Tumgik
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Hipocrisia era a única palavra que lhe vinha em mente naquele instante. As órbitas de seus olhos rolaram com tanta força, que Rey podia jurar que conseguira até mesmo ver o seu cérebro. Não conseguia lidar com a forma com que o outro agia, como se ela fosse de fato a criminosa presente no local.
Cruzara os braços novamente, enquanto fitava o homem em seus olhos, podia ver o quanto o mesmo estava impaciente, embora tentasse manter a calma. Rey fazia o mesmo, contudo, sentia que estava mais próxima de explodir do que o outro. Ouviu atentamente cada palavra que ele havia dito, com um franzir de cenho. Ele estava tirando sarro da sua cara por acaso?
Fosse o que fosse, Rey já não era capaz de controlar os movimentos de seu corpo, sendo assim, aproximou-se ainda mais do rei, e estapeara a face do mesmo. Somente pensara nas consequências de suas ações, após ter feito, e na verdade, não havia nenhuma ponta de arrependimento, sentira-se relativamente aliviada. Não sabia se o tapa havia causado alguma dor no rosto do outro, mas sentia a sua mão arder.
— Como se você fosse se importar... — O pouco que restava de sua paciência, começava rapidamente a se esvair. — Como um bom rei, fingirá que escuta o que eu tenho a dizer, mas quando eu virar as costas e for embora, você ignorará completamente tudo o que eu disse, mas você não estará apenas me ignorando, mas sim todos os habitantes de seu reino. — Sentia suas bochechas queimarem de raiva. — Quais provas eu tenho de que você realmente se importa? Eu não confio em rei algum.  
Dangerous 💍 Rey & Leto {flashback}
A princesa dos ladrões. E ele acreditava que a realeza que ele conhecia era má o bastante. Sem perceber, meneava a cabeça em desaprovação. Era de Llael, então? Sim, podia compreender a existência de ladrões no reino. Também discordava de muito na forma com que Devar conduzia seu governo, sobretudo ao que dizia respeito aos altos impostos e à cobrança inflexível, e Devar sabia muito bem daquilo. Contudo, independentemente do quão honradas e nobres fossem suas intenções, não deixavam de ser o plano de fundo para crimes.
Por sua vez, Leto não era hipócrita o bastante para negar a existência de pessoas extremamente carentes em Cygnar também. Entretanto, como ela podia simplesmente afirmar que ele não se importava com tais pessoas? Por que não conseguira aniquilar por completo a miséria ali? Estava acostumado a ter tais acusações jogadas em sua cara, e jamais tiraria o direito de alguém de proferi-las, contanto que tivessem algum conhecimento real sobre o reino e que dissessem aquilo antes de tentar resolver o problema de maneiras ilegais, apenas para depois enfrentá-lo de forma tão prepotente. 
E sem tocar naquela peça específica, de preferência.
Permanecer — ou ao menos aparentar — calmo estava tomando toda a sua força de vontade. Continuava incrédulo diante de toda aquela arrogância. Ela não tem noção do anel, Leto, lembrou a si mesmo. Ela realmente acredita na justiça de seus atos. Vocês podem conversar como cidadãos civilizados. Se não, poderá dizer que tentou.
Respirou profundamente antes de se pronunciar.
— Suponhamos que acredito em v… na senhorita — começou. Cada palavra tinha de ser deliberada, pensada. — Que realmente tenha dado esse fim ao que roubou, que esse seja seu hábito. Foi Arya que a acolheu, não foi? Não acredita que, estando dentro do castelo, poderia ter trazido suas reclamações diretamente a mim? Ao contrário do que assume, eu me importo com meus cidadãos — teve de respirar fundo antes de continuar. — A senhorita me parece bastante crítica. Talvez pudesse ter usado tais capacidades para me ajudar.
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I don’t need your help! 💀 Rey & Ahmiran
A chuva batia contra a sua face exausta, encharcando completamente as suas vestes, que havia tomado a cor carmesim onde a ferida ainda encontrava-se aberta. O quão longe de Corvis já encontrava-se? 
“Não o suficiente!” Tinha de continuar cavalgando, não importava o quanto cansada estava, ela tinha de continuar até enfim chegar em Llael, somente pararia quando chegasse em seu reino. 
A cavalgada tornara-se tortuosa, ao passo em que sua ferida latejava em suas costas, não havia parado sequer para examiná-la, nem mesmo para se alimentar ou descansar, desde que fugira apressadamente da cidade dos fantasmas, Rey não havia descansado um minuto sequer, como se os fantasmas pudessem persegui-lá à aquela altura, como se eles ainda estivessem atrás dela, prontos para atacar novamente. A garota ainda podia ouvir com clareza os gritos de agonia daqueles que eram impiedosamente massacrados, o desespero nos olhos dos que estavam sendo possuídos, e o cenário tornara-se um completo show de horror. As lembranças vinham como flash em sua mente, e era como se ainda estivesse no local da matança, podia sentir claramente o cheiro da carnificina, como se houvesse impregnado em suas narinas, ou talvez fosse apenas o cheiro de seu próprio sangue. 
Não podia pensar com clareza, sua boca estava seca, seu estômago vazio, e sentia o seu corpo todo dolorido, além é claro, daquela ferida que viera incomodando-lhe desde que deixara Corvis. Já havia passado por algumas cidades, e sentia sobre si os olhares curiosos das pessoas, porém, Rey sequer conseguia se importar com os julgamentos. Tudo o que queria era chegar o quanto antes em Llael, todavia, não fazia ideia de onde estava.
Gradativamente sua visão tornou-se turva, e sua mente começou a rodopiar, como se estivesse girando sobre o cavalo, cada vez mais Rey sentia-se frágil e incapaz de continuar, entretanto, não importava o quanto estivesse fraca, continuaria cavalgando. A garota esforçava-se para se manter sobre Siegfried, mas tornara-se completamente difícil até mesmo manter o seus olhos abertos. Até que por fim, a garota deslizou do cavalo, no momento em que o seu corpo atingira o chão molhado, Rey já estava completamente desmaiada.
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Long, long way from home 🐎
A cacofonia rapidamente alastrou-se na cidade dos fantasmas, outrora a cética garota poderia afirmar com convicção que tal barbaridade não existia, entretanto, após presenciar com os seus próprios olhos, seria difícil convencer-se do contrário, embora relativamente quisesse. Sua mente estava dividida tentando encontrar uma resposta lógica para a situação, entretanto, o esforço demonstrara-se ser completamente inútil, não havia uma explicação plausível. todas as lendas acerca do local estavam completamente corretas, e não havia exageros ou mentiras nas histórias, agora Rey sabia, no entanto, gostaria de não poder descobrir o quão verdadeiras eram, gostaria de permanecer cética quanto ao assunto, gostaria de não presenciar o caos que Corvis havia se tornado em tão poucos minutos.
Não soubera exatamente o que havia acontecido, só ouvira que o ritual de sacrifício havia dado errado, agora os fantasmas levantavam-se de seus túmulos, e começavam a tacar impiedosamente todas aquelas pessoas inocentes. Estavam sedentos por sangue, apreciavam a matança e a carnificina. A garota não compreendia com exatidão, o que havia dado errado? Por mais curiosa que estivesse, a garota não permaneceria para saber sobre a resposta, não ficaria nenhum minuto sequer naquele local assombrado. 
O seu objetivo tornara-se único: fugir o mais rápido possível.
