Tumgik
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Na pequenez de seus olhos vi a imensidão do universo
Sua pele reluz como ouro 
complexa porém simples a compreensão
Privilegiado é quem tu ama. 
Bilhete único.
Quem vos tem certamente é contemplado.
Alma que reluzente tal como as estrelas 
frio como urano
Calor maior que mil sóis
Inversamente proporcional se faz a perfeição
Cintilante como vermelho carmesim
Voz doce que em si é canção
Somente em livros li sobre deusas 
Um mito grego sobre divindades
Sua realidade me causa arrepios
O'Que outrora lia hoje posso ver 
Desejo ardente em mim sobre o tocar 
Ei de ser seu deus e você minha deusa 
E assim que se fizer os céus se abrirão
Dará espaço ao nosso amor e completude
A lua como testemunha de um amor que perpetuou há eternidade.
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Não há como escapar do futuro.
Tão frustrante como pensar nos segundos constantes.
Ter que planejar,estimar, regular.
O tempo cruel que sobre mim está.
Com quase vinte e dois me desdobro que o triplo ainda há de vivenciar.
Viver a vida nos instantes não mais se pode
Tem que planejar, calcular e premeditar.
Tão triste é o poente do dia
Tão incerto é a nascente.
A frustração do que se passou me impede há evolução
Tão pouco poderia imaginar o presente tal como o futuro bom
Promessas e esperanças que se parecem vãs
Prometo a mim que vou começar
Prometo a mim que não vou parar
Prometo a mim que não vou fugir
Prometo a mim que não vou afastar
Prometo e continuo prometo a mim
O'Que nunca cumpri
Prometo há outros e no mesmo instante já concluí
Força além do normal para outros ajudar
Mas quando tento há mim mesmo ajudar fracasso
Por que será?
Por que tanta dor sozinho tenho que carregar?
Amargura longe está de mim ternura
Tristeza longe de mim está alguma certeza
Sou um caçador do que nunca se viu,ouviu,sentiu,presenciou
Caço sem Cessar
Garimpo em todas as jazidas
Garimpo que me impele feridas
Nesse garimpo talvez não há mais preciosidades.
Talvez alguém tenha aqui de garimpar e levar para si tudo que outrora eu cultivava.
Levaram-me a esperança minha confiança, há felicidade tal como espontaneidade e não posso deixar de dizer que também a pureza.
Queria eu criança voltar a ser,para que minha única preocupação fosse uma corrida fictícia de carros vencer.
No presente,sou obrigado a vencer todas as corridas que não quero correr.
Sou obrigado a nunca no freio pisar
Sou obrigado há sempre meu melhor entregar
Nunca sou obrigado há minha auto satisfação me dar
Mas é assim que vai ser como sempre foi
Viramos escravos de homens
Viramos escravos dos pensamentos dos homens
Viramos escravos de nossos próprios pensamentos
Viramos escravos do mundo
E como escravos não somos recompensados
Tiraram tudo de nós e entregam notas
Notas das quais não são melodias
Mas se fossem tocaria a melodia do desserviço
Da ingratidão do afago da incoerência do amor.
Notas de tristeza,choro e repúdio.
Até quando essas notas há de nos tocar?
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Amor se torna amargura 
Confiança se torna pesadelo 
Lealdade se torna falácia 
Romantismo se torna tolice
Outrora confiei o meu coração ao amor
No presente não confio mais no coração
Outrora pensei que poderia amar
No presente cogito há possibilidade de voltar amar
Eu penso intensamente no que é o amor,amor é relativo há vida tal qual o ar que respiramos,como acreditar no amor?O que é amar? O que é amor? Como confiar em algo que vai além da lógica,vai além da razão,vai além de tudo.Quando amamos esquecemos o que desejamos para nós,amamos intrinsecamente,pensamos na amada(o),vivemos pela amada(o),desejamos a amada(o) dia e noite no calor e também no frio na garoa e na chuva torrencial,não importa o dia lugar e hora para quem ama,nada é longe,tudo é rápido quando estamos do lado do amor,desejamos que aquele segundo não se passe,mas que pena.
Quando a desilusão bate na porta votamos a ser racional,analisamos detalhadamente cada sorriso, abraço e beijo,pensamos onde erramos em confiar em quem nos trai. 
O amor vira desilusão,uma marca tão grande mas que ninguém pode ver,uma dor tão grande, porém nenhum remédio há de remediar,deixamos assim de acreditar e começamos a debitar a ideia do amor e de amar. Poderia eu falar sobre como fui ingênuo ao amar mas não seria real,pois sei que fui o melhor que ela nunca terá novamente e me recobro de meu valor e passo a creditar a mim que posso amar,mas com as lições da vida sempre irei desconfiar se realmente amado estou sendo,lições que nos faz enxergar o melhor para nós,assimilando o amor junto com a razão,casamento perfeito da mente e coração.
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Eles dizem é só esquecer
Forçar a mente a desacreditar do que se viu
Eles dizem é só esquecer 
Desacreditar o corpo do que se sentiu
Eles dizem é só esquecer 
Como farei isso se toda hora mente se recorda 
Eles dizem é só esquecer
Do que se viveu intensamente outrora
É só esquecer
Daquele dia que prá nós importa
É só esquecer,do que jamais se esquecerá,
Gravado no disco rígido da mente,ela nunca deixará que se mente,não nos esqueceremos do que se foi, pós um dia houve dor na lembranças mas hoje a cura de tal que possibilita há esperança, passagens da vida que viram ensinamentos , nunca devemos de esquecer para que uma lição no hoje podermos ter.
