Tumgik
pennedblues · 6 years
Text
wexreinfinite‌
- Ah! - Exclamou após ouvir uma curta explicação, precisava admitir que aquilo era bem melhor do que esperava. Carolyn podia lidar muito bem com uma pessoa com memória fotográfica, ou boa para se lembrar de rostos aleatórios. - Eu adoro o uniforme, mas eu odeio aquele amarelo. - Soltou um suspiro dramático. A garota já se achava branca demais, e com os cabelos loiros, se sentia um tanto quanto sem graça quando usava o cachecol. Não havia nenhuma cor interessante, nada para chamar a atenção. - Azul e verde, essas sim são cores boas. - Comentou para ninguém em particular e quase balançou a cabeça. Por que estava falando tanta baboseira para alguém que estava conhecendo agora?
Ergueu as sobrancelhas e quase disse Uau! Apenas o seu pai trabalhava e ele precisava cuidar de sustentar a casa sozinho, e alimentar mais três bocas - a esposa e as duas filhas. Os Kurz não passavam necessidade, tinham até uma vida bem confortável, mas estavam longe de poderem pagar por um motorista particular. - Ok. - Deu de ombros e apenas torceu para que aquele motorista não tratasse Lyn e suas amigas com hostilidade por elas não serem sangue-puro e nem alunas da Sonserina. Dorcas não parecia ser ácida como Atlas e não as chamaria para uma armadilha.
Soltou um suspiro aliviado ao ver que não precisaria entrar em um carro onde um completo desconhecido iria dirigir e então sorriu, louca para fazer inúmeras perguntas à Dorcas, mas com medo das respostas e mais medo ainda de parecer uma pessoa extremamente inconveniente e fazer com que ela nunca mais tenha interesse ou vontade de conversar com Carolyn. - O que acha de irmos na Florean Fortescue? - Começou a andar em direção às lojas que pudessem achar mais interessante para passarem uma tarde agradável. - Eles tem um sorvete de framboesa com nozes picadas que é maravilhoso!
Listou em sua mente as lojas que se lembrava de haver ali: vassouras, corujas, livros, caldeirões, vestes…. O único lugar que parecia bom para as quatro era a sorveteria. - Talvez deixemos o chá para Hogsmead? - Mordeu o lábio após a pergunta. Sabia o que a confirmação da morena implicava: que iriam se ver novamente e que combinariam de sair na próxima visita ao vilarejo quando voltassem à Hogwarts.  
Tumblr media
Seus lábios se curvaram em um sorriso. Ela não era de falar muito, então era engraçado ver alguém que certamente não tinha problema algum em usar palavras para se expressar. Não era muito típico das pessoas com quem se misturava – jogos, contar vantagem, e celebrações exageradamente narcisistas eram melhores retratos da alta sociedade bruxa. “Bom, eu sou assustadoramente branca──” comentou, sem mais pretensões. Ela gostava da cor da casa, gostava da Sonserina, mesmo com algumas ideias distorcidas. Mas afinal, qual dos fundadores não tinha? Salazar era soberbo, Helga era passiva, Godric era agressivo e Rowena acreditava em conhecimento acima de tudo. Todos esses traços podiam rapidamente se transformar em defeitos.
Tentou parar de pensar em casas, escola – sangue. O que importava mesmo para Dorcas aquele ano era diferente. Se Voldemort estivesse mesmo a ponto de guerra, não seria um ano fácil para ninguém.
Parcialmente, era um risco ter Alex ali escutando aquela conversa. Ele poderia falar qualquer coisa para o seu pai – e Dorcas sabia que ele não iria gostar muito de vê-la com qualquer outra pessoa que não sonserinos puro-sangue. Porém, ela também estava confiando na habilidade dele de manter a discrição – ele fazia isso para o seu pai e ela seria herdeira, logo deveria fazê-lo para ela também. Certo? Ela não queria analisar a situação demais, deixaria para lidar com as consequências caso acontecesse, mas o seu pai já não podia controla-la muito. Afinal, era uma bruxa completa, maior de idade, e se não fosse pelo fato daquele ser seu último ano escolar, logo poderia se ver livre de obrigações familiares.
Concordou com um aceno de cabeça. “Mr. Fortescue sempre tem um sabor em produção que eu gosto de chamar de saber surpresa. Claro que ele não faz propaganda, mas depois de 17 anos vindo ao mesmo lugar, a gente aprende algumas coisas.” Disse, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha. “Claro.” Para Dorcas, a vida era cheia de promessas vazias, como aquela. Ela não sabia se elas conversariam ou não quando chegassem em Hogwarts, mas para o momento aquela era a coisa certa a se dizer. Foi assim que sua mãe lhe ensinara – damas sempre sabiam exatamente a coisa certa a se dizer. “Afinal, quem não gosta de sorvete?”