Se pelo menos as suas pernas obedecessem o comando de seu cérebro. Rey estava paralisada, nunca havia visto nada parecido em toda a sua vida, e talvez nunca houvesse sentido tanto medo como naquele momento. Ao seu lado, uma mulher caíra no chão bruscamente e começara a se estrebuchar, a morena a observou boquiaberta, sem que pudesse fazer algo para ajudá-la. Quando os espasmos da mulher cessaram, esta se reergueu do solo, seu semblante estava totalmente diferente, seus olhos continham um brilho fantasmagórico. Não demorou para que Rey entendesse de que ela havia sido possuída. A mulher olhou para a ladra, e a garota sentiu como se o seu coração houvesse congelado completamente. Somente quando a outra começara a caminhar em sua direção, que Rey encontrara novamente as suas forças para sair dali o quanto antes.
Corria desenfreadamente por meio da multidão, pôde ver alguns que faziam o mesmo que ela, enquanto outros procuravam por seus parentes e amigos, e o restante sendo possuído ou já hospedando um fantasma em seus corpos. Rey havia passado por dezenas de situações de vida e morte, entretanto, aquela era de longe a que mais lhe causava arrepios. Olhou por sobre o ombro, somente para ter a certeza de que aquela mulher ainda a seguia. enquanto Rey já demonstrava sinais de exaustão, a outra parecia que poderia percorrer todo o reino sem se cansar. A garota ficara rapidamente preocupada, não sabia por quanto tempo poderia aguentar, e a mulher estava decidida a persegui-la até o fim.
Não lhe restavam muitas escolhas, Rey não queria ter de ferir o corpo da hospedeira, entretanto, se não fizesse algo, quem acabaria ferida, ou até mesmo morta, seria ela mesma. Decidida, Rey parara de correr, se escondera em um beco entre duas casas, e pegara um pedaço de madeira que estava caído no chão. Aguardara em seu esconderijo, até que avistasse a mulher procurando por ela, então, Rey saltara das sombras, e bateu com força a madeira na cabeça da mulher, esta caiu no chão totalmente inconsciente, e pôde ver o espírito que saiu do corpo da mesma, procurando por um novo hospede. Rey só poderia descrever a cena como aterrorizante.
No entanto, não ficaria mais nem um minuto sequer, não gostaria de ser perseguida por outro fantasma, ou pior, ser possuída. Tornou a correr novamente, dessa vez, em busca de algum cavalo. Mesmo que sentisse a necessidade de ajudar aquelas pessoas, Rey dificilmente poderia ser capaz de ajudá-las, e não teria nenhuma serventia se fosse apenas mais uma hospedeira. No final, só restava-lhe fugir. 
Não muito ao longe, avistou um cavalo branco aparentemente sem dono algum, que relinchava e empinava, estava assutado. Antes que outra pessoa o tomasse para si, Rey correra na direção do mesmo, e quando estava prestes à montar no animal, sentiu uma dor aguda em suas costas, virou-se para ver quem havia atingido-a desprevenida, e deparou-se com um homem, que segurava uma adaga empapada de sangue, o seu sangue. O brilho nos olhos dele, era o mesmo que havia visto nos olhos daquela mulher, logo deduzira de que este estivesse possuído também. Rey levara as suas mãos até as costas, pegando o seu arco e uma flecha, o brusco movimento causou ainda mais dor devido ao ferimento recém-adquirido, porém, ela teria de ignorar completamente aquela dor alucinante caso quisesse sobreviver. Afastou-se do homem, posicionando uma flecha em seu arco, e quando já encontrava-se suficientemente longe do mesmo, ela atirou, a flecha seguiu o seu percurso no ar, até cravar-se no joelho do homem. O ferimento não era grave o bastante para machucá-lo, mas o suficiente para imobilizá-lo. Rey voltara em direção ao cavalo, pendurou o seu arco nas costas novamente, e montou no animal. O ferimento latejara devido ao movimento, Rey sentia suas vestes tornando-se cor carmesim, entretanto, não havia tempo o suficiente para preocupar-se com aquilo, teria de sair do local rapidamente, antes que fosse impedida mais uma vez. Esporeou o cavalo, instigando-o a galopar para o mais longe possível daquele caos. 
A ferida aberta em suas costas contribuiu apenas para que cavalgar se tornasse um grande incomodo. Entretanto, Rey não podia desistir, não podia parar, tinha de continuar até chegar sã e salva em seu reino. Com isso em mente, conduziu o cavalo que passava com velocidade por entre a multidão.
— Vamos lá, Siegfried! — Nomeara o cavalo com o primeiro nome que viera-lhe em mente, e pensou que fosse relativamente apropriado. — Eu não quero permanecer mais nenhum minuto aqui. — Agarrara com firmeza as rédeas do mesmo, e o guiara para fora da cidade fantasma.
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Todo o seu medo havia se dissipado, e agora só restava espaço para a raiva que alastrava-se rapidamente dentro de si. Como podia alguém ser tão hipócrita? Na verdade, ela já deveria esperar esse tipo de reação vindo de alguém como ele. Alguém que preocupa-se apenas com todo aquele luxo, e se esquece das pessoas que moram do lado de fora do castelo, que passam por necessidades, e lutam para sobreviver. Mas se tinha uma coisa que aprendeu com o Devar, é de que governantes só se importam com aqueles habitantes que pagam os impostos. Enquanto os que não são capazes de pagar pelos impostos absurdos, acabam sendo expulsos de suas próprias moradias, e obrigados a ir viver na rua como verdadeiros mendigos. Rey simplesmente não conseguia suportar tal fato. Não havia conhecido o suficiente de Cygnar ou do rei, para que pudesse obter uma conclusão concreta, entretanto, tinha o seu palpite de que o mesmo não era assim tão diferente de Devar. 
“No fundo, são todos iguais.”
Sua respiração tornou-se irregular, tentava manter a calma para não esbravejar as palavras que estavam entaladas em sua garganta. Tentava olhar em seus olhos sem que o repudiasse completamente, mas tornara-se uma tarefa difícil. — Claro, antes de mais nada, permita-me apresentar...  — Dissera, com o sorriso mais falso que conseguira trajar.. — Eu sou Rey Blackthorn, ou como a maioria me conhece, a princesa dos ladrões. — Fez uma breve reverência repleta de escárnio. — Você pode não saber quem eu sou ou o que eu faço, mas em Llael sou conhecida por roubar dos ricos e dar aos pobres. Um gesto nobre e honrado, tendo em vista de que reis como você negligenciam os desafortunados. — Sua expressão tornou-se séria novamente, como se mudasse da água pro vinho. — Sinceramente, eu não sei como funcionam as leis em Cygnar, e estou pouco interessada em saber, mas se quiser me prender, vá em frente, isso não fará com que eu me arrependa dos meus atos, pois se eu pudesse voltar no tempo, faria exatamente a mesma coisa. — Rey estava sendo sincera, nunca se arrependera de algo que havia feito em toda a sua vida, e mesmo que as consequências fosse altas, estaria disposta a enfrentá-las com o maior prazer. — E se quer saber o paradeiro daquelas joias que não tinham uso algum para você, eu as vendi e reparti o lucro com os cidadãos pobres desse reino. — Rey erguera uma sobrancelha, e continuou a fitá-lo como se os seus olhos pudessem pulverizar aquele homem. — Então, majestade, é a sua vez de provar que não é um completo idiota, e talvez eu não volte aqui para roubá-lo novamente.
Dangerous 💍 Rey & Leto {flashback}
Seus braços se cruzaram enquanto esperava impacientemente pela resposta. E a resposta era sim, ao que parecia. Sim, e ela tinha a audácia de invadir seu quarto no meio da noite para repetir o ato com o anel de Danae em seu dedo e enfrentá-lo daquela forma, como se houvesse feito algo justo! E ainda tentava acusá-lo como se aquilo fosse um argumento em sua defesa!?
