mafianxcandice:

                                   .⋆☾࿐ ࿔*:･ﾟ ♔ A loira precisou segurar a risada no momento que ouviu as palavras de Caio, passando a caminhar atrás dele calmamente. - Um ninja? Qual é, Caio, não acho que pareça um ninja. Mas eu te entendo, acho eu faria o mesmo. Uma aposta? Que aposta mais estranha essa de você ter que vir parar aqui. Relaxa, vamos esperar a morte chegar juntos então. Eu? Eu quis explorar os túneis, saber como é e digamos que doninhas são ótimas em caminhos assim. Não vou te agredir, bobão.

--- Eu apostei com o Axel que ele não conseguiria engolir cinco litros de suco de uva, e aparentemente ele consegue. Miserável, como é que eu ia saber que ele tem a porra de um feitiço de extensão na bexiga dele? --- Reclamou revirando os olhos, mas deixou isso de lado ao ouvi-la falar, fazendo com que abrisse um grande sorriso. Abraçou Candice de lado, acariciando os ombros da garota carinhosamente com seu polegar. Não ia mentir, era impossível não ter um crush nela, considerando que ela era uma das garotas mais lindas de Durmstrang, na opinião dele, além de ser muito legal. Não era nada além disso, e também nunca tentou fazer algo para mudar a situação, talvez por ter suas dúvidas de que algo acabaria mudando caso tentassem alguma coisa, e não queria que as coisas ficassem estranhas entre eles. --- Oh, você sacrificaria isso por mim? Se nós não morrermos, você vai ter minha gratidão eterna e eu vou te dever um favor. Olha só, não vai me pedir pra escalar o Everest sem varinha. Eu devia ter imaginado que era alguma coisa assim, então, o que nosso guia diz no momento? --- Perguntou olhando divertidamente para a doninha em questão.

countesstradivarius:

Parte de ser meio-vampira era ser uma criatura noturna. Estava acostumada com isso e já deixou de ser um problema. Até mesmo a direção de Durmstrang sabia de suas necessidades especiais, ainda que não fossem as melhores pessoas em relação à aceitação. De qualquer forma, estava longe de ser incomum ela estar passeando por ai àquela hora de noite. –”Eu poderia perguntar o mesmo a você, PC.”– Condessa adiantou uns passos para ficar do lado do colega antes de voltar a andar. –”O que você está aprontando dessa vez?”–

Não sabia porque realmente estava surpreso em ver Condessa ali, considerando que era de madrugada. Se fosse bem sincero, ela teria que fazer esse questionamento a ele, considerando que ela evitava a luz do dia devido às suas condições como meio-vampira.

--- Cara, foi mal, eu não vi que era você, eu só fiquei na defensiva porque esse lugar me apavora pra porra. --- Se desculpou, encolhendo os ombros com uma expressão culpada. --- Eu sinceramente não tenho direito nenhum de te perguntar isso, considerando sua situação. Eu perdi uma aposta e preciso passar a noite aqui nas Prisões, uma coisa bem legal e pacífica. Até agora já encontrei meio mundo de gente, não sabia que era um lugar tão badalado, mas acho que faz sentido, já que a maior parte das pessoas evita vir aqui por motivos óbvios, então é bem silencioso. Mas e aí, como você tá? Como estão as aulas? Me conta da sua vida, quero os detalhes.

angelmerliah:

                              .⋆☾࿐ ࿔*:･ﾟ ❣ Acredito, por que não acreditaria? - indagou curiosa franzindo o cenho para ele ainda mais quando o amigo começou a rir como se aquilo fosse a coisa mais engraçada que já ouvira na vida e ela realmente não sabia o motivo daquilo. - Por que coitada? É a verdade… está me deixando confusa, Caio! E para de rir de mim! - tentou fazer uma cara brava mas não deu muito certo, ela sabia daquilo. - A vida? Está ótima, como sempre! E a sua? - indagou curiosa. No instante que ele contou sobre a gata, a meio veela soltou uma risada divertida balançando a cabeça para ele - É sério? Ah meu Merlim! Mas já pensou que ela estava tentando te defender desse menino? E se ele não for uma boa pessoa?