Tumblr media
10 notes · View notes
pennedblues · 6 years
Text
undisclosedreams‌
@pennedblues
Quando a aula de Poções acabou, Perseus juntou rapidamente seus pertences e correu para fora da sala como não costumava fazer. Sempre parecia calmo e tranquilo, mas precisava estar do lado de fora da sala para esperar por Dorcas e poder fala com ela em particular. “Dorcas.” Antes que ela pudesse esquivar ele já estava com o braço ao redor da cintura dela e a puxava para longe do fluxo de outros estudantes. “Radiante como sempre, mesmo sem sorrir.” Soltou mais um de seus flertes para ela. Nunca funcionavam mas Perseus seguia insistindo, mesmo quando sua real intenção em falar com ela não fosse flertar.
Tumblr media
Ela parou de caminhar quando ouviu seu nome, mas antes mesmo que pudesse ver quem a chamava, sentiu-se sendo puxada para longe do fluxo de estudantes. Não que precisasse, reconhecia a voz de um dos colegas de classe (e conhecido de infância). Era por isso que a expressão já se transformava em impaciência para os famosos flerte do outro. “O que você quer, Perseus?” Disse, se esquivando dos braços dos bruxos. Não apenas a incomodava tamanha proximidade física, como ela não precisava ficar conhecida por ser a última conquista dele. “Eu tenho aula de aritmancia e não quero me atrasar.” Ela teve que morder a língua para não soltar alguma resposta sobre aquele comentário ingênuo sobre sorrir.
Tumblr media
1 note · View note
pennedblues · 6 years
Text
undisclosedreams‌
Perseus sorriu de canto para o amigo e apenas se limitou apenas a cruzar as pernas que estavam em cima da mesinha de centro. “A sua definição de qualidade é diferente da minha, Carrow. Ah se você se deixasse levar por apenas uma lufana. Elas são mais liberais. Assim como as meninas da Corvinal são ótimas recitando poções ao pé do seu ouvido.” Sorriu amplamente para a careta estampada no rosto de seu amigo. Haviam algumas coisas que Perseus não concordava com Atlas, mas isso não fazia diminuir a amizade que sentia pelo outro. 
Tumblr media
“A minha definição de qualidade é a única que presta.” Atlas disse, as feições se contorcendo em um misto de obviedade com superioridade, como se o que falasse fosse a coisa mais lógica do mundo. “E eu não sei o que é mais perturbador ─ seu gosto para mulheres, ou que poções é o que te excita...” Atlas gostava de imaginar que Perseus é um sangue puro; aquilo, conjuntamento com o fato dele ser um Black, fazia a amizade deles muito mais fácil de manter enquanto ele tentava ignorar o gosto duvidoso do amigo. Mas será que não era suficiente para ele dar razões para todo mundo duvidar que ele era um verdadeiro Black? “Você devia pensar um pouco mais com a cabeça de cima.”
Tumblr media
4 notes · View notes
pennedblues · 6 years
Text
wexreinfinite‌:
pennedblues‌:
Ele não pode deixar de revirar os olhos. Aquele tipo de discussão infantil nem merecia resposta. Era por essa e outras pessoas estúpidas terem sido colocadas no mundo mágico que o apelo de Voldemort crescia. Eles eram o problema com a sociedade bruxa e depois não entendia porque o radicalismo crescia. Como se uma qualquer como ela pudesse explicar para ele qualquer coisa sobre o seu mundo, sobre sua vida. Depois eles se fingiam de desentendido para o que eles mesmo causaram. Seus olhos semi-cerraram ─ não por causa do quê ela falava, afinal, Atlas não ligava nem um pouco para o que ela pensava. A ousadia de retrucar era o que o incomodava. Ele não permitia nem que seus amigos falassem com ele dessa forma, e eles falavam muita merda uns para os outros, quem diria uma trouxa como ela.
Mas se tinha uma coisa que ele prezava, era sempre manter a calma em situações extremas. Seus irmãos, os gêmeos, eram impulsivos e estúpidos, gostavam de tratar as coisas com brutalidade, enquanto Atlas acreditava na finesse de fazer as pessoas sofrerem de outras formas ─ brutas, sim, mas muito mais sutis e bem pensadas. Ele não era burro para ter uma explosão no salão principal, com todos os alunos olhando para ele. Sim, seu sangue estava fervendo e tudo que ele pensava era todas as formas que ela poderia acordar morta, mas ele era um grande jogador de xadrez por uma razão ─ tudo na vida era um longo jogo. “Porque Avada Kedavra é proibido em Hogwarts e eu não arriscaria Azkaban pelo seu sangue sujo.” Respondeu, virando-se em direção a ela ao invés de seguir pelo caminho que ela tinha aberto.
