Tumgik
pontotext · 5 years
Text
Ele me disse que o amor que é sentido dá um ótimo texto ou uma ótima música porque há dor. Concordei. Em partes.
O amor sentido é amor da mesma forma. Mas vazio. É a reciprocidade em palavras e toques. É o beijo quando dá tempo. É aquela saída rápida só pra dizer que saiu. É a transa fria num colchão quente. É a cama vazia nas noites geladas. É a saudade presa a um momento e não a alguém.
Agora o amor vivido... Ah, o amor vivido é a mão na cintura quando ninguém pode ver, é aquela troca de olhares no meio do público, é aquela saída pra comer na esquina no carrinho de lanche, é aquele beijo quando ninguém pode ouvir. Não há transas. Há o “amor feito”, quando os dedos entrelaçam e escorregam da direção do ombro pra cima da cabeça. É a cama cheinha de pizza e chocolate nas noites frias e nas noites quentes cheinha de copo de gelo. É o beijo com raiva no meio da briga. É entrega. É arriscar tentar escrever sobre o outro nas melhores linhas. É repousar a paz na paz do outro. É a saudade quando dá hora de ir embora. Quando dá 3 minutos que a pessoa se foi. Pra sempre. É a dor do corte na pele, o coração não bate mais da mesma forma. É desigual. Não dá mais pra sentir o pulso. É contar no calendário quantos dias é e foi necessário para superar. Parece que as feridas nunca mais irão fechar, que irão criar berne de tão difíceis de cuidar. Mas fecha. Cura. Esse sim é amor de verdade. Quando a gente sente todo tipo de sentimento dentro de um único relacionamento. É esse amor que dá uma música boa ou um bom texto. É quando alguém é tirado da gente por uma força maior e não depende da gente para tê-la de volta.
As vezes é necessário dizer adeus, mas uma música sempre nos faz bem.
3 notes · View notes
pontotext · 5 years
Text
Ressignificados
Estávamos nus, debaixo do lençol, numa quarta feira de manhã, fria e com o sol brilhando lá fora. Seus braços me seguravam e eu acariciava sua barba e olhava atentamente para seus olhos castanhos. Você dizia palavras bonitas. Senti, naquele momento, respeito, paixão e carinho.
Carinho. Foi desta forma que você me disse que tinha me ressignificado. Você me via com carinho, sentia carinho. E eu senti abraçada por ele e suas palavras.
Meu coração palpitou, não vou mentir, quando disse: “Eu sentia algo por você que eu não queria sentir”, eu entendi. Eu entendi o medo que passou entre nossos corpos semanas antes e o medo que agora estava a poucos centímetros de nós. Entre nós.
“Não criemos nada entre nós. Estamos aqui, mas não quero te machucar ou me machucar”
E tudo ficou da mesma forma que era antes.
“Queria te fazer um café da manhã e ouvir você me contar de como está sua vida”.
Há quanto tempo não tínhamos um momento nosso?
“Demorei pra me perdoar das coisas que falei para você quando paramos de ficar”
Meu coração ficou mexido. Pareciam ovos batidos. E foi quando percebi que eu percebi que ainda gostava e gosto dele.
Mas depois dessa quarta-feira fria e gostosa, as coisas mudaram um pouco.
Comecei a tentar me aproximar mais e parecia que ele se afastava. Até que chegou um momento em que eu precisei ressignificar ele. Nós.
Ontem, amei. Hoje, gosto.
Hoje, tanto faz, da mesma forma que tanto faz para ele. Hoje, “não vai rolar para te ver por causa de coisa x”, da mesma forma que ele. Hoje, percebi que ele nunca me amou de verdade. Gostar? Gostou. Era notável pelas palavras e ações. Hoje, só carinho. Hoje, sou tanto faz.
Amanhã, pra mim, ele pode ser só ele. Um qualquer. Da mesma forma que pode voltar ser meu amor.