--- Porque eu sou um cara, eu consigo imaginar como alguns caras pensam, ainda mais garotos de onze anos. Isso ou você realmente tem um admirador não tão secreto, e agora seu namorado tem como concorrente um guri de onze anos com muita iniciativa e força de vontade. --- Deu de ombros, com um sorriso cômico que dizia algo como "só Deus sabe". Começou a acariciar os cabelos loiros da amiga, sentindo os fios macios entre seus dedos. --- Ótima mesmo? Você sabe que pode me falar qualquer coisa, né? Ah, tá tudo bem, fora as saudades de casa, você sabe. Minha irmã quase me deu um coice hoje de manhã porque eu chorei quando o Brasil perdeu o jogo. Eu nunca estive tão decepcionado na vida. --- Tinha uma voz melancólica, acompanhada de um suspiro sentido, projetando o que realmente sentia como um livro aberto. Caio amava quadribol, era completamente apaixonado desde criança, e se sentia muito feliz em poder jogar no time da casa, ainda que fosse como reserva. --- Mas é isso, né. Vida que segue. Então, eu pensei de verdade nessa possibilidade, foi a primeira coisa que veio na minha cabeça. A Ivete tem um bom faro pra pessoas de má índole, não é a toa que ela gosta tanto de você. Isso me faz pensar o que ele pode estar escondendo, ele pareceu ser tão legal. Sei lá.

bostaxel:

Ele já tinha feito coisas mais idiotas do que aquilo. Para ser honesto, aquilo não estava nem no seu top 5 de coisas mais estúpidas que Axel fizera em sua vida. Mas seria divertido demais para ele não fazer. E tudo que precisara, para começar, fora beber cinco litros de suco de uva. Não tinha nada a perder. –”Nada disso. Eu vou ficar aqui com você para garantir que você vai cumprir a sua parte da aposta. E para rir da sua cara toda vez que for paranóico como agora e achar que algum monstro está te seguindo.”– Axel disse apenas para encher o saco do amigo e continuou andando até ele. –”Abaixa essa varinha, cara, você não me assusta.”–

--- Foi a aposta mais ridícula que eu já fiz, eu devia ter imaginado que você ia conseguir tomar tudo, afinal, experiência com engolir você tem, né? --- Não perdeu a oportunidade de alfinetar Axel, já que era um de seus melhores amigos e sua amizade permitia brincadeiras do gênero sem deixar uma sensação de inconveniência depois. Ao menos ele estava com PC naquele momento, apesar de não ter motivos concretos para isso, na opinião de Pedro Caio. --- Ah, que migué da porra, Axel. Fala a verdade que você não queria deixar passar a oportunidade de ficar sozinho comigo. Você me ama, cara, fala aí. --- Pedro lançou um sorriso cheio de flerte para o amigo, antes de estourar em risadas.

dragon-fury:

                                      Furie estava exausta e com a imensa vontade de cometer um assassinato. Um certo ridículo basicamente a arrastou para a floresta em plena madrugada. Ficaram rodando no lugar feito peões sem rumo até que ela lançasse em bom e alto tom um xingamento e voltasse pra dentro da escola. Estava um frio de congelar os malditos ossos e mesmo com a pirocinese, suas roupas não eram à prova de fogo e pretendia não virar uma tocha-humana que atraísse sabe-se lá o que daquelas matas. Assim que adentrou o castelo novamente, foi fazer uma de suas coisas favoritas: assaltar a cozinha. Fury tinha uma necessidade absurda de doces, principalmente quando estava irritada com algo. Levava consigo um punhado de balas e outras guloseimas nas mãos enquanto andava na ponta dos pés para não ser vista. Todavia, ao passar perto das prisões, acabou tombando com alguém. Arqueou a sobrancelha ao ter uma varinha apontada para si, estalando a ponta dos dedos e fazendo pequenas chamas surgirem nas mesmas, encarando quem estava ali.  ❝ —–—– Não é muito tarde pra você estar fora da cama desse jeito, não? ❞ Ecoou. ❝ —–—– Se eu cair tu cai junto, camarada. ❞

Assim que avistou Furie, soube imediatamente que sua noite havia ficado mais interessante em trezentos porcento. Soltou uma gargalhada ao ver o semblante expressivo da garota, e abaixou a varinha para ficar na altura de seu tronco, iluminando o caminho sem cegar quem estava aos arredores.