Mesmo que não pudesse machucá-la ali, havia outras coisas que ele poderia fazer.
Atlas diminui a distância entre eles em segundos e passou uma mão em volta do pescoço dela, por baixo do cabelo. Um ponto de pressão na junta do pescoço com o ombro foi onde o Atlas começou a apertar. “──se você gritar, eu faço questão de acabar com suas amigas na próxima vez, então veja como fala comigo, elfo doméstico.” Ele soltou-a, virando-se para ir embora.
Tumblr media
O sangue sumiu de seu rosto e sentiu a temperatura baixar, embora ela com certeza permanecesse a mesma. Estava morta, é isso. Ela tinha a absoluta certeza que ele iria matá-la, não ali, com Dumbledore sendo diretor e cuidando de todos os alunos, mas algum dia, quando formassem e ela estivesse indefesa. Tinha conhecimento dos boatos que surgiam sobre Voldemort, e em momento algum tinha dúvidas sobre a participação de Atlas naquele mundinho distorcido deles. Sim, Avada Kedavra era um feitiço proibido por motivos óbvios, mas isso não impedia que alguns bruxos o usassem.
Suspirou, completamente trêmula e trouxe os livros para junto de seu peito a fim de criar alguma barreira entre os dois. O que era ridículo, livros não impediriam um Sonserino de seguir em frente e ferir alguém. E quando sentiu o toque do jovem em sua pele, ela achou que fosse desmaiar. Gritar? Céus! Ela quase riu se não estivesse tão apavorada, ela nem ao menos tinha força para sussurrar a menor das palavras, quem dirá ter forças para gritar e pedir por ajuda.
Toda a força e coragem que sentira desapareceu, via apenas os olhos castanho esverdeados de Carrow, a promessa de sangue em seu olhar. Para piorar a situação e tornar aquele momento ainda mais humilhante para a loira, assim que o sonserino se virou ela vomitou o seu café da manhã tamanho o nervosismo que sentia. - Merda. - Sussurrou e passou a manga da veste em sua boca, em seguida sacou a varinha e com um rápido floreio limpou o chão. Andou alguns passos para trás até sentir uma parede atrás de si e deslizou por ela, indo se sentar no chão. Sentia que iria apagar a qualquer momento.
Tumblr media
FIM
9 notes · View notes
pennedblues · 6 years
Text
@felixfelicis-1x1
Era quase embaraçoso ter que buscar ajuda de alguém da Grifinória, mesmo quando Dorcas queria distância daquela briga de casas. Ainda assim, se alguém de sua casa visse-a falando com Lestrange, seria a fofoca do ano. Eles eram todos conhecidos, claro; famílias antigas que mantinham suas tradições puro-sangue, mas desde que Ravenna havia passado por um ano transformativo no quarto ano, ela não era mais a mesma Lestrange que eles haviam conhecido. 
E ela nunca foi a Meadowes que eles achavam que ela era. Esse era o motivo que ela estava procurando a garota antes que ela desaparecesse em seu salão comunal pelo restante da noite. “Podemos conversar? Em particular?” Ela olhou ao redor, nervosa que alguém pudesse reconhecê-las ali e o que eles poderiam falar. Ela queria manter o que iria fazer no máximo de segredo possível ─ vidas literalmente dependeriam disso.
Tumblr media
0 notes
pennedblues · 6 years
Text
felixfelicis-1x1‌
@pennedblues
Provavelmente não havia uma única aula que Ravenna não gostasse em Hogwarts, a não ser talvez por Advinhações. Para ela aquela aula era baboseira. Algo que simplesmente não existia e quem acreditava que era real, estava perdendo sue tempo. Mas mesmo que ela gostasse de quase todas as matérias, a Lestrange tinha suas preferidas, e naquele momento ela estava em uma delas. Poções. Não sabia explicar porque gostava, somente gostava. O único problema era seu parceiro naquele dia. Atlas e ela costumavam a serem melhores amigos quando crianças, haviam sido prometidos em casamento. Mas é claro que tudo mudara depois de hogwarts. “Raiz de asfódelo em pó”. - Ela pediu a ele sem tirar os olhos do caldeirão a sua frente. Seu tom era seco, porém esse era o tom que usava com todo mundo, mesmo com pessoas doces como Carolyn. Como não obteve nenhuma resposta vinda dele, ela largou a grande colher que usava para mexer a poção e voltou seu olhar para o Carrow. “Okay, eu não gosto de ter você como meu parceiro tanto quanto você não gosta de me ter como sua parceira. Mas tem como você não arruinar minha poção?” - Seu tom saiu um pouco mais ríspido do que o esperado. “Quer saber, me dá isso aqui. Eu faço sozinha!”