Forçou-se a retirar os olhos da joia em sua mão e encarar o rosto da ladra. O quão óbvios estariam seu estresse e sua incredulidade em seu semblante? Leto não se importava. Ela era uma criminosa, de qualquer maneira, e fizera tudo corretamente para agravá-lo. 
Não dava a mínima para as joias. Não para as que ela não tinha no momento. Mas a ladra havia revelado uma falha na segurança do castelo, o que sinalizava um grande risco que corriam todos os seus habitantes. Ademais, se fosse ela realmente a jovem que Arya acolhera, então a manipulara e abusara de sua confiança sem qualquer escrúpulo. Como conseguia banalizar o que fizera daquela forma?
Desejava despejar todos aqueles pensamentos sobre ela. Contudo, ainda lhe restava algum auto-controle, feliz ou infelizmente. Tinha de manter a postura de um governante, mesmo que aquele fosse bem o horário em que, em dias comuns, podia esquecer-se de seu cargo.
— Pois bem, como roubar-nos iria ajudar os cidadãos que me acusa de negligenciar? — perguntou, mais áspero do que gostaria de soar. — Convença-me de que seu ato serviu a algum bem maior e talvez eu a deixe ir.
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Era exatamente essa a razão pela qual Rey não costumava envolver outras pessoas em seus planos. Tinha medo de que elas se machucassem por sua causa, quando na verdade deveria ser ela. Não importava o que o outro pudesse dizer, Rey insistiria naquela ideia, e não podia impedir que a culpa rapidamente se alastrasse dentro de si. 
Soltou um breve suspiro, enquanto se punha de pé novamente, estava pronta para discutir um pouco mais sobre o assunto, entretanto, o rumo da conversa rapidamente fora mudado por William, e Rey passara a pensar nos cavaleiros. — Você tem razão. — Dissera, ponderando um pouco mais sobre o assunto. De fato, caso recobrassem a consciência rapidamente, ainda teriam tempo o suficiente para alcançá-los, as únicas opções seriam amarrá-los, para que pudessem ganhar um pouco de tempo, ou então, executar o resto do plano apressadamente, e mesmo assim, ainda corriam o risco dos cavaleiros os alcançarem novamente, e Rey não gostaria nem um pouco de ser surpreendida mais uma vez. — Eu trouxe uma corda. — Dissera, enquanto revirava a sua bolsa, até retirar de dentro da mesma uma corda de tamanho médio. A garota costumava andar sempre com uma, entre outros objetos úteis, afinal, nunca se sabe quando vai necessitar de algum deles. 
— Podemos amarrá-los pelos pés de cabeça pra baixo, em algum galho. — Dissera com um sorriso nos lábios, não podia negar que a ideia trazia certo divertimento para a morena. Analisou o local, até encontrar um bosque não muito distante de onde estavam. — Eu encontrei uma árvore alta o suficiente, me ajude a carrega-los. — Colocara a corda enrolada em seu ombro, e caminhara na direção do cavaleiro que havia derrubado, e passou a puxá-lo pelos pés, era mais pesado do que realmente aparentava. Sorte que a árvore não estava muito distante.
Common enemy ☠ Rey & Jorg {flashback}
Jorg ouviu os passos apressados de Rey antes mesmo que ela dissesse que estava ali. A preocupação e culpa dela era desnecessária, mesmo que tocante, Jorg havia sofrido feridas piores que aquela e continuado a lutar, quanto à culpa, ele não via como aquilo podia ter sido culpa de alguém além do cavaleiro agora desacordado. — Está tudo bem, — disse, tentando a acalmar enquanto ela amarrava um pedaço de pano contra sua ferida. — Vou ficar bem, e não foi culpa sua.
E antes que ela pudesse discutir adicionou: — Devíamos entregar as provisões logo, e sair daqui.
Não gostava nada da ideia de continuar ali por mais tempo que necessário. A atadura improvisada de Rey devia bastar para parar o sangramento até que voltassem à casa de Lundist, só teria que tomar cuidado com sua perna. — Talvez devêssemos amarrá-los em algum lugar, para ganhar tempo. — Sugeriu ao guardar sua espada, os cavaleiros haviam mostrado que não deviam ser subestimados; Jorg não queria encontra-los uma terceira vez.
Esperava que estivessem mesmo perto da casa das pessoas que iriam ajudar, apesar de não achar que a ferida fosse grave não era bom deixá-la sem tratamento por muito tempo. E quanto mais demorassem a deixar os mantimentos, mais tempo dariam aos cavaleiros para os encontrarem novamente.
Considerou dizer a Rey que deviam ficar quietos por um tempo depois daquilo, os cavaleiros certamente haviam decorado seus rostos e procurariam por eles, e já tinham uma ideia de onde começar a busca. Com um suspiro Jorg concluiu que irritar Devar vinha com um preço, e que talvez fosse alto demais para fazê-lo com frequência. De qualquer forma, não se arrependia de tê-lo feito nem por um segundo.
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Rey estava totalmente imersa em seus pensamentos, que mal notara o barulho que viera do outro cômodo. A garota se pôs de pé em um sobressalto. Por um minuto ficara em silêncio, até que uma voz lhe atingira os ouvidos. Será que poderia ser...? “Não, não, impossível, fantasmas não existem” porém, parecia que Rey dizia aquilo para se convencer de que realmente fosse verdade. A morena era cética o suficiente para que acreditasse em algo do tipo, a menos que pudesse ver com seus próprios olhos. Sendo assim, passou a crer que alguém mais havia invadido aquela casa, era a resposta mais óbvia e provável.
Em passos curtos e cautelosos, Rey saíra do quarto, e passou a caminhar na direção de onde a voz provinha. Até chegar no local, e deparar-se com uma mulher. Quem poderia ser ela? Outra invasora? Não sabia dizer ao certo, apenas estava certa de que aquela mulher jovem não poderia ser a dona daquela casa abandonada. Rey limpara a garganta, afim de que sua presença fosse notada pela outra. — Eu sinto em lhe dizer... — Começara a falar, enquanto cruzava os seus braços e mantinha a expressão séria. — Mas esta casa já está ocupada, se o que procura é um local para ficar, sugiro que vá procurar em outro lugar.
Não estava disposta a deixar o local tão facilmente, não importava o que a outra pudesse falar ou fazer, Rey havia chegado na casa primeiro, portanto, era sua por direito, uma vez que esta encontrava-se totalmente abandonada.
Old ghosts, new intruder 👻 Rey & Myrah
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Enfim chegara o tão esperado dia do eclipse lunar. Antes do evento em Corvis, Rey nunca ouvira falar sobre o mesmo, tampouco presenciado. De fato, seria interessante observar o momento em que a lua fosse completamente encoberta, e então, o local fosse tomado pela mais absoluta escuridão. Porém, Rey tinha algo mais importante para fazer do que apenas sentar e observar, como muitos faziam.
Soubera sobre um elfo experimentalista ou coisa do tipo, na verdade, não prestara muita atenção nos detalhes que lhe fora dado, entretanto, havia relativamente se interessado por um pequeno fator... Talvez o elfo possuísse o que ela tanto procurava.
Os seus amigos desafortunados, foram acometidos por uma doença, e os mesmos não eram capazes de pagar por um tratamento médico, por esse motivo, o estado deles pioravam cada vez mais. Rey já não sabia o que podia fazer para ajudá-los, não conhecia nenhum médico e tampouco obtinha os orens necessários para pagar pelos serviços de um. 
Sendo assim, depositava todas as suas esperanças naquele elfo, esperava que o mesmo pudesse ter algum antídoto, poção, ou remédio, qualquer coisa que pudesse ser capaz de ajudar aquelas pobres almas. 