--- E aí Furie, tava aprontando o quê por aqui nessa hora da madrugada? Quando os gatos saem, os ratos fazem a festa, não é assim?--- Provocou, se esticando furtivamente para roubar uma das guloseimas que carregava com ela. Sabia que ela ia se irritar, ninguém gostava de ter comida roubada, afinal. Mas naquela noite, Pedro Caio Grimm não tinha medo do perigo, e queria ver o mar pegar fogo pra comer peixe frito. Ao menos era o que ele achava.

feralmyth:

O sono não era algo habitual para a morena, apesar da sua estadia em Durmstrang já durar anos, ainda não sentia-se completamente confortável dormindo sobre aqueles lençóis, havia algo peculiar no jeito em que era sempre atraída pela floresta no lado de fora, embora a experiência não lhe rendesse boas lembranças. Estava pronta para sair em mais um de seus passeios noturnos quando, ao passar pelas Prisões, alarmou-se com a figura masculina apontando-lhe a varinha. Ao reconhecer o rapaz, soltou um suspirou exasperado, lembrando-se da aposta que ele fizera com os amigos. Svetlana revirou os olhos em seguida, vestindo o seu melhor sorriso cínico.  ❝  Ficou com medinho, PC? Relaxa, pode abaixar a varinha, não vou te atacar… Ainda. ❞   brincou.   ❝  Só vim conhecer o teu quarto novo, parece confortável, não? Espero que aproveite bastante. Agora ‘tô indo nessa, tchau. ❞

--- Você não presta, Lana. --- PC revirou os olhos com um sorriso brincalhão no rosto, sentindo-se melhor pela presença da amiga naquele breu. Ela esteve presente quando ele fez a aposta com os amigos, e foi testemunha da cara de derrota que Pedro fez quando percebeu que tinha perdido. --- Meus colegas de quarto são ratos, fantasmas, poltergeists e boggarts. Tudo que eu pedi a Deus. --- Disse com sarcasmo evidente em sua voz, não deixando de torcer os lábios em uma expressão de desprezo. Era drama da parte dele, claro. Como bissexual, tinha automaticamrnte o direito divino de ser dramático, e não deixaria de reivindicar aquele pequeno prazer da vida que era ser drama queen. Ele não fazia as regras, era só como as coisas funcionavam, afinal.  --- Até que a decoração não tá tão ruim, quer dizer, podia ser pior. Se eu ignorar a poeira eterna e os barulhos de pessoas sendo torturadas - tá ouvindo isso? --- Interrompeu a frase, ficando em silêncio momentaneamente para demonstrar seu ponto, fazendo com que o barulho em questão fosse ouvido com mais clareza. --- Se ignorar isso, até dá pra passar uns seis meses antes de perder totalmente a cabeça e me me juntar aos ratos, para viver como um roedor. Sei lá.

karkaroffart:

Artemisa chutava o próprio cardaço enquanto suspirava nos corredores, a xícara de chá quente em suas mãos continuava a soltar o vapor em sua direção a fazendo franzir o cenho e ponderar sobre o motivo de ter insistindo em esquentar tanto a água mesmo sabendo que teria que esperar mais tempo que o normal para tomar seu chá dessa forma. A luz forte de uma varinha a fez piscar mais vezes que o necessário e dar um passo para trás antes de olhar para o outro aluno.  ❝ ⇁ Digo o mesmo. Nenhum de nós parece na posição de fazer julgamentos, Grimm. ❞ O chá foi assoprado e então Artemisa continuou a andar. ❝ ⇁ Você vai ficar parado aí? Ou vai vir? Eu gostaria da luz, afinal com a xícara em mãos eu não posso pegar minha varinha e agradeceria se pudesse me acompanhar e evitar um acidente. ❞

O brasileiro arregalou levemente os olhos ao perceber que era Artemisa, e tentou se recompor ao sentir a onda de respeito pela Karkaroff aparecer. Ela era titular na vaga que Pedro almejava no time, tinha uma postura exemplar academicamente e mais de uma vez fora avistada por ele confrontando algum tipo de comportamento escroto de certos alunos. Forçou-se a não ficar emudecido, e meneou ao ouvir as palavras dela.