Tumblr media
Atlas não era conhecido por suas habilidades em equipe, ainda mais quando sua equipe era constituída por uma Grifinória arrogante traidora do próprio sangue. E pensar que um dia Atlas foi prometido a casar com Ravenna, que eles eram amigos e inseparáveis. Ele não reconhecia a pessoa a sua frente. Alguém que mal parecia suportar a presença da família e dos antigos amigos. Agora andava na companhia de sangue-ruins e outros animais. Ele chegou a conclusão que Slughorn estava testando um novo método de tortura com ele. “Cala a boca, Weasley,” vociferou enquanto pesava um dos ingredientes. “E se você não entendeu essa lição, é a nossa poção. Se alguma coisa estúpida acontecer também vale para a minha nota e a minha reputação──” e, ao contrário de Ravenna, Atlas ainda se importava com sua reputação. Ele fazia parte do Slug Club e sabia que manter a moral com o professor de poções era uma boa maneira de ganhar uma recomendação. Não que ele precisasse ─ talvez um dos poucos professores que ele não havia conquistado era o diretor e sua escudeira McGonagall ─, mas ainda assim ele queria essas pequenas simpatias. Por mais que Atlas fosse simpatizante da causa do Lord das Trevas, ele não iria lutar a batalha de outras pessoas. Ele queria ascender na vida, e aquela era uma das formas as quais ele faria. Empurrou o pó em direção a garota com tanta força que quase o fez sair voando, antes de voltar a atenção para a o quadro. “Agora não seja estúpida e faça sua parte.”
Tumblr media
1 note · View note
pennedblues · 6 years
Text
wexreinfinite‌
A surpresa que sentiu logo foi substituída por genuína alegria quando a jovem aceitou o convite para o chá. Carolyn adorava estar cercada de pessoas e fazer novas amizades, embora soubesse que era um pouco precipitado pensar que dali pudesse vir a surgir uma amizade. - Isso vai ser interessante. - Norah murmurou e a lufana precisou se segurar para não dar uma cotovelada nas costelas da amiga. Sorriu para Dorcas enquanto movimentava os lábios para dizer “não ligue para ela”.
- Quase. Ághata é da Corvinal, por isso não repare caso ela venha a dizer alguma coisa e ninguém entender. - Para entrar em seu salão comunal, Ághata precisava resolver uma charada, um enigma, e cada vez era algo diferente. O seu passatempo era repetir aquelas perguntas para os seus amigos de outras casas e vê-los quebrando a cabeça para encontrar a resposta correta. - Mas é tão óbvio assim que Norah e eu somos da Lufa-Lufa? - Perguntando realmente querendo saber a resposta.
Será que havia uma inocência em seus olhares que os deletava? Ou seria a forma positiva com quem viam o mundo? Nem queria pensar em como os demais alunos de Hogwarts deveriam taxá-los. Idiotas. Sem personalidade. O resto. Apenas os lufanos gostavam da Lufa-Lufa e ela queria entender o motivo disso antes de se formar. - Hmmm… Olá? - Cumprimentou o homem que apareceu sem ter ideia que se tratava de um funcionário de Dorcas.
Tumblr media
Talvez fosse por coisas do tipo que ela não se misturava muito. Todas as coisas que viam entrelaçados com sua vida: sua família e a reputação que eles carregavam, sua casa, até mesmo os boatos que criavam sobre ela por causa das pessoas em sua volta. Era muito mais fácil ficar na sua bolha do que ter que se colocar para fora, para que todos julgassem se ela seria boa ou má (como se uma pessoa fosse apenas uma coisa). Era tão cansativo ser julgada por cada detalhe da sua vida que ela criou sua forme de auto-proteção; enquanto uns ligavam demais, Dorcas desligava. Deu um sorriso fraco, fingindo que não escutava o que a outra falava.
Uma coisa que as pessoas podiam falar com certeza sobre a Dorcas era o quanto ela era observadora. Uma habilidade que ela desenvolvem em sua solitude ─ observar, escutar, e então falar, não mais que necessário. “Não, não, é que eu reconheci você de Hogwarts, com o uniforme...” Não podia negar que amizade entre casas era uma coisa curiosa, não apenas pela competição amigável lançada no ano letivo, mas em como as pessoas arrumavam tempo para mantê-las. “Sou boa em lembrar rostos.”