Contudo, Rey não tinha a mínima intenção de pedir um favor para alguém daquela espécie, e sabia muito bem que mesmo se pedisse, provavelmente ele se recusaria à ajudá-la. Não conhecia muito sobre os elfos, mas conhecia as pessoas, e sabia que era exatamente assim que elas agiam, sem se preocupar com os outros, apenas com elas mesmas. Não, suas intenções eram totalmente diferentes. Ela faria o que sabia fazer de melhor, usaria de suas habilidades para poder furtar o que fosse preciso. 
Passara parte da noite, vigiando discretamente o elfo, o observando sem que ele a notasse, e esperando o momento certo para agir. Este se dera quando o mesmo se distanciara dos cidadãos, o que fora uma oportunidade perfeita. Havia o seguido até um local distanciado na floresta, “não poderia haver lugar melhor”. Aproximou-se furtivamente do elfo, a falta de iluminação apenas contribuíra à favor de Rey. A garota se movia silenciosamente por entre as árvores, e quando aproximou-se o suficiente, sem que o outro a notasse, Rey tentou pegar a bolsa do mesmo, onde supunha que todos os itens estariam.
why don't you try to steal the moon? It would be easier. ☾ lugh&rey
@princess-of-thiieves
    Há muitos anos que Lugh desejava assistir ao místico eclipse lunar que havia dado origem a tantas cantigas e lendas em Corvis e se espalhado por todo reino. Os mistérios que rondavam o fenômeno eram capazes de capturar o interesse do mais desinteressado expectador, tamanho era seu poder de deslumbramento. Numa sociedade onde o desconhecido era tanto temido como admirado, não era de se surpreender a agitação na cidade.
    Comerciantes se aproveitavam para vender os mais variados produtos para os estrangeiros ingênuos – que eram incapazes de diferenciar água com corantes de “poções” – sob o pretexto de proteção contra espíritos malignos e outras baboseiras nas quais pudessem pensar. Inclusive quando morava em Ios sabia de algumas curiosidades sobre o eclipse, e uma delas o fazia acreditar que nada daquilo seria capaz de proteger alguém efetivamente, mesmo que estivessem enfeitiçados de verdade.
    Recusando as ofertas absurdas pelo caminho, atravessou a cidade em busca de um local calmo e reservado de onde pudesse apreciar todo o clima esotérico pelo qual ansiava. Sentia-se ridículo ao constatar que se encontrava tão apreensivo por aquele evento, estado que jamais admitiria. Sequer quando criança ficava tão ansioso. suas inadmissões foram perdendo a força à medida que se afastava do centro de toda a atividade urbana. Sem perceber, Lugh se viu rodeado por árvores de copa alta, ladeando a trilha quase imperceptível que seguia a luz do luar. Certamente ninguém se arriscaria por aquele caminho além dele e, finalmente, conseguiria apreciar sua noite da forma desejada.
    Em um lugar recôndito entre dois troncos grossos, encontrou a posição perfeita para admirar a lua. A falta de iluminação na floresta a tornava ainda mais brilhante e majestosa, instigadora até. Tornou-se compreensível para o elfo o motivo de tantas canções inspiradas naquela noite. No entanto, ainda faltava saber o quanto, de todos os contos ouvidos, era verdade.
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Mesmo que já houvesse feito aquilo dezenas de vezes, Rey sempre sentia-se da mesma forma, empolgada e ansiosa. Todo o seu trabalho, os planos, estratégias e roubos, no final, era somente em prol daqueles por quem mantinha afeição, por aqueles desprovidos de riquezas. Rey lutava por eles, e sempre sentia que o seu pagamento era ver a alegria dos mesmos.
Seguia junto de William, o caminho até a vila, sempre mantendo um sorriso no rosto, porém, quando estavam relativamente próximos, ambos foram surpreendidos pelos mesmos cavaleiros da noite anterior. “Droga!” Rey pensara, mesmo que houvesse a possibilidade de os encontrarem, a garota nunca havia realmente pensado sobre o assunto. Afinal, quais seriam as chances para que isso acontecesse? Uma em um milhão, talvez, mas ela ainda existia, e Rey deveria ter levado mais à sério a possibilidade. 
Agora já era tarde demais. 
Enquanto um deles começara a lutar com William, o outro fora em direção de Rey, fitando-a de forma assustadora. “Vejam só se não é a garotinha que nos roubou...” Embora tinha de se manter centrada em seu próprio combate, Rey não deixava de se preocupar com William. “Sabe uma coisa interessante? O modo como você age é muito semelhante ao de alguém que o rei Devar gostaria muito que capturássemos.” Um sorriso se abriu nos lábios do cavaleiro. “Eu não deveria tê-la subestimado, princesa dos ladrões, porém, dessa vez você não terá a mesma sorte.” O coração de Rey passara a disparar mais rápido, agora eles sabiam sobre sua verdadeira identidade, e se fosse capturada... Devar não mostraria misericórdia. 
O homem desembainhou a sua espada, e atacou, Rey conseguiu desviar do golpe, rolando para o lado. Por sorte, dessa vez tinha o seu arco consigo, todavia, antes que pudesse retirá-lo de suas costas, o homem investiu contra a garota novamente, a morena conseguira se esquivar mais uma vez, contudo, a lâmina acertou de raspão o seu braço esquerdo. Rey rapidamente se recompôs. A parte negativa de ser uma arqueira, era de que teria dificuldades em usar o arco em um combate corpo à corpo. Embora quisesse, não poderia fazer uso do mesmo, não no momento, então retirara da bainha presa em sua cintura, uma adaga que sempre carregava consigo. O homem riu, debochando da mesma, porém, Rey não se acovardou, sabia que poderia vencê-lo facilmente somente com aquela adaga. O cavaleiro atacou novamente, dessa vez, empunhava a sua espada com mais força, como se estivesse sedento por sangue, o que havia sido um erro fatal. Rey abaixou-se assim que a lâmina passara cortando o ar sobre a sua cabeça, a garota aproveitou da brecha para assim, atacá-lo de baixo para cima. Havia encontrado uma brecha em sua armadura, onde a pele de seu antebraço estava totalmente desprotegida. Com a sua adaga em mãos, enfiara a lâmina naquele ponto, cortando-o profundamente, e recuando. O ponto não era vital, contudo, a dor fora suficientemente forte, para que o cavaleiro largasse a sua espada no chão, segurando com a outra mão a ferida por onde jorrava sangue. O mesmo urrava de dor, e Rey teve uma sensação de já ter presenciado aquela cena na noite anterior, “simplesmente patético”. Aproximou-se do mesmo, com uma expressão neutra em seu rosto, embora estivesse suada e um pouco cansada devido ao pequeno combate inesperado que tivera. — Mande lembranças ao seu rei! — Dissera, e com o cabo de sua adaga, segurando pela lâmina, Rey batera com força na cabeça do homem, que despencou no solo, totalmente desacordado. 
Seu braço e sua mão estavam cortados, entretanto, tentou ignorar os pequenos ferimentos, mais tarde cuidaria dos mesmos, então, ouviu William gritar o seu nome, Rey estava tão entretida no combate, que havia esquecido-se completamente do rapaz. Correra na direção do mesmo, que pelo o que podia notar, havia conseguido dar conta do outro cavaleiro sozinho. Rey suspirara aliviada. — Eu estou aqui. — Dissera, enquanto tentava recuperar o fôlego.  — Você está bem? — Rapidamente o percorrera com o seu olhar, até notar o ferimento na perna do mesmo. — Você foi ferido... — O ferimento parecia ser mais grave do que aqueles superficiais que havia adquirido. Uma pontada de culpa tomara conta de si, se não o tivesse envolvido em seus planos... Não gostaria que nada daquilo tivesse acontecido, e por sua culpa, William sangrava, quando na verdade, deveria ser ela. — Eu sinto muito, foi tudo a minha culpa! — A preocupação novamente lhe atingira, e então, ajoelhou-se no chão, rasgando um pedaço de pano da sua própria roupa, em seguida, retirou a mão de William, e amarrara cuidadosamente o pano por sobre a ferida. No momento, não podia fazer muita coisa, mas esperava que aquilo fosse ajudar a estancar o sangue, e quando voltassem para casa, Lundist poderia cuidar melhor do ferimento.