--- Sim, claro. --- Nervoso, não conseguiu pensar em nada mais inteligente pra dizer e repreendeu a si mesmo mentalmente por estar agindo feito um idiota. --- Você costuma passear por aqui frequentemente? --- Questionou, olhando para as estranhezas que encontravam pelo corredor, para evitar olhar para Artemisa.

“Life’s too short to drink crappy coffee and cry over boys who don’t care.”

— Matty Healy (the 1975)

benjtssonelf:

No passado, Thorin costumava passar considerável tempo de qualidade naquela região inóspita do castelo. A condição de mestiço, ainda mais de uma raça culturalmente vista como escrava, era suficiente para proporcionar-lhe momentos nada agradáveis nas mãos dos colegas mais puristas. Desde o segundo ano a prisão de Durmstrang, com sua escuridão convenientemente assustadora, pareceu ao elfo o esconderijo perfeito. Ninguém perderia tempo o procurando lá; além disso, quaisquer que fossem os perigos intrínsecos ao lugar subterrâneo, decerto não seriam piores do que as humilhações diárias. — Se está pra mim, com certeza também está pra você. — Rebateu, pondo a palma na frente dos olhos afim de bloquear a luz ofuscante da varinha. Havia um sorrisinho moldando as feições. — Estar na cama não é assim tão divertido sem uma boa companhia, veja só, então decidi dar uma voltinha. Quem sabe encontrar uma alma pelada? — Thorin prendeu a risada, sacando a própria varinha e conjurando um lumus, o qual utilizou para certificar-se de que não havia mais alguém ali. — Mas e quanto a você, o que o traz à ilustríssima prisão a essa hora da noite?

Pedro estava preparado para o pior, pensando todos os feitiços ofensivos que lhe vinham à mente, mas deixou tudo isso de lado assim que percebeu que o recém-chegado era Benji. Abaixou a varinha, e diminuiu o brilho para iluminar somente o caminho para onde estavam indo. Deu um abraço de lado no loiro, lançando-o um olhar provocador.

--- Olha só, hein? Já me disseram que a noite é dos ousados, vamos fazer jus a isso. --- Ergueu as sobrancelhas, lançando a ele um olhar cúmplice. --- Ah, tava sentindo minha falta, bae? Era só me falar, não precisava vir atrás de mim. Até então eu não vi alma pelada nenhuma, mas eu consigo resolver isso rapidinho. --- Gargalhou, se afastando do amigo. Desviou a atenção de Benji, enquanto olhava para o lado que estava seguindo, verificando se era seguro continuar. --- Eu perdi uma aposta imbecil. Apostei que um amigo não ia conseguir beber 5 litros de suco de uva de vez, e o desgraçado bebeu tudo. Tudo bem que ele acabou se mijando todo depois, né, mas bebeu. Minha punição foi essa aqui, passar uma noite nesse motel pra ratazana.

alicxsawyer:

@pedroocademeuchip

Após passar grande parte das férias estudando aprofundadamente os Tronquilhos, Alice conseguiu conquistar a confiança de um deles, que havia encontrado em uma das árvores dos arredores do castelo. Não poderia estar mais feliz e o sorriso em seu rosto denunciava isso. Agora caminhava pelos corredores com um Tronquilho em seu ombro, tudo que queria era encontrar Pedro​ para lhe mostrar a criatura. 

Não demorou para encontrar o amigo e foi praticamente saltitando em sua direção. “Reparou alguma coisa diferente em mim?” Seu sorriso estava, de alguma forma, ainda maior agora que iria compartilhar sua felicidade com alguém. 