Olhou sobre o ombro para o homem que agora estava atrás dela. “Oh, esse é o Alex──” Dorcas não queria falar o papel do funcionário, que era mais que seu motorista, seu segurança, quase uma babá, mas não tinha como sair dessa situação e ela não sabia como dispensar o braço direito do pai, “meu motorista.” A situação era um pouco embaraçosa, porque seus amigos ou já o conheciam, ou já estavam acostumados com essa vida. Ela não tinha ideia como aquelas meninas iriam reagir (além de pensarem nela como mais uma menina rica e mimada da Sonserina, provavelmente). Ela viveu a vida toda com aquele estigma, mas por alguma razão decidiu que aquele ano poderia abandonar, talvez se entrosar, e mal começará o ano e ela já era a típica imagem daquilo. “Ele irá terminar de comprar meu material, certo, Alex?” Seu tom era sutil e autoritário, enquanto ela entregava a lista em suas mãos. “Agora podemos ir.”
Tumblr media
10 notes · View notes
pennedblues · 6 years
Text
 wexreinfinite‌
Era oficial: Carolyn odiava cobras com todas as suas forças, tanto as venenosas quanto as não venenosas, e odiava mais ainda quem agia como uma cobra. Ela queria arrancar aquela arrogância de Carrow com as próprias unhas ao mesmo tempo em que desejava sair correndo dali e nunca mais colocar os pés no mesmo lugar em que ele estivesse pisando. - Eu ainda apostaria no texugo. - Respondeu apenas porque não queria ficar calada. Cobras lutavam umas contra as outras, eram ardilosas e falsas; ele deveria estar mais preocupado com a turma dele do que em fazer ameaças para uma lufana que nada tinha feito. 
Abriu a boca para protestar, como assim sua casa não era motivo de orgulho? Eles eram confiáveis, unidos, leais, protetores. Mas qualquer discurso que pudesse vir a fazer morreu antes mesmo de começá-lo quando ouviu “sangue-ruim”. Fechou a boca e apertou os lábios com força, não iria chorar na frente de Atlas. Nunca lhe daria essa satisfação. - Você é patético, Carrow. E inseguro, por isso gosta de menosprezar qualquer um que você ache inferior porque precisa sentir que é bom em alguma coisa quando na verdade você é pobre por dentro.
E que Deus a protegesse após proferir aquelas palavras. Mas a Lufa-Lufa tinha outra qualidade: eles não se deixavam intimidar com facilidade. E ao menos enquanto estivesse dentro daquela escola, ela estaria protegida de pessoas como ele. - Vá, majestade, o caminho é todo seu. - Afastou-se para que ele e todo o ego que carregava junto de si pudessem passar. Não via a hora em ficar sozinha para deixar suas lágrimas correrem livremente e não precisar fingir que era forte. - Se você é tão bom assim por que você não usou magia para resolver toda a situação, hein? - Murmurou de longe enquanto seus olhos ainda estavam fixos no rapaz. 
Tumblr media
Ele não pode deixar de revirar os olhos. Aquele tipo de discussão infantil nem merecia resposta. Era por essa e outras pessoas estúpidas terem sido colocadas no mundo mágico que o apelo de Voldemort crescia. Eles eram o problema com a sociedade bruxa e depois não entendia porque o radicalismo crescia. Como se uma qualquer como ela pudesse explicar para ele qualquer coisa sobre o seu mundo, sobre sua vida. Depois eles se fingiam de desentendido para o que eles mesmo causaram. Seus olhos semi-cerraram ─ não por causa do quê ela falava, afinal, Atlas não ligava nem um pouco para o que ela pensava. A ousadia de retrucar era o que o incomodava. Ele não permitia nem que seus amigos falassem com ele dessa forma, e eles falavam muita merda uns para os outros, quem diria uma trouxa como ela.
Mas se tinha uma coisa que ele prezava, era sempre manter a calma em situações extremas. Seus irmãos, os gêmeos, eram impulsivos e estúpidos, gostavam de tratar as coisas com brutalidade, enquanto Atlas acreditava na finesse de fazer as pessoas sofrerem de outras formas ─ brutas, sim, mas muito mais sutis e bem pensadas. Ele não era burro para ter uma explosão no salão principal, com todos os alunos olhando para ele. Sim, seu sangue estava fervendo e tudo que ele pensava era todas as formas que ela poderia acordar morta, mas ele era um grande jogador de xadrez por uma razão ─ tudo na vida era um longo jogo. “Porque Avada Kedavra é proibido em Hogwarts e eu não arriscaria Azkaban pelo seu sangue sujo.” Respondeu, virando-se em direção a ela ao invés de seguir pelo caminho que ela tinha aberto.
Mesmo que não pudesse machucá-la ali, havia outras coisas que ele poderia fazer.