Common enemy ☠ Rey & Jorg {flashback}
— Bom dia. — Jorg respondeu, terminando sua refeição. — Não, na hora certa.
— Sim, é claro. — Disse, já havia pegado sua espada, e Lundist havia preparado as provisões para serem levadas, Jorg só estava esperando por Rey. Quando ela terminou de comer os dois se despediram de Lundist, que de novo os disse para ter cuidado, e foram em direção à vila em que os amigos de Rey moravam.
Jorg estava um pouco ansioso, sabia que poderiam ser encontrados pelos cavaleiros, e mesmo que não achasse que Lundist deveria se preocupar tanto não gostaria que fossem pegos com os mantimentos roubados.
Como na noite passada, não conversou muito com Rey durante o caminho, o silêncio daquela vez entretanto era consideravelmente mais confortável. Saber mais sobre ela, e sobre o que fazia dava mais segurança a Jorg, sem mencionar saber que ela podia sim se cuidar sozinha, pelo menos não teria que lutar sozinho se os cavaleiros os encontrassem.
Já estavam perto da vila, Rey mencionou empolgada que estavam chegando, quando eles os encontraram numa estrada quase vazia. Jorg não os ouviu até que fosse tarde demais, quando o fez, eles estavam perto demais para que pudessem fugir. Rey também parecia ter sido surpreendida. Sem muito tempo para questiona-la Jorg desembainhou sua espada e se preparou para a luta.
“O cego quer brigar.” O mesmo cavaleiro da noite passada disse ao outro, rindo. Pelo menos dessa vez Jorg teria a chance de acabar com ele.
Sem responder o atacou, o cavaleiro foi pego de surpresa, a lâmina da espada raspou contra seu braço, Jorg sorriu, defendendo-se do golpe que ele deferiu. O som de metal contra metal não deixava com que escutasse como Rey estava se saindo, o que podia ser bom, não devia se deixar distrair.
Defendeu outro golpe, a espada do outro entretanto foi mais abaixo do que Jorg havia esperado e pegou em sua perna, não sabia quão ruim o ferimento havia sido mas não tinha tempo para conferir. Golpeou o cavaleiro com o pomo da espada, aproveitando o paço para trás que ele deu para o golpear novamente, dessa vez contra a mão. Ouviu o barulho que a espada fez ao cair no chão, e antes que o outro pudesse a pegar o chutou, ignorando a dor que o movimento causou.
O homem caiu ao chão, e Jorg o golpeou com o pomo da espada até que parasse de se mover. Estava sem fôlego, suado, e cansado quando terminou, e foi necessário algum tempo até que se recuperasse o bastante para se lembrar de Rey.
— Rey? — Gritou, pressionando a mão contra o ferimento em sua perna.
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O único pensamento que rodeava incessantemente a sua cabeça, era de que seria pega, e não fazia ideia de qual era a lei em Cygnar, para aqueles que roubam do rei. Talvez fosse presa e permaneceria encarcerada pelo resto de sua vida, ou então, fosse executada para que servisse como um exemplo, ou até mesmo, poderiam mandá-la de volta para Llael, e deixasse que Devar decidisse qual seria o seu destino. De qualquer forma, nenhuma das opções lhe pareciam agradáveis, e mesmo que sempre corresse tais riscos, e não se importasse com os mesmos, agora, não gostaria que alguma coisa acontecesse consigo, não antes de... Encontrar a sua família. No final, era apenas sobre isso que se tratava o seu medo e insegurança.
Engoliu em seco, quando ouviu a pergunta do rei, de que teria sido ela quem os roubara. “Droga!” Como sairia sã e salva daquela situação? Teria de encontrar um solução o mais rápido possível. Correr já não mais adiantaria, o rei poderia colocar todos os guardas atrás dela, e não teria a mínima chance contra os mesmos. E se pulasse da janela? Não, era muito alto, se a queda não a matasse, provavelmente a deixaria paraplégica, e seria mais outro destino que não gostaria de ter para si. 
Sua mente trabalhava rapidamente em encontrar uma resposta, até que por fim, chegou na conclusão de que a esta altura, mentiras não lhe ajudariam. Fechara os olhos, e suspirara, buscando dentro de si a coragem e motivação que faziam-na seguir adiante todos os dias. Voltou a abri-los, estes foram direto no encontro dos olhos do jovem rei, e então calmamente caminhara em direção ao governante de Cygnar. — Sim. — Dissera, arqueando uma sobrancelha. — Eu não nego, estive aqui e roubei algumas joias, e voltei para roubar de novo. — Cessara os seus passos quando já encontrava-se relativamente próxima do homem. — Contudo, eu acredito de que as suas preciosas joias, serviram para um bem muito maior do que apenas ficarem enfeitando a sua penteadeira. — Ela estava realmente fazendo aquilo? No momento, Rey já não se importava mais com o que poderia acontecer com ela, fossem quais fossem as consequências, não se arrependia, e se pudesse, teria feito exatamente a mesma coisa. — Com tantos cidadãos passando fome no reino, e o rei se preocupa apenas com algumas joias que desapareceram? — A garota não pensava que poderia enfrentá-lo, entretanto, após retomar a sua coragem, agora nada poderia fazê-la parar, estava certa sobre suas ações, sempre quisera saber qual seria a resposta de um governante vaidoso. “Todos os reis são iguais”.
Dangerous 💍 Rey & Leto {flashback}
Era mais uma daquelas noites. Noites em que seu sono se recusava a vir, em que ele rolava na cama incessantemente até que desistisse de tentar dormir, seus músculos tão tensos quanto mais cedo, e pegasse algo para ler e se distrair. O sono tendia a chegar a alguma altura quando o fazia, entre as palavras escritas diante de seus olhos e o crepitar da lareira desaparecendo gradativamente.
Entretanto, por ora ele ainda tinha algum tempo antes que ele chegasse. Aprendera havia muito a esquecer-se dele e se focar única e exclusivamente em sua leitura. O silêncio da noite era reconfortante. A brisa que entrava pela janela era fresca. Conhecia praticamente cada vírgula do texto que tinha em mãos, mas ele nunca deixava de fasciná-lo. Apesar de tudo, se arriscaria a dizer que estava em paz.
Estava tão imerso no que fazia que o ranger da porta se abrindo chegou ao seu cérebro tardiamente. Seu cenho se franziu, incerto de que ouvira algo de fato ou se fora apenas um ruído cortando a noite, exacerbado pela quietude. Mas não conseguia se livrar da sensação de olhos a queimar sua nuca.
Virou a cabeça. Não, não era apenas uma sensação. Realmente havia alguém ali.
Uma mulher. Uma desconhecida.
Leto tateou o ar por uma arma, até lembrar-se de que as suas se encontravam fora de alcance, sobre sua mesa. 
— Quem é a senhora e o que faz aqui? — demandou. Seus olhos já a percorriam inteira, na tentativa de decifrá-la, de encontrar respostas. Pelo que conseguia ver com a limitada iluminação do fogo da lareira, encaixava-se na descrição de Arya da mulher que ela acolhera no castelo. Mas já deveria ter ido embora. O que fazia ali, sobretudo em seus aposentos?
Deteve-se em sua mão, no anel em seu dedo. Estreitou os olhos para se certificar do que via, mas era realmente ele. Reconheceria aquele objeto em qualquer lugar. Dera falta dele naquela manhã, assim como de tantos outros. Mas aquele…
Cerrou os punhos com força, tentando conter a ira que nascia em seu interior.
