Tumgik
nuaecrua · 6 years
Text
Não sei gostar pouco. Também não sei fazer joguinhos. Ou gosto, me esforço para estar junto, abro mão do que nos separa; ou não gosto e me esforço para ficar longe.
Talvez eu devesse gostar mais.
Mas, gostar mais de mim e cuidar mais de mim.
0 notes
nuaecrua · 6 years
Text
Meu cabelo
Daquela vez,
Você disse que cortou meu cabelo
para eu sempre me lembrar de você.
Dessa vez,
eu cortei meu cabelo
pra te esquecer.
2 notes · View notes
nuaecrua · 6 years
Text
Tem flores no meu peito
Tem flores crescendo no meu peito e as raízes dessas flores, em dias como hoje, apertam meu coração. Incomoda um pouco, fico inquieta e preciso desesperadamente de uma página em branco para afrouxar esse aperto no meu peito.
Essas flores tem nomes engraçados como paranóia, medo e ansiedade. No dia em que eu as senti me apertando pela primeira vez foi desesperador, eu chorei, não sabia o que fazer. Hoje eu sei.
É só escrever.
0 notes
nuaecrua · 6 years
Text
Não foi o sexo que fez com que eu me apaixonasse por ele. Foi o sorriso, o abraço, o cafuné, o aconchego.
Alexandra M.
3 notes · View notes
nuaecrua · 7 years
Photo
Tumblr media
One more cup of coffee, please.
5 notes · View notes
nuaecrua · 7 years
Text
Ele sabe muito bem
Aquele dia tinha absolutamente tudo para ser normal, eu estava no instagram olhando algumas fotos, pensando na próxima foto que eu iria postar, minha mente estava distante dele até o interfone tocar. Era ele, o cara de olhos terrivelmente verdes e um sorriso que me deixava de pernas bambas estava lá embaixo pedindo para subir e falar comigo. Por um instante eu cogitei manda-lo ir para o inferno, mas eu sabia que não conseguiria, eu precisava saber o que ele queria afinal, então eu o deixei subir.
Foram minutos de agonia enquanto ele subia as escadas do prédio, meu coração palpitava de nervoso, afinal o que esse infeliz poderia querer comigo depois de tanto tempo? Alguém bateu na porta, prendi a respiração ao abrir e ele imediatamente prendeu meus olhos nos seus, não conseguia piscar e ele permanecia ali firmemente, talvez decidido demais ou com medo demais para conseguir simplesmente piscar. Ficamos parados ali num pequeno momento que pareceu infinito, eu queria de volta, meu bem, você não sabe como eu o queria de volta, mas ao mesmo tempo, eu sabia que não valia a pena, àquele ponto eu já tinha doado o livro inteiro, não era mais a minha história.
Assim que ele piscou, eu desviei os olhos e ele tomou minha mão entre as suas e sorriu para mim, entreabri os lábios, mas eu desaprendi a falar assim que abri a porta e o vi parado ali na frente do meu apartamento como se fosse uma miragem da última vez que eu o vi, quando as coisas ainda estavam bem, antes de eu ir embora para nunca mais voltar. Eu o convidei para entrar e assim que nos sentamos perguntei o que ele queria ali e a resposta não conseguiu me amolecer.
- Senti sua falta, quero de volta o que a gente tinha antes de você fugir.
- Eu não fugi.
- Fugiu de você e fugiu de mim.
- Eu escolhi o que era importante para mim, assim como você decidiu como você lidaria com isso, do jeito mais infantil possível, inclusive.
- Eu estava magoado com você indo embora, não queria que você fosse.
- Mas eu fui e com as piores lembranças de você.
- Eu sei e sinto muito.
Não respondi. O silêncio se fez presente, ele esperava uma resposta e eu só queria que ele fosse embora, o sentimento de falta que eu sentira momentos antes desaparecera, tudo o que restou foi a raiva, mas ele não merecia aquela raiva, seria cruel e infantil. Apertei aquele sentimento dentro de mim e sorri com a maior tranquilidade que eu conseguia apesar das mãos suadas.
- Tudo bem, não tem problema. – eu disse em meio a um suspiro
- Então tá tudo bem entre a gente?
- Não, não tá, mas eu não tenho nenhum problema com você.
Levantei meus olhos para ele e aquela não era a mesma imagem de quando ele chegara ali, os ombros estavam caídos e olhos pareciam perdidos, me olhando e procurando em mim qualquer sinal de que aquela não fora uma viagem perdida.
- Quer ir comigo comprar um pote de sorvete um sorvete? Podemos aproveitar que você está por aqui e fazer maratona de Senhor dos Anéis e, sabe, não vai te matar melhorar um pouco essa cara.
- É que eu acabei de vir atrás da minha ex e ela me deu um pé na bunda.
- Então vamos precisar de um pote grande de sorvete.
Eu sorri, você também e por um instante parecia que éramos só amigos de novo, eu não consegui sentir mais raiva dele, antes de tudo nós fomos amigos e isso a gente podia ser de novo, “senti falta da nossa amizade”, pensei em dizer, mas o silêncio dizia mais; por mais difícil que fosse, eu sempre o perdoo, meu bem e disso ele sabe muito bem.
3 notes · View notes
nuaecrua · 7 years
Photo
Tumblr media
4 notes · View notes
nuaecrua · 7 years
Text
Carta para o meu ex-amor
Sei que já tem um tempo que a gente não se fala, sei que você não quer mais saber da gente. O problema é que eu quero. Ficaram dúvidas e assuntos sem terminar, nossa história mal havia começado e terminou no meio de uma frase do prólogo. Você sabe, não era para ser assim, eu não queria que tivesse sido assim, ainda tinha muita história pela frente e simplesmente acabou deixando um “e agora?” preso na minha garganta desde aquele dia e ele está preso aqui até agora. Nunca deveríamos ter nos envolvido, foi errado, mas a tentação do proibido sempre foi forte demais para nós dois. Sempre queríamos testar os limites das brincadeiras um do outro e foi assim que terminou, eu fugi. Eu corri para o mais longe que podia de você, arrumei as minhas malas, vendi os meus móveis, peguei o ônibus e você nem me mandou uma mensagem dizendo a gente se vê. Em toda a minha viagem eu quis conversar com você, como a gente sempre fazia quando viajávamos, em cada pontinho em que o celular funcionava era uma mensagem. Dessa vez não foi assim e espero que você saiba que a culpa é completamente e irreversivelmente sua. Por meses desde aquele dia, você dominou meu pensamento. Meu celular não saia da minha mão, eu esperava desesperada por uma mensagem sua, um “hey” que fosse. Mas você não mandou nada. Quando comecei a te esquecer, cê decide aparecer e não era de mim que queria saber, era ajuda para resolver os seus problemas. Talvez no fundo, quisesse só me deixar mal e furiosa, se esse foi o real objetivo, meu amor, você conseguiu. Vou deixar claro para você: eu não te esqueci. Vai demorar um bom tempo para que eu esqueça. Mas não pense que vou te amar quando você estiver carente, ou que pode vir conversar comigo quando estiver sozinho, porque eu não vou, de você eu quero o Atlântico de distância, quero que você se mude para Plutão, para que nem mesmo no mesmo planeta nós moremos. É o que eu queria dizer, mas cê sabe a verdade, cê sabe que se me quiser de volta, cê vai ter, por isso é que eu te peço, meu amor, por favor, não me queira mais.
2 notes · View notes