Pedro Caio estava perdido nos corredores procurando a passagem secreta que dava para as piscinas termais, ele soube de um conhecido que tinham miniaturas de dragões aquáticos em uma das piscinas -- obviamente de forma ilegal -- e estava doido pra ir lá ver se era verdade. Seria bem difícil fazer isso se a única passagem secreta que ele conhecia para chegar lá tivesse sumido. Às vezes passagens secretas sumiam, era normal, mas era uma péssima ocasião pra isso acontecer. Foi bom ter sido surpreendido por Alice, de forma que o distraísse de sua frustração e trouxesse um sorriso ao rosto dele.

--- Lice, que saudades! --- Cumprimentou com um sorriso, e assim que ela falou, demorou alguns segundos até notar o Tronquilho no ombro dela. Pedro amava Tronquilhos, achava fascinante o fato de serem um misto de árvores e animais, mas ao mesmo tempo saberem se comunicar tão bem quanto humanos -- apesar de não falarem da mesma forma que humanos. A melhor parte mesmo sobre Tronquilhos é que eles eram pequenas árvores com personalidades, e cada um era diferente um do outro. Se empolgou ao ver um no ombro da amiga e se aproximou dele com uma expressão fascinada. --- Cara, um tronquilho, que legal. Olha só isso, onde você achou ele? E aí cara, beleza? --- Cumprimentou o tronquilho, aproximando seu rosto do serzinho e torcendo pra não dar nada errado.

thenameofwind:

- Eu posso dizer o mesmo sobre a sua pessoa.- ele disse apontando a varinha na direção dele afim de ver quem era. Não reconheceu perante a pouca luz que o lumus produzia, mas isso de fato não importava naquela circunstância. nenhum dos dois deveria estar ali

PC franziu o cenho ao ver que a pessoa ao se aproximar era Kvothe, capitão do time de quadribol da sua casa, por isso relaxou e abaixou a varinha. Não tinham tanta intimidade pelo fato do outro ser mais velho, mas Caio era goleiro reserva -- e sabia que só não era titular porque a goleira titular era Artemisa Karkaroff, então ele não tinha a mínima chance, por mais que fosse bom. Caio se esforçava, era um bom jogador e tinha boas estratégias, mas às vezes acabava se prendendo muito ao quadribol teórico, às técnicas e táticas. Ele amava o jogo, mas era óbvio quanto ele esquecia que boa parte dos jogadores de Durmstrang não tinha pudor em jogar sujo.

--- Ah, oi capitão, é você. Desculpa pela varinha no rosto. --- O brasileiro abaixou a varinha, mas antes que pudesse falar mais alguma coisa, ouviu um grito grave e abafado vindo do fim do corredor escuro. Logo uma luz azul voava rapidamente em direção a eles, e PC não pensou duas vezes em sair correndo. --- Eita porra, corre!

xmoonlightbutterflyx:

                              As pálpebras desceram inúmeras vezes, antes de sua dona se acostumar à luz que era apontada em sua direção. ❛  ——  Será que a mesma pergunta não se aplica a você? ❜ Os braços foram cruzados à altura do peito, antes de a mesma figura respirar fundo e dar continuidade ao diálogo, o que implicava que sua pergunta era retórica. ❛  ——  O dormitório está meio agitado agora e isto me impede de pensar. Caminhar pelos corredores ilumina a minha mente, digamos assim. ❜

Assim que Caio viu que não se tratava de alguma figura de autoridade, um serial killer ou um fantasma, abaixou a varinha, para que ela iluminasse o chão e um pedaço do teto. Pôde jurar que viu uma horda de ratinhos passar bem à sua esquerda, e os seguiu com o olhar, se distraindo da garota por alguns segundos ao olhar o pavor na maneira como os ratinhos corriam. Meneou a cabeça para focar na conversa e a olhou com uma expressão de compreensão. 