— Já esteve aqui antes, não esteve? — sua voz estava tensa. — Foi quem nos roubou?
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Por mais que Rey estivesse interessada quanto à verdadeira natureza daquela mulher, de fato, não era relativamente da sua conta. Talvez estivesse falando a verdade, ou mentindo para que pudesse conseguir o que tanto queria, Rey já lidara com este tipo de pessoa, entretanto, não estava em condições de negar uma proposta como aquela, e afinal, não estaria roubando nada que pertencesse a outra pessoa, e sim pegando o que era dela e trazendo de volta, isto é, se a sua história fosse verdadeira, porém, uma vez que a ladra já havia aceitado o serviço, não voltaria atrás.
Ouviu atentamente a descrição do objeto, e tinha a certeza de que logo o encontraria quando o visse. Estava tão distraída pensando em planos e estratégias, que o nome quase passou desapercebido em sua mente. Quase. Até que finalmente deduzira de que realmente havia escutado direito. Ela conhecia aquele homem, e sabia que o mesmo poderia ser um charlatão. Entretanto, Ahmiran também era esperto, e não seria tão fácil roubar dele, mas ela era melhor ainda. 
— Certo, me encontre nesse mesmo lugar daqui no máximo... — Fez uma breve pausa para pensar em quanto tempo levaria até que pudesse executar o serviço, e então, retornar para o local combinado. — Uma hora. Eu não vou demorar mais do que isso. — Rey fitava a mulher diretamente em seus olhos.  — E não se esqueça de trazer o resto do meu pagamento.
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Do what I want ☣ Megara X Rey
Megara notara que a mulher podia ser humilde, mas era extremamente esperta, havia decifrado-a rapidamente, embora a bruxa ainda se perguntava se ela havia apenas palpitado. – Bruxa? – Riu com desdém – Sou apenas alguém com dons especiais. – Deu de ombros, demonstrando não se importar tanto com os “dons” que esta mencionara. 
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Estava satisfeita por a outra ter aceitado a sua oferta, precisava daquele colar o mais rápido possível. Se de fato ele havia encontrado-o a pouco tempo na floresta, com marcas de sangue novo próximo, como Ahmiran havia mencionado, talvez algum de seus parentes podiam estar vivos. A chama de esperança havia se acendido dentro de si, mas a amargura da bruxa fez questão de apaga-la em fração de segundos. 
– É um medalhão redondo, feito de prata puro. Possui aspirais em todo o contorno, você vai identifica-lo assim que o ver. Você vai encontra-lo nas mãos de um charlatão vendedor de mercadorias no meio da cidade. – Parou por um momento, fitando a moça. Tinha de se lembrar o nome do homem… – O nome dele é Ahmiran. 
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                                                                “I know all about waiting. ”                                                                           “For family”
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Your Majesty ♚ Rey & Cassandra {flashback}
Estava decidida. Executaria aquele plano, e nenhum pensamento poderia fazê-la voltar atrás agora. Esperava ansiosamente, com sua armadilha preparada, só bastava ser paciente, e logo poderia executar o plano que há semanas havia planejado. A rainha Cassandra passaria com a sua carruagem real por aquele caminho no meio da floresta. E seria o momento perfeito para roubá-la. Nunca havia feito isso com a rainha antes, não diretamente, estava um tanto quanto ansiosa para conhecer a majestade de Llael. 
Quando os sons da carruagem ficaram relativamente altos o suficiente para que Rey pudesse escutar, a mesma rapidamente escondera-se atrás de uma árvore, enquanto esperava o momento certo para atacar…
Assim que obtivera uma visão mais ampla dos cavaleiros que guiavam os cavalos, Rey apontara uma flecha em direção ao primeiro, e sem mais delongas a disparou, atingindo o braço do mesmo, o homem pendera desmaiado ao lado do amigo, que parecia não entender o que estava se passando. O outro guarda olhou ao redor, enquanto os cavalos reduziam a velocidade, até pararem totalmente. Rey lançou mais uma flecha, que dessa vez atingiu o ombro do homem, e assim como o outro, este também pendera desmaiado, ainda montado no cavalo, uma cena um tanto quanto cômica.
As flechas funcionaram, e estava grata por isso. Havia conseguido uma poção de sono com uma bruxa, e então, embebera as pontas de suas flechas no líquido e torcera para que funcionasse. Iminentemente, estava feliz com o resultado, contudo, não sabia por quanto tempo os guardas permaneceriam desacordados, por isso tinha de agir o mais rápido possível.
Saiu de seu esconderijo, aproximando-se da carruagem, ainda com o arco e flecha em prontidão. — Majestade, peço gentilmente para que saía da carruagem. — Dissera, com o tom de sua voz em alto e bom som. — Ou então eu mesma terei de retirá-la, e isso não será nada agradável.
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I can't turn back now ❌ Rey & Siegfried {flashback}
Uma das características que mais apreciava nas festividades, era o fato de que as tabernas se enchiam de pessoas com o intuito de embriagar-se completamente. Não sabia qual divertimento aquilo poderia causar; se fosse apenas para aproveitar o sabor das bebidas… Mas estes não contentavam-se em apenas provar, tinham de beber até não aguentarem mais. “Patético, simplesmente patético”, não havia outra coisa que Rey pensava senão aquilo. Contudo, sentia-se totalmente grata por esse fato. Afinal, já conseguira furtar muitos orens de ouro sem que o cidadão sequer notasse que foi roubado, e quando o fazia, já era tarde demais.
A garota encontrava-se encostada na parede, com um copo de hidromel em mãos, vez ou outra bebericava do líquido, entretanto, era apenas um disfarce, o que ela de fato fazia, era observar todas aquelas pessoas. Analisava cada ser individualmente, julgando o quão bêbados já estavam, não podia negar que haviam muitos no local, criando diversas possibilidades e estratégias. 
Entretanto, se concentrava em apenas uma mesa, em que encontravam-se um grupo de guerreiros, estes totalmente embriagados. Suas vozes podiam ser ouvidas do outro lado do recinto, o que deixava Rey um tanto quanto irritada, no entanto, tinha de se controlar, para não estragar completamente o seu disfarce. Os observara durante alguns minutos, até que um dos guerreiros levantara-se da cadeira, e saiu cambaleando em direção à saída. Uma oportunidade perfeita. O mesmo deveria estar tão bêbado quanto os seus colegas. 
Sendo assim, deixou o seu copo de hidromel, que havia ingerido apenas metade do líquido, sobre a mesa mais próxima, e passou a caminhar em direção à saída também. Após aproximar-se o suficiente do homem, Rey esbarrara propositalmente com o mesmo, fingindo estar levemente embriagada, aproveitando do momento para enfiar a mão nos bolsos do homem. — Oh, me desculpe, sir. — Dissera, com um sorriso falso. 
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Dangerous 💍 Rey & Leto {flashback}
Após roubar algumas joias do castelo na madrugada anterior, Rey conseguira vender a maioria delas, entretanto, ficara com um anel para si, e o mesmo encontrava-se em seu dedo anelar, provavelmente também o venderia mais tarde. A morena havia se empolgado tanto ao ver o lucro que obtivera com as joias, que já pensava em infiltrar-se no castelo novamente, e roubar mais algumas, lamentava-se de que na noite anterior não havia tido espaço o suficiente na sua bolsa para carregar mais coisas. Afinal, ela não estava preparada o suficiente, contudo, dessa vez levaria uma bolsa maior, e com espaço o suficiente.
