seuranzinza‌:

          Fora preciso meses para que Sawyer conseguisse sair da reabilitação, mas fora preciso apenas um copo para que ele voltasse a sentir a sede insaciável pelo álcool, era a ironia da vida, meses construindo algo que se tornaria ruínas em uma fração de segundos. Sawyer virou outra dose de uísque, sinalizando para o barman que queria um pouco mais, fora quando ouvira a voz alheia. “Eu disse que esse uísque barato não vale metade do que estou pagando nele, que se eu fosse você não arriscaria.”

Os olhos críticos de Eleanora analisaram o rosto do homem e sua intuição apitou que tinha alguma coisa errada com o outro ainda que ela não fosse comentar sobre isso. - Agradeço pelo alerta, mas como meu dia foi uma verdadeira merda hoje, eu acho que qualquer tipo de whisky serve para mim. - encolheu os ombros, esboçando um sorriso para ele. - Mas pelo visto você é bem conhecido por aqui. - se referiu ao barman que nem parecia esperar o homem terminar de dizer o que queria.

mwxwell‌:

Suspirando aliviado quando viu o objeto nas mãos alheias, Max apenas meneou positivamente com a cabeça. “God, you’re an angel.” pegou a bolinha que lhe fora oferecida, mal acreditando que realmente a tinha em mãos depois de tantos arranhões que seu gato com certeza não precisava ter dado. “Meu gato não estava me perdoando mais pra achar a bolinha que ele resolveu isolar pela rua… E agora tenho certeza de que ele vai ignorar por completo quando eu devolver.” falou enquanto mostrava os braços marcados pelas unhas do animal. “Anyway, thanks…” voltou os olhos para a desconhecida. “I’m sorry, what’s your name? Acho que não me lembro de você por aí.”

Deu um sorriso sem mostrar os dentes para o rapaz, entregando o objeto para ele sem deixar de notar os arranhões nos braços do outro e podendo notar o desespero dele em achar aquela bolinha já que o gato - Deu pra perceber muito bem que ele não te perdoou. Quase arrancou o seu braço, não é mesmo? - observou os arranhões com atenção, agradecendo mentalmente por nunca ter perdido um brinquedo do seu gato. - You’re welcome. - deu um aceno com a mão, mostrando para deixar aquilo de lado. - Não é como se eu saísse muito de casa. Sou Eleanora, é um prazer.

hellstone-mia‌:

Havia acabado de me livrar de um jantar com uma “família importante” cujo filho mais velho aparentemente estava solteiro, e, de acordo com meu pai, havia me achado “bastante promissora.” Porque era tudo o que eu queria aquela noite: ser ofertada em casamento. Sentei-me no balcão, já cumprimentando o bartender que me reconheceu na hora. “Hm…ainda estou pensando no que vou pedir.” Informei, e olhei ao redor. A meu lado, vi uma mulher com um copo do que me parecia um Cosmopolitan, mas as luzes não me permitiam ter certeza. “Vou querer o mesmo que ela” Pedi, e o homem prontamente foi preparar minha bebida. “Luvas bonitas.” Elogiei, mas a moça pareceu não me ouvir. Quando se desculpou, eu sorri. “Disse que gostei das luvas.” Falei mais alto, pois a música não ajudava na comunicação. Ela realmente parecia distante, meio alheia ao que acontecia no local. “Dia difícil?”

Eleanora virou o rosto para a outra, analisando-a lentamente - como era de seu costume - e acabou por esboçar um sorriso diante do elogio feito por ela - Obrigada. Não é todos que acham isso, podem pensar que é estranho. Não que eu me importe. - encolheu os ombros, tomando um gole de sua bebida enquanto virava o corpo na direção da mulher, uma careta sendo feita diante da pergunta - Um pouco, como sempre. Você também não está com a melhor das caras, pelo visto o dia está difícil para nós duas. - o tom de voz saiu um pouco mais descontraído ainda que não fosse dos mais animados. - Sou Eleanora, muito prazer.

