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beauty shall save the world
istj. southamerican, 29y, bachelor in Law. art/nature lover. spiritualist. music. adhd. ballet adult dancer.
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Peace / Sukoon
When you love someone, they are like the peace to you. And when you love doing something and that "doing something" can be anything (but not anything dirty). You have to keep doing it because you love it and it brings you peace aka sukoon. And you can't stop doing it because you need sukoon. And you can't let go of it because it gives you peace. But once you let go of it, your peace will also go. That's why I'm kinda afraid of doing something which I love. That's why I'm scared of searching for peace in what I do and how I do it. That's why I don't want the peace to be something I do or someone I love.
You know peace isn't just peace. It has to be something which you have to have within yourself. You can't find it in something you love doing and/or someone you like. It's just there, you don't have to search for it right...? You'll have to just realise that okay peace is always with me. Like; peace is around us. Well, yes it doesn't make sense to some of us but some of us clearly understand what I mean. You know how you love your pet so much but you have to let go of your pet because every single one is gonna leave when time comes. You can't help it. And you can't lose your peace just because you lost your pet (i know it doesn't feel right when something like this happens, it shatters and breaks you to pieces). I know they meant everything for you and being with your pet was like sukoon to you. But soon you'll have to realise that, that's clearly not how it works. Sukoon is always with you <3 and eventually you'll have to let go of your pet who's gone. Because peace is around you <3 Like prayer is peace for me and reciting the Qur'an is sukoon for me at the end of the day. And if i stop praying and don't recite the Qur'an every single day, it will shatter me and break me into pieces.
I don't know if any of this will make sense to you but yeah that's how peace should be.
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Immaculate Heart of Mary pray for us
Sacred Heart of Jesus have mercy on us
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Today, love is being positivized into sexuality, and, by the same token, subjected to a commandment to perform. Sex means achievement and performance. And sexiness represents capital to be increased. The body—with its display value—has become a commodity. At the same time, the Other is being sexualized into an object for procuring arousal. When otherness is stripped from the Other, one cannot love—one can only consume.
– Byung-Chul Han, The Agony of Eros
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What do you routinely do for home blessings?
Source - https://www.instagram.com/mariathearcane/
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Se a gente fosse amigo
Costumava ficar em um hotel caro num lugar discreto da cidade, com ou sem a companhia dele, e com ou sem sexo, toda vez que precisava de um tempo pra respirar. Por algum motivo, estar em um local diferente da minha casa, com móveis e janelas e portas estranhas sempre me trouxe um tipo de conforto, especialmente se fosse um lugar chique e um ambiente de dinheiro, coisas que nunca fizeram parte da minha infância.
Aquele era mais um dia difícil, Mais uma segunda-feira com situações e desafios muito desgastantes e sofrimento emocional intenso, do tipo que causava choros e oscilações de humor que faziam o meu psiquiatra aumentar a dosagem (de novo). Mas a cada ano ficava mais convencida de que o problema não era tanto a bioquímica do meu cérebro, mas sim a vida. Não sei se o problema era exatamente a minha vida em particular, ou se a vida de todo mundo era um tipo de inferno transitório. Mas me fazia ter crises nervosas, e chorar, e comer compulsivamente, e não conseguir ter uma “vida normal”.
A gente sempre se falava, sempre mantinha contato mesmo sem ter tido muitas conversas realmente profundas, sendo o sexo a comunicação mais comum e aparentemente mais eficaz entre nós. E naquele dia eu estava no hotel desde a saída do trabalho, e acho que havia marcado de encontra-lo lá mas não lembro se foi naquele dia ou uma semana antes. Só sei que ouvi o interfone tocar me avisando de que ele estava lá para subir, e saber disso me trouxe não necessariamente uma alegria, mas um alívio por ter companhia. Ele subiu e eu continuei deitada, com pijamas confortáveis, e o rosto nada atraente ou convidativo, mas sim a realidade de quem estava chorando. Ele sabia que eu tinha depressão, só não sabia de detalhes do por quê. Eu nem o culpo, as vezes nem eu sabia.
Eu estendi as mãos para acaricia-lo e ele abaixou a pasta e tirou o casaco e a gravata, me olhando com uma expressão que não era de preocupação, nem de pena, apenas de familiaridade. Logo que nos conhecemos ele reclamava e se irritava se nossos encontros não terminassem em sexo, até chegar os momentos que ele entendia que não era de sexo que ele precisava mas de contato humano e de amizade, então ele ficava, um comportamento desviante da maioria dos homens que se relacionam com mulheres.
Eu dei espaço na cama para ele deitar e comecei a me sentir meio mal, tomando consciência de meu estado e da forma como o recebia, não era uma pessoa de gostar de desabafar , muito menos com ele, mas aquele dia tinha sido tão exauriente das mesmas lutas, mesmos problemas, mesmas angústias de anos que eu nem lembrava que teria companhia mais tarde. Para minha surpresa ele estava sendo afetuoso naquele dia então pôs seu braço por baixo de mim e entrelaçou suas pernas com as minhas me abraçando reconfortantemente, eu o beijei a boca por que isso me fazia sentir proximidade, mas nem precisava disso naquele momento.
- Tu podes me falar o que tu quiseres, ou não falar nada também, a vida é muito curta pra a gente fazer aquilo que não gosta...
- Eu tô bem... Não é nada de novo, só que tem dias que não consigo lidar com o peso e a frustração de não conseguir ser um adulto funcional...
- Tu achas que não é um adulto funcional?