Quando as três luas atingiram seus ápices no céu estrelado, e quando este mesmo estava escuro o suficiente, Rey estava pronta para agir. Passou pelo pátio como um gato furtivo, e adentrou o castelo, pelas mesmas passagens que Arya havia mostrado para Rey, que por sua vez, guardara o caminho muito bem em sua memória. Quando foi preciso, escondera-se de alguns guardas. Não havia sido uma tarefa particularmente difícil, por anos havia feito aquilo, escondendo-se como se não houvesse ninguém no local, motivo que gerara um de seus apelidos, “Ninguém”, como alguns costumavam chamá-la. 
No final, ela era realmente ninguém, e gostava de como soava a palavra. Sabia que Leto havia posto alguns guardas atrás do ladrão, afinal, quem não o faria? Todavia, eles não tinham as suas feições em mente, então, seria complicado procurar um rosto por entre milhares, qualquer um poderia ser o ladrão. Mesmo que Arya se lembrasse de sua face, e a descrevesse completamente, seria apenas um esboço de sua verdadeira fisionomia, logo, não temia que alguém fosse reconhece-lá de imediato, dificilmente o fariam.
Como já estava de madrugada, não haviam empregados em qualquer lugar do castelo, imaginou que todos estivessem dormindo, assim como o rei. Apesar de estar visitando o castelo pela segunda vez, Rey ainda se surpreendia facilmente com todo o luxo do mesmo. Poderia visitá-lo todos os dias, e ainda assim, nunca se acostumaria.
Refazendo os mesmos passos que da noite anterior, a garota caminhara por entre os corredores, até parar de frente a porta do quarto desejado. O quarto do rei. Antes de tentar abri-la, imaginou que esta estaria trancada, como da última vez. Agachou-se no chão, retirando as gazuas de dentro da bolsa. Após movimentá-las cuidadosamente dentro da fechadura, para que não quebrassem, um barulho se fez ouvir. Rey as guardara novamente dentro de sua bolsa, e então, levantou-se. A adrenalina percorria por toda a sua veia. 
Quando finalmente abrira a porta, o seu rosto foi tomado por uma expressão de surpresa, e seu corpo ficara imóvel. Seus olhos avistaram o rei, ainda acordado, lendo um livro perto da lareira. Nem por um segundo Rey havia imaginado que o mesmo ainda estaria acordado. Estava totalmente imobilizada pelo pavor, aquela seria a primeira vez em que havia sido pega no ato. Mesmo que seu cérebro dissesse para que a mesma corresse para o mais longe possível do local, Rey sentira-se incapacitada de fazê-lo. Tudo o que pôde fazer foi permanecer no mesmo lugar, ainda boquiaberta.
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Na manhã seguinte, Rey levantou sentindo-se revigorada, e animada. Mal podia esperar para quando fossem distribuir as provisões. Apesar de também sentir-se levemente cansada, pois mesmo após despedir-se de William, para que fossem dormir, ainda assim não conseguiu pegar no sono, e passara a noite toda relembrando de tudo o que havia conversado com o garoto, tornando completamente difícil não pensar em seus pais. 
Embora ainda fosse cedo, Rey não gostaria de perder nenhum minuto sequer, e quanto antes fossem, seria melhor até mesmo para que não topassem com nenhum guarda do rei, que à essa altura, já estavam procurando por eles. Seguiu em direção à cozinha, somente para notar que William e Lundist estavam acordadas, por um momento imaginou se havia dormido mais do que deveria. — Bom dia. — Dissera, enquanto pegava um pedaço de pão. — Espero que eu não tenha dormido demais. — Somente quando o alimento atingiu o seu estômago, Rey notara o quanto estava faminta, sendo assim, devorara completamente o pão.  
— Então, você está pronto? — Tocara levemente no ombro de William, esperando que a resposta fosse sim. 
Common enemy ☠ Rey & Jorg {flashback}
Apesar de ser reconfortante ouvir aquilo, Jorg tinha suas dúvidas de que fossem mesmo gostar dele. Eles conheciam Rey, sabiam o que ela fazia, e eram gratos por sua ajuda, mas mesmo que talvez associassem isso à ele também, por estar acompanhando Rey, provavelmente não gostariam tanto se soubessem quem ele era. De qualquer forma não era como se fossem ficar sabendo, e, mesmo com tal incerteza, apreciava o fato de Rey dizer aquilo.
Não muito depois eles decidiram que estava tarde e que se quisessem levantar cedo no outro dia deveria ir se deitar logo. Jorg se despediu de Rey e seguiu para o quarto que Lundist havia cedido à ele. Levou algum tempo até que adormecesse mas quando finalmente o fez seu sono não foi atormentado por pesadelos ou memórias, e acordou com um suspiro aliviado por isso.
Lundist já estava acordado quando Jorg saiu de seu quarto pela manhã, sabia que ele ainda estava preocupado, entretanto ele se manteve calado e Jorg ficou quieto também. Lundist colocou um prato em sua frente, e mesmo que não estivesse com muita fome sabia que discutir com ele não acabaria bem, então comeu em silêncio enquanto esperavam por Rey.
“Quero que tomem cuidado hoje,” Lundist finalmente disse, Jorg suspirou. “Aqueles cavaleiros ainda podem estar procurando por vocês. Não acho que preciso dizer o que aconteceria se descobrissem…” Ele cortou a si mesmo antes mesmo que Jorg pudesse o interromper. “Além do mais, se eles souberem quem Rey é, podem querer agradar o rei.”
“Eu sei,” Respondeu, um tanto exasperado. “Tomaremos cuidado, eu prometo.”
Lundist não parecia satisfeito com a resposta, mas não respondeu.
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Por um minuto, Rey ficara estupefata devido à imensidão daquele castelo. Nunca havia imaginado estar em um antes, era de fato glorioso, entretanto, não conseguia se imaginar vivendo em um, sabendo das condições que outros moradores do reino se encontravam, muitos não tinham nem uma casa direito para morarem. Não sabia como rei de Cygnar lidava com a situação, mas sabia bem que em Llael, Devar fazia vista grossa quanto à isso. 
Havia seguido a elfa durante todo o percurso, até adentrarem o castelo pela cozinha. Não tinha nenhuma vivalma no local, e silenciosamente Rey agradecera por isso, não gostaria que ninguém a visse rondando o castelo, com exceção de Arya, que na manhã seguinte, provavelmente nem fosse se lembrar do que havia feito, e Rey esperava que isso de fato ocorresse, afinal, facilitaria um pouco para ela, pois se o rei de Cygnar souber que foi roubado e por quem, provavelmente colocaria os seus guardas atrás dela. Ao menos era isso que Devar fazia o tempo todo, em Llael já se tornou altamente procurada.
Seguira Arya pelas escadas, que levavam para os dormitórios. Tudo era extremamente imenso naquele castelo, que por um momento, Rey se sentira demasiadamente pequena, como se sua mera existência fosse insignificante em meio à todo aquele luxo. — Obrigada. — Sussurrara para a elfa. — Durma bem. — Dissera com um sorriso nos lábios. Rey sentia-se levemente tonta pelo Bafo de Dragão, mas ao julgar pelo estado em que a elfa se encontrava, imaginava que ela estava se sentindo pior ainda. 
Rey soltou um longo suspiro, adentrou o quarto que supostamente deveria dormir ali, calmamente olhava os objetos ao redor, e aparentemente, não havia nada de valor que pudesse roubar. Fez uma careta, obviamente, teria de ir para os lugares onde os itens valiosos com toda a certeza estariam. Teria de ser sorrateira para não causar nenhum ruído indesejado. Rey calmamente andara em direção ao quarto da Arya, abriu a porta que estava destrancada, com cuidado para não causar nenhum rangido. Seus olhos foram em direção à elfa, que estava dormindo em sua cama, aparentemente, o seu sono estava pesado o suficiente para que não notasse a presença da outra. Rey agradeceu silenciosamente ao Bafo de Dragão. Passo por passo, foi de encontro com a penteadeira da morena, sobre ela, estavam espalhadas algumas joias. “Ela não precisa de tantos colares”, pensara, enquanto rapidamente colocava alguns dentro de sua bolsa. “Talvez ela nem sequer se dê falta”. Com toda a certeza, as joias seriam de maior proveito para outros.