Ele escreveu um texto falando sobre um amor passado. Ele nunca escreveu sobre nós, e eu? Fiz uma coletânea de textos sobre nós. Sobre ele.
Amanhã, ele pode ser só ele. Um qualquer. Da mesma forma que pode voltar ser meu amor. Ressignificarei.
Mas amanhã.
Amanhã eu vejo.
0 notes
pontotext · 5 years
Text
Canção
Folhas amassadas ao chão. Rabiscos em folhas recicláveis. Rasgos rasgados. Coragem. Notas perdidas entre linhas, Linha um:      Você Linha dois:      Eu Linha três:      Nós Linha Qua... Amassado. Notas formam acorde. Preciso de Notas. Notas corretas. Harmonia? Conjunto de acordes. Linha um:      Eu Linha dois:      Você Linha T... Você. Você. Você é a nota correta. In Correta. Fora do acorde. Uma canção se faz sem uma nota. Você. Não faz sem uma nota. A vida é uma canção. E você é uma nota. Na minha canção.​
0 notes
pontotext · 5 years
Photo
Tumblr media
38K notes · View notes
pontotext · 5 years
Text
Edifício
Escrever, escrever, escrever, escrever. Quando minh’alma fará barulho ao invés de rabiscos em folhas e memória utilizada na RAM do computador? Eu grito meu amor e ninguém escuta. É como o “mute” e a tecla SAP da televisão: todo mundo vê e lê, mas ninguém escuta. Quando terei força para que me escutem? Todos dizem: “É só querer”, mas estão todos errados. Falar de amor nunca é fácil. É difícil e na maioria das vezes, não correspondido. E machuca. Não só minhas cordas vocais.
               Amor é como construir um edifício. É necessário terreno (sua base), engenheiro (o sentimento) e pedreiro (pessoas envolvidas na montagem), se há falta de um, não há forma alguma de se fazer e manter-se em pé. E se constrói e cai? Faltou material. Machuca todos ao redor. Mas o amor é cego e cruel, tanto quanto a vida. Tem relacionamentos que a gente não enxerga que não dá pé, não dá amarra e quebra a cara. Tem relacionamentos que a gente simplesmente não vê, existia tudo para dar certo, mas a gente deixa de lado. E tem aquele que a gente sempre peca e dá errado; o edifício cai.
               Esse último tipo de relacionamento é o que machuca mais. As vezes dizemos coisas ao outro sem perceber como aquilo pode machucar, é quando a insegurança bate e dizemos coisas que não deveríamos, é quando os cortes no pulso começam a sangrar e arder. Mas pode acontecer da vida sabotar. Parece que é pior. As almas estão ligadas, há fogo, amor e respeito, mas alguém vai embora ou algo leva alguém embora e a outra fica sozinha, despedaçada. Acontece muito. Aconteceu comigo e dói até hoje.
               O amor hoje em dia é difícil. Quase inexistente. Como se cada coração estivesse congelado. Há medo e receio em apegar-se. Nasci em época errada e agradeço por não ser a única. Há tanta gente perdida nesse mundo frio e sem tesão. Quero encontrar alguém um dia que eu possa chegar e dizer: “Somos duas metades de um só”, quero deixar um bilhete: “Seu coração ficou por aqui, te deixo com o meu”. Quero não ter medo de me jogar de cabeça. Quero casar na praia vestida de noiva e pé na areia. Quero pular as ondinhas e fazer um luau após. Quero fazer as bodas: papel, prata, ouro. Viajar o mundo dentro de um motorhome. Acordar algum dia dentro de uma barraca na praia ou no meio do campo e ter alguém junto. Quero acordar um domingo de manhã e ficar admirando as curvas do rosto alheio. Quero, algum dia, ter filhos e ensinar amar como eu amo. Quero deixar post its espalhados pela casa e fazer surpresas sem motivos. Quero uma aliança, não precisa ser ouro, o importante é ter nosso bordãozinho e nosso nome. Só quero alguém pra ser um porto seguro. Alguém pra chamar de casa.