O pensamento aleatório vindo do rapaz ao seu lado no bar fez com que a psicóloga franzisse o cenho para ele e virasse o rosto lentamente em sua direção, baixando o copo de whisky que tinha na mão. - Uau, parece que alguém aqui passou um pouco da conta, ainda mais nos pensamentos meio aleatórios. - comentou em um tom um pouco divertido, os braços apoiando-se no balcão antes de ficar pensativa com a pergunta dele. - Sim, roubaria. Poderia também virar motivo de piada para as pessoas. Pode pedir para fazerem um casamento diferente, talvez fantasia seja uma boa ideia.

“Estava pensando…” Derek fez uma pausa, bebendo um pouco de sua cerveja antes de continuar a expor seu pensamento aleatório, dando indícios de que não estava em seu estado mais sóbrio. “Eu vou ter um problemão quando meus amigos começarem a casar… Ou minha irmã…” Fez uma careta de nojo só de imaginar a sua irmãzinha entrando numa igreja, sacudindo a cabeça rapidamente para tirar a imagem da cabeça, continuando. “Porque ternos são meu uniforme… Eu vivo de terno. Então… Como que eu vou parecer formal no casamento se vou parecer que estou com meu uniforme? Vou ter que usar aqueles ternos coloridos? Mas, aí não roubaria a atenção dos noivos? Sei lá, só espero que não joguem a chave do carro para mim, seria triste se me confundissem com um funcionário ao invés de um convidado.”

Sair para dar uma volta pela cidade era sempre bom quando Eleanora queria colocar as ideias no lugar e pensar um pouco sobre o que poderia fazer mais tarde. Nem sempre ficar trancada no consultório o dia todo parecia resolver seus problemas e mais ainda, lhe causavam alguns pesadelos com o passado então preferia cansar o corpo o bastante para que sequer pudesse sonhar com alguma coisa. Os olhos claro, no entanto, baixaram para o chão assim que sentiu alguma coisa bater em seus sapatos e abaixou-se para pegar, reconhecendo como uma bolinha para gatos, antes é claro, que pudesse pensar de onde teria vindo  ouviu a voz masculina e acabou por estender o objeto com a mão coberta pelas luvas em direção ao rapaz. - Esta aqui? Acredito que pode ter sido uma sorte eu achá-la.

Adotar um gato tinha sido a melhor ideia que Max já tivera: estava se sentindo bastante solitário nos últimos dias e o felino era a melhor companhia do mundo. É claro que não fosse esperar tanto trabalho, e com trabalho ele queria ir além da caixinha de areia. Ele não sabia como, mas Legolas tinha conseguido arremessar seu brinquedo favorito pela janela do prédio e miava da mesma forma que uma criança choraria se o perdesse. Irritado e olhando para os cantos da rua, segundos após ter descido os andares do prédio, abordou a única pessoa que viu na rua, praticamente pedindo por piedade no rosto. “Você não viu uma bolinha com desenhos de ratos inútil rolando por aí, viu?” esperou por ouvir um milagre. “Sorry, it’s urgent.”

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Theo Crain + outfits

#fucking superb you funky little lesbian

Ten minutes. It took her almost ten minutes. Ten minutes and 30 years.

bonus:

Não era a primeira vez para Nellie que estaria ali no bar depois do trabalho. Aquele lugar era um dos seus favoritos quando queria relaxar, beber um pouco e quem sabe curtir a noite na companhia de alguém. O corpo da psicóloga estava apoiado no balcão enquanto ela mantinha um copo de bebida por entre as mãos cobertas pelas luvas, estava pensando nas consultas daquele dia e como uma deles parecia ser um pouco mais complicada quando ouviu uma voz ao seu lado que tirou-lhe de seu devaneio, obrigando a mulher a virar o rosto para a pessoa. - Desculpe, eu não entendi o que falou. Pode repetir por favor? Eu estava um pouco distante daqui.

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