--- Ah, saquei. Bom, tecnicamente sim. Sério? Se você tá procurando iluminação, acho que você tá vindo no lugar errado, viu? Porque a situação aqui tá bem precária. --- Ergueu as sobrancelhas, com um riso nos lábios ao apontar para a escuridão em ambos lados do corredor. --- Eu só perdi uma aposta, nada de emocionante, de verdade. Mas, vem cá, vamos ver de onde aqueles ratos vieram? Uma horda de ratinhos passou por aqui, eles pareciam apavorados, e agora eu fiquei curioso.

angelmerliah:

                               .⋆☾࿐ ࿔*:･ﾟ ❣ Claro que não, eles são gentis. Acredito que tenha conseguido os garotos errados então, Caio. Ele não quer me pedir nada, foi um agradecimento por ter ajudado ele em uma tarefa de feitiços. - teimou calmamente, o sorriso gentil ainda presente nos lábios da meio veela enquanto ela deitava a cabeça um pouco no colo do amigo. - Duvido, eu aposto que você era um amor! Ainda mais do que é hoje, se é que isso é possível. Se não fosse, eu tenho certeza que o Bingle não gostaria de você. - fixou as orbes esverdeadas no rosto alheio, piscando aqueles olhos lindos para ele.

--- Espera, você realmente acredita nisso? --- Pedro Caio exibia um semblante surpreso, e logo em seguida caiu na gargalhada, enquanto acomodava seu colo para ficar confortável para ela. --- Coitada, te amo, Lia. Você é muito inocente, que bonitinha. Sério, escuta o que eu to falando, fica de olho nesse menino, deve ter coisa aí. Mas enfim, e aí, como é que tá a vida? Tem um menino novo no dormitório, a Ivete quase destruiu o travesseiro dele, coitado. Eu pedi desculpas né, afinal ao contrário da minha gata, eu sou bem educado. Mas eu to pensando aqui, porque será que ela fez isso. Tudo bem que ela é meio arisca com algumas pessoas, mas isso é demais até pra ela.

mafianxcandice:

                                    .⋆☾࿐ ࿔*:･ﾟ ♔ Não era que Candice não gostasse de seguir as regras do colégio, acontece que quebrá-las parecia-lhe bem mais interessante e convidativo. Por esse motivo a loira estava nas Prisões, resolvera explorar o lugar e claro, nunca em sua vida achou que alguém também estaria ali embora agradecesse internamente por ser o Caio. - Eu digo o mesmo pra você. - soltou se aproximando dele com a varinha em punho para poder iluminar o caminho enquanto tinha sua doninha enrolada no pescoço já que o animal era ótimo em lugares como aquele. - O que está fazendo aqui, Caio?

As Prisões de Durmstrang causavam calafrios, e qualquer pessoa com o juízo no lugar teria o mínimo de cuidado ao andar lá, afinal, pessoas foram torturadas e mortas lá no passado -- afinal eram essas as utilidades de masmorras e prisões em castelos, certo -- e Caio não gostava de pensar na possibilidade de acabar encontrando com um fantasma que morreu sendo torturado. Que morte lenta, literalmente.

--- Candice, caralho, que susto. --- Exclamou, tentando controlar o tom da sua voz, pois já tinha percebido que ela reverberava pelo resto do corredor.  Abaixou a varinha, apontando para outro lado do corredor, enquanto seguia o caminho com a loira. --- Ainda bem que é você, tava pronto pra, sei lá, dar uma de ninja aqui e sair correndo. Ou demolir quem quer que estivesse na frente, o que viesse primeiro. Eu? Eu perdi uma aposta, ridícula se você quer saber, e minha punição foi passar a noite aqui. Um absurdo, completamente desigual, agora eu tenho que ficar aqui esperando minha morte chegar. E você? O que te traz a essa espelunca de madrugada? Veio fazer um ritual satânico ou sei lá, festa no cemitério? Zoeira, não me agride, por favor.