               Ainda há esperança. Difícil de enxergar, mas há. Existe alguém em qualquer lugar no mundo que quer exatamente o que a gente quer, que vai aparecer na nossa vida da forma mais inexplicável, as vezes complicada, as vezes simples. Quem sabe?! As vezes essa pessoa está ‘fantasiada’ de nosso melhor amigo ou está bem do nosso nariz e a gente não vê por que não suportamos sair da nossa zona de conforto e tentar enxergar as coisas de uma outra maneira. Ou nós sabemos que ela está ali. Nós vemos e sabemos quem é, mas há algo que atrapalha e parece ser impossível aquilo existir, como se fosse necessário ter de reescrever as estrelas. Um amigo meu me disse um dia: “As pessoas se procuram”, deixo o questionamento: as pessoas se procuram ou a vida se encarrega de se reencontrarem de uma forma ou de outra?
               Enquanto não descobrimos, quero criar momentos e vive-los intensamente, como se não houvesse amanhã. Salvar o sorriso alheio numa polaroid e depois pendurar na parede com a data. Pisar na areia da praia e correr em direção ao mar, só esperando a sensação de gelado e molhado chegar. Ser emocionalmente instável, isto é, amar pelo tempo que seja: 1 dia, 1 ano, 1 semana. Beber até cair no chão e não se lembrar de nada no dia seguinte. Ver o amanhecer e o pôr do sol. Deitar no chão gelado da sala e brincar com os cachorros. Beijar o pescoço e morder a orelha de alguém. Ficar nervosa, vermelha e sentir borboletas no estomago quando ouvir aquela voz gostosa. Só quero criar uma vida para se lembrar, sem medo do que a vida nos guarda.
“Vou deixar de ser feliz por medo de ficar triste?”
Só quero construir um edifício, cheio de andares, cheio de amores diferentes. Só não quero e espero que não seja difícil.
0 notes
pontotext · 5 years
Quote
nós temos essa mania de achar que nada vai nos ferir. que nada vai nos afetar. que tudo acontece só com os outros mas meu amor, nós somos os outros dos outros.
0 notes
pontotext · 5 years
Text
O tempo me mantém em pé.
Mamãe sempre disse: “O proibido é mais gostoso”. Entendi agora. Amores escondidos sempre nos trazem os sentimentos mais profundos a tona. Me preocupa. Estou “presa” a um amor desse tipo. Onde ninguém pode saber da gente. Nem nós mesmos sabemos de nós mesmos. Só acontece. Eu cá. Ele lá. E a gente, algumas vezes aqui, outras vezes acolá.
Ele é uma pessoa que tem três caras. Talvez até três personalidades. A primeira, filósofo e professor. A segunda, o bad boy todo tatuado e sempre de cara fechada. E a terceira... É pela qual me apaixonei. A que faz a gente rir com algumas histórias, a que vai falar e rela no braço, a dos dentinhos tortos de quando ri, a que tem o nariz quebrado e tatuagens que pra ele significam muito e pra mim são desenhos sombrios e aleatórios, é a que faz um cafuné gostoso e beija bem, a que usa um perfume bom que fica grudado na gente, a que sabe ser safada mas também sabe conversar sobre assuntos que me prendem. É a personalidade e cara que eu conheço e tanto amo conhecer. E espero que só eu mesmo conheça. 3 semanas. Intensas. Que já me fazem sentir um pouco de ciúmes e raiva quando não me responde e está online. Que me faz querer um amor na minha vida. Guardar num potinho e levar pra cima e pra baixo. Me faz sentir medo de falar o que sinto e não ser recíproco. Me faz ser a garota mais chata do mundo. Me preocupa. É aquela vontade de ir pra Minas junto, mesmo com o medo absurdo de andar de moto. É querer conhecer a irmã e mãe que ele tanto fala e ama. É querer ele por perto a todo momento. Mas também é o medo de alguém descobrir sobre a gente. É incrível, porque muitas coisas andam me doendo ultimamente e essa me machuca demais. Porque há carinho, há afeto, há