Imaginava por quanto poderia vender aqueles colares, e somente o pensamento fez com que um sorriso aparecesse em seus lábios. Uma boa quantia, não tinha dúvidas. Mas ela estava dentro do castelo do rei, não sairia de lá com apenas algumas joias, aquela havia sido a melhor oportunidade de toda a sua vida. Só teria de encontrar o quarto do rei, considerando que lá estaria os bens de maior valor. 
Sem causar qualquer barulho, Rey caminhava pelo imenso corredor, onde vários dormitórios estavam dispostos um do lado do outro. Por um momento, a morena sentiu que estava perdida, se perguntando qual dos quartos seria o do rei, até que avistou um em que a porta parecia ser mais bem trabalhada. Obviamente, tinha que ser aquele quarto. Levou a sua mão até a maçaneta, somente para confirmar as suas suspeitas. Estava trancada. Então, Rey ajoelhou-se no chão, e de sua bolsa retirou duas pequenas gazuas, e cuidadosamente, moveu-as por dentro da fechadura, até que um pequeno clack se fez, e um sorriso se formou nos lábios da morena. Havia aprimorado as suas habilidades em abrir fechaduras, e cada vez mais, tornava-se melhor naquilo. Sem mais delongas, a garota adentrara o quarto, este era ainda maior e mais sofisticado que os demais, a cada minuto que permanecia naquele lugar, Rey era surpreendida por todo o luxo que o cercava. 
Seus olhos foram em direção ao homem que dormia confortavelmente em sua cama macia, sem camisa e cobertor, nunca imaginou que um dia veria um rei naquele estado. Contudo, tinha de se concentrar em sua missão. Com passos comedidos e cautelosos, sem mais delongas, a morena fora em direção ao móvel onde havia algumas joias. Essas eram ainda mais refinadas e elegantes que as da elfa. Rapidamente apressou-se em colocar tudo dentro de sua bolsa, enquanto olhava por sobre o ombro, checando se o rei ainda estava dormindo. 
O quanto insano aquilo era? Se fosse pega... Não gostava nem de imaginar as consequências. Em Llael provavelmente seria executada em praça pública, já que roubar do rei é considerado um crime gravíssimo. E muito embora soubesse perfeitamente dessa lei, Rey não conseguia conter-se, apenas tomava cuidado para que não fosse capturada pelos cavaleiros de Devar.
Após guardar todas as joias, Rey caminhou em direção à saída, ainda mantendo os passos calmos para que não causasse nenhum ruído indesejado. Quando por fim emergira do lado de fora, pode respirar aliviada. Lançara um breve olhar para o rei, ainda dormindo — Tenha bons sonhos. — Sussurrara e sem mais delongas, puxou a porta, fechando-a novamente. “Consegui!” Nem Rey parecia acreditar no que havia feito, embora soubesse perfeitamente que ainda estava cedo demais para contar vitória. Primeiro, precisava sair do castelo sã e salva, e então, poderia finalmente comemorar. 
Com sua bolsa cheia e pesada, caminhou para fora do castelo, seguindo os mesmos passos que havia feito com a elfa. Um sorriso triunfante tomava conta de seus lábios quando finalmente havia deixado para trás o local. 
Agora sim ela podia comemorar.
A toast to your victory... And mine 🍷 Rey & Arya
Arya balançou a cabeça em concordância, antes de terminar o líquido da caneca com um grande gole. Levantou-se da mesa, indo de encontro com Rey, antes de pegar o casaco da cadeira ao seu lado. O que mais queria naquele momento era sua grande e confortável cama, e assim como ela, achava que a outra também queria, finalmente, um lugar reconfortante para passar a noite. 
Ao chegarem no castelo, Arya apontou em silêncio para Rey, fazendo sinal para que arrodeassem o casarão. Somente servos entravam pela cozinha caso a família real precisasse de algo imediato, mas como Lydia não residia mais aquele local, Leto nunca abusava de seus serviçais, ou seja: tudo limpo. Abriu a porta da cozinha com um ruído, fazendo uma careta pelo pequeno barulho provocado. Caminhando apressada e silenciosamente, a elfa finalmente adentrara o castelo. Tudo estava calmo, os guardas nas portas principais não pareceram notar sua presença, e então, Arya subiu as escadas, esperando que Rey a tivesse seguido. Ao chegar no topo, notara que o quarto ao lado do seu estava totalmente vazio, porem muito bem arrumado, como se soubessem que iriam receber visitas. – Você pode ficar neste quarto – sussurrou, apontando para o cômodo ao lado. – Mas lembre-se de não fazer muito barulho. – sua cabeça latejava devido ao consumo excessivo do Bafo de Dragão. Literalmente, precisava descansar. – Amanhã nos falamos, Rey. Tenha uma boa noite! – Disse com um breve sorriso embriagado, antes de entrar em seu quarto e se jogar na cama, dormindo feito uma pedra. 
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Rey podia se dizer que não era do tipo que oferecia os seus serviços em troca de dinheiro, não era uma mercenária. Entretanto... Algo lhe dizia que deveria aceitar aquela oferta, não sabia ao certo responder o porquê. Os seus olhos fizeram uma rápida análise da mulher misteriosa parada em sua frente, porém, não conseguiu chegar em conclusão alguma. 
Levantou-se, ainda fitando os olhos da outra, com certa curiosidade, porém, ainda mantinha-se cautelosa, afinal, era uma total desconhecida e suas intenções poderiam ser mais do que apenas dizia ser, embora a oferta da mesma lhe parecia suficientemente atraente para aceitar o serviço. “Prever o meu futuro?” — Você é uma bruxa? — Indagara, nunca havia conhecido uma antes, e mesmo que ela fosse capaz de prever o seu futuro, Rey não tinha certeza se gostaria de sabê-lo.
Ponderara por alguns instantes e então, sem mais delongas, pegou os orens de ouro que a outra lhe oferecera, com certeza faria bom uso daquele pagamento. — O que eu preciso roubar? — Perguntara, enquanto rapidamente guardava os orens em sua bolsa. — Quem é esse homem? — Após guardá-los, voltou o seu olhar para a mulher. — E o mais importante... — Arqueara uma sobrancelha. — Onde posso encontrá-lo?
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Do what I want ☣ Megara X Rey
Abusada, Megara pensou. Seria importante, extremamente importante, e ao seu ver, a bruxa sabia veementemente que a outra não possuía nada mais importante para fazer naquele dia, a não ser ficar deitada no meio da floresta tirando um longo cochilo nas sombras das árvores.
– É de extrema importância, preciso de um favor seu. A mulher continuou a olhar para a ladra, mas desta vez com os braços cruzados, a expressão não mudara me nenhum momento. Se não tivesse de se manter calma perante a outra, Megara já teria surtado. O medalhão da família dela estava em maos totalmente desconhecidas, e talvez com aquele colar, ela pudesse encontrar os outros membros restantes do incência que matara a todos.
– Um homem tem o que é meu, e eu preciso que pegue de volta pra mim, pago o quanto quiser e até posso prever seu futuro de graça. – Ainda séria, Megara tirou alguns orens de ouro do bolso do vestido, erguendo a mão para a outra ainda no chão. – Pagamento adiantado. – Ergueu as sobrancelhas por alguns segundos – Então, o que me diz?
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