--- É a aposta mais idiota que eu já perdi na minha vida. --- PC murmurou para si mesmo, enquanto usava sua caminha para iluminar o caminho escuro por entre as paredes de pedra. Apostou que umx amigx não conseguiria beber cinco litros de suco de uva seguidos -- afinal, quem bebe tanto assim? -- mas logo descobriu que sim, a bexiga humana é capaz de aguentar tanto suco assim sem a pessoa borrar as calças. Agora, por causa daquela aposta estúpida, foi forçado a passar uma noite nas Prisões de Durmstrang. Todavia, ouviu um barulho atrás de si, e parou repentinamente, apontando a varinha para quem quer que estivesse vindo. --- Não tá muito tarde pra você estar fora da cama desse jeito, não?

kleinerbahr:

                          ❝ —— Sinceramente, estamos em 2018, pleno século XXI e tem pessoas que ainda preferem matar animais para poder ter um casaco legal? ❞ Questionou com indignação ao reparar numa aluna que acabará de entrar no salão com um casaco novo de pele. Desde a tenra idade e o começo de suas transformações em animago, Killian havia banido o consumo de carne de seu cardápio e o uso de peles naturais em suas vestes. ❝ —— existem ótimos costureiros no mundo bruxo que conseguem fazer casacos mais impressionantes que aquele com um pouco de magia e pelo sintético. ❞

Ao lado de Killian, Pedro ouviu atentamente o que ele dizia, e seguiu o olhar do outro para a garota em questão. Meneou positivamente com a cabeça, em concordância.

--- Nem dá pra acreditar como algumas pessoas aqui são egocêntricas e arrogantes. Eles literalmente acreditam que são estrelinhas especiais porque são puro-sangue e merecem ser tratados como deuses, mas que palhaçada. É um espetáculo do caralho, com direito a figurino exagerado, atuação, atos escritos em um script e ainda demandam palmas no final. A questão nem é sobre isso, cara. É sobre o status que essa porra dá. Todo mundo quer se sentir o fodão, o cruel, o pica de ouro. Isso só agrega valor.

julianaking:

                  ( ♚ ) —— Não conseguia acreditar que aquilo estava acontecendo com ela. Juliana levantou os olhos, um suspiro aliviado escapando dos seus lábios quando encontrou a pessoa parada alguns passos de si. Caminhou até ela, um sorriso animado aparecendo em seus lábios. “Ainda bem que enviaram um serviçal para cuidar do meu caso! Já estava começando a ficar louca.” Balançava a cabeça como se algo terrível tivesse acontecido. Estava com uma pequena torta salgada em mãos, entregando para a pessoa antes que tivesse a oportunidade de recusar. “Eles me deram essa… Essa… Comida de hospital daqui da Europa. Deuses, não consigo acreditar o quão ruim é! Quero dizer, cadê os temperos? Aquela pimenta gostosa? Leve isso imediatamente e traga algo realmente gostoso. Só o cheiro disso… Acho que vou vomitar. O que está fazendo aqui ainda?”

Ele só estava tentando chegar na mesa e sentar com os amigos, quando, desavisadamente, viu uma garota abordá-lo. Ela desembestou a falar diversas coisas, e acabou nem conseguindo acompanhar tudo o que ela disse. Quando percebeu, já tinha uma torta salgada em mãos e um olhar de expectativa e cobrança dirigido a ele. Ergueu as sobrancelhas com surpresa, sentindo a raiva brotar a boca do estômago. Se controlou, depois de três anos estava descobrindo que a melhor forma de sobreviver lá era tendo um pouco de paciência, porque se fosse em Castelobruxo, já tinha perdido as estribeiras e jogado a pessoa do outro lado do salão com um feitiço para estuporar.

--- Mas que palhaçada, não dá pra acreditar. --- Murmurou xingamentos em português mantendo o tom de voz baixo, algo que fazia constantemente pelo fato de quase ninguém na escola saber falar português. Olhou a garota nos olhos, sem analisar muito ou medi-la de cima abaixo, mas sim demandando respeito com o olhar severo. Enfeitiçou a torta com alguns acenos de varinha, fazendo com que ela flutuasse em direção à cabeça da garota e pairasse a alguns centímetros dela. --- A torta vai te perseguir e feder na sua cabeça até você aprender a dizer “por favor” e “obrigada”.