risadas, há um laço, mas não sei intensidade pelo o lado dele. Só pelo meu. Não sei se há uma reciprocidade em alguns aspectos e eu sinto vontade de chorar e me agarrar a algo porque eu não sei de nada. E se eu disser que sinto algo e ele não disser nada? ou dizer que nada disso é recíproco? E se ele estiver se afastando e não estou percebendo? As dúvidas me matam internamente. O cérebro frita. Perguntas rodeiam. E eu não sei as respostas de nenhuma delas. Parece que ele me quer por perto mas ao mesmo tempo parece que não quer “apenas eu”. Ele saiu de um relacionamento recente e eu entendo. Mas a única coisa que eu queria é que ele não me machucasse. E se você estiver lendo isso, Pe, (algum dia você vai ler) saiba que quero ser seu docinho, sempre. Docinho amiga. Docinho amor. Acho que só o tempo vai poder dizer. Minhas perguntas me matam, você me deixa boba e toda confusa, ‘nós’ me deixa nervosa e o tempo... O tempo me mantém em pé. Mas só porque quero saber o final dessa história.
0 notes
pontotext · 5 years
Text
Caí e me despedacei.
Numa noite de outono, não era fria, mas também não era quente, era refrescante, deite-me na grama. Olhei as estrelas, olhei para lua e ficava a ouvir o som das folhas caindo no chão e sendo levadas pelo vento.
O poste na direção da casa da vizinha não parava de acender e apagar. O gato preto da esquina havia descido na direção de casa. Já era quase madrugada. Não havia ninguém na rua, só eu. E o meu amor.
A solidão, às vezes, me fazia bem. Mas só às vezes. E nesta noite, minha companhia foi meu sentimento, que escorria em minhas veias e a pequena pilha de papel encadernado. 30 páginas. Não era grande mas era intenso.
O livro de ‘Pe’ chorava amor. E cada palavra era como uma faca atravessando seu peito. Mexeu comigo. Senti falta. Senti ânsia. Distância.
Lembrei-me dos post its pela casa e daquele último pão de mel. Lembrei-me dos carinhos e do som do piano. Lembrei-me da carta de 4 folhas. Lembrei-me. Lembrei-me dos amores que vivi. E quem lê esse texto acha que aquele livro era pra mim, mas não era. Mas me trouxe lembranças e a saudade. Saudade de ter alguém para chamar de meu. Ter um abraço e um beijo afetivo. De amor.
Senti falta do carinho de dedo, de entrelaçar os dedos nos dedos de alguém e acariciar com o polegar. Senti falta de escorregar os dedos pela pele alheia e sentir a cicatriz de infância. Senti falta do tesão, não sexual, mas o tesão ao ver aquele alguém rindo de uma piada idiota que fiz. Senti falta de um beijo na testa que desce pro nariz e chega na boca. Da mordidinha no lábio inferior. Senti falta de fazer compras no mercado e brigar por qual marcar levar do salgadinho e do pote de sorvete. Senti falta de alguém tirar o cabelo do meu rosto e colocar atrás da orelha. Não senti falta de alguém específico. Senti falta do sentimento e dos momentos que algum dia vivi. Não senti falta das brigas, que apesar de nos fazer crescer, doía e água escorria pelos olhos.
Senti falta de algo que nunca existiu. Uma loucura. Coisa de cinema. Acho que tudo que vivi foi um filme e quando ele acabou se foi tudo com os créditos que rolaram pela tela. Só se foi, como se nunca tivesse existido.
As risadas ecoaram uma ou duas vezes. O calor foi esfriando, lentamente. O som da música foi como uma nota tocada errada e a parada instantânea. A dor se dissipou. Escorreu pelo meu corpo, senti um terço da original e ela se foi com o vento. Os gritos me doeram os ouvidos e os tapas, eu senti novamente. Foi-se. A alucinação eu não tive, mas a sensação veio e quis ficar. A espantei, pois me doía. E passou. Mas me restou a angústia. Uma sensação tão ruim que me fez colocar os fones e aumentar no último músicas tristes. Me fez chorar.
