Tumgik
rayssajyi · 10 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Carolina é uma cidade pequena no sul do estado do Maranhão, á 843 km da capital São Luís, às margens do rio Tocantins. Tem uma população de 24.062 pessoas segundo o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022, e uma área de 6.268 km². É uma cidade tipicamente turística, uma vez que compartilha com Estreito e Riachão a área do Parque Nacional da Chapada das Mesas, que conta com atrativos turísticos como cachoeiras e lagos, cânions, os sítios arqueológicos do Morro das Araras e Morro das Figuras e, é claro, as formações rochosas com topos tão planos que lembram mesas, daí o nome.
1 note · View note
rayssajyi · 10 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
A economia da cidade é principalmente voltada para o turismo, que remonta à tempos passados, considerando os atrativos naturais. Para o comércio, são realizadas atividades extrativistas de produtos naturais, como pequi, buriti, macaúba, babaçu e muitos outros, que compõe a culinária local juntamente com a pesca nos rios e ribeirões próximos, além de serem utilizadas no artesanato. A cultura de soja e a criação de gado também são parte integram da economia carolinense.
1 note · View note
rayssajyi · 10 months
Text
Tumblr media
Em 1809, Manuel Coelho Paredes, dono de fazendas de gado, vai à região, seguindo cerca de 14 km de distância da foz do rio Manoel Gomes, que era povoada por aldeias indígenas Macamecrãs, considerados extintos atualmente devido a sua exploração. Com a ajuda de Elias Barros, construíram currais para sua fazenda de gado, depois subiram para o Porto da Cruz, para construírem outros currais, agora para as fazendas de Barros. Passado um ano, em 1810, um mascate goiano a caminho do Pará, Francisco José Pinto de Magalhães tenta convencer Coelho Paredes a desocupar as terras, pois estas eram propriedade do Príncipe, e quando teve sucesso, tratou de batizar o lugar de São Pedro de Alcântara, inicialmente com 42 habitantes. A comunidade não se desenvolveu, e se especula que os habitantes eram apenas familiares e agregados do próprio de Francisco Magalhães, que acabou por abandoná-la.
Em 1820, na volta de Belém, em companhia do padre Antônio Carlos Ramalho volta a se estabelecer no local, e passa incentivar o desenvolvimento, que desta vez conseguiu ter prosperidade. O deputado do governo provisório padre Luís Gonzaga de Camargo Fleury em passagem no ano de 1825, dá o nome de Carolina ao povoado, em memória da primeira Imperatriz. Já em 25 de outubro de 1831, o povoado foi elevado a vila, e no mesmo ano Goiás a anexa ao seu território, o que deu início a uma disputa entre o estado de Maranhão e de Goiás pela posse da vila, que só foi resolvida em 1854, pelo decreto n° 773, em 23 de agosto, quando volta a compor o estado do Maranhão.
A vila é elevada a cidade em um decreto em 8 de julho de 1859, data em que já comemorava 50 anos de fundação, mas que é comemorada como seu aniversário e contada apenas da data da emancipação política, que em 2023 é de 164 anos. Os prédios centenários que em maioria remontam à está época, tombados pelo Departamento do Patrimônio Histórico, Artístico e Paisagístico do Maranhão (DPHAP/MA) em 1992, compõem o centro histórico de Carolina, outro grande atrativo turístico.
0 notes
rayssajyi · 10 months
Text
Tumblr media
A fundação da cidade regressa a 12 de março de 1798, quando chegam ao então governador do Maranhão, Antônio Saldanha da Gama, Cartas Régias enviadas pelo monarca ordenando a exploração do Rio Tocantins, a fim de fortalecer as relações comerciais entre Maranhão, Grão-Pará e Goiás. Muitas expedições foram organizadas, mas nenhuma com êxito. Até que Elias Ferreira Barros, piauiense dono da fazenda de gado A Grande no sertão de Pastos Bons, saiu em viagem para encontrar um território com pastos e água para uma nova fazenda de gado, que acabou por achar às margens do Rio Manoel Grande, no sul do estado, chamada Mirador.
Certo dia chega à essa fazenda um indígena, não se sabe de que etnia, que dizia ter escapado de uma canoa que estava indo para o Goiás, e na fuga havia passado por um rio grande. Elias Barros, com interesse de chegar até o estado do Pará, construiu uma embarcação e desceu o rio Manoel Grande na companhia do índio e três escravos, até chegar no rio grande mencionado, que soube depois ser o rio Tocantins. Seguiu rio abaixo e mandou estabelecer a Vila de São João de Duas Barras na margem maranhense antes de seguir viagem rumo ao Pará. Entraram sem saber no rio Araguaia e depois de um tempo se deram por perdidos, voltando atrás até o rio Tocantins, onde encontraram uma embarcação vinda do Pará, e assim descobriram a rota.
Na volta traziam cartas do governo do Pará para o do Maranhão, como forma de prova. A volta para a fazenda Mirador foi seguida pela viagem para a capital, a fim de se apresentar para o governador Antônio Saldanha, que lhe manda retornar e desbravar um caminho para Goiás, que obedeceu imediatamente, voltando à fazenda e empreendendo nova expedição até Porto Real em Goiás, de onde trouxe provas de volta ao governador, que lhe deu permissão e ordem para a construção de uma estrada de Mirador até Porto Real de Goiás, lhe cedendo até 40 escravos para o trabalho.