Atlas diminui a distância entre eles em segundos e passou uma mão em volta do pescoço dela, por baixo do cabelo. Um ponto de pressão na junta do pescoço com o ombro foi onde o Atlas começou a apertar. “──se você gritar, eu faço questão de acabar com suas amigas na próxima vez, então veja como fala comigo, elfo doméstico.” Ele soltou-a, virando-se para ir embora.
Tumblr media
9 notes · View notes
pennedblues · 6 years
Text
wexreinfinite‌
Seus lábios se abriram formando um pequeno ohhh em desapontamento. Como alguém era capaz de achar o Beco Diagonal um lugar comum? Com todas aquelas pessoas desfilando em suas roupas exuberantes, tanto em formas quanto em cores, o barulho de suas vozes, caldeirões sendo vendidos, corujas piando ao longe. - Se acha isso comum, deveria ver a Londres trouxa. - Lyn podia sentir a mágica até mesmo no ar, embora não estivessem em Hogwarts. Talvez aquela fosse a maneira da jovem em ser educada e dispensar as lufanas? Carolyn não saberia dizer, e nem sabia ao certo o porquê de ter dito aquilo. Londres trouxa? Como se alguém como ela fosse colocar os pés num lugar trouxa.
- Nós sabemos! - Olhou para as suas amigas e percebeu que talvez não fosse a coisa mais legal de se dizer. -  Quer dizer… Não há quem não conheça você, seu nome ou sua família, certo? - Olhou para Meadowes e mordeu o lábio inferior um tanto quanto nervosa. Era raro um aluno da Sonserina a tratar daquela forma e realmente olhar em seus olhos enquanto conversavam. Balançou a cabeça para afastar tais pensamentos tolos e abriu um sorriso. - Meu nome é Carolyn Kurz, esta à minha esquerda é a Norah Fletcher e à direita é a Ághata Riley.
As meninas abriram tímidos sorrisos enquanto cumprimentavam Dorcas. - Gostaria de se juntar a nós para as compras? Talvez um chá? Ou estamos atrapalhando?
Tumblr media
Dorcas nunca tivera muito interesse no mundo trouxa. Diferente de conhecidos, ela não os desprezava, apenas nunca tivera um interesse acentuado. O mundo mágico, seu mundo, sempre foi tudo que ela conheceu. “Oh.” Ela tentou não parecer muito decepcionada. Muitas vezes Dorcas queria ser invisível, porque a reputação do nome de sua família sempre a precedia. Ela sabia que era diferente deles, no fundo, mas sua apatia muitas vezes era considerada como arrogância e a falta de interesse não ajudava com que as pessoas se identificasse com ela. Entretanto, Dorcas era uma daquelas garotas que ninguém prestava muita atenção (ou assim ela achava). Ela era quieta, prestava atenção nas suas tarefas e não interagia muito com os outros: por que alguém iria prestar atenção?
“Muito prazer...” Seus amigos não pareciam estar por ali, fazendo com que ela concordasse com um acenar de cabeça. “Chá seria maravilhoso,” disse, acenando para o motorista que seu pai havia mandado com ela. “Desculpe-me a pergunta, vocês são todas da Lufa-lufa?” Era uma curiosidade, não preconceito. Dorcas se mantinha afastada das outras casas, era verdade, mas não por motivos preconceituosos ─ ela não importava com questões sanguíneas (além da meia-irmã).
Tumblr media
10 notes · View notes
pennedblues · 6 years
Text
wexreinfinite‌
A jovem esticou o braço para pegar o último livro que faltava e já quase podia senti-lo, mas seus dedos fecharam e pegaram apenas o ar enquanto via o livro sendo chutado para longe dela. Ela respirou fundo e manteve o sorriso nos lábios enquanto repetia para si inúmeras vezes: ele não fez isso porque quer, ele teve uma educação ruim, não sabe o que faz, por baixo de toda aquela arrogância, há um coração como qualquer outro e ele deve gostar e se importar com alguém. 
- Sabia que os texugos enfrentam animais bem maiores do que eles? Como lobos? - Perguntou enquanto se levantava e alisava a sua saia. O que queria dizer e manteve apenas para si foi: imagine o que um texugo pode fazer com uma cobra. Mas não era do feitio de Carolyn dizer palavras que podiam soar ríspidas ou como uma ameaça - Tenho muito orgulho da minha casa, assim como você tem da sua. Obviamente. - Andou alguns poucos passos para ir atrás de seu livro e se abaixou mais uma vez para pegá-lo. Não gostava da imagem que ele estava tendo dela naquele momento, curvada, completamente exposta e parecendo submissa; mas o que poderia fazer?