- Eu sou limitada. Cada ano aumenta a lista de coisas que não consigo fazer, e exigências da vida que não consigo cumprir...Parece que eu to arrastando uma pedra que vai ficando cada ano mais pesada. Não consigo ter as conquistas das pessoas da minha idade tem, não consigo ter auto controle e disciplina. Não consigo sair do lugar em minha vida, me sinto presa. Congelada. É tão forte que as vezes me sufoca e só consigo chorar e me desesperar, é muito angustiante, que chego ao ponto de me perguntar se vale a pena continuar vivendo assim...
Não queria entrar nesse assunto. Não costumo nem permitir que pensamentos suicidas se instalem na minha cabeça, mas ao mesmo temo só quando eu falo nesses termos que as pessoas conseguem entender, ter noção do nível de desespero em que me encontro nessas horas. É dilacerante lutar contra os mesmos demônios todos os anos. Fiquei envergonhada e achei que ele iria se assustar mas acabei surpresa com a resposta dele:
-Não sei se isso que eu vou falar é muito reconfortante mas tu não precisa esperar ter todas essas coisas pra tentar se sentir melhor por que é possível ter tudo isso, alcançar tudo, cumprir tudo e ainda assim sentir que a vida não faz muito sentido no fim das contas. Não sei se essa é uma resposta boa pra eu te dar...
- Eu sei disso, eu só queria conseguir... ter essa sensação... de ter alcançado um objetivo, uma meta, poder dizer “eu consegui!!” e não ter que dizer “mais uma vez eu não consegui por culpa de minha saúde mental”...Pelo menos uma vez na vida.
- Eu quero que tu consiga, eu entendo teu lado, só quero que não se surpreenda com o que tu vais encontrar do lado de cá. Sabe, eu fui uma pessoa que conquistei tudo muito jovem, com menos de 25 anos já tinha graduação, concurso, casa própria, contribuição pra aposentadoria. Eu tive uma estrutura então o caminho era simples pra mim, eu só tinha que fazer minha parte e alcançar. Eu também acreditava muito no prazer e satisfação disso, e não vou negar, houve sim muita satisfação nisso tudo...Só que agora eu tô com 30 anos e olha pra minha vida e não vejo nada. Tenho um monte de coisas pra fazer, claro, tenho meu trabalho mas não tenho motivação nem prazer em levantar da cama na maioria dos dias. Tenho dinheiro mas não vejo graça em viagens e não vivo com tantas coisas assim. Minha personalidade é muito diferente da maioria então praticamente não tenho amigos... e não tenho caráter o suficiente pra construir um relacionamento, ou um casamento. No final, não tenho com quem compartilhar isso tudo. Posso não sentir esse desespero angustiante que tu sentes mas eu sinto esse peso. Essa nuvem cinza em cima da minha vida que parece não fazer sentido algum também...
Nunca tinha conversado tanto assim com ele, então não sabia de detalhes da sua vida. Nesse momento ele estava sentado na beira da cama acendendo um cigarro. Sabia que ele não era uma pessoa de muitos amigos e imaginei que não tinha mais um relacionamento fixo mas não pensei que ele olhava para essas coisas como uma derrota. Ainda achava que sua vida era muito mais privilegiada que a minha, e era mesmo, só não imaginei que em alguns pontos fôssemos tão parecidos. Ao olhar pra ele ali, me lançando um olhar de tímido conforto, e compartilhando comigo uma sensação nada agradável de conclusão depressiva da vida, me veio à cabeça de lhe propor algo:
- Tu sabias que sempre podes contar com a minha amizade? Mesmo que eu esteja com outra pessoa no futuro, independentemente de nossa relação envolver ou não sexo, nós podemos ser amigos. Então tu só vai poder dizer que não tem ninguém na sua vida se tu quiser...
- Tu não deverias me consolar, era eu que estava tentando te consolar – ele riu timidamente...
-Não, mas é verdade, isso me ocorreu agora. Não vou mentir que é complicado pra pessoas como nós ter um relacionamento, e não penso mais nisso a essa altura da minha vida, mas não podemos ser amigos?
- Acho isso mais difícil ainda, pois amizade cria mais dependência e envolvimento emocional, e eu não quero machucar mais pessoas
- E você não acha que isso aqui já é uma forma de envolvimento emocional? Outra coisa: você não me machuca. Tenho coisas demais na minha vida que já me machucam e não tem espaço pra ti... Não, é sério. É foda. Tu sabes. As vezes só estar vivo é foda, então se eu puder ter uma troca boa com alguém, seja homem, mulher, amigo ou ficante, eu tenho. Desse jeito já fiz conexões incríveis com pessoas que passaram pela minha vida. Mas não vou insistir, se tu quiser, podemos conversar mais vezes no futuro....
- Tu te sente melhor agora?
- Na verdade, sim... Deu pra esquecer um pouco os problemas.
- Que bom... conversar é terapêutico né...
- É...
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I hate that there’s a stereotype that women are mean to each other bc yeah I’ve had women say some mean things to me but nothing has ever come close to any of the absolutely cruel, disgusting and disturbing things men have said and done to me. It’s like they treat us like shit and then try to convince us it’s other women that are our enemies.
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what are your twenties if not an endless string of the ghosts of who you thought you would become
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"Tired, tired with nothing, tired with everything, tired with the world’s weight he had never chosen to bear."
– F. Scott Fitzgerald, The Beautiful and Damned
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Julie Buchet (French, 1847-1921): Chrysanthemums (1864-1892) (via Musée d'Orsay)
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concept: love as amalgamation in the art of edvard munch
whatever our souls are made of, his and mine are the same. — emily brontë
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