0 notes
rayssajyi · 10 months
Text
Tumblr media Tumblr media
O Museu Histórico de Carolina é uma iniciativa da Organização Não Governamental Associação Carolina ViaVerde, um grupo de carolinenses que residem em Brasília, Distrito Federal e se dedicam principalmente a conservar a cultura na cidade por meio de eventos, contando ainda com recursos repassados do Investimento Social Estreito (ISE), assim idealizando e realizando todo o projeto. Se localiza no centro histórico da cidade, e ocupa justamente o lugar de um casarão centenário, na rua Diógenes Gonçalves.
0 notes
rayssajyi · 10 months
Text
Tumblr media Tumblr media
O casarão original foi construído por João de Sales Perna, chefe do Partido Republicano de Boa Vista do Tocantins – GO (hoje Tocantinópolis – TO) e sua esposa Maura de Oliveira Perna a princípio como residência do casal. Depois de algum tempo foi substituída pela inauguração de uma pensão, chamada Santa Rita, que recebia os visitantes da cidade, uma vez que se localiza próxima à margem do rio Tocantins, sendo o principal meio de transporte regional. Em sua maioria eram comerciantes, fazendeiros e andantes na região, tendo ainda uma casa de palha na parte posterior para abrigar indígenas, provavelmente escravos ou empregados dos hóspedes.
A ideia sempre foi ocupar um dos edifícios tombados como patrimônio histórico. Como o prédio, que data de 1830, estava em condições bastante precárias pela avançada idade, foi demolido e reconstruídos nos mesmos moldes da arquitetura colonial vigente na época. O projeto da reconstrução foi feito pelo arquiteto baiano Eliton Mendes Brandão, que ainda reutilizou alguns materiais da construção original, para conferir fidelidade para com o propósito.
0 notes
rayssajyi · 10 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Na primeira repartição da instituição temos um painel com a história geral do povoamento da região, inclusive em relação às comunidades indígenas que ali residiam, e da formação da cidade, já citada aqui, juntamente a outros documentos e objetos que remetem ao passado municipal. Há ainda uma arca arranjada com a temática em reminiscência ao centenário carolinense e oposta a esta um folheto informativo da composição da bandeira e brasão de Carolina.
0 notes
rayssajyi · 10 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
A próxima seção é dedicada à produção literária, que conta com diversos livros de aproximadamente 50 autores e ainda várias edições de jornais, uma vez que a cidade sempre foi muito envolvida na produção dos periódicos. Na sala ainda se encontram duas antigas prensas de jornal, uma máquina de escrever e um rádio, que aludem à participação ativa de carolinenses na produção noticiaria.
0 notes
rayssajyi · 10 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
As artes plásticas também têm seu espaço no museu, com representações locais.
0 notes
rayssajyi · 10 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
A musicalidade carolinense também ganhou um espaço.
0 notes
rayssajyi · 10 months
Text
Tumblr media Tumblr media
As celebrações de carnaval também são muito tradicionais, com diversos blocos e clubes participando ativamente, embora na atualidade haja mudanças, os clássicos bailes, por exemplo, são raridades.
0 notes
rayssajyi · 10 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Uma ala reservada à educação também pode ser encontrada. Principalmente no que diz respeito ao Colégio Sertão Maranhense, que continua em pleno funcionamento.
0 notes
rayssajyi · 10 months
Text
Tumblr media
Uma parte interessante da história do município é a passagem e hospedagem da Coluna Prestes vinda do Goiás (atual Tocantins) em casas de apoiadores, muitas das quais tombadas hoje. O movimento encontrou muito apoio e entusiasmo na pequena cidade, a primeira que visitou do Nordeste.
0 notes
rayssajyi · 10 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
É reservado um espaço para as navegações, tanto aéreas quanto fluviais. Devido à proximidade ao rio Tocantins, este esteve e está sempre presente na dinâmica local, seja para transporte ou para extrativismo. A cidade também possui um aeroporto de pequeno porte, ainda em funcionamento, inaugurado em 1934.
0 notes
rayssajyi · 10 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Além da locomoção, esta ala também reúne uma variedade de outros elementos, como um informativo sobre o Festejo de São Pedro de Alcântara, que é o santo padroeiro da cidade. O festejo é muito popular e ocorre todos os anos, com uma disputa tradicional entre dois grupos, para arrecadar fundos para a Paroquia.
0 notes
rayssajyi · 10 months
Text
Tumblr media Tumblr media
Na parte exterior tem-se uma réplica da primeira "balsa" do grupo PIPES, que faz o transporte no rio Tocantins entre Carolina e Filadélfia - TO, como também uma pequena instalação de taipa. No espaço também ocorrem outras exposições temporárias.
0 notes
rayssajyi · 10 months
Text
Tumblr media
Tumblr media
O Museu Histórico de Carolina é uma iniciativa, embora particular, que beneficia muito mais a comunidade, que passa a ter acesso à informação do passado do lugar onde vive, que pode passar despercebido no cotidiano.
Obrigada pela atenção!!!
Referências:
BRASIL, IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Cidades: Carolina-MA. Rio de Janeiro, 2017. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/carolina/panorama Acesso em: 10 de julho de 2023.
CRUZ, Rafael de Oliveira. “Memorial da Fronteira”: O museu histórico de Carolina e o cenário social Carolinense 2019. 69 f. Monografia (Graduação) – Curso de Ciências Sociais, UFT, Tocantinópolis, 2019.
REIS, J. C. dos. Arrolamento das fontes primárias para a História do Estado do Maranhão: Carolina. Revista de História, [S. l.], v. 45, n. 91, p. 185-202, 1972. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.1972.131815. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/131815. Acesso em: 12 jul. 2023.
UNINDO MEMÓRIAS. Museu Histórico de Carolina. Página inicial. Disponível em: https://www.museuhistoricodecarolina.com.br/sobre-o-mhc. Acesso em 12 de julho de 2023
0 notes