotizada pelo calor e pelos toques (e a adição do álcool em sua circulação), Navarro desceu seus beijos trilhando um carinhoso caminho do canto da boca à curva do pescoço masculino, puxando os fios dele novamente e com um pouco mais de força só para que inclinasse a cabeça para trás e facilitasse o acesso à área. Sentir o aroma de Richard exalando da própria pele dele era totalmente diferente de apreciá-lo dos resquícios presentes nas poucas peças que o emprestou ou do moletom alheio que teve algumas oportunidades de usar. — É, você não mentiu. — soltou num divertido murmúrio a referência ao episódio da tarde na casa de Dick, que carregou tantos momentos inesquecíveis e conflitantes; essa sendo praticamente uma vingança, porque se um dia passou um longo período sentindo a respiração dele em seu pescoço, queria que acontecesse o mesmo com ele e ainda com um bônus. Evitando pensar demais, Riley se deixou levar pela tentação de distribuir leves selares na área e prepará-lo para o chupão seguinte, o simples fato de realizar o ato despreocupadamente sendo um indício claro de sua embriaguez. A morena não era alguém que deixava marcas, mas o tempo que passou chupando a pele dele tornou óbvio que esse era exatamente o seu objetivo — e talvez tenha exagerado um pouquinho. 
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