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Tão extasiado com a vida fico somente no pensar,deixo de me aos textos debruçar. 
Pequeno é o problema tão grande é a sua dor.
Reforço os pensamentos com labuta e clamor.
Clamor de um dia melhor,clamor de uma vida melhor,clamor pelo melhor.
Ultrajante!!!
Poderá decifrar o que é melhor?
Se soubesse aqui não mais estaria a balbuciar sobre o pesar.
Peso constante que nem hélio pode levar.
Puxando mais que o núcleo da terra me faz pensar.
Em meios aos desejos e vontade, como parar de pensar e irei concretizar?
Vida tão bela que me rodeia.
Antolhos em minha cabeça tento me antolha
Perseguido hoje pelo amanhã.
E de que me valerá se para o amanhã o hoje não consigo responder? 
Mais um equívoco do ser.
Sempre esperando a resposta no amanhã sem se responder no hoje
A blasfêmia de viver é tão aos montes se desejar sem correr agora para amanhã alcançar.
Plantio é grande, colheita em abundância.
Assim devemos pensar,única maneira de acalmar nossa alma.
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É um privilégio ver as coisas como realmente são ao passo que se torna por si uma maldição,sem conseguir mascarar a realidade há volta de como se vê.
Sou grato por enxergar as coisas como são,o'que realmente é sem medo ou simpatia,apenas ver como é. 
Vou exemplificar: todo dia que nós almoçamos ou comemos a maioria não se dá conta que é algo incrível,pode ser simples para nós que vivemos em um país que tem boas condições,um país que não vive a sua grande maioria na faixa da miséria ou pobreza severa,mas eu não vejo assim, há dias que não como pois sinto um desaforo eu comer enquanto outros milhares de milhões passam fome. Esse é um pequeno exemplo,podemos ir além da fome,tem a questão da moradia,roupa, carinho, abraço,um simples bom dia ou boa noite,coisas assim que nos tornam e nos faz sentirmos humanos.
Bem,realmente enxergar a realidade como é um peso que sozinho devo carregar,muitos outros devem ver como eu vejo mas porém ninguém há de sentir o que sinto,somos singulares em identidade em pensamentos quase únicos mas em sentir nos tornamos únicos novamente,que bom pois não sei se mais alguém há de suportar o'que suporto.
O privilégio da maldição de ver a realidade
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É bom termos conhecido quem hoje repudiamos.
Bom, pois mostra nossos limites que não tínhamos conhecimento.
Na primeira instância nós viramos negligentes,não gostamos.
Nós sentimos o próprio erro,não como se alguém tivesse errado com nós, mas sim que nós mesmo erramos com o eu,errando, deixando a pessoa entrar em nossas vidas e a bagunçando.
Pessoas confusas maltratam pessoas boas por não saber como reagir ao amor, ao carinho e ao apego.
Que possamos assim ter ciência e não tornar o'que repudiamos,que possamos aprender com cada experiência única.
A maneira mais fácil de saber o'que suportamos e até onde suportamos e por passar por diferentes adversidades,então não ache que essa experiência ruim que tem hoje será para todo eterno,mas que uma hora há de cessar,não vamos saber quando há de acabar mas sabemos que vai acabar e isso deve ser mais que suficiente.
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Apenas você saberá,sim, apenas você!!!
Você sabe que a luta que há de travar constantemente é do seu conhecimento os percalços tal como as glórias de batalhas,seus despojos.
Porém em meio uma guerra que travamos todo dia por toda vida, não nos sobra muito tempo para gozar o despojo de se batalhar.
Grandes são as batalhas, às vezes internas outrora externas mas que nunca deixam de ser sentidas tão pouco vívidas.
Quão bom seria para nosso ser não ter apenas um ou dois dias para se alegrar,imagine um lugar onde a água seria tão límpida quão um céu em um dia ensolarado,relvas tão verdes quanto Palmeiras que se refrescam constantemente de água, barulhos dos quais não teria poluição, pássaros alçando vôos rasantes e eletrizante, onde se poderia ver o brilho de suas asas ao voar,ver quão perfeito seria os seus bico alimentar tal qual cantar.
Ó grande poesia da natureza que detém meu coração,se apodere não somente de minha imaginação,tome para si esse pequeno mortal que deseja viver em seu quintal,se aproprie de mim como um dia meus antepassados se apropriaram de ti,deixe me sentir o quão bom é o que no passado perdi. Realize apenas esse desejo que prometo cuidar de ti.
Mas infelizmente me recordo da realidade. Selva de concreto que nem frutos dá,tão pouco posso nela escalar,selva da qual papel tem valor,pedra tem valor,terra tem valor,barro tem valor,grama tem valor tudo há volta é valor, até quando? Será que não percebem que mediocridade fazem? Cobram por tudo mas não cobram pelo valor. Valor de ser,valor de ajudar,valor de se prestar,deturpam a si mesmo,cobram por coisas que não faz sentido mas não cobram de si mesmo valor,valor de mudança,valor real de moral e integridade,valor de se lembrar o'que é ser humano,de humano passam a ser mundanos,não detém o mundo mas o mundo os detém se tornam refém de algo que criaram,até quando ? Será que não enxergam que precisa mudar?
Até lá nossa batalha continuará sendo árdua e para mudar?
Para mudar plante uma muda e espere florescer, plante várias muda dentro e fora de seu ser. Cresça e evolua pois só assim haverá o'que colher.
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