Enfim pegou o livro e soltou um baixo suspiro satisfeita, logo estaria longe dele. - Obrigada pela preocupação, mas tanto eu quanto minha varinha estão bem. - Ela sabia muito bem que esse não era o motivo daquela frase, que ele nunca gastaria um único segundo de seu dia se preocupando com ela, mas o deveria falar? Insultá-lo de volta? - Mas tenho certeza de que se algo der errado comigo e você estiver por perto, será o primeiro a me alcançar. - Para garantir ainda mais vergonha à jovem.
Tumblr media
Atlas riu daquela tentativa inútil de ter algum poder. Como se ele fosse temer alguém cujo sobrenome era irreconhecível na comunidade bruxa. Assim que o ano acabasse, ela provavelmente estaria morta com as amiguinhas sangue-ruim dela. “E cobras matam elefantes e crocodilos...” Ele disse, dando um passo a frente para que pudesse intimidá-la. Atlas não gostava de levantar a varinha naquelas situações, porque acreditava que os outros estudantes deveriam conhecer seu lugar ─ que era abaixo dele. “Você não quer está por perto para descobrir o que elas podem fazer com texugos, certo?” Ele deu mais uma risadinha de escárnio. “Sua casa não é motivo de orgulho, mas não é surpresa vindo de uma sujeitinha de sangue-ruim...” Ele torceu o nariz como se algo podre tivesse instantaneamente aparecido embaixo dele.
Algumas pessoas simplesmente desconheciam os lugares que as pertenciam.
“Que tal sair do meu do caminho──” Atlas disse, decidido a passar por cima dela se ela o enchesse o saco demais, “e da próxima vez finge mais que é uma bruxa e use magia para tirar suas coisas do meio do caminho.” Claro que alguém que teve que de alguma forma adquirir magia não saberia a facilidade de usá-la para as coisas do dia-a-dia.
Tumblr media
9 notes · View notes
pennedblues · 6 years
Text
@undisclosedreams
“Se eu tiver que ouvir você falar de mais uma lufana que você tenha pegado, eu juro que eu vou vomitar aqui,” Atlas dramatizou antes de se jogar num dos sofás do salão comunal. “Sério, Black, você precisa conhecer uma coisa chamada qualidade.” Adicionou, torcendo o nariz na simples ideia de se misturar com aquela laia.
Tumblr media
4 notes · View notes
pennedblues · 6 years
Text
wexreinfinite‌
Cada vez que Carolyn ia até o Beco Diagonal se sentia como no primeiro ano mais uma vez. Como nascida trouxa, ela não fazia a mínima ideia de que existia um mundo além daquele que conhecia, por isso quando recebeu sua carta há seis anos, ela ficou em polvorosa. E era assim que se sentia a cada ano em que precisava voltar ali para comprar livros novos. Gostaria que sua irmã, Candice, estivesse ali com ela, mas infelizmente a caçula dos Kurz não recebera sua carta no ano passado.
Mas por sorte podia contar com os seus amigos, e eles faziam tanto barulho que a loira mal conseguia ouvir seus próprios pensamentos. - Tempo, por favor! - Elevou sua voz para ser ouvida e revirou os olhos enquanto estampava um sorriso em seus lábios. - Vamos nos organizar, sim? Vocês falam e falam mas continuam aqui parados, como se o material fosse se comprar sozinho. - Olhou em volta um tanto quanto pensativa. O que comprar primeiro? - Certo, Carter. Vá logo babar naquela vassoura antes que eu precise comprar um babador para você. - Puxou Ághata e Norah, uma em cada braço, e as três saíram risonhas à caminho da Madame Malkin para comprar novas vestes.
- Huh? - Parou um pouco para olhar à sua volta e logo balançou a cabeça de um lado para o outro fazendo seus cachos balançarem com o movimento. - Oh, não. Bem… Talvez. Você não fica empolgada cada vez que coloca seus pés aqui?
Tumblr media
“Mmmm, deveria?” Perguntou pensativa. Talvez fosse daquela forma que outras pessoas se sentiam ao entrar em contato com o mundo bruxo pela primeira vez, porém, Dorcas era um legado. Ela conhecia o beco diagonal há anos, mesmo não frequentando constantemente. Sua vida sempre foi envolta em mágica. Seus pais nem queria que ela fosse comprar os próprios materiais, quando poderiam mandar alguém em seu lugar. Era muito fácil se acostumar com um mundo, quando aquilo era tudo que ela conhecia.