Nunca pensei que amor e afeto, ou melhor, a falta destes, me doeria tanto. Me doeria as juntas, me doeria os olhos e a cabeça. Que me faria rastejar pelo quarto. Que me faria soluçar. Sentar na cama no meio da noite e procurar pelo corpo alheio. Nunca nem se quer imaginei que ligar minh’alma a outra me faria falta.
Abri os olhos. Senti medo. A noite vazia, o silêncio ensurdecedor me dava medo. Medo da solidão. De nunca alguém poder me amar da mesma forma que amo e me entrego. De corpo e alma. Medo de nunca ter um romance como Kat e Patrick ou Darcy e Bennet ou até mesmo Rose e Jack. O medo me doía, como se me fizesse cortes profundos usando uma faca afiada. E eu chorava. Sozinha e cheia de ilusão. Procurando por alguém para amar e ser amada. Rodando em círculos. Ninguém apareceu.
Entrei em casa.
2 notes · View notes
pontotext · 5 years
Audio
“You know I want you It's not a secret I try to hide But I can't have you We're bound to break and My hands are tied”
1 note · View note
pontotext · 5 years
Conversation
A Mediadora - A Hora Mais Sombria.
Jesse: Como você está se sentindo?
Suze: Eu? Estou ótima
Jesse: Bom. Precisamos conversar.
De repente não me sentia mais relaxada… Não sei por que, mas meu coração começou a bater muito depressa. Sobre o que ele queria falar? Sobre a parte que eu quase morri? Eu não queria falar disso. Porque o fato é que toda essa parte, a parte em que quase morri, bem, quase morri tentando salvá-lo. Sério. Esperava que ele não tivesse notado, mas pela sua cara dava para entender que tinha, totalmente. Quero dizer, notado. E agora queria falar sobre isso. Mas como é que eu poderia falar sobre isso? Sem deixar escapar. Quero dizer, a palavra que começa com “a”.
Suze: Sabe de uma coisa? Não quero conversar. Estou cheia de conversas.
Jesse: Ótimo. Não precisamos conversar.
E foi então que ele me beijou. Na boca.
30 notes · View notes
pontotext · 5 years
Photo
Tumblr media
10K notes · View notes
pontotext · 5 years
Text
Tumblr media
A good night sleep like thie with your little girl is worth everything 🙏🏼🙏🏼
5K notes · View notes
pontotext · 5 years
Text
Tumblr media Tumblr media
1K notes · View notes
pontotext · 5 years
Photo
Tumblr media
271 notes · View notes
pontotext · 5 years
Photo
Tumblr media
3K notes · View notes
pontotext · 5 years
Text
Desculpa Esfarrapada
Olhando para a parede ou janela a fora "Claro". Ando pelos cantos do quarto "Combinado". Batendo o pé. "Mal vejo a hora". Pego o celular e vejo nossa foto. "Amor?". Morrendo de amores, "Então...". Cai no chão. "Não vou poder ir". Te amaria, "Queria muito ir". Se não fosse apenas uma "Na próxima eu vou". Desculpa Esfarrapada.
0 notes
pontotext · 5 years
Text
for him
Amor. Um dia me disseram que o amor é algo que bate forte à nossa porta de repente, e eu, tola, não acreditei.
Passei anos acreditando nisso, até que ele chegou e resolveu já entrar. Estou correndo em círculos. Ele vai e vem, a toda hora, e eu ainda estou aqui. Esperando. Ele quer ser de todas, mas quero ser a única e não uma das. Sem medo digo: Eu amo ele de verdade, de trás para frente, de frente para atrás, do certo e do avesso. Mas ele não sabe. E nem vai saber. É o nosso segredo.
0 notes