Tirou os olhos da irmã para olhar para olhar a outra garota. Já havia a visto em Hogwarts, mas não a conhecia. Era verdade que mesmo não sendo igual o resto das pessoas da sua casa, Dorcas não tinha o hábito de se misturar. Na verdade, ela mal tinha o hábito de se entrosar com outros. Era quieta, na dela, mas de jeito sempre educado, voz doce e um sorriso polido que definitivamente fazia ela menos intimidadora sob a reputação da sua casa. “É tudo um tanto.... comum para mim.” Empolgação entretanto, poderia ser uma palavra usada para descrever seu novo ano letivo. Seria o seu último, depois poderia começar seu treinamento de Inominável. Talvez conheceria sua irmã. Definitivamente, empolgada poderia ser um adjetivo usado para descrevê-la. “E bem, talvez no próximo ano eu precise colocar meus pés aqui mais frequentemente do que antes... Meu nome é Dorcas. Dorcas Meadowes.”
Tumblr media
10 notes · View notes
pennedblues · 6 years
Text
wexreinfinite‌
Carolyn estava terrivelmente atrasada naquela manhã; lembrou-se que tinha esquecido seus livros no quarto quando estava na metade do caminho para o Salão Principal e teve que voltar para buscá-los. O resultado? Mal tomara um café da manhã descente e já precisou sair às pressas para sua aula de poções, com a cabeça baixa conferindo se havia pego todos os livros para aquele dia e penas o suficiente. Só sentiu a pessoa à sua frente quando trombou com ela e deixou os seus livros caírem no chão.
- Oh, mil desculpas, por favor! Não sei onde ando com a cabeça. - Abaixou-se para recolher o seu material quando enfim olhou para a pessoa com quem esbarrou e sentiu a sua espinha gelar. - Desculpas, mais uma vez. Eu… Eu já estou indo de qualquer maneira.
Tumblr media
Em geral, Atlas não estava incomodado com o acontecimento, mas ele não podia deixar passar uma oportunidade de aterrorizar uma lufana, ainda mais uma de sangue-ruim. “Você devia olhar por onde anda, ô filhote de texugo.” Ele disse, empurrando um dos livros para mais longe com a ponta do pé. 
Ela tinha metade do seu tamanho e parecia assustada apenas com a visão dele, o que era uma vitória saborosa para Atlas, mas não tinha tanta graça se algum dos defensores dos fracos e oprimidos da mesa do outro lado do salão não se manifestasse. Ele só iria empurrá-la para fora do caminho ─ o que ela já parecia inclinada a fazer. 
“Espero que preste mais atenção com o que faz com a varinha do que o seu caminho, mas se for tão trouxa quanto desastrada...”
Tumblr media
9 notes · View notes
pennedblues · 6 years
Text
Arrogante. Egoísta. Irresistível. Esses eram alguns adjetivos usados para descrever Atlas Carrow desde que ele pisou os pés em Hogwarts. Ao entrar no primeiro ano, ele já tinha conseguido uma façanha que poucos conseguiam, que era se entrosar com os meninos mais velhos, os líderes, aqueles que todos queriam ser e conhecer. Agora, aos dezessete, ele era essa pessoa. A Sonserina podia ter uma má reputação diante das outras casas, mas ele não ligava, contanto que os outros tivessem medo dele e o respeitasse, ele não ligava para a opinião daqueles que eram menos que ele. 
“──Achei que burros não liam, Crabbe,” comentou com o garoto enquanto atravessava as fileiras para fora do salão principal, arrancando gargalhadas ao redor. Estava olhando sob o ombro, sem notar, quando esbarrou em alguém. 
Tumblr media
9 notes · View notes
pennedblues · 6 years
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Slytherin House Special: The great men of Slytherin.
108 notes · View notes
pennedblues · 6 years
Text
Dorcas sempre quisera ter uma irmã. Quando ela era pequena, ela acreditava que seus pais traria uma irmã de presente de aniversário, se ela se comportasse suficiente. Então ano após ano, ela fazia o seu melhor para ser uma filha exemplar, e apesar do presente sempre ser melhor que o anterior, nunca foi o que ela queria. Então cresceu como a princesa solitária nos terrenos imensos pertencentes aos Meadowes, sem conhecimento algum de que apenas seis anos depois dela, seu pai teve outra filha ─ uma filha que sua mãe nunca poderia conhecer.
E ali estavam as duas meninas, em um lugar improvável para se conhecerem pela primeira vez ─ e ainda não podiam. Mary não sabia quem Dorcas era e ela não podia simplesmente falar para a meia-irmã, mestiça e jovem que ela vinha de uma linhagem complicada por parte de pai. Sua tão esperada irmã nem sabia dos perigos que corria.
Tumblr media
Uma voz distante continuava a distraí-la. Dorcas olhou para o lado, “──Mmm? Você disse alguma coisa?”
10 notes · View notes
pennedblues · 6 years
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
moodboard: slytherin girls
Standing here like I’m supposed to say something Don’t hold your breath, I never said I’d save you, honey And I don’t want your money
1K notes · View notes